Cachaça com Notícias - Ed. 57

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Jornal Informativo da ANPAQ Associação nacional dos produtores e integrantes da cadeia produtiva e de valor da cachaça de alambique

Ano 12 • nº 57 • 2018

Ainda temos preconceito com a cachaça? o preconceito contra a cachaça ao longo da história brasileira PG03 Exportações de cachaça mostram um mercado promissor PG 07

Cachaça Du Botti em exposição no Cachaça Social Club PG 09

Minicurso sobre cachaça na UFVMG em Diamantina PG 09

A gestão dos recursos hídricos e os impactos da produção de cachaça PG 17

Aprecie uma boa cachaça com responsabilidade - Campanha ANPAQ


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Cachaça com Notícias

Vencendo o preconceito Esta edição do Cachaça com Notícias traz depoimento de um dos nossos associados, o produtor Carlos Botti, acerca da experiência de utilizar o convênio firmado com o Cachaça Social Club para exposição das marcas durante um dia, em um espaço localizado no coração da boêmia carioca frequentado por turistas nacionais e estrangeiros. O depoimento ressalta a importância da iniciativa enquanto instrumento de divulgação da cachaça de alambique em uma vitrine voltada para a bebida nacional brasileira que deve ser aproveitada por todos os associados. O preconceito histórico contra a cachaça, que vem sendo quebrado ao longo dos últimos anos com a busca de qualidade pelos produtores, numa cruzada difícil mas que encontrou ressonância com o seu reconhecimento como legítima bebida nacional. O tema é tratado em artigo que descreve como o destilado foi execrado ao ser utilizado como instrumento de dominação e sua vinculação às tradições de discriminação social e racial ao longo da história do país. O tema é importante por trazer subsídios para a reflexão e a importância de se buscar os caminhos para a supressão deste preconceito vinculado à bebida.

de cachaça no meio ambiente. O assunto tem relevância e significação por agregar valor ao produto final, traduzindo-se em qualidade advinda do tratamento correto do meio ambiente. Todos os assuntos desta edição estão vinculados ao objetivo de superar o preconceito em torno da bebida nacional. Nesta última edição do ano desejamos a todos os associados paz e saúde, força e perseverança na busca dos nossos objetivos classistas e na construção de uma sociedade igualitária e fraterna, na defesa dos interesses nacionais e na materialização de um Brasil mais justo e solidário. Temos uma grande luta pela frente para colocarmos a nossa bebida no patamar que lhe é devido e unidos conseguiremos eliminar os preconceitos e superar as dificuldades do caminho. Que tenhamos um novo ano de fraternidade e trabalho na busca da concretização de nossos ideais. Até a próxima.

A edição traz ainda matéria sobre sustentabilidade, abordando a gestão dos recursos hídricos e os impactos da produção

José Otávio de Carvalho Lopes Diretor Presidente da ANPAQ

Diretor Comercial e de Relações Mercadológicas Alexandre Antônio Kherlakian (Cachaça Ouro 1) ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES E INTEGRANTES DA CADEIA PRODUTIVA E DE VALOR DA CACHAÇA DE ALAMBIQUE Rua Levindo Lopes, 333 - loja 08, Bairro Funcionários Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP 30140.170 +55 (31)3442.9181 +55 (31) 3072.6373 www.anpaq.com.br - anpaq@anpaq.com.br

Conselho Fiscal Efetivo Jacson Dias Morais Juracy Magalhães José Maria Santana Júnior Conselho de Administração Suplente Itamar Pinto Coelho Cristiano Calabresi de Castro Rodrigo Lopes Paulino Correa Chicrala Sandro Carvalho de Moraes Walter Caetano Pinto

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Segunda a sexta-feira, das 09h às 14h DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente José Otávio Carvalho Lopes (Cachaça Bem Me Quer) Diretor de Administração e Finanças Arnaldo Andrade Ribeiro (Cachaça Taverna de Minas) Diretor Técnico e Desenvolvimento Carlos Valle Botti (Cachaça Du Botti) Diretor de Eventos, Relações Institucionais e Marketing Nelson Martins Fontana (Cachaça Candeeiro) Diretor de Relações com Governo Trajano Raul Ladeira de Lima (Cachaça Lukana) Diretor de Apoio e Representações Regionais Constantino Elias Colen Júnior (Cachaça Ladainha)

Redação e Comercial Jornalista Nilton Eustáquio - MG 02411 JP Projeto Gráfico Promobebidas (Ville Klemens) - (31) 99627 9369 Fotos: ANPAQ Foto da Capa: ensinarhistoriajoelza.com.br Fotos sem crédito: Arquivos de clientes / Banco de imagens Tiragem: 2.000 exemplares

Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. ANUNCIE! - (31) 3442.9181 (31) 3072.6373 anpaq@anpaq.com.br


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Ainda temos preconceito com a cachaça? Bruno Videira (*)

Temos cachaças para todos os gostos e bolsos. Então quer dizer que trabalhar com cachaça é fácil, que ela é a bebida que está na boca do povo e é a verdadeira paixão nacional? Gostaria muito de responder de forma afirmativa às perguntas acima e acredito que com o trabalho atual do mercado e a união do setor, vamos ganhar “corações e mentes para cachaça”. Então o que impede a cachaça de estar no merecido patamar de destaque?

Fonte: www.cursoenemgratuito.com.br

A resposta é simples: preconceito. Mas preconceito do que? De quem? De quando? Nesse breve artigo proponho uma análise de dois períodos históricos: Segundo Reinado (18401889) e Era Vargas (1930-1945).

Antes de entrarmos nos exemplos desses dois períodos destacamos alguns pontos trazidos pelo sociólogo e professor da Universidade Estadual da Paraíba, José Luciano Albino Barbosa, autor do livro “Cultura de Engenho de Cana na Paraíba: por uma Sociologia da Cachaça”, no qual ressalta que a “abstinência da fidalguia lusitana contribuiu para a formação de uma imagem estereotipada sobre a cachaça, tornando-a fonte de desejo e exaltação pelo entorpecimento exclusivamente a negro e a pobreza. Ninguém se impõe socialmente embriagado. Assim sendo, beber cachaça, ainda mais, embriagar-se com ela, nunca foi bem visto pela etiqueta dominante das elites ciosas a aparentarem ares europeus. Cachaça, portanto, para esse mito da sobriedade, não é coisa de homem de bem, educado, mas sim, própria aos rudes destemperados e alheios à ordem social”. Barbosa complementa: “aos negros e aos índios, a cachaça foi uma revelação trágica. Usada como instrumento colonizador, pode-se afirmar que a bebida se converteu em mecanismo poderoso ao processo de colonização do Brasil, seja para incrementar a economia pela compra de escravos, seja para desarticular insurreições e impulsos de escravos “teimosos” de sua condição. Se o chicote, o tronco e outros artifícios torturantes da carne não resolvessem o desejo imperativo de liberdade, a cachaça servia perfeitamente já que ninguém dá crédito a um bêbado, muito menos aquele que se propõe a líder. Tornar o escravo alcoólatra era antes de qualquer coisa “amansá-lo”, desacreditá-lo pela embriaguez”. Destacamos neste artigo dois momentos do Segundo Império que podem ter contribuído para aumento do preconceito com a cachaça: Ciclo do Café e abolição da escravidão. O ciclo do café ocorreu na economia brasileira entre os anos de 1800 a 1930. Nota-se a importância do produto pela quantidade de tempo que predominou na economia brasileira. Tudo começa no início do século XX, quando a economia cafeeira concentrada na região do Vale do Paraíba começa a impulsionar a economia brasileira formando uma nova elite brasileira. Entendemos que houve um período de baixa para cachaça

Foto: Henry Fournier

No início da colonização, com a introdução da cana-de-açúcar e o Ciclo da Cana, passando pela fase da interiorização do país durante o Ciclo do Ouro, quando a cachaça saia “branquinha”, principalmente de Paraty, depois de transportada em barricas de madeiras nos lombos das mulas, chegava em seu destino já “amarelinha”. A cachaça sofreu um forte preconceito no Ciclo do Café e foi moeda de troca por escravos no período do tráfico negreiro. Teve papel de destaque nos primeiros movimentos de insurreição como “Revolta da Cachaça” e Inconfidência Mineira e fortaleceu a identidade nacional na Semana de Arte Moderna de 1922 como um dos símbolos nacionalistas. Hoje vem adquirindo múltiplos posicionamentos, da cachaça popular consumida em bares e botecos pé sujos até as sofisticadas premium, com alto valor agregado, servida nos mais renomados restaurantes do país, como, o DOM, duas estrelas Michelin, do Chef Alex Atala.

Fonte: www.escolaeducacao.com.br

Todos nós sabemos que cachaça é um produto exclusivamente brasileiro e a primeira Indicação Geográfica do país, mas que marcou presença nos principais momentos históricos do Brasil é novidade para muitos.


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CONTATO 11-4696-4413 11-4696-3915


Cachaça com Notícias do livro: “Foi-se embora. Depois que andou légua e meia sentiu calor e lembrou de beber pinga pra refrescar. Trazia sempre num bolso do paletó uma garrafinha de pinga presa ao puíto por uma corrente de prata”. A repressão do Estado Novo era grande com quem não estava nos “padrões” da época. E a cachaça está presente no imaginário do malandro, nas rodas de samba carioca, no auge da boemia da Lapa e nas rodas de choro paulistanas. O músico e escritor Chico Buarque tem uma peça incrível chamada “Ópera do Malandro” (tema para um próximo e mais aprofundado artigo), na qual a primeira música já retrata a vinculação da cachaça e da malandragem.

no Ciclo do Café, quando a nova elite cafeeira enviaram os filhos para estudarem na Europa, principalmente em Lisboa, Porto e Paris. Ao retornarem, estes filhos da classe dominante ditavam a moda, por vezes assumindo padrões de costumes europeus, como o uso de cartolas, chapéus e gravatas e renegando produtos brasileiros. Ocorreu o aumento de consumo e importação de vinhos, alguns da região do Porto, em Portugal. O Brasil foi o último país a conquistar a independência no continente e um dos últimos do mundo a abolir completamente a escravidão. Segundo a antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz, alguns projetos previam uma forma de inclusão dos escravos, porém a Lei Áurea foi muito conservadora e não contemplou sequer direitos humanos mínimos, como alimentação, moradia e trabalho. Os recém libertos, sem nenhum apoio do Estado brasileiro, se viram à margem da sociedade e houve um aumento expressivo no consumo de álcool nessa camada da população, e a cachaça era um produto mais acessível. A cachaça, então, foi mais uma vez vista de forma estigmatizada. A marginalização da cachaça persistiu em outros períodos como na Era Vargas, Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930. Seus 15 anos de governo caracterizaram-se pelo nacionalismo, populismo e políticas ditatoriais, centralizadoras e controladoras. Criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para censurar e controlar manifestações contrárias ao seu governo. As políticas de Vargas vinculavam cidadania ao trabalho e, consequentemente, acossava os que se encontravam fora dessa esfera. Homossexuais, prostitutas e delinquentes pertenciam ao grupo dos “problemas sociais” a serem combatidos pelo Estado Novo. Pouco antes da Era Vargas em 1928 o modernista Mário de Andrade escreve o livro Macunaíma, com seu personagem preguiçoso e sensual, a um só tempo índio, negro e branco. Esse herói, ou melhor, anti-herói nacional, símbolo de um povo em formação, nasce negro, em uma aldeia indígena. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, interpretado no cinema pelo genial Grande Otelo, trazia a síntese da malandragem e a cachaça está presente por toda sua epopeia, da saída da tribo indígena até a chegada em São Paulo. Destacamos um trecho

A música “O Malandro” narra a saga do personagem e faz crítica ao sistema de distribuição, do alambique ao bar. E na primeira estrofe a cachaça e o malandro aparecem lado a lado: O malandro/Na dureza Senta à mesa/Do café Bebe um gole/ De cachaça Acha graça/E dá no pé. Nossa jovem senhora de pouco mais de 500 anos já passou por momentos de alta e baixa. Atualmente existem alguns movimentos importantes em prol da valorização da cachaça. Grupos organizados de consumidores, confrarias, clubes de apreciadores e o Movimento Viva Cachaça que, juntos, buscam apresentar ao consumidor a evolução do mercado, cachaças de qualidade reconhecida nacional e internacionalmente nos maiores concursos de destilados do mundo. Tenho acompanhado de perto essa evolução no dia-a-dia promovendo pelo Viva Cachaça encontros de degustação e harmonização de cachaça. A resposta dos consumidores tem sido cada vez mais positiva e surpreende os que desconhecem que temos uma bebida com excelente qualidade sensorial. Sabemos que o caminho para a valorização não será fácil. Desfazer preconceitos históricos não se dará de um dia para o outro. Acredito que o caminho é fazer um trabalho institucional e coletivo com a marca: Cachaça. Mostrar suas multifaces com seus aspectos históricos, sociais, culturais e econômicos. A diversidade de cores, aromas e sabores. As diversas formas de apreciar, in natura no copinho shot ou gelada, ou em drinks. Mostrarmos a potencialidade na gastronomia e as infinitas possibilidades de harmonização. Como disse, o caminho é longo, mas delicioso! Vamos juntos mudar a imagem da cachaça? Viva à Cachaça!

Bruno Videira é cachaceiro consultor e sommelier de cachaça, à frente do Movimento Viva Cachaça que trabalha a valorização da cultura da cachaça em todas as suas formas. Do resgate da identidade brasileira a forma que a cachaça é servida nos bares e restaurantes. bruno@vivacachaca.com

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Cachaça com Notícias CURSO DE MESTRE ALAMBIQUEIRO NOVEMBRO/18 Curso com estágio: 20 a 24.11.18 Curso sem estágio: 22 a 24.11.18 DEZEMBRO/18 Curso com estágio: 18 a 22.12.18 Curso sem estágio: 20 a 22.12.18 JANEIRO/19 Curso com estágio: 16 a 20.01.19 Curso sem estágio: 18 a 20.01.19 FEVEREIRO/19 Curso com estágio: 19 a 23.02.19 Curso sem estágio: 21 a 23.02.19 outros cursos Produção de Rapadura, Melado e Açúcar Mascavo – 08 a 10.11.18 Blend, Padronização e Analise Sensorial - 20 a 22.01.19 Sommelier de Cachaça - 22 a 24.01.19 LIGUE ANPAQ (31) 3442.9181 www.anpaq.com.br


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Exportações de cachaça no primeiro semestre de 2018 Maria das Graças Souza (*) Há um mercado mundial promissor a ser desbravado. No primeiro semestre de 2018, as exportações de Cachaça geraram uma receita de US$ 7.997.984, conseguindo alcançar uma participação de 50,59% dos valores do ano de 2017, que foi de US$ 15.808.485. Bastante promissor, pois no segundo semestre as exportações tendem a crescer. Os Estados Unidos foram o principal mercado comprador da cachaça, produto genuinamente brasileiro, seguido pela Alemanha e nosso vizinho Paraguai. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que são publicadas no Agrostat, um banco de dados on-line, que traz uma visão detalhada das exportações e importações agrícolas e do agronegócio brasileiro. O Estado de São Paulo é responsável por 54,17% das exportações, ou seja US$ 4.332.583, o que certamente é de cachaça industrial (coluna) e que trabalha eficientemente para colocar sua cachaça no mercado internacional. Bom exemplo a ser seguido. O mercado internacional para a cachaça é imenso e há espaço para todos: industrial ou artesanal, a cachaça é nossa! Evidentemente que nos dados apresentados não há uma separação de cachaça industrial e cachaça artesanal, mas com esses resultados verifica-se que o produto “cachaça”, apesar de valores modestos em comparação às exportações brasileiras, a cachaça artesanal caminha a passos pequenos, mas está no caminho certo, para desbravar e conquistar o mercado mundial. Mesmo diante das dificuldades da economia brasileira, as exportações de cachaça mostram que o produto foge à regra da crise. Investir na produção de cachaça é um excelente negócio, pois há mercado interno e externo garantido. Lembrando que as Boas Práticas de Produção (campo), Boas Práticas de Fabricação (indústria) e uma administração eficiente ainda são quesitos fundamentais para que o negócio da cachaça cresça. Batendo numa tecla antiga, mas necessária: Cachaça sem registro é cachaça clandestina, sem classificação. O mercado internacional não compra. E viva a cachaça! Fonte: http://www.sitedacachaca.com.br/exportacoes-cachaca-no-primeiro-semestre-de-2018/ Maria das Graças Souza é especialista em Marketing de Produção de Alimentos e Bebidas contato@sitedacachaca.com.br casa.terra@uol.com.br

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Associado utiliza convênio e expõe sua Marca no Cachaça Social Club A cachaça Du Botti foi a primeira associada Anpaq a utilizar o convênio com o Cachaça Social Club para a realização de encontros dos produtores e marcas com o objetivo de promove-las por meio de exposição, degustações e vendas. O produtor Carlos Botti levou seus produtos para apresentação no dia 26 de setembro. Carlos Botti gostou muito da experiência, que considerou “uma excelente iniciativa que deve ser aproveitada por todos os associados, principalmente os pequenos produtores”. Destacou a importância do convênio e frisou que “a visibilidade dada a marca é imediata em um espaço que é ponto de encontro de turistas de todo o mundo e do Brasil”. “No coração da boemia carioca, a Lapa, em um cruzamento de seis ruas, o temático Cachaça Social Club nos oferece uma oportunidade rara e única, para exposição de nosso produto,

sem tempo marcado, em um espaço em que recebemos estímulo e temos reconhecido o nosso esforço em busca de um produto de qualidade”, ressaltou o produtor. O associado, satisfeito com a experiência, recomenda que os interessados aproveitem o convênio e marquem suas apresentações. O espaço estará aberto para exposições, conforme o convênio, até o dia 28 de novembro. “Principalmente o pequeno produtor deve buscar esta oportunidade”, destacou Carlos Botti, que se confessa estimulado pela experiência. Revelou também que o Cachaça Social Club possui convênios com hotéis na região para receber os expositores, que terão como custo o transporte de sua cachaça, além da hospedagem. A Anpaq reitera a seus associados o convite para que aproveitem o convênio para divulgarem as suas marcas conforme destacou o presidente da Associação, José Otavio de Carvalho Lopes, para quem a iniciativa abre uma nova janela de negócios em uma cidade de relevância para a cachaça de alambique. Veja as fotos do evento da Du Botti no Cachaça Social Club. Mais fotos: www.instagram.com/cachaca_du_botti

Minicurso sobre cachaça de alambique é ministrado durante 7º edição do Encontro da Química da UFVJM A histórica cidade mineira de Diamantina sediou nos dias 18 e 19 de outubro a 7º edição do Encontro da Química da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) que integrou o 2º Simpósio da Pós-Graduação em Química. O encontro já se tornou tradicional na Instituição e representa a união de discentes do Curso de graduação, da pós-graduação e profissionais da Química para ampliar e discutir o conhecimento químico com a comunidade acadêmica da Universidade. A Cachaça esteve presente, como uma das representantes da indústria que tem seu valor agregado pelo conhecimento químico. O minicurso “Cachaça de Alambique - Da Cana ao Copo” foi ministrado pela química e produtora da Cachaça Mineiriana, Ana Marta Sátyro. O produto tem uma importância muito grande na região e o conhecimento químico, vindo através da universidade, aplicado pelos alunos, pode promover um salto na qualidade técnica do produto, além de fomentar o desenvolvimento econômico e social regional.

Ana Marta Sátyro é produtora de cachaça e química anamartaquimica@gmail.com - (31) 99826-8175

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CACHAÇA GOGÓ DA EMA NOX

Ouro no CWSA Best Value 2018 (China Wine e Spirits Awards) Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas 2016, edição Brasil. Eleita a melhor cachaça branca da Expocachaça BH 2016. Produzida e engarrafada por SKL Medeiros Ferreira São Sebastião – AL Armazenada em Tonéis de Inox (82) 9 9935.9065 (82) 9 9900.2058 cachacagogodaema@hotmail.com www.gogodaema.com.br

TAVERNA DE MINAS Uma das Cachaças mineiras mais premiadas nos últimos anos: Bruxelas: 2014 (Ouro), 2015 (Dupla Prata) e 2016 (Ouro e Prata); Expocachaça: 2014 (Prata) e 2016 (Prata e Bronze) - Prêmios: Eduardo Friero 2015 e Hugo Werneck de Sustentabilidade 2015. (31) 3681-2772 contato@tavernademinas.com.br www.tavernademinas.com.br

SEGREDO DE ARAXÁ

Produzida e engarrafada por CHICRALA AGROINDUSTRIAL LTDA Fazenda Asa Branca – Araxá – MG Armazenada em tonéis de Carvalho e Jequitibá (34) 99105z-6674 chicrala@terra.com.br www.segredodearaxa.com.br

TIRA MÁGOA Produzida em Jequeri - MG Armazenada em tonéis de Ipê, Jequitibá, Jatobá e Cerejeira. (31) 99744-5483 tiramagoaejequeri@gmail.com

CABILÊ OURO Produzida e engarrafada por Bernardo Panconi Sacchetto - ME- Sitio Ilu-Aiê Piau – MG - Armazenada em barril de castanheira (32) 3213-6719 (32) 99198-4276 vendas@cachacacabile.com.br www.cachacacabile.com.br

CABILÊ PRATA Produzida e engarrafada por Bernardo Panconi Sacchetto - ME- Sitio Ilu-Aiê Piau – MG (32) 3213-6719 (32) 99198-4276 vendas@cachacacabile.com.br www.cachacacabile.com.br

RESERVA DO CORONEL

Produzida e engarrafada por Industria e Comércio de Bebidas Engenho do Coronel Ltda - Taquaraçu de Minas – MG Nobre e especial pelo sabor marcante de sua madeira de balsamo e suave de suas madeiras carvalho e amburana. Tempo de armazenamento mínimo de 2,5 anos. 31 99695-8080 ​cachacasdocoronel@gmail.com www.cachacasdocoronel.com.br

CACHAÇA TIÊ PRATA

Produzida e engarrafada por Tiê Indústria e Comércio Ltda Fazenda Guapiara em Aiuruoca – MG (11)99111.0043 vendas@cachacatie.com.br www.cachacatie.com.br


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Algumas das melhores cachaças certificadas com o Selo de Qualidade ANPAQ

PIRAPORA

1º Lugar na Categoria Envelhecida Concurso Cachaça de Minas 2009 Produzida e engarrafada por Viena Fazendas Reunidas Ltda Fazenda Marambaia - Km 7 Pirapora - MG - Armazenada em tonéis de Amendoim (31) 2121-9101 (38) 3741-3191 claudio.tavares@vienasa.com.br

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PIRAPORA Produzida e engarrafada por Viena Fazendas Reunidas Ltda Fazenda Marambaia - Km 7 Pirapora - MG - Armazenada em tonéis de Carvalho (31) 2121-9101 (38) 3741-3191 claudio.tavares@vienasa.com.br

ENGENHO DO CORONEL PRATA

CHAPADA DAS GERAIS Produzida por Recanto da Chapada Ind. e Com. Ltda Fazenda Recanto Itatiaiuçu - MG Armazenada em carvalho (31) 99105-6915 (31) 99983-2385 paulomourao@isomonte.com.br

Produzida e engarrafada por Industria e Comércio de Bebidas Engenho do Coronel Ltda - Taquaraçu de Minas MG. Armazenada em tonéis de carvalho e amburana por um período mínimo de 1,5 ano. 31 99695-8080 ​cachacasdocoronel@gmail.com www.cachacasdocoronel.com.br

Produzida e engarrafada por Industria e Comércio de Bebidas Engenho do Coronel Ltda - Taquaraçu de Minas – MG armazenada em dornas de aço inox. Tempo de armazenamento mínimo de 90 dias. 31 99695-8080 ​cachacasdocoronel@gmail.com www.cachacasdocoronel.com.br

CARAÍBAS

JEQUERI

Produzida em Jequeri - MG Armazenada em tonéis de Ipê, Jequitibá, Jatobá e Cerejeira

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Cachaça produzida sem agrotóxico Produzida e engarrafada: Lukana Agro-Industrial Ltda. Faz. Stº Antº da Boa Vista Stº Antº do Leite Ouro Preto - MG Armazenada em tonéis de Carvalho - Cachaça orgânica (31) 99957-2417 / (31) 3371-2417 trajano@lukana.com.br

Produzida e engarrafada por Cachaça Caraibas Ltda Fazenda Caraíbas do Lobo Paraopeba - MG. Armazenada em tonéis de Amburana e Jequitibá. (31) 3714-1242 (31) 3714-2127 cachacacaraibas@ig.com.br juliocaraibas@hotmail.com

SENHORA DO ENGENHO

Produzida e engarrafada por Flor do Engenho Ind. e Comerc. de Cachaça Ltda. - Sitio SãoGonçalo s/n – São Gonçalo do Bação Itabirito – MG. Armazenada em Tonéis de Carvalho e Castanheira (31) 98864-7719 senhoradoengenho@yahoo.com.br

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Embalagens que Alavancam as Vendas são Premiadas no Grandes Cases de Embalagens O Prêmio visa incentivar e valorizar a busca da excelência nas embalagens brasileiras, distinguindo aquelas que se destacarem pela otimização do conjunto de seus elementos ou, isoladamente, de um ou mais deles que tenham peso decisivo para a obtenção de resultados positivos para a empresa usuária e para o consumidor final. As embalagens são analisadas sob a ótica dos benefícios que trazem para a indústria usuária, fornecedores, consumidores finais e o meio ambiente. Na premiação deste ano ficou evidenciado como a embalagem é fator fundamental e decisivo no momento da compra pelo consumidor e da valorização do produto. Cases como o série limitada da Baden Baden Tripel que hoje é encontrada no mercado por até 10 vezes o valor sugerido pelo fabricante demonstra a importância da embalagem na valorização do produto . Outros cases tiveram aumento nas vendas atribuídos ao lançamento da nova embalagem como os cases da Água Tônica Prata teve aumento de 20%, Água Sanitária Super Candida 21% e a linha Acqua Fresca do Grupo Boticário atribuiu 58% de aumento nas vendas à reformulação da embalagem.

Este ano a Labrenta foi agraciada pela quarta vez com participação no projeto do Gin HW 48 da Cachaçaria Weber Haus de Ivoti-RS. A Labrenta acumula prêmios no Grandes Cases de Embalagens com participações em projetos de bebidas premium desde 2014 com participação da Cachaça Yaguara, em 2016 da Miss White Brazilian Cachaça, em 2017 com o Gin Amazoni e este ano com o Gin HW 48. A Labrenta tem 47 anos de mercado com sede em Vicenza na Itália e possui sede fabril no Rio Grande do Sul desde 2005 e vem contribuindo para o aperfeiçoamento e evolução das embalagens premium no ramo de bebidas desde então proporcionando ao mercado diversas opções de fechamento visando a valorização da imagem dos produtos e das marcas de seus clientes. Daniel Lizot e Evandro Weber

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Cachaça Sucuri completa 18 anos e se torna referência na região Uma história de família. Produção artesanal. Bebida pura. Essas são algumas das características da Cachaça Sucuri, que completou 18 anos em junho deste ano. A cachaça é produzida em Comodoro (MT) divisa com Vilhena (RO) e já se tornou referência na região. A história da Cachaça Sucuri começa no interior de Santa Catarina (SC), com a família Zanin. Na propriedade rural, os pais de 11 filhos cultivavam uma cultura de subsistência, produzindo o próprio alimento. As crianças cresciam e começavam a ajudar nos afazeres e, entre elas, estava João Zanin, o empreendedor da Cachaça Sucuri.

dar continuidade ao legado que meu pai deixou; que minha família começou, que foi a produção de cachaça”, ressalta. Depois de duas décadas morando em São Paulo, João começou a planejar uma mudança de vida. Em parceria com o irmão, Ildo Zanin, que já morava em Vilhena, adquiriu uma propriedade em Comodoro. Em 1999, apesar da estabilidade que tinha, João vendeu seu escritório na capital paulista e mudou-se para Vilhena. Ele trouxe a esposa, os dois filhos, e os sonhos que iria concretizar na nova terra. Depois de estudos e testes, ele criou a Cachaça Sucuri. “Uma cobra da espécie Sucuri foi vista na propriedade. Logo, a história repercutiu entre amigos e clientes que visitavam o local. Por causa disso, resolvemos dar o nome na bebida de Sucuri, pois não é uma cobra venenosa e remete à região Amazônica”, explica. Em 2000, João inaugurou o Rancho Sucuri, onde a bebida começou a ser comercializada. A bebida é vendida nas quantidades de 50, 500 e 700 ml, envelhecida em 1 e 2 anos.

Foi ainda na infância que João observava o pai manuseando o alambique e fazendo a própria cachaça. Porém, o menino precisou sair da zona rural, pois queria estudar. Aos 13 anos, foi morar na cidade e começou um novo capítulo de sua vida. “No dia em que saí de casa, minha mãe falou: ‘Seja honesto. Produza e ganhe com seu esforço, sem prejudicar ninguém. Seja humilde, digno e com sangue nas veias. Assim você conseguirá o que quiser’’’, lembra João Zanin. O garoto estudou em seminário, depois foi leiteiro e serviu ao Exército. Em 1973, ele foi para São Paulo (SP), onde cursou economia e casou-se. Mesmo em uma grande cidade, João nunca deixou de pensar na terra. “O cheiro da terra lembrava minha infância e suscitava em mim o desejo de um dia

A cana-de-açúcar é plantada e colhida na propriedade da família. O trabalho duro continua safra após safra, mas João continua na determinação de produzir uma bebida de excelência. A Cachaça Sucuri é produzida em alambique, de forma artesanal, envelhecida em barris de carvalho e pura; não tem adição de açúcar, corante ou qualquer outro ingrediente. O Rancho Sucuri está localizado na BR174, em Comodoro, a cerca de 20 quilômetros do perímetro urbano de Vilhena. Além da cachaça, o viajante encontra no rancho um almoço típico de fazenda. “Tudo que é feito com amor e dedicação tem um sabor especial”, enfatiza Zanin.

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A cachaça Gouveia Brasil está em festa! A recém-lançada Gouveia Brasil 44% Vol. recebeu no mês de setembro/18 o prêmio máximo no concurso de destilados mais importante do mundo: CONCURSO MUNDIAL DE BRUXELAS – SPIRIT SELECTION 2018, realizado este neste ano em Plovdiv, na Bulgária. A premiação, que está acima da dupla medalha de ouro já conferida como expoente do concurso, atribuiu à Gouveia Brasil 44% Vol., e a apenas mais outros 3 destilados no mundo, o título de REVELAÇÃO DE 2018, por sua inovação, sintonia com o mercado e indicação de tendência. Uma jóia lapidada pelo Master Blender Armando Del Bianco e engarrafada com paixão pelo Grupo Gouveia Brasil. Um brinde a mais essa conquista! www.gouveiabrasil.com


Cachaça com Notícias

GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS E MEIO AMBIENTE Bruno Zille (*) Localizado em Sacramento, o alambique da Cachaça Batista tem entre seus objetivos e missão produzir cachaça com o menor impacto ambiental e de forma mais sustentável possível. Acreditamos ser fundamental o manejo da agua utilizada no processo para diminuir o impacto ambiental da produção uma vez que, entre outros motivos, a etapa de destilação pode consumir grande volume de água na operação de resfriamento do destilado.

ÁGUA À VONTADE

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

MÃOS À OBRA

Grande parte das fábricas de cachaça está situada em zona rural e, portanto, com disponibilidade de água de baixíssimo custo, seja em rios, lagos, poços semi-artesianos e nascentes. A disponibilidade de água e custo adicional de instalação e operação de equipamentos para minimizar o uso de água no sistema, pode tornar impeditivo que os produtores tenham visão ambiental dos recursos hídricos, mesmo adotando práticas que diminuem o impacto ambiental da produção de cachaça (como manejo correto do vinhoto, principal resíduo poluidor da atividade).

Em 2014, aproveitando momento de obras para ampliação da fábrica, nos unimos em uma força tarefa para estudar formas de diminuir o uso de recursos hídricos na produção e melhorar o manejo dos resíduos gerados. Os seguintes pontos foram apontados e estudados:

Na fábrica com capacidade instalada de produzir 150.000 litros de cachaça por safra, foi estimado consumo de aproximadamente 27,5 litros de água por litro de cachaça produzido (*), somando águas utilizadas na limpeza e água de resfriamento da destilação. Neste contexto, a Cachaça Batista resolveu estudar a possibilidade de reutilização de parte do volume diário utilizado no processo, mesmo com água em abundância na propriedade, como forma de tornar o processo menos impactante para o meio ambiente. Após os estudos, o consumo de água diminuiu aproximadamente 75% e, hoje, a média é 7,5 litros de água por litro de cachaça produzido. Proprietário da Cachaça Batista: Marco Antônio da Mota e Consultor Técnico: Bruno Zille

A fazenda Boa Sorte, onde a Cachaça Batista é produzida, possui poço semi-artesiano de água potável própria para o consumo humano, além de ribeirão e duas represas dentro da propriedade. Ou seja, volume de água disponível bem acima do necessário para operar a produção, mesmo considerando somente o poço semi-artesiano.

•• Sistema de reuso da água de resfriamento utilizada na destilação •• Sistemas de limpeza dos equipamentos e tubulações da produção

•• Gestão dos resíduos da destilação, limpeza das instalações •• Gestão de coleta e limpeza de fossa asséptica (resíduos de esgoto da fábrica e fazenda).

O QUE FOI FEITO Sistema de reuso da água de resfriamento utilizada na destilação: Trata-se de instalação de sistema de coleta, resfriamento da água (torres de resfriamento), distribuição e circulação da água utilizada no conjunto destilador (alambique de cobre descontínuo) na operação de resfriamento do destilado. Desta forma, foi possível eliminar grande parte do consumo de água da fábrica. Apenas é reposta a água evaporada com o funcionamento. O resfriamento/condensador no sistema de destilação utiliza água em fluxo ou contra-fluxo constantes para ser efetivo e manter a água em temperatura ambiente. A vazão volumétrica da água situa entre 1.000 L e 2.000 L/hora por aparelho, podendo variar conforme pressão, diâmetro das tubulações e temperatura original da água. Sistemas de limpeza dos equipamentos e tubulações da produção: O estudo feito na fábrica apontou alto consumo na limpeza dos equipamentos quando utilizada mangueira livre. A solução encontrada foi utilizar equipamento de alta pressão e bico atomizador para maximizar o efeito da água na limpeza dos equipamentos e tanque com bomba de alta pressão para limpeza das tubulações. É sabido que siste-

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18 Cachaça com Notícias vinhoto seja utilizado como fertilizante no próprio canavial em condições adequadas de temperatura e diluição e, ainda, monitoramento preciso das aplicações de forma a não afetar o solo dos locais aplicados. Para tal, foi realizada instalação de tanque de aço inox de capacidade adequada para receber o vinhoto e águas de limpeza (que diluem e resfriam o vinhoto), além de sistema de bombeamento e transporte para aplicação no canavial. Gestão de coleta e limpeza de fossa asséptica (resíduos de esgoto da fábrica e fazenda) De forma a eliminar o risco de contaminação de lençóis freáticos e solo em geral da fazenda, foi criada fossa asséptica exclusiva, assim como sistema de tubulações desses resíduos. Empresa capacitada faz a coleta e sucção dos resíduos da fossa em períodos estabelecidos. CONSIDERAÇÃO FINAL

Torre de resfriamento da Cachaça Batista

mas sob pressão diminuem consideravelmente o consumo de água. Estipula-se a redução de pelo menos 50% do consumo das águas de limpeza. Gestão dos resíduos da destilação, limpeza das instalações Toda fábrica de cachaça gera como resíduo da destilação o vinhoto ou vinhaça, que pode ter grande capacidade poluidora se seu manejo for feito de forma errada, seja contaminando cursos d’água ou solo, seja sendo utilizado de forma incorreta (temperatura alta e/ou diluição inadequada). Diante deste risco, foram realizadas intervenções de forma a possibilitar que o

A Cachaça Batista se sente orgulhosa de poder contribuir efetivamente para o menor impacto do meio ambiente especialmente nos recursos hídricos, diminuindo o consumo de água consideravelmente. Temos total interesse em compartilhar estes dados para nossos consumidores e para o setor produtivo de cachaça de forma a diminuir o impacto ambiental e manter o meio em que vivemos mais saudável! (*) para efeito de cálculos foram considerados 8 horas/dia de funcionamento.

Bruno Zille é consultor Técnico brunozille@gmail.com


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