O trabalho contido nestes DVDs, mostra a diferença entre Kyusho e Dim Mak, posto que se não baseiam nos mesmos objectivos. É uma continuação dos trabalhos precedentes, acerca das “6 Mãos Ji” e “A Camisa de Ferro”. As 6 Mãos Ji prevalecem numa arte denominada Pangai-Noon ou Uechi Ryu, um dos muito poucos estilos que contêm e se concentram nestas posições específicas da mão, para chegar ao tecido mais profundo do corpo. Estes DVDs mostram o uso das mãos, não como maças, antes sim como adagas com o poder transicional de torsão, utilizado nass 6 Mãos Ji, para ser correctamente aplicado ao Kyusho... e esta é uma faceta ausente nas habilidades da maioria de praticantes do Kyusho, 8 KOs (incluindo KOs por compresão e sanguíneos). Este conjunto de 2 DVDs trata do aparentemente simples Kata Sanchin, através de 8 etapas de habilidades de luta. Um completo Sistema Marcial em um Kata, incluindo também métodos da “Camisa de Ferro”. Este DVD Vol.2 contém: Objectivos nas pernas, Takedowns, Grappling, Tuite.
Ref.: • DVD/Kyusho-26 Todos os DVD's produzidos por BudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também, nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
“A maçã não pode voltar para a sua árvore. Na árvore do conhecimento, quando começamos a ver, estamos condenados e nos enfrentarmos a procurarmos as forças para vermos mais e não menos”. Arthur Miller or mais que aprendemos seja do que for, o que ignoramos sempre será infinitamente superior ao que compreendemos ou dominamos de qualquer matéria. A força da evolução se baseia necessariamente, sobre esta afirmação. O que sabemos ou vemos é sempre parcial; toda sabedoria verdadeira começa por assumir esta realidade. Porquê então os humanos teimamos em ser arrogantes? As razões podem ser assim mesmo praticamente infinitas, mas o medo e a incerteza acostumam a estar por detrás delas. Medo à finitude, ao conflito e à derrota, às mudanças, à doença e à loucura, à dor e à perda emotiva, à miséria, à violência, a nos sabermos ignorantes, a nos perdermos… Tantas vezes os humanos preferimos nos apoiarmos em alguma coisa errada, que assumirmos que não temos onde o fazer! Dependendo da nossa natureza primigénia, assumimos essas determinações e atitudes como o fogo, de maneira impetuosa, reagimos violentamente, rapidamente logo consumimos tudo…, ou como a água, ocupando tudo. Deixando-nos cair, estancados nas rotinas, ou fluidamente, adaptando-nos às situações…, ou como o ar, mudando de um momento pata outro, transformando-nos tanto a nós mesmos como às coisas e situações em nossa volta, para bem ou para mal…, ou como a terra, determinando, finalizando, sempre procurando estabilidade de concretizar uma resolução. A força que nos leva à compreensão e ao crescimento pessoal, encontra sempre uma força oposta, a força da inércia e do estancamento. Aprender, implica sempre um esforço, uma concentração, uma determinação para sair de onde estamos e avançar em alguma direcção específica, quebrando uma resistência. A ignorância é como a gravidade da Terra, está sempre presente e agindo; quebrar seu domínio precisa intenção e esforço. É análoga à escuridão dos céus da noite; imensa, infinita, ocupa tudo, só quebrada por pequenas luzes acesas no imenso vazio. A luz é análoga à compreensão, à elucidação, o entendimento, o despertar, o ver. A luz consome sempre muitíssima energia para acontecer; o que mais calor desprende no nosso corpo é a cabeça. A vida é um processo no qual nos vamos “queimando” lentamente em cada respiração, onde o oxigénio alimenta a nossa combustão interna, daí o desgaste brutal que deve suportar a nossa estrutura, continuadamente compensando esse fogo interno que nos consome. Homens e árvores somos opostos e complementares em muitas coisas; se as suas raízes estão em baixo, as nossas acima; se seus frutos são externos, os nossos são
P
“O conhecimento é orgulhoso pelo muito que aprendeu; a sabedoria é humilde por não saber mais”. William Cowper
necessariamente internos. O maior valor na vida de cada um de nós, são as conquistas internas que conseguimos. Estas são as únicas que permanecerão e serão pontos de apoio para escalar uma nova conquista. O que é externo sempre o poderemos perder, mas o interno permanecerá como um tesoiro ao qual invariavelmente poderemos acudir. Entretanto, esta verdade se encontra paradoxalmente invertida nos aspectos mais evidentes da realidade consensual dos nossos dias, sempre dirigida para fora, para o parecer ou ter, em vez do Ser, para o possuir em vez de saber. Prova disso é que sem dúvida é muito mais premiado dar pontapés numa bola, que ser médico. Os humanos habitamos um paradigma comum ainda muito pobre, castigados como grupo a giros e transformações violentas, absurdas e destrutivas. Existe no fundo, uma luta titânica entre forças descomunais, que lutam para sustentar tendências e realidades, às quais respondemos em conjunto, geralmente com muito pouca elevação, com um muito baixo nível. Esta luta se dirime a cada dia, em cada momento, em cada um de nós e a soma que resultar de cada contribuição individual, determinará o destino do grupo. Pouco mais podemos fazer pelo conjunto, senão tratar dos nossos frutos internos, porque o mundo e suas realidades são só representações da união de forças, hologramas do que pode ser, enquanto que a verdadeira realidade existe só e exclusivamente, dentro de cada um de nós. Frente a uma mesma situação externa, duas pessoas podem viver uma mesma circunstância de maneiras completamente opostas… Não há então, melhor investimento que o que fazemos por despertar, por compreender, por ir mais além na nossa infinita luta contra a ignorância. Não em vão as direcções da evolução são para diante, para cima, para DENTRO… e para o TODO. Seja qual for o caminho que se tenha escolhido, em algum momento ele nos conduzirá a uma encruzilhada essencial, que nos impele e nos confronta a ir mais além do que é óbvio, do que está dentro dos consensos, das aparências. Não tema, estimando leitor, todos temos de passar por isso! Sejamos humildes perante esse desígnio e apreciemos a nossa oportunidade, agarremo-la firmemente e entreguemonos à experiência, porque tudo o que merece ser aprendido, tudo o que efectivamente nos fará mais grande, questionará os fundamentos do nosso conceito do mundo e por mais que exija de nós o maior dos esforços, finalmente vai vaker a pena... Ninguém da euros a dois centavos..., mas avançando a favor dos ventos da evolução, será muita a ajuda que chegar. O Universo é tão desapiedado como generoso!
Artes Marciais da Europa
Esgrima Espanhola PRIGEM DA INFLUÊNCIA ESPANHOLA NAS ARTES MARCIAIS FILIPINAS Por Joaquim de Diego. Instrutor da FEEH
Aprender do adversário para o poder vencer, é uma das regras básicas das artes marciais. Em geral, é o conhecimento, a fidelidade, a valentia e a disciplina” (Sun Tzu, “A arte da Guerra”) “Se o inimigo nos derrota por ter um melhor armamento, procuraremos adquiri-lo. Se o fizer por uma melhor técnica, teremos de estudá-la para a copiarmos ou superar, ou pelo contrário, evitar o combate” Isto é o que devem ter pensado os chineses e os japoneses que se enfrentaram aos espanhóis durante o século XVI, no arquipélago de Luzón, assim como os nativos filipinos, cujas ilhas principais foram incorporadas à Coroa Espanhola, em apenas seis anos. tristemente desconhecida história militar espanhola é, sem dúvida, uma das mais antigas e interessantes da humanidade. Ao longo dos séculos, as façanhas bélicas dos espanhóis têm partilhado duas constantes que se têm repetido de maneira invariável ao longo do tempo: O pequeno número de homens e recursos, compensado com uma valentia singular no combate e uma maneira singular de enfrentar-se à morte. Um carácter especial que ao longo da História, tem contribuído inclusivamente a inventar e desenvolver
A
armamento e a criar sistemas militares próprios em técnicas e tácticas. Dos infinitos exemplos aos que poderíamos referir-nos, neste artigo nos aproximaremos brevemente a dois conflitos armados em especial, que apesar de serem desconhecidos para a maioria, constituíram um momento álgido no desenvolvimento das artes marciais filipinas: os Combates contra Lim a Hong em Manila e Pangasinán (1574/75) e os Combates de Cagayán (1582). Desde que o explorador espanhol Miguel López de Legazpi fundava a primeira colónia espanhola na ilha de Cebú, em 1565, até a obtenção total do domínio do arquipélago das Filipinas em 1571, os sucessivos combates entre os nativos e os espanhóis se caracterizaram sempre por três aspectos importantes: os poucos meios dos conquistadores, compensados com coragem, uma estrutura militar imparável (os Terços e a Infantaria da Marinha) e um sistema letal de luta com diferentes armas (a Destreza Espanhola, habitual e verdadeira) - facto este que se tem dado assim mesmo, em todas as façanhas militares espanholas, fora do âmbito europeu -. Após a conquista, os novos súbditos da Coroa Espanhola das Índias Orientais, assumiram a superioridade militar espanhola. No entanto, só quando que estes derrotaram de maneira esmagadora chineses e japoneses, os filipinos incorporaram e adaptaram a maneira espanhola de combater, aos seus sistemas tradicionais. Em ambos confrontos, os espanhóis mostraram que p seu sistema de combate era superior ao chinês e ao japonês, dois povos guerreiros, potências militares com sistemas marciais próprios, conhecidos e temidos nas Filipinas. Mas chineses e japoneses foram derrotados de maneira tão absoluta que não tornaram a tentar o assalto das ilhas e a sua actividade armada de ataque, não tornou a pôr em risco o domínio espanhol. As vitorias espanholas sobre tropas adestradas e disciplinadas, demonstraram aos filipinos a superioridade da esgrima espanhola. Por isso, os nativos resolveram adaptar este sistema de luta às suas próprias armas, como acontecera com o Kalis. Fruto desta mistura e depois de sucessivas gerações, nasceu a “Eskrima”,
uma arte marcial filipina, claramente diferenciada das outras disciplinas orientais. Há uma tradição anterior ao século XIX, que recebeu e manteve vivo um sistema tradicional de combate singular e de duelo e que paradoxalmente, se perdeu na Espanha, a arte de manipular a navalha, o pau, a bengala e o garrote, uma esgrima de faca, espada e sabre, para diferentes modalidades de luta. Um sistema adaptado a cada arma que tradicionalmente na Espanha se denominou “Esgrima”.
Os Combates contra Lim a Hong em Manila e Pangasinám (1574/75) Os piratas chineses foram uma grande surpresa para os espanhóis assentes nas Filipinas. Habituados aos ataques esporádicos e pouco organizados, que se perpetravam no Caribe, os espanhóis não esperavam a grande frota mandada pelo pirata e senhor da guerra, conhecido como Limahon. Após capturar um barco que transportava oiro e prata e desde Manila se dirigia à China, Limahon foi informado de que a cidade contava com umas pobres defesas e um reduzido número de defensores. À maneira chinesa, partiram então à conquista de Manila com uma grande armada formada por 62 barcos e segundo as crónicas da época, cerca de 3.000 homens de armas. Em seu rumo a Manila, a frota foi avistada por um soldado espanhol que se encontrava construindo um novo assentamento às ordens de Juan de Salcedo, que com 50 soldados estava povoando a costa. Este facto posteriormente seria decisivo. O ataque nocturno começou com a destruição de uma galeota espanhola e com a morte de seus 22 tripulantes. Seguidamente, uma avançada de 400 homens em formação de combate, desembarcou e atacou Manila ao amparo da noite, seguindo as indicações de um espia. A ideia era tomar por assalto a cidade, onde os homens descansavam em suas casas e não contava com defesa alguma. Mas aconteceu que Manila foi alertada, devido à valentia da mulher do Mestre de Campo Martín de Goiti. Neste primeiro combate, morreram uma dúzia de castelhanos. O incêndio da casa do Mestre de Campo Martín, permitiu que o resto dos espanhóis, não mais de 100, pudessem pôr a salvo mulheres e crianças. Enquanto isso acontecia, 30 voluntários, com o capitão Velazquez ao mando, se apostaram e enfrentaram aos assaltantes, que finalmente fugiram.
“Só quando os espanhóis derrotaram de maneira esmagadora, os chineses e os japoneses, é que os filipinos incorporaram e adaptaram a maneira de combater dos espanhóis aos seus sistemas tradicionais”
Artes Marciais da Europa
Esgrima Espanhola
Depois da fuga dos chineses, o desconcerto entre os castelhanos era completo. Não sabiam quem os tinha atacado nem o motivo. Se apostaram para a defesa em volta de uma paliçada que levantaram às pressas e ali se resguardaram junto com as mulheres e crianças que iam voltando da floresta. A povoação chinesa que habitava em Manila, era dez vezes superior à espanhola e os nativos filipinos tiveram um comportamento muito variado. Após o primeiro ataque, a maioria dos chineses fugiu, mas um comerciante chinês informou os espanhóis acerca dos atacantes e previno de um iminente desembarco nos seguintes dias. Por seu lado, a população nativa, vendo fraquejar os espanhóis, se levantaram contra eles e foi preciso enfrentálos para os deter. Desta maneira, 104 espanhóis, incluídos os reforços do capitão Juan de Salcedo, se enfrentaram a uma tropa que, em perfeita formação de batalha, os superava numa proporção de dez a um. A defesa dos colonos foi tão férrea que quando as baixas de Limahon superaram os 200 homens, frente a só duas baixas espanholas, o pirata resolveu retirar-se à região de Panganisán, onde à sua chegada, logo se proclamou rei, para ali se fortificar, reparar seus barcos e recrutar novos soldados. A retirada das tropas chinesas foi tranquila. Os barcos espanhóis tinham sido queimados pelos nativos levantados em armas e na baía de Manila havia cerca de 10.000 filipinos, que após o primeiro assalto dos piratas, estavam à espera da derrota dos europeus. Depois destes acontecimentos, a presença armada espanhola em Manila, era de apenas 250 homens. 150 deles provinham de um barco que ia rumo a Mindanao, mas que quando atracou em Manila, foi queimado. Com estas tropas e sabendo da urgência de acabar com Limahon para pacificar os nativos, Salcedo partiu com 256 soldados espanhóis e 2.500 filipinos, enquanto que em Manila ficaram só uns poucos de homens, para construir uma paliçada.
“As vitórias espanholas sobre tropas preparadas e disciplinadas, mostraram aos filipinos a superioridade da esgrima espanhola. Por isso, os nativos resolveram adaptar este sistema de luta às suas próprias armas, como acontecera com o Kalis. Fruto desta mistura e após sucessivas gerações, nasceu a “Eskrima”, uma arte marcial filipina, claramente diferenciada das outras disciplinas orientais.
Se dirigiram a Panganisán e ali cercaram e derrotaram as tropas de Limahon e seus aliados filipinos, apesar de que ele, afinal conseguisse escapar. A noticia da fuga do pirata e a inesperada vitória espanhola, pacificou os nativos filipinos. Os espanhóis tinham demonstrado sua superioridade militar frente às tropas chinesas treinadas, superiores em número e melhor provistas.
Os Combates de Cagayán (1582) O governador geral escreveu esta carta ao rei Felipe II, a 16 de Junho de 1582: “Os japoneses são a gente mais guerreira que por aqui há. Trazem artilharia, muitos arcabuzes e lanças. Usam armas defensivas de ferro para o corpo. Tudo isso eles têm pela indústria dos portugueses, que a eles entregaram para mal de suas almas”. Carta ao rei, de Gonçalo Ronquilho de Peñalosa, governador das Filipinas, a 16 de Junho de 1582 (Arquivo Geral das Índias - Sevilla) Desde 1580, os piratas japoneses assentes na costa Chinesa, intensificaram suas incursões em Luzón. A resposta espanhola foi imediata e os assentamentos dos agressores na costa das Filipinas, foram reconquistados. Dois anos depois, uma frota de 19 barcos (1 junco e 18 champanes) e mais de 1.000 homens de armas, em sua maioria Ronin (samuráis sem senhor) comandados por Tay Fusa, organizou uma expedição de castigo contra a Capitania Geral das Filipinas. Para interceptá-los, se armaram 7 barcos: uma galera (la Capitana), um navio ligeiro (o San Yusepe) e cinco baixeis de apoio. A dotação de combate estava formada por 40 soldados espanhóis dos terços da infantaria da marinha (arcabuzeiros, rodeleiros e lanceiros).
A marinha estava constituída de espanhóis e filipinos. Os combates se desenvolveram no mar e em terra firme. Apesar da esmagadora diferença em número e em tamanho, o primeiro combate foi una abordagem dos espanhóis contra o junco. Depois da rendição, um novo combate se desenvolveria nas marges do rio Cagayán, contra os 18 champanes. A disciplina, a esgrima, o armamento e táctica de combate dos espanhóis, superaram amplamente os avezados samuráis japoneses, em ambos encontros. Longe de se conformarem com estas vitórias, os espanhóis, comandados pelo capitão da Armada Espanhola Juan Pablo de Carrión, desembarcaram para se enfrentarem às tropas inimigas que permaneciam em terra firme. Os japoneses quiseram combinar uma rendição, com uma indemnização pelas perdas sofridas. Perante a negativa espanhola e vendo o reduzido contingente espanhol, resolveram atacar com todas as forças dos 600 guerreiros. Os 30 espanhóis, metidos em trincheiras, defenderam-se um assalto atrás de outro e quando ficaram sem pólvora, carregaram em formação contra os Ronin, matando a maioria deles e provocando a fuga dos poucos sobreviventes. As armas e armaduras dos temidos samurais, foram tomadas como troféus. A região foi pacificada e a fama desta vitória espanhola mostrou a filipinos e japoneses que a Esgrima Espanhola era superior ao Bushido. Qual foi então a causa que fez dos espanhóis daquela época, um exército imparável, contra todo tipo e número de inimigos? Recordemos as quatro qualidades que deve possuir um bom general e a tropa à qual comanda, seja esta pouca ou numerosa, como ficou dito no início deste artigo. O Império espanhol se forjou sobre as bases desses quatro princípios nas pessoas dos seus militares e se perdeu no momento que seus gover nantes os abandonaram.
“Qual foi então a causa que fez dos espanhóis daquela época, um exército imparável contra todo tipo e número de inimigos?”
1.- O Conhecimento Os conquistadores espanhóis, sabedores da sua constante inferioridade em número, aplicaram sempre sua inventiva e conhecimentos, como armas de guerra. Exemplo disto são as explorações e o cartografado sistemático de todas as terras descobertas, as alianças com os nativos, a diplomacia e os castigos exemplares aos traidores. Por outra parte, a evolução das artes marciais na Espanha, foi progressivamente melhorando até alcançar um nível de ciência. A inovação tecnológica das armas permitiu aos espanhóis criar um sistema de combate para milicianos, que não teve rival durante quase dois séculos. Os temidos “Tercios” Espanhóis aplicaram a ciência ao combate, em formações militares úteis, tanto em ordem aberto como fechado, em qualquer campo de batalha. Mas sem dúvida, a ciência se aplicou com maior intensidade, à manipulação individual com todo tipo de armas. Dos tratados conservados, os primeiros são: “A verdadeira esgrima e a arte de esgrimir (1472), de Jaime Pons de Perpiñán; "O manejo das armas de combate" (1473), de Pedro de la Torre; “Tratado da esgrima com figuras”(1532), de Francisco Román. Estes são os mais antigos dos documentos escritos conservados, mas é muito provável que a esgrima já levasse tempo sendo utilizada com regras na Espanha desde muito antes, como acontecia no resto da Europa. Por último, as matemáticas, a geometria e a filosofia, assentaram as bases da “Verdadeira Destreza” para as armas de cavalheiros, a espada e a adaga. Disciplina esta que se generalizou ao longo do século XVII e a sua difusão foi tal, que permitiu a aparição da chamada “Destreza Indiana”, uma variante do sistema Peninsular, desenvolvido nos territórios do ultramar do Império Espanhol, a qual, sem dúvida teve difusão nas Ilhas Filipinas.
“Os conquistadores espanhóis, sabendo da sua constante inferioridade em números, aplicaram sempre a sua inventiva e conhecimentos, como armas de guerra”
Se conservam manuais de Destreza editados até 1862. Ao longo do século XIX, o sistema tradicional se adaptou e simplificou para o sabre, que substituiu a espada como arma militar.
2.- A Fidelidade Não há nada que una mais um grupo do que um inimigo e uma causa comum. Mais ainda se essa causa é considerada moralmente elevada e amparada por Deus, numa época em que a religiosidade transcendia a todos os aspectos da vida. Após vários séculos de reconquista, os espanhóis se consideravam a si mesmos como a espada da Igreja. Reconquistada Granada aos moiros e depois da descoberta do Novo Mundo, os Reis Católicos Isabel e Fernando, e a Dinastia dos Austrias que viria depois, tomaram para si e seus súbditos uma dupla tarefa: a defesa da Fé Católica, frente à expansão do Império Turco e a divulgação da Palavra de Deus em todas as Índias (América do Sul). Desta maneira, o convencimento daquelas gentes era que os seus reis
o eram por desígnio divino e que portanto, Deus estava com eles. Isto lhes conferia um valor inaudito, mesmo nas piores circunstâncias. Para aquelas gentes, obedecer a seu Rei, era obedecer ao próprio Deus. Era esta uma Fé que transmitiram a todos os territórios do ultramar, incluídas as Ilhas Filipinas. “A morrer viemos, ou a vencer, se o Céu assim dispõe. Não demos ocasião a que, com arrogância, o ímpio inimigo nos pergunte: E onde está o vosso Deus? Lutem em seu Santo Nome, porque mortos ou vitoriosos, teremos de alcançar a imortalidade” Dom Juan de Austria, Batalha de Lepanto (1571)
3.- a Valentia Durante séculos, a Península Ibérica foi uma sociedade eminentemente guerreira e lutadora, cuja valentia sempre foi reconhecida por seus inimigos. “A Espanha só dá à luz homens armados” Rei Francisco I da França (1494-1547) Na narração dos combates de Manila, Pangayán e Cagayán, tenho insistido em destacar o número de contendentes e a esmagadora diferença entre os dois bandos. Em todos os combates, uns poucos venceram a muitos. Não me ocorre uma maneira melhor de demonstrar a eficácia de um sistema de combate em todo tipo de campo de batalha e a valentia daqueles que combateram, que contar brevemente estes feitos de armas e convidar o leitor a ler acerca deles, pois todos e cada um, são apaixonantes... Os espanhóis não se enfrentaram a guerreiros tribais filipinos, valentes mas sem organização nem disciplina militar. Nestes combates, os sistemas de luta chinês e japonês se enfrentaram ao europeu, através de homens de armas profissionais.
“A demonstração prática em combate, dos sistemas de luta espanhóis, da destreza até as maneiras de lutar das classes populares com paus e facas, fez que as aprendessem e adaptassem às suas próprias armas. Graças aos filipinos se manteve viva uma tradição marcial que infelizmente se perdeu na Espanha”
4.- A Disciplina À pergunta do embaixador da Florência, Francesco Guiccinardini, ao rei Fernando o Católico, acerca das causas de que um povo tão guerreiro e aguerrido como o espanhol, tenha sido sucessivamente conquistado, o Rei respondeu o seguinte: “A nação é bastante apta para as armas, mas sem ordem, y assim sendo, só posso fazer com ela grandes coisas, ou coisas que saibam mantê-la unida e em ordem” Pois bem, conhecedores da maneira de ser do espanhol, levantisco e brigão, foi durante o reinado dos Reis Católicos quando se criou o modelo de exército que permaneceu imbatível durante um século e meio. Um exercito profissional com uma férrea disciplina e cujo ponto alto foi a infantaria. Gonzalo Fernández de Córdoba, conhecido como “O Grão Capitão”, modificou e unificou a estrutura militar da Coroa Espanhola. Com isso fez que fosse funcional e eficaz, independentemente do número de efectivos disponíveis e do campo de batalha, onde a unidade mínima de combate era o infante. Seu adestramento e “destreza com as armas” lhe permitia bater-se em ordem fechado, aberto e em combate singular. Sobre esta base, durante o reinado do Imperador Carlos V se constituíram os famosos “Tercios” Espanhóis (15341704) e a Infantaria da Marinha (1537) que conquistaram as Ilhas Filipinas. Concluindo. A Eskrima não teve a sua origem no século XIX. Se bem é nesse período quando se fixam os diferentes estilos, que também coincidem com a generalização do sabre e da faca como armas militares. O nascimento das artes marciais filipinas vem de muito tempo atrás e como o resto das artes marciais, evoluiu ao longo de gerações. A demonstração prática em combate dos sistemas de luta espanhóis e a destreza que mostravam, mais as modalidades de luta das classes populares com paus e facas, fez com que nas Filipinas se aprendessem e fossem adaptados às suas próprias armas. Graças aos filipinos, se mantém viva uma tradição marcial que lamentavelmente perdemos na Espanha. Joaquim de Diego. Maio 2016
Artes Marciais da Europa BOSQUEJO PROFISSIONAL de Joaquim de Diego Martínez (RESUMO) Joaquim de Diego Martínez (Quino) é geógrafo pela Universidade Complutense de Madrid. Estudou nas universidades de Cantabria e Plymouth (Inglaterra). Fundador e gerente da empresa multidisciplinar GEA Impulso Global, criada em 2005, que está especializada em estudos e projectos integrais sobre o território, tem realizado múltiplos projectos e estudos nos âmbitos da Cultura, ordenação do Território e Meio Ambiente. No que respeita à investigação histórica, alguns dos seus trabalhos são: “Investigação, desenho e museulização dos Centros de Interpretação; do “Calabouço do Século XVIII de Cabezón de la Sal”; “O Moinho de Carrejo no Sec. XVIII” e “O homem Peixe de Liérganes. Sec. XVII”; diferentes publicações na imprensa como colunista do “Diário Montanhes”; livros de divulgação como “História de Castro para crianças”. Tem colaborado em secções de História e cultura em emissoras, como Rádio Camargo, Oiçam Rádio, Cantabria FM, Aqui FM e actualmente na “Onda Cantábria” Forma parte de uma equipa multidisciplinar de Investigação Histórica do IMBEAC. É especialista em recriação e reconstrução histórica de diferentes épocas e em arqueologia experimental militar. Responsável de algumas das primeiras recriações históricas na Cantabria, desde 2007 é consultor de reconstrução histórica da Festa de Interesse Turístico Nacional “Guerras Cântabras”, e outras. Instrutor e membro co-fundador da Sala de Armas “Tercio Norte” de esgrima histórica, pertencente à FEEH (Federação Espanhola de Esgrima Histórica). Instrutor de Esgrima Histórica especializado em armas de Idade Antiga, da Idade Média e da época Moderna e Contemporánea, tanto em formações militares como em combates singulares. Armas de corte (com e sem arma de mão esquerda): espada medieval, messer, espada comprida (escolas alemã e italiana), ponta e corte, espada roupeira (destreza espanhola), espadim espanhol, sabre espanhol… Armas curtas: gladius, falcata, pugio, adaga… Armas de haste: lancei, pilum, falárica, lança, alabarda… Armas de projectar: onda, arco e jabalinas. Luta sem armas: Pankratio, Ringen, Luta. Membro da Selecção Cântabra de Kung Fu, durante 5 anos. Praticante de Brazilian Jiu-Jitsu. Combate a cavalo e formações de batalha. Atirador Federado de arco e armas de fogo históricas (mecha, faísca e pistão) e olímpicas.
RESUMO SOBRE EXPERIÊNCIA AUDIOVISUAL 1.- Produção: Produção e consultor histórico em decoração teatral, vestuário, armamentos, ambientação e busca de localizações (“Os Cronocrimes”, de Nacho Vigalondo em 2007, “de Pontis”, dos Irmãos Rodrigo, em 2013), assim como na coordenação de técnicos das ditas áreas. Selecção, formação e gestão de grupos de figuração e extras de acção. Este último, especialmente orientado a assuntos militares e de luta (luta cénica, coreografias de luta e encenação de lutas individuais ou de multidões). Redacção de informes técnicos e gestão para obter financiamento, licenças e viabilidade de projectos, assim como de logística. 2.- Libretos, Realização: Libretos e filmagens de ambientação e reconstrução histórica para Museus e Centros de Interpretação, documentais, curtas metragens e Festas Históricas. • Documentário “A Lenda do Homem Peixe de Liérganes”, premiada em três festivais. • Curta metragem: “A Zona” • Festas Históricas: Recriação Napoleónica (Santoña, Cantabria - 2005); F.I.T.N. Guerras Cântabras (Os Currais de Buelna, Cantabria – de 2007 a 2015); Recriação Idade Antiga em Carabanso (Carabanso, Astúrias – de 2010 a 2015); Arde Lucus (Lugo, Galiza – de 2008 a 2015); 2 de Maio (Maliaño/Muriedas, Cantabria – de 2014 a 2015)…
3.- Actuação: Consultor histórico, instrutor e coreógrafo de luta e combate cénico com base histórica, em lutas em pé, a cavalo e em embarcações em Festas Históricas. Experiência como extra de acção no Cinema, curtas metragens e teasers. • “O Capitão Alatriste” (2006) • “Sangue de Maio” (2008) • “Austerlitz” (2008, 2011) • “Gallaicus” (2012) • “De Pontis” (2013) • “Risen” (2014) • “Conquistadores” (2014) • “The Promise” (2015)
A minha dedicação e prática nas Artes Marciais Filipinas, me levou ao estudo da Verdadeira Destreza, a Arte Marcial Espanhola por excelência, que se especializa no uso da Espada e da Adaga. Como praticante desde faz vários anos, de Kalis Ilustríssimo do Guro Dino Flores, pude encontrar similitudes entre ambas artes de combate. Mais informação em Kapisanang Mandirigma Eskrima Institute.
Jeet Kune Do
A amabilidade é uma qualidade ou um defeito? É possível ser amigável em um mundo onde as pessoas pensam em ser hostis? Será que isto nos possa proteger de alguma coisa? De facto, a amabilidade se comsidera muitas vezes, como um defeito que se utiliza para comseguir o que se quere, de outras pessoas agradáveis. Ser amavel não quer dizer que não sejamos capazes de defender-nos. Só indica que preferimos sorrir e dar "amor", em vez de sermos agressivos, magoar as pessoas e usá-as.
Jeet Kune Do
odemos ver cada vez mais gente humilhando os amigos, colegas ou deportistas, para mostrar a sua própria superioridade. Mas, someter alguem não é prova ser superior! As pessoas agradáveis podem ser “bombas de tiempo”. Isto significa que quando a gente agressiva vai mais além dos limites que frequentemente superam, aquela pessoa agradavel explode e o agrassivo se apercebe de que não é capaz de chegar a chocar com aquele que ele pensava que era estúpido, simplesmente porque não é estúpido, porque é simplesmente amável! Este rasgo da personalidade, que é a amabilidade, é um tesoiro neste mundo de individualismos, onde cada pessoa pensa em si mesma e empurra, usa ou atropela os outros, para alcançar suas metas. De facto, quando alcançamos os nossos objetivos, estes só são avaliados se foram obtidos por um trabalho árduo, sem utilizar nem manipular ninguém. Naturalmente que sempre necessitamos ser ajudados e guiados pelos nossos superiores, por pessoas idosas, ricas em experiências! Por exemplo, durante a nossa educação, os Mestres nos ajudam a preparar-nos para a vida adulta e a comseguirmos trabalhar no que queremos. Mas isto exige de nós muito trabalho e sacrifícios, posto que caso comtrário, os objetivos não se podem comseguir. Portanto, devemos ser sumamente agradecidos com estas pessoas que na nossa carreira nos proporcionam educação, cultura e um trabalho adequado. Desafortunadamente, quando mostramos estarmos agradecidos aos nossos mestres, somos comsiderados como uns aduladores, só porque
P
Jeet Kune Do somos cientes e sabemos o muito que nos proporcionaram. Assim também, quando estes Mestres son amáveis e benevolentes, são comsiderados por alguns, como pessoas debeis, que podem ser esmagadas e com as quais se pode fazer tudo, principalmente desrespeitá-los e ser arrogantes com eles. Quando eu estudava no Liceu, assisti a uma situação grotesca, que acabou com a destituição de um maravilhoso professor de Geografia e História. Eu andava no primeiro ano do Liceu e o meu professor de Histíria era excelente e de uma amabilidade enorme. Este professor foi maltratado por alguns alunos que incomodavam em todas as aulas. Um día, este professor não aguentou mais e explodiu. Tirou da sua pasta um punhal e disse àqueles alunos que perturvaban a aula, que se não se calassem e o escutassem a ele, o utilizaria contra eles. Foi despedido e os pais daqueles alunos se surpreenderam, pero não se surpreenderam quando souberam que os seus filhos cuspiam no professor e tinham chegado a lançar gas lacrimogénio durante a aula. As pessoas se surpreendem vendo um indivíduo agradavel perder os nervos, depois de muitos avisos por atitudes inapropriadas, mas não duvidaram em humillar esta dita pessoa. Apesar de tudo isto, recomendo mostrar-nos como somos e sermos amáveis, mesmo com gente arrogante que nos nos queira usar. Basicamente, estas pessoas que agem de maneira agressiva e que querem esmagar pessoas agradáveis, são só pessoas pobres de espírito, pobres por dentro... De facto, esmagar é um sinal de serio sofrimento profundo e debilidade. O débil usa os outros, porque não pode fazer nada por si mesmo.
“Basicamente, estas pessoas que agem de maneira agressiva e que querem esmagar pessoas agradáveis, são só pessoas pobres de espírito, pobres por dentro... De facto, esmagar é um sinal de serio sofrimento profundo e debilidade”
Jeet Kune Do
Quantos destes "incapazes" encomtramos a cada da, que nos fazem acreditar que sabem tudo, mas que realmente não podem conseguir nada? Quantas vezes nas Artes Marciales, treinamos pessoas arrogantes, que nem sequer sabem das pontapés adequadamente por falta de as trabalhar, e que depois de nos usarem, dizem ter surgido por si mesmos? Inventam histórias das suas capacidades guerreiras e do seu processo imaginário? Finalmente, quantas vezes, quando escutamos seus sarcasmos e levantamos a voz, se tornam amáveis e têm medo de nos zangarem mais e lhes demos um bom pontapé? Todos nos temos enfrentado a estas situações como pessoas agradáveis, mas é motivo para nos tornarmos desagradáveis e agressivos? Absolutamente não, porque sería descermos à sua altura e nos queremos continuar a ser pessoas agradáveis e gentis! Estas são as mais belas vitórias! Nunca esperem pelo agradecimiento de ninguém e façam tudo do coração! Quando se está decepcionado ou desafortunadamente se sente atraiçoado por gente muito chegada, temos de ser humano com quem nos atraiçoa, porque são seres débeis. Se falarem com voz muito alta, acabarão tristes por isso, porque são boas pessoas e não daquelas que usam a violência como meio de expressão. É melhor ser amável e ajudar a outros, em um mundo governado pelo egoísmo e a violência. Para sobreviver, o ser humano necessita respeitar o que é seu e aquelo que o rodeia e não destruir tudo pelo prazer de mostrar superioridade a outros seres humanos ou a outras espécies vivas. Só a bondade é capaz de mudar este mundo e é nosso papel como Mestres, sermos exemplos, tanto na escola como no desporto. No nosso caso, chamados guerreiros a todo tipo de pessoas arrogantes, que degradam e humilham a outras pessoas e que fazem isso para serem conhecidos e chamar a atenção dos meios.
Jeet Kune Do
Façam-me feliz! Não se mostrem nem se comportem assim, para serem um bom exemplo para todoss os outros. Nas artes marciais, devemos mostrar o caminho aos estudantes que comfiam em nós. Quantas vezes temos podido ver estudantes agindo agressivamente antes de um torneo, só por imitar o seu mestre e que depois, perdem o seu combate? Olhar mal ou agir como guerreiro, não significa nada e não assegura a vitória! Durante um combate, ou quando defendemos a nossa vida, os jovens simpáticos têm tanta sorte como o guerreiro agressivo, que trata de esmagar os outros na vida quotidiana. Y ainda há mais! Tenho a certeza de que os jovens agradáveis terão mais possibilidades de vencer, porque o facto de se ser amável tras consigo um relaxamento muscular e por tanto, una clarividência, explosividade e potência. Espero que este artigo leve a todas as pessoas a pensarem que aqueles que não têm respeito por ninguém, nem por eles mesmos, acabarão por perceber que não se destacam pelas suas atitudes. Enquanto a mim, permaneceri como sou, sendo amavel com as pessoas e cuidando dos que confiam em mim. Sei quem sou e quem não quero chegar a ser! Não tenho nada que provar a ninguém, excepto a mim mesmo! Se tenho de deixar um rastro, prefiro ser recordado como alguem simpático e uma pessoa agradável, em vez de um mal chamado guerreiro, que na e, era arrogante e ineficaz.
“Durante um combate ou quando defendemos a nossa vida, os jovens simpáticos têm tanta sorte como o guerreiro agressivo que trata de esmagar os outros na vida quotidiana”
RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.ipsa-internacional.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Philippe D´Andrea Cinturón Negro 3º Dan Fu-Shih Kenpo Director FEAM e IFSKA en TOLEDO CASTILLA LA MANCHA Teléfono: (00 34) 666 785 734 Email: philkenpo99@gmail.com CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com
Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com OSVALDO GASPARETTI GENRE Cinturón Negro 8º Dan Fu-Shih Kenpo Representante Personal Soke Raúl Gutiérrez Para Argentina y toda Sudamérica. (FEAM/IPSA/IFSKA) Teléfono: + 54 9 3471 53-1052.patokenpo@hotmail.com Joel Barra Ortega Cinturón Negro 4º Dan Fu Shih Kenpo Instructor Regional IPSA Teléfono móvil: +56950180374 joelfsk@gmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760
A Coluna de Salvador Sánchez
Texto e Fotos: Salvador Sánchez
Sifu Roland Tong. Yip Man Ving Tsun Nesta incrível viagem que começamos faz agora alguns anos, em busca das origens e a evolução do Wing Chun, tive a imensa fortuna de conhecer pessoas de todo tipo. Sel dúvida alguma, essa é uma das melhores voisas que o meu “trabalho” me proporciona. À falta de um grande salário ou de uma estabilidade no trabalho e na família, ter ocasião de viajar mundo afora, conhecendo pessoas muito interessantes, que vivem e sentem paixão pelas Artes Marciais, é realmente g r a t i f i c a n t e . Te n h o u m grande número de amigos em todo o mundo, que vivem e sentem a minha mesma paixão, pelas AAMM e pelo Wing Chun. Esse é o motivo fundamental, para ter começado a viajar por todo o mundo, fazendo perguntas simples… Essas perguntas me proporcionaram muitas e interessantes respostas…
A Coluna de Salvador Sรกnchez
a minha última viagem a Hong Kong, tive ocasião de entrevistar um GRANDE MESTRE de Ving Tsun: Sifu Roland Tong. Com a inestimável ajuda de um bom amigo, Danny Chang, pudiemos organizar um encontro na AVTA (Athletic Ving Tsun Association) em Hong Kong e devo reconhecer ter sido este um encontro realmente agradável. Devo dizer que, por regra geral, me sinto excelentemente tratado e recebido em todas as escolas de Hong Kong, mas não posso deixar de dizer que Sifu Roland Tong me fez passar um dos momentos mais agradáveis dos que guardo na memória. Próximo, agradável, humilde, mas FIRME em seus princípios e conocimientos. Me agradó muito su trato personal e me surpreendeu muitíssimo o alto nível e conhecimento de sifu Roland Tong. Diz-se que conheceremos as pessoas pelas suas acções y no caso de Sifu Roland Tong, que é um dos grandes do Ving Tsun, assim é. Desde esta Coluna do Wing Chun, quero apresentar em mi nome e no nome de todos os que formam parte da minha equipa, os nossos respeitos à figura de Sifu Roland Tong e agradecimentos por tudo quanto nos oferecu nesse dia. Um dia inesquecível de puro Yip Man Ving Tsun e pesnamentos sobre a arte, realmente muito interessantes. Sifu Roland Tong foi discípulo directo e muito chegado ao Grão Mestre Yip Man, sendo portanto, uma voz muito autorizada, para nos falar da história recente do estilo e
N
A Coluna de Salvador Sánchez apresentar fundamentos muito claros sobre o sistema Ving Tsun. Além disto e devido a ter sido tão chegado a Yip Man, Sifu Roland Tong tem centenas de anedotas pessoais e vivências junto do seu sifu. Por tudo isso, me parecia muito interessante entrevistá-lo e conhecelo pessoalmente. Agora, depois da entrevista, tenho de dizer estar absolutamente encantado de ter conhecido Sifu Roland Tong e ter também tido a oportunidade de poder praticar com ele e de receber suas correcções em aspectos muito interessantes da prática: formas, posição e estrutura, conselhos… nos levam a qualificar esta entrevista como uma das melhores e mais interessantes das que temos realizado nos últimos anos. Definitivamente, um dos GRANDES do Ving Tsun de Hong Kong! Roland Tong nos recebe na “Athletic Hong Kong Association” e nos convida amavelmente a nos sertarmos com ele e tomarmos um excelente chá chinês. Com gosto começamos a conversar e mesmo sem termos começado a entrevista já nos fala de alguns pormenores muito interesaantes, acerca da maneira de praticar, acerca das formas, dos conceitos de combate. Não podia começar melhor! Depois da entrevista, tive ocasião de poder praticar Chi San com ele e observar como praticava a forma de Muk Yak Chong. Aceitou todo género de perguntas, sem ñimite algum. Ser corrigido e aconselhado acerca de todos estes aspectos e ter a oportunidade de receber conselhos realmente úteis, por parte de quem bebeu directamente da fonte de conhecimento do Grão Mestre Yip Man, é realmente impagável.
A Coluna de Salvador Sánchez So podemos reconhecer a grandeza de uma pessoa na sua humildade e generosidade para nós. Daqui lhe agradeçp sinceramente e apresento os meus respeitos Obrigado Sifu Roland Ton. Me sinto honrado por poder entrevistá-lo.
A entrevista de Salvador Sáchez para Budo International - Cinturão Negro. Salvador Sánchez: Querido Mestre. Obrigado por nos receber. É para mim uma gran alegria conhece-lo pessoalmente e me siento comovido de poder entrevistá-lo aqui, na Associação Athletic Ving Tsun (a Associação que fundou o Grão Mestre Yip Man). Sifu Roland Tong: Não tem nada que agradecer. São bem vindos. É um prazer. Cinturão Negro: Sabemos que é um dos discípulos mais próximos do Grão Mestre Yip Man e por isto estávamos muito interessados em poder entrevistá-lo e poder escutar as sua experiências. Quanto tempo treinou com o Grão Mestre Yip Man? Sifu Roland Tong: Estudei con ele o sistema durante uns quatro anos aproximadamente, mas o meu relacionamento com sifu Yip Man continuou por muito mais tiempo. Tive a grande sorte de conviver com ele muitos anos e poderia contar muitos factos e histórias de Yip Man. Realmente, foi muito grande para mim.
A Coluna de Salvador Sánchez C.N.: Como acha que está o nível actual do Ving Tsun em geral, por todo o mundo? S.R.T.: Realmente não é muito alto. O nível dos praticantes tem muito a ver com os professores que ensinam na actualidade e devo dizer que o nível é bastante baixo, devido fundamentalmente ao baixo nível de compreensão dos princípios e acima de tudo à má interpretação de alguns praticantes. Podemos ver isso em muitas coisas, mas acima de tudo nas formas. Quando observo muitos dos praticantes de Wing Chun a realizar as formas, posso ver bastantes incorrecções técnicas e a má interpretação por parte deles. É uma pena, mas é assim! Não é diferente em Hong Kong que no resto do mundo. Claro está que há alguns praticantes que fazem muito bem Wing Chun, mas em geral, o nível e a dinâmica actual, não são muito bons... C.N.: É curioso, mas a partir dos filmes sobre a vida de Yip Man, o sistema cresceu uncrivelmente por todo o mundo. Pensa que isto é bom para o sistema ou pelo contrário não é positivo para a arte? S.R.T.: Tudo tem coisas boas e coisas más... Mas apesar do Wing Chun ter crescido muito a partir destes filmes, mas temos que assinalar que aquilo que vemos nas fitas, não é do Yip Man Ving Tsun. Há pessoas que depois de verem essas fitas, querem praticar o que curam nelas. Como tudo na vida, tem dois aspectos, um bom e o outro não tão bom. C.N.: Pensa então que o Wing Chun, em geral é pior peor que o de faz 30 anos? S.R.T.: Sem dúvida! Faz trinta años o nível era muito melhor. Éramos poucos praticantes, mas passavamos horas e horas treinando e corrigindo para melhorar. Yip Man era muito exigente em como se realizavam las formas e em como
aplicar as técnicas e tanto eu como os meus irmãos da escola, dedicávamos muitas horas ao treino. C.N.: Quando fala de má interpretação dos princípios ou das técnicas, a que se refere exactamente? S.R.T.: Bem… Isso se pode ver em muitos pormenores. Por exemplo, fála-se muito do “inch punch”, (em referência à força utilizada por um pumho na curta distância, nas demonstrações que realizava Bruce Lee) mas o conceito “inch punch" não é uma táctica SÓ para punho. A ideia de como fazer para a força em curta distância estar em todos e cada um dos movimentos do Wing Chun. Resumindo: o “inch punche está no Wing Chun TODO!” Se falamos de outros elementos, como o “tan sau”, devemos de compreender a importância da posição e do ângulo. Eu penso que se presta pouca atenção a estes pormenores e é precisamente nestas coisas onde
A Coluna de Salvador Sánchez começa o deterioro da arte. As posições e ângulos nas teorias do Yip Man Ving Tsun, são precisas e devem ser treinadas com a máxima precisão. C.N.: Pode explicar-nos mais coisas acerca destes conceitos? S.R.T: Todos os movimentos que realizamos, têm de ter essa energia desse famoso “inch punch”. Quando realizamos qualquer dos movimentos, devemos enchê-los dessa energia. É por isso que é muito importante a posição corporal e a posição das técnicas. Tudo isto deve ser treinado convenientemente. C.N.: O que é para si, o Siu Sin Tao? S.R.T: O Siu Nin Tao é tudo no Wing Chun. É a base do sistema! C.N.: E o Chum Kiu Tao? S.R.T: No Chum Kiu Tao praticamos mover a posição “MA”, em diferentes direcções. Mas se o Siu Siu Sin Tao e a posição do cavalo não são boas, o Chum Kiu não será bom. É por isso que o Siu Nin Tao deve ser praticado correctamente e prestando muita atenção aos pormenores, todos os dias e na maneira correcta! C.N.: E o Biu Je Tao? S.R.T.: É a terceira forma, onde se praticam ataques e técnicas também muito importantes. Na prática de Biu Jee Tao, a maneira de generar força é especialmente flexível. É muito importante para lutar contra inimigos que não praticam Wing Chun.
C.N.: E o Pau de Seis Pontos e Meio? S.R.T.: É Importante para a estrutura corporal. C.N.: E o Bart Cham Dao? S.R.T.: No Bart Cham Dao se praticam os deslocamentos e os ângulos. A posição correcta e o ângulo de entrada, são elementos importantes neste set, além de ser muito importante para a força dos pulsos e dos braços. C.N.: Mas há mestres que dizem que o Biu Je Tao e o Bart Cham Dao são praticamente a mesma coisa! U que pensa disto? S.R.T.: Penso que não é assim. Que não têm nada a ver. São coisas diferentes! Sifu Salvador Sánchez, nem finaliza a pergunta e já sifu Roland Tong se levanta e começa a mostrar todos e cada um dos pontos da entrevista. Realiza com grande mestria a forma do Boneco de Madeira
(Muk Yak Chong). Rola em “Poon Sao” connosco e nos explica alguns elementos importantes sobre a posição e o ângulo. C.N.: Obrigado Mestre, por nos receber. Foi um enorme prazer escutá-lo e observar seu grande nível nol Ving Tsun. Oxalá em outra ocasião, possamos voltar a visitá-lo e continuar recebendo seus conselhos. MUITO OBRIGADO! S.R.T.: Obrigado a vocês por virem...
Sifu Roland Tong é discípulo do Grão Mestre Yip Man e actualmente ensina na AVTA (Atletic Ving Tsun Asociation) em Hong Kong. Se querem contactar com ele, por qualquier motivo, poderemos facilitar seus endereços de contacto. Sem nenhum género de dúvida, ele é um GRANDE do Yip Man Ving Tsun, em Hong Kong!
Combat Hapkido VINTE E CINCO ANOS V inte e cinco anos...! A quar ta par te um século! Este ano, a Federação Inter nacional de Combat Hapkido, organização que fundei em 1992, para estruturar, regular e promover a nossa Arte Marcial, festeja o 25º aniversário. Enquanto que em termos de longevidade humana, 25 anos podem não parecer muito tempo e de facto, vemos alguém dessa idade como alguém muito jovem, em termos de
Combat Hapkido longevidade de uma organização de Artes Marciais, o ICHF pode ser considerada uma Antiga instituição. É de comum conhecimento no mundo das Artes Marciais, que as novas associações, federações e "órgãos de governo", se formam e se lançam quase todos os dias, só para se dissolverem e desaparecer rapidamente. Muito frequentemente, os "fundadores" dessas organizações desaparecem com algum dinheiro ganho com reforço dos inocentes Instrutores de Artes Marciais, que tiveram a desgraça de se unirem a eles. Geralmente, o que fica é um rasto de papeis sem valor, promessas incumpridas e amargas decepções. m contraste, nos últimos 25 anos, a ICHF estabeleceu uma história impecável de estabilidade, credibilidade e substancia. É uma coisa da qual estou extremamente orgulhoso. Só para situar a matéria numa perspectiva histórica, vou a oferecer algumas estadísticas interessantes. Para ser autorizado a ensinar o nosso sistema Combat Hapkido e receber certidões das diferentes categorias, uma escola de Artes Marciais (clube ou ginásio) deve afiliar-se à ICHF, como membro certificado. Desde a nossa fundação, emitimos mais de 650 licenças, em 35 países. Certificamos mais de 2500 Cinturões Negros e quase 300 Mestres Instrutores. Agora, estamos no processo de promover a nossa primeira geração de Grandes Mestres. A ICHF Combat Hapkido e o Fundador, se têm dado a conhecer em mais de 500 artigos em jornais e revistas, incluindo 25 capas. Temos dado muitas entrevistas na rádio e na televisão. Também fomos incluídos em vários livros de história das Artes Marciais e em documentários televisivos e temos a honra de termos siso incorporados a mais de 20 Salões da Fama das Artes Marciais, mundo afora. Em Março de 1999, o Combat Hapkido foi credenciado e registado como oficial, "Kwan" legítimo (verdadeiro estilo de Arte Marcial), pela Federação Mundial Ki-Do, uma organização aprovada e auspiciada pelo governo coreano. Eu fui reconhecido como fundador histórico do Estilo e o ICHF como seu único órgão de governo legítimo. O que fez que isto fosse tão notável é que foi a primeira vez que um estilo Hapkido era fundado nos Estados Unidos, por um não coreano e lhe foi concedida tal honra e reconhecimento. Este é um feito histórico nas Artes Marciais coreanas. O motivo de eu falar deste assunto não é por presunção (pode ser que sim, mas só um pouco!). Se o faço é para destacar a diferença entre uma organização firmemente estabelecida, com uma história verdadeiramente documentada, um longo série de conquistas e uma reputação internacional e as chamadas "associações"
E
“Ao longo dos anos, me têm contactado centos de vezes, estudantes e instrutores, pedindo-nos para "reconhecermos" suas certidões e diplomas falsos e inúteis”
“Vinte cinco anos, a quarta parta de um século! Levou-nos este tempo todo, e um muito árduo trabalho e sacrifícios, conseguirmos o que temos”
Combat Hapkido fundadas pelos "Mestres" auto-promovidos de "estios" inexistentes (ou lançados à pressa). Essas organizações que duram pouco mais de uma noite, só servem para alimentar o ego imortal e sem restrições dos seus fundadores e ao mesmo tempo, proporcionar-lhes dinheiro fácil e não merecido. Ambos objectivos se conseguem principalmente, com a venda de certidões e diplomas sem valor, a estudantes e instrutores desprevenidos (ou despreocupados!). Quando digo “sem valor”, quero dizer que é o tipo de diploma que não é amparado nem aceite pela maioria dos Mestres de boa reputação e que não está credenciado, aprovado ou reconhecido por nenhum organismo oficial sério e legítimo. Frequentemente, a "associação" emissora, seu fundador e o próprio "estilo" desaparecem da cena após alguns meses ou como muito, depois de poucos anos… Ao longo dos anos me têm contactado centenas de pessoas, estudantes e instrutores, pedindo-nos para "reconhecermos" seus diplomas “falsos” e inúteis. Só em casos infrequentes ou em circunstâncias muito especiais, podemos ajudar e "corrigir" o mal causado. A maioria deve enfrentar o facto de terem sido enganados, de que tomaram uma má decisão e agora devem gastar tempo, esforço e
Combat Hapkido dinheiro para "obterem" credenciais válidas. Mas também há alguns que obtiveram exactamente o que mereciam. Procuravam um atalho ou uma alternativa barata, fácil e rápida e a ela se lançaram! Pensavam estar economizando tempo e dinheiro e que era bom da mesma maneira, até que perceberam que aquilo que tinham, era inútil. Tenho quase a certeza de que uns poucos sabiam o que recebiam, mas não se importaram. Só queriam um papel, qualquer papel, para pendurar na parede. Até pensaram que eventualmente encontrariam alguém, nalguma parte, que seria tão tolo para aceitar esse papel e fazer dele um diploma legítimo. Outro aspecto interessante nisto tudo é que, indirectamente, somos os responsáveis de inspirar y até criar, alguns de desses "estilos" e associações, porque vários foram iniciados por antigos alunos nossos. Começamos a observar isto a meados da década de 90 e continua assim até agora. Esses "spinoffs" de Combat Hapkido, aparecem em dos tipos: o primeiro (e mais comum) é simplesmente o nosso estilo, o nosso currículo, técnica por técnica, absolutamente idêntico e inalterado, mas com um nome diferente, inventado pelo nosso antigo aluno, agora um dos “fundadores". O segundo tipo está constituído também de "estilos" com diferentes nomes, mas ensinando essencialmente o mesmo material de Combat Hapkido, ainda que com algumas mudanças menores, principalmente cosméticas, para dar a impressão de "novos” e “melhorados". Por regra geral, quando alguns dos nossos instrutores superiores descobrem (por exemplo, na Internet) ou lêem acerca desses "spin-offs", se zangam e querem falar publicamente e denunciar os autores. Mas a minha política sempre tem sido "viver e deixar viver". Nunca me senti ameaçado pelos antigos estudantes que fazem um plágio do nosso material ou formam a sua própria associação. Realmente, até nos faz sentir um certo orgulho! De facto, tenho encontrado alguns nomes dos tais “novos estilos” tão divertidos, que não posso deixar de dar alguns exemplos. Tem havido: "Modern Hapkido" (este estudante nos deixou depois de receber o seu 5ºDan porque queria voltar ao Hapkido Tradicional!); "Hapkido táctico" (fundado por um jovem que nunca tinha estado no exército nem na policia); "Hapkido defensivo" (em
Combat Hapkido contraposição ao ofensivo?); "Urban Hapkido" (em vez de suburbano?); "Hapkido progressivo" (em oposição a regressivo?); "Hapkido Conceitual" (em oposição ao prático?); "Hapkido Prático" (em oposição ao pouco prático? Ou talvez ao conceitual?); "Dynamic Hapkido" (em oposição ao estático?). E a lista continua, mas penso que já nos divertimos o suficiente. Não se pode construir uma reputação de um dia para outro. Não se pode ter o respeito dos companheiros simplesmente pondo um anúncio numa revista. Não se pode estabelecer legitimidade inventando as próprias credenciais. Ninguém pode ter credibilidade por falar mal ou degradar outrem. Não se pode ser honrado, desonrando a profissão de outros. Não se pode reclamar criatividade, si o que se faz é só copiar descaradamente o trabalho de outros! Vinte cinco anos!… A quarta parte de um século! Nos levou esse tempo todo e muito árduo trabalho e sacrifícios, conseguirmos o que temos. Construir uma das organizações de Artes Marciais mais antigas e respeitadas do mundo, para termos o nosso lugar na comunidade dos nossos colegas. E agora, a pergunta pode ser: Para onde vamos a partir daqui? O que queremos conseguir nos próximos vinhinho anos? E esta é uma grande oportunidade e o foro perfeito, para anunciar à comunidade internacional de Artes Marciais, algumas das metas que fixamos para a ICHF: • Durante os próximos cinco anos, continuaremos recrutando agressivamente instrutores de Artes Marciais sinceros, competentes e dedicados, com bons programas se tornarem membros fundadores da ICHF e ensinar o nosso estilo em suas comunidades. Após cinco anos, limitaremos o nosso crescimento, reduzindo o número de novas escolas que entram na ICHF a cada
ano. Será mais difícil e vai requerer tabelas mais altas. Queremos continuar a ser "elite", uma prestigiosa organização, cujo epicentro é a qualidade e não a quantidade. • Estamos procurando representantes em mais países mundo afora. Muitos vão ter ocasião de tornarem pioneiros das Artes Marciais, por serem os primeiros a introduzir e ensinar o nosso estilo, no seu país. • Estamos construindo uma sólida infra-estrutura de Mestres & Grandes Mestres, para no futuro, estabelecer uma rede que sustente, mantenha e faça crescer a ICHF. • Estamos produzindo novo material técnico para permanecer na vanguarda das Artes Marciais e do ensino da auto-defesa. • Continuamos actualizando e modernizando as nossas funções de gerência com a última tecnologia, para economizar tempo e dinheiro aos nosso membros. • Continuamos expandindo a nossa presença na comunidade das Artes Marciais, usando meios de comunicação social e outros recursos da comunicação. Outros objectivos e planeamentos específicos surgirão com o tempo e serão anunciados quando estiverem prontos. Também reservamos o direito de realizar mudanças quando necessário, posto que acreditamos que um líder forte de uma organização dinâmica, deve permanecer sempre flexível. Concluindo: procuramos bons Artistas Marciais seriamente interessados em se unirem a nós, nesta nossa emocionante viagem dos próximos vinte cinco anos. Se quiserem contactar connosco podem faze-lo dirigindo-se à DSI, Inc. correio electrónico: info@dsihq.com, ou visitando a nossa web em: www.dsihq.com
“Não se pode construir uma reputação de um dia para outro. Não podemos ter o respeito dos colegas, simplesmente pondo um anúncio numa revista”
Neste primeiro DVD de “Wind Warriors 21”, o Mestre Rui Ribeiro apresenta um trabalho que qualquer pessoa pode realizar, em artes marciais tradicionais e em desportos de combate, para melhorar a saúde, as tecnicas e a maneira de trabalhar, tanto em treino como em combate. Evidência, referência e controlo em Artes Marciais, Desportos de Combate e na Vida, o homem deve ser selvagem, natural y preparado. Não mostrar medo. Conhecer seu corpo. Estabelecer uma relação com o seu Espírito.Empregar o tempo necessário para compreender os valores do que se é. Sentir as diferenças, a sua constituição, a maneira em que o cêrebro age. Existen sinais externos para nos avisar de novos erros. Compreender os sinais, a relação do corpo e da alma, a relação con os outros, com os nossos sentidos. NATUREZA / RACIOCÍNIO. Conquistas da Evolução / Tipo de Sistemas. Tudo depende de nós. Façamos do nosso corpo um lugar vazio. No exercício, o espírito só pode ser atacado se perdermos o instinto natural. OSS
Ref.: • DVD/RIBeIRO-1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師 O nascimento da classe samurai no PERÍODO HEIAN sse período ficou especialmente conhecido por ser o período de glória dos aristocratas e por ter sido o período de transformação e adaptação de elementos culturais, que até então eram copiados da China. Dessa forma, podemos afirmar que foi nessa época em que os traços culturais e artísticos passaram a adquirir características nipónicas. Na escrita foi criado o alfabeto Kana: hiragana e katakana. Assim, todos podiam agora aprender a escrever seus pensamentos, inclusive mulheres. Como escritoras se destacaram Murasaki Shikibu, Sei Shonagon e outras, que deixaram ao Japão, obras literárias memoráveis. A caligrafia de pincel se desenvolveu, assim como o waka – poesia de 31 sílabas. Em compensação, a política e a administração desse período é marcado por rivalidades entre nobres e pela preponderância dos monges budistas. O imperador Kanmu, para se ver livre desses factores. Em 794 construiu a cidade de Kyoto, a fim de transferir a capital. Ele então reformou a política, abolindo o serviço militar obrigatório, proibindo a intervenção de monges e a transferência de seus templos de Nara para Kyoto.
E
As mudanças, entretanto, não surtiram tantos efeitos, pelo facto das terras, base económica da nação, continuarem em mãos de latifundiários. Devido a uma lei que permitia a doação de terras a quem as desbravasse, fazendeiros e eclesiásticos pagavam a camponeses para que ampliassem suas fazendas, com o fim de alargar suas terras. Muitos camponeses foram pressionados a entregarem suas terras e trabalhar como meeiros. Até oficiais regionais passaram a ser latifundiários. Os aristocratas e sacerdotes conseguiram isenção de impostos e para gozar do mesmo privilégio, os fazendeiros colaboravam com a elite, doando-lhe formalmente terras. As consequências resultaram em uma elite cuja influência política lhe permitia ser proprietária legítima de terras. Aos fazendeiros restou a administração e aos lavradores o serviço braçal. Com a queda da arrecadação de impostos, houve uma crise económica na corte imperial. Além disso, a família Fujiwara, descendente de Nakatomi no Kamatari (colaborador da reforma de Taika), obteve grande influência na corte, uma vez que o dirigente da família na época, Yoshifussa, tornou-se sogro do imperador. Quando seu neto de nove anos subiu ao trono, ele se nomeou seu regente e passou a governar o país, impedindo maiores transformações. Posteriormente, o filho
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Tradições do Japão adoptivo de Yoshifussa, Mototsune, expulsou o imperador Yossei do trono e promulgou um novo imperador. Como por muitos anos o governo esteve nas mãos dessa família, caiu o interesse pela administração, favorecendo a acção de piratas e criminosos, que aproveitavam o momento de desordem política. Sem policiamento e a cargo de providenciar suas próprias defesas, grandes fazendas formaram grupo de combatentes, capazes de impedir os prejuízos. Esses seriam os primeiros samurai. Os jovens seleccionados entre as famílias que lá residiam, passaram a ser treinados nas artes militares e deram origem à classe dos guerreiros. Mais tarde, foram organizados em grupos e chefiados por descendentes de famílias nobres ou oficiais regionais. No final do séc.XI o ex-imperador voltou às rédeas do poder, enquanto a família Fujiwara perdera todo o prestígio. Formou-se uma diarquia e existiram conflitos entre o imperador e o eximperador, e assim os grupos guerreiros Heishi e Genji se destacaram militarmente e politicamente. Sendo chamados à capital para cuidar do policiamento da cidade e do palácio imperial, tomaram partido nas revoluções. A luta entre eles logo se tornou o centro do movimento político, facto este que ambientou a nação para uma posterior ditadura militar. Os Heishi, formado pelo clã Tayra, inicialmente vitoriosos, passaram ao poder político e administrativo. Em 1180, porém, Minamoto no Yoritomo, filho de um dos comandantes Genji, morto em batalha, formou um exército e atacou o clã oponente. Seus irmãos Yoshitsune e Noriyori entraram no movimento para auxiliá-lo e os
“Os jovens seleccionados entre as famílias que lá residiam, passaram a ser treinados nas artes militares e deram origem à classe dos guerreiros”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Tradições do Japão Heishis, mesmo com um grande exército, foram derrotados pela ausência de uma disciplina e treino devidos. Minamoto no Yoshitsune se tornou famoso por ser um samurai de grande bravura e pelas estratégias eficazes. Conhecido como grande guerreiro feudal, sua vida possuiu a tragédia e efemeridade característicos de um herói. Seu nome de infância foi “Ushiwaka-maru” e como seu pai morrera pouco depois do seu nascimento, aos sete anos foi enviado a um templo. Entretanto, aos 16 anos, sua vida seria marcada pela popularidade, ao vencer um monge-guerreiro chamado Benkei, de grande habilidade e força. A história conta que ao ser atacado por esse monge, cujo objectivo era a milésima vitória para conquista de espadas como souvenir, sua alta capacidade não conseguiu derrotar o rapaz. A partir desta data, Benkei passou a ser vassalo de Ushiwaka-maru, acompanhando-o inclusive na morte, como prova de fidelidade. Nas batalhas ficou famoso pela conquista em Ichi no Tani, cujo vale cercado de montanhas rochosas, possuía uma fortaleza construída pelos Heishi. Ao atacar pela retaguarda, o jovem comandante e seus homens, guiados pelos caçadores locais, desceram a cavalo um declive brusco e surpreenderam o inimigo. Por esse feito, considerado quase impossível e pelo êxito contra os adversários, a fama de Yoshitsune despertou inveja e ciúmes em outros comandantes Guenji, inclusive em seu irmão Yoritomo. Yoritomo, com receio de ver o irmão, depois tomar o controle dos Genji, nomeou Kajiwara no Kagetoki comandante geral, resultando em desavenças. O comandante geral, através de calúnias contra o jovem herói, acabou por incentivar Yoritomo a mandar matá-lo. O seu desaparecimento está cheio de lendas. Uma afirma que ele teria sido perseguido e morto aos 31 anos de idade. Outra que teria atravessado o Pacífico, fugido para o México, e há quem acredite que ao invés de ir ao México, tenha atravessado para a Mongólia e mudado o nome para Gengis Khan. De uma forma ou de outra, a vitória gloriosa dos Genji fez
“Minamoto no Yoshitsune se tornou famoso por ser um samurai de grande bravura e pelas estratégias eficazes. Conhecido como grande guerreiro feudal, sua vida possuiu a trajedia e efemeridade característicos de um herói”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
com que o primeiro herói samurai tenha surgido e ganhado a adoração da população japonesa. No que se refere ao Budismo, novas seitas surgiram e os ensinamentos aptos a atender a necessidade da população, causaram uma renovação religiosa. Durante o curso de vida, o samurai podia ser conhecido por uma série de nomes. Às vezes confundindo o historiador, esta tradição ocasionalmente exigia um número de etiquetas e cerimónias, para que os nomes de um samurai fosse alterado. Cada nome carrega com isto um significado próprio, como nós veremos a seguir. O samurai do século XV para o XVI, nos fornece os melhores exemplos documentados. No nascimento, a um samurai era dado um nome, pelo qual ele seria reconhecido até participar da cerimónia de idade. Esse era ocasionalmente escolhido por soar casual ou simplesmente por fantasia. É sabido que Takeda Shingen nasceu com o nome Katsuchiyo, ou '1000 Vitórias em Sucessão', ou, simplesmente, “Eterno em Vitórias”. Esses nomes da infância estiveram frequentemente ligados a uma extensão dentro de negócios domésticos ou por um apelido de costume. Por exemplo, o filho mais velho, segundo as tradições da época, era conhecido como “Taro”, o segundo, “Jiro”, e o terceiro, “Saburo”.
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Tradições do Japão Nomes de samurai famosos na sua infância: Masamune: Bontenmaru Ii Naomasa: Manchiyo Kobayakawa Takakage: Tokyujumaru Mori Motonari: Shojumaru Sanada Yukimura: Gobenmaru Takeda Shingen: Katsuchiyo Tokugawa Ieyasu: Takechiyo Tokugawa Hidetada: Nagamaru Uesugi Kenshin: Torachiyo Um samurai recebia seu 'primeiro' nome adulto, ao participar da cerimónia de idade aos 14 anos. O nome quase sempre consistia de dois caracteres, um hereditário de família e outro que poderia ser dado a ele como um presente, oriundo de um personagem importante (incluindo o Shogun), ou simplesmente por capricho. O carácter hereditário era frequente, mas não necessariamente devia estar no nome do pai. Frequentemente, um número de caracteres podia ser associado a uma dada família, mudando com a decorrer do tempo. Para ilustrar este ponto, o caractere Mori, por exemplo, foi muito presente desde os meados do séc.XIV até o séc.XVII.
“Durante o curso de vida, o samurai podia ser conhecido por uma série de nomes. Às vezes confundindo o historiador, esta tradição ocasionalmente exigia um número de etiquetas e cerimónias para que os nomes de um samurai fosse alterado. Cada nome carrega com isto um significado próprio”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Tradições do Japão Torachika…,Sadachika…,Chikahira…,Motoharu…,Hirofusa…,Mitsufusa…Hiromoto….Okimoto…,Motonari…,Takamoto …,Terumoto O Mori, também fornecen um exemplo de caracteres presentes. Mori Okimoto (irmão mais velho do mais famoso Motonari), recebeu o “Oki” devido ao nome do poderoso Ouchi YoshiOKI, um daimyô cujas terras põem somente ao oeste. Mori Takamoto, filho de Motonari, recebeu o Taka por questões de etiqueta; oriundo de YoshiTAKA, filho de Yoshioki. Terumoto, por sua vez, recebeu o Teru do nome do Shogun Ashikaga Yoshiteru. Como o shogunato Ashikaga obteve tão grande força política, o acréscimo de Teru foi de facto considerado uma honra receber como prémio um caractere do nome do Shogun. Outro daimyo conhecido por ter recebido a honra de possuir um ideograma do Shogun, foi Asakura Yoshikage. Imagawa YOSHImoto Matsunaga HisaHIDE Shimazu YOSHIhisa Takeda HARUnobu (Shingen) Uesugi TERUtora (Kenshin)
“Além dos nomes de infância e nome adulto, um samurai poderia também vir a adquirir um nome religioso”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
ジ
Tradições do Japão
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Foram alguns samurai, especialmente senhores, que puderam optar por mudar os caracteres em seu nome em algum momento de suas vidas, frequentemente como resultado de uma espécie de recompensa, mencionada acima. Ocasionalmente esta mudança de nome podia ser realizada num evento casual ou de conveniência política. Essa recompensa podia por vezes ser estendida a um privilégio familiar. Masamune, por exemplo, recebeu um nome” de Toyotomi Hideyoshi, da família honorífica “Hashiba”. Durante o ano 1590, ele ficou próximo a Tokugawa (Matsudaira) Ieyasu e como forma de demonstrar sua lealdade, em um gesto de subserviência, ele mudou o nome da sua família para Matsudaira. Uesugi Kenshin fornece-nos como um exemplo simpático das várias razões pelas quais um daimyo poderia fazer a mudança de seu nome. Originalmente chamado Nagao Kagetora, mais tarde teria mudado seu nome para Terutora, quando ele foi honrado pelo Shogun, Ashikaga Yoshiteru (já que Kenshin era excepcionalmente filial a Ashikaga). Outra vez, ele mudou seu nome para Masatora, quando ele foi adoptado por Uesugi Norimasa, aproximadamente em 1551. Além dos nomes de infância e nome adulto, um samurai poderia também vir a adquirir um nome religioso. Certamente, o nome Kenshin é o mais conhecido, e isto nos um exemplo de um nome budista. Muitos samurai adoptaram nomes budistas em algum ponto de suas vidas, ao menos nominalmente erguendo hábito de monge e barbeando suas cabeças. Alguns daimyo se apegaram mais seriamente do que outros, sendo Kenshin um desses.
Tradições do Japão Os nomes seguintes são exemplos conhecidos de daimyos que adotaram nomes do Budismo seus nomes seculares em parêntese): Asakura Soteki (Norikage) HŌJŌ Soun (Nagauji) Ikeda Shonyū (Nobuteru) Maeda Gen-eu (Munehisa) Miyoshi Chokei (Nagayoshi) Ota DŌKAN (Sukenaga) Ōtomo Sorin (Yoshishige) Takeda Shingen (Harunobu) Uesugi Kenshin (Terutora) Yamana Sozen (Mochitoyo)
“Muitos samurai adotaram nomes budistas em algum ponto de suas vidas, ao menos nominalmente erguendo hábito de monge e barbeando suas cabeças”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Em meados do séc.XVI, no Japão alguns samurai tinham se convertido ao cristianismo e foram baptizados com um nome ocidental. Embora raramente seja utilizado hoje como referência para qualquer figura dada, essa adopção não foi incomum. Os seguintes nomes são exemplos de samurai famosos e seus nomes cristãos: Gamo Ujisato: Dom Leão Konishi Yukinaga: Dom Agostinho Kuroda Yoshitaka: Dom Simeo Omura Sumitada: Dom Bartolomeu Ōtomo Sorin: Dom Francisco Takayama Ukon: Dom Justo Finalmente, nomes conhecidos de certos samurai, incluem títulos ou posições que eles ocupavam. Seguem alguns exemplos: Furuta Oribe (Shigenari) Takayama Ukon (Shigetomo) Yamamoto Kansuke (Haruyuki) Yamanaka Shikanosuke (YukiMôri)
“Um samurai recebia seu 'primeiro' nome adulto ao participar da cerimônia de idade aos 14 anos. O nome quase sempre consistia de dois caracteres, um hereditário de família e outro que poderia ser dado a ele como um presente, oriundo de um personagem importante (incluindo o shogun), ou simplesmente por capricho.”
Shidoshi Jordan Augusto ジョルダン・アウグスト指導師
Ocasionalmente, um samurai poderia ser referido pela província que ele ocupava, como o resultado de um título honorífico 'senhor de…' (…no kami). O último nome que um samurai poderia assumir era o nome de morte, essencialmente dado a ele após esse facto. Seria um nome de espírito e em alguns casos, para marcar sua deificação. Isto poderia ocorrer em cerimónias e em decorrência de observações a respeito de sua linhagem de antecessores. Aqui estão alguns samurai famosos e seus nomes de antecessores: Ōtomo Sorin: Sanhisai Takeda Shingen: HŌSHO-IN Tokugawa Ieyasu: Tosho-daigongen Toyotomi Hideyoshi: Hokoku daimyōjin Uesugi Kenshin: SŌSHIN
“O último nome que um samurai poderia assumir era o nome de morte, essencialmente dado a ele após esse fato. Seria um nome de espírito, e em alguns casos para marcar sua deificação.”
A Coluna de Raúl Gutiérrez “Quem muito abrange, pouco aperta” Ao longo da minha existência tenho vivido muitas experiências, como todo ser humano. O meu querido pai, que em paz descanse, sempre me guiou pelos melhores caminhos, conforme as suas experiências e no seu amor por mim. Ele foi um homem que viveu uma “DURA VIDA”, só a sua morte foi doce; talvez porque isso merecia. Venho de um mundo de duras circunstâncias, de fortes realidades, de estados de sítio, de misérias, de racionamento, de trocar objectos para subsistimos “eu e os meus”. A nível desportivo e marcial, pratiquei Judo, Boxe, Karate, Kenpo, Full-Contact, Kick-Boxing e Defesa Pessoal Policial, naqueles duros tempos. Mas o que mais me marcou e prevaleceu ao longo de toda a minha existência, foi a realidade da rua. Corriam anos duros em todos os aspectos. Então, tudo era mais difícil de conseguir. No entanto, tudo aquilo nos dava uma formação que nos nossos dias já quase que desapareceu. Os tempos mudaram e muito, talvez demais. Os valores, ética, moral e outras questões humanas, já muito poucos as praticam. A falta de honorabilidade, palavra, honradez, dignidade e firmes propósitos, parecem ser as escolas de hoje. A corrupção em todos os âmbitos, a ambição, hipocressia, tropelias, abusos, mentiras, falsidades, falsificações, etc., estão cada dia mais na moda. E isto é um círculo vicioso, um caracol. Hoje, as pessoas pensam e acreditam que como o vizinho rouba, têm de roubar. Para triunfar na vida, quando se rouba tem de se roubar muito, para depois não chegar a pisar a cadeia e si o fizerem, então terão mais que suficiente para comprar e amanhar advogados, juizes, polícias, políticos e todo o resto... Se chegar à cadeia, lá estará por pouco tempo, vivendo como se de um hotel de luxo se tratasse, com comidas, bebidas e tratamento especial em todos ou em quase todos os aspectos. Depois, quando de lá saírem, passarão por todos os estúdios de televisão nacionais e até estrangeiros, escreverão as suas memórias e serão tratados como se de estrelas da música, do cinema ou da arte se tratasse. Tudo isto é muito mau para a humanidade e o planeta em geral. Uns poucos, os que estão nos altos empregos políticos, empresariais e bancários, são os que desviam, roubam, enganam a mãos cheias. Empobrecendo e arruinando os nossos países, para depois exigirem à população cada vez mais impostos que afogam e apertam até o desespero, para nos meterem em dívidas e misérias, das quais não somos responsáveis directos. Na minha opinião, cada político, banqueiro, empresário ou profissional corrupto, deviam estar na cadeia e ser obrigado a entregar tudo aquilo que indevidamente roubou, sem redução a condenas menores. E se o não fizerem é porque o têm bem escondido ou depositado em paraísos fiscais, contas fictícias ou com “terceiros” incógnitos, que deveriam “gozar da perpetua”. Talvez assim, as coisas mudassem um pouco para melhor. E não quero falar de aplicar suplícios como antigamente... Acontece que hoje com isso dos “direitos humanos”, a própria lei se limita e sempre os mais beneficiados são os maus. Estamos vivendo numa sociedade errada, fora de lugar, sem sentido comum e cheia de sem vergonhas.
“O COVARDE SÓ AMEAÇA QUANDO ESTÁ A SALVO” Nasci nos anos 50 e em 1976 vim para a Europa. Não vim fugindo, porque correr, para mim também é de covardes. Vim por vontade própria, quando constatei que eu próprio poderia chegar a ser um perigo para mim e os meus ou para que estivesse perto de mim. Conhecia a morte e suas diversas formas, desde a minha infância. Aprendi em criança que às vezes a vida não vale nada, que o homem por muito alto, forte ou bonitão que pareça é tão débil como o mais débil do grupo. Conheci pessoas aparentemente fortes, que depois eram as mais fracas em circunstâncias realistas e que pelo contrário, havia os aparentemente débeis que depois foram uns grandes e surpreendentes “filhinhos da mãe”. Resumindo: vim em busca de um suposto “Mundo Melhor”, de uma sociedade com menos violência e menos selvagem que aquela onde nasci, me criei, estudei e trabalhei até os meus 26 anos. Nesse momento percebi que mesmo sem eu ser uma má pessoa, algum dia poderia chegar a ser isso mesmo, simplesmente porque era o meio em que me tinha criado. E esse meio, pela minha própria maneira de ser normal e com um carácter pacífico, em diversas ocasiões as circunstâncias e a forte necessidade de subsistir, me obrigaram a causar muito mal àqueles que tentaram me fazer mal a mim. Meu querido pai (descanse em paz), desde criança me ensinou a não ter medo a nada e menos ainda aos “espíritos errantes”. Ele me explicou à sua maneira de compreender, muitas coisas a esse respeito. Ele me dizia: “A quem sim deves considerar e ser precavido, é com os próprios seres humanos. São os seres vivos que serão atrevidos e capazes de te ferir ou te causar o maior mal”. As suas ensinanças, desde a infância me têm ajudado sempre no meu caminho de vida. Ele era um homem muito decidido, forte, duro, disciplinado, correcto e acima de tudo, honesto, de princípios, de palavra, humilde, consequente e de HONRA. Obrigado meu pai, onde estiver! Eu tinha 15 anos quando na noite de fim de ano, um grupo de amigos
do bairro, nos juntamos na esquina da minha rua, para rir e despedir o ano. Aquela foi uma noite inesquecível por varias razões. Éramos todos adolescentes, eram férias de Natal, era fim de ano, etc... No dia seguinte, o mais pequeno e “aparentemente inocente” do nosso grupo, tinha “ASSASSINADO” a punhaladas, um homem adulto, durante uma estúpida discussão sem sentido. Eu tive uma vez, uma discussão com um tio meu, ao qual até ameacei, porque se excedeu com criticas “ao Armando”, o meu melhor amigo. Me sentia aliviado por defender o meu amigo, mas contrariado e envergonhado por me ter enfrentado ao meu tio. Poucos dias depois, andando por uma rua solitária do bairro, assistia a como a Polícia matava com disparos, um vizinho nosso com quem eu tinha estado no dia anterior. E agora, o leitor deve estar a pensar, mas em que buraco do mundo moravas? Como já disse, eu vivia em um mundo muito violento, ainda que depois, viajando pelo mundo, constatei que há piores. Como se acostuma a dizer, sempre há alguma coisa pior: quando se está rodeado de trampa, é melhor ficar quietinho, porque assim, pelo menos, se está quentinho! Também tenho dito em outras ocasiões e repito agora: Se não gostares de onde estás ou de como és, procura realizar mudanças na tua existência. Para isso deves deixar tudo esclarecido e em ordem, pagar as tuas dividas ou pelo menos comprometerte a faze-lo mais adiante. Depois, procura um lugar onde gostarias de viver e pensa como quem gostarias de ser ou melhorar de quem gostarias de ser. Prepara o grande salto da tua vida. Em geral, nunca te vais arrepender. Tendo em consideração que nada é fácil na vida, tudo tem um preço a pagar. Mas deves insistir, não te assustares no primeiro, no segundo ou no terceiro fracasso. Luta sendo positivo, porque nesse processo tu te estas formando, crescendo, aprendendo e madurando. Por vezes, há rajadas de sorte que nos dão um bom empurrão! Mas não esqueças
que tudo vai e vem. Geralmente, quando as coisas andam bem, confiamos demais na nossa boa sorte, na nossa boa estrela. Esquecemos que as vacas fracas tornam a aparecer quando menos esperamos. Quando as coisas vão bem, temos de goza-las e procurar que durem quanto mais tempo, melhor! E quando as coisas vão mal, temos de procurar lutar com muita força para sair do “buraco” o mais depressa possível. Finalmente, dizer que aquele provérbio popular “Quem muito abrange pouco aperta”, faz muito sentido em todos os aspectos da vida. E em relação à parte desportiva e das artes marciais, penso e digo com grande conhecimento de causa, ter conhecido certos personagens do nosso mundo desportivo, que estão constantemente indo de um estilo para outro ou fazendo diversas misturas. Nunca estão satisfeitos com o que fazem e por isso nunca chegam a ser realmente bons em nada. Sempre acabam por ser medíocres em tudo o que fizerem. Uma coisa é ser bom político e vender-se bem, ou vender bem o seu produto, mas à hora de demonstrálo, ficam a meias. E a razão é muito simples; Todos os grandes e mais destacados desportistas do mundo, primeiro o são por valerem por suas dotes e características pessoais, mas logicamente, em um desporto específico, seja ele Ping-pong, Ténis, Futebol, Golfe, etc. Também os grandes da música o são particularmente em um só Instrumento, seja ele Guitarra, Flauta, Piano, etc.… Todos e cada um, normalmente são capazes de tocar outros instrumentos, mas seu potencial está normalmente em um. Os desportistas também poderão ter como entretimento ou por prazer, jogar em outros sectores, mas não chegam a campeões nos que não são realmente a sua especialidade. Assim também, nas artes marciais ou nos desportos de combate, muito poucos profissionais dos que conheci, como são: Bill Wallace, Benny Urquidez, Dominique Valera por exemplo, poderiam ter sido bons em qualquer modalidade de combate, simplesmente porque eles “SÃO ESPECIAIS”. Mas aqui se trata, de um campo similar à musica: tratase do COMBATE. “Uma das grandes provas de mediocridade é não chegar a reconhecer a superioridade de outros”
Jean Baptiste Say (1767-1832) Economista francês. No nosso campo, acostumamos denominar como “parvalhão”, aqueles que acabam por não serem bons em nada, mas continuam debicando por todo lado. Não têm nenhum sentido do ridículo. O pouco respeito e compreensão que poderiam ter ganho em algum momento de suas vidas, tornam a perde-lo quando outra vez “mudam de casaca”. Conheço alguns factos que sucederam no decorrer da minha vida marcial, viajando mundo adora e observando alguns artistas marciais. Isso me tem mostrado, que quem sabe realmente aproveitar bem seus poucos, vários ou muitos recursos, são geralmente os que avançam com dignidade, os que vencem obstáculos, ganham torneios ou são aplaudidos em suas demonstrações. Conheço praticantes de Tae-Kwon Do, simplesmente maravilhosos. Todos pontapeiam excelentemente, mas só uns poucos conseguem ir além do molde e exibir-se a uma escala muito elevada. Isso acontece em todos os estilos e logicamente também no meu. A maioria o aprendem e já está! Não transmitem nada ou transmitem pouco. Outros, os menos, se destacam e alguns me surpreendem, porque se superam, me superam e chegam a ser eles mesmos. Essa é a questão. Isso é a arte. É preciso parar de ir de estilo em estilo; que se agora punhos, que agora pernas, que punhos e pernas, etc.… se não se é bom em nada! E aqui se cumpre o que o povo diz, com uma lógica esmagadora: “Quem muito abrange, pouco aperta!”. “Si não és bom em nada, serás o melhor dos maus em tudo! Ser um bom artista é utilizar o melhor de ti e dos meios com que contares. Há pessoas a quem lhes faltam ambos braços, mas pintam grandes quadros com os dedos dos pés ou da mesma maneira, tocam diversos instrumentos musicais. Tens de ser consequente contigo mesmo, ser razoável, honesto e persistente. Ser digno, e se só quiseres dar umas voltas, compra um cão. Ele será o teu melhor companheiro e também te amará, te perdoará teus falhos e em vez de se rir de ti, te vai lamber com alegria e amor. Até a próxima, amigos!
A Coluna de Raúl Gutiérrez
“O arame de ferro”
A Forma Secreta
1 - 2 - 3 - 4 de Julho de 2017 - Génova (Casella) - Itália 1º Seminário Especial Hung Gar A Forma Secreta Ensinada e analizada em todos os seus segredos Pelo Grão Mestre Paolo Cangelosi. A forma dos 6 estados anímicos, das 5 emoções, das 12 pontes, acompanhada pelo som do canto interior, poesia sonora do Grão Mestre TIK KIU SAM. O seminário está aberto a todos aqueles que desejarem aprofundar no nivel avançado do Kung Fu, será realizado en plena natureza. Inclui estudo, prática, alojamento y regeições. Uma inmersão total.
AS INSCRIPÇÕES ESTÃO ABERTAS Y O NÚMERO É LIMITADO Para mais informação e pormenores: Telefone da rede: +39 010 8391575 - Telemovel: +39 340 6848475 email: cangelosipaolo@libero.it - www.sifupaolocangelosi.com fb: School Sifu Paolo Cangelosi - Kung Fu Headquarters Genova – ITALY
Toda a astÚcia da "Raposa" José Vicente Eguzkiza, um nome que é uma autêntica lenda na recente história do Kick Boxing Europeu. O seu palmarés, 102 vitórias e apenas uma derrota, é ainda hoje em dia, um recorde espectacular. Ele pertence aos tempos épicos do Kick Boxing, uns tempos que todos desejamos que voltem, em que os nomes próprios dos campeões corriam como a pólvora entre os seguidores.
“A sua mentalidade de Samurai teria sido tremendamente apreciada hoje em dia, nos circuitos do Japão”
“Que é verdade que cada pessoa tem uma energia interna que a rodeia e que transmite logo no primeiro contacto e que tu percebes rapidamente (e ai de ti se o não fizeres!)?”
ike Anderson, o pai do Karaté desportivo (Full Contact) viu-o lutar em Munique, por um dos seus títulos e disse dele: "Ele é dos de verdade" (he’s for real!). E assim é! Eguzkiza, duro, directo, brincalhão, agudo, é uma pessoa autêntica. José Vicente é uma dessas pessoas para as quais o adjectivo "nobre" foi acunhado. Não gosta de presumir nem de impor a sua verdade, ele adora a luta franca, limpa, mas totalmente astuta. O seu nome vasco (vive na Navarra) imprime nele essa atitude brincalhona por detrás de uma fachada séria. Poderia ter feito uma grande carreira no Boxe, mas não soube transigir quando lhe disseram que "iam orientar a sua carreira". Que lhe pusessem pela frente um saco de batatas para ir fazendo nome nos E.U.A., pareceu-lhe um atentado à honra; a sua mentalidade de Samurai teria sido tremendamente apreciada hoje em
M
Grandes CampeĂľes
Grandes Campeões
dia, nos circuitos do Japão. Os japoneses adoram este tipo de personalidade sem mácula, o guerreiro em estado puro, o lutador por natureza. Levou-me muito tempo conseguir que Eguzkiza consentisse a compartilhar o seu conhecimento convosco, através de um vídeo, o primeiro da sua carreira, mas finalmente aqui está e realmente valeu a pena. Ele quis insistir num ensino que não é frequente. Não, ele não quis repetir um vídeo tantas vezes feito, de "como se fazem as técnicas", ele dedicou o seu ao combate, às estratégias, às combinações, como abrir espaços com as fintas, como despistar o oponente, como contra-atacar por surpresa. Quer dizer, ele põe à vossa disposição essa astúcia que o fez famoso. Tenho a certeza de que todos os verdadeiros seguidores do Kick Boxing estão de parabéns por este primeiro vídeo DVD com este supercampeão. Apesar de vários anos atrás, já ter pensado em fazer um vídeo, o certo é que por uma causa ou por outra, nunca realizei este projecto. A verdade é que naquele tempo só me interessava resolver com uma vitória o seguinte combate. Talvez por isso este tenha sido o melhor momento. Devido à maturidade que os anos nos dão, e, por que não dizê-lo, também à sabedoria que vem da experiência,
Grandes CampeĂľes
consegui reunir neste vídeo, os temas e assuntos mais importantes que, a meu entender, governam este belo desporto que é a competição de Kick-Boxing.
A defesa e o contra-ataque Supomos ser um facto que a maioria dos praticantes conhecem, mais ou menos, as técnicas de ataque e que, além disso, este tema tem sido amplamente tratado. Pessoalmente, acredito que todo e qualquer lutador deve conhecer várias defesas e contra-ataques por cada técnica ofensiva. Caso contrário não és nada na competição de Kick-Boxing.
Grandes Campeões Há lutadores que só têm duas ou três técnicas efectivas de ataque, e se as anularmos com uma boa defesa e as suas correspondentes respostas, chegas a anulá-los e, por conseguinte, vencê-los. Neste vídeo que realizo junto do meu extraordinário aluno, Ignacio Sánchez (actual Campeão do Mundo de Savate e Campeão do Mundo de Kick-Boxing WKO), tocamos várias defesas e contraataques diferentes, para cada técnica de ataque. Algumas mais simples, outras mais difíceis e trabalhadas, podem ter a certeza de que todas elas, sem excepção, eu as utilizei no ringue e tu podes utilizá-las, porque são técnicas para ganhar, técnicas válidas. Em momento algum fizemos um trabalho para nos promovermos pessoalmente, pensando em realizar técnicas espectaculares, mas faltas de realismo. Fizemos um trabalho baseado na eficácia, mas não isento de plasticidade e técnica depurada.
Aprender com um vídeo Com respeito à importância da visualização de vídeos para o ensino ou aprendizagem de qualquer matéria, devo dizer, apesar de ser difícil de acreditar, que os meus mestres de Boxe foram: Roberto Durán, Marvin Hagler, Leonard, Tomy Hearns, Argüello, cada um deles com o seu estilo, mas todos com uma grande técnica. Não é preciso dizer que não me deram aulas particulares, pelo menos, não directamente. Mas fizeram-no indirectamente, através dos vídeos das suas lutas, que eu desmiudava para lhes tirar até o último pingo de sabedoria pugilística. Não tive professor de Boxe e hoje estou ensinando Boxe, não só a boxeadores amadores, como também a profissionais. Inclusivamente, um
dos treinadores da equipa americana, Free Team, foi meu aluno e tudo devido àqueles vídeos e ao muito trabalho pessoal de análise, e também, talvez, a uma possível predisposição genética para a prática dos desportos de combate. Em todos os cursos que tenho dado algures, repito que o trabalho mais importante é o pessoal, o de nós mesmos, baseado, isso sim, numa boa base técnica, porque se esta não existir, nunca haverá um campeão; Também costumo comentar, que há coisas que não se podem ensinar. Como ensinar essa sensação que se tem de quando bater no momento exacto para conseguir um K.O.? Como explicar o que se sente quando te enfrentas a um ou outro pugilista? Que é verdade que cada pessoa tem uma energia interna que a rodeia e que transmite logo no primeiro contacto e que tu percebes rapidamente (e ai de ti se o não fizeres!)?
Grandes Campeões Por isso, não se preocupem quando estiverem a sós no vestiário antes de uma luta e se sentirem nervosos, porque esse nervosismo controlado é o que vos dará a energia, energia que irá protegê-los com uma couraça párachoques, pelo que vos dará rapidez e potência e levarvos-á a tirar para fora o melhor de vocês.
Devo dizer que nos últimos combates que realizei, cheguei a preocupar-me por essa falta de nervosismo antes das lutas e fazendo uma espécie de exercício de auto-sugestão, tentava ficar um pouco mais nervoso, para sair ao ringue com a energia e a concentração adequadas.
“Não só o treino físico é importante à hora de enfrentar um combate, o treino mental é, pelo menos, igualmente necessário”
O treino mental Não só o treino físico é importante à hora de enfrentar um combate, o treino mental é, pelo menos, igualmente necessário. Quantos combates mentais fazemos com o mesmo adversário antes do verdadeiro encontro? Com certeza, centenas.
Eu costumo brincar com os meus alunos sobre o tema, perguntando-lhes: Quantos KO’s mentais já fizeste ao coitado do teu adversário? E rimos disso. Imagino que todos visualizamos mentalmente o nosso próximo combate, uma e outra vez, procurando a solução para ganhar. Penso que este exercício mental é necessário e é como mais um treino, porque se visualizam situações de ataque, contra-ataque, entre outros.
Grandes Campeões Pessoalmente, eu quando mais o fazia era enquanto corria sozinho, e essa visualização do combate faziame correr rápido, rápido e chegar a um estado de sofrimento físico muito maior que se não o tivesse feito.
O conhecimento dos diferentes estilos Qualquer pessoa sabe que na competição de Kick-Boxing confluem lutadores de diferentes estilos, o que por sua vez lhe proporciona uma grande riqueza técnica e táctica. A importância do conhecimento da procedência do lutador que vamos enfrentar é, pois, primordial, se não queremos ter uma surpresa logo ao primeiro sinal do sino. Logo desde o princípio percebi a importância de tudo quanto anteriormente foi dito e dediquei-me a lutar em todos os estilos, para, em primeiro lugar os conhecer e depois, para tirar a máxima experiência de tudo, o que havia de me ajudar, depois, na minha carreira profissional. Mas, quais são essas diferenças tão importantes? É preciso partir do facto que nunca há dois atletas iguais, apesar de haver muitos que se pareçam entre si, dependendo do grupo de prática de onde vierem.
Grandes Campeões Não é a mesma coisa, nem em nada se parece, um lutador que, por exemplo, vem do Savate, com um lutador proveniente do Muay Thai. Analisemos então, um pouco, as características mais típicas de cada estilo. Savate: lutador técnico, fluído, com grande sentido de táctica e muito variado no seu repertório técnico. Thai: lutador, acima de tudo, duro, com uma grande mentalidade ofensiva. Utiliza geralmente as técnicas de base repetitivamente e com grande potência. Full-Contact: lutador muito fluído, com boas combinações e predilecção pelo uso da perna adiantada. Além destas simples e certamente já conhecidas deduções, é muito importante conhecer, não só o lutador, como também o seu mestre. O trabalho do mestre reflecte-se sempre nos alunos, muitas vezes transmitindo as suas qualidades técnicas, tácticas e inclusivamente, por vezes, alguns transmitem também as suas frustrações. Quem não conhece esse mestre que na sua curta carreira de amador, não era precisamente, valente, e no entanto, tem alunos com uma grande coragem. Certamente será por ser nesse capítulo do qual ele carecia, onde deu maior destaque no seu ensino. Por vezes, também nos enganamos em querer que os nossos alunos façam exactamente a mesma coisa que nós, e é preciso pensar sempre, que cada um deles tem uma personalidade própria, também no ringue. Voltando ao assunto anterior, das características de cada estilo, não devíamos desdenhar, por exemplo, a velocidade de reacção de um bom karateka, que competia em WUKO e inclusivamente, a sua capacidade analítica à hora de procurar "o espaço", ou do trabalho especifico da mão esquerda da escola soviética de Boxe, característica exclusiva dos lutadores dos países do Leste. Todas estas marcas de estilo, podem-nos dar uma boa referência no momento de enfrentar um combate, com um ou com outro adversário e encontrar as pautas a seguir para obter o máximo partido dos seus pontos mais fracos. Como dizia o fenomenal boxeador cubano Eligio Sardinas, chamado Kid Chocolate, no seu livro: "O Boxe sou eu", "…o bom boxeador não é aquele que quer mostrar-se mais valente . A valentia tem que ser usada sempre, mas não desperdiçada. Se o contrário não quer boxear, tu deves obrigá-lo a bater-se, obrigá-lo a combater no terreno que menos lhe convém. Se pelo contrário, quer bater-se, tu tens que boxear, dar-lhe e que não te dêem, impor as tuas condições, não deixar-se provocar. A longo prazo, quem vence é quem impõe as regras do jogo". Este conselho de mestre, que eu subscrevo totalmente e ao qual, da minha humilde opinião posso juntar que para lutar num ringue, não é preciso ser especialmente valente, mas isso sim, também não podemos ser covardes. Penso que uma pessoa normal, pode fazê-lo sem precisar ser o
“O guerreiro em estado puro, o lutador por natureza�
Grandes Campeões mais machão do bairro. E de novo falando deste magnífico pugilista, devo dizer que tenho muita pena de o não ter conhecido pessoalmente, quando morava a 50 metros dele, na época em que morei em La Habana, e que quando resolvi visitá-lo soube que era tarde demais, acabava de falecer. Para finalizar direi que estes anos me ensinaram muito e apesar de o meu dever ser ensinar a técnica e a ciência das artes marciais, penso que é muitíssimo mais importante ensinar os teus alunos a ser, como se diz coloquialmente, "boa gente", e que prefiro renunciar a ter na minha equipa um campeão pretencioso, a o não ter, porque a longo prazo, isso influi negativamente no ambiente geral dos outros alunos da escola, que irão fazer dele um exemplo. Não posso acabar este artigo sem falar em vários dos meus alunos, que são campeões dentro e fora do ringue como pessoas, e aos que dedico este vídeo e este artigo e são: Erick Castaños, de Cuba, residente em Miami, campeão Mundial WKO –67kg; Raul Llopis, também cubano, que reside em Fort Wayne, Campeão do Mundo –60Kg, WKO; Gerardo Frometa, actual presidente da Federação Cubana; Claudio Pardo, do Chile; Paulino Hernandez, da Bolívia; e sem esquecer os daqui: Pablo Sánchez, Juanjo Morais, o dito Ignacio Sánchez, Julio Vargas, Marcelo… e uns poucos mais que agora não lembro mas que gostaria de lembrar. Para todos eles os meus melhores desejos como professor e acima de tudo, como amigo, porque a minha vida sem eles, seria muito diferente. Obrigado a todos por formar parte da minha vida.
CURRICULUM DESPORTIVO José Vicente Eguzkiza, chamado "El Zorro" ("A Raposa") 42 anos 3º Dan Karaté, Campeão de Euskadi em todas as categorias. Medalha Nacional. Campeão Navarro Taekwondo, Medalha Nacional. Campeão de Espanha Semi Contact. Ex-Campeão da Europa amador W.A.K.O., 86-71kg. Ex-Campeão do Mundo amador W.A.K.O. 87-71kg. Ex-Campeão da Europa profissional Full-Contact ISKA -70kg Ex-Campeão da Europa profissional Kick-Boxing WKA -70kg Ex-Campeão do mundo profissional Full-Contact WAKO -71kg. Ex-Campeão do Mundo profissional Kick-Boxing WKA e ISKA -67 e -70kg. Ex-Campeão do Mundo de B.F. Savate -70kg 103 combates, 102 vitórias. Méritos mais importantes: Vencer a 5 campeões da França de Savate. Único espanhol a ter sido Campeão Mundial de Full-Contact, Kick-Boxing e Savate, único a ter lutado na categoria profissional em Boxe, Kick, Savate, Full e Thai Boxing, com vitórias em todas as disciplinas. Único espanhol no ranking de todas as Federações internacionais.
“Por vezes, também nos enganamos em querer que os nossos alunos façam exactamente a mesma coisa que nós, e é preciso pensar sempre, que cada um deles tem uma personalidade própria, também no ringue”
“A longo prazo, quem vence é quem impõe as regras do jogo”
As técnicas de Chin Na requerem de um profundo estudo não só das articulações como também da anatomia em geral. Chin quer dizer, “captura” y Na significa “controlar”. Então podemos dizer que Chin Na são aquelas técnicas de agarre, pressão, deslocamento, mediante as quais podemos controlar o nosso oponente numa situação de defesa. As técnicas de Chin Na de Shaolin, se utilizam para neutralizar ou interromper um ataque. Se bem as suas origens datam praticamente da fundação do Templo Shaolin, sabe-se a ciência certa, que já durante a última dinastia chinesa, as técnicas de Chin Na eram muito populares na povoação em geral, pelo que durante esta época, as técnicas de captura e controlo viveram o seu momento de álgido e de expansão. A prática do Chin-na deve realizar-se dando um maior ênfase a desenvolver o controlo e a sensibilidade necessária para deixar um atacante indefeso, mediante qualquer dos 5 princípios do Chin Na: Desgarro do músculo ou do tendão. Colocação incorrecta do osso, bloquear ou cortar a respiração, o bloqueio de uma veia ou artéria, apertando com o pulso um canal de Qi.
REF.: • DVD/YANTI2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Keysi “As pessoas com Princípios, somos escravos das nossas palavras” Justo Diéguez
O que é e onde começa o Método? A palavra Método, vem do termo grego “methodos” (“caminho” ou “via”) e se refere ao meio utilizado para chegar a um fim. Su significado original indica o caminho que conduz a um lugar, suas diferentes etapas são a “observação”. Isto permite analisar uma situação conforme está acontecendo. “Intuir” é distinguir as diferentes situações e avaliar o risco; “Hipótese” é a consequência da observação e de acordo com esse critério, agir. Tudo isto, através da experimentação, chegando à conclusão - sendo entretanto só uma teoria, sem chegar a qualificar-se como verdadeira - mas entendendo que racionalmente nos ajudará atermos um maior conhecimento de uma situação com a qual experimentamos, sem deixar de ser questionada, segundo a realidade, para chegar a compreender e perceber o ser humano, de uma maneira mais ampla, experimentar situações baseadas em factos reais. Faz-nos cautelosos medindo as possíveis variações e os efeitos perante uma situação. Esta análise de dados a favor e em contra numa situação de risco, nos dá uma interpretação e maneira de perceber a situação e assim elaborar uma determinada maneira de agir. Em termos de análise, um método deduz e induz a analisar a síntese.
Keysi Quais são as metas do Método? O método deduz através de uma referência geral, estabelecendo parâmetros de comparação, consoante a acção que se analisa. Por exemplo, um golpe de punho ou uma sequência de golpes, onde participam uma ou várias pessoas. Induzindo a uns objectivos do conhecimento da situação de risco em geral, prevenindo consequências futuras, é uma das metas principais do método. Um exemplo é se recebermos um ataque, ter a capacidade não só de interceptarmos um golpe, como assim também as consequências. Se falharmos, ter uma resposta imediata na aplicação. A Análise se baseia em separar as partes de um todo e conseguir assim um conhecimento mais pormenorizado de cada técnica e das relações existentes entre umas e outras. A síntese é um critério racional, reunindo várias técnicas para criar um todo. Isto se encontra na hipótese da pesquisa causa / efeito.
“Não basta dizer: é que eu sou assim! É necessário analisar as nossas acções e respostas, para as dirigir de novo e exteriorizarmos o melhor de nós”
Keysi Técnica e Método Para isso, devemos distinguir a definição exacta de técnica e método, posto que não têm o mesmo significado e que erroneamente são confundidos. As técnicas são acções precisas; todas as artes marciais têm uma técnica que as diferencia umas das outras: a maneira de situar-se, de atacar e contra-atacar. Uma habilidade conseguida através de um longo treino! Esta informação pode ser armazenada na nossa Memória, para poder ser utilizada em futuras Acções, sendo estas as que surgem como impulso próprio e não pela acção instintiva do nosso organismo (como é a Digestão, a Respiração ou as funções do nosso Sistema Circulatório). A técnica faz parte da nossa experiência e habilidade, que nos permite conhecer anteriormente, como agir perante determinadas situações.
O Método O método nos proporciona uma grande quantidade de estímulos, em todo momento, contemplando-se infinitas respostas às perguntas que surgem no nosso organismo, através dos Órgãos Sensoriais, que estão directamente ligados ao nosso sistema nervoso e permitem mandar através dele a informação que o nosso cérebro processa e é captada por nós como uma percepção sensorial, que nos permite a interacção numa situação de risco, com uma resposta imediata e explosiva. Isto funciona de maneira dinâmica e está em constante modificação, pelo que poderia evidenciar-se a tal, como uma constante aprendizagem que nos permite reformar as nossas habilidades, conhecimentos ou condutas, frente a situações específicas, ou bem elaborar uma maneira de agir, aplicável a uma grande quantidade de casos, dependendo de qual estímulo se trate, perante um ataque simples ou múltiplo, onde participam um ou vários oponentes. A nossa resposta dependerá do nosso estado emotivo, posto não depender propriamente dos nossos conhecimentos ou habilidades, mas sim da atitude com que nos enfrentamos a essa situação, visto que psicologicamente, não será o mesmo se nessa situação estamos sozinhos ou acompanhados, visto o nosso estado emocional de resposta não será o mesmo, se nessa situação estamos sozinhos, ou estamos com um amigo, ou se estamos com a nossa mulher ou com o nosso filho.
“Si reconhecermos os nossos pontos fracos, não só conseguiremos parar esse impulso emotivo descontrolado, como também o dirigiremos a uma maneira de agir, adaptando-nos à situação, reconhecendo o que está acontecendo em nós e em volta de nós”
O Método e o estado Emocional Não se pode controlar o nosso estado emocional. É um estado natural de sobrevivência, mas quando mal dirigido, nos pode fazer passar por um mal momento; não se pode controlar, mas sim o podemos reconhecer. Não basta dizer “é que eu sou assim!”, é necessário analisar as nossas acções e respostas, para nos redirigirmos e ir buscar o melhor de nós. As nossas emoções são uma reacção tanto física como psicológica, perante determinado tipo de situações, através da nossa expressão, maneira de agir e responder. Se reconhecemos os nossos pontos fracos, não só conseguiremos parar esse impulso emocional descontrolado, como também o dirigiremos a um modo de agir, adaptando-nos à situação, reconhecendo o que está acontecendo em nós e à nossa volta, conseguindo que as nossas respostas sejam instintivas. E isto sucede em diminutas fracções de segundos! sendo uma resposta imediata, perante determinadas situações, sensações e pensamentos
Keysi
Sifu Alfred Johannes Neudorfer e Sifu Rosa Ferrante Bannera, fundadores do Wing Tsun Universe, WTU, um movimento caracterizado não pelo uso de técnicas, msd dim de qualidades, intercâmbios, princípios e conceitos de movimento, dedicam o seu primeiro DVD ao Siu Nim Tao (SNT) o “9 caminhos”. O SNT é a base do Wing Tsun, Wing Chun e da WTU. A compreensão da mesma é a condição básica para tudo aquilo que vem a seguir, posto que se observarmos como a pessoa realiza as sequências deste movimento, podemos concluir o que será capaz de fazer. Sé alguma coisa está errada no movimento, tudo quanto o praticante irá desenvolver depois, estará errado. Os movimentos do WTU (formas) compreendem funções inerentes, das quais se podem derivar aplicações. O significado dos movimentos primários, faz com que derivem em outros e gerarem aplicações baseadas nos princípios e nas interacções que ajudam sua compreensão. O WTU incorpora também, um “set” extra, que seus fundadores consideraram necessário, devido às circunstâncias actuais. O DVD inclui o Movimento (forma) Siu Nim Tao, suas 9 sequências e aplicações, as sequências 1 a 3 do primeiro movimento com parceiro (Chi Sao), assim como uma reveladora entrevista com os fundadores do WTU.
REF.: • DVD/WTU1 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Neste novo DVD de Vovinam, Patrick Levet quis mostrar as facetas do uso e a manipulação do Pau Vietnamita. Ainda que pouco conhecido, o pau comprido vietnamita sem dúvida é a arma mais importante de todas as armas das artes marciais tradicionais do Vietname. A escola Vovinam, no seu programa oficial, só propõe a forma de pau (Tu Tuong Con Phap) e os contra-ataques de pau contra pau (Phan The Con), sem explicar os movimentos intermédios. Mas o pau vietnamita vai muito alem destes dois aspectos e o Mestre Levet nos propõe dois DVDs detalhados, acerca de todas as aplicações dos numerosos movimentos intermédios do Quyen de Pau. Este primeiro volume incluí toda uma série de exercícios de aquecimento e musculação, específicos do pau, a guarda, princípios fundamentais, o manejo estilístico da arma, a defesa contra o desarme, os bloqueios e esquivas, os deslocamentos, assim como as técnicas de combate. Um trabalho original, que mostra por primeira vez o pau vietnamita, de uma maneira completa e exaustiva.
REF.: • DVD/VIET7 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.
Consonância e v
Quando o caminho do guerr
vazio
reiro alcances a espiritualidade!
Este DVD é o resultado promovido pela filial espanhola da Zen Nihon Toyama-Ryu Iaido Renmei (ZNTIR – Spain Branch), para dar a conhecer o conteúdo técnico do estilo Toyama-Ryu, tal como se pratica no Honbu Dojo da ZNTIR, em Machida, Tóquio, sem modificações nem alterações. Tal é a fidelidade do programa que é seu Presidente e máximo responsável técnico Yoshitoki Hataya Sensei, quem acompanhado por alguns membros, executa todo o compêndio do programa actual do estilo. É por isso que nele se pode encontrar a estrutura básica da metodologia que se aplica, desde os exercícios codificados de aquecimento e preparação, passando pelos exercícios de corte; as guardas; os Kata da escola, incluindo os relativos à Academia Toyama do Exército, o Gunto Soho e a sua explicação; o trabalho com parceito, tanto de Kumitachi como de Gekken Kumitachi, da piedra angular em que se baseia o Toyama-Ryu, ou seja, o Tameshigiri ou exercícios de corte en um alvo realista. Este é um minucioso DVD em diferentes idiomas, que resulta ser uma valiosa fonte para a investigação e a prática da espada japonesa, assim como para os artistas marciais em geral e os interessados na história do Japão e do seu último conflito bélico mundial. É uma autêntica sorte, podermos observar as técnicas que contém e ao menos para os estudiosos sérios, vale a pena tê-la na sua videoteca. Os praticantes do estilo desejamos compartilhar lealmente o conhecimento da nossa escola de esgrima japonesa, na esperança que ao mesmo tempo, os valores internos próprios daqueles homens de armas impregnem as novas gerações e permitam vislumbrarmos um revulsivo, de uma maneira tradicional, muito diferente da actual focalização das disciplinas de combate com origem no Japão.
REF.: • DVD/TOYAMA-2 Todos os DVD's produzidos porBudoInternational são realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares) e aimpressão das capas segueas maisrestritas exigências de qualidade(tipo depapel e impressão). Também,nenhum dosnossos produtos écomercializado atravésde webs de leilõesonline. Se este DVD não cumpre estasexigências e/o a capa ea serigrafia nãocoincidem com a que aquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.