SOM BRUTAL #8

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Numero 8 Janeiro 2019 Distribuição Grátis

Neste número: TOXIK ATTACK/ HERETIC LEGION/ LORD DIVINE / THUNDERSPELL/ CHAOS SYNOPSIS/ DICO/ LAURUS NOBILIS/ OKKULTIST/ FALLEN PARADISE

Entrevista

Review Urban Tales Swallow the Sun Unearth Suidakra


Numero 7 Outubro 2018 Distribuição Grátis

Ficha Técnica: Propriedade : Som do Rock Administração: Paulo Teixeira. Data: JANEIRO 2019 Edição online Grátis. Redação/paginação/tratamento conteudos: Paulo Teixeira Conteudos: Som do Rock/SOM BRUTAL Colaboradores: Margarida Salgado Rafael Catrarino Davi Cruz Colaboração de Conteudos: Hinft WebZine e todos os seus colaboradores

Indice: Noticias Pag 04: TOXIK ATTACK Pag 05: HERETIC LEGION Pag 06: LORD DIVINE Pag 07: THUNDERSPELL Pag 08: LAURUS NOBILIS Pag 09: CHAOS SYNOPSIS Pag 10: DICO

Pag 19: SWALLOW THE SUN Pag 20: UNEARTH Pag 21: SUIDAKRA Biografia Pag 22: FALLEN PARADISE

Entrevista Pag 12: AS DRAMATIC HOMAGE Pag 16: OKKUTIST Review´s Pag 18: URBAN TALES

Editorial. No número #8 da SOM BRUTAL, Dedicado ao melhor do Metal Nacional e Internacional, com entrevistas a EXCLUSIVA aos Brasileiros AS DRAMATIC HOMAGE e OKKULTIST, reviews e informação diversa sobre o melhor que se faz. Os conteúdos podem ser usados para divulgação em qualquer meio desde que mencionem os direitos de autor e tenham acesso ao original.

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TOXIK ATTACK LANÇAM “ASSASSINOS EM SÉRIE”

boa música até a exaustão. Tudo dito e feito quase, você também pode desfrutar de todas as nove canções deste corpo inteiro com uma produção precisa e épica. Certifique-se que tem os decibéis necessários para ouvir bem este presente e certifique-se que está ansioso para ser libertar todo o volume e danificar seus vizinhos mais irritantes. Isso tem que ser a melhor introdução para esta banda jovem e promissora. Então, não deixe de ouvir/comprar “Assassinos em Série” e conceder ao trabalho de estréia do Toxik Attack a atenção merecida, uma vez que se destaca por ser um grande disco de metal feita para agradar a todos os metalheads obstinados! Lineup: Toxik Attack – Nico666 – vocais / Perigoso – guitarra / Ruizao – bateria e Zlayer – baixo

A banda Toxik Attack chamado lança o seu primeiro álbum a “Assassinos em Série” a 31 de Janeiro de 2019 pela Helldprod Records. Entregando uma magia clássica de speed / heavy metal banhado a ouro, estes embaixadores do thrash metal irãolevá-lo de surpresa com o seu primeiro álbum de estúdio. Altamente influenciado pela cena metal dos anos 80, suas raízes são muito muito poderosas, e você pode sentir-los em cada riff e refrão forjada neste metalurgia sonora de fogo. Além disso, você tem que sentir as letras em português porque os vocais aqui são simplesmente incríveis, dando-lhe uma vibração extraviciante que faz você querer cantar junto com suas músicas, mesmo que você não entenda sua língua mãe . É isso que faz do heavy metal uma forma universal da arte, permitindo que Tracklisting “Assassinos em Série” ‘bangers de todo mundo se possam unir e ouvir 1. Thrash Maldição 2. Ceita fazer Punhal 3. Loucos Pelo Old School 4. Prazer de Matar 5. Assassinos em Série 6. O sanguinário 7. Morte tóxica 8. Detidos Pelo metal 9. Pentagrama de Sangue


HERETIC LEGION LANÇAM NOVO VIDEO HERETIC LEGION lançou recentemente o vídeo lírico de “The Purge” O tema é retirado do último álbum da banda, “The Purge”, lançado este ano (setembro de 2018) Heretic Legião é uma banda de death metal a partir de Kristianstad, Suécia. A sua música combina velha escola sueco death metal com um som moderno fresco, completado por inlays claras e atmosféricas. Com seus refrões cativantes pesados, ritmo impiedoso e um sulco rítmico constante, eles deixam muito poucos ouvintes impassível. Heretic Legião é inspirered por bandas como Bloodbath, Hipocrisia, Vomitory, Fit para uma autópsia, Facebreaker. https://youtu.be/lQilvQs8N6Q


LORD DIVINE (PROGRESSIVE METAL) ASSINOU COM A FIGHTER RECORDS

A banda de Metal Progressivo da Argentina, tract Chaos Design (Fallcie, Fornal Carnal, Faca Crevaro, Delírio Reactivo, V.I.A.). Lord Divine, acaba de assinar um contrato com a Fighter Records para o lançamento mundial de seu próximo álbum, “Facing Chaos”, programado para 5 de fevereiro de 2019. LORD DIVINE nasceu em 2003 na cidade de Rosário (Argentina), lançando uma demo durante o mesmo ano e sendo seguido por dois álbuns: “Where the Evil Lays” (’04), “Donde Yace el Mal” (versão espanhola do seu primeiro álbum) (’05) e “… em Disgrace” (’07). Durante esses anos, LORD DIVINE percorreu o país apresentando os dois álbuns, incluindo um show no Obras Stadium com o Nightwish e outro Symphony X no Teatro Flores. O 3º álbum de estúdio “Imágenes” (’14), foi um trabalho experimental lançado apenas digitalmente. Determinado a quebrar as fronteiras de seu país e tornar sua música conhecida no mundo, LORD DIVINE embarcou neste novo projeto, o 4º álbum de estúdio “Facing Chaos”, contendo 11 faixas de qualidade técnica impecável e um som moderno. Os vocais foram gravados por Diego Valdez (Dream Child, Iron Mask, Electro_Nomicon). Como convidados, o incrível Mark Boals (Yngwie J.Malmsteen, @RING OF FIRE, Dokken, ROYAL HUNT) gravou os vocais para a música “The Darkest Light” e Julian Barrett (Tarja Turunen, Asspera) fez o solo de guitarra em “Divided”. A obra de arte da capa foi feita por Federico Boss do Abs-


Thunderspell: terminada as gravações do E.P “Power, Blood And Glory” 03- One Night Stand (Motorhead Cover) 04- Thunderspell (ao vivo no Teatro Waldemar Henrique ) 05- Black Flames (ao vivo no Teatro Waldemar Henrique )

A banda de Heavy Metal Thunderspell terminou as gravações de seu próximo lançamento, o E.P Power, Blood And Glory, que conta com cinco músicas, sendo uma inédita, dois covers e mais duas bônus tracks ao vivo, registradas no show do encerramento da “BATTLE SCREAM TOUR”, no Teatro Waldemar Henrique, em dezembro de 2017. “Terminamos as gravações esse final de semana passado do nosso Ep Power Blood and Glory , apesar de alguns contra tempos conseguimos finalizar esse ano. Foi bastante satisfatório e o resultado final ficou bem agradável a banda. Acredito que os nossos fãs irão curtir muito. A música Power Blood and Glory ficou show. Vamos fazer uma pré venda do cd físico e lançar um videoclipe também. Aguardem que 2019 vem cheio de novidade!” “Avante Thunderwarriors!” “Stay Metal!” A arte foi feita pelo designer Getulio Faria, que já trabalhou com várias bandas e artistas nacionais, entre eles Ivan Busic (Dr Sin), Trigger, Vallet e Alkanza. A banda ficou muito satisfeita com o resultado alcançado pois o artista conseguiu expressar com exatidão o conceito que o Thunderspell queria para esse trabalho. Veja a seguir o Track List e a capa do disco 01- Power, Blood And Glory (nova música) 02- Fire Power (Raven Cover)

THUNDERSPELL é atualmente formada por: Hugowar: Guitar Leo Rodrigues: Vocals Bruno Gibson: Bass Paulo Wallace: Drums Bruno Tavares: Guitar Acompanhe a banda THUNDERSPELL em: Facebook: https://www.facebook.com/ thunderspellmetal/ Profile: https://www.facebook.com/ thunderspell SoundCloud: https://soundcloud.com/ thunderspellbrasil


FESTIVAL LAURUS NOBILIS PASSA DE TRÊS PARA QUATRO DIAS A próxima edição do Laurus Nobilis Music Famalicão 2019 (quinta edição) será realizada em quatro dias de 25 a 28 de Julho (de Quinta-feira a Domingo). inco anos são cinco anos, e para celebrar este número redondo a organização do Laurus Nobilis decidiu aumentar para mais um dia o festival, para que os seus visitantes possam apreciar o festival mais calmamente como também poderem passar umas pequenas férias quer no evento, quer no campismo, como em alojamento local e assim conhecer e usufruir das potencialidades da região principalmente gastronómicas e de bem-estar. Os Bilhetes para o LNMF 2019 podem ser adquiridos em www.laurusnobilis.ptou nos lugares habituais e têm o valor de 60€ (passe geral) e 30€ o bilhete diário (este só estará disponível um mês antes do festival) exclusivamente a organização disponibiliza o passe geral a 40€ (oferta limitada). Até 31 de Dezembro do corrente ano, está disponível um Pacote de Natal do Laurus, (1- Passe Geral, 1- Bag, -1 Pin, -1 T Shirt oficial do LNMF 2019, 1 – Sticker, 1- Patch, 1- Postcard, 1- Magnet Sticker) este pacote custa 55€ e pode ser adquirido no site do festival www.laurusnobilis.pt como informações mais detalhadas do mesmo. Em meados de fevereiro através de uma conferência de imprensa a organização do LNMF irá detalhar todas as informações para o festival que se realiza nos finais de Julho, os dias e horários em que as bandas vão tocar, os parceiros do festival, as normas para o campismo e outras informações que serão de utilidade máxima para que vier visitar o Laurus Nobilis Music Famalicão 2019. SÓ FALTAS TU!!!!!


Chaos Synopsis: relembre homenagem ao mestre Chuck Schuldiner O dia 13 de dezembro de 2001 ficou marcado para sempre para todos Headbangers fãs de metal extremo. Nesta data perdemos Chuck Schuldiner, líder da banda Death, um dos criadores do Death Metal, após uma grande batalha contra um câncer no cérebro.

Links relacionados: http://chaossynopsis.com/site/ http://www.facebook.com/chaossynopsisbr

Assessoria de imprensa Facebook: www.facebook.com/blacklegionprod Oficial: www.blacklegionprod.com Twitter: @BlackLegionProd A banda Chaos Synopsis, que tem o Death Soundcloud: BlackLegionProd

como uma de suas maiores influências, gravou no seu E.P Postwar Madness, lançado em 2009, um cover para a faixa “Zombie Ritual”, presente no disco Scream Bloody Gore, considerado um dos primeiros, se não o primeiro disco de Death Metal da história. Para celebrar a arte de Chuck Schuldiner, escute a versão do Chaos Synopsis para o clássico Zombie Ritual. https://www.youtube.com/watch?v=nmPAKaAd1vQ


Nova compilação digital de Dico já disponível para download gratuito Outras compilações digitais para download gratuito idealizadas, criadas, organizadas e supervisionadas por Dico Breve História do metal Português – Banda Sonora Infernal

Já se encontra disponível para download gratuito a dupla compilação digital intitulada Nobilis Metallum - Two Sides of Lusitanian Heaviness. Heavy & Melodic é o nome do CD 1, Obscure & Extreme o do CD 2 https://www.dropbox.com/sh/az5nuxggdsrk886/ No total são 19 temas de outras tantas bandas. AABzxI uFBcvbOUw9dlzF_w82a?dl=0 Remasterizado pelo Guilhermino Martins nos Blind & Lost Studios e por Ricardo Fernandes (tema «Tomorrow's After You, de Sabino), no Dynamix Studio. Morbid Death, Mercic, Sanctus Nosferatu, Dogma, Sarna, Ledderplain, Flatten ou Frost Legion são algumas das bandas aqui incluídas. Artwork: Luís Miguel Teixeira de Sousa Links para download : CD 1 https://www.dropbox.com/sh/vj52nkgyvimzvg4/ AAAGjJ_KWjNE RfIxU3IQgxWva?dl=0 CD 2 https://www.dropbox.com/sh/j8e6sw1dz0z3ebe/ AAAawdjWxBE1oz201ZV1dbsva?dl=0 Os Insomnia Asylum e Yar são duas das bands incluídas no livro Emigrantes, Imigrantes: Experiências de Vida no Universo Metálico Português (1989-2019), que poderá ser encomendado através do email emigmetal@gmail.com, bem como o livro História do Metal Português, ambos da autoria de Dico

Forged in Portugal: The Unsigned Live (Official Bootleg) www.dropbox.com/sh/c7d5pjc4pye5bue/AAABZ jmiYWHIu3w_X C8E0S_Ja?dl=0


Sobre o autor Atualmente, Dico é cofundador e sócio-gerente da empresa Mega Talentos e da marca MegaMiúdos, um centro de estudos e atividades educativas. Mantém a sua atividade como jornalista freelancer. Foi editor dos periódicos PCMais, ANA Aeroportos, Logista News e Prime Negócios. Fundou os influentes blogues Metal Incandescente, A a Z do Metal Português e Reflexões Musicais. Esta é a sua terceira compilação, sendo também ideólogo/criador de Breve História do Metal Português – Banda Sonora Infernal e de Forged in Portugal – The Unsigned Live (Oficcial Bootleg). É autor dos livros Breve História do Metal Português (o primeiro alguma vez escrito sobre o Metal luso), A Portuguese Rock and Metal Route – The Underground Guide e Emigrantes, Imigrantes: Experiências de Vida no UIiverso Metálico Português (19892918)


Entrevista :

AS DRAMATIC HOMAGE A banda Brasileira AS DRAMATIC HOMAGE em entrevista exclusiva ao Som Brutal. Desde já o Som Brutal quer agradecer a disponibilidade para esta pequena entrevista. SB: Como começou a aventura de querer ser músico? Alexandre Pontes: Agradeço muito por essa oportunidade em poder divulgar nosso trabalho , estou lisonjeado. Bem, o gosto pelo rock/heavy metal lembro que foi aos 8 anos de idade quando em umas das festas na casa de uma tia os meus primos mais velhos colocaram o powerslave do iron maiden e aquilo teve um impacto surpreendente, mesmo sem eu ter alguma noção do que era sentir aquilo e o tempo foi passando até que aos 15 anos de idade tive a minha primeira banda e desde então estou envolvido na música até hoje. SB: Até chegar ao ponto de hoje, muito teve que acontecer. Conte como foi o seu percurso. Alexandre Pontes: É muito difícil manter uma banda aqui no Brasil, as dificuldades são imensas e por vários fatores mas ao longo da minha jornada nesse universo musical obviamente já pensei em parar mas com o tempo fui entendendo que isso não era apenas uma questão de escolha e sim porque isso faz parte de mim, poder me expressar de alguma maneira é algo além da vontade, mesmo que não fosse na música poderia ser na escrita, pintura, enfim, de uma maneira ou outra eu estaria envolvido com arte. Sobre a banda eu sou o único membro original e com o tempo as pessoas optam por mudar seus caminhos e é natural que cada um queira o melhor pra si e eu estou aqui até hoje, procurando evoluir com meu trabalho, produzindo, na luta ainda, claro que com o tempo algumas prioridades mudam e que a nossa visão e percepção sobre certas coisas que envolvem uma banda que pretende fazer um trabalho relevante precisam ser definidas e levadas adiante, altos e baixos sempre irão acontecer e estou aqui procurando fazer acontecer as coisas com meus atuais colegas de banda, e essa oportunidade que

você me deu em poder falar sobre o meu trabalho só foi possível através da minha música e isso pra mim é uma das maiores e melhores formas de reconhecimento, não tem haver com grana e fama, é sobre quem eu sou e minha arte. SB: Como define o seu som e o porquê deste ser o seu som eleito como músico? Alexandre Pontes: Uma pergunta especial rs, gostei, nossa música sempre transitou por gêneros mais agressivos , densos e introspectivos dentro do heavy metal e ao longo do tempo vários outros rótulos foram surgindo, então já fomos classificados como uma banda de Doom Metal , Black Doom Metal e depois de Avantgarde/Extreme Metal , Progressive/Extreme Metal atualmente, pois bem, dentro da minha concepção todas essas designações estão dentro do mesmo contexto sobre o que fazemos, nossa música é ampla e de momentos extremos e intensos mas também de atmosferas introspectivas e de certa melancolia e “beleza” e pra mim todos esses estilos agregam essas características.


O termo “extremo” pra mim não está associado ao fato da música ser repleta de velocidade e agressividade, pelo contrário, é quando você consegue fluir de pontos “extremos” e se manter equilibrado e no nosso caso durante a música oferecemos climas, sensações diferentes, com linhas vocais variadas para cada momento específico, ou seja, a nossa música vai de um ponto ao outro de forma nivelada entre a intensidade e calmaria de forma natural, creio que essa seja uma definição do que apresentamos musicalmente. Essa foi a minha escolha para seguir musicalmente pois envolve parte da minha essência enquanto ser humano e porque eu sinto mais liberdade criativa para fazer o que quero sem ter que me limitar por conta da definição de um estilo específico, não quero ter obrigações de ter que escrever temas limitados por conta do que um estilo determina que só pode ser de tal jeito, eu me sentiria preso por mim mesmo e um dos propósitos da música em nossas vidas não é esse , mas isso se aplica a minha opção e gosto de tocar porém como ouvinte apenas costumo agregar coisas bem diferentes para ouvir e fora do termo “Metal”.

SB: O seu ultimo trabalho “ Consternation” sai em breve, fale um pouco dele. Alexandre Pontes: Na verdade é um single que já foi lançado e estaremos durante um período divulgando enquanto trabalhamos em algumas novas músicas que estão para serem finalizadas, é uma música que tem uma abordagem musical um pouco diferente do que já fizemos anteriormente porém a essência está permanente e considero mais um passo á frente que atingimos como artistas e esperamos que as pessoas possam gostar da música. SB: Não querendo fazer comparação a emoção mantem-se neste trabalho tal como nos anteriores “Crown” (2012) e “Enlighten” (2016)? Alexandre Pontes: Essa é uma característica que jamais vai ser deixada em nossa música, não por opção mas é porque as composições

fluem dessa maneira não é algo apenas “opcional” é a nossa identidade musical. SB: Já vimos o Artwork do novo trabalho, o que pesou na escolha do artista ( Gustavo Sazes) para ser o escolhido? Alexandre Pontes: Gustavo é um grande designer por muitas qualidades, seus trabalhos para bandas como Arch Enemy, Machine Head, James Labrie solo entre tantos outros falam por si só, certamente eu estava tranquilo pois sabia que o seu trabalho seria maravilhoso e eu não fiz sugestões do que poderia ser feito ou não, tudo foi com total liberdade de criação dele e o resultado foi que a arte representou muito bem todo o contexto á partir de sua visão da letra e atmosfera da música e estamos muito satisfeitos com o resultado, além disso ele é um amigo pessoal e desejo tudo de melhor pra ele sempre. SB: Atualmente muitos artistas e bandas usam a força do vídeo para levar mais longe o seu trabalho, estão a pensar em fazer Lyrics Videos do novo trabalho? Alexandre Pontes: Certamente! Estamos analisando alguns profissionais para fazer esse trabalho para os primeiros meses de 2019. SB: Como tem sentido a aceitação por parte do publico do vosso trabalho? Alexandre Pontes: A aceitação sempre foi positiva de certa forma em relação ao nosso trabalho, nossa música tem um segmento mais introspectivo, intenso e com certa emoção porém existem pessoas que tem como preferências musicais estilos fora desse eixo mas que gostam ou admiram nosso trabalho e isso demonstra que a nossa diversidade consegue atingir pessoas de públicos diferentes e pra nós é muito gratificante receber esse feedback.


SB: Como tem sentido a aceitação por parte trabalhando para gravar o single e dar do publico do vosso trabalho? continuidade nas músicas novas, mas realizamos uma apresentação esse ano e foi Alexandre Pontes: A aceitação sempre ótimo pois tocamos para um público diferente e foi positiva de certa forma em relação ao nosso algumas pessoas que não conheciam nosso trabalho, nossa música tem um segmento mais trabalho acabaram apreciando nosso trabalho introspectivo, intenso e com certa emoção dando um feedback muito gratificante, então porém existem pessoas que tem como acho que esse foi o mais significativo mas preferências musicais estilos fora desse eixo esperamos que em 2019 possamos tocar ao mas que gostam ou admiram nosso trabalho e vivo mais vezes e levar nossa música para isso demonstra que a nossa diversidade outros locais que ainda não tocamos, consegue atingir pessoas de públicos esperamos que aconteça pois estamos diferentes e pra nós é muito gratificante receber entusiasmados para realizar alguns concertos. esse feedback.

SB: O que acham que num futuro próximo vai mais influenciar as vendas dos trabalhos, será o streaming ou continuarão a apostar em CD´S

SB: Estão a pensar um dia vir a Portugal? Em Tour própria ou nem dos nossos Fest?

Alexandre Pontes: Todas as bandas mantém esse tipo de sonho em poder tocar fora do nosso país e não é diferente com a gente, Alexandre Pontes: Conforme os anos passam poder viajar e tocar em Portugal participando novas formas de consumir a música vem de algum festival seria incrível! mudando, óbvio que isso teve um impacto enorme nas vendas de materiais físicos mesmo que as bandas invistam mais e mais para tentar estimular a compra de cds e outros artigos de divulgação mas acho que cada maneira de SB: Por fim quero agradecer a venda/divulgar seu trabalho vai conforme a disponibilidade para esta pequena necessidade de cada pessoa, eu por exemplo entrevista e perguntar se tem alguma gosto muito de discos de vinil e ainda compro mensagem para deixar aos vossos ouvintes porque eu tenho um toca discos, caso não em Portugal. tivesse teria outros recursos pra ter os Alexandre Pontes: Eu agradeço materiais que gosto, então eu creio que tudo imensamente por sua atenção e apoio por terá seu espaço e mesmo não tendo vendas nosso trabalho, e os leitores do site Som Brutal expressivas de cds mas ainda ssim haverá espero que possam conhecer e se identificar bandas e outros artistas produzindo esse tipo de formato físico para divulgar o trabalho, ainda com nosso trabalho, visitem nossa page no facebook, youtube e demais redes socias e acredito que essa maneira mais “humana” de plataformas digitais, continuem apoiando as contato com o fã do seu trabalho cria um laço que mantém uma certa magia do passado que bandas de seu país, as revistas especializadas , sites,enfim todos envolvidos no universo não pode morrer por conta da praticidade que esses meios virtuais de levar a sua música para rock/metal, existem muitas pessoas trabalhando com seriedade e com paixão para as pessoas oferecem apenas para ouvir, não manter o estilo vivo. Um grande abraço á todos conectar você á pessoa que gosta da sua e sucesso em seus ideais! música, mas todas as formas de divulgar o trabalho são muito válidas. Texto: Paulo Teixeira SB: Como está a correr a vossa participação Fotos: Banda em Espetáculos ao vivo, tem tido boa aceitação do publico? Alexandre Pontes: Nós estávamos mais focados a nos organizar como banda em meio a complicações que surgem e ao mesmo tempo



Entrevista Okkultist Por: Miguel Ribeiro

come what may! - Hintf: Muitas mudanças de formação na banda?

-Hintf: Falem-nos um pouco do historial da banda, e sobre o vosso percurso até á formação dos Okkultist, como tudo começou... Tivémos algumas mudanças, mas todos os membros que passaram tiveram a sua forte importância e nunca Os Okkultist começaram comigo (Bea) nos esquecemos disso. Mas podee o Leander num final de tarde em que mos também dizer que, mesmo começamos a discutir ideias e conceiassim, estamos mais fortes que nunca! tos musicais, que nos levou a querer avançarcom -Hintf: Como vêem o actual panorama musium novo projecto que juntasse tudo o cal? que tínhamos em mente. Daí falámos imediatamente com o Moisés, que tinha (e Vemos a cena a crescer. Com o seu rittem) uma visão muito próxima da nossa, mo, mas as coisas como muitos dos gosto em comum, vão evoluindo, e o pessoal vai e começámos imediatamente a compor. Uma prestando mais atenção a certas coisas que coisa veio atrás da outra, and here we are totalvez não fossem tão sugestivas como day. anteriormente. Sentimos também que existe uma maior apreciação pelo esforço -Hintf: Podem explicar-nos o que significa o enquanto músicos. É bom sentirmos que a nosvosso nome?Porque o escolheram? sa própria evolução (individual ou em grupo) é reconhecida, e cada vez sentimos O nosso nome não tem necessariamente mais isso uns pelos outros. um significado. It’s evil. It’s hellish. Escolhemos Okkultist porque assim -Hintf: Como caracterizam o vosso som? o quisemos, porque metal é ballsy, porque Não existe propriamente uma maneipodemos dizer o que quisermos, e fazer o ra de nos descrever. Simplesmente é o som de que quisermos. Assim como as nossas letras cada um, tanto falam de como a sociedade e as influências de cada um, combinados bem pode ir com o caralho, conum sítio só. mo também falamos de hails and praises to Satan. -Hintf: Como estão a nivel de concertos? -Hintf: Como tem sido a progressão a nível Neste momento de visão/destaque para o vosso projecto? não há concertos. Estamos concentrados no álbum e no seu Nós gostamos de ser ambiciosos, but not too much. Gostamos de definir ob- lançamento. Assim que as coisas estiverem prontas para tal podemos finalmente jectivos e avançar com datas. lutar para que aconteçam, e que aconteçam da forma certa. Mas concentramo-nos no presente, e no que está a acontecer agora – isso é o mais importante. Trabalhamos muito e damos muito valor ao esforço de cada um em todas as circunstancias – then


-Hintf: Imagi-

-

Hintf: Quem e o que vos inspira ?

nem,que podiam ser um qualquer animal,que animal seriam?

Temos bandas como Morbid Angel, Dismembered, Benediction, Carcass, Death, se é o Bodes, caralho. Fucking bodes. que queres saber. Mas também aproveitamos cenas vindas de todos os meios sem ser -Hintf: Definam-se numa unica palavra... o som. Temos personalidades que nos influenciam. Filmes. Livros. Não nos limita Diabólicos. mos apenas a uma coisa. -Hintf: Deixem uma mensagem aos nossos leitores e aos vossos fãs... -Hintf: Como estão a nível de trabalhos editados? Preparem-se para o novo álbum. Nós sentimos uma evolução grande, e a editora Neste momento temos também. Estão com grandes expectativas, o álbum pronto. Well, também temos o EP, cla- e nós também claro. Estamos ansiosos para ro. Mas mais lançar o novo som, e mal poderecentemente temos o “Reinventing Evil” pronto mos esperar para ouvir a reacção de todos. a sair em 2019. Texto: Miguel Ribeiro Fotos: Banda


“Reborn” é um risco de composição complexa assumida e conseguida, resultando na súmula de 16 faixas que intercalam na sua linguística entre o português de Camões e a universal língua inglesa. É romântico, sonhador e revela algum sofrer, quanto mais não seja o de anos de trabalho aqui investidos e da cumplicidade notória posta a descoberto na perfeita simbiose obtida nas parcerias/colaborações que surgem, inesperadas, neste disco.

Banda: Urban Tales Titulo: “Reborn” Editora: MR Diffusion

Ai o Amor, o Amor… assim começa com a magnânima interpretação de Vitor Espadinha, uma referência absoluta da nossa música portuguesa e um dos excelsos convidados deste disco que se desenrola terno e cheio de pulsante energia. O Rock gótico a que nos habituaram está presente em ‘Counting Crows’, bem como em ‘Invicible’, este contando com a participação de Daniel Lucas.

Saliente-se ainda neste “Reborn” que sendo um álbum concetual é no entanto homogéneo, brilhando a parte vocal e a linha do Falar, opinar ou analisar,o que se queira, baixo que se mantém constantemente ritde projetos / bandas que envolvem pessoas mada e versátil, impulsionando as batidas que diretamente conhecemos nem sempre com groove e delével destrinça de estilos é fácil, mas dita a justa imparcialidade pela musicais. qual se pauta esta que escreve, que “Reborn” seja ‘visto’ de uma forma ainda Não é de todo estranho termos temas como mais crua. ‘Set Me Free’ (em ambas as partes, 1 e 2) Data de Lançamento: 8.Outubro.2018

“Reborn” é então o renascer musical da Arte praticada por Marcos César, assumindo inato papel de vocalista e compositor deste disco que é assim o terceiro álbum de originais dos Urban Tales.

ou ‘Ponto Final’ que é cantada em dueto com Palaz e definitivamente não marca o ponto final na musicalidade dos Urban Tales.

“Reborn” é uma fénix dourada que levantou voo dia 8 de Outubro e que esperamos sinDesde 2004 que os Urban Tales nos habitu- ceramente não se ficar apenas pela edição aram a composições arrojadas, melódicas e digital ou streaming. Merece uma edição fíoriginais, grassando caminhos inicialmente sica digna de constar nos escaparates de por sonoridades mais góticas, com o bom bons melómanos que somos e acima de tupeso do Rock a solidificar a sua base e ar- do apreciadores da boa arte, escrita e sonoriscando o metal mais melódico e no entan- ra que este disco nos traz. to pleno de garra. Em “Reborn” temos a total antítese do que poderíamos esperar da sua continuidade musical, um álbum concetual que fala de Amor, de Sentimentos, de relações e das ralações intrínsecas.

Bem-vindos de volta Urban Tales! Pontuação: /10 Por: Paula Antunes


venções de coros litúrgicos, não dando a impressão de uma missa, mas nos remetendo a essa ideia. Tal como é característica do Doom metal temos uma sonoridade sombria e arrastada o som da guitarra, neste single não é muito comum ao som específico do Doom, não tem riffs arrastados e não surge a ideia de teclas ou qualquer outra intervenção musical.

Banda: Swallow The Sun

Diria que nos empresta sentimentos de perda, dor e algum sofrimento, no entanto o tom de voz aqui utilizado não nos deixa ir até às lagrimas, mas sim no tomar consciência de que todos os que partem, seja de que forma for, deixam sempre algo deles connosco e levam algo de nós, também.

Título: “Lumina Aurea”

Pontuação: 8/10

Editora: Century MediaRecords

Por: Paula Pedroso

Data de Lançamento: 21.Dezembro.2018 Single com catorze minutos que antecede a estreia do álbum “When a Shadow is Forced into The Light” a ser lançado a meados de Janeiro de 2019, apresenta uma outra faixa mas apenas em instrumental. Conhecidos pelo seu Doom metal melódico esta faixa tem a participação de Marco I Benevento da banda Foreshadowing, banda Italiana de Doom e metal gótico emprestando aqui a sua voz numa prosa toda em italiano. Sendo muito importante aqui a forma como nos transmite essa mesma letra, não cantada, mas falada como se estivesse simplesmente a participar a alguém um acontecimento, não tem qualquer alteração ao tom ou timbre da mesma, nem nunca foge ao ritmo do seu discurso. Contaram também com a participação de EinarSelvik dos Wardruna. Transmitindo o que no faz lembrar as celebrações religiosas incluindo o coro que nos arrepia os pêlos do pescoço, assim inicia a faixa dando lugar também à guitarra sempre com um som arrastado e lento e com toda a letra falada em italiano com algumas inter-


sa volta, aqui vai numa ideia de acreditar e sermos optimistas, o que é muito bom “Hard lined Downfall” e “King of the Artic” tem uma bateria pulsante e riffs de guitarra vibrantes e dramáticos. Os guturais de Trevor Phipps são viciantes e intoxicantes não dando descanso também na música seguinte“Sidewinder”. Embora essa seja uma música com duração menor que as restantes, tem uma ferocidade impactante em termos musicais. Musicas como esta são das indicadas para espetáculos ao vivo, fazem um mosh-pit fenomenal. “No Reprisal” brilha com riffs e tem som Groove admirável, não deixa abrandar o ritmo acelerado constante que temos vindo a ter desde o início. “One with the sun” para finalizar tem bateria brutal, muita libertação de energia e muito groove de guitarra, os guturais de Trevor Phipps são excelentes numatotal e completa apoteose. A interrupção da banda, de quatro anos, desde o último álbum “Watchers of Rule”, não mexeu com nada nem foi tempo perdido, pelo contrário trouxe novas temáticas e a acendalha necessária a fazer este explosivo álbum. Para os fãs não desaponta, completa libertação de energias, para quem não conhece é um álbum a ouvir.

Banda: Unearth Título: “Extinction(s)” Editora: Century Media Data de Lançamento: 23.Novembro.2018 Sétimo álbum de estúdio da banda dita pioneira do estilo metalcore, originária de BostonMassachusetts, até porque já completam vinte anos, trazem-nos um álbum cheio de energia de tirar o folego do inicio ao fim. Começa com groove e som de guitarra impressionante que não nos larga nem quebra a potencia até ao fimem “Incinerate”, segue “Cultivationofinfection” que faz bom uso dos Pontuação: 9/10 acordes iniciais numa atmosfera aparentemente calma, disparando depois com um vocal po- Por: Paula Pedroso tente. “The Hunt Begins” tem bateria acelerada, como convém e um baixo que deixa-se fazer notar mais um pouco, a temática centra-se na selecção feita sempre que existe ameaça a quem tem o poder, separar velhos, doentes e pobres para assegurar a sobrevivência dos restantes. Todas asletras e temática são algo relacionadas com a consciência social do mundo presentemente, até em várias outras bandas temos vindo a reparar nisso, existe neste momento uma chamada de atenção para o que se passa à nos-


dades acústicas de instrumentos como o banjo, a viola ou o violino, transmitem paz e serenidade ao ouvinte. O arrojo vocal conseguido entre as duas vozes que não se cruzam nos temas, dão o equilíbrio rítmico num álbum todo ele fluído e inspirado. As várias dinâmicas de tempos surgem por exemplo em ‘Black Dawn’, um hiato instrumental no tempo e que faz de ponte musical entre as canções escolhidas para este “Cimbric Yarns”, ao passo que ‘Serpentine Origins’ nos apresenta a força da Natureza enquanto Entidade feminina. Para quem não conhece Suidakra este novo registo é uma excelente forma de abrir apetências à descoberta da sua imensa obra feita, paBanda: Suidakra ra quem conhece certamente ficará satisfeito Titulo: “Cimbric Yarns” com o resultado de mais um ex-libris musical da sua carreira. Editora: AFM Records Pontuação: 8,4/10 Data de Lançamento: 16.Novembro.2018 Não sendo propriamente novatos nas lides mu- Por: Paula Antunes sicais, os Suidakra, coletivo alemão agora praticante de sonoridades mais Folk/Death metal, têm revelado ao longo dos seus 24 anos de existência ser das bandas mais genuinamente interessantes de ouvir e caso seja o do ouvinte, de descobrir. Se nos seus primórdios irromperam por meandros mais obscuros da linha black metal e da agressiva força do death metal melódico, têm no entanto pautado a sua carreira pela originalidade, reinventando-se a cada disco editado, podendo contar-se já 13 os álbuns de longa duração, incluindo o seu último “Cimbric Yarns”. “Cimbric Yarns” que se compõe de 10 belas canções, é um álbum elegante, melódico, e leve. Tem a leveza harmoniosa de melodias intemporais, como se tempos medievais se houvessem feito de apenas graciosidade e respeito pela Natureza e o Ser em si. A orquestração e arranjos são delicados e o uso de sonori-


Biografia:

Last Breath, também composta razoavelmente algum tempo depois, que traz elementos mais progressivos, mas com mais alguns toques upOs Fallen Paradise são uma banda progressiva tempo. O álbum evolui a cada música até chegar à faixa final, Drawings In The Sky, que de Doom / Death Metal fundada no final de 2010 no Porto, liderada pelo vocalista e guitar- transforma tudo mais num género influenciado rista Rui Meireles, contando com alguns feitos em Funeral Doom Melódico, que é o atual estaimportantes desde o seu início, o que também do musical no qual a banda se encontra hoje. ajudou a estabelecer sua proeminência e identidade como uma das mais promissoras bandas Em 2014 fizeram uma digressão na Europa no seu género em Portugal. Realizaram uma com a Noturnall pela sua “First Live Tour Pt.1” tour pela Europa com a banda brasileira Notur- como abertura, o que constituiu uma grande nall em 2014 e também foram os artistas de experiência global e rompeu as fronteiras do abertura de bandas como Nesseria (FR), Sun- jovem quarteto português, ao trabalhar com light (GRE), W.A.K.O. (PT) e Painted Black músicos tão profissionais e comprometidos com (PT). a sua carreira, trouxe uma visão totalmente noO som da banda possuí semelhanças com ban- va para a música e experiência para a jovem das como Black Sun Aeon, Dawn Of Solace, banda. Ahab, Paradise Lost, Heavenwood, Ava Inferi, Desde 2015, a banda passou por algumas muNovember’s Doom, Draconian, Saturnus, Eso- danças bruscas na sua formação e o vocalista teric, etc Rui Meireles nunca desistiu do projeto, mas as A combinação das suas influências cria um ca- constantes mudanças levaram a um longo atraráter único para a música, com muita atmosfe- so na conclusão do primeiro álbum. Mas desde ra, poderosos riffs, melodias, passagens dea adição de Nelson Vaz (Guitars – anteriormenpressivas, grooves de bateria lentos e marcate em Wicked, Weird Blend, PIDE, Oblique dos e vocais versáteis e ríspidos, além de alRain, Assassiner) ao projeto, a reescrita das guns vocais limpos. músicas e maturidade da banda foi definitivaO primeiro álbum, Elana, que deve ser lançado mente aprimorada, as composições completas no início de 2019, terá um caractér mais prode Rui, por causa de suas visões mudadas e gressivo com alguns elementos melódicos à experiência ganha pela tour e muitos anos de mistura e mostra diretamente a transição que a bandas e as mais variadas situações, juntabanda tem feito em cada música, com seu som mente com a revisão e a vasta experiência e e estilo desde 2010 até hoje. conhecimento de Nelson ajudou a forjar o som A partir da primeira música Black Moon que a banda deveria ter desde o seu começo (composta entre entre 2012 e 2013), possuí uma abordagem mais gótica com alguns vocais limpos, seguindo depois para o segundo tema,


A banda entrou em um hiato de dois anos desde o seu último concerto em 2016, abertura para a Sunlight da Grécia na Metalpoint, no Porto, devido ao foco em outros projetos e falta de membros, mas a dupla nunca parou de compor e no final de 2018 teria o tão aguardado álbum Elana (ex-EP) pronto e dois novos membros (António Costa The Small Hours) no baixo e João Pereira (SuddenDeath) na bateria), que traria a banda de volta à luz em 2019 com mais empenho e força. Discografia: •

Genesis EP (lançado em 25 de agosto de 2011 – (cópias indisponíveis e pouquissimas lançadas). (Re-edição disponível mediante lançamento do Álbum Elana) – Elana (a ser lançado em 2018/19).

Biografia: Banda Fotos: Banda



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