Revista Buildings - 7ª edição

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BUILDINGS Espaços Corporativos Online ANO 2 - EDIÇÃO 7 - 3º Trimestre 2009

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MAJESTOSO Em grande estilo CENESP completa

Atividade Construtiva Uma visão panorâmica de especialistas do mercado imobiliário corporativo de São Paulo

Ar condicionado Conheça os tipos e fatores determinantes para sua escolha Veja 350 edifícios corporativos com ofertas e os índices do mercado imobiliário São Paulo - Alphaville - ABCD Salvador - Recife - Curitiba -

- Osasco - Rio de Janeiro Florianópolis - Porto Alegre


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Sumário Ofertas 08 Capa - CENESP

30 Green Buildings

Pisos elevados inteligentes podem promover economia e segurança com um adicional: contribuir com a melhoria do meio ambiente.

Majestoso, CENESP completa 32 anos em grande estilo

12 Mercado

32 Evento - Buildings no SISP

Evolução da Atividade Construtiva e crescimento do mercado Uma visão panorâmica de especialistas do mercado imobiliário corporativo de São Paulo

Buildings marca presença no SISP entre os expositores

22 Técnica

34 Estatísticas Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br

Especificações Técnicas de edifícios comerciais Ar condicionado

28 Destaque - International Plaza II Nova opção de escritórios de luxo com especificações técnicas dos melhores do mundo.

36 Ofertas 36 São Paulo

60 Alphaville/Tamboré

37 Pinheiros 40 Itaim Bibi 45 Santo Amaro 48 Consolação 49 Bela Vista 52 Jardim Paulista 53 Moema 54 Vila Mariana 55 Sé/República

60 Tamboré 60 Alphaville

62 ABCD 62 São Bernardo do Campo 62 São Caetano do Sul 62 Santo André 62 Diadema

57 Barra Funda/Perdizes/Alto de Pinheiros 58 Morumbi/Vila Andrade/Jardim São Luís 59 Outros Distritos

@ Para receber a Revista Buildings envie um e-mail com seu nome e endereço para: revista@buildings.com.br Anúncios, dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: contato@buildings.com.br Fechamento do trimestre: 04/09/2009

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63 Osasco

64 Rio de Janeiro 65 Centro 68 Botafogo 69 Copacabana 70 Lagoa 71 Barra da Tijuca 73 Outras Regiões Administrativas

74 Salvador 75 Recife 77 Curitiba 79 Florianópolis 81 Porto Alegre

BUILDINGS Diretor: Fernando Libardi Conteúdo: Rose Bertolini Projeto Gráfico e Produção: Fernando Libardi e Henrique Lima Coordenadora de Pesquisa: Patricia Abreu Pesquisa: Anderson Vieira, Joceleni Sampaio, Matheus Soares, Natalya Mendonça, Roberta Silva e Susane Lecca Consultores Comerciais: David Pizzotti e Fernando Didziakas Capa: Henrique Lima Fotografias: Jorge Hirata www.buildings.com.br Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-4369

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Editorial

N

esta edição, apresentamos um velho conhecido do mercado corporativo de São Paulo: o CENESP, Centro Empresarial de São Paulo, que apesar de seus 32 anos continua em grande estilo e uma excelente opção para empresas que procuram grandes lajes, especificações técnicas de alto padrão e todas as facilidades concentradas em um só local. Destacamos, também, o Internacional Plaza II, um edifício de altíssimo padrão numa das melhores localizações de São Paulo: Faria Lima com Juscelino Kubtischek. Sua entrega está prevista para o 2º semestre de 2009. Falando sobre atualidades, a economia mundial começa dar os primeiros sinais de recuperação. E nessa onda vão muitas empresas ligadas à construção civil no Brasil. Assim, nossa matéria principal trata da evolução da atividade construtiva e do crescimento do mercado imobiliário corporativo na cidade de São Paulo, com opiniões de nomes de peso deste mercado nas áreas de consultoria e incorporação. Eles falam sobre pontos da cidade que tem grande potencial de crescimento e quais são as perspectivas futuras para este mercado no Brasil. Com o crescimento da onda verde um dos objetivos da nossa revista é apresentar aos leitores matérias que esclareçam procedimentos e atitudes que tornam o ambiente de trabalho mais agradável e em acordo com o que há de mais moderno no mundo dos ecologicamente corretos. Assim, neste trimestre, apresentamos a empresa Remaster, especializada em pisos elevados inteligentes e que contribuem para a melhora do meio ambiente. Confira. Dando continuidade à matéria do trimestre passado, vamos falar de ar condicionado. Esse apetrecho que divide opiniões tem um funcionamento complicado e que precisa ser adequado ao tipo de ambiente onde será usado. Apesar da complexidade do tema, procuramos abordar o assunto da maneira mais simples possível, e destacamos a importância de uma correta manutenção e limpeza.

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Conteúdo Municípios

Edifícios com lajes acima de

Total de edifícios

Edifícios com lajes acima de

Total de edifícios

São Paulo

500 m²

375

300 m²

817

Rio de Janeiro

500 m²

305

500 m²

305

Barueri

300 m²

35

300 m²

35

ABCD

300 m²

21

300 m²

21

Osasco

300 m²

4

300 m²

4

Salvador

400 m²

27

400 m²

27

Recife

400 m²

29

400 m²

29

Curitiba

300 m²

43

300 m²

43

Florianópolis

300 m²

32

300 m²

32

Porto Alegre

300 m²

43

300 m²

43

Universo

914

Universo

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Esperamos que você tenha uma boa leitura. Fernando Libardi

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Agência de Notícias | Carlos Rossi | CASA OFFICE 2008


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Capa

MAJESTOSO CENESP completa 32 anos em grande estilo

Q

uem vem a São Paulo como visitante e vê o emaranhado de grandes edifícios espalhados pela cidade, nem pode imaginar que um dos grandes ícones de modernidade e grandeza no mundo imobiliário corporativo, o CENESP – Centro Empresarial de São Paulo, já completou 32 anos. Esse complexo de grandes edi-

fícios, com lajes de mais de 2800 m², foi concebido inicialmente pelo Grupo Bunge y Born, que iniciou suas atividades no Brasil em 1905. Em meados dos anos 70, a corporação decidiu construir uma sede para centralizar as operações de suas empresas no país, entre as quais a S.A. Moinho Santista e Tintas Coral. O arquiteto responsável pelo de-

senvolvimento do projeto, João Henrique Rocha, fez sair de sua prancheta um desenho que maravilhava não só pela ousadia, mas também pela tecnologia e conforto. Em 15 de Abril de 1977, o Brasil ganhava seu primeiro “intelligent building”, uma classificação obtida então apenas por edifícios no Japão, Canadá e Alemanha. UM COMPLEXO COM TAMANHO DE CIDADE

CENESP 1978

Tudo o que diz respeito ao CENESP é grandioso. Depois de todas as torres entregues, em 1988, a área locável total do complexo atingiu a incrível marca de 140 mil m², detendo até hoje o título de maior complexo de escritórios da América Latina; isso é o mesmo que dizer que mais de 95% dos espaços Classe A¹ de toda a região da Berrini caberiam nos escritórios do CENESP. Uma outra curiosidade é quanto ao fato de alguns shoppings centers em São Paulo estarem investindo na construção de

¹ Edifícios entregues a partir de 1989, com área locável superior a 700 m² por laje, e elevadas especificações técnicas.

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torres comerciais. No CENESP ocorreu exatamente o contrário. Que outro empreendimento corporativo pode dizer que tem seu próprio shopping center? O CENESP pode. São mais de 100 estabelecimentos instalados no espaço comum, que serve a todos os blocos do condomínio. O Shopping Panamby Jaraguá, como é chamado, possui agências bancárias, agências de viagem, escola de idiomas, correios, lojas de presentes, roupas infantis, masculinas e femininas, farmácia, livraria, papelaria, lavanderia, academias, salão de beleza, terapias corporais, cafeterias, docerias e restaurantes de inúmeras especialidades gastronômicas. E falando em gastronomia, há um consenso entre os usuários e visitantes do Centro Empresarial de São Paulo: é impossível não comer bem no complexo. Com opções capazes de causar inveja a muitos shopping centers, o condomínio se destaca na capital como um dos raros ambientes que aliam escritórios e boa gastronomia. Tudo em um mesmo lugar. Os mais de 30 estabelecimentos, entre restaurantes, lanchonetes, bomboniéres e cafeterias, acrescentam agradáveis sabores ao dia-a-dia dos profissionais. Da culinária chinesa, passando pelos cardápios light, até as opções executivas e rápidas, existem refeições para todos os paladares, desejos e dietas. Veja outros números: 1. Área total do empreendimento com mais de 250 mil m²; 2. Circulação diária de 15 mil pessoas; 3. 4.500 vagas cobertas de estacionamento, sendo 300 para visitantes; 4. Andares com área total de 2.844 m², que podem ser divididos em até 4 conjuntos; 5. Monitoramento de segurança 24 horas por dia, através de rondas motorizadas e com cães, bombeiros e mais de 140 vigilantes e agentes de segurança;

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6. 125 câmeras de última geração, distribuídas entre os 45 elevadores, 7 blocos, dependências do shopping, portarias, jardins e estacionamentos. As câmeras, com dispositivos de zoom de até 60 vezes, conseguem captar nitidamente imagens em um raio de 500 metros; 7. Equipe de 12 bombeiros para emergência de incêndio e emergências médicas; 8. 185 mil m² de área verde, o equivalente a quatro parques Trianon; 9. Anfiteatro para 315 pessoas e 9 salões para eventos com 15 combinações possíveis; A filosofia do CENESP é sempre continuar inovando e se equiparando com as modernas tecnologias. Mas essa preocupação não é de agora. Em 1976 surgia a Austacem – Associação dos Usuários do Sistema de Telecomunicações e Afins do Centro Empresarial de São Paulo, uma empresa sem fins lucrativos criada para gerenciar toda a área de telecomunicações. Hoje a Austacem é responsável por toda infra-

estrutura de cabeamento de telecomunicações, gerenciamento das instalações e dos leitos do Centro Empresarial. Sua função também engloba aspectos ligados à elaboração de planos, projetos, estudos técnicos e financeiros, procurando obter as melhores opções, além de provar, instalar, operar, conservar, substituir, modernizar e proteger, por si ou por terceiros, o sistema de telecomunicações e afins para o Centro Empresarial de São Paulo. Hoje, por exemplo, o sistema de telecomunicações é capaz de unir chamadas de voz, e-mail, fax e internet a partir da rede de computadores das empresas, bem como a conexão remota. Veja as demais características no quadro abaixo. Mas não é apenas em telecomunicações que o CENESP se mantém atualizado. Nos últimos dez anos, 112 obras foram realizadas e mais de R$ 35 milhões foram investidos em intervenções de renovação do empreendimento. As alterações mais significativas ocorreram nos sistemas

Caracteristicas técnicas do sistema de telecomunicação do CENESP 1. Custo do Ramal e tarifas telefônicas abaixo do praticado no mercado; 2. Última geração em Recursos de Telecomunicações, permitindo atender demandas por ramais analógicos, digitais e IP´s, Internet Banda Larga, sistemas de correio de voz, vídeo e áudio conferência, serviços 0800, PABX virtual, SISTV, entre outros; 3. Inovação e mobilidade através da Plataforma Siemens OpenScape Voice para utilização de ramais VoIP através da Internet, e aplicação para conexão móvel MobileConnect que permite acesso à rede corporativa via celular GSM; 4. Alta disponibilidade dos recursos através de contingenciamento de rotas e utilização de sistema ininterrupto de energia composto por banco de baterias, gerador e nobreaks; 5. Gerenciamento pró-ativo de todo Sistema de Telecomunicações; 6. Portabilidade dos recursos através da internet, telefones celulares e notebooks; 7. Acesso gratuito à internet e uso de telefonia IP através da rede Wi-FI com 36.000m2 de cobertura; 8. Equipe técnica especializada e certificada; 9. Atendimento a defeitos sem ônus e em até 1 hora; 10. Ferramenta Web para acompanhamento das ligações (Ausweb); 11. Rede Backbone 10 Gigabit interligando todos os blocos e andares para acesso internet, aplicações Call Center ou conexões corporativas; 12. Soluções personalizadas para Call Center.

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Capa Conheça a experiência de alguém que já está no CENESP a bastante tempo. Veja o caso da Bunge, um dos mais antigos ocupantes do CENESP: “Trabalho no Centro Empresarial de São Paulo há cerca de 20 anos. Em todos estes anos pude acompanhar como o espaço vem evoluindo e oferecendo uma estrutura cada vez mais completa para as empresas. O Cenesp nos oferece uma série de serviços como lojas, bancos, correio, restaurantes e um centro de convenções bem estruturado e que ainda nos permite ficar livres do trânsito caótico de São Paulo. Tudo muito fácil e acessível. Além disso, podemos contar com um dos mais avançados sistemas de telecomunicações da América Latina e um aparato de segurança 24 horas com monitoramento,

ronda,

de ar-condicionado, de elevadores e de iluminação. No primeiro, três máquinas centrífugas, com relação de 1,1 KW/TR e gás refrigerante Freon 12, foram substituídas por equipamentos de alto desempenho, com eficiência de 0,65 KW/TR e gás refrigerante ecológico, o R134A. Também foram substituídos 554 controladores fancoils analógicos por modelos digitais e implantados controladores de velocidade variável em todas as bombas de água gelada, o que resulta numa queda de 40% no consumo de energia. Os elevadores, com sistema de acionamento mecânico-elétrico, deram lugar à máquinas de acionamento variável por meio de painéis digitais, que permitem maior supervisão e controle. Este novo sistema gerou economia de 45% no consumo de energia aplicada a essa finalidade. Já a implantação de reatores eletrônicos e lâmpadas fluorescentes mais eficientes reduziram em 60% o consumo de energia no sistema de iluminação. Assim, o investimento feito na modernização dos sistemas foi amortizado pela economia gerada com os novos sistemas. Hoje o valor de condomínio por m² está totalmente alinhado com os edifícios de mesmas especificações técnicas. O próximo passo para a o con-

domínio é instalar controles de acesso em todas as torres. As recepções serão independentes e dotadas das mais modernas tecnologias de segurança. Os usuários contarão com sistemas de análise de perfil e com 14 novos elevadores que farão a conexão direta dos edifícios com as garagens. Por que mudar o sistema de segurança do CENESP? Adauto Luiz Silva, Gerente de segurança, comenta que o sistema de segurança atual do condomínio atua no controle da conduta das pessoas, através de um circuito de TV, e não no acesso. Incialmente o CENESP foi concebido para ter acesso apenas de funcionários e fornecedores, o que não acontece mais hoje. O Shopping Panamby é freqüentado por pessoas de fora do complexo e por isso controlar o acesso aos andares de escritório tornou-se importante. Quais serão as vantagens deste novo sistema com relação ao antigo? As torres serão isoladas das áreas comuns e nelas será estabelecido um processo de identificação e controle de acesso e circulação de pessoas e cargas. Haverá diferenciação entre funcionários, fornecedores e visitantes. O movimento de pessoas e cargas que já era monitorado por um moderno sistema de CFTV, será então dotado de um mecanismo de análise comportamental, que busca e reconhece indivíduos a partir de ca-

bombeiros

etc. Nos dias de hoje, onde a segurança é fundamental e estamos cada vez mais globalizados, estes dois itens são de extrema importância.” Renato Wenter, secretário executivo da Fundação Bunge (empresa instalada no Cenesp e proprietária de 2 andares do empreendimento)

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Vista áerea da região

racterísticas que são colocadas no sistema. A implantação do projeto proposto dividirá a segurança para área controlada e segurança para áreas comuns, trazendo mais conforto aos ocupantes do complexo sem inibir a presença de visitantes aos shopping. FACILIDADE NA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES DE TETOS E PISOS Outra grande vantagem que o CENESP possui é a facilidade de instalação e manutenção de tubulações, sejam elas de eletricidade, água, esgoto, telecomunicações, etc. de tetos e pisos. O segredo está no interandar, que é o que o próprio nome sugere: pisos intermediários existentes entre os andares de escritórios onde todas essas tubulações passam. A grande vantagem é a garantia de flexibilidade e agilidade para a instalação e manutenção nas dependências das empresas. Para trocar uma lâmpada não é necessário interferir nas atividades diárias do escritório. Toda a infra-estrutura de telecomunicações, cabos e dutos, está instalada nos interandares. A flexibilidade é garantida quanto ao layout do escritório que pode ser mais livre, já que o volume de obras é drasticamente reduzido e agilidade porque para qualquer tipo de manutenção, a empresa não precisa parar seus trabalhos; todo o serviço é feito no interandar. Assim a colocação de pisos elevados e forro no

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teto fica facultativa. Outro diferencial é que o condomínio oferece às empresas a opção de serviços de instalação e manutenção civil, hidráulica e elétrica. Caso a empresa necessite instalar algum equipamento próprio, como gerador, exaustor, ar condicionado, o condomínio dispõe de área apropriada para a instalação. O fornecimento de energia segue ao mesmo princípio. A equipe de manutenção do CENESP tem grande prazer em aceitar desafios e oferecer aos seus ocupantes as melhores soluções para suas necessidades. ÓTIMA LOCALIZAÇÃO, SERVIDA POR VÁRIOS SISTEMAS DE TRANSPORTE A região é amplamente servida pelo sistema de transporte coletivo. Há mais de 20 linhas de ônibus, centralizadas especialmente no Terminal João Dias, a cinco minutos do complexo. A região conta também com a Linha 5 do Metrô, que liga o Capão Redondo ao Largo Treze, na zona Sul, permitindo ao usuário fazer uso tanto da malha do Metrô quanto da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM – pagando apenas um bilhete. O usuário pode fazer essa integração gratuita na Estação Santo Amaro da Linha C da CPTM, que faz o percurso Osasco/Grajaú. Além do transporte público, os usuários do CENESP podem contar com

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os serviços de ônibus fretados, que saem das principais regiões de São Paulo, grande São Paulo e até do interior, a partir de cidades como Atibaia, Campinas, Jundiaí, Mogi Das Cruzes e Sorocaba. Ao todo, são 70 linhas que chegam e partem diariamente do CENESP, garantindo um acesso seguro e tranqüilo. E atendendo plenamente à legislação de acessibilidade universal, o CENESP está totalmente adaptado para que pessoas com deficiência possam freqüentar as empresas, bancos, lojas e restaurantes do empreendimento. Para transportar com todo conforto estas pessoas, o condomínio dispõe de uma van equipada com elevador hidráulico e rampa, que possibilita a colocação da cadeira de rodas no veículo de forma rápida e confortável para o usuário. O transporte é feito pelos bombeiros, da portaria até o bloco de destino do usuário e seu percurso de volta, 24 horas por dia. Além disso, o Centro Empresarial possui rampas de acesso para cadeiras de rodas em todos os blocos que compõem o complexo e vagas de estacionamento apropriadas, tanto para funcionários como para visitantes. n

Para maiores informações Tel.: +55 11 3741-9553 - Elaine Barbosa www.centroempresarial.com.br

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Mercado

Evolução da Atividade Construtiva e crescimento do mercado: Uma visão panorâmica de especialistas do mercado imobiliário corporativo de São Paulo

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O

2º semestre de 2009 começa com grandes expectativas de recuperação do crescimento econômico em todo o mundo. Praticamente todos os analistas econômicos estão de acordo de que os planos de governo dos principais países envolvidos conseguiram controlar a crise; os primeiros sinais de que ela está se dissipando estão começando a aparecer. A conclusão consta da Sondagem Econômica da América Latina, feita em parceria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Institute for Economic Research at the University of Munich (IFO), divulgada amplamente pela imprensa brasileira e estrangeira, em 19 de agosto último. E com a melhora na economia, melhoram os investimentos em novos empreendimentos comerciais.

Veja na Figura 1 como funciona o Ciclo Virtuoso do Crescimento Econômico e suas conseqüências para o mercado imobiliário corporativo. Assim, se a oferta do mercado está reduzida, os preços sobem. Paralelamente, com o aumento da demanda e escasseamento de novos espaços, aumentam os interesses de investimentos em novas construções. Essas, quando são entregues, baixam os preços, a taxa de vacância sobe de novo e neste ponto surge um divisor de águas, em três situações: 1) Se a economia continua em crescimento, o círculo continua a ser virtuoso e o crescimento continua dentro de padrões sustentáveis;

Figura 1 - Circulo Virtuoso do Crescimento Econômico no mercado imobiliário corporativo

Crescimento Econômico

Aumento do consumo de bens e serviços Contratação de pessoal Aumento na demanda para novos espaços Queda na taxa de vacância Aumento dos preços Incentivos a novos investimentos

Crescimento do mercado imobiliário Crescimento de investimentos a novos empreendimentos comerciais Queda dos preços Maior acessibilidade a novas relocalizações e expansões de escritórios Abertura de novas empresas interessadas no mercado local

Aumento de investidores no mercado imobiliário

2) Se a economia piora, a taxa de vacância sobe, trazendo queda de preços e retração do mercado imobiliário; 3) Se a economia não vai tão bem, há um período de estabilidade e espera pela retomada do crescimento; este foi exatamente o cenário vivido nestes últimos dois anos. Um dado interessante foi recentemente publicado. Dentre as 20 maiores empresas em valor de mercado, identificadas pela pesquisa da Economática, uma ferramenta bem conhecida no mundo das ações, encontram-se seis empresas brasileiras. A Cyrela ocupa a quarta colocação, com R$ 4,898 bilhões de valor de mercado. Já a MRV está em nono lugar, R$ 3,120 bilhões; as outras quatro são a PDG Realty Empreendimentos e Participações (14º), BR Malls (15º), Gafisa (17º) e Multiplan Empreendimentos Imobiliários (18º), todas ligadas à área imobiliária residencial e comercial. Mais outras duas empresas do segmento da construção civil divulgaram lucros em seus balanços no 2º trimestre, segundo divulgado pelo Jornal O Estado de São Paulo, a JHSF, com R$ 5,5 milhões, e a Rossi, com R$ 51,1 milhões. É exatamente neste momento de retomada do crescimento e alívio para pensar no futuro que algumas perguntas começam a soar com mais força: Como a crise afetou o mercado imobiliário corporativo? O que esperar do futuro deste mercado? Para responder a essas e outras perguntas, a Revista Buildings ouviu a opinião de 5 especialistas do mercado imobiliário corporativo¹: Celina Antunes, CEO da Cushman & Wakefield para América Latina, Dani Ajbeszyc, CEO da CCP - Cyrela Commercial Properties, Martin Jaco, CIO

¹ Para elaborar esta matéria convidamos vários nomes de peso no mercado imobiliário corporativo. Os nomes que aparecem neste artigo são daqueles que se prontificaram a responder as perguntas, ao que queremos agradecer. Os demais não se manifestaram.

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Mercado da BR Properties, Marcos Alves, Diretor de Serviços Corporativos da Ocupantes Consultoria Imobiliária e Solano Neiva, Diretor Superintendente da WT Empreendimentos. COMO A CRISE AFETOU O MERCADO IMOBILIÁRIO CORPORATIVO? Dani Ajbeszyc responde: “Sentimos durante pouco tempo, aproximadamente 6 meses, pouco apetite por novos investimentos. Com o céu mais claro, voltamos a buscar novas oportunidades. O que vimos foi uma quantidade de projetos tendo seu início adiado. No final, isto acaba sendo salutar ao mercado que terá a nova oferta de empreendimentos melhor dividida no tempo. Hoje temos a presença muito forte de empresas focadas em propriedades comerciais e Fundos Estrangeiros dedicados ao mercado imobiliário. Nós mesmos, acabamos de anunciar uma Joint Venture de USD 400 milhões com dois players internacionais muito grandes [BRCom-

prop Development PLC, empresa afiliada ao braço de investimentos imobiliário do governo de Cingapura (GIC Real Estate) e ao fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB)], para investimento nos nossos 3 segmentos de atuação comercial: Edifícios Corporativos, Shopping Centers e Centros de Distribuição”. A CCP - Cyrela Commercial Properties é hoje uma das principais empresas na área de investimento e locação de imóveis comerciais na região metropolitana de São Paulo, divulgou recentemente um lucro líquido de R$ 24,6 milhões no 1º semestre de 2009. “Com a retomada do crescimento econômico, e conseqüente geração de empregos, existirá a necessidade de mais áreas corporativas e, portanto, mais áreas de escritórios. O Brasil, certamente, sai fortalecido desta crise por possuir fundamentos bastante sólidos, bem como um grande mercado consumidor, que deverá atrair ainda mais investimentos externos”, comenta Martin Jaco, da BR Properties. Segundo dados do Buildings, coletados desde o 4º trimestre de 2005, a atividade construtiva em São Paulo, quanto ao volume de m² em construção, tem apresentado tendência de crescimento, com pequenas oscilações de queda, como pôde ser

Gráfico 1 - Evolução trimestral da Atividade Construtiva em São Paulo (m² em construção)

600.000

1.000.000

500.000

800.000

400.000

600.000

Classe A Outros Total

300.000 200.000

ONDE ESTÃO OS FOCOS DE CRESCIMENTO DA CIDADE? Pelo tamanho da cidade, São Paulo ainda apresenta um grande potencial de crescimento. É o que acreditam alguns especialistas do setor. Nos últimos 20 anos, e mais intensamente nos últimos 5, São Paulo tem experimentado um crescimento histórico, com a vinda de várias empresas estrangeiras e crescimento de outras nacionais. Com isso, é natural entender porque a

Gráfico 2 – Evolução trimestral da Vacância e Atividade Construtiva 1.200.000

700.000

visto nos 3 últimos trimestres; essa oscilação pode ser atribuída à crise econômica internacional. Veja o gráfico 1. O interessante deste cenário é notar que, em linhas gerais, apesar do aumento absoluto no número de m² em construção, a taxa de vacância total na cidade está em queda. Isso nos diz que a velocidade com que esses novos espaços vêm sendo absorvidos é maior que a entrega de novos espaços. Veja o Gráfico 2.

(m²)

Vacância Atividade Constr.

400.000

200.000

100.000 0

-

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Mercado Mercado “Com a retomada do crescimento econômico, e conseqüente geração de empregos, existirá a necessidade de mais áreas corporativas e, portanto, mais áreas de escritórios.”

Avenida Paulista, cartão postal e ícone de “negócios” de São Paulo, passou a ceder espaço para outras localidades, descentralizando para várias outras regiões, com outras vantagens, os focos de investimentos imobiliários corporativos, como foi o caso da Nova Faria Lima. Sobre o desenvolvimento dessa região, Celina Antunes, Presidente da Cushman & Wakefield comenta: “No caso de outros itens do planejamento municipal, podemos exemplificar a Lei de Operação Urbana na região da Faria Lima. Esta lei, que vislumbrou a reestruturação e o planejamento urbano da região, foi imprescindível para a consolidação desta região como

uma das mais importantes e valorizadas de São Paulo. O prolongamento da Faria Lima, em 1996, propiciou grande potencial de desenvolvimento aos terrenos existentes, atraindo o interesse de incorporadores, resultando no lançamento de empreendimentos de grande visibilidade e alto nível de especificações, transformando a região, principalmente no trecho entre as avenidas Cidade Jardim e Juscelino Kubitschek, em uma das mais atraentes de São Paulo para ocupantes de alto padrão”. A determinação da região da Faria Lima e Águas Espraiadas como áreas de Operação Urbana, foi um dos motivos para o desenvolvimento dessas regiões, porque

áreas incluídas nas Operações Urbanas apresentam incentivos construtivos, como coeficientes de aproveitamento máximo maiores, permitindo empreendimentos de grande porte e com maior concentração de pessoas, o que permite, enfim, melhor aproveitamento da infra-estrutura já presente na região, como transporte público, restaurantes, lojas, etc., Este assunto foi detalhadamente explicado na matéria “A Legislação do Desenvolvimento Municipal - Plano Diretor e alguns de seus instrumentos reguladores: Zoneamento e Operações Urbanas Consorciadas”, publicada na edição anterior ². Celina Antunes também acrescen-

² “A Legislação do Desenvolvimento Municipal - Plano Diretor e alguns de seus instrumentos reguladores: Zoneamento e Operações Urbanas Consorciadas”. Revista Buildings, pág. 8 – 15, Edição 6, 2009.

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tou: “A segunda etapa da Operação Urbana na região já começou com o alargamento e prolongamento das ruas Funchal, Gomes de Carvalho e Olimpíadas que propiciará a interligação da região da Vila Olímpia com a Av. Faria Lima, resultando em uma melhora de acessibilidade e, consequentemente, desenvolvimento de novos projetos ao longo da Avenida Hélio Pelegrino, sem contar na valorização dos atualmente existentes.” Quem conheceu, por exemplo, a região da Berrini na década de 80 deve se lembrar de uma grande favela próxima ao córrego das Águas Espraiadas e, indo em direção à Bandeirantes, várias travessas com casas geminadas de dois andares. A maioria dessas casas que circundavam as áreas entre a Marginal Pinheiros, Águas Espraiadas e Berrini foram derrubadas para a construção de grandes empreendimentos, como o CENU - Centro Empresarial Nações Unidas. O crescimento do distrito do Itaim Bibi³ está sendo notório. O estoque total deste distrito, hoje em 1.499.033 m², representa 18,30% do estoque total da cidade. Mas quando falamos em edifícios de padrão Classe A4, a diferença é ainda mais visível. O estoque total Classe A do distrito do Itaim Bibi está hoje em 586.429 m², o que representa 36,50% do estoque total Classe A da cidade. Ou seja, num município com uma área total de 1.580 km², os 9,9 km² ocupados pelo distrito do Itaim Bibi abriga mais de 1/3 de todos os imóveis comerciais de alto padrão. A ampliação de linhas de metrô e trem metropolitano tem sido outro fator apontado como grande alavanca desse desenvolvimento. É o exemplo da Linha Esmeralda de trem metropolitano, que liga

o bairro do Grajaú, extremo sul da cidade, até Osasco, município da Grande São Paulo. A linha foi inaugurada, em 1957, mas só foi a partir de 1997 que o processo de revitalização e uso da linha começou. A maioria das novas estações como a Granja Julieta e Cidade Jardim, só foram inauguradas a partir de 2000. ONDE ESTÃO OS FUTUROS PONTOS PARA INVESTIMENTOS? Ao que tudo indica, a continuação do crescimento da região ao lado da Marginal Pinheiros está se estendendo mais para o sul. É o caso do trecho que pega toda a extensão do Shopping Morumbi até a estação Jurubatuba de trem. Historicamente, essa região foi ocupada, por exemplo, por fábricas como a Monark, que ali iniciou suas atividades em 1951. Com a saída destas fábricas, os espaços deixados passaram a ser ocupados por empreendimentos comerciais de alto padrão, como é o caso das Torres Rochaverá, e mistos, como o Nova América Office Park e SP Market, ou simplesmente residenciais. O transporte público de qualidade, como o metrô e os metrôs de superfície (como também são conhecidas algumas linhas de trens metropolitanos), foram mais

uma vez um dos fatores mencionados para o desenvolvimento desta região. Martin Jaco, da BR Properties, comenta: “Acredito que a região da Marginal Pinheiros, como um todo, ainda apresenta um grande potencial de desenvolvimento, não só pela existência de terrenos disponíveis para novos empreendimentos mas também pela melhoria da infra-estrutura da região, tais como metrô de superfície, metrô (Linha 4, em 2010), expansão de avenidas (Chucri Zaidan) e metrô Lilás em 2011/2012. O crescimento dos bairros residenciais em volta dessa região são outro ponto importante que deverá impulsionar o desenvolvimento com novos empreendimentos comerciais”. Sobre o transporte público, ele continua: “...como mencionado anteriormente, o transporte público torna-se cada vez mais um fator importante de decisão sobre a localização de empresas. A presença do metrô é fundamental para o transporte de funcionários que, de qualquer lugar da cidade de São Paulo, poderão acessar essa região com transporte de qualidade e barato. Lembrando, também, que o impedimento de acesso de fretados a certas regiões reforça a necessidade de outros meios alternativos de transporte (como o metrô). Nessa linha, e como exemplo, as Pontes João Dias e Transamérica são um grande exemplo de futura conectividade, possuindo, numa mesma parada, metrô de superfície (ou trem metropolitano) e metrô, além da proximidade das estações de ônibus do Largo 13 e João Dias”. Essa é, também, a opinião de outros especialistas do mercado. “Com a entrega da linha 5 do metrô, a Marginal Pinheiros estará conectada definitivamente à malha metroviária

³ Quanto aos distritos, nós usamos a nomenclatura adotada pela Prefeitura da Cidade de São Paulo. O Itaim Bibi compreende as micro-regiões Brooklin, Brooklin Novo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Berrini, Vila Olímpia, Juscelino Kubitschek e Nova Faria Lima. 4 Classe A: edifícios com data de entrega menor que 20 anos, laje com área locável maior de 700 m² e altas especificações técnicas.

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Mercado de São Paulo, ligando a linha de trem que acompanha a marginal à linha de metrô da Paulista, bem como com a ligação lesteoeste, desta forma, impulsionando ainda mais os investimentos ao longo da Marginal Pinheiros, principalmente na parte sul, como Chácara Santo Antônio, Santo Amaro e Socorro”, ressalta Marcos Alves da Ocupantes Consultoria Imobiliária. Celina Antunes acredita que a região de Pinheiros também tem grande potencial de crescimento: “A construção da Linha Amarela do metrô deverá intensificar os investimentos e modificar a característica de ocupação na região do Largo da Batata com o passar do tempo, moderniFigura 2 – Esquema da expansão da Linha Lilás de metrô (parte tracejada).

zando e valorizando os edifícios mais antigos”. Se por um lado, os investimentos em imóveis comerciais buscam lugares com boa infra-estrutura, por outro, pode ser o contrário. Dani Ajbeszyc, da Cyrela, chama a atenção, sugerindo que “as regiões onde existem mais direcionamento de infra-estrutra, sem dúvida tem um peso a mais na influência de empreendimentos, por outro lado, temos assistido no crescimento de São Paulo, que as melhorias reagem tardiamente ao desenvolvimento urbano. No final a combinação de ambos acaba predominando”. Outros pontos que favorecem o desenvolvimento de uma região são os incentivos fiscais, baixos preços, maior potencial construtivo e localização estratégica. Como veremos a seguir, estes foram os principais fatores que alavancaram o desenvolvimento de Alphaville, um bairro planejado do município de Barueri, região da Grande São Paulo. O CASO DE ALPHAVILLE Alphaville é um caso a parte. Este bairro do município de Barueri, grande São Paulo, foi concebido inicialmente na década de 70 para ser um pólo industrial para empresas não-poluentes. O grande diferencial era a proposta de uma infra-estrutura completa: rede de água, iluminação pública, ruas asfaltadas e telefone, uma verdadeira inovação para a época. O sucesso do

Retirado do site http://www.planodeexpansaosp.com.br em 28 de Agosto de 2009.

Figura 3 – Esquema da Linha Amarela de metrô (parte tracejada).

Retirado do site http://www.planodeexpansaosp.com.br em 28 de Agosto de 2009.

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Mercado empreendimento fez surgir posteriormente a necessidade de se estabelecer uma área residencial, para atender aos funcionários que já trabalhavam na região, mas principalmente aos executivos. A combinação de pólos comerciais com residenciais foi um grande sucesso. O crescimento deste mercado imobiliário tem superado todas as expectativas; os investimentos nesta região nos últimos 2 anos foram enormes. E pelo que tudo indica, eles ainda vão aumentar mais ainda. Hoje o que está em construção na região é 140% o tamanho do estoque total atual. Veja o Gráfico 3. Mas o que mais chama a atenção é que a maioria dos empreendimentos em construção são de padrão Classe A. Veja o Gráfico 4. Quais seriam as razões para isso? Solano Neiva, Diretor Superintendente da WT Empreendimentos, uma das empresas pioneiras a investir na região e hoje responsável pela construção de mais de 2 milhões de m² em empreendimentos, aponta: 1. rede modal de transporte rodoviário de qualidade, como a Rodovia Castelo Branco e o Rodoanel,

2. malha de transporte público ligando a região ao centro de São Paulo, 3. disponibilidade de mão de obra qualificada, 4. incentivos fiscais, 5. região urbanizada e com topografia mais adequada que as demais regiões do entorno de São Paulo. “Quando iniciamos os investimentos na região, analisamos seu potencial em relação aos demais eixos da malha rodoviária da grande São Paulo e verificamos que a sua topografia, os primeiros planos urbanísticos instalados e o empenho das lideranças públicas da região permitiriam criar um pólo importante para a cidade. Um grande desafio como empreendedor seria formar um novo padrão de ocupação, focado em centros logísticos e áreas industriais com tecnologia de ponta, custos competitivos e a rapidez que o mercado busca. O mercado imobiliário é um grande usuário de áreas com este tipo de infra-estrutura instalada, ainda mais com uma estreita ligação com a região metropolitana de São Paulo, o que permite o crescimento potencial de vários tipos de usos (residencial, comercial, serviços e industrial) e o Brasil, com o crescimento destes últimos anos, permite que os investimentos neste tipo de mercado sejam um grande negócio” ele conclui.

Gráfico 3 – Evolução da Atividade Construtiva e do Estoque Total em Alphaville

Gráfico 4 – Evolução da Atividade Construtiva em Alphaville, segundo segmento de mercado Classe A e Outros a Vacância e Atividade Construtiva

(m²)

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No entanto é preciso ser cauteloso. Martin Jaco aconselha “...que 2 aspectos devem ser bem analisados. O primeiro tem relação com uma parte dos novos produtos desenvolvidos no mercado que, em nossa opinião, não são os mais adequados à região devido ao seu alto custo de ocupação. Quem procura Alphaville, em nossa opinião, além dos benefícios, busca uma ocupação eficiente, altas especificações técnicas e baixo custo total de ocupação. O segundo é que entendemos que Alphaville possui uma quantidade grande de terrenos disponíveis para novos empreendimentos os quais apresentam potenciais construtivos elevados. Dessa forma, qualquer projeto (mesmo que um simples estudo de desenvolvimento) torna-se um projeto de grande volume (50 mil, 60 mil, 100 mil m²). Muito provavelmente, uma grande parte desses projetos não encontrará funding de forma a torná-lo viável e, com uma correta análise, vários deveriam ser estudados novamente para melhor acomodá-los à situação de mercado. Naturalmente que, caso os grupo empreendedores não façam sua lição de casa, existe um risco de oversupply em Alphaville e, portanto, esta região merece uma análise muito cautelosa”. É fácil entender essa preocupação. Alphaville tem hoje, em sua lei de zoneamento, regiões denominadas “Se-

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(m² em construção)

200.000

Atividade Total

Estoque Total 150.000

Vacância Total

150.000

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Atividade Construtiva Total

100.000

Atividade Classe A Outros

50.000

50.000

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tores de uso comercial” cujo coeficiente de aproveitamento máximo, por exemplo, pode chegar a 8.

Paulo e Rio de Janeiro continuem sendo os principais mercados do país, algumas empresas estão expandindo sua atuação para demais capitais brasileiras como Brasília, QUAIS AS PERSPECTIVAS PARA Curitiba, Porto Alegre, Vitória e Salvador, O MERCADO IMOBILIÁRIO conduzindo muitas construtoras e incorpoCORPORATIVO NO BRASIL? radoras a focar em diferentes segmentos econômicos e diversificar geograficamen te, atraindo o interesse de investidores para estas localidades.” “Por outro lado”, salienta Martin Quanto ao futuro, Celina Antu- Jaco “mesmo observando a volta do cresnes acredita que “em meio às incertezas cimento, as empresas tenderão a ser mais do cenário econômico mundial, que im- cautelosas na tomada de novos espaços em pactaram tão fortemente alguns setores da relação ao período de euforia anterior e, economia brasileira, o mercado imobiliá- dessa forma, é importante entender como rio não sofreu tão drasticamente como ou- será realizado o crescimento das empresas; tros segmentos: ele provou que continua a intenção é não permitir que, por conta de sendo um investimento viável e atrativo. uma maior liquidez, seja criada uma situApesar de o segmento imobiliário corpo- ação de oversupply/overbuild em algumas rativo ter sentido uma pequena desacele- regiões”. ração da demanda no primeiro semestre, “Todos temos que estar atentos o seu desempenho permaneceu estável. aos sinais, ainda fracos, de que a crise está Atualmente, com os sinais de recuperação sob controle” aconselha Solano Neiva. da economia, tudo indica que os projetos Ele continua “o próprio economista Nouque foram postergados para evitar alta na riel Roubini, aquele que antecipou a chevacância e queda nos preços, retomarão gada da crise, acredita que as economias seu ritmo normal. Além disto, embora São emergentes, como o Brasil, levarão um ou

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dois anos para sair, de fato, do quadro de atenção, isto porque o socorro dado pelos governos precisará ser pago. Neste sentido, as empresas estão mais cuidadosas na hora de fazer investimentos no setor imobiliário, sejam pelas limitações de crédito ainda existentes, seja pela busca de produtos bem adequados as suas reais necessidades. Portanto, a influência maior desta crise é no desenvolvimento de propostas inteligentes, que gerem mais metros quadrados por real investido, que sejam sustentáveis e que façam o melhor uso possível da tecnologia existente”. Concluindo, podemos dizer que estamos saindo da crise e que o mercado imobiliário tem tudo para continuar crescendo, mas a ordem é ser prudente em novos investimentos. Se conseguirmos manter o crescimento baseado em estruturas sólidas, sustentáveis, teremos tudo para ter um mercado imobiliário jovem, mas com saúde para continuar crescendo. Afinal, canja e bom senso não fazem mal a ninguém. n

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Técnica

Especificações Técnicas de edifícios comerciais:

Ar condicionado

D

ando continuidade à serie de matérias sobre as especificações técnicas, falaremos sobre o tema “Ar condicionado”. Outros temas desta série incluirão nas próximas edições: Escadas de Emergência; Equipamento Emergência, de Detecção e Combate a Incêndio; Telecomunicações; Suprimento de Energia; Geradores de Emergências; Elevadores; Sistemas de Segurança; BMS - Building Management System. 9. Ar Condicionado O assunto “ar condicionado” é muito complexo e, por isso, buscamos abordá-lo da maneira mais simples possível. Vale ressaltar que o tipo de ar condicionado mais adequado para um determinado empreendimento depende de vários fatores, como projeto (fachada de vidro, altura e tipo de forro) e tamanhos do andar e do prédio, enquanto que, para projetos em ambientes específicos, dependerá de configuração de layout (aberto ou em salas) e número de pessoas, entre outros fatores. 9.1 - Funcionamento Os sistemas de ar condicionado, em geral, podem ser divididos em três operações principais¹, que funcionam simultaneamente. 1. Troca de Calor: o calor do ambiente é levado para fora. 2. Refrigeração: o equipamento resfria o ambiente através de um

mecanismo muito semelhante ao de uma geladeira doméstica. Basicamente, o compressor comprime um gás refrigerante (erroneamente chamado de Freon²), até que fique em forma líquida. Esse produto possui uma característica muito específica: ao ser repentinamente retirado do estado de compressão (isso ocorre no evaporador), ele expande, evaporando-se e baixando drasticamente de temperatura. Esse gás refrigerante, por sua vez, fica contido em um sistema fechado de tubos, por onde passará a água ou ar que será refrigerado. Para que o compressor trabalhe menos, o gás refrigerante é previamente resfriado por meio de um condensador para uma temperatura próxima à temperatura ambiente. O conjunto do condensador, que faz a primeira redução de temperatura, com o compressor, que liquefaz o gás refrigerante, é conhecido como Chiller, um termo que costumamos ouvir com freqüência quando falamos em ar condicionado. 3. Distribuição: varia de acordo com o tipo de ar condicionado. Em sistemas de grande porte, essa operação é dividida em duas partes: 1) distribuição de água, resfriada no chiller, no andar de escritório (em sistemas de pequeno porte, não há distribuição de água fria, mas do próprio gás refrigerante) e 2) distribuição de ar frio dentro do andar ou conjunto, utilizando outra máquina. Normalmente o ar frio é insuflado para dentro do ambiente por meio de dutos que correm escondidos acima do forro até as grelhas. Em alguns ambientes, ao invés de haver insuflamento por grelhas no forro, este é feito pelo piso elevado. É muito utilizado

¹ Em alguns lugares mais frios, o sistema pode também ser usado para uma quarta operação, a de aquecer o ambiente, mas não trataremos deste aspecto aqui. ² O Freon em si não é mais usado: sendo um gás do tipo CFC, prejudicial à camada de Ozonio, foi substituído por outros.

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para resfriamento de áreas com equipamentos localizados, por exemplo, sala de CPD e laboratórios. É também uma alternativa para um prédio onde o pé direito é baixo, sendo necessário escolher entre piso elevado ou forro rebaixado.

9.2 - Tipos de Ar Condicionado Embora a forma de refrigeração seja basicamente igual em qualquer equipamento de ar condicionado, há diferenças claras de porte e na forma de distribuir o “frio”. Os sistemas podem ser definidos de várias formas; vamos adotar a seguinte divisão: 1. Sistema Central para o prédio inteiro; 2. Sistemas Split, que podem ser subdividido em dois tipos: 2.1 - o compressor fica do lado de fora do prédio e o insuflador/ ventilador do lado de dentro; 2.2 - o compressor fica do lado de fora do prédio e o insuflador/ ventilador é ligado no sistema de ventilação do ambiente. 3. Sistemas Self. Nesses sistemas também é possível conectar o aparelho ao sistema de dutos, tendo uma ou mais saídas e ter um efeito de sistema central.

O sistema de ar condicionado central mais conhecido é o de Água Gelada com fan-coil. Veja a Figura 1. A água gelada que sai do sistema é distribuída pelo edifício dentro de tubulações. Em cada andar, ou conjunto do prédio, existe uma ou mais máquinas, chamadas de fan-coil (traduz-se para ventilador e solenóide, ou serpentina – fazendo lembrar um radiador de carro). No interior do fan-coil, além desses tubos em forma de serpentina, existe um ventilador que joga o ar por entre essas tubulações; o ar ventilado, portanto, perde calor, fica frio e é Figura 1 - Sistema de Expansão Indireta

4. Sistemas individuais, ou de janela como são mais popularmente conhecidos; 9.2.1 - Sistema de Ar Condicionado Central O sistema que costumamos chamar de ar condicionado central utiliza um conjunto de máquinas de grande porte. Devido ao seu alto custo, são usados somente em grandes projetos, sendo que em longo prazo são mais eficientes no uso de energia elétrica. Quem já não viu aquelas grandes máquinas, do tamanho de caminhões, no topo ou ao lado de edifícios? Estas são as “torres de arrefecimento” (ou resfriamento), usadas para reduzir a temperatura da água de quente para temperatura ambiente; esta água é a que traz o calor retirado do escritório. O condensador, anteriormente citado, está integrado à torre de arrefecimento, recebendo água à temperatura ambiente ao gás refrigerante, reduzindo a temperatura do mesmo antes de passar pelo compressor. Sem esse condensador, o compressor teria de trabalhar muito para comprimir gás refrigerante quente, gerando maiores gastos.

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Técnica conduzido à rede de dutos espalhada pelo escritório. O fan-coil fica localizado em uma lateral do prédio, de onde o ar externo é obtido. O controle de temperatura é feito misturando ar externo com ar interno. Sistemas modernos possuem filtros para limpar tanto o ar que entra no prédio quanto o ar que é jogado para fora. Dentro do fan-coil, a água gelada esquenta ao passar pelas tubulações e é de novo devolvida ao sistema externo e o ciclo recomeça. Existe um sistema de ar condicionado central que adota uma tecnologia conhecida como Termoacumulação. A termoacumulação é uma forma de “acumular frio” em horários em que a eletricidade é mais barata, ou seja, durante a noite, possibilitando reduzir o uso dos compressores durante o dia, gerando economias. O sistema tem que ser projetado especificamente para poder acomodar água gelada, ou mesmo gelo. Seus equipamentos têm que trabalhar com duas temperaturas: uma para “fazer gelo” e outra para refrigeração normal. Para evitar que a água congele na tubulação, utiliza-se um aditivo especial, alem de sistema de controle e programação específicos. A eficiência dependerá de quanto frio será perdido ao meio ambiente durante o período de acumulação. Paralelamente ao sistema de ar condicionado central, existem alguns outros mecanismos que podem ser instalados no ambiente, melhorando a qualidade do ar e o desempenho do sistema. Os mais conhecidos são o VAV e o Controle de Umidade e Bactérias. VAV

A sigla VAV (Variable Air Volume) significa Volume de Ar Variável. Um dos melhores usos deste sistema é quando o projeto contempla salas fechadas. Este mecanismo é composto por válvulas de vazão, cada uma com um termostato individual, ligadas eletronicamente a um computador central para controle do fluxo de ar dentro de cada ambiente. Controlando o fluxo de ar podemos controlar a temperatura de cada am-

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biente. Costuma-se usar a expressão “zona” para descrever a área do escritório servida por cada VAV. Um bom número de zonas é um fator importante na escolha de um escritório. Por ser automático, este sistema direciona ar frio para zonas com maior temperatura, como áreas próximas às fachadas com sol, reduzindo o insuflamento em áreas internas como recepções, depósitos e salas vazias. Melhoram consideravelmente o equilíbrio térmico em cada andar. Controle de Umidade e Bactérias Poucos sabem que além de regular a temperatura do ar, os sistemas de ar condicionado podem e devem controlar questões como quantidade de partículas biológicas, teor de dióxido de carbono e umidade relativa do ar. No verão o sistema idealmente deverá manter a umidade relativa do ar entre 40% e 65%, com exceção das áreas de acesso que poderão operar com até 70%. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. No inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 35% a 65% de umidade relativa do ar. 9.2.2 - Sistemas tipo Split Um split (que literalmente significa “dividido”) não requer grandes buracos nas paredes ou janelas. As partes da máquina que fazem barulho (condensador e compressor) ficam do lado de fora do prédio, ou às vezes em outro local definido, reduzindo bastante o ruído no ambiente de trabalho, enquanto a parte do aparelho que gera e circula o ar frio (o evaporador com um ventilador) fica dentro do ambiente. É importante considerar que se perde eficiência se a máquina externa estiver distante do ponto de insuflamento interno (máximo 30 m) – sempre observe os limites do fabricante. Note que, enquanto um sistema central envia água gelada ao fan-coil, esses aparelhos menores não distribuem água – o próprio gás refrigerante é que circula na tubulação. Algumas variações permitem adaptar a idéia do split para criar um sistema com jeito de ar condicionado central. Uma das vantagens é reduzir correntes de ar, pois o ar frio pode ser distribuído de forma menos concentrada. Por exemplo: Split Cassette - É um split projetado com um formato já pronto para embutir em um forro modulado. Built-in é o tipo de split colocado em forro de gesso. Multi-split - uma máquina externa atende diversos evaporadores

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no interior do ambiente. Tradicionalmente no mercado existem multi-splits com dois ou quatro evaporadores. Sistema VRV (Volume de Refrigerante Variável) - também conhecido como VRF (do inglês: Variable Refrigerant Flow), é um sistema em que o fluxo do gás refrigerante pode ser variado. Funciona como um multi-split de maior capacidade (com até 64 máquinas). Permite que o gás refrigerante seja direcionado para os locais onde a necessidade é maior, através de válvulas e comandos eletrônicos que podem ser controlados por computador. Além de ser versátil e flexível, é de fácil expansão e com grande facilidade de adaptação em prédios com escritórios de pequeno e médio porte, onde não há sistema central. Sistema de convecção - É um sistema pouco usado, projetado especialmente para casos onde o pé direito baixo não permite instalação de dutos. Elimina-se o sistema de ventilação, sendo que os próprios tubos de gás frio são passados pelo forro. O ar nas proximidades desta tubulação fica frio, e por meio de convecção desce ao ambiente, enquanto que o ar quente sobe. É uma idéia simples, mas existem detalhes importantes no sistema para regulagem de temperatura e para evitar condensação nos dutos.

9.2.3 - Sistemas Self Um sistema Self, ou Self-Contained (traduz-se para “tudo contido em uma máquina só”) é um aparelho similar ao aparelho de janela, porém de maior porte, maior capacidade de resfriamento e mais moderno tecnologicamente. Alguns prédios possuem salas dedicadas para a instalação de um self, onde, se fosse o caso, poderia ser instalado um fan-coil, se o prédio oferecesse ar condicionado central. Existem dois tipos principais de self : 1) os que utilizam água no condensador (ou seja, o aparelho que reduz a temperatura do gás refrigerante à temperatura ambiente, como um radiador de carro), e 2) os que utilizam ar (como um motor de Fusca). Daí os termos “Self-a-ar” e “Self-a-água”.

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9.2.4 - Aparelhos Individuais ou de janela Caminhando pela calçada no centro da cidade sentimos uma gota de água na cabeça. Olhamos para cima, o céu está claro, não pode ser chuva. Segundos depois percebemos que a gota vinha de um aparelho de ar condicionado embutido na parede ou janela do prédio. Essa gota nada mais é que condensação no sistema de refrigeração do aparelho, formando água que deveria estar sendo coletada para não pingar. Este sistema, pela própria limitação de sua capacidade, normalmente é usado em escritórios menores e mais antigos, já que muitos dos edifícios nesta categoria, não tem sistemas de ar condicionado central. O aparelho concentra todos os “sistemas” em um só aparelho: condensação, compressão, evaporação e ventilação. 9.3 – Potência dos sistemas de ar condicionado: O que é TR e BTU? São duas as medidas de potência que os leitores devem ter ouvido: TRs (Toneladas de Refrigeração) e BTU/h (British Thermal Unit = Unidade Térmica Britanica). Uma TR é 12.000 BTU/h. Considerando um escritório “open-space”, considerase o conforto ideal como sendo 600 BTU/h por para cada metro quadrado, ou seja, para 20 m² teremos 12.000 BTUs/h ou 1 TR. Portanto estima-se que a potência ideal de um sistema de ar seja de 1 TR por cada 20m². Naturalmente isto varia de acordo com a densidade de ocupação e carga térmica. 9.4 - Horário de funcionamento, hora-extra e sistemas para atender CPDs. Embora os horários de funcionamento dos sistemas centrais variem, o comum é das 7 às 19 h. Para um inquilino usar o ar condicionado central fora desses horários é necessário pagar por horas-extras, pois o custo de manter os chillers funcionando é muito alto. O custo da hora-extra pode ser muito alto, e

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Técnica dependerá do número de chillers que existem no prédio e quantos andares cada chiller atende. Vemos variações de R$ 50,00 a R$ 150,00 por hora. Para empresas que tem necessidade de ar condicionado durante 24 horas, 7 dias por semana (esquema 24x7), existem pouquíssimos prédios adequados, sendo normalmente necessária a instalação de sistemas próprios, como os já descritos anteriormente. Hoje em dia quase todas as empresas tem necessidade de manter ao menos uma sala refrigerada 24 x 7: a sala de CPD – Central de Processamento de Dados. Vários prédios modernos oferecem uma prumada adicional de água gelada, vinda de chillers, dedicados para servir CPDs dos diversos ocupantes do prédio, e com funcionamento permanente. Onde esse sistema não existe, será necessário que a empresa instale seu próprio split para atender sua demanda, eliminando a necessidade de pagar por horas-extras. 9.5 - Limpeza Todos os sistemas de ar condicionado possuem filtros de ar. Os filtros servem principalmente para reduzir a quantidade de partículas em suspensão de origem externa e do próprio ambiente que retorna para ser resfriado. A sujeira que acumula nos filtros reduz a eficiência do sistema e, conseqüentemente, aumenta os gastos com energia. Filtros obstruídos impedem a renovação do ar externo, ocasionado o aumento de monóxido de carbono no ambiente. Pode-se monitorar o estado do filtro através de sensores diferencias de pressão. Filtros sujos são um ambiente propício ao acúmulo de fungos, ácaros e bactérias, maiores causadores de alergias respiratórias.

Duto sujo

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Existem diferentes graus de filtragem, além de filtros descartáveis ou laváveis. Aparelhos individuais, incluindo splits, devem ter o filtro de ar limpo no mínimo a cada 15 dias. Essa lavagem pode ser feita com água e sabão. Uma limpeza total interna em aparelhos de maior porte deve ser feita anualmente por um técnico, ou por empresas especializadas nesse serviço, como é a Refrar. Veja anúncio ao lado. Como explica Santana, Diretor Técnico da Refrar, os padrões que quantificam os contaminantes em ambientes artificialmente climatizados encontram-se na Resolução RE nº 9 da ANVISA (que pode ser acessada pelo endereço: http://e-legis.anvisa. gov.br/leisref/public/showAct.php?id=17550&word=ar_condicionado. 9.6 - Problemas O que todos sabemos é que ar condicionado é um dos maiores alvos de reclamação. Alguns acham que está muito frio, outros que não está frio o bastante. Mas o ideal para um ambiente de trabalho é que a temperatura fique entre 20o e 24o C. Porém, o que é necessário entender é que nem sempre a culpa é da administração do prédio ou do pessoal de manutenção. Quatro fatores principais causam o desconforto: 1. Dimensionamento original do sistema inadequado para as demandas modernas; o espaço destinado a um determinado sistema é muito grande; 2. Ocupação exagerada do andar, com muitas pessoas e muitos computadores, gerando uma carga térmica acima do previsto para o espaço; 3. Balanceamento inadequado, muitas vezes porque existem muitas salas fechadas no andar quando o sistema é projetado para “open-plan”; 4. Interferência humana no insuflamento (tal como bloqueio da grelha com papel). Como última recomendação, não compre aparelhos de ar condicionado sem que um técnico analise sua necessidade. O importante, portanto, para qualquer tipo de ar condicionado, é que ele seja projetado adequadamente, de acordo com o tipo de ambiente e layout, suprindo de maneira satisfatória a área para o qual foi destinado, e que seja feita a manutenção adequadamente, tanto de todo o sistema e dutos, quanto dos filtros, evitando assim, problemas de saúde para os ocupantes deste espaço.n Com a colaboração da Johnson Controls www.johnsoncontrols.com.br

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International Plaza II Nova opção de escritórios de luxo com especificações técnicas dos melhores do mundo

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stá prevista para este semestre a entrega de um dos melhores empreendimentos comerciais da região da Nova Faria Lima: O International Plaza II. Este edifício comercial conta com algumas características técnicas que o fazem único:

10. Ar condicionado central; 11. Sistema de segurança contra incêndio; 12. Condomínio equipado com áreas destinadas à parte técnica (elétrica, lógica e telefonia), automação e supervisão predial, telecomunicações, geradores e sistemas de segurança contra incêndio, e pessoal e patrimonial.

1. Localização privilegiada: esquina da Av. Juscelino Kubitschek com a Faria Lima; 2. Área total de 33.430 m², divididos em 26 andares; 3. 12 elevadores, distribuídos para atender aos subsolos, andares de escritórios, heliponto e áreas de serviço; 4. Heliponto com capacidade para 6 toneladas, com sala VIP de espera e um elevador de acesso exclusivo aos andares; 5. Acesso de saída e entradas de carro tanto pela Faria Lima como pela Juscelino Kubitschek, com área interna para serviço de manobrista; 6. Jardim, lojas e serviços no mezanino; 7. Boulevard térreo com área verde de 2.500 m², com acesso aberto ao público; 8. Teatro projetado para 348 expectadores, com toaletes próprios; 9. Garagens distribuídas em 3 subsolos, para 448 veículos;

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1. Área útil do andar de 700 m²; 2. Pé direto de 2,85 m, piso a forro; 3. Piso projetado para receber acabamento elevado; com capacidade para 350 kgf/m²;

4. Hall de elevadores divididos em andares pares e ímpares; 5. Acabamento anti-térmico e anti-ruído nas janelas; 6. Fachada frontal com um foier central, que dá visão de parte das avenidas Juscelino e Faria Lima; Enfim, um edifício que vem comprovar que São Paulo está entre as melhores capitais do mundo no que diz respeito aos empreendimentos corporativos de altíssimo padrão, com qualidade, elegância e acima de tudo, respeito com seus ocupantes e com a vizinhança. n

Cruzamento Faria Lima/Juscelino Kubitschek

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Tel.: +55 11 5549-8399 secretaria@integragdi.com.br

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Pisos elevados inteligentes Promovem economia e segurança com um adicional:

contribuem com a melhoria do meio ambiente

U

m dos objetivos da Matéria Verde da Revista Buildings é divulgar o que há de mais moderno nas resoluções e procedimentos para adequação de edifícios às novas tendências de construção e certificação verde. Por isso, procuramos divulgar, também, o trabalho de empresas que já atuam na área oferecendo ao mercado produtos diferenciados e que atendam e contribuam para a obtenção de certificação de edifícios e ambientes corporativos. Como abordado na matéria Green Buildings da edição anterior, não é apenas a construção dos edifícios em si que pode receber uma certificação verde, seus ambientes e interiores também. O objetivo para esses casos, portanto, é associar o maior número possível de soluções para que, por um lado, o resultado final seja um ambiente que atenda plenamente às exigências da certificação, ao mesmo tempo que, por outro, ofereça alto desempenho dos interiores, locais de trabalho mais produtivos, economia financeira e cuidado ambiental. Já existem no mercado várias empresas que atuam nesses segmentos. Uma delas é a Remaster, uma empresa 100% brasileira, com 11 anos de mercado e pioneira na criação de um produto simples e inovador, que combina vários elementos e garante excelentes resultados, conhecido como “solução Remaster”: piso elevado, rede elétrica flexível, cabeamento estruturado (rede de voz e dados) e revestimento, desenvolvido sob medida para ambientes corporativos como escritórios, áreas administrativas, call centers, lojas de varejo, etc. A essência da Remaster é partir de um estudo das necessidades do cliente para depois desenvolver um projeto para correta aplicação do produto. “Somos pioneiros na prática de entender as peculiaridades do cliente para, depois, oferecer a aplicação mais adequada da solução de piso elevado, atitude que se transformou em nosso grande diferencial”, explica Paulo Vinicius L. Jubilut, sócio diretor da empresa. Com acabamentos em laminado, granito, porcelanato, carpete, vinílico e parquet, essas placas são muito leves, não passando de 12 kg/m², o que possibilita maior rapidez na instalação e manutenção do piso. Além disso, o cabeamento elétrico é to-

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talmente blindado, o que dispensa o uso de eletrocalhas, permitindo sua adequação a qualquer tipo de layout com praticidade e segurança do usuário final e reduzindo, significativamente, os custos com implantação e manutenção. É uma opção inteligente que permite uma obra limpa, fácil e rápida, sem gerar resíduos para o meio ambiente, além de ser perfeitamente adaptável em casos de mudança do layout original e até de endereço. Para Remaster sustentabilidade é um conjunto de ações que envolvem quatro etapas: ecoeficiência no uso de energia e água durante o processo de produção, utilização de matéria prima reciclada e reciclável, tecnologia limpa para montagem e manutenção, além de facilidades para o usuário final que conta com uma solução eficiente e flexível. “Antes mesmo de sustentabilidade virar uma questão de sobrevivência e hoje ser assunto debatido mundialmente, a Remaster já adotava medidas de preservação do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável”, afirma Paulo Vinicius. Desde sua origem, a empresa utiliza material reciclado (polipropileno proveniente de plástico descartado) na produção do piso elevado que, por sua vez, é 100% reciclável. Assim, a demanda por matéria prima virgem é drasticamente reduzida, além de minimizar a emissão de resíduos na natureza e a poluição do meio ambiente. Anualmente, a empresa retira 950 toneladas de polipropileno de aterros sanitários. Além dos benefícios ao meio ambiente e aos usuários, existe, também, a compensação financeira. O piso elevado da Remaster pode auxiliar na obtenção de até 10 dos 13 pontos possíveis no item Materiais e Recursos (no total, o edifício a ser certificado deve atingir pelo menos 26 pontos, dentro dos pré-requisitos do LEED); é um grande diferencial para obtenção do selo. Um edifício ou ambiente certificado está em alta no mercado. Desde 2008, a Remaster é associada ao GBC - Green Building Council Brasil (www.gbcbrasil.org.br), integrante do World GBC. Entre os clientes da empresa estão Perdigão, Gerdau, BV Financeira, Banco Votorantim, Caixa Econômica e Petrobrás. n

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Tecnologia que deixa você livre para se desenvolver. Solução Remaster. Pisos elevados e infraestrutura integrados em um só projeto. t A Remaster é a única empresa que financia toda a infraestrutura para seu office até a entrega da chave.

t A tecnologia Remaster se adapta ao crescimento e atualização tecnológica da sua empresa, sem a necessidade de reforma.

t A Remaster associou-se ao GBC - Green Building Council Brasil, o que reforça sua preocupação em produzir materiais ambientalmente corretos.

t Em caso de mudança de ambiente, 98% da infraestrutura é reaproveitada.

Placa de Piso

Rede de dados e voz

Pedestais

Caixa de Conexão

Rede elétrica modular flexível

Benefícios da Solução Locador

Locatário

Valorização do espaço Agilidade na troca de locatários Economia com a Infraestrutura Economia na obra de Retrofit.

Melhor aproveitamento do espaço Facilidade para mudança de layouts Moderna Infraestrutura Economia nos investimentos em TI

Não obsolescência do empreendimento Construção com consciência ambiental Baixo custo de uso e manutenção m b ro do Me

Av. Afonso Mariano Fagundes, 165 - Saúde - São Paulo – Tel.: 11 5594-2707 Para maiores detalhes acesse: www.remaster.com.br


Evento

Buildings marca presença no SISP entre os expositores

A

SISP

conteceu em São Paulo, entre dos dias 24 a 27 de Setembro, o 4º Salão Imobiliário São Paulo – SISP. O SISP faz parte da Semana Imobiliária São Paulo, formada pelos eventos: Prêmio Master, Convenção Secovi e Expo Síndico Secovi Condomínio. Todos os eventos aconteceram no Anhembi, ocupando uma área total de 80 mil m² e reunindo pelo menos 700 expositores. Segundo o último balanço, o evento recebeu a visita de cerca de 50 mil visitantes. “A Semana tem como objetivo reunir, em um mesmo espaço, imóveis, produtos e serviços para condomínios, além de belos projetos de paisagismo”, acrescenta Ricardo Matrone, Show Manager da Reed Exhibitions Alcantara Machado. A abertura do evento foi marcada por duas personalidades de peso: O Go-

vernador de São Paulo, José Serra e a Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, dentre outras autoridades federais, estaduais e municipais, presidentes de instituições financeiras, representantes de entidades, empresários do setor e demais convidados. O grande sucesso da feira esse ano foi o plano de crédito do Governo “Minha Casa, minha vida”, responsável pelo financiamento de mais da metade dos 100 mil imóveis residenciais comercializados no Salão. “O setor [imobiliário residencial] deu mostras de sua capacidade de levar o país a um novo patamar de desenvolvimento. E o SISP, certamente, é um dos melhores exemplos da força do mercado imobiliário nacional” comentou João Crestana, presidente do Secovi-SP e da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Apesar de pequena, a participação do segmento comercial tem tudo para crescer, já que o mercado comercial, a exemplo do residencial, começa a dar os primeiros sinais de retomada.

chamado na mídia de “Oscar do Mercado Imobiliário”. Foram 15 ganhadores, distribuídos nas diferentes categorias, como Empreendimentos Residenciais, Comerciais, Turísticos, Soluções Jurídicas, Ação Social, Marketing, Retrofit, entre outros.

Espaço Buildings

O Buildings marcou presença na entrega do Prêmio Master e no Salão, com sua 1ª participação no evento como expositor Media Partner. “Apesar do perfil dos visitantes estar mais voltado ao residencial, tivemos muita satisfação em perceber que todos os visitantes ligados ao segmento comercial conheciam o portal e a revista” comenta Fernando Libardi, Diretor do Buildings. n

Prêmio Master No dia 23 houve, também, a entrega do Prêmio Master, comumente

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Acadêmica

Conferência Internacional ª 9 da Latin American Real Estate Society Real Estate e os efeitos da crise financeira 13 a 15 de outubro, em São Paulo-SP.

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Pesquisa e educação em real estate

na America Latina Avaliação de imóveis Tendências regionais em real estate Investimentos internacionais na América Latina Políticas públicas, planejamento e desenvolvimento urbano

O papel do real estate em carteiras

Análise espacial, sistemas de

de investimentos informação e aplicações SIG/GIS Empreendimentos de base imobiliária Mercado de ações e o real estate (shopping centers, hotéis, edifícios para BUSINESS CASES escritórios e outras tipologias) Em parceria com a CoreNet - Brasil, Habitação: crédito e políticas públicas este ano o evento contará com Sustentabilidade e políticas ambientais uma sessão especial para Investimento em infra-estrutura: a apresentação de estudos de caso PPP & PFI orientados para negócios.

Local: Hotel Matsubara | Rua Cel. Oscar Porto 836, Paraíso, São Paulo, SP. Mais informações: www.lares.org.br | lares@lares.org.br | 11 3091-5430 Realização

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Apoio


Estatísticas

Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br São Paulo Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

Barra Funda

Tamanho de Laje

28,57 a 48,65

12,50

-

50,00 a 70,00

Berrini

26,95 a 67,71

33,33 a 85,27

20,69 a 89,79

-

Centro

6,94 a 31,43

10,83 a 45,83

8,00 a 22,73

17,54 a 25,00

Chácara Santo Antônio

18,47 a 32,50

31,61 a 50,00

-

45,00

Faria Lima

22,22 a 65,79

30,00 a 150,00

37,04 a 70,00

135,00

Itaim Bibi

21,67 a 85,00

50,00 a 95,00

-

95,00 a 100,00

37,50

41,07 a 42,85

50,00 a 71,63

30,00 a 90,00

Paulista

22,03 a 101,02

16,67 a 74,07

21,29 a 65,00

75,00 a 90,00

Vila Olímpia

26,67 a 62,50

26,94 a 73,00

70,00 a 95,00

65,00 a 120,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

Marginal Pinheiros

Região Barra Funda

27

138.871

18,93

15.581

Berrini

54

398.700

4,95

76.816

Centro

125

958.676

6,74

6.542

Chácara Santo Antônio

44

253.628

4,76

39.480

Faria Lima

87

653.624

5,44

17.195

Itaim Bibi

58

434.407

4,37

48.907

Marginal Pinheiros

28

574.090

9,07

98.336

Paulista

145

1.123.528

6,63

43.972

Vila Olímpia

66

469.323

6,12

26.551

Total

634

5.054.851

6,77

373.383

Barueri Tamanho de Laje Barueri

Barueri

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

22,22 a 61,32

32,50 a 50,00

50,00 a 55,00

40,00 a 60,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

29

255.723

15,65

351.337

ABCD Tamanho de Laje ABCD

ABCD

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

10,55 a 23,68

12,00 a 45,33

10,00 a 40,71

-

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

22

114.239

1,78

-

Osasco Tamanho de Laje Osasco

Osasco

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

-

35,29

13,64

-

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

2

9.460

23,53

28.336

As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

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Rio de Janeiro Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) Tamanho de Laje

Barra da Tijuca

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

24,00 a 37,84

40,00 a 85,00

28,57 a 83,33

Botafogo

-

17,14 a 33,33

16,67 a 100,00

Centro

10,00 a 78,00

13,33 a 50,00

9,43 a 75,00

Copacabana

14,71 a 34,61

-

-

-

60,00

-

Lagoa

Região

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²) 48.048

Barra da Tijuca

105

53.702

3,12

Botafogo

24

302.605

3,78

4.596

Centro

127

1.699.585

3,15

94.080

Copacabana

8

67.600

0,13

-

Lagoa

9

75.590

0,13

-

Total

286

2.862.231

3,35

164.324

Salvador Tamanho de Laje Salvador

Salvador

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

25,93 a 27,27

12,50 a 36,36

23,00 a 32,69

20,73 a 31,59

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

24

192.437

1,01

44.352

Recife Tamanho de Laje Recife

Recife

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

31,71 a 35,00

25,00 a 50,00

67,00

30,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

26

200.905

8,76

32.893

Curitiba Tamanho de Laje Curitiba

Curitiba

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

15,00 a 44,47

7,69 a 16,34

8,26 a 17,14

13,34

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

39

407.442

1,66

24.299

Florianópolis Tamanho de Laje Florianópolis

Florianópolis

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

20,00 a 32,81

52,51

-

25,38

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

24

83.895

1,86

25,419

Porto Alegre Tamanho de Laje Porto Alegre

Porto Alegre

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Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

25,00 a 62,50

50,00

56,90

53,20 a 65,02

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

37

184.505

3,80

68.502

35

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