Numero 6 Agosto 2018 Distribuição Grátis
Entrevista: Inclui CD
Xerife / Wrestling / Continuum / Cronaxia / Skyglow / ZURRAPA / DICO / Legacy of Cynthia / DARK MATTER / Raw Decimating Brutality / Sir Req / PowerWolf / Paradise Lost / Mass Disorder / Thee Orakle
Pag
Numero #6 Agosto 2018 Edição Online grátis
Índice: Notícias: Pag 4-XERIFE Pag 5-WRESTLING Pag 6-CONTINUUM Pag 7-CRONAXIA Pag 8-SKYGLOW Pag 10-ZURRAPA Pag 12-LIVRO “EMIGRANTES IMIGRANTES” Pag 13-DICO Entrevista: Pag 14-LEGACY of CYNTHIA Pag 20-DARK MATTER Pag 22-RAW DECIMATING BRUTALITY Review: Pag 26—SIR REG Pag 27—POWERWOLF Pag 28—PARADISE LOST Pag 29—MASS DISORDER Biografia: Pag30—THEE ORAKLE Editorial. No numeru #6 da BRUTAL Music Magazine, podemos ler a entrevista exclusiva ados Portugueses Legacy of Cynthia, , mais noticias e reportagens serão esperadas nas proximas edições. Esta edição conta com a colaboração de Margarida Salgado, reporter do Som do Rock de Miguel Ribeiro, Paula Antunes e colaboradores da Hintf WebZine. Prepara-se a primeira edição especial dedicada em excluisvo a Grandes Eventos. Ficha Técnica: Propriedade : Som do Rock Administração: Paulo Teixeira. Data: Agosto 2018 Edição online Grátis. Redação/paginação/tratamento conteudos: Paulo Teixeira
Conteudos: Som do Rock Hintf WebZine Entrevistas/reviews/reportagens Paulo Teixeira Margarida Salgado Cátia Godinho Paula Antunes Miguel Ribeiro Restantes membros da Hintf Contactos: geral@somdorock.pt
Foto de Capa: Foto Oficial da banda Capa: Legacy of Cynthia Fotos: Enviado pela Banda Restantes fotos: Internet/Facebook Os conteudos podem ser usados para divulgação emqualuqer meio desde que mencionem os direitos de autor e tenham acesso ao original.
Pag 3
“Só Tu e Eu” é o novo single de Xerife. Extraído daquele que será o terceiro EP desta banda ribatejana, “Só Tu e Eu” é um tema enérgico e dançante, que nos fala sobre os altos e baixos dos relacionamentos amorosos. Quem são os Xerife? Os Xerife apresentam-nos toda a sua multiplicidade musical num espetáculo ao bom estilo do rock’n’roll: simples e sem grandes artifícios. O funk, os blues, a soul, e até o fado pincelam as músicas de quando em vez, alimentadas por letras exclusivamente em português. Nasceram em abril de 2014 e editaram o primeiro EP (homónimo) a 29 de setembro do mesmo ano. Em 2016 editaram o segundo EP “Histórias”, que teve uma grande aceitação por parte do público e da comunicação social. Em 2018, já depois da participação da vocalista, Laura Macedo, no programa The Voice, da RTP, preparam-se para lançar o terceiro EP de originais. Podem ouvir os Xerife no Spotify e em várias outras plataformas digitais (iTunes; Amazon; Deezer; Google Play; Shazam; Xbox Music, Kkbox e Tradiio).
Pag 4
Xerife lançam novo single para aquecer este verão
WRESTLING é uma banda de heavy metal old school de Oulu, na Finlândia e seu álbum de estreia RIDE ON FREAKS lançado pela Inverse Records em 14 de setembro de 2018. O álbum é uma homenagem ao estilo heavy metal clássico dos anos 80, e pode-se ouvir claramente a influência de bandas como Accept ou Ozzy Osbourne na música de WRESTLING. Mas WRESTLING não é apenas uma banda de tributo. Ao contrário, eles misturam todo comonuma sopa com vários estilos diferentes. Você pode encontrar pistas do punk em uma extremidade e até mesmo algumas melodias pop puro na outra. O álbum é bastante diversificado em estilo e que também foi gravado em uma forma tradicional que deixa muito espaço para os músicos para criar a atmosfera que eles são depois. comentário Band: "KILLER SURREAL nos mostra Wrestling no seu modo mais cruel. Esta música speed metal influenciado nos conta uma história de um artista assassino em série, cuja simples missão é ... bem, para fazer arte da morte."
Os Finlandeses Wrestling divulgão novo video
Pag
A banda americana Continuun, de Waterbury/Connecticut, divulga o lyric video da faixa “Faith Absolves”, presente no disco “Civil Lividity, lançado em 2017. O som da banda é bem trabalhado tecnicamente e com uma ótima produção que faz com que o estilo pesado e rápido tenha uma mistura homogênea, sem perder a brutalidade. Praticam um metal extremo com diversas influências, tais como Thrash, Death, Grind e Prog Metal.
Darrin Yardley – Bateria Links relacionados Facebook: www.facebook.com/pg/Continuu mCT Site: continuummetal.com Youtube: www.youtube.com/user/Continuu mCT Twitter: twitter.com/continuummetal
Antes do disco “Civil Lividity”, a banda Reverbnation: www.reverbnation.com/contin estreou com seu primeiro full-length “Rise uumband And Fall” de 2012, dois anos após lançou “Seven”, material que deu um maior destaque. A banda é formada atualmente por: Brenda St Amant – Vocal Bryan Reilly – Guitarra Jason Niezgorski – Guitarra Tony Mica – Baixo
Continuum: banda americana divulga novo video “Faith Absolves” Pag 4
C r on a x ia c o m novo á l b um a 7 d e Setembro Com uma história que remonta ao ano de 1997, os Cronaxia anunciam agora o lançamento do seu álbum de estreia, "Collapsing the Outer Structure", que chega ao público dez anos após a primeira oferenda da banda de death metal, o EP “The Solution Above Continuity”. O álbum prepara-se para ver a luz do dia após uma dura batalha para encontrar os músicos certos que pudessem solidificar a sonoridade da banda e dar-lhe, ao mesmo tempo, uma formação consistente. Nos últimos anos o trio apostou também em levar o nome da banda aos palcos nacionais. Este ano de 2018 assinala então o lançamento do tão aguardado “Collapsing the Outer Structure”, álbum para o qual os Cronaxia convocaram os conhecidos e experientes músicos de sessão Rolando Barros (ex-The Firstborn, Neoplasmah, Grog) e Alex Ribeiro (Grog, Neoplasmah, Earth Electric), para ocuparem a posição de baterista e baixista, respectivamente. Tracklist: 1- Collapsing The Outer Structure 2- Logarithmic Cavitation 3- The Core Condition 4- Dimension Ratio 5- Continuous Signal 6- Embryonic Reanimation 7- Plasmatech 8- Tangential Threshold Lineup: Sérgio - voz Renato - guitarra Filipe - guitarra Rolando - bateria (estúdio) Alex - baixo (estúdio) Banda: Cronaxia Título: Collapsing The Outer Structure Data de lançamento: 7 Setembro 2018 Editora: Lusitanian Music País: Portugal Género: Death Metal
Pag
skyglow lançam álbum de estreia A banda Russa Skyglow de death metal progressivo lançou o single 'Sacred SelfDeceit'. O tema é retirado do seu álbum de estreia 'Thousand Years of Terror', que é lançado pela Inverse Records (digitalmente) & Grotesque Sounds (CD) em 30 de junho de 2018.
Comentários da banda: "Recentemente nós terminamos nosso primeiro álbum chamado 'Thousand Years of Terror'. É dedicada aos problemas de estados totalitários e somos inspirados pela situação política na Rússia." A capa do álbum é feita por Joe Petagno (Pink Floyd, Led zepelim, Motörhead, Marduk, autópsia, etc.)
Track List: 1. Sacred Self-Deceit 5:58 2. Limitless Fog of Anguish 6:06 3. Losing Humanity 8:40 4. Thousand Years of Terror 10:15 A banda atualmente consiste de apenas dois 5. A New Age 5:47 membros: Alexander Mokin (autor, 6. ...And the Circle Closed 4:35 vocalista) e Sergey Stepanenko (guitarrista). Eles fazem somente música de estúdio e não se apresentam ao vivo. A melhor parte de sua música é a sua composição insana, com Line-up: Vocals by Alexander Mokin riffs complexos originais e sua atmosfera agressiva e caótico ainda que um pouco sentimental. Guitars, bass by Sergey Stepanenko Pag 6
LINKS Website: http://skyglowband.com Bandcamp: https://skyglow.bandcamp.com Facebook: https://www.facebook.com/skyglowband VK: https://vk.com/skyglowband YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCt1dDJSXKmiq4VMq1gzcwHA SoundCloud: https://soundcloud.com/skyglow_band Twitter: https://twitter.com/skyglowband
Pag 7
Zurrapa lança EP "Zurrapa som Sistema" Os viseenses Zurrapa preparam-se para lançar o seu novo EP "Zurrapa som Sistema" no próximo dia 23 do corrente mês! A banda composta pelos António Fonseca (Guitarra e Voz); Nuno Mendonça (Baixo) e Pedro Sales (Bateria), brindam-nos com um excelente trabalho dentro da sonoridade Punk n' Roll Xunga, como a banda se define que nós diriamos de ser um bom som de Rock Português puro.
Emigrantes, Imigrantes — Experiências de Vida no Universo Metálico Português (1989 – 2018)
Já se encontra em fase de préencomenda o livro Emigrantes, Imigrantes — Experiências de Vida no Universo Metálico Português (1989 – 2018), o novo livro de Dico, ou Eduardo José Almeida. Tendo o Metal como aspeto em comum, o autor falou com músicos, produtores, jornalistas, investigadores, ilustradores e promotores que, a dado momento, decidiram viver e trabalhar noutro país. Entre figuras nacionais e estrangeiras, Dico entrevistou nomes como o guitarrista dos Venom Inc. Jeff “Mantas” Dunn (que também prefaciou a obra), os Moonspell Mike Gaspar e Aires Pereira, Marsten Bailey, Orlando Matias (ex-STS Paranoid),Rodrigo Leal (Hot Stuff) ou Sérgio Crestana (exMoonspell). Embora dos cerca de 30 entrevistados (nacionais e internacionais) a maioria não faça da música a sua profissão, o autor foi saber como se integraram nas respetivas sociedades de acolhimento a nível social e laboral, numa época especialmente difícil a nível económico-financeiro (particularmente sentido na América do Sul e, na Europa, com a intervenção da troika nos chamadosPIGS) e político — com uma inusitada crise migratória, o significativo aumento do eleitorado de extrema-direita na Europa e nos Estados Unidos e uma lenta desagregação europeia, de que o Brexit constitui um importante prego no caixão. Que dificuldades enfrentaram estes entrevistados nos países de acolhimento? Que aspetos mais e menos lhes agradam nesses países? Como vivem atualmente? Em suma, nesta reportagem de fundo, o autor quis saber que diferenças estabelecem os entrevistados aos níveis da qualidade de vida, empregabilidade, cultura, economia, Pag 10
educação, etc., entre os seus países de origem e de acolhimento. Obviamente que a comparação dos respetivos cenários metálicos assume destaque. Emigrantes, Imigrantes — Experiências de Vida no Universo Metálico Português (1989 – 2018) é, pois, um livro que combina Metal, Sociologia e Política, englobando relatos por vezes trágicos, outras vezes divertidos, outras vezes surpreendentes, outras vezes ainda que nos abrem os olhos sem complacência. É o mundo real em toda a sua crueza. Para Portugal, o preço de pré-encomenda é de 15,50€ (já com os portes incluídos), para a Europa Comunitária de 22€ e para o resto do mundo de 27€. O PVP final (após o período de pré-encomenda terá um acréscimo de 2,5€. Pré- encomendas paraemigmetal@gmail.com.
Sobre o autor
Atualmente, Dico é cofundador e sócio-gerente da empresa Mega Talentos. Mantém a sua atividade como jornalista freelancer. Foi editor dos periódicos PCMais, ANA Aeroportos, Logista News e Prime Negócios. Fundou os influentes blogues Metal Incandescente, A a Z do Metal Português e Reflexões Musicais. Este é o seu terceiro livro, sendo também autor de Breve História do Metal Português (o primeiro livro alguma vez escrito sobre o Metal português) e A Portuguese Rock and Metal Route – The Underground Guide, ambos 100% financiados por si próprio, tal como a mais recente obra. Foi o primeiro coach musical profissional no País. Na última década escreveu artigos de opinião e crónicas para mais de 30 sites, e-magazines, revistas e blogues. Foi baterista de grupos como os Dinosaur ou sacred Sin, tendo com eles gravado os clássicos Dinosaur (demotape) e Darkside, respetivamente. Foi o homenageado do VI Festival Irmandade Metálica – Unidos Pelo Metal. Fã de Metal há 37 anos, está envolvido no Underground há 35. Tem 47 anos. É casado e tem um filho.a.
Entrevista a Legacy of Cynthia A banda de Sintra formada em 2010 com um som de Alternative metal em entrevista em exclusivo a Margarida Salgado para o Som do Rock. SR: Como começou a banda? OZ: Eu e o Peter tínhamos outra banda, mais outro elemento que fez parte dos Legacy of Cynthia, o Charlie, essa banda acabou e decidimos fazer um projeto novo, diferente do que estávamos a fazer na altura e começou assim. Convidamos mais um guitarrista e eramos só os quatro, duas vozes e duas guitarras. Depois, entretanto, as coisas foram evoluindo, gravamos um EP com um baixista convidado, o Pedro Martinho, não tínhamos baterista, gravamos Pag 12
com bateria programada com o Rui Danin. A seguir apareceu o Caesar. E agora com a formação atual acho que finalmente a família certa. No último álbum, Danse Macabre já estávamos os seis e agora vem aí uma cena nova. Peter: A nossa base, nós que já andamos nisto das bandas há anos sempre foi ter pessoal fixe, sermos família, de preferência que tocassem bem, mas pessoas com que nos sentíssemos identificados e que tivéssemos essa irmandade e assim chegamos até aqui. SR: Quem é a Cynthia e que legado foi esse que ela deixou?
Peter: A Cynthia era uma prostituta da minha nós somos. Nós somos diferentes e tentamos rua e por volta de 90% do pessoal perdeu a fazer música que nos identifique. virgindade com a Cynthia. Liberdade: No fundo acho que se resume OZ: Epá, isto era porque Cynthia eram o que muito a, se por exemplo de repente, a meio do chamavam… disco aparecer um rancho folclórico a tocar citaras com guitarras com distorção, quem Caesar: Cala-te pá, que cena estiver a ouvir só possa dizer, “só podiam ser desinteressante… Cynthia era uma prostituta estes gajos a fazer isto”. com quem toda a gente menos OZ: Basicamente é isso. Pode soar descabido, o Caesar perdeu a virgindade! mas é possível de acontecer. OZ: Um gajo a querer ser sério e vocês não deixam. SR: Isso também se aplica na indumentária e na forma como se apresentam nos Peter: E posso dizer que ela ainda hoje está concertos, principalmente o Peter. Isso é para as curvas… pensado? SR: OZ, conta lá! OZ: O Caesar não me deixa… Caesar: Epá, Cynthia era o nome que davam antigamente a Carnaxide. E como eu tenho um primo que até faz uma feijoada ao domingo e eu costumo lá ir comer ficou assim o nome da banda. SR: Como caracterizam a vossa sonoridade? Há uma certa dificuldade em caracterizar o vosso som. Liberdade: A característica é essa mesmo, a dificuldade de caracterizar o nosso som. Não sei exatamente em que género é que isto anda… Já fomos apelidados do pessoal do " motoclube com as canecas na mão", viking metal com Limp Bizkit… OZ: É alternativo. Peter: Isto acaba por não ser um só estilo. Todos nós ouvimos montes de música e todos temos as nossas influências e o objetivo, o que nós queremos é fazer um som que seja algo novo sem nenhum pretensiosismo e para isso cada um traz um pouco das suas influências para cima da mesa. A única imposição é não haver limites para fazer algo que nunca tenha sido ouvido, que se identifique com a banda e com o nosso gosto pessoal. E é um bocado esse o nosso trajeto. Quem nos conhece e quem viaja nos nossos discos sabe que tentamos não cair no obvio porque é assim que
Peter: No meu bairro, quando era puto, o meu estilo sempre foi “fora da caixa” e cheguei ao ponto que quando viam tranças na barba ou o que quer que fosse já diziam: “Ah é o Peter, táse bem” e isto é um bocado o que eu sinto no momento, o que eles sentem no momento. Eles quase nunca sabem sequer o que eu vou vestir, não é nada combinado. Eu naquele momento sinto aquilo e eles de igual forma vestem o que estiverem a sentir e vamos atrás do flow exatamente como fazemos no nosso som. Liberdade: No fundo acaba por ir dar tudo ao mesmo. É cada um ir de uma maneira diferente e ainda assim isso fazer perfeito sentido com o conceito da banda e com a estética em geral. Não sei bem como isso acontece, mas acontece. Flui... Peter: É o momento. Nós não temos nenhuma indumentária nem queremos que assim seja. Gostamos da identidade de cada um e é isso que faz a banda. É o que cada um traz musicalmente, a cabeça da pessoa e o look, não queremos que ninguém siga nenhum caminho forçado. Aceitamo-nos todos uns aos outros como somos. Caesar: No dia que não me deixarem tocar de pijama saio da banda. SR: E como funcionam em termos líricos e de composição? Caesar: Isso é um ghost rider que nós temos Pag 13
preso numa catacumba. Ele vai aparecendo SR: E data de previsão para o lançamento? com temas. OZ: Isso o Caesar é que sabe... OZ: Acho que toda a gente funciona mais ou menos da mesma forma. Um vai aparecendo Caesar: 2028! com um riff, outro com outro riff e vamos juntado ideias. Costuma ser sempre o Peter a Peter: Respondendo a isso e com o escrever as letras agarrando numa temática equilibrismo que estamos a fazer não qualquer ou num conceito que temos para um queremos que nada que saia cá para fora não disco e ele depois segue o seu flow por forma a seja aquilo com que todos se identifiquem e ele também debitar também o que nós isso é difícil. Até porque nós funcionamos com debitamos a nível instrumental. Basicamente é base nessa abertura, as ideias são levadas isso. A nossa forma de trabalhar se calhar é um para a mesa e depois queremos a voz de bocado diferente, não sei, nós trabalhamos todos, independentemente de quem traz a ideia muito em casa e mandamos muitos riffs uns original. E como queremos mesmo que assim aos outros e quando chegamos à sala de seja e que cada um dê o seu cunho pessoal é ensaios já temos algumas ideias e vamos importante que só quando todos sentirem que é aperfeiçoando, limando as arestas e fazendo o aquilo de facto. Isso normalmente em nós resulta, porque quando todos sentem é sólido e melhor que pudemos. estamos seguros. E está a ser um bocado mais Liberdade: Nós fazemos bastante pré- difícil por isso mesmo, porque estamos ali a produção dos temas ainda antes de ir para desbravar uns caminhos que ainda ninguém ensaio e só quando temos uma estrutura mais fez. ou menos criada, as progressões e as passagens entre progressões e a nível OZ: Sim e temos muito material, por acaso melódico construído é vamos ensaiando e a temos muito material, muitos esboços. E por partir daí é um vai e volta até ter o tema termos muitos esboços é que se calhar podemos demorar mais tempo. Ainda definido para gravar. gostávamos que o álbum saísse este ano, mas SR: E o novo álbum vai ser conceptual? vamos ver como é que o equilibrismo corre... Qual o conceito, podem dizer? Liberdade: O nível de ambição aqui pode atrasar um bocado o processo. No entanto OZ: Ui... arrisco-me a dizer que vai valer a pena! Por mais que isto agora possa parecer algum Liberdade: É fortíssimo, mas é segredo. pretensiosismo da nossa parte para quem ler Peter: Não podemos dizer porque vai ser uma isto, garantidamente que no futuro vão coisa muito especial que nunca fizemos e nem perceber porquê quando o álbum sair. vimos também e não podemos dizer para ter esse fator surpresa. Posso dizer que é Peter: Nós estamos a apontar e gostaríamos conceptual e pouco mais... Mas é só pela que fosse este ano, mas... não estamos muito surpresa. É especial para nós e vai ser uma presos à data, embora gostássemos que fosse, abordagem completamente diferente, sendo mas nós acreditamos que vai valer a pena e se nós obviamente, mas vai ser diferente, vai ter queremos fazer algo que seja um marco não uma roupagem diferente. interessa o tempo. Não vamos apressar uma coisa que possamos depois nos arrepender de Liberdade: Podemos só dizer que é muito algum pormenor, por isso, para estar mesmo arriscado, mas lá está, a banda presta-se a solidificado tem que demorar o tempo que for equilibrismos em cordas... No fundo é necessário. conseguir fazer sentido de uma coisa que nunca vimos fazer, mas que havemos de OZ: Isto é como se fosse uma flor, estás a encontrar alguma maneira de o conseguir fazer. ver? Mas carnívora! Vai nascendo, nascendo, E é isso, para já. ganhando uns dentes, depois tem que ir ao dentista de vez em quando levar um aparelhito Pag 14
ou fazer um polishzito... É tipo isso! Leva o Liberdade: Até para isso acontecer o disco tempo que levar, mas gostávamos mesmo que tem que mesmo que estar pronto. Até isso vai fosse este ano. Vamos ver... envolver mais ramos e tentáculos da obra. Vai acontecer e obviamente que o nosso objetivo é Peter: Só para dar mais uma achega... envolve irmos partilhando... mais do que música, não é só aquele conceito normal de escrever e compor temas, temos muita coisa à volta para além de música. OZ: Vamos antecipar o lançamento do disco, mas não podemos revelar mais nada. Vamos OZ: Vai ser uma obra... Não é só um disco. antecipar e dar a conhecer às pessoas o nosso SR: E já tocaram alguns temas novos ao conceito, mas não podemos dizer mais nada. vivo?
OZ: No Viso. Na terra do Adelino. A mãe dele curtiu. O Caesar dedicou-lhe uma música. Mas sim, tocamos. Mas era um evento um pouco diferente do que estamos mais habituados. Era uma festa mais local, da noite dos bruxos, uma festa mais para o convívio, com animação e mais tradicional.
Caesar: Quando o Adelino quiser gravar a bateria.
Liberdade: Quando estivermos a lançar o primeiro tema é garantido que o álbum terá que estar pronto. Mas isto depois fará tudo sentido.
Peter: Por estarmos nesse contexto é que decidimos tocar mais para sentir os temas ao SR: E como se irá chamar a obra? vivo e ver como corria. Caesar: O álbum vai seguir a tradição dos SR: E quando pudemos ouvir alguns dos nossos outros dois álbuns. É uma coisa muito temas novos? Não estão a pensar em ir curiosa, tal como os outros álbuns também terá lançando alguns temas antes da saída do um nome em francês. Não se sabe muito bem porquê... álbum?
Peter: Não podemos revelar apenas porque ao contrário dos outros este é mais explicito em termos de associação ao conceito. Seria entregar o ouro ao bandido.
pessoas entenderam o nosso propósito e agora vão-nos dar azo a perdermos a cabeça e a irmos muito mais à frente ainda que sendo nós próprios, mas com as ideias mais loucas que poderemos ter. O Caesar quando fez alguns SR: E vão manter a parceria com Raising dos temas do Danse Macabre e me mostrou Legends Records? senti logo "isto é a nossa banda, isto é ótimo". Não interessa se era mais eletrónico ou com Caesar: Sim vamos manter esta parceria que mais distorção... e é por aí que nos baseamos. tem resultado de alguma forma bem. Mas É algo muito orgânico. gostava que este álbum fosse até ao Japão. SR: E datas para concertos? OZ: No passado antecipamos algumas coisas e neste disco queremos fazer as coisas com OZ: Neste momento só o Laurus Nobilis uma estratégia mais amplificada, tentar chegar Music Famalicão. Nós estamos mesmo a muito mais pessoas e se possível tentar focados no novo trabalho. distribuir o disco lá fora também. Mas isso são detalhes que só depois de ter o disco na mão é Caesar: Nós temos que tentar acabar isto, que poderemos trabalhar sobre isso. senão só mesmo em 2028.
SR: Quais as grandes diferenças do que fizeram até hoje para o que estão a fazer agora? OZ: O conceito é diferente. A sonoridade também vai ter algumas coisas diferentes, mas terá sempre, porque como o Peter disse há pouco, nós bebemos de muitas fontes e gostamos de coisas muito diferentes de uns para os outros. E acho que é isso que faz com que o nosso som se destaque. Caesar: O objetivo é esticar a corda. Pessoalmente é esticar mais os extremos, como sou eu que vou trabalhar no disco não tenho problemas de meter uma música new wave, como ter uma música "Phil Collins" como a seguir ter uma música "Cannibal Corpse". E nesse sentido este álbum vai ser mais arrojado.
Peter: Nós até já recusamos algumas coisas só porque quando tocamos o nosso profissionalismo obriga-nos a ensaiar, a preparar o concerto e tudo mais e isso apesar de não serem semanas e ensaios perdidos, porque tocar ao vivo são sempre momentos prazerosos para nós, vai sempre atrasar o processo e como queremos estar 100% focados, só quando são situações boas para a banda de exposição é que estaremos abertos. Tudo o resto nós queremos esperar até porque depois o que o álbum nos irá trazer, futuramente irá ser muito melhor para nós e vai-nos dar muito mais prazer partilha-lo ao vivo. Caesar: Nós temos que despachar este processo, porque por nós tocávamos todas as semanas se pudéssemos e é isso que quero fazer com este disco. Terminar o disco e tocar ao vivo em todo o lado que nos quiserem.
SR: E no Laurus Nobilis Music Famalicão já Peter: Isso tem um bocado a ver com a vamos ouvir alguma coisa nova? aceitação que tivemos com o Danse Macabre. Retirou-nos um pouco do receio, porque nós OZ: Sim, a princípio sim. Mas aí já sabemos as sentíamos vontade de fazer aquilo, só que o músicas. meio que acabamos por estar inseridos é muito metal e esses crossovers às vezes as SR: Para terminar, que mensagem que pessoas não têm a abertura para e o que foi gostariam de transmitir para o público? surpreendente foi mesmo a cultura musical das pessoas de perceberem que uma boa música OZ: Primeiro queríamos agradecer porque não interessa se é tocada de uma maneira ou estes dois últimos anos têm sido espetaculares. de outra. Isso para nós foi ótimo. Sentir que as Antes éramos uma banda relativamente
desconhecida e hoje em dia já quase toda a gente nos conhece. O nosso som já é mais conhecido. Tivemos já em grandes palcos com grandes bandas nacionais e internacionais e temos que agradecer aos promotores, ao público, aos media especializados. Depois de agradecer só podemos prometer continuar a fazer o que gostamos de fazer, com toda a pica em palco e nas gravações esperar o inesperado.
parte de nós e isso será sempre inerente ao nosso som. Isso é inegável. Caesar: Ninguém faz fretes, basicamente é isso. OZ: Sim, isso resume tudo. SR: Obrigada!
Texto:
Liberdade: Pois no fundo a banda é mesmo Margarida Salgado isso, viver o inesperado e isso conseguir fazer sentido. E é de fato fascinante a receptividade Fotos Facebook da Banda e Patricia que temos mesmo nas coisas mais arriscadas. Amorim. E as pessoas cantarem as nossas músicas quando nem imaginamos que isso pudesse acontecer e ninguém achar estranho as decisões que vão sendo tomadas pela banda. Isso é uma oportunidade estupenda, não que a banda não tenha trabalhado para isso, mas não deixamos de estar gratos. Nós tentamos passar um espetáculo e passá-lo nas suas mais variadas formas. Peter: Os nossos concertos, quem já nos viu sabe que tem tudo de entrega. A nossa música não é de consumo imediato e é feita do coração, é feita com alma e a nossa entrega é real. E isso as pessoas irão ter sempre porque isso é o que nós somos. Tanto a parte visual, como a parte musical como tudo o resto faz Foto: Patricia Amorim
Dark Matter é uma banda de música iraniana Avant Garde. Em entrevista exclusive a Miguel Ribeiro da Hintf WebZine esperar por muitas surpresas e reagir o melhor possível . Hintf: Obrigado por responderem a esta entrevista! Por favor, digam-nos como e quando tudo começou? Hintf: O que influencia a música e letra? É um prazer falar com vocês também, nós éramos amigos antes dos Dark Matter, eu posso dizer que Dark Matter foi um pensamento que nos surgiu, quando falamos sobre música e conceito, juntos descobrimos que podemos fazer algo em nome de Dark Matter então eu posso dizer que Dark Matter é uma nova banda de velhos amigos. Hintf: Porque o nome Dark Matter? O que isso significa? Eu posso dizer que esse é um nome científico e artístico, Se eu quiser explicar isso brevemente, para o lado artístico nós usamos esse nome porque nos focamos na arte escura, triste, trágica, profunda e há sempre dois lados, tristeza e felicidade, quente e frio, ódio e amor e etc estamos sempre com um pé no lado escuro para a nossa arte, mas o lado científico posso dizer que não é apenas científico, tem também alguns conceitos, é fácil ver e entender as coisas do lado da luz como sempre, mas e o outro lado? É preciso pensar sobre isso, precisas de procurar por ele, eu posso dizer que é apenas uma pequena razão para o nome. Hintf: Quais são as principais diferenças de agora para o começo da banda? Ah, essa é uma boa pergunta, eu posso dizer que quando tentas fazer uma banda, és um homem idealista, mas uma vez que começa o trabalho, precisas de te tornar um homem realista, precisas de aceitar coisas, precisas de trabalhar duro pelos teus sonhos, a outra coisa é que precisas manter o trabalho duro em todas as situações, aprendemos que na nossa banda temos que
A filosofia, a ciência e a arte dão-nos a melhor inspiração, e o lado sombrio delas é a nossa onda. Hintf: Consideram-se que tipo de banda? Nós tentamos ser uma banda que vais encontrar sempre nas tuas horas escuras, a que está sempre ao teu lado no escuro e te dá algo para pensar mais profundamente e perderes-te nos teus pensamentos. Hintf: Por favor, contem-nos como foi trabalhar com Daniel Cavanagh e Fab Regmann ... A 6 de junho “Expect Love” com Daniel Cavanagh e Fab Regmann foi rodado em todo o mundo, mas há algo para além dessa faixa, Daniel é o homem porque quando eu era criança comprei a minha primeira guitarra , eu fiz covers de todas as suas músicas e segui-o em todas as suas etapas de arte e ele é o meu guitarrista favorito de todos os tempos, e Fab Regmann ele é o baterista de uma banda que eu costumava dizer que soa como uma galáxia no céu, depois de ter conhecido Fab eu encontrei uma bela alma por trás da sua arte, ele é um homem com coração de ouro e alma boa "expect love" soa como um sonho interminável .4: 15mins em que eu posso viver com os meus ídolos, 4: 15min mas significam um mundo para mim, Daniel Cavanagh e Fab Regmann eu devo muito a vocês, mostram-nos o quanto a arte pode ser linda . As palavras não podem expressar o amor e respeito que tenho por eles.
Hintf: Qual foi a sensação de assinar com a My Kingdom Music?
e desporto, sou um velho fã de Moonspell ,Painted Black e Cristiano Ronaldo, ele está no topo para mim pelo seu trabalho duro e paixão e aprendo muito com ele.
É uma honra para nós honestamente trabalhar com eles, temos uma amizade muito boa com o querido Francesco Hintf: Gostariam de deixar uma mensagem especial Palumbo e foi tão bom conhecê-lo. Antes dos Dark Matter, trabalhamos com ele também, mas trabalhar com a My Kingdom Music é algo diferente. Hintf: Para quando um álbum? Eu posso dizer que estamos na temporada de gravação do nosso primeiro álbum, então posso prometer em breve. Hintf: Como é a cena musical no Irão? Nosso género é um novo género para o Irão, então posso dizer que precisamos trabalhar mais e mais do que outros gêneros , temos muitos fãs de metal no Irão, então em Dark Matter precisamos fazer um bom trabalho. Hintf: Quais são os vossos planos para o futuro? Neste momento nós pensamos sobre o nosso primeiro álbum, em seguida, tours e concertos na Europa, este é o nosso objetivo agora. para os vossos fãs? Hintf: Imaginem que vocês podiam ser um super herói, quem seriam? Alguém que possa descobrir porque estamos aqui e o que estamos a fazer nesta vida.
Sim, eu gostaria de agradecer imensamente a eles, gostaria de dizer que esperamos merecer tudo isso e partilhar alguma boa arte com eles, sem o seu apoio e gentileza Dark Mater não seria nada, nós adoramo-vos!
Hintf: Por favor, definam Dark Matter em apenas uma palavra ... Sombrio. Texto: Miguel Ribeiro Hintf: O que vocês sabem sobre Portugal? Fotos: Facebook da Banda Portugal, posso dizer muito honestamente, sobre música
Entrevista: Raw Decimating Brutality / Micael Olímpio Por: Paula Antunes
No nosso caso pensamos que não há muito a divagar! Definiríamos muito rapidamente como Grindcore! Numa definição com sentido mais lato, Brutal Grindcore!
Hintf: Olá! Antes de mais agradecemos a oportunidade e o vosso tempo para com esta entrevista! Queremos primeiramente saber quem são os RDB (Raw Decimating Brutality), como surge esta formação e como tem sido o vosso percurso até aos dias de hoje?
Hintf: Desenvolvendo um estilo musical tão especifico, com uma sonoridade acutilante e uma lírica de arrepiar (no bom sentido!) o mais ínfimo dos nossos pelos, como veem o atual panorama musical nacional nesta linha musical, consideram muito caminho ainda ter que ser percorrido para uma maior e melhor adesão a este conceito?
Olá Paula e HINTF! Nós é que agradecemos desde já o vosso apoio! Os RDB [Raw Decimating Brutality] são uma banda originalmente da cidade da Guarda, que decidiram fustigar o mundo com o seu Brutal Grindcore! Surgem em 2003 com elementos de outras bandas da cidade (Necrose, Deity of Carnification e Traumatics). O percurso foi-se fazendo com enorme actividade a nível de concertos. Em 2005 lançámos o primeiro EP [Sperm to Grind Your Ears] e a partir daí foi non stop a nível de concertos, em 2006 participamos num Split e em 2007 entramos numa compilação depois já só em 2011 reunimos condições para o primeiro álbum, o [Obra ó Diabo!!!) e agora passados 7 anos o [Era Matarruana].
As coisas são o que são. Quando estás na cena Grind/Death não estás por moda, ou se estás, não devias estar. Logo, não me parece que se possa forçar uma adesão a um estilo e/ou conceito destes! Estamos cientes que na cena Underground essa adesão que falas é cíclica, isto é, há alturas em que o Grindcore e o Death Metal são estilos mais seguidos e noutras alturas será o Thrash ou o Black Metal. Quanto ao panorama musical nacional, há boas bandas de qualquer estilo, actualmente. Outras já desapareceram, mas tenho a certeza que outras virão...lá está o tal ciclo dá origem a novos projectos e há sempre um ou outro muito bom que se destaca. Mas a adesão que procuras aqui só se proporcionará com a cena toda unida. Logo a adesão não Hintf: Para nos podermos situar um pouco melhor dependerá de um trabalho somente das bandas na agora vasta panóplia de estilos musicais que mas sim da união de toda a cena (bandas, surgem a cada dia, de que melhor forma promotores, editoras, zines, magazines e claro descrevem a vossa sonoridade? está dos fãs de todos os estilos) do Metal Underground.
Hintf: Uma das perguntas que também certamente alguns ouvintes mais sequiosos de informação terá e que esta escriba tem é: quanto tempo leva a ser feita uma das canções de duração mais mediana, tomemos como exemplo a audaz ‘A Fonte de Onde Brotam as Bestas’ de 01:28’ minutos e inclusa no novíssimo álbum “Era Matarruana”? Demora precisamente 01:28! ahahaha. Agora a sério, não há um padrão certo em RDB. Uma música tanto pode demorar 1 hora a fazer como pode demorar dias a fazer...depende da disponibilidade que temos em trabalhar juntos nos temas.
e sem piedade que habitam na Era Matarruana, adoradores do abismo da Serpente Colossal que aparecem sob As Forças Ocultas dos Cromeleques nos seus Falos em Pedra, provocam o Devaneio do Homem Cabra que, de vez em quando, labora com os Martelos de Larouco e outras divindades pagãs; dizima de forma crua e bruta com Chamas Sacrificiais gritando “Reve Marandicui”. Depois, Sob a Égide do Deus Cornudo, apodera-se do Trono Nocturno do Matarruano onde, rodeado por Rodas em Chamas, provoca o Ressurgimento do Índigena Serrano que surge, ao fundo, junto do Calhau do Quintal, ladeado pelo Eterno Cro-Magnon Solsticial e, finalmente, satisfaz a sua sede na Fonte de Onde Brotam as Bestas.
Hintf: De que forma se dá o vosso processo criativo, é esforço conjunto de todos os elementos da banda ou cada um fica com partes delineadas Hintf: Falando também um pouco da vossa e vão elaborando em conjunto? editora que tão hercúleo trabalho tem feito em prol de bandas nacionais praticantes do metal Practicamente todos os temas são trabalhados mais extremo, surge a Vomit Your Shirt para por todos na banda. Por vezes há temas que são colmatar um pouco a lacuna nacional existente trabalhados inicialmente por um dos elementos nesta área tão específica, Micael? mas depois acaba por ser modificado na sala de ensaios. Quando o objectivo é compôr, todos Na altura a Vomit Your Shirt surgiu no sentido de participamos. poder promover o trabalho da banda que tinha na altura [Necrose] pois, como banda do interior do Hintf: De onde vos surgem as ideias para as país, era para nós difícil chegar aos grandes temáticas dos álbuns e que são tão específicas e centros... Na verdade a sua criação data de 2001 atípicas? mas só em 2005 lhe demos nome....a partir daí começou-se a lançar o material de RDB e houve a As ideias para as temáticas surgem no seio da possibilidade de split releases com outras banda e por algo comum com os elementos da editoras e a fazer lançamentos de outras bandas banda. Há depois um aprofundar ou detalhar do até aos dias de hoje. É verdade que nestes anos que serão os títulos das músicas, mas é tudo poderíamos ter feito mais lançamentos mas trabalhado no seio da banda. No Era Matarruana possivelmente não teríamos a possibilidade de foi o Daniel Gamelas [Vocalista] que possui um fazer o trabalho que fazíamos por cada conhecimento mais vasto das divindades/lendas lançamento, como fizemos até aqui, ou seja, e povos da Península Ibérica na Proto-História ou promover e fazer distribuição worldwide para que a partir desse período, que desenvolveu mais o realmente as bandas tivessem reconhecimento conceito embutido na “Era Matarruana”. Mas pelo seu trabalho cá e lá fora. como disse atrás, acaba por ser sempre um trabalho conjunto. Hintf: Estando em dois lados opostos, como se conjuga a criatividade e originalidade para ambas, Hintf: Falem-nos um pouco do novo álbum, o “Era neste caso banda e editora e de volta a editora Matarruana” que lançado no passado 27 de Abril para as outras bandas? pela Vomit Your Shirt abre também um novo capítulo na História Mundial. Uma nova Era que Simples, uma coisa é o trabalho de banda e outra aprofundadamente investigaram ao longo dos coisa é o de editora. últimos 7 anos. Que Horda Maçarra é esta que labora com Martelos de Larouco e invoca colossais serpentes? Essa Vasta Horda Maçarra, repleta de seres crus
Hintf: Há certamente alguns critérios mais específicos no que toca a escolher o projeto/ banda que vão editar ou promover. Quer adiantar algum destes critérios? Há vários critérios em que assenta a edição através da Vomit Your Shirt mas os principais serão: ser uma banda de Death Metal, Brutal Death Metal ou Grindcore; uma banda com vontade de trabalhar e que tenha uma boa gravação e conteúdo gráfico; Disponibilidade de edição por parte da editora, entre outros. Hintf: E a arte visual? Em que se baseiam os vossos pilares para a conceção e criação das capas de álbuns, do vistoso merchandising… Quem são os vossos artistas/designers de eleição?
O “Era Matarruana” está a ser bem recebido, apesar de ainda ser muito recente o seu lançamento e de ainda não termos tido a possibilidade de o promover convenientemente a nível de concertos. Esperamos, num futuro muito próximo, conseguir fazê-lo dentro da disponibilidade profissional dos membros de RDB. Apesar de tocar ao vivo ser sempre o que mais gostamos de fazer, mais recentemente não temos tido a possibilidade, como há alguns anos atrás quando tínhamos de fazer maratonas de concertos. Mas...poderão acontecer...vamos ver o que o futuro nos reserva... Hintf: Onde e quando vos poderemos ver e ouvir instruir-nos sobre esta nova Era?
Estamos neste momento a agendar alguns concertos para Setembro/Outubro para já...em breve anunciaremos nas nossas plataformas Isso são as bandas que escolhem mas em RDB sociais. na Era Matarruana ficou a cargo do Daniel Gamelas [vocalista da banda] pois, ninguém Hintf: Por fim, apesar de muitas perguntas melhor que alguém dentro da banda para ficarem por ser feitas, esta linha é vossa… Deixem exteriorizar o conceito e ele como artista que é a -nos alguns dos vossos ensinamentos e também nível profissional decidimos que seria ele a fazê- os links certeiros para seguirmos a banda e a lo; com as outras bandas como disse são as editora! bandas que escolhem mas temos tido uma predominância de trabalhos da autoria do Pedro Obrigado à HINTF pela entrevista! Continuem a Sena [Lordigan] e a nível de construção de dar destaque à cena portuguesa tanto cá dentro layouts, o Marco Martins [Analepsy] que é como lá para fora. também o responsável por todo o grafismo da Vomit Your Shirt. Para os leitores, apoiem as bandas que gostam indo aos concertos (não só nos grandes festivais), comprando a sua música e merch, dentro da Hintf: É difícil dar uma ‘nega’ a uma solicitação de vossa possibilidade, claro está. algum projeto que não se enquadre na visão da Vomit Your Shirt ou suavemente atestam portas Divirtam-se à grande e à Matarruano! trocadas? Podem seguir RDB em: Por vezes é difícil, quando se trata de bandas de www.facebook.com/RDBgrind pessoal amigo mas, também não temos https://rdbgrindmusic.bandcamp.com/ capacidade para editar tudo o que aparece, nem é esse o objectivo da Vomit Your Shirt. Comprar o CD, Tape e Merch de RDB – Era Actualmente há editoras a fazer um bom trabalho Matarruana em: em cada estilo ou em estilos com ligações entre si https://www.vomityourshirt.com/shop e se a banda não se enquadra na sonoridade da ou enviando mail para: Vomit Your Shirt deverão procurar uma editora rawdecimatingbrutality@hotmail.com com essa ligação e é isso que é sugerido à banda. E a Vomit Your Shirt em: Hintf: Como está a ser recebido o vosso “Era https://www.vomityourshirt.com Matarruana” por parte dos vossos muitos https://www.facebook.com/VomitYourShirt seguidores? E que planos têm para o futuro https://vomityourshirt.bandcamp.com imediato de RDB?
Banda: Sir Reg Titulo: “The Underdogs” Editora: Despotz Records Data de Lançamento: 21.Setembro.2018
Leader”, com uma rítmica que fica bem na cabeça e um refrão que dá vontade de entoar) e o destaque dado aos instrumentos permite realçar isso mesmo (mas que som de baixo – MattiasSöderlund!). A voz de BrendanSheehy (Irlandês a viver na suécia) conjuga-se na perfeição com o estilo. Um trave perfeito a Irlanda, que nos põe com vontade no caminho direto para o primeiro pub que possamos encontrar (“TheUnderdogs”, “ThedaythatyourDied”). E o que dizer do Violino (KarinUllvin) e do Mandolin (FilipBurgman)? Destacam-se na perfeição em qualquer uma das 11 músicas que perfazem este LP. Dão um brilho absolutamente único a cada uma das faixas com destaque em “Cairbre” ou em “StereotypicalDrukenFeckin’IrishSong” (que por acaso é mais uma daquelas músicas que nos põe a mexer a cabeça de um lado para o outro, faltando apenas uma “pint” para que a coisa fique perfeita!) Poderia aqui, de facto, destacar musicalmente e vocalmente qualquer música deste LP, onde a produção está a um nível de destaque, e onde cada instrumento têm a sua importância na mecânica que confere a esta máquina muito bem oleada. Um tipo de música que nos põe alegre da primeira à ultima faixa e que feliz ou infelizmente poderá contribuir para mais alguns trocos gastos num pub perto de si! Embora seja algo repetitivo, recomendo vivamente!
Os suecos de Sir Reg, banda que se enquadra num género Punk Celta Folk Rock, lançam aqui o seu 5º álbum de Pontuação:8,5/10 originais. Os últimos LP deste sexteto têm sido bastante bem recebidos, com originais Por: Julien Valente que nos dão rapidamente vontade de mexer e abanar o corpo! E com produções bem fortes e que dão destaque a cada um dos elementos que compõem esta banda. E começaria apenas por dizer que existe uma energia tremenda nestas composições apresentadas por este rapazes (e rapariga, se faz favor!). Embora o registo sonoro seja algo repetitivo (mas não será assim no género mais punk?), estes músicos tem um feeling muito groove (“Take me to Your
característico! E a verdade é que resulta bastante bem. Muitos poderão dizer que são uns Posers, uma imitação de King Diamond, mas a verdade é que os anteriores LP são do melhor que já foi apresentado neste mundo de Metal. Muito forte, muito épico e muito sombrio ao mesmo tempo! E este 7º álbum não foge a esta descrição. Mais diria que vai ainda mais longe! Posto isto, devo dizer que fiquei mesmo algo entusiasmado com a qualidade de algumas das composições deste “The Sacrament of Sin”, por exemplo “Killers with the Cross” ou “Night of Siberia” (sobretudo com esta última), com riffs de guitarra fantásticos, rítmica bem interessante e o solo da última absolutamente deslumbrante. Claro que estes temas irão com certeza ser do agrado dos verdadeiros fãs da banda! Com “The Sacrament of Sin” ou “Fist by Fist” parece que os Germânicos jogaram pelo Banda: Powerwolf seguro, pois, as composições embora ricas e bem produzidas musicalmente, foram Titulo:“The Sacrament of Sin” extraídas do antecessor LP “Blessed and Possessed”. Uma jogada segura, mas interessante pois mostra que os alemães Editora: Napalm Records gostam de um som que lhes é verdadeiramente próprio. Não desgostei de Data de “Stoss gebet”, pois, projecta-nos para o lado mais sombrio que podemos encontrar neste Lançamento:20.Julho.2018 trabalho. Estranho para mim foi ouvir “Where Quando falamos de Power Metal/Heavy the Wild Wolves Have Gone” que parece Metal, é difícil hoje em dia não falar do quinteto alemão Powerwolf. E sei de certeza algo fora de contexto, mais de outro registo. No entanto, para mim a surpresa e a cereja que os fãs, deste género e da banda, no topo foi sem dúvida alguma “Icense & estavam já à espera do lançamento deste Iron”. Muito Power Metal, muita força, muito álbum, pois, como é habito nesta formação germânica, a cada 2 anos é editado um novo bons riffs, mas a voz, que voz! Attila Dorn parece dar um toque de subtileza mas com trabalho. E é já dia 20 de Julho que será uma força muito peculiar. E preparem-se que lançado o novo LP! Restam então poucos fica mesmo gravada na cabeça! MESMO! dias para descobrir estas novas faixas que compõem este,e posso desde já dizer, Portanto, um álbum bem produzido, bem muitíssimo interessante”Sacrament of Sin”! escrito, que não irá desiludir os fãs da banda, e que de certeza irá convencer aqueles que Ponto prévio: há algo que é difícil de não estavam propriamente a par do trabalho dissociar desta banda, a teatralidade que deste quinteto germânico! envolve as suas composições. 5 Músicos que vivem de um ambiente bem particular que transmite às suas faixas uma dimensão Pontuação:9/10 bastante épica e teatral, com uivos de lobos Por: Julien Valente e muita maquilhagem à mistura, mas sobretudo com aquele som de órgão de Igreja (obrigado Sr. Falk Maria Schlegel) bem
Pag 19
Banda: Paradise Lost Titulo:“Believe in Nothing” (RemixRemastered) Editora: Nuclear Blast Data de Lançamento: 29.Junho.2018 Apenas quer começar por dizer que os Paradise Lost são uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos. Sejam pela sua passagem pelas Sonoridades mais Pesadas ou pelo lado mais gótico de alguns dos seus álbum. Alias o toque gótico está presente em quase todos os álbuns, mesmo numa vertente mais pesada, não se consegue verdadeiramente dissociar da sua sonoridade global. O que verdadeiramente importa, e sempre importou, é a busca constante da inspiração. E esta banda sempre gostou de caminhar em terrenos que por vezes poderão não ter agrado a todos, mas que na realidade acabaram por se revelar algo muito completo. Completo porque a sua sonoridade acabou por ficar mais rica e sobretudo diferente.
redondo, poderoso, mas ao mesmo tempo bem equilibrado. Assim que o LP abre com “I Am Nothing” ficamos logo com a noção de que o som está diferente. Mais volumes nos agudos (com bastante boost), e todos os sons, mais “discretos” na versão original, estão agora amplificados para uma audição muito mais interessante (por exemplo pratos mais audíveis, guitarras mais acutilantes).Temos também uns baixos bem mais redondos, bem mais “presente” o que dá à música um “aspeto” geral muito mais “prestigioso” do que na sua versão anterior. Não me quero alongar muito no remix de cada música, mas convém dizer que as mesmas foram de facto muito trabalhadas, ora fazendo sobressair a voz, ora a guitarra, mas sobretudo os baixos e os agudos foram fortemente trabalhados. E isso, nota-se em músicas como “Mouth” com a voz mais clara, e a parte eletrónica mais presente, tornando-a muito gótica, mas com umas guitarras com mais presença, continuando a dar-lhe aquele toque bastante forte. É de facto muito agradável para quem gosta desta banda ver o notório trabalho feito neste relançamento, pois em determinadas músicas parece que nos aproximamos de outras bandas metal Góticas, como os Type O Negative, naquilo que é o “deep” dos baixos que encontramos aqui nesta nova edição (“Set it to the World” ou “Illumination”) são excelentes exemplos no que diz respeito a este “retrabalhar” do LP. E para mim que gostei bastante do original, devo dizer que a experiência sonora é muito mais rica, sobretudo se estiverem a usar fones.
É também interessante que as influências presentes nestas composições musicais parecem serem ainda mais notárias neste relançamento, desde os baixos já falados que nos aproximam de uma certa influência dos Posto isto, este Lp “Believe in Nothing” foi o 8º Type O Negative, passando por toques de DepecheMode bastante presente nas partes editado pelos Britânicos, e embora um pouco eletrónicas, ou passando por momentos que mais distante da veia “Depeche Modiana” do diria quase “à Cure” (“NeverAgain” – aquela álbum anterior “Host”, podemos sem dúvidas guitarra inicial e aquele delay e eco, dizer que ainda permanece muito ligado aos senhores…), voando até para momentos elementos góticos que caracterizam esta fase dos Paradise Lost. No entanto, e conforme dito bastante SistersofMercy! por Nick Holmes numa entrevista, a banda não Concluiria apenas dizendo que para quem é fã, estava totalmente satisfeita com o resultado esta reedição é obrigatória! E para quem não é final do álbum de 2001. Por essa razão, fã, lamento, mas é obrigatória também!! encontraram tempo para proceder a este relançamento, com remix e remastering pela Pontuação:9,5/10 mão de Jaime GomezArellano, e o que podemos ouvir é algo bem gótico com som bem Por: Julien Valente
thrash/metalcore, “Conflagration” evolui ao espetro mais amplo do técnico e progressivo, com riffs mais complexamente trabalhados sem cansar o ouvinte e a linha de baixo mantém-se também como sendo um dos pontos fortes da sua criação musical, destacando-se os ritmos groove e a suave melodia que sustenta e faz de base para as cadências rítmicas mais rasgadas.
Banda: Mass Disorder Titulo: “Conflagration” Editora: Ethereal Sound Works Data de Lançamento: 25.Junho.2018 Formados no ano de 2013,o coletivo inicialmente praticante da sonoridade thrash metal e que dá pelo nome de Mass Disorder, é um dos coletivos do nosso underground que conseguiu alcançar boa parte da sua merecida visibilidade e destaque pela força da sua prestação de palco, sendo das bandas mais interessantes de ver em modo live.
Perfeito exemplo destes 8 temas para esta fusão é o tema 7, ‘Premonition’, este também apresentando um registo vocal ‘ainda’ mais intenso, quase ecoando sobre si próprio, num prolongamento e alcance vocal bem respirado e por conseguinte fluído e hipnotizante. Tecnicamente bem executado e onde se revela que o tempo ajuda a limar arestas e melhorar pormenores que fazem a diferença, “Conflagration” é o merecido disco que os ouvintes e seguidores desta banda da Margem Sul aguardavam com alguma expectativa e esta não nos sai gorada.
É um deleite decibélico e que nos faz menear o pescoço ao bom jeito de um orgulhoso headbanger que prazerosamente se deixa levar por esta massiva desordem que tem tudo menos de caos. O álbum flui num frenesim acelerado e onde ainda assim tudo é perfeitamente percetível, desde os blast-beats violentos ao suave dedilhar do baixo, nos Passaram-se quatro anos desde o lançamento prolongamentos de riffs progressivos ou na do seu EP de estreia, “The Way To Our End” e vocalização que mais uma ressalva quem além do tempo de maturação necessário à escreve está maturadamente trabalhada e implementação de novas sonoridades sofreram entra nos timings certos, provocando refrões também algumas alterações ao seu lineup, não orelhudos e colantes. sendo por isto que perderam alguma da força sonora que lhes é conhecida e que tão “Conflagration” quase roça a perfeição e é um mal/bem nos habituaram. sério candidato a encabeçar a futura lista dos melhores lançamentos nacionais para este Assim, foi oficialmente lançado no passado dia metaleiro ano de 2018. 25 de Junho e com selo da nacional e eclética editora Ethereal Sound Works, “Conflagration”, Pontuação: 9,3/10 título escolhido para designarem o seu primeiro álbum em formato longa duração. Por: Paula Antunes Chega-nos este disco composto de 8 temas num total de 37.37 minutos e com uma nova abordagem sonora. Mantendo a sua assinatura musical fortemente vincada no registo
Biografia
2010: No início de 2010 os Thee Orakle viajaram até Lisboa para finalizar a tour de divulgação de Metaphortime com a banda amiga, Orphaned Land, de Israel. Com este concerto a banda pôde ter a oportunidade de tocar ao vivo a música Alchemy Awake com Yossi Sassi no Santiago Alquimista. Foi um momento que congelou em algumas memórias. Passado alguns meses, a banda foi convidada a visitar o norte do Portugal pelos Heavenwood no Teatro Rivoli. Os Thee Orakle fecharam a fase de divulgação da banda portuense, sendo uma das primeiras bandas de metal a pisar o palco de um teatro com tanta história e prestígio. Após esta fase de concertos que finalizaram a divulgação do passado álbum Metaphortime, inicia-se a fase de composição do sucessor deste álbum. Foi então que a criação foi o ponto máximo da ocupação dos membros da banda… Entretanto os Thee Orakle deixaram de poder contar com o Romeu Dias como guitarrista da banda! 2009: O dia 16 de Março de 2009 foi o dia do lançamento oficial do álbum de estreia da banda. Metaphortime foi o seu nome e a tour de divulgação a este trabalho iniciou prontamente com a viagem até à Margem Sul, o S.F.A.L. Jovem no Barreiro recebeu a estreia deste álbum ao vivo dias após o lançamento. Seguiram-se inúmeros concertos por todo o país e por todo o lado as reacções ao mesmo eram mais que positivas. Quer tenha sido no Metal GDL, na Fnac do Algarve Shopping, no Vagos Open Air, no Festival Côrtes de Lamego ou no Vimaranes Metallvm em Guimarães, as opiniões a Metaphortime superavam as expectativas da banda. Como já foi referido, este álbum teve a participação especial do guitarrista e compositor Yossi Sassi Sa’aron dos israelitas Orphaned Land que com muita amizade tocou o bouzouki – guitarra tradicional grega – na faixa Alchemy Awake. Por de entre as datas que a Metaphortime Tour levou a cabo, a banda cruzou-se em palco com bandas de renome nacional e internacional tais
Thee Orakle como, Bal-Sagoth, W.A.K.O., Dark Tranquility, Cynic, Amon Amarth, etc. Também as críticas feitas a Metaphortime foram extremamente positivas e enquanto que os tópicos da banda nos fóruns mais visitados nacional e internacionalmente, aumentavam de visitantes e comentários, as reviews foram juntamente surgindo e entre tantas pode-se destacar, INFERNAL MASQUERADE WEBZINE - Dark Emperor – USA - 91/100; THOUGHTS OF METAL - Tim Vervaeke – Belgium –“… one of the surprises of 2009.”; Metal Archives - Lord_Pain - 80%; METAL OBSERVER - Sebastian - (8,5/10); Metal Team Uk - Pete Woods – “…cold shiver down the spine.”; Femme Metal - Tony Cannella - Rating - 80/100; The Bronze Age – João Bronze, «Metaphortime» é um neologismo sonante que merece mesmo ser revelado - [ 87 / 100 ]; Metal Webzine - Pedro Rodrigues – “…um disco obrigatório na colecção de qualquer metaleiro."; SoundZone – Nuno Costa – “…uma nova alma e maturidade…”. 2008: Inicia-se o processo de criação das músicas que completaram o álbum de estreia e ao mesmo tempo, converte-se a sala de ensaios numa espécie de estúdio de préprodução caseiro, onde tudo iria acontecer a partir de então e estudado até ao ínfimo pormenor. Durante esta fase de criação a banda escolheu não voltar dos palcos ou a qualquer outro acto promocional por cerca de quatro meses! Em Janeiro o estúdio das gravações finais foi então anunciado, os UltraSoundStudios (Braga-PT) com o produtor Daniel Cardoso (Head Control System). Em Abril começaram então as gravações da pré-produção no estúdio caseiro e as gravações finais em Braga agendadas para Agosto e Setembro! Outro pormenor importante foi então anunciado, como convidado especial e uma participação amigável, o Yossi Sassi Sa'Aron dos Israelistas Orphaned Land, vai tocar então uma guitarra tradicional grega,
o Bouzouki numa das músicas do álbum de estreia! Finalmente as gravações começam, e como previamente programado, começam pela secção rítmica (bateria e baixo), depois as guitarras (ritmos e solos) com a pequena surpresa da participação de Pedro Mendes num solo de guitarra e duas novas colaborações com flauta transversal e violino que terminam a segunda semana de captações. Os teclados, samples e vozes foram captados logo depois, com a especial e nada programada participação de Daniel Cardoso nas vozes. Duas semanas mais foram necessárias para a mistura e masterização de todo o trabalho final! No final de Outubro, Metaphortime estava terminado… O conceito do álbum é então revelado e resume-se a história… todas as músicas são como capítulos de um livro…Uma história baseada na Alquimia com uma verdadeira pesquisa histórica e factos verdadeiros envolvidos! Os últimos meses do ano foram então a revigorar o aspecto do Myspace e todo o layout e artwork do album…Assim como muito tempo de negociação com editoras!
recebiam foram aumentando, e assim o número de concertos também. Em Janeiro a banda é convidada a apresentar-se no primeiro Guimarães Metal Fest; entretanto participaram no concurso da conceituada revista LOUD!.Pelo estrangeiro a banda começa a divulgar algumas músicas, através da Breakthru Radio nos E.U.A.; o conceituado site Live 4 Metal faz também uma óptima crítica acerca da desenvoltura dos elementos dos Thee Orakle e da qualidade de algumas músicas. A nível nacional, a Webzine Lusitânia de Peso convida a banda a ceder um tema, Sea of Life, da Demo de 2005, para a sua primeira compilação. Durante este ano a banda esteve também a trabalhar na composição e gravação do seu primeiro EP, ao mesmo tempo que ia tocando com bandas como God, Holocausto Canibal, etc. No final do ano a banda participa no concurso nacional de bandas Ga-Rock Fest arrecadando o 1º lugar.
2004/ 2005: A história da banda começou em Dezembro de 2004, quando os primos Fred e Romeu juntaram-se ao amigo e vizinho Luis e ainda Pedro. Em Março de 2005, 2007: A edição de autor, o EP “Secret”, é completam line-up e iniciam a fase de lançada em Abril, um misto de death/doom trabalho. Gravam Demo com Daniel gothic metal. Participam pois numa das Warm Carvalho nos primeiros estúdios da Fast Up do Barroselas Metal Fest; e iniciam a Secret Forward no Porto. O primeiro concerto da Tour, com diversos concertos a nível nacional, dos quais se destaca as duas datas de banda banda efectuou-se no festival nacional de bandas Rock Nordeste em Julho, onde de apoio à visita dos israelitas Orphaned Land a Portugal. Tornam-se ibéricos ao visitar alcançaram o 3º lugar e efectuam alguns concertos, mostrando o seu trabalho pela por duas vezes o território espanhol, em festivais de rock/metal. As críticas dentro e fora região norte. do país aumentam e “Secret” é comentado Formação actual maioritariamente de maneira positiva, destacam-se a Metal Observer e a Metal Team Pedro Silva - Vocals; UK. Entretanto e auxiliando o alargar de horizontes alguns dos temas do EP são escutados regularmente em rádios nos E.U.A., Micaela Cardoso - Vocals; Alemanha e Espanha; não deixando claro de o J. Ricardo Pinheiro - Guitar and Vocals; mesmo se repetir em várias rádios nacionais. Ao mesmo tempo, Webzines e promotoras, Luis Teixeira - Keyboards and Samples; convidam a banda a divulgar alguns temas em compilações. Após o fim do Verão e das datas Frederico Lopes - Drums and Samples; estipuladas para a Secret Tour, a banda dedica o máximo de tempo à composição do 1º registo Daniel Almeida - Bass; de longa duração que vai ser gravado no Pedro Mendes - Guitar and Vocals; próximo ano… Texto: Wikipédia 2006: A banda inicia este novo ano com Foto Fcaebook da Banda bastante garra, os convites que os Thee Orakle