Numero # 10 - Junho 2019 Distribuição Grátis
Entrevista
Biografia
Entrevistas:
António Miguel Barbosa Ribeiro,
SCARLET PEACE / VOIDNAUT / THE BLACK CROWN
Review´s AUTOPSYA /LYFORDEATH / DESTROYERS OF ALL / DIABOLICAL / NIGHT MY HEAVEN /Steve Hackett
Neste número: (P.U.T) / LYFORDEATH / KINGBEAST / LORDS OF SALEM / MIDNIGHT BULLET / MORDOR /APHRODITE / MORTAL INFINITY / CRESTFALLEN /DORMANTH
Numero 10 Junho 2019 Distribuição Grátis
Ficha Técnica: Propriedade : Som do Rock Administração: Paulo Teixeira. Data: Junho 2019 Edição online Grátis. Redação/paginação/tratamento conteudos: Paulo Teixeira Conteudos: Som do Rock/SOM BRUTAL Colaboradores: Margarida Salgado Rafael Catrarino Davi Cruz Colaboração de Conteudos: Hinft WebZine e todos os seus colaboradores
Indice: Noticias Pag 03: (P.U.T) Pag 04: LYFORDEATH Pag 04: KINGBEAST Pag 05: LORDS OF SALEM Pag 06: MIDNIGHT BULLET Pag 07: MORDOR Pag 08:APHRODITE Pag 09: MORTAL INFINITY Pag 10: CRESTFALLEN Pag 11:DORMANTH Entrevista Pag 12: BLIND THE EYE Pag 14: SCARLET PEACE Pag 16: VOIDNAUT
Pag 18: THE BLACK CROWN Review´s Pag 20: AUTOPSYA Pag 21:LYFORDEATH Pag 22: DESTROYERS OF ALL Pag 23: DIABOLICAL Pag 24: NIGHT MY HEAVEN Pag 25: Steve Hackett Biografia Pag 26: António Miguel Barbosa Ribeiro,
Editorial. No número #10 da SOM BRUTAL, Dedicado ao melhor do Metal Nacional e Internacional, com entrevistas a EXCLUSIVA aos Portugueses BLIND THE EYE e SCARLEY PEACE, reviews e informação diversa sobre o melhor que se faz. Os conteúdos podem ser usados para divulgação em qualquer meio desde que mencionem os direitos de autor e tenham acesso ao original.
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[P.U.T] “WE ARE (BR)OTHERS” O Primeiro álbum a apresentar os 3 irmãos, este trabalho comum de 2 anos foi autogravado entre Paris e Bruxelas, misturado por Loïc em garlic.lab e masterizado por Alex Vitrac (ex-membro) no estúdio CBE, Paris. 21 anos de ruído Industrial Sludge !!!
da, Itália, Áustria, Suíça, Rep. Tcheca. e a Alemanha.
Eles tocaram com: SCORN (uk), Dica, Treponem Pal, Sugestão, Zeni Geva (jp), Ufomammut (it), Akimbo (EUA), Burning Heads, Ano Sem luz, Altar de peste (gb), Ultraphallus ( be), Anorak, Compressor de Cabeça Pneumático (Be), Membrana, K[P.U.T], 3 irmãos, vivendo em Paris / BruBranding (Be), Herdeiros (au), Io Monade xelas, que fazem desde 1998, uma mistura (It), Kapitain Korsakov (ser), Lab °, Último de máquinas contra guitarras, misturando Minuto para Jaffna (it), Toneladas (isto), noise, sludge-metal, industrial e punk para Grant Nacional (De), Grrzzz, Lucky Funeral criar uma música que empresta a loucura, (gr), Bomba Negra A, Muckrackers, René emoção, peso e raiva. Binamé, PPZ30, BAK XIII, Punir a si mesPessoal e sem concessões, seus 6 álbuns, mo, Izah (nl), Sungrazer (NL), LTNo, Comi8 maxis, 1 split CD, 4 live, um 7inch, uma ty, Zenzile , Tamtrum, Dee N Dee, compilação de rareties, e mais de 50 contri- Ezequiel, Edwood Jr, General Lee e muitos buições para compilações em todo o mun- outros! do, não negam as influências de Godflesh, Killing poke, Sonic Youth, Desprezo ou in- Beyet Loïc: Guitarra, voz, programação // sano (e muito mais!). A banda sempre intri- Beyet Lionel (que também toca em Missiles ga no máximo. of October): baixo, voz, programação // No palco, a banda revela seu poder, fazen- Beyet Nicolas: Guitarra, voz. do tanto barulho quanto músicos de 4 a 5 peças…. intenso, cru, sujo, perturbador … uma máquina destrutiva em movimento Mais de 180 shows na França, Bélgica, Holan-
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LYFORDEATH LANÇAM NOVO VIDEO DO TEMA DAWN OF SOULS
KINGBÉAST LANÇAM A 10 DE MAIO “STRAPS OF WRATH”
Vivam os riffs, o suor, a cerveja e o metal! A banda de Lordelo (PORTO) acaba de lançar o seu mais recente video sobre o tema ” DAWN OF SOULS “ “Dawn of Souls” transporta-nos à época de escuridão do universo onde as primeiras estrelas se formaram, gigantes e instáveis. Delas nasceram as sementes para a nossa existência. Uma musica mais directa, que nos leva ao cerne da alma humana, onde o instável equilíbrio entre a luz e as trevas é posto a prova. Página de Facebook: https://www.facebook.com/Lyfordeath/ BANDA: Gil Dias (voz) João ALmeida (guitarra) Carlos Moreira (guitarra) Emanuel Ribeiro (baixo/voz) Luis Moreira (Bateria) Album: Nullius in Verba Lançamento: 1 de Dezembro Editora: Raising Legends Records
Os monstros de metal thrash groove Kingbéast são considerados um dos segredos mais bem guardados da cena alemã. Com sua estréia em 2014, “Demonic Beast Arises”, foi votada como “Demo do Mês” na revista alemã Rock Hard Magazine, seu sucessor será lançado antes do verão e provará que o elogio inicial de sua estréia é bem merecido. Com seus riffs de guitarra afiados, combinados com um monte de groove misturado com um som sombrio e a bateria fenomenal do baterista do Goath, Tobias Bezold, este trio garante que nenhum pescoço irá sobreviver à dor! “Straps Of Wrath” apresenta 13 novas faixas e foi produzido no Deadlight Studios sob a direção de Lars Lüttge. No metal nós confiamos!
Banda: Heiko Jesenek: Vocais e guitarra Daniel Sira: baixo Tobias Bezold: bateria País: Alemanha Gênero: Groove Thrash Metal
Links: http://fb.com/kingbeastmetal http://mdd-records.de/kingbeast
LORDS OF SALEM COM NOVO VIDEO “HELL OVER SALEM”
de um amigo próximo da banda. Como roqueiros de raça pura a banda fala sobre este trabalho: “Nós não precisamos de palavras grandes e infladas para dizer qualquer coisa sobre isso. O que queremos transmitir como banda é, afinal, o bom e velho espírito do eterno Rock’n’Roll, e isso com uma explícita ‘All Night and Party’. ‘factor! “
LORDS OF SALEM • 2019 Banda: Postel • Vocal Häriän • Guitarra Marple • Baixo Alex • Bateria O EP “Hell Over Salem” foi oficialmente publicado em 31 de Outubro de 2018. s canções foram poderosamente produzidas pelo grande mestre Achim Köhler, cujo traFim do tempo no ferro-velho O intemporal som de LA em torno do excep- balho também convenceu tais atos como cional vocal Postel, sobre uma fundação es- Sinner, Brainstorming, Symphorce, Primal tável que une a formação extremamente po- Fear, Sodoma, Sonic Syndicate, Headhunderosa de riffs de guitarra que dirigem dire- ter etc. (Markus Eck) to para os nossos ouvidos, um som infernalmente quente e poderoso. Com uma pitada de Danzig, uma dose KISS, uma injeção venenosa de Mötley Crüe, um respingo espesso de Lordi e está encontrada uma fórmula eficiente. Em 11 de janeiro de 2019, LORDS OF SALEM apresentou seu videoclipe oficial para a música-título do EP. “Hell Over Salem”
O vídeo foi produzido pela produtora de Down Marple, FabrikDrei / Marplepixx. Filmado por Miguel. A montagem ficou a cargo da PADI da Nightfall Entertainment,
Frontcover • “Hell Over Salem” • Artwork by Thoma TRACKS:
1. Monster Girl 03:09 2. Hell Over Salem 04:06 3. Zombie Monkey Woman 03:44 4. Rock n Roll Machine 03:58 total: 14:59 min.
MIDNIGHT BULLET – INTO THE FIRE Lançamento: Midnight Bullet – Into the Fire Formato: CD e Digital Data de lançamento: 3 de maio de 2019 Gravadora: INVERSE RECORDS Gênero: Heavy Metal País: Finlândia Os Midnight Bullet lançaram o seu terceiro álbum de estúdio em 3 de maio de 2019. A banda combina músicas pesadas e punk com riffs apertados e melodias cativantes. O álbum foi lançado pela Inverse Records, a mixagem e masterização são feitas pela Juuso Turkki (Ambiwave Audio Productions, The Hypothesis).
depressão, insegurança, medo etc. e como esses sentimentos são às vezes mais fortes e às vezes mais fracos. Todas as músicas estão contando essas histórias nos diferentes ângulos. O álbum tem uma dinâmica e atmosfera que muda com diferentes ritmos e interpretações. A banda está a tocar com o mesmo entusiasmo como era nos velhos tempos, quando tudo começou. Midnight Bullet está mais apertado do que nunca! Banda: Tuomas Lahti – Vocais, guitarras Mikko Nokelainen – Bateria Lauri Ikonen – guitarras principais Mirko Miettinen – Baixo
Na arte da capa a Bola https://www.facebook.com/MidnightBullet Preta de Fogo representa o que de “ruim” está https://www.instagram.com/midnightbulletba dentro de todos nós. Es- nd ta bola preta pode ser
LEGENDÁRIA BANDA ESPANHOLA MORDOR VAI REEDITAR SEUS DOIS ÁLBUNS DOS ANOS 90 ATRAVÉS DA XTREEM MUSIC 1. Enterrado vivo 2. Cría cuervos 3. Jodiendo Funky 4. Sólo es amor 5. Mais estrellas que en el cielo 6. ¡Voy a volar! 7. Sherezade 8. Sanguijuelas 9. Veredicto 05:19 Show lyrics 10.Meninos da Rua 03:56 11.Saca el Güisky Cheli 12.Lâmina Cruciforme [Demo ’92] 13.Espíritos da Noite [Demo ’92] 14.No meu cérebro [Demo ’92] 15.Amizade [Demo ’92]
A legendária banda espanhola de Thrash Metal, MORDOR, terá os seus dois únicos álbuns dos anos 90 reeditados pela Xtreem Music. Ambos os trabalhos; “Hogar, Dulce MORDOR – Horizontes Vacíos [2019] Hogar” (’94) e “¿Evolución? …” (’97) conterão faixas bônus tiradas de suas demos ’92 A lista de faixas de “Evolución? …” é a se& ’92 e incluirão encarte, fotos, panfletos, guinte: etc. e ambos será lançado simultaneamente no próximo dia 28 de maio. 1. Entrada 2. Nuestro Mundo A MORDOR foi uma das bandas mais re- 3. Guerra Probeta levantes no cenário nacional do Crossover 4. Tentando a la Muerte Thrash, juntamente com bandas como 5. J.A.S.P. NOPRESION, SOZIEDAD ALKOHOLIKA, 6. Horizontes Vacíos BEER MOSH, etc. Elas foram formadas em 7. Cagontóquetecagas Santander em 1991 gravando duas demos 8. Cancion de Odio nos anos de 92 e 93 para lançar suas músi- 9. Prepotencia cas. 1º álbum “Hogar, Dulce Hogar” em ’94. 10.Páginas em Branco Seu segundo álbum “¿Evolución? …” saiu 11.Gracias Mamá em 1997 e desde então, embora eles nunca 12.Gritos Ahogados se separaram, a banda praticamente ces13.Blanco y Negro sou sua atividade, dando espectáculos es- 14.Salida porádicos de tempos em tempos. Atualmen- 15.¡Voy a Volar! [Demo ’93] te a banda está totalmente ativa oferecendo 16.Una Plegaria por los Inocentes [Demo novos espectáculos e uma nova gravação 93] pode acontecer. O tempo vai dizer… 17.Odioso Carnaval [Demo ’93] 18.¿Qué Puedo Hacer? [Demo ’93] A data de lançamento de “Hogar, Dulce Hogar” e “Evolución? …” será no dia 28 de MORDOR – Enterrado Vivo [2019] maio de 2019 através da Xtreem Music em A lista de faixas para “Hogar, Dulce Hogar” formato de CD. Você pode visitar o Facebook da MORDOR aqui: é a seguinte: www.facebook.com/MordorThrash
A BANDA DE SPEED METAL APHRODITE ASSINOU COM A FIGHTER RECORDS; 1ª MÚSICA E TRACKLIST REVELADA !!
A banda Canadiana de Speed Metal, APHRODITE, acaba de assinar um contrato com a Fighter Records para o lançamento mundial de seu primeiro álbum “Lust and War”, programado para 9 de Julho de 2019 em CD & 12 “LP.
te dos bons anos 80, Speed Metal, com Hevay & Punk, insinuam a veia do ACID, ZNÖWHITE, AGENT STEEL, S.D.I., VECTOM, etc., devem estar alertas para este álbum implacável! A lista de faixas de “Lust and War” é a seguinte:
APHRODITE – Hades in the Night [2019]
A AFRODITE se formou na segunda metade de 2018 com algumas mentes criativas se unindo; Jo Steel “Capitalicide” do ICE WAR, escreveu a música para as canções e Heidi Stockdale escreveu as letras que lidam com os temas da mitologia grega. Yan Turbo da COLORSFADE foi trazido para fazer guitarra solo para engrossar o som e depois de inúmeros cantores, Tanza Speed foi finalmente garantido para ser o cantor. Sua voz registrada pode ser ouvida em outras bandas como DEMONA e OUTLINE. Finalmente, a fórmula e alinhamento foi tudo para registrar a produção DIY “Lust and War”. Depois de algumas ofertas, a banda decidiu formar uma aliança com a Fighter Records. Qualquer aman-
1. Hades in the Night 2. Pandora’s Box Unleashed 3. Ares, God of War 4. Lightning Crashed 5. Penthaselia 6. Gorgon Medusa 7. Aphrodite, Queen of Lust 8. Orpheus Charms the Gods of Death 9. Thesus and the Minotaur 10.The Odyssey 11.Gladiators (Gladiators) A data internacional de lançamento de “Lust and War” da APHRODITE será 9 de Julho de 2019 através da Fighter Records em CD & 12 “LP. Enquanto isso, confira o site oficial da APHRODITE no Facebook aqui: www.facebook.com/Aphrodite527078501152053
MORTAL INFINITY APRESENTAM “MISANTHROPIC COLLAPSE”
No meio do colapso! Rápido, desagradável e direto – esse é o implacável som dos MORTAL INFINITY Com um THRASH METAL pesado, que não é moderno demais e fabulosamente grooving, se destaca no novo e terceiro álbum em todo seu intenso esplendor, proclamado pelo excepcional vocalista Marc Doblinger. Em 16 de abril, o MORTAL INFINITY apresentou seu novo vídeo oficial da música “Misanthropic Collapse”.
Vídeo oficial ‘Misanthropic Collapse’ O novo single “Misanthropic Collapse” está disponível em todos os serviços de streaming. A música é do terceiro álbum “In Cold Blood”, que será lançado em setembro de 2019. O video foi produzido pela Schrankenstein Media. A própria banda bávara apresenta o pano de fundo temático para “Colapso Misanthropic” da seguinte forma:
“Onde o ódio apaixonado e íntimo do eu se agita, o impulso de autodestruição que se enfurece em alguns seres pode ter diferentes razões para cada pessoa. O resultado é sempre o mesmo: se alguém se declara um inimigo, muitas vezes só tem fugir do ambiente, longe da sociedade, dos valores e da moral e em um mundo paralelo auto-criado, sombrio e triste. Como a janela salvadora se fecha lentamente do eterno negro e ameaça entrar em colapso, a batalha se enfurece, com os seus demônios interiores “. INFINITY MORTAL definitivamente se destaca da massa de Thrashers de hoje com “In
Cold Blood” – e eles fazem isso sem sobresaltos. Afinal, quem tem um coração tão grande para o underground e a rebelião original deste ramo musical também pode fazer muito com isso. Lançamento oficial de “In Cold Blood”: 06 de setembro de 2019 BANDA: Marc Doblinger • Vocais Sebastian Unrath • Guitarra Sebastian Brunner • Guitarra Alex Glaser • Baixo Adrian Müller • Bateria Fundada em 2009, a MORTAL INFINITY passou por um processo de amadurecimento igualmente constante e interessante, no qual a banda incorporou elementos da última década do Thrash antes da passagem do milênio. E o fato de que as influências de Metal Extremo diversificadas e atualizadas podem desabafar sem restrições confere à dinâmica eficiente das cinco peças uma nota notavelmente irregular. Uma das outras especialidades do MORTAL INFINITY são melodias bem dosadas, habilidosamente sofisticadas, que podem fazer com que o verdadeiro gênero saia de algumas faixas através da atração que é alcançada. (Markus Eck) Discografia: 2010 Eternal War (EP) 2012 District Destruction (Full-length) 2015 Final Death Denied (Full-length) 2019 In Cold Blood (Full-length)
Crestfallen Queen não deve ser tomada de ânimo leve. A duração não convencional das músicas falam por si mesmas onde a música é desafiadora e emocionante, muito parecida com a própria vida. Qualquer um que tenha visto a banda ao vivo poCrestfallen Queen veio de Stuttgart, na Ale- de sentir a franqueza dessa declaração. A manha, mas poderia muito bem ter nascido membrana agridoce entre a dor e o ecstasy. em qualquer lugar na neblina nebulosa dos Arrepios correndo pelas suas costas ao anos setenta. som dos gritos infernais alternando com uma ternura de sereia. Fúria. Beleza. Morte. Vida. A redescoberta das emoções diárias O quinteto foi formado em 2016 tocando sua marca de rock progressivo enegrecido. reprimidas. Boa. Mal. Alfa e Ômega. Tudo é Os riffs carregados de desgraça são apoia- um. Um é tudo. Solve et Coagula. Derrote e dos por ritmos metálicos galopantes e per- triunfe. Levante e caia. A relação dialética seguidos por sintetizadores misteriosos que do homem sendo jogado no melhor de tosão então completados por uma voz majes- dos os mundos. Nós caímos e nos levantamos novamente. Esta é a Rainha Crista – a tosa que se esconde algures entre este mundo e o seguinte. Após o lançamento de Rainha das Espadas. Um catalisador. Uma seu cassete demo completamente analógico poetisa. Aquele que desmascara. Convidando-nos para o conhecimento do nosso temgravado, produzido e rapidamente esgotapo limitado nesta terra e para encontrar um do, “No More Let Life Divide What Death e outros com sinceridade. Can Join Together” (lançado em fevereiro de 2018), o álbum de estreia “Queen of Swords” apresenta uma alma pouco amoro- Alinhameno: sa e pouco convencional de Crestfallen K: Guitarra Queen no comprimento total. Um: bateria E: voz e chaves “Queen of Swords” é cheia de paixão e de- G: Guitarra voção, o que é impressionantemente subli- H: baixo nhado pela arte da capa desenhada à mão do artista peruano José Gabriel Alegría Sa- País: Alemanha bogal. Inspirado pela filosofia e mitologia Gênero: Prog Doom Rock antigas, o trabalho épico conta as histórias há muito esquecidas de heroínas caídas e Links: sua luta contra a perda, medos, drogas, https://www.instagram.com/crestfallenqueen abismos humanos, auto-capacitação, amor, / vida e morte. Com “Rainha de Espadas”, a história se transforma em “Herstory” e reve- https://crestfallenqueen.bandcamp.com/rele la paralelos assustadores com as realidaases des da vida de nosso tempo.
CRESTFALLEN QUEEN LANÇAM ÁLBUM “QUEEN OF SWORDS” A 25 DE MAIO
Info: Against PR
DORMANTH, APRESENTAM “SEA OF TREES”
Dormanth, a banda de Death Metal melódica espanhola, apresenta “Sea Of Trees” o primeiro avanço de seu novo EP “Abyss” a ser lançado em maio através da Base Record Production. As letras de “Sea Of Trees” são inspiradas na montanha Aokigahara (Japão), também chamada de Floresta dos Suicidas. A ideia da gravação veio quando Dormanth estava terminando o “Vale da Tristeza Tour 2018” em que fizeram uma revisão de sua carreira que começou em 1993 … a banda estava trabalhando muito bem no palco e era o momento certo para escrever novas músicas com a formação da turnê. “Abyss” contém 4 novas músicas + outro e 2 faixas re-gravadas. “Abyss” foi gravado no Sinergia Studios e K-215 Studios, o trabalho artístico da capa foi feito pela The Blind Gallery (Vhäldemar, Robert Rodrigo, Coffeinne …) Dormanth “Sea Of Trees” (vídeo Lyric) facebook.com/dormanthoficial
instagram.com/dormanth twitter.com/dormanthband Info: Izkar Promo
BLIND THE EYE EM ENTREVISTA Por: Paula Antunes em colaboração com a Hintf WebZine
Hintf: Tiveram ao longo da vossa ainda curta existência uma ligeira alteração ao vosso lineup inicial. De que forma contribui esta alteração para a vossa música?
BTE: Sim, é verdade. O álbum de estreia foi composto pelos 2 elementos fundadores (Ramiur Sekh e Rui Rocha) já com a entrada e também algumas ideias do vocalista Dário Rosa. Entretanto, Rúben Oliveira gravou as linhas de Baixo para o álbum, onde mais tarde viria a entrar no projecto com o BTE: Os Blind The Eye são uma banda ori- papel de Guitarrista. unda de Santa Maria da Feira, composta por 5 elementos. Esta formação dá-se inici- Hintf: Ao fim de três anos de trabalho almente com 2 elementos (Ramiur Sekh na intenso, em 2018 assinala-se a edição do vosso primeiro registo de originais, o Guitarra e Rui Rocha na Bateria) onde álbum “Arise To The Theta State”. Estão mais tarde a banda se viria a compor com Dário Rosa na Voz, Rúben Oliveira na Gui- certamente satisfeitos com o resultado final, numa boa produção gravada nos tarra e Nuno Rodrigues no Baixo. Hanuman Studios. Mudariam algo se puHintf: Para quem ainda não teve oportu- dessem? Hintf: Agradecemos desde já a vossa disponibilidade para com esta entrevista e comecem por nos dizer quem são os Blind The Eye, como se dá esta formação e que significado especial tem a vossa designação?
nidade de vos ouvir, de que melhor forma descrevem a vossa sonoridade?
BTE: Sim, estamos bastante satisfeitos com o resultado final. Foi composto com muita insistência devido a contratempos, BTE: A nossa sonoridade vai ao encontro problemas pessoais e internos. Basicamendas influências de cada membro presente na composição do 1º álbum, passando pelo te foi um processo realizado em estado de Death Metal Melódico e outras vertentes do Caos. Metal, sendo que agora a sonoridade poderá adaptar-se a novas ideias que serão trazidas pelos novos elementos.
nobra na experimentação de várias direcções musicais. O que acima de tudo vos inspirou a compor temas tão rápidos e dinâmicos? BTE: Nunca tivemos a necessidade ou o interesse de seguir um estilo específico. Sempre demos prioridade e abertura às influências de quem compôs o álbum. Não assemelhamos o nosso trabalho a qualquer banda ou estilo em específico, mas as influênciastodosnós as temos, naturalmente.
Hintf: Sendo ‘Theta’ o terceiro estado de frequências de ondas cerebrais onde se crê ser possível a criação e instantânea alteração da realidade (ou a percepção desta), é este “Arise To TheT heta State” um álbum conceptual? BTE: Sim, é um álbum conceptual! Analisando a temática de cada tema, terão a prova disso. Cada tema tem a sua mensagem, que aborda os vários aspectos do ser humano como individuo
Hintf: Falem-nos também do que têm reservado para nós, onde e quando vos poderemos ver em palco, que objectivos têm para o futuro dos BlindTheEye? BTE: Estamos a trabalhar actualmente na evolução da banda de forma articulada com todos os elementos. Se tudo continuar como o planeado e não nos acontecer nenhum imprevisto como no passado então em breve vão ouvir falar nos BLIND THE EYE. Hintf: Que palavras finais gostariam de deixar aos nossos leitores e vossos seguidores?
Hintf: E porquê este estado em particular, porque não o inicial Beta? O que vos BTE: Esperamos que a entrevista ajude a atrai mais no estado Theta? esclarecer algumas questões que tenham acerca dos Blind The Eye, e ouçam o nosso BTE: Pois é apenas neste estado que pode- primeiro trabalho de originais “Arise to the mos ascender/colocar a cabeça fora da bo- Theta State” que muito em breve iremos andar por aí a apresentar e esperamos verlha da escuridão social e olhar para trás e vos a todos lá! ver de fora que estamos na merda até ao pescoço. Obrigado pela entrevista e STAY METAL! Hintf: Instrumentalmente, este vosso disco é arrojado, com muita margem de ma-
Entrevista Scarlet Peace Por: Miguel Ribeiro Hintf: Muito obrigado desde já por esta entrevista. Gostaria que voltassem um pouco atrás,e que nos explicassem como surgiu o gosto pela música.
José Ricardo (guitarra), Paulo Scarlet (baixo) e Alexandre Alcântara (bateria). Hintf: Como funciona o vosso processo criativo?
Todos contribuem para o processo de composição das músicas. Geralmente, cada membro apresenta bases soltas, riffs ou dedilhados e daí começamos o processo denBom, o gosto pela música começou bem cetro do estúdio mesmo. Antes quando tínhado, antes de formar a banda. O gosto pela mos mais tempo íamos um na casa do outro música extrema ( metal) começou na adolesfazer isso, mas de alguns anos pra cá só cência no final dos anos 80. Ouvimos bannos encontramos em estúdio por conta de das como Sepultura, Sarcófago, Genocídio, outros compromissos com trabalho, família, Headhunter Dc, The Mist, Warlord BR, Meretc. E dessa forma, surgem as músicas. cyful Fate, King Diamond, Slayer, etc. Hintf: Podem explicar porque escolheram o Hintf: Em que ano nascem os Scarlet Peace, género doom metal? como aconteceu? A Scarlet Peace surgiu em 1996, com a junção de membros em comum de dois projetos que tínhamos na época. No caso eu, o Alexandre e o Ricardo tocávamos juntos numa banda e André tocava em outra com o Alexandre também. Esses projetos se dissolveram e sobraram os elementos em comum que perduram até hoje, ou seja, 23 anos de estrada. Hintf: Quem são os Scarlet Peace? Apresentem-se... André Gonçalves ( Vocal/Teclado/Guitarra),
Isto aconteceu de forma natural. Apesar de termos várias influências de vários estilos, o doom metal nos deu mais liberdade de criação das músicas com mais riffs melancólicos quanto agressivos ao mesmo tempo. As letras mais voltadas para uma reflexão interior também nos atraiu muito para esse estilo.
Hintf: Quais são as vossas maiores influências? Metal em geral. Black Sabbath, Paradise Lost, Saturnus, Tiamat, My dying bride, etc. Bebemos de diversas fontes desde o rock progressivo, heavy metal, black metal, death metal, doom metal...as influências são inúmeras. Hintf: Já têm trabalhos editados? Temos uma demotape chamada "Everything will die" de 1998, que foi remasterizada e relançada em 2018 em versão CD-R numa versão comemorativa de 20 anos. Em seguida, no ano de 2004, lançamos o nosso primeiro álbum em CD chamado "Into the mind´s labyrinth" e após 14 anos, lançamos em 2018 o nosso segundo álbum chamado "Tempus Fugit".
justos, independente de seres fictícios. Hintf: Planos para o futuro... Divulgar ao máximo o nosso novo trabalho intitulado "Tempus Fugit" para todos os lugares desse planeta. Tocar em outros Estados, e se possível até em outros países. Também temos o objetivo de compor novas músicas para um novo trabalho que não demorará tanto tempo para sair dessa vez. Bom, é isso!! Hintf: Deixem uma palavra a quem vos ouve e segue...
Primeiramente, agradecemos a você Miguel Ribeiro, pelo espaço cedido e pela oportunidade em expor as nossas ideias e opiniões sobre os assuntos abordados na entrevista. Nossas músicas estão disponíveis nas plataformas digitais como o Deezer, spotify, soundcloud, youtube, etc. Acompanhem as Hintf: Como se definem ao vivo? nossas novidades através da https:// www.facebook.com/scarletpeaceband/ e https:// Procuramos mesclar músicas de todos os www.instagram.com/scarletpeaceband/?hl=pttrabalhos, alternando entre músicas lentas e br rápidas tornando assim a apresentação Espero nos vermos na estrada, o mais breve mais dinâmica, empolgante e atrativa aos possível!! apreciadores da nossa obra. " In doom we trust" Hintf: Se pudessem ser um super-heroi qual seriam? Pergunta difícil de ser respondida...vejamos...Dead pool? hahaha!! Batman, o cavaleiro das Trevas? ou o Coringa? Enfim, acredito que cada um tem um herói e um vilão dentro de si. Devemos tentar ser
Entrevista VOIDNAUT Por: Virginia Correia
Como vocês provavelmente já sabem, nós gostamos realmente do chamado American modern metal. O tipo de música que nos carrega com um soco sem ser demasiadamente complexo.
Hintf: O que é que vos inspirou a fazer música juntos? Diversão. Pura e simples. Nós divertimo-nos imenso juntos, somos ótimos amigos dentro e fora do estúdio. Não há delírios de grandeza e de que vamos ser a melhor banda do planeta (apesar de trabalharmos tanto). Queremos nos divertir, fazer boa música e fazer com que os nossos fãs e as pessoas que ouvem a nossa música, gostem e se esqueçam dos seus problemas diários…o que na realidade a música devia ser.
Hintf: Muito obrigada por nos darem a possibilidade de fazer esta entrevista. Podemnos explicar como tudo começou e como surgiu a ideia do nome “VOIDNAUT”? Foi algo que realmente apareceu assim das nossas cabeças. Para romantizar um pouco mais a coisa, podemos dizer que quando nos juntamos para explorar as nossas capacidades musicais, decidimos que o nome tinha de refletir isso. Depois da ideia surgir foi só ajustar o nome que melhor se adaptava. Hintf: Numa palavra como é que vocês definem a vossa música? "Refrescante"? "Forte"? Ou talvez "Real"? Para nós acho que todos na realidade. Isto é algo que nós realmente gostamos de fazer e isso vê -se quando tocamos. Isso não quer dizer que "fazemos melhor do que os outros", mas essas palavras sentem-se quando nós quando tocamos ... e esperamos que as pessoas que ouvem a nossa música sintam a mesma energia. Hintf: Quem são as vossas principais influências e que género que música é que vocês ouvem habitualmente?
Dito isto, se em algum momento nos aparecer uma grande oportunidade e os desafios aparecerem à nossa frente, teremos todo o prazer em agarrá-los pelos chifres. Hintf: Como é que a vossa música evoluiu desde a formação da banda? Eu diria que não evoluiu muito. O som é provavelmente um pouco diferente desde que a banda se formou mas não a ponto de se dizer “é uma banda diferente”. O nosso próprio som está lá desde o início. Hintf: Para vocês qual é a vossa melhor música e porquê? Hmm! Eu não gosto de escolher. Acho que a melhor música de Voidnaut ainda não foi escrita. Há muito potencial ainda. No entanto, se eu realmente tivesse mesmo que escolher uma, eu diria "This pain of mine". Tem um dos melhores riffs que eu já ouvi.
Hintf: Na vossa opinião, porque é que é importante tocar ao vivo? Fácil. As pessoas divertirem-se. As pessoas a disfrutar e a dançar ao som da nossa música. Quando tocas e vês a multidão a disfrutar, isso entra na tua própria psique e dá-te uma subida de adrenalina tão grande que queres continuar a fazer mais e melhor para eles. Criar coisas que queres apresentar ao vivo, para que as pessoas venham ouvir e interagir contigo. Isso é o que alimenta a vontade de continuar a criar e a procurar coisas novas para apresentar.
Hintf: Quais os vossos principais interesses/hobbies para além da música? Há muitas coisas que faço ao lado de músicas que realmente deixam de fora algum tempo livre. Astronomia, mergulho, cinema / série assistindo, Crossfit, vídeo / edição de imagens para citar alguns. A música toma a maior parte do meu tempo, no entanto. Hintf: Se os vossos fãs vos pudessem recordar só uma coisa sobre vocês, qual seria?
Que 3 de 4 de nós são chamados de "Kostas". Brincadeira, mesmo que seja verdade. Bem, eu realmente espero que eles se lembrem de mim Hintf: Se vos dessem a escolher um único objetivo a atingir na vossa carreira, qual se- e as bandas com que eu interpreto pelo que eu estou atualmente lhes dando. Toda a boa músiria? ca e todas as vibrações que foram realizadas. Para fazer muitos álbuns que persistam no Quando faço shows, há sempre muita energia e tempo. Eu quero que a nossa música se a sensação de prazer nela. Então eu gostaria mantenha viva e as pessoas continuem a que isso permanecesse com as pessoas. disfrutar dela no futuro. Isso leva-me atrás Hintf: Qual a vossa opinião sobre Portugal? quando disse que a nossa música podia ser caracterizada como "Real". Música que Bem, sem opinião pessoal, sinceramente. Eu desperta algo dentro de ti depois de um longo tenho um amigo português que mora aqui em período de tempo e não é uma coisa efêmera Atenas há alguns anos. Se eu tivesse que julapenas para consumir e passar para a próxima gar de acordo com ele, eu diria que gosto muito coisa. Há muita "música consumível" nos dias de Portugal! Eu adoraria tocar para você algum de hoje. Música criada para ter o seu tempo dia! Dedos cruzados! curto do centro das atenções, fazer um dinheirinho rápido e seguir em frente. Isso não Hintf: Conhecem alguma banda portuguesa? é sobre isso, se você me pegar. Moonspell, claro, que eu gosto muito. Eu toquei ao lado deles em um festival na Itália! Ótimo Hintf: Qual o conselho que dariam a pessopessoal! as que querem formar as suas próprias bandas? Hintf: Por ultimo, uma mensagem para os vossos fãs em Portugal e para todos os nosApenas jogue. Como o Grande Dave Grohl co- sos leitores? locou, “Entre em uma garagem juntos, pegue Rapazes! Lembre-se porque você ouve a seus instrumentos e suuuuuck.” Lol! É claro música que todos nós amamos. Não há que o que o homem quis dizer com isso não é discriminação entre nós; O metal nos une e nos se importar inicialmente se você fizer uma múune. Se você jogar, jogue a porra do seu sica ótima e / ou correta, mas se divertir até cocoração. Se você não o fizer, mesmo assim meçar a entender qual deve ser sua direção. escute com a mente e o coração abertos ao Assim que você começar a encontrá-lo, você que nós, músicos, damos a você. Além do sairá da sua fase de caminhada, começará a Voidnaut, há muita música incrível por aí. correr e, eventualmente, voará. Quero dizer, apenas junte-se e jogue. Faça coisas que façam sentido para você e não o que é moderno e afins. A verdadeira identidade é algo muito escasso e se você começar a apresentar isso para as pessoas, elas vão gostar de você por isso.
Entrevista: The Black Crown (2019) Por: Miguel Ribeiro
do “Fragments” seguido de “Enthropy” no final de 2018. No momento, sou guitarrista e vocalista, Scott Haskitt na bateria e Christopher Guyatt no baixo. Hintf: Quais são as principais diferenças de agora para quando vocês começaram? A principal diferença foi a mudança de alinhamento com a introdução de Christopher no baixo. Falando sobre composição e produção: Eu tentei cortar todas as secções repetitivas e chatas das músicas. A composição foi mais linear do que o álbum anterior, mas mais “focado” também. No lado da produção, eu fui em direção a um som mais "refinado" do que o álbum anterior. Essa foi uma decisão consciente. Eu queria que o primeiro álbum fosse mais “cru” e “agressivo”. Hintf: O que influencia a vossa música?
Hintf: Obrigado por responderem a entrevista. Quais eram as vossas expectativas quando tudo começou? Obrigado pela entrevista! Respondendo à sua pergunta: Mais do que expectativas, gostaria de falar sobre metas. A única coisa importante no começo foi fazer o álbum que eu tinha em mente, e acho que consegui isso. Hintf: Para aqueles que ainda não conhecem , quem são Black Crown? Eu me apresento: sou Paolo Navarretta e sou músico da província de Nápoles, na parte sul da Itália. “The Black Crown” é o meu projeto pessoal. Eu lancei um álbum em 2016 chama-
Para este álbum, eu diria que o nascimento da minha filha foi a principal força motriz por trás dele. O álbum foi gravado e produzido durante a sua gestação e depois do seu nascimento. Houve alguns problemas com a mãe dela durante o parto, mas, felizmente, no final, tudo correu bem. Foi um período muito estranho e stressante da minha vida. Para mim, que vivo na minha mente 99% do tempo, tornar -me um pai me fez reconectar ao meu corpo e aos meus instintos. Foi fascinante, mas também foi realmente assustador, porque eu tive que enfrentar algumas partes profundas, enterradas e desconhecidas da minha mente.
novo. Estes dois álbuns foram lançados num período muito curto de tempo. Estou estudanHintf: Consideram-se uma banda de Heavy do. De momento, preciso tentar coisas novas, Rock, porquê? porque eu quero evitar a todo custo para fazer o mesmo álbum de novo e de novo. Eu preciso Heavy Rock é um termo amplo que pode conter sair da minha zona de conforto, por assim dimuitas coisas. Não é metal, nem rock. É algo zer. entre os dois. Hintf: Por favor, defina a The Black Crown Hintf: Como é a cena musical em Piano di em apenas uma palavra ... Sorrento? Cinemática. Esta é uma cidade pequena e pacata no sul da Itália: para encontrar algo mais próximo de uma Hintf: Gostariam de deixar algumas palavras cena musical “real”, temos que nos mudar para aos fãs em Portugal e aos nossos leitores? Nápoles, que fica a 1 hora daqui. Eu diria que na minha cidade, a cena musical é inexistente. Se gostam de música pesada e evocativa, por Não há muito a acrescentar: D favor, ouçam os nossos álbuns. não se vão decepcionar! Hintf: Quais são os vossos planos para o futuro? Meu foco principal no momento é promover este álbum. Sobre música nova, tenho a certeza que levará algum tempo antes de publicar algo
1. Unbeerlievable 2. Beer Maniac 3. Beer Truck 4. Beer for Life 5. Portuguese Beer 6. One More Beer 7. Bófia Todos os temas do EP vão parar ao mesmo tópico, a Cerveja essa bebida de eleição. Mas os Autopsya não fizeram só um EP dedicado á cerveja eles fizeram mais que isso, eles usam esse tema para falar dos problemas atuais. A nível de letra as canções estão bem direcionadas tem a sua mensagem, é só tomar a atenção e perceber. No som temos uma grande evolução em relação aos anteriores trabalhos da banda. Banda: AUROPSYA Titulo: “Beer Maniacs” Editora: Data de Lançamento: 4 Abril 2019 Autopsya é uma banda de Thrash Metal da zona de Lisboa (Portugal) e Liverpool (Reino Unido).
Um som mais maduro e trabalhado onde se pode ouvir o cuidado na sua construção e melodia, as mudanças de ritmo são proporcionais e cabidas não são feitas de forma brusca e sem sentido, a precursão está lá bem definida e ritmada. Rifts bem executados e puxados transições na hora certa, só tenho a dizer bem deste trabalho. A voz de Fernando Rosa está bem colocada e audível em todo o trabalho o que demostra o equilíbrio conseguido neste trabalho.
Membros da banda Eles tocam desde 2006 e gravam sua primeira demo chamada “Demorise” em 2006 Fernando Rosa – Vocals / Guitar e seu primeiro álbum em 2013 chamado Tiago Matias – Drums “Thrash Metal Army”. Andre Costa – Bass A 4 de Abril 2019 lançaram o EP intitulado “BEER MANIACS”.
Escala de Pontuação 0/10
Estamos perante um excelente trabalho que Atribuído: 8,9 levou alguns anos a amadurecer e a crescer, não se deixem enganar por ser um EP Por: Paulo Teixeira e conter somente 7 faixas, sendo a ultima uma faixa bónus. São 7 faixas de grandes músicas para quem gosta do género Thrash Metal no seu lado mais puro. São ao todo 20 minutos e 23 segundos de bons momentos ao som de “Beer Maniacs”
indução de mistificadas realidades, cientificas ou não. São 57 minutos finalizados numa excelente produção e masterização, ou não houvesse a mão de André Matos, realçando a capacidade de composição destes músicos que criaram temas orelhudos como ‘Carved In The Bones’ ou as interessantes instrumentais que são portais para mundos paralelos que só cada um na escuta deste disco visionará à razão da sua emoção e imaginação.
Banda: Lyfordeath Titulo: “Nullius In Verba” Editora: Raising Legends Records
Se em ‘The Day The Hell Froze’ temos um acervo de ritmos gravosos e intensos, coadjuvados pela escolha do refrão em back vocals, transitando de velocidade de forma alucinante, em ‘Deus ex Machina’ somos violentamente impulsionados contra as paredes rifficas que parecem nos esmagar, sendo a única fuga possível o trepar pelos degraus da escada imaginária lançada a cada estocada do leve mas consistente solo de bateria.
Tema-título dividido em dois actos, ‘Nullius In Verba’ é cantado na língua da nossa pátria, numa Ode aos nossos endeusados antepassados que para o Bem e para o Mal nos deixaram este tipo de legados, constante fonte inspiradora Apresentado oficialmente no passado dia 01 de de artes criativas, aflorando aqui o auge de exDezembro no praticamente lotado Canecas celência deste disco. Bar, em Paços de Ferreira, “Nullius In Verba” é o álbum de estreia do coletivo Lyfordeath. Trabalhando e aprimorando a sua arte musical “Nullius In Verba” é um disco aberto à recetividesde 2011 sob cenários do Grande Porto, os dade do ouvinte que vai dar por bem empregue Lyfordeath têm feito a sua incursão no espetro o tempo e investimento nesta ainda edição em da música mais pesada com passagem inicial formato digital. Um dos melhores álbuns de esda sua carreira que roçou as vertentes Death e treia nacionais que se tem podido ouvir nos últiThrash Metal, exploradas nos temas integran- mos tempos. tes da Demo de 2013 e nos dois singles (2016 e 2017), curiosamente com a distribuição de Fica também o aviso de ser um disco propício apenas uma canção para cada um dos forma- de causar vício sonoro. tos lançados. Pontuação: 9,3 /10 Por: Paula Antunes Assinado pela Raising Legends Records, “Nullius In Verba” é um disco que irrompe por caminhos do Black Metal Progressivo, melódico, dinâmico e de ambiência intensa e contagiante. Data de Lançamento: 01.Dezembro.2018
Concetualizando a temática do Amor/Ódio pela Humanidade, as onze faixas convidam à viagem introspetiva de cada um na infinidade espácio-temporall, que só nós limitamos pela
dos enfeites do solo da guitarra também audível em “The Dead Valley”. O petardo lírico “False Idols” faculta uma simbiose primorosa da harmonia vocal entre o frontman e as backvocals que ultimam em refrões viciantes, enquanto a bateria é o motor de propulsão que subsidia globalmente o discípulo de "Bleak Fragments" (2016). O inconfundível quinteto de Coimbra salvaguardou quase para o final o tema “Hellfall” que muito mosh vai promover nas mais variadas audiências. Sintetizando, o contemporâneo “The Vile Manifesto” é um álbum impiedoso, repleto de dinâmicas melódicas, reagindo e libertando a carga útil proporcionalmente às necessidades. Se nos próximos meses este talento se mantiver, categoricamente estamos perante o melhor ano do underground Nacional.
Banda : Destroyers Of All Titulo: “The Vile Manifesto” Editora: Mosher Records Data de Lançamento: 02.Fevereiro.2019 Trilhando no restrito movimento há cerca de oito (8) anos, os Destroyers Of All são afamados pelas vigorosas performances ao vivo, e simultaneamente pela erupção sonora da sua ainda curta discografia. O colectivo procedente da cidade historicamente universitária acabou de lançar o segundo disco de originais crismado “The Vile Manifesto”, outro habilitado proponente a álbum do ano. Esta verdadeira obra de arte é uma bolacha musical de puro aço, um autêntico peso-pesado na especialidade do Progressive Death/Thrash Metal. Brindando o interlocutor com uma experiência faustosa alucinante, os mais de quarenta e um (41) minutos fragmentados em dez (10) hinos foram estruturados na velocidade e precisão rítmica. Num progressivo furor, o manifesto vil argumenta com ganchos fortíssimos em “Break The Chains” que aos trinta e três (33) segundos faz estalar o verniz e transita desenfreado sob riffs iluminados na velha escola do Thrash, emparelhando na plenitude com o moderno Groove que ousam congregar com a apurada técnica
Pontuação: 9,3/10 Por: Paula Antunes Revisão: Mário Filipe Pires
Diabolical” e “Requiem” (curiosamente os temas de abertura e fecho do álbum) como as faixas Yin e Yang desta voluptuosidade que vai espantar o ouvinte pela facilidade de assimilação. Em “Hunter” somos contemplados com um exótico solo de piano samplado e misturado com requinte. Em síntese, “Eclipse” sustenta os Diabolical como um dos notáveis da categoria, merecendo prolongadas (até porque os quarenta e dois (42) minutos de duração sabem a pouco) e minuciosas audições para se identificar todos os pormenores. Pontuação: 9.1/10 Por: Paula Antunes Revisão: Mário Filipe Pires Banda: Diabolical Titulo: “Eclipse” Editora: Indie Recordings Data de Lançamento: 15.Fevereiro.2019 Decorrido pouco mais de mês e meio, os insólitos eclipses lunares já registados profetizam um ano globalmente supremo no que á música mais pesada diz respeito. Desta feita as peculiares baixas temperaturas da capital Sueca bafejaram mais uma vez os Diabolical com o quinto registo de originais apelidado somente “Eclipse”. Este disco segue a propensão musical desbravada com o anterior "Neogenesis" (2013) quando o colectivo primigénio de Estocolmo determinou com valência congregar a infraestrutura Death Metal com sentido Black, ocultando a sua densa e saturada dose melódica de composições orquestralmente herméticas e luxuriantes. Concetualmente versando sobre a outra face da lua do ser humano, o ónus da sinfonia determinado pelo coro integrante e o uso de acordes celestiais despertam a verticalidade natural entre gélidos e penosos growls, permeados pela voz limpa do guitarrista Carl Stjärnlöv, e exponenciados pela pujante bateria que dizima qualquer vontade de quietude. Conformado a nove (9) trovas que refletem criatividade e bravura lírica, sobressaem “We Are
Banda: Night my heaven Título: “Across the dark side”
Editora: Independente Data de Lançamento: 15.Abril.2016 Presentemente a banda abrange os estilos MelodicBlack e Death Metal, são de Guimarães o nosso berço no distrito de Braga e este é o segundo álbum de longa duração sendo que o primeiro trabalho reporta a 2005 e foi um EP “Nightfall in theSpiritualWorld” o antecessor de longa duração apelida-se de “Nightology” e data de 2009. Desde a data de lançamento que têm vindo a divulgar a sua música mediante apresentações ao vivo e em entrevistas. Houve entretanto algumas mudanças no alinhamento sendo presentemente na bateria o Nuno Freitas, guitarra o João Filipe acompanhado do Alfredo que também é o vocalista, Bruno sousa nas teclas e Toninho no baixo. São quarenta e oito minutos de excelente metal que começa com riffs e bateria numa “Intro” de um minuto e quarenta segundos dando assim o devido seguimento a “Nightsdarkside” com música mais arrastada notando-se um pouco das raízes de black metal, o gutural remete-nos a
essas melodias também. “RidersoftheApocalypse” é a seguinte sempre com batida compassada em equilíbrio perfeito com os restantes instrumentos em que nada sobressai em demasia e tem um final épico com gutural a desvanecer. “Killyour King” rebenta os auscultadores, blast beats e riffs bem demarcados o gutural arrastado mistura-se excelentemente com as notas do baixo. A destilar energia e a bateria a bombar é “Chanel ofDoom” com um entrosamento fantástico de todos os elementos, bateria, voz, teclas e o solo de guitarra está excelente. Num contínuoheadbang seguimos com “SlayerofDeities” com entrada suave e borbulhante de sons de água corrente que nos arranca de alguma emoção mais introspectiva assim que a bateria irrompe e o gutural potente saído da alma nos faz abanar a cabeça.“Amidstthewolves” tem final notável. “DaughterofHecate” é mais melódico, não se notando o arrastar tanto de voz como de batidas de bateria. “TheflightoftheHarpies” não sai desse registo e continua num belo exemplar de death, black melódico, a secção de guitarra está cativante! “Hades Hellbound” continua a prender a atenção assim como os ouvidos e chegámos à última com “outro” numa sonoridade mais calma com a presença de vocal lírico que depois do voo das Harpias e do fogo de Hades vem serenar o ambiente e os altifalantes dando um final épico. Com excelente produção a conjugação de sons está fenomenal não chegando a ser completamente black metal, o gutural potente tem um alcance brutal. Nota-se dos trabalhos anteriores uma evolução notória na banda a nível musical, numa conjugação bem conseguida de Death e Black Metal ou apenas Metal. Para mim têm um excelente potencial e o caminho que escolheram trilhar é este mesmo! Pontuação: 8/10 Por: Paula Pedroso
questral de “Those Golden Wings” e “Peace”. Há tempo ainda para uma “visita ao passado” em temas como “Under the Eye of the Sun”, “Descent” e “Conflit” a fazer-nos lembrar os anos dourados dos Genesis. Um álbum cheio de bons temas (com o seu momento menos bom em “Hungry Years) que mostra que o mestre - agora a chegar aos 69 anos – tem a vitalidade para nos propor um disco pleno de boa música numa altura em que proliferam os produtos de qualidade duvidosa, o que não deixa de ser curioso.
Banda: Steve Hackett Titulo: “Attheedge of Light” Editora: InsideOutMusic Data de Lançamento: 25.Janeiro.2019 Falar de Steve Hackett é falar de um dos pais do rock progressivo e de toda a importância que ele teve nesse campo, influenciando gerações. Ao ouvirmos o seu novo trabalho “At The Edge Of Light” deparamo-nos com uma série de lugares comuns, o que não é de estranhar vindo do compositor que mais influência teve no som dos Genesis durante quase 10 anos. Mas há um ponto interessante neste disco: uma maior variedade de sonoridades, com Hackett a enverdar por outros caminhos que não somente o rock sinfónico/progressivo a que nos habituou. O álbum abre com “Fallen Walls and Pedestals” um instrumental muito bem conseguido com uma melodia bem oriental e muito forte que dá o mote para um dos temas mais fortes deste álbum: “Beasts In Our Time”. A atmosfera misteriosa e melodiosa mistura-se com o peso das guitarras à medida que o tema avança e percebemos de facto que Hackett não facilitou, muito pelo contrário: oferece-nos um álbum cheio de variantes com arranjos magníficos, usando vários instrumentos do sax á citara e ao didgeridoo(no maravilhoso“Shadow and Flame”), ao slide (Underground Railroad) numa atmosfera quase Southern Rock até ao classicismo or-
Pontuação: 09/10 Por: João Sérgio Reis
Orbit Fest (2009); Lisbon Dark Fest (2013); Paws and Claws Fest 2 (2011). Os Secrecy ainda participaram em várias compilações de álbuns como “Coca-Cola Garage Bands” (2002) com a música "Falling"; “Kiss in the Reptile House” (2006) com "Secrecy"; “A Cause: All Bring Back The Sun” (2006) com "Wonderful Life"; “Círculo de Fogo #5 Convergências” (2008) com "Another Dimension"; “Metropolis Club 79-89” (2009) com "Wonderful Life"; “Seven” (2013) com "Arise and Fall", "Sands of Despair" e "Angel Crimson Tears".
Biografia:
Como não poderia deixar de ser, ainda fez aberturas de concertos para as bandas “Sanguis et Cinis” (Austria); “Star Industry” (Belgica); “Desire”, “Heavenwood”, “Phantom Vision” e “Hyubris” (Portugal).
Em 2010 Miguel criou a Hintf Webzine, Um espaço de divulgação de metal, entrevistas, reAntónio Miguel Barbosa Ribeiro, musico, com- portagens, reviews e noticias e conta com alpositor, um dos fundadores e director /admini- gumas das maiores editoras como parceria, nistrador da Hintf Webzine, um dos fundadores Nuclear Blast, Primordial Records, Raising Leda Associação Esperança Animal, o homem gends Records, Season Of Mist e muitas oudos 1001 projectos e sempre em evolução na tras. Tem parcerias também com Bares, Prosua carreira. motores, Festivais e Rádios. Vocalista da banda Secrecy desde 2002, apesar de terem dado como concluído o projecto Ao mesmo tempo que fundamentava o seu cuem 2017, os Secrecy continuam a ser um dos nho no mundo da música, Miguel fundou a Asnomes mais proeminentes do rock gótico naci- sociação Esperança Animal no mesmo ano. A onal. sua paixão pelos patudos é tão importante coLançaram dois álbuns: “Beneath The Lies ” em mo a sua paixão pela música. A Associação 2004 e “Of Love and Sin” em 2010, com alguns tem como finalidade ajudar os animais abandoEPs pelo meio como, nados a cargo da Aasagrijo/Associação Espe“Secrecy” (2002), rança Animal e para isso, conta com a angaria“IV” (2003), ção de fundos monetários através de festivais “Sweet Dark Love” (2007) e de beneficência e leilões de artigos de músicos “Body and Soul” (2008). e artistas em geral. Miguel participou em vários festivais de marco nacional com a banda, como “A Cause” - Festival a favor das vítimas do Tsunami (2005); Festival de tributo a Joy Division (2010); Vilar de Mouros (2005),
Biografia:
Hintf Webzine: https://www.facebook.com/hintf.webzine/ http://hintfwebzine.com
Assim, também começou outro projecto, em 2010, ficou responsável pelo Paws and Claws Fest até 2017. Em 2011 lançou um EP a solo, “Let Me Dream” sob o pseudónimo Askashic. Entre outras participações, colaborou com o Portal Gótico (2008 a 2010), a Sound(/)Zone (2008 a 2011), a Versus Magazine (pontualmente), a Magazine Terra Relicta (2015 a 2016) e colaborador da Antichrist Magazine (2015 a 2017). Aproveitando o seu pseudónimo Askashic, faz Design para várias bandas, empresas ou instituições como Posters, Flyers, Capas de CDs e cartões-de-visita desde 2017. Ininiando agora uma nova etapa em 2018 escrever para outras bandas que mostrem interesse em queo o faça. Para tal podem-me contactar através do meu facebook pessoal. Miguel B. Ribeiro: https://www.facebook.com/miguel.b.ribeiro Askashic: https://www.facebook.com/Askashic/ Aasagrijo/Associação Esperança Animal: https://www.facebook.com/Asesperancaanim al/
Paws and Claws Fest: https://www.facebook.com/PawsClawsFest/ do