Brutal Music Magazine #1 julho / agosto 2017

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Número 1 Julho/Agosto 2017 Edição Grátis

FLESHPRESS / ANGUERE / RED MOON ARCHITECT / CULT OF ERIINYES / KIT / SKYPHO / HELLRIPPER/ BLEES THE MESS / / FACE DOWN HERO / VIRTUAL SYMMETRY /NAYADES / DINOSAUR CLUB NOIR

Foto: Pedro Catarino Metal Rules

Entrevista Review


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3 Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock Administração Paulo Teixeira

Indice: Noticias: Pag: 04 Editorial Pag :05 FLESHPRESS

PAG: 29LOCKHOWL Pag: 30 HELLRIPPER

Redação/Paginação /conteúdos: Paulo Teixeira

Pag: 18 BLESS THE MESS

Som do Rock

Pag: 22 IBERIA

Pag: 08 CULT OF ERIINYES

Lugares:

Pag :09 KIT

Pag: 31 CLUB NOIR

Pag: 10 SKYPHO Pag: 11 VIRTUAL SYMMETRY Pag: 12 GODHEAD MACHINERY

Reviews:

Arquivo do Rock/Metal: Pag : 36 DINOSAUR

Pag: 14 MELT-BANANA

Biografia: Pag: 38 SEPULTURA Paginas centrais:

Pag: 26 NÁYEDS Pag: 27 FACEDOWN HERO Pag: 28 ZEIT

Hintf WebZine Entrevistas: Paulo Teixeira Paula Antunes Reviews: Paula Antunes

Pag: 32 IBERIA

Pag: 13BRVTO AMOR

Pag:15 2º OEST UNDERGROUND FEST

Edição online : Grátis

Entrevista:

Pag: 06 ANGUERE Pag: 07 RED MOON ARCHITECT

Data : Julho/Agosto 201 7

Poster IBERIA

Pode ser feita a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos desde que sejam mencionadas as origens e dado créditos aos seus proprietários, não pode ser usado para beneficio próprio nem obtenção de valores. Contactos: brutalmusicmagazine@gmail.com Capa e Pagina central: Iberia Foto: Pedro Catarina / Metal Rules Biografia: Texto e fotos retiradas do site de Dico

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Editorial Bem vindos á BRUTAL MUSIC MAGAZINE. A BRUTAL quer ir mais longe que uma simples revista sobre Rock/ Heavy Metal, queremos falar sobre toda a cultura do Underground, queremos disponibilizar artigos sobre música, tattoos, moda, cinema, eventos, queremos falar sobre a cultura que nos rodeia. Colabora connosco, envia as tuas fotos, os teus textos, a tua visão do underground. Participa e envia para o e-mail: brutalmusicmagazine@gmail.com Este projeto é de distribuição gratuita e somente em formato digital. Os seus conteúdos podem ser usados de forma livre da seguinte forma: Deve de ser sempre mencionada a origem/fonte. Devem ser sempres usados de forma gratuita, ninguém poderá usar como forma de obter lucros, podem ser partilhados desde que respeitem a propriedade intelectual dos autores de texto e fotos.

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FLESHPRESS APRESENTAM ""HULLUUDEN MUURII ""

Data de lançamento: sexta-feira, 14 de julho, 2017 Os doomsters finlandeses FLESHPRESS apresentam "Hulluuden Muuri", um continuum lógico de progressão de trabalhos anteriores demostra como a banda levou mais longe a abordagem agressiva e feroz neste trabalho. Agora as canções são mais distorcidas e progressivas e não tão psicodélicas como antes. Os Fleshpress são conhecidos por fazerem álbuns como sessões se fossem de estúdio-live. "Hulluuden Muuri" é o primeiro álbum com a participação de um membro permanente em synth & percussão, permitindo também que os restantes elementos sejam executados ao vivo. Isso acrescenta uma outra dimensão para a dinâmica das canções. Além disso, "Hulluuden Muuri" é o

primeiro álbum realizado completamente em língua finlandesa, aumentando a profundidade e intensidade dos vocais. Por fim, o artwork do álbum apresenta a mesma fisicalidade e intensidade áspera como os elementos musicais do álbum.

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ANGUERE LANÇA EP

"CADEIA"

Os Anguere Banda Brasileira de Hardcore lançou o seu novo trabalho intitulado "Cadeia" . Neste EP que conta com 3 temas com um som poderoso, onde se nota uma evolução musical clara, sobre obras passadas, trata-se de um trabalho que conta com temas actualizados na realidade Brasileira. Formada no final de 2008 na cidade de Rio Claro, a banda Anguere traz um repertório violento buscando fazer uma junção de algumas características da música brasileira com vários estilos da música pesada, executando um som raivoso e agressivo. A banda era composta pelos integrantes; Paulo R. M. (vocal),Cleber Roccon (guitarra),Luciano C. Cecagno (baixo) e Adriano R. Prado (bateria), e em 2009 gravam seu primeiro trabalho em estúdio. O CD de caráter independente contém seis faixas e está sendo distribuído desde seu lançamento.

mação, com a saída do vocal Paulo R.M, quem chega somando e assume o fronte no microfone é Thiago Soares, colocando a banda de volta aos palcos com muito mais brutalidade e correria. A banda trabalha agora na pré produção do segundo CD em estúdio, fazendo shows pelo país e divulgando o trabalho da banda com músicas novas e muito mais pancadaria, um verdadeiro soco na cabeça com letras fortes e Atualmente o Anguere vem com uma nova for- pesadas.

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RED MOON ARCHITECT LANÇA NOVO ALBUM A banda Finlandesa de Doom Metal RED MOON ARCHITECT lançou O seu terceiro álbum. Ele recebeu o nome 'RETURN OF THE BLACK BUTTERFLIES' e será lançado mundialmente pela Inverse Records. São seis faixas, com 49 minutos, de uma música poderosa perfeita que representa uma paisagem sonora com um brutalmente pesado, atmosférico que tem representado a banda. RED MOON ARQUITETO também lançou um novo videoclipe da faixatítulo RETORNO DAS BORBOLETAS PRETAS. É o lançamento em vídeo última deste

álbum e conta a história assombrosa com mais de seis minutos de esmagamento de desgraças.

04. Journey 05. End of days 06. NDE LINKS: FACEBOOK: http:// 'RETURN OF THE BLACK www.facebook.com/ BUTTERFLIES' RedMoonArchitect/ O álbum foi gravado, produzido e mixado por a Saku Moilanen naDeep Noise Studio Ele é masterizado por Juho Räihä em Soundspiral Áudio.

TWITTER: http://twitter.com/ RMAmetal INSTAGRAM: www.instagram.com/ redmoonarchitect/

http://

RETURN OF THE BLACK BUTTERFLIES YOUTUBE CHANNEL: http:// album track list: youtube.com/RMAofficial 01. The Haunt 02. Tormented 03. Return of the Black Butterflies

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CULT OF ERIINYES ((BEL)) LANÇAM TIIBERIIVS CULT OF ERIINYES ((BEL)) música progressiva até agora, Este álbum conceitual foi idéia LANÇAM TIIBERIIVS mas também contém partes dele e eu estou CAVERNA abismal REC. or- radicais e intensas contente porque acabamos a gulha-se de apresentar o no- sublimados por impulsos de nossa colaboração neste nivel vo álbum conceitual Mastema pela ferocidade. de elevada e pela banda deRitualistic Black Nós dois fomos tão degressiva nota. Ele será metal CULT OF ERINYES, longe quanto podíamos neste substituído no futuro no seu intitulado Tiberivs, a álbum e tivemos sorte de ser lugar ao vivo e ser lançado em junho deste ajudado em nossa gravações, pelo cantor Deha, ano. tarefa por músicos muito dedi- que é conhecido por seu traComo comentado pelo main- cados, Algol (baixo, guitarras balho com Yhdarl, man Corvus: “Eu sempre dis- adicionais), Baron Maladie, We All Die se que os Cult of

(guitarras, obras de arte) e (Laughing)) e de outros bons Erinyes eram como um portal DEHA, que lidava com a bate- projetos. Por todas essas que permite á minha mente ria, algumas guitarras razões, eu vou odiar e valoriligar-se a diferentes / chaves e o processo de mix. zar este álbum. Por séculos universos. Eu tinha, desde o Por último, mas não menos vindouros.” início do processo criativo, um importante, Alex A Caverna Abismal também período de tempo

(Kall, Hypothermia, Craft) nos vai lançar em Tape. definido: Do Antigo Império ofereceu uma linha de baixo 5 Caverna Abismal Records estrelas na Romano, Tibério foi a inspirawww.cavernaabismal.com | ção. Cada música, introdução e Marc De Backer, cavernaabismelodia, riff, foi criada para se meu irmão em Wolvennest, mal.bandcamp.com referir a uma variação de adicionado algum do caverna.abismal@gmail.com | emoções esquecidas seu som de cristal da sua gui- (+351 ) 935 902 236 | Portupelo próprio tempo. O que tarra no final do álbum. Este gal soou como um desafio fantás- álbum também tico terminou como um

marcou o fim da minha ligação musical de longa data e pesadelo onde meu subconsciente se perdeu. Desespero, jornada espiritual com frustração e loucura Mastema. Temos pena, mas não foram esquecidas. Este respeitamos sua decisão e terceiro álbum é o nosso tra- saudamos a energia balho com mais

que ele dividia em Tiberivs.

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“SÒ METADE”, A ESTREIA DE CORPO INTEIRO DOS KIT

“O bom e velho rock’n’roll nunca desaparece. Pode hibernar e mergulhar de novo na sarjeta, mas está sempre à espreita na esquina mais próxima. Pronto para regressar mais forte e colossal que antes”. As palavras são de Alex Turner, figura de proa do rock milenial, mas podem ser usadas para descrever a ascensão dos KIT. Educados na escola de mestres como Xutos e Pontapés, UHF ou GNR, os KIT rugem pela força tremenda de “Só Metade”, que os coloca de imediato na lista de promessas do rock nacional a manter debaixo do olho. O tema é o primeiro avanço do EP de estreia

do trio, a ser editado em Se- melhor tradição de bandas cotembro próximo com o selo mo Xutos e Pontapés, Ornatos da Music For All. Violeta, UHF ou GNR. Caracterizados por refrões oreOs KIT são um trio lisboeta lhudos, cantados em portuconstituído por Lucas Ribeiro guês, e com instrumentais for(voz e baixo), Bernardo Freitas tes assentes no binómio guitar(guitarra e segunda voz) e Gui- ra-bateria, os KIT pretendem lherme Correia (bateria), todos ser o manual básico de sobrecom experiência prévia em vivência para qualquer bom bandas aficionado do rock. antigas, mas que vê neste pro- O primeiro passo é dado com a jeto o passo mais sólido dado edição de um primeiro single, até agora para a concretização “Só Metade”, promissor cartão dos seus intentos. de visita do EP de estreia que Existentes desde Novembro chegará ao mercado em Sede 2016, os três amigos juntam tembro próximo, com o selo da -se com o objectivo de devol- Music For All. ver a vitalidade ao rock cantado em português, inspirado na Pag 09 Jul/Ago 2017


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“KARMA-SUTRA” Novo álbum dos SKYPHO saiu a 3 de Junho

A banda de Albergaria-a-Velha SKYPHO anuncia a data do lançamento do próximo álbum intitulado Karma-Sutra que foi gravado no estúdio Unkle Rock no Porto pelo Ivo Magalhães. A masterização foi feita nos estúdios Sá da Bandeira também no Porto. Este disco pode ser classificado como um conjunto de 10 temas de puro rock alternativo. Será no dia 3 de Junho que este álbum vai ver a luz do dia. A banda irá assinalar a data com um concerto no mesmo dia em Albergaria-a-Velha, cidade de onde a banda é originaria, no salão do antigo quartel dos Bombeiros. Entretanto para adoçar a boca fica aqui o primeiro single deste disco, um tema em português de nome Contra relógio.

A banda Portuguesa de metal bruto e recémchegados dos sons punk os Systemik Viølence e os Suecos de hardcore, os Rajoitus, actuam juntos num unir de esforços em dar o melhor dos dois mundos. Systemik Viølence dis-evoluiu o seu "som" (no bom sentido) e tornou-o ainda pior com 5 faixas intransigentes que ainda combinam o melhor de dois mundos, heavy metal sueco e japonês e punk. Rajoitus gostariam de manter o som rápido, simples e nordico! Com 4 faixas inéditas a partir de 2014, além de uma homenagem ao lendário Terveet Kädet e Kaaos, o melhore e incondicional som da Finlândia. A guerra no punk moderno é ainda sobre a mesma hsitória! Esta é música de protesto! BANDCAMP : 5.00€ + Shipping ORDERS // helldprod@gmail.com SHOP // [add] Pag 10 Jul/Ago 2017


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VIRTUAL SYMMETRY - = Através do tempo e espaço = -

Estas canções foram compostas com uma ênfase especial em um balanço igual entre melodia e técnica, a fim de os ouvintes terem uma viagem emocionante entre a dinâmica e variadas e tocantes emoções. Com os seus maravilhosamente sensíveis, vocais perfeitamente integrados, Diane Lee, de 19 anos que canta principalmente no evento suíço “Lost Journey”, garante altamente, momentos de sonho.

Com influências requintados das áreas de ambiente, fusion, pop e música contemporânea, estes homens de bom gosto enriqueceram o seu som de metal progressivo multi-facetado desde o seu início em 2009. O cantor Marco Pastorino e seus colegas de banda se concentrar principalmente em melodias românticas, atmosferas surreais e ritmos perseguindo. A mistura futuristically acentuada do quinteto Milan fica arredondado por fundos sugestivos e harmoniosos no SoundFrame. O Guitarrista e fundador da banda Valerio Æsir Villa não é apenas um multi-

SYMMETRY VIRTUAL em "XGate" dá um toque ao som de gigantes mundialmente famosos tais como Dream Theater, Fates Warning, e Evanescence com a mesma devoção independente e amor, como a banda também prestar homenagem ao trabalho respeitado de músicos excepcionais, como Joe Satriani e Steve Vai .

instrumentista, ele também contribuiu com ideias para a composição de VIRTUAL SYMMETRY . Esta forma de processo já foi comprovada para o "Message From Eternity" 2016 álbum de estréia. O fato de que, apesar da extensa gama musical e arranEste novo EP também é domi- jos complexos de tudo, em nado por todos os elementos última instância soa como um contrastantes características único elenco que é o mérito que compõem o rosto épico da enorme alegria do quinteto das músicas totalmente pen- em, detalhes mais finos e hosadas, que, em parte, levam mogeneidade acessível. mais tempo. lançamento oficial do "XCom habilidade afiada, mas Gate": foi a 30 de junho, 2017. de longo alcance, humor e folhas cinematográficas, os visionários italianos apaixonados fizeram as faixas do novo EP. Pag 11 Jul/Ago 2017


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GODHEAD MACHINERY - OUROBOROS

Os metaleiros suecos de Metal extremo Godhead Machinery vão lançar o seu álbum de estréia “Ouroboros” a 29 de Setembro de 2017 sob o selo da Inverse Records. Ouroboros é uma peça dinâmica de trabalho com sete faixas que varia entre tons agressivos e técnicas de harmonias atmosféricas com um toque de sons intemporais. As bandas tem muitas vezes na suas letras os temas da ganância política e religiosa em curso e corrupção que engole tudo o que pode ser comido neste mundo. Os Godhead Machinery tiveram a sua fonte de inspiração claramente na era black metal dos anos 90 mas adaptou o seu som e conceito para coincidir com o actual cenário e loucura com suas canções. O álbum foi gravado, mixado e masterizado por Magnus Jonsson nos MILK studios que é conhecido por seu trabalho com bandas como Hate Script e Von Panzer. Ao lado do homem de frente Robert Kail Karlsson (Misericordia, Wardenclyffe) nos vocais e guitarras, a banda também é composto pelo guitarrista Fredrik Blomqvist (Reduced to Ashes), o baixista Daniel Forsberg (Hate Script) e Marcus Somliga Andersson (Deviant Breed) na bateria.

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BRVTO AMOR LANÇAM O TEMA “LUZ DA MEIA NOITE“

Vindos do Rio de Janeiro / Brasil a banda BRVTO AMOR Com influências do Hard Rock britânico, do BRock brasileiro e da cena Thrash Metal americana, fala de temas actuais com distorção e melodia. Formada em 2011 no Rio de Janeiro pelo guitarrista e vocalista Dark Almeida (ex Cosmic Ocean e Papillon), a formação actual conta com Felipe Ferreira no baixo e André Iscali bateria. Juntos, eles demostram sua identidade musical de forma directa com canções pesadas que retratam os factos do dia a dia com melodia e distorção. assinala-se a entrada de Emanuel Morais que entra como vocal. Recentemente, os BRVTO AMOR lançaram o video “Luz da Meia Noite“. Com o lançamento deste novo tema inicia-se a nova formação do grupo. A música traz um som potente fiel a característica da banda. O Hard Rock da BRVTO AMOR tem um ar melancólico, assim como o video que carrega uma temática dramática e obscura.

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Melt-Banana: a estreia em Portugal acontece em Setembro A loucura noise e avant-garde dos japoneses MELT-BANANA estreiase finalmente em Portugal. Acontece a 28 de Setembro, no Maus Hábitos (Porto).

A descrição possível da sonoridade praticada pelos japoneses Melt-Banana soa improvável, quase desconfortável: as estruturas da pop, discerníveis mas adornadas logo à partida pela típica irreverência nipónica, deixam-se atropelar pela velocidade do grindcore e pelo assalto sónico do harsh noise, pelo meio de um hiperactivo desfile de apontamentos experimentais. Formados em 1992 e desde aí rodeados de um crescente culto, alimentado por discos incontornáveis como Cell-Scape ou Fetch, os MeltBanana estreiam-se finalmente em Portugal – recebê-los-emos no Maus Hábitos, no Porto, a 28 de Setembro. Os bilhetes, com o preço único de 10€, estão já à venda emamplificasom.com/ amplistore. Muito em breve estarão também bilhetes disponíveis no Maus Hábitos, Louie Louie, Piranha, Black Mamba, Bunker Store e BOP.

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2ª EDIÇÃO DO OESTE UNDERGROUND FEST A 4 DE NOVEMBRO Segunda edição do Oeste Underground Fest realiza-se a 4 de novembro na Malveira. Malveira, 18 de junho de 2017 - Realiza-se no próximo dia 4 de novembro, no Pavilhão Multiusos da Malveira (concelho de Mafra, distrito de Lisboa), a segunda edição do festival de Metal e Hardcore Oeste Underground Fest. De cariz solidário, dado que visa auxiliar os bombeiros locais, o evento será constituído por 14 bandas portuguesas e estrangeiras, praticantes da melhor música pesada que atualmente se faz na Europa. Numa decisão arrojada, o festival abre-se pela primeira vez à inclusão de grupos estrangeiros. O alinhamento já se encontra fechado, tendo como cabeças-de-cartaz os alemães Acranius. Antes, ainda, tocam os suíços Enzephalitis (cujo vocalista é Ricardo Proença, ex-Analepsy), os espanhóisLapidated, os ucranianos sediados em Portugal Yar e os portugueses Raw Decimating Brutality (RDB), Bleeding Display, Sacred Sin, Revolution Within, Dead Meat, Konad, Humanart, Steal Your Crown, Ravensire e Trepid Elucidation, num pacote de luxo que, sem dúvida, irá sa-

tisfazer os fãs de Metal e Hardcore. Na sequência do inegável êxito de que a edição inaugural (realizada a 5 de novembro de 2016) se revestiu , com 259 pagantes, a organização pretende uma vez mais realizar um evento de elevada qualidade, com forte impacto económico na área geográfica em que se insere. Em simultâneo, é objetivo da organização preservar e exponenciar o espaço que o Oeste Underground Festnotoriamente já conquistou no mapa dos festivais underground em Portugal. Aliás, a realização anual do evento é um objetivo assumido pela organização. Na edição anterior o evento revelou-se um enorme êxito, trazendo à Malveira cerca de 500 pessoas, entre público, bandas, imprensa e responsáveis de bancas de merchandise, de tal forma que os Bombeiros Voluntários locais ‘’exigiram’’ a realização de muitas mais edições. É para isso que trabalhamos! -Contactos: www.facebook.com/ oesteundergroundfest/ oeste.under.fest@gmail.com

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BLESS the MESS em entrevista

O quarteto de Lisboa responde a algumas questões sobre a sua carreira

Som do Rock – Como surgiu a ideia de formarem uma banda ? E porque escolheram este nome? Começou como muitas bandas começam. Amigos juntaram-se quando começaram a tocar os respectivos instrumentos e desenvolveu-se ao longo dos anos. Em relação ao nome, foi algo que tínhamos de arranjar para lançar o EP, juntámo-nos e foi o que saiu! (risos). SdR- Com influências musicais distintas como seguiram pelo caminho do Rock? É o terreno comum de todos! SdR- Antes dos Bless the Mess já tinham a vossa experiência musical, podem contar um pouco do vosso

percurso ? Tiago: Estudou jazz. Conheceu o Pimenta e juntou-se à sua banda! Pimenta: Começou a tocar guitarra no secundário e fundou a banda com amigos seus, até essa banda se tornar nos Bless the Mess! Afonso: Ouviu The Beatles e criou uma obsessão de estar numa banda e estudar música. Quando abriu vaga na banda, não hesitou! Jorge: Começou a tocar bateria no secundário, teve algumas bandas mas esta é a melhor e mais séria! SdR- Em 2013 lançaram o vosso EP de estreia e agora em 2016 começaram com novo trabalho, sendo um dos singles o “Dawn”. Como veem este lançamento? A "Dawn" é uma música mui-

to querida dos membros. Resolvemos lançá-la em 2017 porque sentimo-nos confiantes com ela.

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SdR- Têm estado a mostrar o vosso som em vários eventos, qual é na vossa opinião a receção do publico? Positiva, estamos felizes! SdR- Para mostrar o outro lado, digam, se não fossem músicos que acham que seriam agora? Mecânicos ou arquitetos (risos) SdR- Perspectivas de futuro? Eventos futuros onde os Bless the Mess pretendem estar presentes? A vida é muito imprevisível, não gostamos de pensar no dia de amanhã! SdR- Para muitos músicos atuar ao vivo é a definitiva satisfação, vocês preferem os palcos ou o conforto dos

estúdios? O palco, definitivamente! SdR- Na vossa opinião o que acham da cena musical em Portugal em termos de condições (Palcos, publico, aceitação, etc)? Está a melhorar, isso é inegável!

SdRPag Pag 19 Jul/Ago 13 Mai/Jun 20172017


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Entrevista de Paula Antunes Hintf: Olá! Antes de mais obrigada pelo vosso tempo para com esta entrevista e para abrir as hostilidades nada melhor que sabermos quem são os Iberia e como chegaram a esta formação atual? R – Os IBÉRIA são uma banda de heavy metal com 30 anos de existência, oriundos da Baixa da Banheira e temos vindo a passar por diversas transformações ate chegar ao presente line-up. Desde a formação inicial em 1987 já passámos por umas 10 formações diferentes, todas relacionadas com a saída de elementos pelos mais diversos motivos, sendo a mais comum a saída por motivos pessoais (nem sempre a vida pessoal se consegue conciliar com a actividade duma banda, isso é normal, acho). Ainda assim, somos uma grande família e mantemos o contacto e a amizade com os ‘pequena’ amostra do que rior ter saído em 2011, e preainda está por vir na vossa parámos as coisas nesse anteriores elementos. carreira? sentido. Queríamos lançar um álbum poderoso e marHintf: Cumprem este ano a R – Sim, são 30 anos de acticante e penso que o consebela soma de 31 anos de car- vidade (apesar de termos tido guimos. De qualquer maneira reira, tendo lançado há dias o a ideia de fundar a banda em o álbum espelha um pouco o vosso mais recente registo, o 86, só em janeiro de 87 coque os IBÉRIA querem fazer álbum ‘Much Higher Than A meçámos a actividade). Queno futuro e acredito que muito Hope’. Este é o manifesto de ríamos que esta data fosse mais está para vir. Iberia, mostrando-nos que assinalada com o regresso às estão vivos e de saúde musi- gravações, visto o disco antecal exemplar, ou uma Pag 22 Jul/Ago 2017


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Hintf: Quem ou quais são as vossas principais fontes de inspiração e influências? O que costumam ouvir nos vossos aparelhos? R- Olha, de tudo um pouco. Temos diversos gostos a nível individual e penso que isso está espelhado no trabalho que cada um desenvolve na banda. Desde ao hard rock mais tradicional ao metal mais clássico ate as sonoridades mais recentes, há um pouco de tudo. O Hugo Soares por exemplo é um homem do doom, o Hugo Lopes vai mais para o metal mais progressivo, o Jorge vai mais pró metal mais clássico e hard rock (tal como o David) e eu penso ser um bocado a ponte entre estes vários estilos, uma vez que tenho os gostos mais abrangentes de todos, vou do hard rock ao som pesado mais moderno, além de ouvir muitas

outras coisas (actuais e não, lavra foi banida do dicionário mesmo fora do espectro do dos IBERIA, cá estamos! metal). Hintf: Como descrevem este Hintf: Falem um pouco da vos- álbum a quem tem curiosidade sa experiência musical e de de o ouvir e que ainda não coque forma resultou na conce- nheça a vossa sonoridade? ção deste último disco? R – Olha, é um trabalho muito R – A concepção deste traba- diferente dos iniciais e já mais lho foi muito alargada. Passá- forte que o anterior mos imenso tempo a preparar “Revolution”. Se “Revolution” isto, a fazer a pré produção do tinha sido um álbum de mumesmo e penso que a nossa dança, este último evidêncía experiência nestas coisas aju- uma alteração de sonoridade dou bastante. Tivemos imen- maior. Está mais maduro, mais sos problemas no que concer- coeso e mais forte que os anne à estabilização da forma- teriores. Tem uma produção ção da banda e isso, conjunta- muito mais actual e um som mente com a composição e mais pesado e marcado. Tamarranjo dos temas, não foi fá- bém a nível de letras está muicil. Felizmente a banda tem to mais maduro e mais serio elementos já experientes que que os anteriores. já passaram por muito neste meio e conseguimos dar a volta por cima. Alguns, na nossa situação, provavelmente teriam desistido. Como essa pa-

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ram crescer como Entrevista de Paula Antunes banda e como indivíduos. Mas se me Hintf: O que há de facto para perguntares o que eu sinto os Iberia muito mais que ape- mesmo pena de não ter feito nas a Esperança? no inicio (a seguir a ter lançado o primeiro álbum “IBÉRIA R – Mais alto que a Esperan- ”) foi não ter agarrado na bança, é a capacidade de traba- da e termos ido lá para fora. lho dos IBERIA e a conse- Tenho a certeza de que a hisquente capacidade de adap- tória teria sido muito diferente tação às adversidades. A e se calhar não estaríamos banda esteve parada de 1996 aqui assim nos dias de hoje. ate 2008, mas a partir do momento em que decidimos vol- Hintf: Como tem sido a reatar à aventura IBÉRIA, nada ção e recepção deste novo nos fez parar. Inclusive a saí- disco por parte dos vossos da de dois elementos funda- seguidores? mentais numa fase ainda de promoção e de concertos ao R – Tem sido fantástica! Em vivo do álbum anterior que apenas meia dúzia de dias quase matou a banda. IBÉRIA é um osso duro de roer. Quando há motivação, objectivos e muita vontade de tocar e de fazer música, é muito difícil mandar um projecto assim abaixo. Estamos para ficar. E com esperança.

sonoridade, mas não! Pelo contrário: estamos a angariar novos fans e a manter fiéis os antigos que adoraram o álbum! Estamos portanto duplamente satisfeitos com isso. Hintf: Quem já vos viu atuar sabe que se sentem muito confortáveis em cima do palco. Como estão de agenda para a promoção deste novo disco? Há previsões para pisarem outros palcos que não só os nossos portugueses? R- O ambiente natural dos IBERIA é o palco, são os concertos ao vivo. Naturalmente queremos tocar o mais possível para promover este trabalho e de momento não está nada marcado lá para fora.

Hintf: Voltando um pouco atrás na vossa carreira / discografia; o que mudariam e de que forma? R – Normalmente quando pensamos nisso surgem-nos logo muitas coisas que gostaríamos de mudar, normalmente as más, porque foram as que condicionaram o bom desempenho da banda, numa altura ou outra das nossas vidas. Ainda assim todas elas serviram para aprendermos e para não voltarmos a repetir os erros e todas elas nos fize-

temos recebido um feedback bastante positivo por parte dos fans. Pensámos a certa altura que as pessoas que estavam habituados a ouvirnos pudessem de algum modo mudar a ideia em relação a banda e até perder alguns fans, devido às alterações da

De qualquer modo está nos nossos horizontes a ida lá fora fazer alguns concertos, que a verificar-se, seriam muito positivo.

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Hintf: O que podemos esperar dos próximos concertos de Iberia? E como se preparam para estes? Algum ritual ou pormenor em particular que tenham desde sempre? R – Como qualquer banda ensaiamos os temas, o espetáculo (conforme ele seja mais ou menos complexo), e tentamos alterar o que achámos menos bem noutras actuações e gostamos de variar o reportório, as passagens das músicas, certos momentos do espectáculo, etc. As preocupações são as de sempre: ter reunidas as condições mínimas para dar um bom espetáculo, nomeadamente as condições técnicas para o fazer. Já não temos idade nem estatuto para andar a brincar às bandas e queremos que o nosso publico nos veja na melhor forma e em condições. A nível de rituais, temos um que já mantemos há muito: o de reunirmos um minuto antes de entrar, juntar as mãos e prometer a nós próprios que vamos dar um concerto do caraças. Normalmente damos. Como dizia um grande amigo e músico: “Os ibéria dão cada concerto como se fosse o último!”. É essa a nossa forma de estar lá em cima.

Texto: Paula Antunes / Hintf R – A mensagem que tenho é WebZine que apoiem a banda, vão aos concertos, comprem os discos Fotos: Pedro Catarino e as t-shirts e não virem costas ao que é nosso. Há muito valor por ai, não precisamos de o ir buscar lá fora, acreditem. Tenham orgulho de vestir Hintf: Por último mas não me- “a camisola” do que é nosso. nos importante, uma mensa- Um grande abraço a todos. gem aos nossos leitores e IBERIA ROCKS! vossos seguidores! Pag 25 Jul/Ago 2017


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NÁYADES apresentam White Winter Tale dia, começaram a fazer vários espetáculos na capital em Salões e em alguns festivais. Em 2014, a linha final é fechada com a chegada do guitarrista Santiago García Náyades é uma banda de power metal de Ma- Que serviria para melhorar o som da banda. drid (Espanha) com influências variadas, que Em 2016 começa o processo de gravação do vão desde o metal mais pesado até ao mais seu primeiro álbum "White Winter tales" fresco e melódico. " que foi Lançado em 20 de janeiro de 2017. O projeto do que hoje é Náyades, foi concebi- Atualmente, Náyades está em turnê apresendo em 2009 por Iván Alejo (Bass) e Sergio tando o novo álbum. Num poderoso espetácuMartínez (guitarra principal). Pouco depois, o lo ao vivo atual baterista Roberto Cascales foi incorporado. Foi uma época de diversas mudanças na formação e foram

Acontecendo com diversos guitarristas e vocalistas. Em 2011, Fran Melero se juntou á Banda no vocal, consolidando o line-up atual. Em 2012 lançaram uma demo com quatro músicas intituladas "Winter is coming", que foi muito bem recebido pelo público e pelos me-

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Face Down Hero estão de volta com

False Evidence Appearing Real

em fronteiras estilísticas.

A obra de arte do álbum é feita por Felix Bäcker e traz um estilo completamente novo para a história da capa do álbum FDH.

Face Down Hero estão de volta. Três anos após o último trabalho "Product Of Injustice" eles estão preparados para lançar seu novo álbum "False Evidence Appearing Real" em abril de 2017.

É a sua sexta oferta completa em dez anos. Produzido pela própria banda junto com seu produtor de longa data Martin Buchwalter, que novamente

mesclou e dominou o álbum em seu Gernhart Studio (Destruction, Tankard, Suidakra, ...) em Troisdorf.

Fundada em 2004, o quarteto está a trabalhar novamente como demonstra a sua variada e diversa escrita de canções. Profundamente enraizado no gênero Thrash Metal, eles sempre tentam ver a imagem maior e nunca se estabelecem

Mesmo que não seja um álbum conceitual, uma grande parte do conteúdo lírico é sobre como a banda vê o mundo de hoje e como as pessoas ficam cada vez mais assustadas com ou sem razão. A banda explica: "As músicas são sobre a insanidade diária em todo o mundo, a tristeza, mas também sobre a esperança e sim, também, o amor - para que você possa ver, mesmo com as letras, não nos estabelecemos fronteiras - porque as bordas raramente são boas em qualquer tipo".

Com "False Evidence Appearing Real", a banda lançará seu material mais ambicioso e multifacetado até agora. O álbum contém 9 canções e vai chegar às lojas em CD e vinil no dia 21 de abril.

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ZEIT

Konvergenz

Fundada em 2010, os Black sludgers Zeit da Alemanha apresente sua estréia em fulllength com o "Konvergenz". Gravado e mixado em Leipzig, e masterizado no Original Mastering, em Hamburgo, “Konvergenz” continua a jornada da banda para as esferas de sludge e doom metal que sempre encontrar o seu caminho de volta para os reinos de black metal.

Biografia:

Fundada em 2010 ZEIT começou como um projeto de duas peças com Fur (guitarra, vocais) e Win (bateria) com o objectivo de criar um som próprio de black metal sem estar vinculado aos limites do gênero. Com isso em mente e um conceito lírico da solidão urbana, a primeira demo auto-intitulada foi lançada em 2013. Ainda este ano Flakmann (baixo) foi adicionado ao line-up eo primeiro EP "Wintersturm" foi lançado no final de 2013. dois anos mais tarde

ZEIT lançou seu segundo EP "Trummer" (detritos). Devido as muito largas influências musicais de todos os três membros da banda a música de ZEIT varia entre os diferentes gêneros com uma abordagem de mente aberta para a criação musical e auto-expressão. Com "Gram" (sofrimento) ZEIT lançou o capítulo final da trilogia Wintersturm-EP no final de 2015. Depois de vários shows da banda se concentrou em escrever novo material para o novo álbum “Konvergenz”. Todas as novas músicas foram gravadas e mixadas em Leipzig e masterizado no Original Mastering, Hamburgo. “Konvergenz” continua a viagem para as esferas de sludge e doom metal que sempre encontrar o seu caminho de volta para a veia de Black Metal.

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Lock Howl

Pareidolia

Lock Howl é uma banda gótico / póspunk de um homem com sede em Aberdeen, na Escócia, de James McBain (Hellripper, Lord Rot) e assume influência de uma grande variedade de artistas como editores, Opeth, Beastmilk, Type O Negative, In Solitude E Joy Division. Autodescriminado como "post-punk gótico embebido em reverberação", o Lock Howl lançou um EP em 2015, seguido de alguns shows ao vivo que receberam feedback positivo. Ao longo de 2016, o trabalho foi feito no álbum de estréia 'Pareidolia' e foi lançado em fevereiro de 2017. Genre: Goth/Post-punk Release Date: 17th February 2017 Label: Occult Whispers Records, Granite Factory Records Facebook: https://www.facebook.com/ LockHowlBand/ Bandcamp: https:// lockhowl.bandcamp.com/

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Hellripper

Coagulating Darkness

Hellripper é uma banda de de Power/Black Metal de um homem só com base em Aberdeen, Escócia muito na linha de bandas old-school tais como Venom, Kreator, Sabbat [JPN] etc formada em 2014 e com a sida do debut EP 'The Manifestation of Evil' no início de 2015, a banda fez sua declaração clara ... porra caos total! aumentando. Sendo uma banda de um só homem, a falta de 2015 e 2016 viu o lançamento espetáculos ao vivo possivelde um par de EPs dividido en- mente tem atrofiado o crescitre críticas positivas no unmento de Hellripper, mas a dederground, bem como a monta- manda está lá e uma banda ao gem de um live line-up. Da vivo foi montada levando a banda o álbum de esuma série de datas ao vivo estreia 'Coagulating Darkness' palhados por 2017, incluindo foi lançado em abril 2017 pelo uma aparição no 'Old Grave selo alemão 'Barbarian Wrath' Fest' na Roménia, juntamente e etiqueta escocês 'Granite com os Necrophobic e WolfbriFactory Records' com uma re- gade. Hellripper estão determicepção positiva. nados para estabelecer-se ainda como uma força a ser recoHellripper ganhara uma senhecida em 2017/2018. quência contínua na cena metal underground ao longo dos "[Coagulating Darkness] sente últimos dois anos e com o lan- tanto uma homenagem como çamento do álbum de estréia faz uma criação original ... que, em abril de 2017, ele só está dadas as tendências voltados

para o power / black e thrash metal, significa que ele acertou em cheio." - Noisey

"A velha escola do Metal como ele foi concebido para ser, Hellripper tem criado o álbum para bater este ano. Fãs de tudo, desde Sabbat para Venom para Toxic Holocaust deve estar olhando para isso agora, pois esta é autêntica black /power metal com todas as guarnições que fazem este estilo tão grande ". - The Observer metal "A melhor maneira de descrever o projeto Aberdonian é o melhor Toxic Holocaust’" - All About the Rock

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Lugares: Club Noir História O Club Noir é um bar/ Sobre discoteca dedicado à musica Espaço dedicado aos sons alalternativa em lisboa aberto ternativos da noite de Lisboa. desde 2011. Abre aos Fins de semana e Inicialmente um pouco mais vésperas de feriado abaixo na rua da madalena no antigo espaço conhecido como gasoil. Em 2013 subimos a rua Informação geral e mudamo-nos o nº 201, para o antigo Bora-Bora, um bar po- Espaço dedicado aos sons allinésio muito popular na déca- ternativos aberto apenas Sexda de 80 cuja decoração mis- tas, Sábados e vésperas de turando o tribal e o art deco feriado tipico dos 80s foi aproveitada Sextas: Heavy Metal, Glam em parte. Rock, Viking Metal, Doom, De-

ath, Trash Etc Sábados: Alternative 80s, Indie, Electronica, New Wave, Goth Tem espaço para fumadores

Transportes públicos Metro: Baixa/Chiado (linha azul/verde) Rossio (linha verde) Eléctrico: 28E

Abre apenas aos fins de semana e vésperas de feríado com dj sets e festas temáticas e uma variada agenda que pode ser consultada aqui Sextas feiras: Metal Partys (Heavy, Hard Rock, Viking, Folk, Death, Trash, Doom, Stoner etc...) Sábados: Indie, Alternative 80s, Post-Punk, New Wave, Indietronic, Electro etc...

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Review: Banda: Iberia Titulo: ‘Much Higher Than A Hope’ Editora: Raising Legends Records / Avantegarde MNGT Data de Lançamento: 28/04/2017 Os Iberia estão de regresso às lides discográficas e também aos palcos nacionais, trazendo o seu mais recente registo em longa duração, o álbum intitulado ‘Much Higher Than A Hope’.

Surge este como sendo o seu 4º disco de originais e cheganos carimbado com a qualidade da editora nacional Raising Legends Records em parceria com a Avantegarde MNGT, uma mais-valia a acrescentar à longevidade deste coletivo que conta com 30 anos de existência. Dispensando apresentações para os melómanos mais fans do género Hard Rock /Heavy Metal, convém no entanto sempre relembrar que estamos perante uma das bandas mais icónicas do nosso panorama musical. ‘Much Higher Than A Hope’, com lançamento efetuado no final do passado mês de Abril, faz-se alinhar de 11 temas construídos na génese do Hard Rock, onde proliferam e abundam os riffs rasgados de guitarras tocadas de forma exímia, coadjuvados por uma dinâmica e desenvolta bateria, que imprime a velocidade necessária.

É notória a experiência acumulada de todos os integrantes, soando coesos e unos apesar das alterações de lineup sofridas ao longo do tempo.

Escusado é também dizer que não só a parte musical e lírica é de relevo como a mestria na masterização e produção deste disco o catapulta para referência do catálogo de registos lanOs Iberia souberam moldar-se çados neste primeiro semestre e adaptar-se à moderna sonori- de 2017. dade do Hard Rock sem no entanto perderem a sua identida- Pontuação: 8,6/10 de, patente em temas suaves e Por: Paula Antunes plenos de cadências rítmicas, ora melódicas ora mais abrasivas, tal como em ‘The End of Days’ ou ‘God’s Euphoria’, estes um par de temas que puxam bem pelo âmago mais Rock, quase sendo difícil associar estes temas a criações lusas. ‘Much Higher Than A Hope’ é mesmo como a sua livre tradução assim o diz, muito mais que uma esperança, a esperança de continuarmos a ter bom Hard Rock nacional, executado por bons praticantes, os Iberia, e que seja por mais 30 anos.

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METALMESSAGE P.O. Box 11 12

D-86912 Kaufering Germany

Overtures Artifacts 2016

Bloodred - Nemesis

Malus - Looking Through

BETRAYAL - Infinite Cir-

cles


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Classicos Dinosaur No início dos anos 90 os Dinosaur tornaram-se um fenómeno de popularidade sem paralelo no Underground nacional.

peso e agressividade à sua música, evidenciando inequivocamente as influências dos Metallica, sua principal fonte de inspiração. As comparações Os primórdios com os norte-americanos são Em abril de 1990 Dico ingressa inevitáveis. nos Dinosaur, estreando-se ao Gravação de um clássico vivo com o grupo no mês seguinte na Escola Secundária É com os temas «Warfare», de Sacavém. «Noise On Peace» e «Life is No entanto, em junho intrans- For The Living», disponíveis na poníveis dificuldades levam o maqueta, que a banda participa no 1.º Concurso de Música então quinteto a separar-se. Jorge Courela (guitarra) e Dico, Moderna da Câmara Municipal de Lisboa. Pelo seu mediatispor um lado; e Tó (voz), Mika mo, o certame rapidamente faz (guitarra) e Rolando (baixo), por outro, formam novos proje- história.

(Lisboa).

tos. Insatisfeitos com os resul- Após vencerem a respetiva elitados obtidos, reformam os Di- minatória no Johnny Guitar, nosaur em outubro. mítica sala da capital, os DinoNo início de 1991 a banda re- saur passam às semifinais do gista a maqueta de estreia, ho- concurso. A gravação de «Warfare» é transmitida no mónima, nos JAP Estúdios, durante cujas gravações programa musical “Pop-Off”, da RTP 2. Tó abandona. Jorge Courela

Os Dinosaur tornam-se um caso ímpar de popularidade no Metal português. À época, apenas os Ibéria, Tarântula, Censurados, Ramp, Procyon, Xeque-mate, TNT, CTT, Arte & Ofício, Ferro & Fogo, NZZN e Roxigénio haviam gravado telediscos.

assume a dupla função de vocalista e guitarrista. A banda imprime então mais

Frente a duas mil pessoas, os Dinosaur disputam com outros nove grupos as semifinais, a 5 de junho, no Cais do Sodré

A invasão de palco nos primeiros segundos do concerto por dezenas de fãs faz exceder o período regulamentar de atuação, motivando o corte de som na atuação do grupo, a dois minutos do final do concerto.

Êxito retumbante Em julho de 1991 os Dinosaur gravam nos estúdios da Edipim osvideoclips dos três temas apresentados a concurso, além de uma entrevista com Jorge Courela, exibidos em destaque no programa "Clip-Club", da RTP2.

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Multiplicam-se os espetáculos (destaca-se a primeira parte dos Censurados no Clube Recreativo da Bobadela, a 28 de Junho de 1991) e as aparições na imprensa profissional (Rock Power, Super Som,Blitz, A Capital, Diário Popular, Ritual,etc.) e amadora (dezenas de fanzines). A banda faz igualmente carreira na rádio, com destaque para o histórico “Lança-chamas”.

Consagração

lecionar bateria) é submetido a Na altura, o quarteto já havia uma cirurgia a ambos os joecompletado a quase totalidade lhos, obrigando o grupo à inadas canções visando a grava- ção durante um mês. ção da segundademo-tape, Terminada a convalescença, e que chega a designarna sequência do convite para se Seven Songs of Sadness. integrar a lendária coletânea O registo deveria incluir os te- em vinil duplo The Birth of a mas «Accident», «Conspiracy» Tragedy, com selo MTM Re«Giants: Awake», «Song of cords, o quarteto grava Sadness», «(I Don't Know) «Accident», novamente nos What i Want» e dois outros te- JAP Estúdios. A banda particimas, ainda sem nome. pa em diversos festivais unEm outubro de 1991, Dico (que derground e atua como cabeça de cartaz noutros concertos. entretanto havia começado a

Fim de ciclo Contudo, em março de 1992 Dico abandona. Seven Songs of Sadness não chega a ser gravada. Em outubro de 1992 a compilação chega ao merca-

do mas é Paulo Alexandre, o novo baterista, quem aparece na fotografia de grupo, embora a pista de bateria seja aquela gravada por Dico. Os leitores da edição nacional da revistaRock Power colocaram o grupo em diversas categorias dos Melhores de 1991: Banda Revelação Melhor Tema Nacional («Life is For the Living»), Melhor Demotape (2º lugar), Melhor Banda (4º lugar), Melhor Vocalista (8º lugar), Melhor Banda ao vivo (9º lugar), Melhor Baixista (10º) e Melhor Baterista (10º). O êxito alcançado por «Warfare», «Noise on Peace» e «Life is For the Living» garantiu a imortalidade à demotape. Texto: e Fotos retiradas do site de DICO http://dico-bhmp.weebly.com/ dinosaur.html

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BIOGRAFIA SEPULTURA

A história dos brasileiros Sepultura começa, em Belo Horizonte, no ano de 1983. Mais precisamente no momento em que os irmãos Cavalera, Max e Igor, decidiram convidar dois colegas de liceu, Paulo Jr. e Jairo Guedz, para formar uma banda. Um ano depois, o dono da Cogumelo Records vê-os tocar num festival e contrata-os de imediato, seguindo-se a edição de «Bestial Devastation». Gravado em dois dias (e partilhado com os Overdose), é editado em 1985 e dá origem a uma tour pelo Brasil, que antecede o álbum de estreia, «Morbid Visions», e a troca de Jairo por Andreas Kisser, em 1986. O passo seguinte é dado com «Schizophrenia», o último disco para a Cogumelo e aquele em que começam a dar que falar, vendendo cerca de 10.000 cópias nas primeiras semanas. A New Renaissance lançou-o depois nos Estados Unidos e, em 1989, surge a oferta por parte da Roadrunner

Records para um contrato de sete anos, que assinam para o lançamento do derradeiro terceiro disco. Gravado em nove dias e produzido por Scott Burns, o hoje clássico «Beneath the Remains», afirmou-os como sérios candidatos ao pódio do thrash, sendo considerado um dos melhores lançamentos do ano e comparado ao «Reign in Blood», dos Slayer. Os Sepultura fazem pela primeira vez uma digressão fora do Brasil, que inclui uma paragem no Dynamo Open Air, onde tocam para cerca de 26.000 pessoas e conhecem Gloria Bujnowski, que se transforma na manager do grupo. É aí que começa a escalada para o sucesso... Em 1991, tocam no Rock in Rio II, para 50.000 pessoas e, dois meses depois, lançam «Arise», que vende cerca de 160.000 cópias nas oito primeiras semanas. Sucedem-se muitos concertos e, dois anos depois, «Chaos AD», o primeiro com influências tribais e que dá origem aos singles «Refuse/Resist», «Territory» e «Slave New World».

co. A meio da digressão mundial de promoção, a banda é informada da morte de Dana Wells, um dos filhos de Gloria. Tocam como trio no Monsters of Rock desse ano e terminam a tour no Ozzfest, após cancelarem três semanas de concertos nos Estados Unidos. Em Dezembro de 1996, rebenta a bomba: Max Cavalera deixara a banda, depois de Gloria, sua mulher, ter sido despedida pelos outros três membros. O próximo ano e meio foi de indefinição, com o silêncio quebrado apenas pela compilação «Blood-Rooted». Só no início de 1998 voltam ao ativo, com o norte-americano Derrick Green na voz e Kisser a assegurar todas as partes de guitarra. Em Maio, viajavam até ao Japão para colaborar com os Kodo. O resultado, intitulado «Kamaitachi», é incluído no primeiro longa-duração da fase pós-Max. Sobrevivendo ao período mais difícil da sua carreira, os Sepultura voltam à carga com «Against», que chega aos escaparates em 1998. Apesar das reações pouco consensuais, os músicos seguem o seu caminho, gravando «Nation» Em 1996, o single «Roots Bloody Roots» antecede o ál- em 2001, «Revolusongs», um bum «Roots», o trabalho mais EP de versões, em 2002, «Roorback» em 2003 e o priexperimental da sua carreira até à data, incluindo um tema meiro disco ao vivo da sua carcom participação de Carlinhos reira, «Live In São Paulo», em Brown, dois gravados com os 2005. O décimo álbum de estúíndios Xavantes e presença de dio, «Dante XXI», é editado em percussão, berimbau e batidas 2006, baseado n'«A Divina Cotribais ao longo de todo o dis- média» de Dante Alighieri. Pag 38 Jul/Ago 2017


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O primeiro fruto da união à SPV Records é também o terceiro álbum conceptual da carreira da banda, na sequência de «Roots» e «Nation». É por esta altura que surgem os primeiros rumores de uma reunião com Max, mas – para surpresa geral – o regresso da carismática voz do grupo nunca se chega a materializar e, antes de começarem a tour de promoção a «Dante XXI», Igor decide abandonar, sendo substituído por Jean Dolabella.

zido nos Estúdios Trama, em São Paulo, com Stanley Soares, e editado no início de 2009. Produzido pelo guitarrista Roy Z, «Kairos», o 12º álbum dos Sepultura, marcou a estreia na Nuclear Blast e mostrou-os a adotarem uma sonoridade consideravelmente mais pesada e foi muitíssimo bem recebido pela crítica especializada, trepando ao top de vendas de vários países europeus. A 16 de Abril de 2011, tocam na Virada Cultural de São Paulo – num concerto especial em que inDepois de mais de 100 con- terpretaram alguns dos seus temas mais conhecidos certos, que os levaram da Europa aos Estados Unidos, acompanhados pela Orquespassando também pela Amé- tra Experimental de Repertórica Latina, Kisser e compa- rio – e, já em Novembro do mesmo ano, Dolabella sai e nhia começam então a desenvolver o conceito do pró- entra para o seu lugar Eloy Casagrande, um talentoso ximo disco, o primeiro sem qualquer Cavalera no grupo. jovem de 20 anos. É com esta formação que participam Baseado em «A Clockwork Orange», «A-Lex» foi produ- na digressão Thrashfest

Classics e que, em Dezembro de 2012, começam a gravar «The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart». Em 2013, antes da edição do novo álbum, tocam duas vezes no Rock In Rio, primeiro numa colaboração com os franceses Tambours du Bronx e uns dias depois, no palco Sunset, com o cantor Zé Ramalho, num espetáculo a que chamaram ”Zépultura” e que lhes valeu rasgados elogios. Composto durante os dois últimos anos, «Machine Messiah» marcou o regresso dos brasileiros aos registos de longaduração em Janeiro de 2017. Produzido pelo sueco Jens Bogren, o 14º álbum de estúdio dos Sepultura foi disponibilizado uma vez mais com selo Nuclear Blast e recebido com aplausos unânimes, sendo que a banda tem passado os últimos meses a promovê-lo com concertos deste e do outro lado do Atlântico, ao lado de bandas como Kreator e Testament. Pag 39 Jul/Ago 2017


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