Neste primeiro DVD de “Wind Warriors 21”, o Mestre Rui Ribeiro apresenta um trabalho que qualquer pessoa pode realizar, em artes marciais tradicionais e em desportos de combate, para melhorar a saúde, as tecnicas e a maneira de trabalhar, tanto em treino como em combate. Evidência, referência e controlo em Artes Marciais, Desportos de Combate e na Vida, o homem deve ser selvagem, natural y preparado. Não mostrar medo. Conhecer seu corpo. Estabelecer uma relação com o seu Espírito.Empregar o tempo necessário para compreender os valores do que se é. Sentir as diferenças, a sua constituição, a maneira em que o cêrebro age. Existen sinais externos para nos avisar de novos erros. Compreender os sinais, a relação do corpo e da alma, a relação con os outros, com os nossos sentidos. NATUREZA / RACIOCÍNIO. Conquistas da Evolução / Tipo de Sistemas. Tudo depende de nós. Façamos do nosso corpo um lugar vazio. No exercício, o espírito só pode ser atacado se perdermos o instinto natural. OSS
Ref.: • DVD/RIBeIRO-1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
“Só podemos conhecer o que somos em relação ao que não somos; só podemos conhecermo-nos a nós memos no que nos proporciona o relacionamento com os outros. Nós dependemos dos outros, como a cara de uma moeda depende da sua cruz. Por mais curta ou comprida que seja a nossa vida, tudo o que existe depende dela. Se não tivéssemos nascido, nada teria sucedido. O mundo inteiro por ela se caracteriza e não seria o mesmo mundo se o leitor não forma-se parte dele”. Alan Watts
s humanos, como espécie, somos seres sociais; a nossa dependência dos outros é enorme, comparada com a de outras formas de vida do planeta. Demoramos muito em nos valermos por nós mesmos e isto cria na base das nossas estruturas neuronais, uma imensa quantia de interconexões, que dependerão dos estímulos recebidos em tão curta idade. Seja como for, a primeira mensagem é clara e incontestável: “Dependemos de outros”. Conforme passam os anos, antes ou depois, dependendo de factores culturais, o processo de crescimento implica o da individualização. A emancipação dos pais, para criarmos o nosso próprio meio, geralmente se realiza de tal maneira, que julgamos que simplesmente tomamos as nossas decisões baseando-nos nas nossas preferências, mas estas, estão tão marcadas pelas nossas tendências, que rara vez somos conscientes de onde começa a nossa vontade e onde o reflexo condicionado pela nossa história pessoal e o nosso meio. A dissociação do Eu real e o Eu social, está na base da maioria dos problemas pessoais nas relações entre humanos. A única coisa que permite ultrapassar esse imenso muro esquizofrénico e bipolar, é a contínua reflexão, sentida no marco da passagem do tempo. Passamos a metade da vida criando uma casca, uma armadura protectora e a outra metade (se tivermos sorte) desmontando-a conscientemente ou vendo como se derruba. Em consequência, não me estranha nada a dissoluta e desgraçada maneira de relacionar-se dos humanos, porque nesta labuta, não conhecem o papel que representam, nem conhecem os personagens e acima de tudo, não sabem quem são. Assim sendo, o previsível desastre não demora em chamar à nossa porta, pois como nos diz o sábio legado de Sun Tsu: “Quem não se conhece a si mesmo, nem conhece o inimigo, em cem batalhas estará sempre em perigo”. Nas nossas relações com os outros, não podemos ignorar o factor “eu” dessa outra pessoa: O que quer e… quem é aquele que quer? Ter personalidade, isso tão aplaudido nos meios sociais, não é senão uma máscara que usamos. A identificação com a máscara é fruto de enormes confusões, porque ela não é o que somos. A máscara acostuma a levar impressas muitas das expectativas que outros puseram em nós e também as nossas próprias.
O
“Toda relação é uma relação de dar e receber. O facto de dar gera o receber, e o receber gera o dar”. Deepak Chopra
Sonhamos com o que queremos chegar a ser, que nunca é o que somos! É a nossa arma de negociação com os outros, sedutora por vezes, manipuladora outras, conveniente sempre. Impostora por natureza, a máscara chega a adquirir tal importância na vida das pessoas, que consegue inverter a realidade, até sequestrar o nosso verdadeiro eu, levando-nos a lutar com unhas e dentes e até a estar dispostos a morrer, antes que nos depreendermos dela. Mas a máscara propriamente dita, não é um problema, ela é, de facto, uma necessidade; o problema reside no facto de confundir indivíduo e personagem, de tal maneira que ficamos apanhados numa rede de auto enganos e mentiras. Essa rede é uma bola de neve descendo por uma ladeira muito inclinada…, Cada vez vai mais rápida… e cada vez se faz maior... O final, é previsível. Quando máscara e pessoa agem misturados e confusos, a pessoa terá certamente, problemas de identidade consigo mesma e em consequência, com os outros. Tão atados podemos chegar a estar à ideia da máscara, tão seduzidos por essa imagem, tão identificados, que frequentemente queremos que nos queiram como essa máscara gostaria ser querida, mas nos seus termos, sob as suas condições e com as suas premissas..., mas estas não são, nem nunca serão verdadeiras, mas sim perecedoiros pedaços da alma de um fantasma autogerido. Todos necessitamos ter um reflexo positivo do nosso meio, porque sabemos que, de uma ou de outra maneira, dependemos dos outros. Sabemo-lo porque essa verdade foi inscrita no nosso ADN primário e pessoal, a través de uma longa formação em dependência dos outros. Queremos que nos queiram, mas temos de aprender a nos deixarmos querer como os outros o queiram fazer, porque esse é o seu privilégio. O nosso será nos pormos, ou não, ao alcance desse carinho e aceitar ou não, as premissas que nos queiram impor para entregá-lo, mas nunca estará no tratar de modificá-los. O respeito pela liberdade do outro, é a profilaxia essencial no que a máscaras diz respeito, no mundo das relações. Isto é especialmente certo quando no amor usamos a própria força para persuadir a outra parte. O amor assim vivido, não será tal, mas sim um mal remedo do original, que em lugar de sentir, dar e receber livremente, ficará confundido no marasmo do domínio do outro, da escravatura emocional e da dependência
doentia. Nesse jogo, ambas partes são vítimas da sua falta de lucidez e curiosamente, a do dono será ainda mais débil que a do escravo, pois numa relação, a parte débil é sempre a dominante. O sedutor já está seduzido pelo objecto de seu zelo, no próprio momento que resolve seduzir. Seja no amor, seja na amizade, seja em qualquer outro aspecto das relações com o resto dos humanos, conhecer-se a si mesmo, distinguir o eu e as máscaras, é um passo essencial para evitar problemas com nós mesmos e em consequência com os outros. Reza um adágio espanhol que “dois não brigam se um não quer”. Que grande verdade é esta, quando o respeito pela liberdade e a vida do outro, estão presentes. Dizem que as relações pessoais estão em crise E quando deixaram de estar? Nunca! Se as pessoas com elas mesmas vivem de costas para o seu verdadeiro eu, entregues à confusão e ao auto engano, como seria possível que fosse de outra maneira? Só com uns bons cimentos se constrói boas casas, de tal maneira que no amor só nos podemos dar quando antes somos donos de nós mesmos e só podemos receber quando tomamos o que nos queiram dar como um presente, sem exigências, sem petições, expectativas ou reclamações. Se é ou não essa a pessoa à qual amamos e pela que queremos ser amados, isso já é outro assunto!
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"Eu nรฃo inventei novas Kata, o que fiz foi compilar Kata jรก existentes, dando-lhes o sentido e a forรงa que devem ter"
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Tive a honra e o prazer de me encontrar em duas ocasiões com Teruo Hayashi, nos nossos estúdios centrais, quando nos visitou trazido pela mão de seu aluno José Maria Martín, “coach” muitos anos da equipa espanhola de Karate e mais conhecido como “MABUNI”. O Mestre Hayashi possuía um carácter sério, à par que amável; era entretanto, uma pessoa em geral circunspecta, que tinha uma grande pr esença. Seu aspecto sombrio e sóbrio, mudava de um momento a outro, quando sorria, mostrando a criança que existia por detrás do guerreiro. Durante ambos encontros, gravamos algumas imagens (que estamos tratando de recuperar para os nossos leitores) e fizemos umas boas sessões fotográficas. A segunda ocasião em que gozamos da sua visita, coincidiu com um infarto sofrido pelo Mestre. Apesar do seu estado, Hayashi veio ao encontro nos nossos estúdios e não mostrou em momento nenhum o seu mal estar. Ta l e r a o c a r á c t e r e e s p í r i t o guerreiro deste cavalheiro peculiar, um karateka que marcou definitivamente com seu selo, um novo curso de Karate moderno, tanto desde seu lugar como máxima figura técnica do Karate,
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como desde o de Instrutor de alguns dos mais destacados profissionais do sector. Sua influência nas formas e tipos de kata executados na alta competição, e a sua marca nas maneiras de trabalhar, perdura ainda hoje. Assim é a marca deixada, a longa sombra deste espectacular Mestre, de quem pr ovavelmente os jovens karatekas dos nossos dias, mesmo sem terem escutado o seu nome, tr einam a cada dia reproduzindo os movimentos que ele ensinou. P o d e m o s d i z e r, q u e apesar da sua prematura morte, este Titã do Karate, na sua passagem pela terra, definiu modos e maneiras que durante muito mais de cinco anos de Karate y até os nossos dias, marcam o estilo, os movimentos e as maneiras dos Karatecas. Reproduzimos aqui a sua entrevista, como a nossa sincera homenagem à sua figura e memória. Alfredo Tucci
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Teruo Hayashi (1924–2004) Um titã do Karate moderno Hayashi nasceu em Nara, a antiga capital do Japão, na Ilha de Honshu, em 1924. Com de 14 anos de idade, começou a sua formação nas Artes Mar ciais, com a prática do Judo. Com 24 anos e já depois da guerra, descobriu o Karate Goju Ryu e de 1949 a 1951, estudou com Seiko Higa, um discípulo de Chojun Miyagi e de Kangyo Higalnna. Hayashi Soke estudou com Kosei Kuniba, o discípulo principal do fundador de ShitoRyu, Kenwa Mabuni. Ele estudou brevemente com Mabuni, mas sua instrução de cada dia, a realizou tutelado por Kuniba Sensei. Em breve, o jovem Hayashi descobria que Okinawa, como origem do Karate, era o lugar onde queria estar. Para escolher o dojo onde estudar, ele se apresentou em vários, desafiando-os. Isto era uma prática comum naqueles tempos, conhecida como “Dojo Yaburi”, na qual devia derrotar
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“O mais importante é perceber o sentido da Kata desde o início e pensar o que significa a Kata enquanto se realiza. A partir daí começa a exercitar-se o bunkai”
os praticantes por categorias, de baixo para cima, e assim ganhar o mérito de lutar com o mestre local. Esta atitude fez dele uma lenda e acabou estudando com os Mestres Nagamine Shoshin e Nakaima Kenko. De Nagamine Sensei aprendeu tanto as linhagens Shuri como Tomari de katas, um estilo forte, de posições longas e velozes, onde aprendió a forma do Grou Branco, Hakkaku. De Nakaima Sensei, Hayashi apr endeu uma ar te secr eta, chamada Ryuei-Ryu, um estilo do Tigre Meridional, importado da China quatro gerações antes da chegada de Hayashi a Okinawa. Hayashi foi o primeiro membro alheio à família, em aprender este estilo, do qual incorporou para o seu próprio ryu, muitas das suas características.
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“Dentro do Shito Ryu há várias escolas e eu, após longos anos de estudo e pesquisa, fui buscar a cada uma aquilo que penso ser melhor, fundando a minha própria escola” Encargos Hayashi Teruo - Soke Hanshi 10ºDan Okinawa Kobudo Kenshin-Ryu. J.K.F. "Hanshi" 9ºDan. Presidente e Soke do Nippon Karate-do Hayashi-Ha Shito-Ryu-Kai. Acessor do Comité Técnico Central da Federação Japonesa de Karate-do. Presidente do Consejo da Região de Kinki, Federação de Karate-do de Japão. Maximo encargo técnico durante mais de 10 anos, da União Mundial de Karate-do, Organizações (WUKO), (WKF), presidente emérito do conselho de arbitragem da WKF. Em 1995 recebeu o 9ºGrau da Federação de Karate do Japão (JKF). Presidente da Federação de Karate-do Prefeitura de Osaka. Presidente da Associação de Karate-do da cidade de Osaka. Director da F.A.J.K.O., um dos mais altos juizes da F.A.J.K.O. Foi sem dúvida, um dos principais mestres de Karate da era moderna. Foi fundador, director activo e presidente da Escola de Karate-do Hayashi-Ha Shito-Ryu Kai e do "Kobudo Kenshin-Ryu-Kai" do Japão, com sede na cidade de Osaka.
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José Maria Martín “Mabuni”, Alfredo Tucci (director desta revista) e o Mestre Teruo Hayashi, numa das suas sus visitas a Budo International, faz mais de 20 anos.
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Entrevista com um DOS LÍDERES Do KARATÉ MODERNO Se o mundo da moda se correspondesse com o do Karaté, Hayashi seria o Cristian Dior do Karaté moderno. Este homem criou e deu forma a uma linha de trabalho nas Kata que está a ser muito bem recebida na alta competição. Qual o motivo? O segredo estriba numa personalidade envolvente, cooperante, e profundamente comprometida com a essência da Kata, para r e c u p e r a r, p a r a a l é m d a estética, o sentido de dança primordial guerreira que existe no interior de cada Kata. A sua escola, a Hayashi-Ha tem captado dentro da linha Shito Ryu e fora dela, a atenção de alguns dos melhores competidores internacionais. Hayashi Sensei marca a pauta, acentua e como ele próprio diz, "Eu não inventei novas Kata, o que fiz foi compilar Kata já existentes, dando-lhes o sentido e a força que devem ter."
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C.N.: Falemos dos seus inícios. Como começou com o Karaté? Hayashi Sensei: Nasci a 21 de Outubro de 1924, na prefeitura de Nara. Dos 13 até os 18 anos pratiquei Judô no dojo Kusunogibukan. Nessa época começava a guerra e tive de me alistar como soldado. Fui a Kyushu e ali estive até a guerra finalizar. Logo após regressar, comecei a fazer Karaté. Nesse momento o Judô e o Kendo estavam proíbidos no Japão, de maneira que não tendo outra escolha, pensei –"Porque não o Karaté?"- e comecei no dojo de Kuniba Soke-Sensei. Assim comecei com mais de 20 anos, para ser exacto com 21, portanto, bastante tarde. Mas, por outro lado, apesar de não ser bem visto ser eu a dizê-lo, treinei muito duro. Das cinco da tarde até à meia-noite, com chuva ou tufões, treinava com grande disciplina, até que o Sensei dissesse basta. Treinei a este ritmo todos os dias sem descanso, durante 3 ou 4 anos. C.N.: Conheceu algum dos grandes Sensei daquela época? Como foram Mabuni ou Funakoshi? H.S.: Nesse momento eu não era ninguém importante, portanto, não tive ocasião de conhecer esses Sensei. Por outro lado, todos eles faleceram nessa época, pelo que depois também me não foi possível conhecê-los. C.N.: A Federação Mundial de Karaté conseguiu o reconhecimento Olímpico. Gostaríamos que nos dissesse o seu ponto de vista sobre a entrada do Karaté nos Jogos Olímpicos. H.S.: O Karaté estava separado em duas organizações, por um lado a W.U.K.O. com o Sr. Delcourt à frente e a I.T.K.F. com o Sr. Nishiyama. Sempre existiu um conflito, foi preciso que só houvesse uma organização para que o Karaté
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“Está-se esquecendo o mais importante, o espírito de combate; quando se realiza uma Kata é como uma verdadeira luta” pudesse ser Olímpico e o C.O.I. nos reconhecesse e, mesmo parecendo difícil, finalmente conseguiu-se devido ao Sr. Espinos. Penso que a entrada nos Jogos Olímpicos é muito importante para quem está praticando na actualidade e por isso nós nos esforçaremos e faremos todo o possível para esta entrada chegar a ser uma realidade. C.N.: Há alguns professores que não dão tanta importância às Kata dentro do treino. Poderia explicar-nos o significado das Kata e a sua importância para os jovens praticantes actuais e futuros? H.S.: As Kata são a base e portanto muito importantes e cada uma delas tem um sentido próprio. Mas na actualidade tornaram-se simples movimentos, velozes, vistosos e sem nenhum tipo de significado. Ou seja, que são realizados como se fosse um simples desporto, sem conteúdo algum. É preciso vigiar isto, porque além do mais, os árbitros, com a sua maneira de pontuar, estão permitindo que isto aconteça. Parece que os movimentos são treinados com a única finalidade de conseguir pontos e nada mais; estão vazios. Está-se esquecendo o mais importante, o espírito de combate; quando se realiza uma Kata é como uma verdadeira luta e este sentimento deve estar presente, assim como o da vitória. Para dar um exemplo: só parecem ter importância os movimentos da cintura para cima, esquecendo a grande importância do
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“O propósito da fundação do Hayashi ha é dar sentido às Kata” "tachikata" ou forma de estar em pé. As pernas são fundamentais. Mas para isto é fundamental que se ensine o significado de cada Kata e é nisso que eu estou a trabalhar, na extracção do significado de cada movimento, para o ensinar e fazer que a gente os transmita. C.N.: Cada Kata tem um bunkai. Quanto ao bunkai e à sua prática, é possível que uma Kata tenha vários "bunkai"? Também poderia explicar-nos o significado do "bunkai" e do seu treino? H.S.: As Kata foram criadas faz muito tempo e foram criados com um significado, têm uma origem, um sentido e o seu bunkai diferente. Da mesma maneira, está também a oyo-waza que é proveniente da bunkai. Tanto a oyo-waza como o bunkai não são apenas repetição de formas ou movimentos, na realidade é preciso compreender e depois praticar. Dependendo da Kata, o bunkai é diferente, o significado de cada Kata é diferente e por isso também é diferente o bunkai. O mais importante é perceber o sentido da Kata desde o início e pensar o que significa a Kata enquanto se realiza. A partir daí começa a exercitar-se o bunkai. C.N.: Pode explicar-nos onde se situa o Hayashi ha Shitoryukai dentro da escola de Shitoryu e qual o objectivo que tem? H.S.: O propósito da fundação do Hayashi ha é dar sentido às Kata; como
“As Kata são a base e portanto muito importantes e cada uma delas tem um sentido próprio. Mas na actualidade tornaram-se simples movimentos, velozes, vistosos e sem nenhum tipo de significado”
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antes disse, as Kata não são só formas, há vários factores muito importantes dentro das Kata, têm que mostrar que no espírito de combate, os pontos importantes a considerar são: o kihaku ou kiai; o kime; o equilíbrio; a velocidade. Tudo isto é também importante, é preciso somar estes factores, saber mostrá-la e transmiti-la, tornando-a compreensível para as pessoas que nos observam. Dentro do Shito Ryu há várias escolas e eu, após longos anos de estudo e pesquisa, fui buscar a cada uma aquilo que penso ser melhor, fundando a minha própria escola. A partir do Campeonato do mundo, do Campeonato da Ásia, na World Cup World Game, as mulheres da minha escola têm obtido resultados importantes, ganhando muitos primeiros lugares nos últimos anos. Por isso é óbvio que a escola está sendo altamente reconhecida a nível mundial. Os praticantes não têm que realizar as Kata como algo só físico, para cobrir uma aparência. Têm que conhecer o verdadeiro significado delas e mostrá-lo de forma impactante. Eu não inventei novas Kata, o que fiz foi compilar Kata já existentes, dandolhes o sentido e a força que devem ter. C.N.: Obrigado Sensei.
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“O arame de ferro”
A Forma Secreta
1 - 2 - 3 - 4 de Julho de 2017 - Génova (Casella) - Itália 1º Seminário Especial Hung Gar A Forma Secreta Ensinada e analizada em todos os seus segredos Pelo Grão Mestre Paolo Cangelosi. A forma dos 6 estados anímicos, das 5 emoções, das 12 pontes, acompanhada pelo som do canto interior, poesia sonora do Grão Mestre TIK KIU SAM. O seminário está aberto a todos aqueles que desejarem aprofundar no nivel avançado do Kung Fu, será realizado en plena natureza. Inclui estudo, prática, alojamento y regeições. Uma inmersão total.
AS INSCRIPÇÕES ESTÃO ABERTAS Y O NÚMERO É LIMITADO Para mais informação e pormenores: Telefone da rede: +39 010 8391575 - Telemovel: +39 340 6848475 email: cangelosipaolo@libero.it - www.sifupaolocangelosi.com fb: School Sifu Paolo Cangelosi - Kung Fu Headquarters Genova – ITALY
As técnicas de Chin Na requerem de um profundo estudo não só das articulações como também da anatomia em geral. Chin quer dizer, “captura” y Na significa “controlar”. Então podemos dizer que Chin Na são aquelas técnicas de agarre, pressão, deslocamento, mediante as quais podemos controlar o nosso oponente numa situação de defesa. As técnicas de Chin Na de Shaolin, se utilizam para neutralizar ou interromper um ataque. Se bem as suas origens datam praticamente da fundação do Templo Shaolin, sabe-se a ciência certa, que já durante a última dinastia chinesa, as técnicas de Chin Na eram muito populares na povoação em geral, pelo que durante esta época, as técnicas de captura e controlo viveram o seu momento de álgido e de expansão. A prática do Chin-na deve realizar-se dando um maior ênfase a desenvolver o controlo e a sensibilidade necessária para deixar um atacante indefeso, mediante qualquer dos 5 princípios do Chin Na: Desgarro do músculo ou do tendão. Colocação incorrecta do osso, bloquear ou cortar a respiração, o bloqueio de uma veia ou artéria, apertando com o pulso um canal de Qi.
REF.: • DVD/YANTI2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
WT Universe O Wing Tsun Universe (WTU) e o WTU Wing Tsun Não sei exactamente quais as Artes Marciais ou Wing Tsun especial há para muitos lá fora. Quando vejo a informação disponível, obtenho algumas boas ideias e outras que não vou querer apresentar aqui. Para mim, o Wing Tsun Universe (WTU) é uma organização para desenvolver harmoniosamente os potenciais humanos. Para
mim, o WTU Wing Tsun é uma ferramenta neste contexto. Um efeito secundário desta escola de movimento natural, é a maneira natural da luta, que está ganhando em importância de novo nos nossos dias, para além das competições desportivas. Alfred Johannes Neudorfer (GM)
Dificuldades como factores espúrios Frequentemente podemos sentir que as pessoas interpretam as pequenas e as grandes dificuldades que a vida traz consigo, como um factor perturbador na sua vida normal ou esperada. Distingo muito claramente as dificuldades e os problemas. A maioria destas palavras se escrevem em uso diário, de uma maneira indiscriminada. Para mim, os problemas são "situações" ou "circunstâncias" que só existem no próprio pensamento, basicamente se baseiam em nós mesmos. Se somos capazes de os atirar pela borda, não têm mais consequências. Uma completa indústria de instituições e pessoas, vivem deles. No entanto, as dificuldades surgem em situações e interacções com o mundo exterior. Ignorá-las não tem nenhum efeito na existência. Se o frigorifico está vazio e não tenho dinheiro e não faço nada, então morrerei de fome. Esta é uma dificuldade. A vida nos dá dificuldades para podermos mudar, de termos uma pequena oportunidade de nos desenvolvermos e crescer, para não passarmos todas as nossas vidas no sonho profundo das nossas rotinas e na masmorra do condicionamento e a jaula de identificações.
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Segundo antigas palavras, as dificuldades são uma "graça" que Deus nos dá. Só a través do risco e da pressão podemos crescer. Só onde há risco, há mérito. Só onde o fracasso é possível, existe a experiência real, tanto colectiva como pessoalmente. A diferença radica só na velocidade do fluir da percepção. No entanto, a percepção do homem moderno acostuma a ser diferente. O WTU Wing Tsun pode ser tomado aqui, como um bom exemplo. A interacção com o meio ambiente, quer dizer, com o oponente, se percebe como um factor perturbador, ao qual é melhor tratar de fazer frente com velocidade e força e com um uso mais o menos eficaz da anatomia humana. Outros tratam de exercer forças inter nas que não podem ser capturadas para tais esforços, nem são maleáveis, nem necessárias. Mas isto não tem nada a ver com o WTU Wing Tsun. Os seres humanos devem e podem perceber-nos como processos no espaçotempo e estar em interacções com todos os outros processos, neste espaço-tempo. Podemos lidar com isto de maneira primitiva, progressiva, soberana e/ou virtuosa.
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Mas isto não tem nada a ver com títulos estrangeiros, ou decorações, ou confirmações. Também se pode dizer numa linguagem contemporâneo: Se controlares o nível, a seguinte dificuldade aumenta e as circunstâncias se agudizam. A diferença entre ver os problemas e tratar com eles, também poderia descrever-se da seguinte maneira: Onde o estresse não é necessário, os seres humanos se ficam tensos artificialmente a través da vida e proporcionam fricção que não é necessária e não tem potencial de evolução. Mas se surgirem dificuldades, alguns as ignoram, ou as enfrentam com agressividade, em vez de agir com calma activa e explorar o potencial da evolução inerente.
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“A vida nos dá dificuldades para podermos mudar, de termos uma pequena oportunidade de nos desenvolvermos e crescer, para não passarmos todas as nossas vidas no sonho profundo das nossas rotinas e na masmorra do condicionamento e a jaula de identificações.”
“Onde o estresse não é necessário, os seres humanos se ficam tensos artificialmente a través da vida e proporcionam fricção que não é necessária e não tem potencial de evolução.”
WT Universe Portanto, apresentam a si mesmos as possibilidades que podem ser inerentes à situação, ou passam por alto a “janela” do tempo, na qual são capazes de mudar. Uma pequena prova de que se pode obter o impulso mediante o tratamento das seguintes opções: Problema / Dificuldade Acondicionamento Identificação Forma / conteúdo Exactidão Responsabilidade Atenção Para finalizar, uma velha frase da TRADIÇÃO oral: "Confia em Deus, mas primeiro, ata o teu camelo".
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Após o grande sucesso do primeiro DVD, o Grão Mestre Marco Morabito apresenta um novo trabalho, dedicado às armas. Os conhecimentos de Morabito no âmbito civil e no militar, se entrelaçam numa mistura explosiva de técnica e inovação. Nada se deixa ao acaso e não há segredos: com "cognitio experimentalis" se examinam com grande cuidado e pormenor, as agressões com mão armada mais comuns. Se analisam diversas técnicas com as armas mais comuns, mas tendo em consideração que não há um "modelo universal de agressão", os tipos de ataque são ilimitados e também o são as maneiras de defesa. A técnica é só a base do estudo, para adquirir fluidez e consciência do movimento, mas o propósito é fazer instintiva a nossa defesa, encurtando o tempo de reacção. Morabito, com seu Krav Maga Israeli Survival System, quer acabar com os esquemas e mostrar ao público algo totalmente novo, longe das técnicas habituais e vetustas, imitadas durante décadas. Neste DVD, a técnica se mistura com a experiência e tudo adquire âmbitos claros e definidos. Nada se deixa à sorte e os erros mais comuns são desmascarados e analisados. Encontrarão no Krav Maga Israeli Survival System, um novo método de defesa excepcional e autântico.
REF.: • DVD/KMISS 2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
KAJUKENBO KOSHO RYU O LIVRO NEGRO DO KAJUKENBO
Neste novo artigo, vamos falar de uma coisa que nem todos os praticantes e também nem todos os Mestres da Arte conhecem, o “Livro Negro do Kajukenbo”.
Kajukenbo
M
as, o que é isto do livro negro? Parece um pouco sinistro, mas nada mais longe da realidade! O livro negro é hábito que até faz pouco tempo se mantinha dentro das regras e princípios
do Kajukenbo. Trata-se de um exercício de apontamentos de toda Arte, que todo praticante tem tido de escrever de punho e letra, desde a sua chegada como Estudante, até a sua graduação como Cinturão Negro. Nesse momento, devem ser entregues ao Mestre, duas cópias. Sim! Duas cópias! Não vai valer só uma, mas sim duas. Uma cópia será para o Mestre e a outra, depois da correcção do escrito, para nós. Os maços de papel devem de estar em boas condições, sem apagados nem riscados ou saltos de páginas, pois isto será uma parte importante na nossa avaliação e promoção. Tudo o que se tiver escrito e a maneira em que o fizemos, mostrará as nossas atitudes, virtudes, defeitos e o que é mais importante, se verdadeiramente integramos a Arte do Kajukenbo. Visto de um ponto de vista exter no ao sistema, pode parecer coisa insignificante, mas o não é, em modo algum, pois se pela circunstância que fosse, tivéssemos de abandonar os treinos, sempre teríamos o nosso livro como referência e assim poder voltar ao trabalho, onde o deixamos, quando voltarmos ao treino com o nosso Mestre. Mas qual tem sido um dos problemas deste método de preservar o sistema? Não têm sido poucos os Mestres que abandonaram durante muitos anos o treino ou fecharam as suas escolas. Após 10 ou 30 anos retirados, voltando a reler estes livros, nos assaltaram todo género de dúvidas, pois por muito bem escrito ou desenhado, não era fácil de entender com claridade, aquilo que em dia escrevemos... Eu me pergunto se esta não é uma das razões pelas quais o Kajukenbo pode ter perdido parte da sua essência e das suas específicas técnicas modificadas, para assim continuar um trabalho que começamos faz 30 ou 40 anos. Passado tanto tempo, é óbvio que não seríamos os mesmos física, mentalmente, nem
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Kajukenbo espiritualmente. Que isto não seja entendido como uma crítica a alguém! Antes sim como uma reflexão acerca de umas circunstâncias que não havia de ser a primeira vez que aconteçam. Graças a Deus, hoje contamos com outros dispositivos para poder compilar esse “livro negro”. São as novas tecnologias, as fotografias, os vídeos, etc.… Todos dispomos de máquinas de fotografia, de vídeos no nosso telemóvel, para podermos ter tudo gravado e fotografado, para que no dia da nossa Graduação termos o nosso “novo livro negro” electrónico do Kajukenbo, de tal maneira de que mesmo abandonando por um tempo o trabalho, no regresso poderíamos rever e compreender bem o que está gravado, perceber os movimentos, como e por que causa de tudo isso. Assim, poderemos manter a nossa Arte e continuar evoluindo, mas com bom senso e conservando essas bases que o nosso Mestre nos transmitiu. Chegados a este ponto da narração, cada um que tire as suas próprias conclusões de se isto faz sentido, ou não. Tudo continua sendo um trabalho que só nós, como alunos, devemos realizar. Nos nossos dias, são muitos os praticantes que não dão valor a esse Mestre que lhes
“Nos nossos dias, são muitos os praticantes que não dão valor a esse Mestre que lhes transmitiu conhecimentos e os ajudou a percorrer uma parte ou todo o caminho. Pareceria que se fizeram a si mesmos!”
Kajukenbo transmitiu e os ajudou a percorrer uma parte ou todo o caminho. Pareceria que se fizeram a si mesmos! Os filmes “A Flauta Silenciosa” e ou “O Circulo de Ferro”, o mostram maravilhosamente, durante a cena da luta com os macacos, quando eles riem do protagonista que afirma que ele se fez a si mesmo e os macacos gritam: “Olha o homem que não tem mãe! Ja Ja Ja”. Por certo, uma filme cujo texto foi escrito por Bruce Lee e que se bem um filme de acção não vale muito, por seu fundo e as ensinanças implícitas nela, é magnifica. Não deixem de ver! Todos devemos alguma coisa a alguém no nosso caminho e não me refiro monetária ou servilmente, mas o que sabemos, foi aprendido de alguém, tanto seja em um livro, um vídeo, uma revista, um Mestre... e se alguém tem o privilégio de ser um iluminado ou ter aprendido através dos sonhos, párabens! O resto dos mortais devemos isso a esse Mestre que nos ajudou em algum momento das nossas vidas. Daqui agradeço a SGM Cherry Ortega, meu Sifu na Arte do Kajukenbo, que me guia a cada dia, e por todos estes conhecimentos, para que se não percam ou fiquem no no esquecimento. Para finalizar, espero que o que aqui foi escrito seja do vosso interesse e assim contribuir um pouco ao conhecimento desta nossa Arte... ¡Mahalo!
RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.ipsa-internacional.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Philippe D´Andrea Cinturón Negro 3º Dan Fu-Shih Kenpo Director FEAM e IFSKA en TOLEDO CASTILLA LA MANCHA Teléfono: (00 34) 666 785 734 Email: philkenpo99@gmail.com CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com
Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com OSVALDO GASPARETTI GENRE Cinturón Negro 8º Dan Fu-Shih Kenpo Representante Personal Soke Raúl Gutiérrez Para Argentina y toda Sudamérica. (FEAM/IPSA/IFSKA) Teléfono: + 54 9 3471 53-1052.patokenpo@hotmail.com Joel Barra Ortega Cinturón Negro 4º Dan Fu Shih Kenpo Instructor Regional IPSA Teléfono móvil: +56950180374 joelfsk@gmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760
Karaté
Arquivos históricos PROPOSTA REALIZADA PELO MESTRE ANKO ITOSU, PAI DO KARATÉ MODERNO, AO GOVERNO DE OKINAWA, COM A FINALIDADE DE INTRODUZIR O KARATÉ NAS ESCOLAS. Muito ao contrário do que se pensa, o Karaté não vem do Confucianismo nem do Budismo. A sua origem é devida a duas escolas de Karaté que sendo da China, foram introduzidas em Okinawa. As escolas foram Shorin Ryu e Shorei Ryu e ambas estão baseadas em princípios sólidos e congruentes da vida humana, pelo que devem ser preservadas e não alteradas. Para conhecer os pilares básicos do Karaté, devemos recorrer ao Mestre Anko Itosu (1832-1915), o qual propôs ao governo de Okinawa que a disciplina do Karaté fosse introduzida nas escolas, como forma de educação. Os ditos pilares são:
Fotos: Salvador Herraiz
Karaté
• O Karaté não consiste apenas no esforço que se realiza para conseguir objectivos físicos, também é uma disciplina "moral". Assim, por exemplo, se uma pessoa se vir obrigada a lutar por uma causa "justa", o treino do Karaté dota a pessoa da fortaleza e da coragem necessárias para a sua vida não correr perigo. Mas se o indivíduo que atacar for um adversário sem experiência, deve procurar abster-se de utilizar para a defesa as pernas e as mãos, para o não magoar em excesso. • O primeiro objectivo do treino do Karaté é fortificar a musculatura do indivíduo, fazendo que o físico seja tão duro como possa ser o ferro ou a pedra. Desta maneira, as extremidades tor nam-se armas semelhantes à espada ou à lança (alabarda). Se seguirmos estas indicações, o treino do Karaté educa a bravura e a valentia das pessoas frente às dificuldades. • O Karaté não pode ser aprendido, adequadamente, num período curto de tempo. A pessoa deve ser como um boi, que pode eventualmente percorrer mil milhas, sem atender à lentidão dos seus movimentos. Da mesma maneira, o fruto da pessoa que durante duas ou três horas por dia trabalhar e se esforçar diligentemente no estudo desta disciplina, virá à luz após três ou quatro anos de constante esforço, quando o seu corpo se transformar, revelando o autêntico âmago do Karaté. • Um dos objectivos mais importantes no Karaté, é o treino das mãos e das pernas, para o qual deverá fazer-se uso do "makiwara" e bater nele cem ou duzentas vezes consecutivas, mediante tsukis (ataque com o punho) e com a variedade de ataques com a perna (por exemplo, "ma-geri" da posição "sencusudachi"). A forma mais efectiva de levar a termo este treino é a seguinte: a pessoa deve baixar os ombros, abrir os pulmões, dirigir a energia e afirmar-se fortemente no chão, para enraizar a postura, por último, a pessoa tem que concentrar a energia vital ou intrínseca (conhecida como Ki) no tanden, ou o que é o mesmo, numa zona do corpo
Karaté
localizada abaixo do umbigo. Para tirar o adequado rendimento deste exercício, deve ser realizado todos os dias. • A pessoa deve manter uma posição erguida durante a execução das posturas de Karaté, isto significa que as costas devem permanecer direitas, mantendo a musculatura dirigida para cima, com os ombros para baixo e mantendo flexíveis as forças das pernas. Além disso, deve relaxar e mover a parte superior e inferior do corpo de maneira coordenada com a força do "Ki" centrada no "tanden". • É do conhecimento geral do povo que o Karaté está constituído por um grande número de técnicas com muitos significados, mas isso é coisa que não deve preocupar a pessoa, sempre e quando souber bem que deve explorar independentemente o contexto destas técnicas, seguindo os princípios da teoria ("torite"), o que irá permitir-lhe um melhor entendimento das técnicas à hora das aplicações práticas. • Durante o treino do Karaté a pessoa deve determinar quais são os seus objectivos com o desenvolvimento desta disciplina, isto é, se o faz para cultivar o corpo ou por questões de defesa pessoal. • A intensidade é um objectivo importante na prática do Karaté, pelo que, se durante o treino a pessoa visualizar que está no campo de batalha, isso fará aumentar o rendimento do treino. Portanto, os olhos devem transmitir fereza, enquanto se descem os ombros e se contrai o corpo quando, por exemplo, se interceptar e se realizar um contra-ataque. Treinando com este espírito, a pessoa está-se preparando para qualquer rixa que possa surgir ao longo da sua vida. • A quantidade de treino vai em proporção das reservas de força e da condição física de cada indivíduo; assim sendo, o excesso de treino é prejudicial para o corpo. O sintoma que nos permitirá detectar esse excesso é o aparecimento da cor vermelha na cara e olhos. • Os praticantes do Karaté, normalmente gozam de uma longa e saudável vida, devido os benefícios de um constante treino. A prática diária e saudável desta disciplina, permite o fortalecimento de músculos e ossos, o que melhora o rendimento do aparelho digestivo e regula a circulação do sangue no interior do corpo. Este é mais um motivo pelo qual, se esta disciplina for introduzida como método de ensino a partir da escola primária, será possível conseguir seres mais preparados e com melhores defesas corporais. Tendo em vista estes ensinamentos, estou completamente convencido que se conseguíssemos integrá-los no sistema educativo, tanto na escola primária como no âmbito universitário (por exemplo, como matéria no magistério), poderia estender-se não só às escolas como assim também ao resto da povoação, como uma cultura do ócio baseada nos benefícios físicos e anímicos do desporto. Em palavras do Duque de Welligton, após ter derrotado Napoleão: "A vitória de hoje nós a devemos, principalmente, à disciplina alcançada pelas crianças no pátio de recreio da escola elemental". Este testemunho do Mestre Anko Itosu esclarece os verdadeiros motivos pelos quais se trata de popularizar o Karaté, levando a que a prática do mesmo não só tenha conotações militares como também culturais e desportivas. Espero que este documento nos permita perceber conceitos que possivelmente atribuímos a outros mestres e também nos esclareça os motivos da maioria dos mestres das escolas Shorin Ryu, que actualmente conhecemos, partirem dele e dos seus alunos.
Aikido
É um facto que o Aikidô tem sabido atrair um tipo de amante das Artes Marciais educado, refinado e com um nível cultural mais alto que o da média de praticantes das Artes Marciais. Artistas com o Sr. Konigsberg, sentiram a chamada da arte de Ueshiba e sucumbiram encantados a ela. É que o Aikidô possui essa perfeita mistura entre filosofia e Arte Marcial que tem sabido seduzir, convencendo muitas pessoas com profissões liberais que desejam encontrar na Arte Marcial um complemento vital fortemente ligado ao seu crescimento como indivíduos, algo capaz de abrir novas portas numa vida que quer ir além do simples êxito no âmbito social ou no âmbito profissional. Harvey Konigsberg é um destes magníficos exemplos de um homem com talento, perfeitamente entregado ao amor pelas Artes. Estou certo de que gostarão de conhecer a sua experiência e os seus magníficos quadros.
Entrevista
Michelle Feilen & Francisco Manchรณn www.aikifeilen.com / aikifeilen@jazzfree.com
Aikido: Pintar com Ki
Aikido
Cinturão Negro: Como foi a tua introdução ao Aikidô? Harvey Konigsberg: Em 1965, eu tinha um andar em Manhattan, na cidade de Nova York. Um amigo meu, que treinava Aikidô, levou-me ao New York Aikikai. Sensei Yamada era o Instrutor Chefe e convidara Sensei Tohei para ensinar com ele. O que vi surpreendeu-me e fez com que quisesse começar a treinar imediatamente. Outro amigo –um ex-boxeador profissional que nos visitava vindo de Baltimore– veio também para assistir à aula e ficou muito impressionado com o que viu. Ele disse-me que quando eu começasse a praticar, agarrasse o instrutor com toda a força que pudesse, para depois dizer-lhe a ele como se sentia a técnica. Eu comecei a treinar e cada vez que agarrava o instrutor com força, acabava no tatame. Não podia perceber como isso me podia acontecer vezes a fio. Punha-me em pé e dizia qualquer coisa como "Ainda não estava pronto. Deixa-me tentar de novo". Mas acabava imediatamente de volta sobre o tatame. C.N.: Quando te começaste a interessar nas belasartes e quando resolveste fazer delas a tua profissão? H.K.: Com três anos de idade eu já desenhava, de maneira que sempre estive interessado. No entanto, a minha família não queria que eu seguisse o curso de belas-artes. Eles queriam que eu me dedicasse a alguma coisa mais prática, como medicina ou leis. Mas sendo uma pessoa com determinação e sabendo bem do que gostava, fiz da Arte a minha primeira prioridade. Na Universidade estudei com Eugene Massin, que justamente acabava de regressar a Nova York, após um ano sabático na Espanha. Isto acontecia em 1958. Gene foi a pessoa que mais influência exerceu na minha vida como artista. Não é só um grande pintor como também foi a primeira pessoa a apoiar-me a cem por cento, nos meus esforços para me tornar num artista profissional. Gene convidou-me para ser um dos seus aprendizes. Eu assistia ao seu trabalho do dia a dia e compreendi que essa era a vida que para mim eu queria. C.N.: Muitos dos teus quadros mostram movimentos e acção. Como tem influído o Aikidô na tua pintura? H.K.: A acção sempre me fascinou: os corpos em movimento, como é criado o movimento, o que resulta
Entrevista
Aikido: Pintar com Ki
Aikido
Entrevista dele e as tensões implícitas nele; todos são temas com que trato no meu trabalho. Quando era jovem, sentia-me atraído pelo Boxe, pela liberdade e espontaneidade do movimento. Atraia-me tanto que nessa época eu pensava ser um boxeador profissional. Treinei muito duro, antecipando-me a isto, no entanto, os aspectos físicos e comerciais do Boxe não se ajustavam à minha natureza. Quando comecei a treinar Aikidô, uns anos depois, encontrei a mesma espontaneidade de movimento, mas com muita mais liberdade. O Aikidô tem influído na minha pintura com o uso de técnicas que dimanam do centro, produzindo pinceladas livres e abertas. Além disso, a natureza dinâmica do Aikidô fez das suas técnicas poderosos temas da minha pintura. C.N.: O que tentas transmitir através da tua arte?
H.K.: Basicamente, pinto o que me emociona. A transmissão dessa energia inicial é primeiro para mim próprio: se têm êxito em comover-me, então tenho confiança em comunicar essa emoção ao observador. Uma das minhas exigências para um quadro é que tenha vida própria. Um quadro deve respirar, vibrar, brilhar. Similarmente, um dos aspectos interessantes do Aikidô é a conexão e comunicação que se estabelece entre as pessoas. Como no quadro, onde comunicas contigo mesmo ao princípio, no Aikidô, para ter um impacto no teu parceiro, deves primeiro alinhar-te contigo mesmo. Tudo na arte e no Aikidô começa com este processo de centralização. C.N.: Qual é a modalidade que usas actualmente para vender os teus quadros? H.K.: Fiz mais de 20 exposições pessoais do meu trabalho e também tenho sido apresentado em muitas galerias, mas sempre me senti um pouco frustrado vendo a limitação que nisso havia. Não é muita a gente que pode ver os meus quadros num dado momento. Mas agora, com a Internet, a minha arte está disponível para todos, a qualquer momento que a queiram ver. Por exemplo, uma série dos meus trabalhos em Aikidô é mostrada na www.aikidoonline.com/harvey. Tendo visto o êxito deste sítio da Internet, estou pensando em fazer disponível na linha, mais do meu trabalho. C.N.: O que tentas transmitir aos teus estudantes de Aikidô?
Aikido
H.K.: Trato de dar aos meus estudantes os mesmos ensinamentos que o meu mestre Sensei Yamada me deu a mim, isto é, desenvolver a nossa própria habilidade pessoal de maneira natural e espontânea, através da prática harmoniosa e dinâmica das técnicas tradicionais do Aikidô. C.N.: Por que não ensinas pintura ou desenho? H.K.: Basicamente, eu não sigo as regras tradicionais da arte, de maneira que não estou interessado no seu ensino. Para mim, a pintura é uma questão de sensações e sentimentos e, pessoalmente, isto é muito difícil de comunicar no ambiente de uma sala de aula. C.N.: Com o tempo, como mudou a tua prática do Aikidô? É agora diferente a tua arte? H.K.: Quando comecei a praticar Aikidô em 1965, eu contava 25 anos. Agora tenho 61. Durante este tempo, a minha energia física mudou. Não tenho a mesma força muscular que tinha quando era jovem, no entanto, através do refinamento da técnica, a minha energia é usada muito mais eficazmente. O resultado não é só uma técnica muito mais poderosa, como também uma prática mais jovial. Visto a arte ser uma busca pessoal, a sua progressão através dos anos tem sido mais subtil. Se tivesse que explicar o carácter desta mudança, diria que cheguei a ser mais livre naquilo que quero expressar num quadro. C.N.: Que mestre do Aikidô influiu mais em ti? H.K.: Sensei Yamada. Ele foi o meu primeiro mestre e ainda treino com ele, todas as semanas, no New York Aikikai. C.N.: Na tua opinião, qual é o aspecto mais importante de uma aula com um Shihan? A técnica? O poder? A espiritualidade? H.K.: São inseparáveis. Dar maior importância a um em detrimento dos outros, é uma aproximação dual ao treino, que provoca uma experiência desequilibrada. A técnica sem espírito é mecânica e está morta. O poder sem a técnica é destrutivo. A espiritualidade sem poder é impotente. C.N.: Qual consideras que seja a tua carreira principal, a arte da Pintura ou o Aikidô? H.K.: Ambas são importantes na minha vida. O Aikidô deu-me a oportunidade de continuar a minha arte nos meus próprios termos.
Harvey Konigsberg - Biografia Harvey Konigsberg nasceu na cidade de Nova York em 1940. Realizou estudos na Universidade de Nova York e na Universidade de Miami (Florida) e mora em Woodstock, Nova York. Desde muito jovem viu-se atraído pelas Artes Plásticas e pelo Boxe e desenvolveu um profundo amor por ambos. Em adolescente começou a estudar arte e a treinar e tornou-se um aluno da "arte suave" do Boxe. Mas ao mesmo tempo, a sua carreira nas belas-artes florescia, dedicando muitas horas ao trabalho no seu gabinete de pintor. O resultado foi cada vez ter menos tempo para o Boxe. Depois, em 1965, Harvey assistia pela primeira vez a uma aula de Aikidô com Sensei Yamada, no Aikikai de Nova York. Encontrou tempo para treinar e ali ter aulas, a partir de então. De facto, foi um aluno tão dedicado e talentoso que obteve a categoria de Nanadan (7º Dan), em Dezembro do 2000. Hoje em dia, Harvey consegue poder realizar tanto a sua carreira de artista das belas-artes como a das artes marciais. Já fez mais de vinte e uma exposições dos seus quadros e tem ministrado seminários nos acampamentos regionais de verão e de inverno da United States Aikido Federation (USAF). Também tem exercido como instrutor em seminários pelos Estados Unidos da América e pela América do Sul. O vínculo de Harvey com o New York Aikikai e a USAF continua sendo forte, sendo o director de ambas organizações desde 1970. Em 1987 Harvey estabeleceu oficialmente o Woodstock Aikido, sendo Instrutor Chefe.
Entrevista
Un practicante de Kali mira a un ataque como un puñetazo, no tanto como un ataque, sino como un objetivo ofrecido para ser atacado sistemáticamente, mediante la inmovilización del golpeo. Esto no está demasiado lejos de la forma de pensar del Kyusho, excepto en que las estructuras que se atacan son las internas, en lugar de las externas. Así que mediante la adición de la técnica externa del Kali y el agarre, estamos afectando en una mayor medida, la capacidad del oponente. El Kyusho es un estudio de la anatomía humana, no un Arte Marcial, sin embargo su uso con o en un Arte Marcial es natural, y añade una mayor dimensión. Así que se puede integrar con facilidad y eficacia en cualquier estilo de Arte Marcial. El practicante de Kali armado con el conocimiento de Kyusho puede llevar la práctica del Kali a una perspectiva completamente profunda. En este segundo Volumen os mostraremos los resultados de la combinación de los inherentes o posibles objetivos Kyusho en cabeza con los mismos agarres de brazo que se estudiaron en el primer DVD. Un trabajo de colaboración del Maestro de Kali Raffi Derderian y el Maestro Evan Pantazi.
REF.: • DVD/KYUSHO 25
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Entrevista
Entrevista com Akuzawa Sensei Cinturão Negro: Entendemos que viaja frequentemente, por petição de muitos praticantes e clubes que desejam descobrir a sua Arte. Voltará na próxima Primavera, para promover o ensino do Aunkai por toda a Europa. Também viaja regularmente à França e Hungria, e recentemente voltou de uma viagem à Nova Zelanda. É evidente que os valores Aunkai se têm estendido por todo lado. Sabemos ser objectivo da organização Po'oz, ajudar os jovens que se sentem perdidos quando não sabem qual o caminho a tomar nas suas vida. Agradecemos ter aceite responder às nossas perguntas. Nos sentimos honrados de encontrar-nos consigo e sentimos que é uma excelente oportunidade para nos conhecermos melhor e para permitir que um maior número de pessoas descubram o Aunkai. Mestre Akuzawa: Acredito que é importante prestar a maior atenção aos diversos fenómenos naturais que ocorrem perante os nossos olhos. É necessário sentir a Providência e a observação é a base essencial para compreender as Artes Marciais. Aprender conhecendo-nos a nós próprios e conhecendo os outros, de uma maneira
“É muito importante prestar atenção aos diversos fenómenos naturais que ocorrem diante dos nossos olhos. É necessário sentir a Providência divina e para sentir esta Providência, a observação é essencial, assim como é essencial para a compreensão das Artes Marciais”
Entrevista “Se havemos de estudar o movimento dos seres humanos, penso que é necessário sentirmos por nós mesmos a nossa origem e lugar na natureza”
mútua compartilhando a mesma união e é por isso que ensino Aunkai aos meus estudantes. C.N.: Sensei, aqueles que têm o privilégio de o conhecer, falam da sua paixão pela Natureza. O senhor nasceu em Gunma (Japão), uma região de belas montanhas e bem conhecida por seus "onsens", ou banhos termais. A simplicidade da sua Arte, nasceu da sua observação da Natureza? M. A.: Em primeiro lugar, tenho um grande amor pela natureza. A natureza não é uma criação do homem e compreender esta essência nascida da Providencia, é para mim muito importante. Há vários estilos e escolas de pensamento. Se havemos de estudar o movimento dos seres humanos, penso que é necessário sentirmos por nós mesmos a nossa origem e o nosso lugar na natureza. É muito importante prestar atenção aos diversos fenómenos naturais que ocorrem perante os nossos olhos. É necessário sentir a Providência Divina, e para sentir esta providência, a observação é essencial, assim como é essencial para a compreensão das Artes Marciais. C.N.: Fala-se muito de suas vitórias em Sanda. Pessoalmente, o que lhe tem proporcionado o Sanda? M.A.: O Sanda é um desporto. Quando somos jovens, a construção da experiencia é, na minha opinião, muito importante para nos conhecermos a nós mesmos.
Entrevista
C.N.: O que o levou a empreender este caminho no mundo das Artes Marciais e a criar o Aunkai? M.A.: Adquiri conhecimentos e sabedoria conforme ia chegando a compreender o processo que se encontra nas Artes Marciais. Assim sendo, comecei a prática do Aunkai, para transmitir esta sabedoria e continuar experimentando com o meu corpo como um meio. C.N.: E qual o motivo de mudar de direcção na busca da transmissão? M.A.: Se vou seguir os caminhos mais profundos das Artes Marciais, devo então passar pelo processo de guiar as pessoas, o que também significa ter estudantes. Do contrário, a minha própria evolução seria obstaculizada. A minha meta é sempre mudar, evoluir e guiar os meus estudantes através deste processo, para que também possam criar uma mudança para eles mesmos. C.N.: Sensei, fale-nos sobre o espírito de Aunkai. M.A.: O Aunkai não acaba nunca, é infinito. Os meus estudantes y os meus aprendizes, conseguem a liberdade de corpo e mente, através do Aunkai. C.N.: Como define o Aunkai? M.A.: O conceito do Aunkai é potenciar o corpo para forjarmos nós mesmos, a verdadeira natureza das Artes
Entrevista
Marciais, através de experiencias profundas. Depois, através deste processo, como uma tatuagem engenhosamente criado de dentro para fora, permitir que as conexões internas façam o seu caminho até a superfície. Quando somos jovens, o que vemos frente a nós - como a actividade física e o treino - parecem ser importantes. Mas conforme nos vamos fazendo velhos, mudamos de maneira de pensar e também o nosso ponto de vista sobre muitas coisas. C.N.: Para melhorarmos, qual o estado anímico que devemos ter no nosso dia-a-dia? M.A.: Melhorar nas Artes Marciais é desfazer-se dos hábitos. Não é uma fórmula matemática em que simplesmente se pode "somar" para obtermos os resultados que se desejam. Uma verdadeira Arte Marcial não se baseia nas Matemáticas, antes sim é tudo pelo contrário. Simplesmente se tem de aperfeiçoar a consciência e eliminar os hábitos, quando se desejar perseguir as Artes Marciais. Quando uma pessoa faz uma coisa de maneira natural, não pensa nela, não pensa na maneira correcta ou incorrecta de fazer alguma coisa, simplesmente a faz. Isto significa que a intenção por detrás das Artes Marciais é aproveitar melhor o nosso subconsciente e incorporar as habilidades ao nosso
“O conceito Aunkai é a construção do EU interior que se reflecte no exterior”
Entrevista
corpo, para podermos lembrar-nos delas de uma maneira natural. O conceito Aunkai é a construção do eu interno, que se reflecte no exterior. C.N.: O que pode proporcionar o Aunkai aos praticantes de outras Artes e para alguém que está descobrindo as Artes Marciais? M.A.: O Aunkai é diferente de outros desportos Marciais modernos. Nele ensinamos a controlar o corpo de uma maneira inusual, uma maneira mais eficiente, que não é logo evidente. Para mim, a posição de uma pessoa é de suma importância, posto que mostra a essência interna de seu carácter e ser, tanto física como mentalmente. De facto, a mesma maneira em que movemos o corpo, é um resultado da compreensão e a criação de uma posição coesiva. Portanto, o ensino da posição é muito sério e eu entro em profundidade na matéria. Organizar o corpo para as Artes Marciais é diferente a "treinar mais arduamente é melhor", perspectiva que frequentemente associamos com os desportos dos nossos dias. As Artes Marciais estão embebidas em Praja (sabedoria). Praja é diferente do conhecimento, o qual simplesmente se soma e memoriza. A sabedoria é tomar um princípio singular do movimento do corpo, mas que tem a capacidade de aplicá-la de
“O Aunkai é diferente de outros desportos Marciais modernos. Nele ensinamos a controlar o corpo de uma maneira inusual, uma maneira mais eficiente, que não é logo evidente”
Entrevista
maneira transparente, numa miríade de maneiras diferentes. Isto deve estar presente no treino em todo momento e ser repetido muitas vezes, para ser eficaz. C.N.: Se não se importar Sensei, esta sua resposta me leva a falar da prática. Há quem diga que quando descobrimos um keiko, a sobriedade pode parecer hermética. O que nos diria para rebater este ponto de vista? M.A.: O Aunkai é uma Arte Marcial sem fronteiras: porque quando somos jovens, a actividade física e o treino são elementos cruciais, mas conforme envelhecemos, somos obrigados a mudar a nossa maneira de pensar e termos uma visão mais subjectiva. Adoro a natureza. Nas Artes Marciais não se trata das flores, folhas ou ramagens que na nossa frente. Se trata do tronco e das raízes. C.N.: Então, o que seria uma sessão de boas práticas no Aunkai e por que motivo? M.A.: O treino é um exercício que tem como objectivo modificar o corpo. São os tendões, as membranas e os músculos. Depois há outro tipo de treino, o treino através da repetição. O Tanren é uma disciplina acumulativa, que implica adaptação e tempo. Cada sessão de Tanren é diferente, porque continuadamente, pouco a pouco, mudamos a sua prática. A prática é a consciência do corpo, do seu funcionamento, suas interacções físicas e mentais, o que eventualmente traz a compreensão. A mesma palavra pode ter diferentes significados, para diferentes pessoas. 言葉によって意味がみんな違います O bom treino deve mudar fisicamente não só o corpo , como também a mente. Isto é muito importante! C.N.: O que se necessita para melhorar? M.A.: Para melhorar, as únicas soluções são a compreensão dos conceitos básicos, assim como o treino. Sabemos que repetir os treinos deliberadamente e manter o desejo de continuar a longo prazo, é muito mais difícil do que parece. Se realmente queremos melhorar é importante integrar o que já aprendemos nas Artes Marciais, ou seja, a sabedoria adquirida através da prática na vida quotidiana, a maneira em que nos sentamos, andamos, seguramos numa chávena ou interagimos com outros e mais - tudo deve constituir uma mistura sem fissuras no nosso treino e realizações. Para que esta sabedoria possa criar diferentes maneiras de usar o corpo, deve estar presente em todo momento no treino do Aunkai e ser repetido muitas vezes, para dar fruto. C.N.: O Aunkai nos faz mais fortes? M.A.: O que vai determinar se uma pessoa se fortalece através de Aunkai é seu nível de compromisso com a capacitação. A força se expressa na flexibilidade da mente ou nas posições. As pessoas que estudam Aunkai são capazes de criar espaço dentro de si mesmos e por tanto, libertar sua mente. C.N.: Se fala muito da necessidade de trabalharmos sobre nós mesmos. Como o Aunkai transforma as pessoas por dentro? M.A.: A pergunta é como o Aunkai modifica as pessoas desde dentro? Fá-las amigas (ri). Sim, fazem-se amigas e tornam-se fortes. É uma maneira de captar as emoções com o coração! C.N.: A Associação Po'oz tem como vocação ajudar os jovens a encontrarem o seu caminho na vida. Nós acreditamos que praticar Aunkai pode ajudá-los. O que pensa a este respeito?
Entrevista
M.A.: Neste sentido, as Artes Marciais às vezes se assemelham a uma experiencia religiosa. Isto quer dizer que cada um devemos de aceitar não só as próprias debilidades, como também a própria mente e sentimentos. Durante uma sessão de Aunkai, a nossa consciência se encontra com seu subconsciente, trazendo a mudança em um nível profundo. E esta é uma experiência muito importante. Penso que seria maravilhoso para a sua editora e para mim, que as minhas ideias se pudessem difundir. C.N.: O Aunkai é uma Arte jovem, mas tem raízes antigas. O senhor diz aos seus praticantes que não é rígido e cresce com sua investigação. Se desde os seus começos, se tem tornado mais refinado, qual será a sua evolução? Onde se dirigirá sua constante busca da perfeição da arte por si criada? M.A.: Criei o Aunkai faz 15 anos, com os meus conhecimentos sobre as Artes Marciais tradicionais, e com o que delas aprendi. A minha pesquisa pessoal, tem permitido a uma maior variedade em seu uso. Dado o passado e presente são completamente diferentes, o contexto não é o mesmo. No entanto, costumes e comportamentos próprios das pessoas, são rasgos humanos que não mudam. A minha evolução é o resultado do passo dos anos e minha mente está em harmonia com o meu corpo. Sinto que a minha evolução no Aunkai se fez muito profunda. Não espero ser perfeito, posto que a perfeição é impossível no ser humano e eu não tento alcançar o impossível. Então, o que me motiva? O que aprendi, até agora, me tem possibilitado divertir-me. Penso que todos se podem divertir, descobrindo cosas que não conhecem e essas descobertas é o que mantém o nosso impulso, inclusivamente em etapas posteriores da vida. O Aunkai, nesta sua etapa actual, ainda não é comum. Aprender a conhecer-se a si mesmo e a conhecer os outros e mutuamente compartilhar disto, para mim é importante. Por isto, eu ensino Aunkai aos meus estudantes. O Aunkai é realmente muito divertido (risos). C.N.: Mestre, muito agradecemos a sua cooperação. M.A.: Foi um prazer e me sinto honrado com este tempo que passei com vocês. Dentro em breve, nos encontramos na Europa!
Kung Fu Viagem à China em 2018 Muitos seguidores do Kung Fu no mundo ocidental, incluídos Mestres e Directores de Escolas, ainda pensam que as verdadeiras artes marciais estão situadas no centro da China, onde sábios monges esperam no antigo claustro a peregrinação dos alunos do Ocidente. Quem se interessa pela história da China e do Kung Fu, sabe que desde a revolução cultural e os anos de Mao Tse Tung, os verdadeiros descendentes de Shaolin, os Mestres que estavam estabelecidos desde faz muito tempo e em muitos casos, se encontravam em Hong Kong. Tiveram que deixar o país e fugir para países vizinhos o inclusivamente para países ocidentais. Desde faz décadas, as verdadeiras artes marciais, especialmente o Hung Gar, considerado o sucessor mais completo de Shaolin do Sul, se encontram no Ocidente.
Kung Fu á quem diga que as verdadeiras escolas de Kung Fu e os melhores Mestres se encontram na China. Eu digo que é correcto aceitar que o Kung Fu tem suas origens na China. Acontece o mesmo quando se atribui a invenção dos relógios de alta gama aos suíços. Todos sabemos que os relógios desde faz muito tempo são um produto globalizado e muitos outros países têm contribuído com seus próprios conhecimentos. Também acontece o mesmo com o Kung Fu. Como já foi dito, os verdadeiros Mestres faz já muito tempo que emigraram da China e por diversos motivos se estabeleceram por todo o mundo. Assim também o meu Mestre, uma lenda e representante 10ºDan, de uma das mais famosas linhas de Shaolin, o Chiu Chi Ling. China se esforça com inúmeros cursos e escolas, em manter, por certo com êxito, a imagem de inventor do Kung Fu, e se escutamos a opinião geral da povoação, quem poderá levar a mal? Precisamente esta opinião da maior parte da povoação e também por parte dos meus alunos, é pelo que organizamos regularmente uma Viagem à China, para os nossos alunos. Para mim não só é importante que cada um dos meus portadores da faixa preta, pelo menos uma vez na vida, visitem o lugar de origem das nossas artes marciais, e também que os meus alunos tenham um ponto de comparação entre os nossos conhecimentos e os dos Chineses, quando eu afirmo que a verdadeira arte de combate já não tem a sua sede na China. Na prática, a realidade é que através dos contactos do meu Mestre, somos convidados a esses claustros, para oferecer representações, visando o intercâmbio. A conclusão de um dos meus alunos, que tem estado várias vezes, é: "Sempre acontece o mesmo em cada claustro, ou seminário e em cada escola. Logo que iniciamos a nossa representação, podemos ver que os alunos/monges chineses abaixam a
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Kung Fu
Kung Fu
Grandes Mestres cabeça. Logo a seguir da nossa demonstração, começam eles, a maioria das vezes com "armas grandes" e mostram formas de armas complexas e impressionantes à vista. Aí respondemos nós, também com formas de armas em aplicação e formas com parceiro (o que a maioria do público nem sequer conhece nem sabe). Para mim foi muito impressionante constatar que nós éramos os melhores e que o meu Sifu tinha razão cada vez que o afirmava". É muito importante para mim, que este texto se compreenda correctamente. Não se trata de deixar alguém de boca aberta, mas simplesmente de corrigir a ideia de que o verdadeiro Kung Fu ainda tem a sua sede na China. Sem dúvida alguma, podemos encontrar muito boas escolas em "Espectáculos de Shaolin" e representações acrobáticas, mas não têm muito a ver com as tradicionais artes marciais do seu próprio claustro. Ver e viver isto, é para mim e os meus alunos, muito importante. Além disto, Hong Kong oferece, por exemplo, um excelente ambiente para uma intensa acampada de Outono, ode treinamos seis horas por dia. Também este tempo que passamos juntos, longe de distracções como a TV, a Internet e outras, é de muito valor pela convivência.
Kung Fu
Grandes Maestros Como já se disse em outros artigos, nos preparamos para em 2017, a começos de 2018, tomar parte numa nova grande viagem à China. Como sempre. temos falado meu Sifu e eu, acerca de como podemos organizar o evento ainda mais eficiente e melhor para os participantes, mas ainda resta muito por definir. Até agora, já sabemos que vai haver um torneio e que visitaremos o museu de Bruce Lee. Nesse Museu grande e extenso, um aluno do meu mi Mestre ensinará Hung Gar e será ali o responsável do Kung Fu. O meu Sifu, conforme ele me disse no nosso último encontro, faz questão de me apresentar a toda a gente importante e responsável na China/Hong Kong, para da próxima vez eu poder organizar a viagem para a nossa família do Kung Fu de todo o mundo. Naturalmente, isto é uma grande honra para mim, como sucessor do seu estilo. A dizer verdade, o meu Sifu tenta desde faz algum tempo, delegar em mim certas responsabilidades, como por exemplo, examinar para o Grau de Mestre os seus alunos, o que frequentemente têm lugar nestas viagens pela Ásia. Precisamente destas coisas tão importantes, até agora me tenho defendido, porque penso que enquanto estiver o meu Mestre entre nós, só ele o deveria de fazer, por razões de prestígio para os alunos. O mesmo acontece com a Viagem a Shaolin, a qual, a longo prazo também terei de ter a sua organização sob a minha responsabilidade. Em todo caso, espero já a pela viagem à China em 2018, com grande entusiasmo e aconselho a todos os meus alunos e leitores a se prepararem para isso. Um viagem à Ásia não é gratuita e ainda temos muito para organizar. Entre outras, também estão planejadas as visitas ao Museu Won Fei Hung, à escola Wong Fei Hung “Escola Baile do Leão”, as visitas à Escola Chin Woo Forhan, ao Museu Bruce Lee, um torneio e eventualmente a rodagem de um filme. Naturalmente, também numerosas refeições em comum com os irmãos e irmãs do Kung Fu, para trocar ideias e conversar, assim como seminários e lições sob a direcção do meu Sifu, com o qual podemos aprender todos. Participarás tu e a tua escola?
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci “Consonância e vazio - A Via do guerreiro e o espírito”
“Se tudo no Universo vibra em tons específicos, os Miryoku descobriram que para tocar cada cosa, era indispensável primeiro identificar a sua frequência, para depois entrar em consonância com ela”.
“Por sua disciplina e coragem sem par, sem dúvida os Miryoku foram autênticos guerreiros espirituais. A todos eles, passados e futuros, dedico este livro e os saúdo, pondo a minha testa no chão, com respeito”
“O sábio ama sem querer possuir; ama porque escolhe amar, fundir-se e transcender, porque sabe tanto da sua pequenez como da sua grandeza. Ama porque só assim somará a sua força à grande força que tudo e todos compartilhamos, dissolvendo os atributos inúteis do nosso ser, sem que desapareça estéril e inútil, todo o poder e a experiência do seu espírito, que reconfortado volta para casa, sabendo agora que nunca a abandonou”.
Consonância e vazio “Quando as coisas chegam ao seu extremo, só têm um caminho a seguir e é passar ao seu oposto. Os tempos da dicotomia clássica Oriente Ocidente, já passaram, como também passaram os do Comunismo versus Capitalismo, Homem versus Mulher, etc.”
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci
“Um dos meus mestres me ensinou que a natureza não se engana; enganar-nos com o seu implacável e desapiedado julgamento, não mudará a realidade. A verdade é teimosa e sempre é mais de sábio tentar compreender os acontecimento que julgá-los emocionalmente” “O problema recorrente é que nos situamos em um ponto e queremos julgar tudo daí, extrair uma verdade universal e aplicá-la dez minutos depois, quando já não estamos nesse ponto”.
“O destino é como um espremedor que tira para fora o que levamos dentro; a nossa liberdade reside realmente na forma, na maneira em que reagimos perante suas sugestões, suas propostas e inclusiva e muito especialmente, perante suas imposições. No Universo paradoxal que envolve o mistério da vida e a consciência, é tão certo que nos laboramos o nosso destino, como que ele mesmo marcará ferreamente seus desígnios”
Consonância e vazio O Universo que habitamos age de acordo a uns padrþes, a umas leis necessariamente paradoxais mas determinåveis. Dentro do Caos existe um ordem, dentro da ordem age o caos.
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci
“Admirar o imperfeito é um artifício da consciência, mas também é uma maneira de imitar e seguir os ditados da via natural. A natureza detesta o puro, o igual, o simétrico e por mais que repita os padrões subjacentes atrás de leis superiores (o número pi, o numero fi, etc.…) nunca repete nada, exactamente”.
“Não podemos escudar-nos atrás do determinismo, sem cair no estancamento, sem terminar no niilismo, como não podemos considerar que tudo depende das nossas decisões, sem cair na arrogância ou na cegueira absoluta”.
“O destino coroa o ousado… ou o destrói, mas nunca se mostra indiferente perante as acções daqueles que decidem justamente colaborar na sua consecução. Como tudo o que é grande, o destino não responde a quem chamar à sua porta com o espírito pequeno, mesquinho, ou miserável.”
“As grandes verdades, as urgências, se nos amontoam amparadas nas explicações, nos discursos auto sustidos, nas urgências do imediato; o peremptório se enche de si mesmo, mais além até da sua própria realidade e necessidade”.
Consonância e vazio “No remanso dos pensamentos, o ser se cresce; vaporoso, ligeiro como a água, tudo ocupa sem esforço, sem intenção. Muda de lugar e de motivo constantemente, deslizando-se suavemente, como a água do rio acariciando a areia”.
“A maioria de nós não vemos ou não queremos ver, porque tememos o desconhecido, ou porque somos incapazes de superar o catálogo do que é material, que tanto nos tem custado levantar”. “O mundo espiritual, como o mundo físico, não é o que queremos que seja, é o que é! Todo tipo de forças, energias, consciências e tensões, constituem um ‘mare magnum’ entretecido em capas substanciadas por sua própria natureza, cambiantes, ambíguas, harmonizadas ou em conflito”.
“É e será sempre necessário, que cada indivíduo acorde olhando de frente para as coisas e esse dia, na sua epifania, assustado, de certeza que não terá a cara que todos atribuímos ao paradigma do sábio. Incredulidade, surpresa, atordoamento, são mais sinais de crescimento espiritual que nenhum outro.”
“Não deixa de surpreender que o recorrente assunto da bondade e da maldade continue regurgitando-se em cada geração, como se o assunto fosse de tanta espessura que requeresse para a sua digestão, de um estômago de ruminante, antes que de um estômago humano”.
“A fronteira entre o bom e o mau, se dissolve quando vista mais além do espaço tempo; o bom de ontem, é o mau de hoje, o mau aqui, é o bom ali…, um argumento dificilmente aceitável para as almas pequenas, que na sua necessidade de serem sujeitas, querem sujeitar tudo, conseguindo assim indefectivelmente e sempre, o oposto do que pretendem. Melhor do que eu o diz a sabedoria popular: “O caminho do inferno esta empedrado de boas intenções!”
“Si por sistema negarmos qualquer possibilidade que escape ao admissível pela primeira atenção, estaremos fechando a que talvez seja a principal porta da nossa experiência vital”.
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci
“Mas, cuidado! Não negar não quer dizer “acreditar”! Pois nada é mais necessário na exploração do factor espiritual, que o sentido do “non credo”, o empirismo, o pragmatismo e acima de tudo, a sobriedade. Estes são os três ingredientes da lucidez, o grande atributo de quem viaja no inefável.” “Penso que não há verdadeira mestria Marcial sem compaixão. É a ausência da mesma, a única coisa que permite que o monstro interior ganhe a batalha e o horror aflore”. “Toda iniciação é semelhante a entrar num funil, a passar por uma peneira cada vez mais fina, submetendo o nosso ser a uma decantação. Iniludivelmente, retalhos do nosso ser vão ficando no caminho, retalhos descartáveis devem ser relegados, porque se tornam uma carga pesada, porque cumpriram a sua tarefa, ou porque são inaceitáveis no plano superior ao qual pretendemos ter acesso”. “Sofremos porque não temos alguma coisa; porque conseguimos alguma coisa e temos medo de perde-la; porque temos alguma coisa que parecia boa, mas que não era tão boa como parecia; ou porque temos alguma coisa da qual não nos podemos livrar”.
“Nada substitui a consciência de ser e a compreensão. Por isso, todo caminho autêntico deve forçar a transformação da consciência, para nos permitir morrermos ao que somos e nascer assim ao que não somos; nesse trânsito, a dor não é negociável, mas o sofrimento sim”.
Consonância e vazio “Alicia atravessou o espelho, mas todos podemos faze-lo, porque está nas nossas atribuições e potenciais conseguilo. Somos seres espirituais vivendo uma existência material e não ao contrário”.
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci
“Surpresa!!!! Tudo aquilo em que acreditam, fruto dos seus sentidos e da sua aprendizagem, pode não existir dessa maneira, mais além da própria sujeição particular das suas descrições das coisas”
“Todos servimos a algo maior que nós mesmos, consciente ou inconscientemente, formamos parte de algo mais grande, que se alimenta de nós, como nós nos alimentamos de outras coisas”.
“O invisível age atrás de cada alento, existe escondido, fazendo sem fazer. O sábio, mais tarde ou mais cedo, chegará a esse encontro com o mistério”.
“A vida é um caminho sagrado e não uma sucessão de acontecimentos lineares. Mas a vida é acima de tudo, o que nós escolhemos que seja, porque qualquer um se pode enganar ou perder nela, como bem quiser... Cada opção tem seu preço; cada decisão, sua consequência; cada maneira de ver, seu dorso,; cada cenário a sua obra”.
“Respeito também é isso, é compreender que tudo quanto existe é necessário, por mais que não gostemos... Respeitar não significa necessariamente ter de conviver com isso; aceitar não significa deixar que isso nos toque”.
“Mas os nossos tempos pessoais são pequenos, a vida um suspiro; ver mais além, aproveitar cada instante para cumprir processos superiores na evolução individual, é a melhor resposta às convulsões que vivemos, porque neste plano, não há saída. Ninguém sai vivo da vida!”
Consonância e vazio “O egoísmo extremo justifica tudo e se posiciona como o único mandamento e valor das sociedades postindustriais; tudo vale, o triunfo económico se glorifica como única razão de ser, não importa à custa do que, nem o como”.
Frases do livro de Shidoshi Alfredo Tucci
“Todos estamos feitos da mesma massa; somos vibrantes cúmulos de energia e consciência, que possuem um percurso único, o do espírito que os alimenta e anima”.
“Soberbo é o homem que pensa se indispensável, mas também é idiota aquele que se menospreza a si mesmo, perante sua determinação e destino”
“Para mim, o mundo espiritual, o âmbito do invisível é uma dimensão grandiosa, a verdadeira fronteira a passar e a única capaz de convocar o ser humano na sua verdadeira dimensão”.
“Conhecer uma coisa em profundidade, significa definitivamente amar. Assim pois e dado que uma cultura se distingue e constrói desde as formas, estas constituem também, um bem irrenunciável. Quem for a Roma, terá que parecer romano e quem não gostar, já sabe onde está a porta”.
“O religioso acredita por fé, numa determinada disposição do mundo invisível. O científico acredita… por fé, no seu método. Mas para o estudioso da espiritualidade, existem
Consonância e vazio dois caminhos, se desenvolver como mediúnico, a percepção sensitiva do invisível, e/ou o estudo e a interacção directa e pessoal com os planos do invisível”.
“A mente é essencialmente uma consequência biológico e se alimenta de sensações, sensações essas que enquadra meticulosamente em grupos de associações”.
“Se vivermos o suficiente e conseguimos finalmente sermos sábios de verdade, acabaremos desmascarando esse impostor, esse arrivista da consciência, que é a mente”
Consonância e v
Quando o caminho do guerr
vazio
reiro alcances a espiritualidade!
O significado do Cinturão Negro (DECLARAÇÃO DA MISSÃO da ASOCIAÇÃO MUNDIAL DO HWA RANG DO®) HWA RANG DO®: Um legado de lealdade, de Busca incansável da verdade, de Fortalecimento de vidas, de Serviço à humanidade.
Podemos encontrar dois objectivos principais para os estudantes de Hwa Rang Do®: o Cinturão Negro primeiro Dan Tae Soo Do® (Arte introdutória ao Hwa Rang Do) e o seguinte Dan do Cinturão Negro em Hwa Rang Do®. O Cinturão Negro primeiro Dan de Tae Soo Do® é o momento para que o estudante finalize o programa de introdução e comece a estudar o complexo e completo programa de Hwa Rang Do®.
Cinturão Negro primeiro Dan em Hwa Rang Do® é um grande passo. O programa técnico básico de Hwa Rang Do® finalizou e é possível obter o título de Cavalheiro Hwarang, para poder começar a estudar as técnicas marciais avançadas da Arte. Os exames são difíceis e duram dias. A prova do Cinturão Negro 1ºDan de Tae Soo Do®, está constituído de pelo menos três provas prévias, que se realizarão ao longo de muitos meses. Em cada prova, muitos instrutores diferentes avaliam o nível alcançado pelo estudante, suas actuações físicas e técnicas. A prova do primeiro Dan de Hwa Rang Do® requer a participação em ao menos uma semana de seminários de imersão completa, com o Dr.Joo Bang Lee Do Joo Nim (Fundador e 10°dan de Hwa Rang Do), com Kuk Sa Nim Taejoon Lee (Grão Mestre E Hwa
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Rang Do 8ºdan). Depois, durante muitas horas, o estudante que está sendo provado, tem que mostrar técnicas, formas e várias habilidades de luta. Em ambas provas se avaliam muitos elementos teóricos (como a História do Hwarang e a etiqueta coreana) mediante exercícios escritos e orais. Mas, por que são tão difíceis estas provas? A prova de Cinturão Negro primeiro Dan de Tae Soo Do®, tem o propósito de fazer com que o estudante compreenda o que realmente significa entrar no mundo tradicional do Hwa Rang Do®, pelo que é importante saber qual é a sua motivação (estudar Hwa Rang Do® é muito difícil e o estudante tem de estar motivado). Na prova de Cinturão Negro primeiro dan de Hwa Rang Do®, o título de Hwarang significa que o estudante vai ser um líder, um exemplo, um instrutor para outros estudantes. De este ponto de vista, ele tem de estar pronto para integrar na sua vida todas as questões teóricas e técnicas do Hwa Rang Do®. Tem que perceber o significado profundo dessa mudança na sua vida e a prova faz-se para isso. Acerca do autor: Su Suk Sa Bum Nim Marco Mattiucci – 4ºdan de Hwa Rang Do, é o chefe do ramal italiano da Associação Mundial de Hwa Rang Do.
Este DVD é o resultado promovido pela filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR – Spain Branch), para dar a conhecer o conteúdo técnico do estilo Toyama-Ryu, tal como se pratica no Honbu Dojo da ZNTIR, em Machida, Tóquio, sem modificações nem alterações. Tal é a fidelidade do programa que é seu Presidente e máximo responsável técnico Yoshitoki Hataya Sensei, quem acompanhado por alguns membros, executa todo o compêndio do programa actual do estilo. É por isso que nele se pode encontrar a estrutura básica da metodologia que se aplica, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte; as guardas; os Kata da escola, incluindo os relativos à Academia Toyama do Exército, o Gunto Soho e a sua explicação; o trabalho com parceito, tanto de Kumitachi como de Gekken Kumitachi, da piedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, ou seja, o Tameshigiri ou exercícios de corte en um alvo realista. Este é um minucioso DVD em diferentes idiomas, que resulta ser uma valiosa fonte para a investigação e a prática da espada japonesa, assim como para os artistas marciais em geral e os interessados na história do Japão e do seu último conflito bélico mundial. É uma autêntica sorte, podermos observar as técnicas que contém e ao menos para os estudiosos sérios, vale a pena tê-la na sua videoteca. Os praticantes do estilo desejamos compartilhar lealmente o conhecimento da nossa escola de esgrima japonesa, na esperança que ao mesmo tempo, os valores internos próprios daqueles homens de armas impregnem as novas gerações e permitam vislumbrarmos um revulsivo, de uma maneira tradicional, muito diferente da actual focalização das disciplinas de combate com origem no Japão.
REF.: • DVD/TOYAMA-2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Sifu Alfred Johannes Neudorfer e Sifu Rosa Ferrante Bannera, fundadores do Wing Tsun Universe, WTU, um movimento caracterizado não pelo uso de técnicas, msd dim de qualidades, intercâmbios, princípios e conceitos de movimento, dedicam o seu primeiro DVD ao Siu Nim Tao (SNT) o “9 caminhos”. O SNT é a base do Wing Tsun, Wing Chun e da WTU. A compreensão da mesma é a condição básica para tudo aquilo que vem a seguir, posto que se observarmos como a pessoa realiza as sequências deste movimento, podemos concluir o que será capaz de fazer. Sé alguma coisa está errada no movimento, tudo quanto o praticante irá desenvolver depois, estará errado. Os movimentos do WTU (formas) compreendem funções inerentes, das quais se podem derivar aplicações. O significado dos movimentos primários, faz com que derivem em outros e gerarem aplicações baseadas nos princípios e nas interacções que ajudam sua compreensão. O WTU incorpora também, um “set” extra, que seus fundadores consideraram necessário, devido às circunstâncias actuais. O DVD inclui o Movimento (forma) Siu Nim Tao, suas 9 sequências e aplicações, as sequências 1 a 3 do primeiro movimento com parceiro (Chi Sao), assim como uma reveladora entrevista com os fundadores do WTU.
REF.: • DVD/WTU1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Neste novo DVD de Vovinam, Patrick Levet quis mostrar as facetas do uso e a manipulação do Pau Vietnamita. Ainda que pouco conhecido, o pau comprido vietnamita sem dúvida é a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. A escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau (Tu Tuong Con Phap) e os contra-ataques de pau contra pau (Phan The Con), sem explicar os movimentos intermédios. Mas o pau vietnamita vai muito alem destes dois aspectos e o Mestre Levet nos propõe dois DVDs detalhados, acerca de todas as aplicações dos numerosos movimentos intermédios do Quyen de Pau. Este primeiro volume incluí toda uma série de exercícios de aquecimento e musculação, específicos do pau, a guarda, princípios fundamentais, o manejo estilístico da arma, a defesa contra o desarme, os bloqueios e esquivas, os deslocamentos, assim como as técnicas de combate. Um trabalho original, que mostra por primeira vez o pau vietnamita, de uma maneira completa e exaustiva.
REF.: • DVD/VIET7 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.