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FERRARI 296 GTS

CASAMENTO TECNOLÓGICO

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A Ferrari olha para o futuro e a sua gama híbrida cresce com a chegada da versão descapotável do seu modelo de entrada, batizada 296 GTS. Tal como o coupé, a variante onde se pode conduzir a céu aberto ostenta como cartão de visita uma potência combinada de mais de 800 cv e tecnologia da Fórmula 1.

Entre os admiradores das marcas de automóveis desportivos, a grande rivalidade existe entre a Porsche e a Ferrari, com os alemães a colocarem-se na dianteira com modelos híbridos plug-in e 100% elétricos. Já os italianos optaram pelo tradicionalismo e continuaram a apostar no motor de combustão durante mais alguns anos, mas agora estão nalmente a aderir à eletri cação, com resultados prometedores. A nal, o seu próprio modelo de entrada adotou um sistema híbrido, que recorre à mesma tecnologia usada pelo Ferrari de Fórmula 1, ganhando agora uma versão descapotável, com o nome 296 GTS.

O motor do Ferrari 296 GTS é uma combinação interessante de inovação e tradição. Um V6 de 3 litros, permite à marca italiana recuperar a designação numérica usada num dos seus primeiros carros de estrada com esta con guração, o Dino 296 S (Dino Ferrari, primeiro lho de Enzo, falecido aos 24 anos com distro a muscular, concebeu o primeiro V6 da marca italiana). O V6 do modelo moderno tem um ângulo de abertura a 120 graus, pouco usado em modelos de estrada, mas recordando a série 126C da primeira geração de Ferrari de F1 com motor turbo, nos anos 80. E o próprio sistema de geração de energia elétrica, um motor gerador com reaproveitamento de energia cinética, é retirado do atual carro de Fórmula 1.

O resultado é uma potência total combinada de 830 cv, tornando a série 296 no Ferrari de entrada mais potente de sempre. O próprio gerador elétrico contribui com um quinto da potência total (122 kW, equivalente a 166 cv) e um binário de 315 Nm, mais 20% que o sistema anterior do topo de gama, o SF90 Stradale. O sistema permite uma troca rápida entre a atuação do motor de combustão e do elétrico, ou em conjunto, permitindo-lhe circular durante 25 quilómetros em modo completamente elétrico, com a energia acumulada na bateria (recarregável na tomada) de 7,45 kWh. Por outro lado, consegue atingir os 100 km/h em menos de três segundos, graças a um peso apenas ligeiramente superior a uma tonelada e meia, conseguido à custa de um sistema híbrido leve e compacto. O 296 GTS tem quatro modos de condução: eDrive (elétrico), híbrido, performance e Qualify (para comportamento desportivo). Para ajudar o condutor a manter o controlo absoluto sobre o carro, conta com uma caixa de dupla embraiagem de oito velocidades com patilhas no volante e com um sistema de controlo de tração que utiliza sensores para cruzar informação como pressão dos pneus, velocidade de rotação das rodas e feedback da direção assistida, oferecendo controlo total da experiência de condução do Ferrari nos limites, incluindo uma redução da distância de travagem em 24 por cento com o novo ABS. Com o pacote Assetto Fiorano pode melhorar a performance com novas peças aerodinâmicas em bra de carbono ou amortecedores ajustáveis da Multimatic.

Como é típico da designação GTS, é possível transformar o carro num descapotável, com um tejadilho retrátil que ca guardado sobre a cobertura do motor, com um impacto mínimo no uxo aerodinâmico e no conforto do condutor e ocupante. Ao volante, a Ferrari oferece uma nova experiência de acesso à informação com um cockpit digital que se integra no desenho minimalista do tablier. 

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