Revista Buildings - 9ª edição

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ANO 3 - EDIÇÃO 9 - 1º Trimestre 2010

Dimension

Office & Park Rio de Janeiro

Um marco em tecnologia e bem-estar

445 anos O Rio de Janeiro conta sua participação na história do mercado imobiliário corporativo

Segurança Patrimonial e contra incêndios NOVIDADE! 1.979 edifícios corporativos de São Paulo cadastrados no Buildings.com.br Acesse e confira São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre


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Industrial

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Tel. (11) 5182.3455


Editorial

N

Henrique Lima

a edição passada, comemorando o aniversário de São Paulo, fizemos uma matéria contando a história do mercado imobiliário corporativo na cidade. Neste trimestre é a vez da cidade maravilhosa apagar as velas, apesar das discordâncias quanto ao dia correto de comemoração. O Rio de Janeiro foi palco de grande glamour em sua história, primeiramente com a vinda da Família Real portuguesa e, mais tarde, como a capital do Brasil. Gostaríamos de agradecer ao Sr. Ricardo Luiz Silva, pela concessão das fotos do acervo pessoal de seu pai, Sr. Francisco Silva Junior, que foram usadas em ambas as matérias “História do mercado imobiliário corporativo em São Paulo”, publicada na edição 8, 4º trimestre de 2009 e “O Rio de Janeiro conta sua participação na história do mercado imobiliário corporativo”, nesta edição. Fernando Libardi Dando continuidade à série de matérias técnicas, falaremos sobre Segurança. Este Sócio-diretor tema, que a princípio nos remete a precauções contra roubos, é na verdade bem mais amplo. Veremos, por exemplo, todas as questões de segurança relacionadas aos aspectos de combate e prevenção a acidentes e incêndio, bem como da segurança patrimonial. Na sessão de Green Buildings, apresentamos o case do edifício WTorre Nações Unidas, cuja construção e funcionamento foram premiados com a Certificação LEED de Core & Shell Silver. Nesta edição temos também dois cases de peso de empresas de renome no mercado de gestão patrimonial: a E-Vertical, no Birmann 31, e a Prime, no CEAB ambos em São Paulo. A novidade para esta edição está na nossa nova sessão “Edifícios em construção”, onde apresentaremos, trimestre a trimestre, os lançamentos de novos projetos, os edifícios em construção e os que já foram entregues no trimestre. Boa leitura!

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BUILDINGS

“Entre aspas”

Diretor Fernando Libardi Redação e Revisão Cláudia Levy e Rose Bertolini

“A proposta do Centro Empresarial de São Paulo em divulgar suas ações em mídias altamente especializadas e focadas no mercado corporativo, nos levou a conhecer a revista Buildings, que pela excelente qualidade da revista, seu perfil editorial, estimulou-nos a anunciar na revista, convicto de que teríamos o retorno garantido. E não erramos.”

Projeto Gráfico e Produção Fernando Libardi e Henrique Lima Coordenadora de Pesquisa Patricia Abreu Pesquisa Anderson Vieira, André Reis, Joceleni Sampaio, Matheus Soares, Roberta Silva e Susane Lecca

Alvino José de Oliveira – Diretor da Panamby empreendimentos e síndico do CENESP

Consultores Comerciais Fernando Didziakas e Henrique Lima Capa Henrique Lima

“Graças aos assuntos abordados e o público que a Revista Buildings tem, nós a consideramos um excelente veículo para divulgar nossos serviços de aluguel de móveis.”

Fotografias Cláudia Levy, Henrique Lima e Jorge Hirata Colaboraram nesta edição Ardenson Benite, Antônio Pessoa, Caio Calfat, Eduardo Rottmann, Fernando Menani, Luiz Henrique Rimes, Tenente Marcos Palumbo (Corpo de Bombeiros/SP), Marcos Sá, Raphael Freitas, Reginaldo S. Oliveira, Ricardo Luiz Silva e Ronaldo Ferreira

John Paz – John Richard Locação de Móveis

“No mercado imobiliário (Área de Novos Negócios), temos a responsabilidade de obter os índices praticados no mercado corporativo de escritórios, pois estes são de grande importância para viabilizar bons negócios. Como principal referência, tenho a Revista Buildings, que demonstra de forma clara, real e objetiva todas as informações e tendências do mercado corporativo de escritórios para se gerar um estudo de viabilidade ou até mesmo uma análise preliminar para avaliar se estamos efetivando uma operação imobiliária bem sucedida (Locação de lajes corporativas).”

Impressão e Acabamento Margraf Editora e Indústria Gráfica Ltda Periodicidade Trimestral (2010)

@

Dirceu de Mello Junior – Gerente de Operações Imobiliárias e Novos Negócios do Banco Safra S.A. Conteúdo

Revista Buildings

Portal Buildings.com.br

Municípios

Ed. com lajes acima de

Total de edifícios

Ed. com lajes acima de

Total de edifícios

São Paulo

500 m²

391

Todos*

1.979

Rio de Janeiro

500 m²

323

500 m²

323

Barueri

300 m²

44

300 m²

44

ABCD

300 m²

23

300 m²

23

Osasco

300 m²

4

300 m²

4

Salvador

400 m²

37

400 m²

37

Recife

400 m²

31

400 m²

31

Curitiba

300 m²

48

300 m²

48

Florianópolis

300 m²

33

300 m²

33

Porto Alegre

300 m²

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300 m²

44

Universo

978

Universo

2.566

* A partir deste trimestre todos os edifícios corporativos de São Paulo estão cadastrados no Portal Buildings.

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Para receber a Revista Buildings envie um e-mail com seu nome e endereço para: revista@buildings.com.br Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: contato@buildings.com.br Anúncios, envie um e-mail para: fernando.didziakas@buildings.com.br e henrique.lima@buildings.com.br

Fechamento das informações de pesquisa em ofertas e estatísticas deste trimestre: 01/03/2010

www.buildings.com.br Acesse o portal Buildings para obter maiores informações das ofertas do mercado imobiliario corporativo. Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-4369 Ops... erramos na edição passada! A idade correta da cidade de São Paulo é 456 anos.

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Sumário Capa - Dimension Office & Park

8

Odebrecht lança no Rio um dos projetos mais ousados para edifícios comerciais. É o Dimension Office & Park, acompanhando o que há de mais moderno no mundo, em uma arquitetura que integra harmonicamente trabalho e bem-estar.

Mercado

12

O Rio de Janeiro conta sua participação na história do mercado imobiliário corporativo brasileiro, desde os tempos da vinda da família real até os dias atuais.

Técnica

20

Como é tratada a questão da segurança em edifícios comerciais? Saiba mais sobre a importância da manutenção, administração e das normas de segurança contra incêndio e patrimônial em um edifício comercial.

Green Buildings

26

As duas torres do WT Nações Unidas recebem a certificação LEED de Green Building, Core & Shell categoria Silver. Saiba, em números, quais as vantagens de ser um prédio verde.

28 Operação Operação da E-Vertical Conforto e economia no Birmann 31

30 Administração

34 Estatísticas

Modernização dos Elevadores

Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br

36 Atividade Construtiva

32 Eventos Marketing imobiliário e Real Estate investment Latin America

Edifícios em construção saem da seção Ofertas e ganham seção própria

46 Ofertas 46 São Paulo 47 Barra Funda 47 Berrini 48 Centro 50 Chácara Santo Antônio 50 Faria Lima / Itaim Bibi 52 Marginal Pinheiros 53 Moema / Vila Mariana 53 Morumbi / Jardim São Luís 54 Paulista

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55 Pinheiros / Perdizes 56 Santo Amaro 56 Vila Olímpia 57 Outras Regiões

57 Alphaville/Tamboré 58 ABCD 59 Osasco 60 Rio de Janeiro 60 Barra da Tijuca

06

62 Botafogo 62 Centro 64 Copacabana 65 Lagoa 65 Outras Regiões

66 Salvador 66 Recife 67 Curitiba 68 Florianópolis 68 Porto Alegre Espaços Corporativos Online



Capa

Dimension

Office & Park Rio de Janeiro

Perspectiva ilustrada da fachada principal

Um marco em tecnologia e bem-estar

I

magine poder trabalhar em um local muito próximo à natureza. Agora imagine que da janela em frente à sua mesa é possível ver uma paisagem maravilhosa como, por exemplo, a Lagoa da Barra da Tijuca. Não seria perfeito se durante sua hora de almoço pudesse relaxar caminhando entre árvores e em meio a jardins? Escolher um bom lugar para comer ou simplesmente tomar um café? E que tal umas comprinhas? Ou ainda poder se exercitar antes ou depois de um dia cansativo de trabalho? Você está se sentindo em outra dimensão? Algo parecido com um sonho? Portanto prepare-se, pois este lugar está prestes a existir. É o mais novo lançamento na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro: o Dimension Office & Park, um novo

marco empresarial para a cidade. Dimensão significa “extensão (...) (em todos os sentidos) que determina a porção de espaço ocupada por um corpo (...) capacidade de satisfazer necessidades”¹. E é exatamente para atender às necessidades dos ocupantes de edifícios comerciais que o Dimension Office & Park foi projetado. Foi pensando em pessoas – no que elas querem em seu dia a dia profissional, em como lhes proporcionar conforto, segurança, lazer e facilidade em um único lugar –, que surgiu a ideia deste empreendimento. A empresa responsável pela construção do Dimension Office & Park é a Odebrecht Realizações Imobiliárias – em parceria com a Mar Incorporações, a Perfomance Empreendimentos Imobiliários e a SIG Engenharia. A Odebrecht é uma

organização brasileira, fundada na Bahia em 1944, que presta serviços de engenharia, atuando em quatro continentes e em mais de 30 países. Aqui no Brasil, projetou, dentre muitos outros, edifícios como o Villa-Lobos em São Paulo, o edifício-sede da Petrobras e o BNDES no Centro do Rio de Janeiro. O lugar escolhido para o empreendimento não poderia ser outro senão a charmosa Barra da Tijuca², um bairro de altíssimo padrão que se tornou o endereço preferido de grandes empresas do Brasil e do mundo. A decisão pela Barra vai além da beleza de suas praias: o crescimento urbano constante vem proporcionando a moradores e trabalhadores qualidade de vida e infraestrutura completa de lazer, comércio e serviços, sendo a região que mais atrai in-

¹ Definição segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. ² Leia mais detalhadamente sobre a Barra da Tijuca na matéria especial sobre a evolução do mercado imobiliário corporativo no Rio de Janeiro, página 12, desta edição.

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Perspectiva ilustrada do escritório ampliado vestimentos públicos e privados na cidade. Com conclusão prevista para dezembro de 2012, o Dimension Office & Park ficará integrado ao Rio Office Park – um dos maiores complexos empresariais da Barra da Tijuca –, na esquina de duas importantes avenidas do bairro: Aytron Senna e Abelardo Bueno. O endereço oficial será Avenida Abelardo Bueno, número 1. Nos arredores estão a Arena Olímpica Multiuso, o Parque Aquático Maria Lenk (ambos com projeto de novas instalações e ampliação para receber as Olimpíadas de 2016), o Barra Shopping, o Casa Shopping e o Aeroporto de Jacarepaguá (também com possibilidade de ampliação para receber voos comerciais), além de hospitais e universidades.

Perspectiva ilustrada do hall de entrada

preservação e integração com a orla da lagoa e paisagismo de Fernando Chacel, que proporciona contato direto com a natureza, praças, jardins, trilhas junto à lagoa e bosques, tudo planejado para que o usuário fique bem longe do estresse; - e finalmente o Dimension Office, com aproximadamente 33 mil m² de área privativa divididos em 6 edifícios independen-

tes de 7 andares cada, todos integrados, mas com entradas exclusivas ao redor da praça central. As salas variam de 20 a 120 m² e os espaços corporativos podem alcançar 900 m². Veja mais detalhes no quadro abaixo. No quesito segurança, o empreendimento terá controle de acesso separado para cada uma das 6 torres, com controle

Veja algumas especificações técnicas no Dimension Office:* • 6 edifícios com recepção, elevadores e corredores exclusivos; • 7 pavimentos, incluindo o térreo; • 872 salas de 20 m² a 120 m² (lajes de até 900 m²); • opções de salas duplex com jirau voltado para o Park; • salas com terraço; • salas com vistas diversas, com layouts para diferentes atividades;

INOVAÇÃO E IMPONÊNCIA

• 56 lojas de 30 m² a 240 m²; • garagem com 969 vagas, divididas em 2 subsolos mais o térreo;

Inspirado nas mais modernas tendências arquitetônicas internacionais, o projeto do Dimension Office & Park pretende criar, por meio de um design ousado e totalmente novo, um conceito de sofisticação, modernidade e bem-estar. O empreendimento com certeza será inovador, com destaque para o pórtico de acesso com mais de 25 m de altura, que lhe confere destaque e imponência. Será um verdadeiro cartão postal para toda a cidade, e, juntamente com os espaços corporativos, oferecerá: - Dimension Mall, um shopping a céu aberto com espaços para lojas, bancos, restaurantes e serviços conveniados; - Dimension Park, uma área de lazer de

• controle de entrada e saída de usuários (controle de acesso integrado) e visitantes (cadastrados na recepção) ; • sistema de CFTV nas áreas comuns com gravação digital 24h; • sistema de segurança perimetral; • Wi-Fi nas áreas comuns do térreo; • infraestrutura para telefonia Voip; • preparação para sistema de ar condicionado central com previsão de medição de consumo individual; • central de água gelada (district cooling); • completo Business Center com foyer e auditório para 120 pessoas e 6 salas de reunião; • captação e reuso de águas pluviais; • central de coleta de lixo seletiva; • Estação para tratamento de esgoto; • infraestrutura para instalação de painéis solares; • terreno de 25 mil m². * As especificações técnicas poderão sofrer modificações

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Capa de entradas e saídas, central de coleta de correspondência e circuito fechado de TV nas áreas comuns. Outro destaque é o sistema diferenciado de ar-condicionado para todo o complexo. PRESENTE E FUTURO JUNTOS NUM ÚNICO LUGAR

Antônio Pessoa - Diretor Regional da Odebrecht Realizações Imobiliárias

“Com a intenção de trazer um conceito inovador de Office Park para o Rio de Janeiro, marcando a chegada da Odebrecht Realizações à cidade, buscamos alguns elementos de premiados projetos internacionais, a fim de integrar uma imponente arquitetura à rica paisagem onde está inserido. O resultado será um novo marco para toda a capital carioca, reunindo trabalho, lazer e qualidade de vida em perfeito equilíbrio.” www.buildings.com.br

Se levarmos em conta que passamos grande parte de nossos dias dentro de escritórios, é uma boa notícia saber que o Brasil está cada vez mais alinhado com as modernas tendências de integração entre bem-estar e produtividade, por meio da interação com um ambiente corporativo agradável e natural. Este é um dos principais conceitos das futuras construções. Em meio a tantos problemas ambientais, os novos edifícios estão se preocupando mais com o meio ambiente e, principalmente, com a qualidade de vida das pessoas que circulam, trabalham ou mesmo moram em seus espaços. Foi pensando assim que o Dimen-

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sion Office & Park foi projetado com ambientes integrados ao espaço verde, bicicletário, vestiário e facilidade de acesso ao Mall, o que proporciona, além de conforto, uma grande praticidade aos ocupantes que têm tudo ali pertinho. Hoje, o conceito de que as horas de lazer estão reservadas aos finais de semana ou às férias está mudando; as empresas estão começando a prezar o ambiente de trabalho como algo agradável. E isso contribui consideravelmente na produtividade. É muito mais agradável trabalhar em um ambiente com vista panorâmica, janelas grandes que proporcionem boa iluminação, ter a possibilidade de trabalhar num lugar com muitos atrativos, como lojas, praças, várias opções gastronômicas, enfim, ter um local onde é possível se “despressurizar” das tensões naturais do trabalho. FOCO NA ÁREA DE SAÚDE E por falar em saúde e bem-estar, sabemos que é uma tendência natural que, em uma região onde estejam localizados

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grandes hospitais, existam centros médicos, clínicas de diversas áreas da Saúde, consultórios dentários ou laboratórios. Trata-se de uma facilidade para muitas pessoas que têm à sua disposição vários segmentos da Medicina sem precisar se locomover por longas distâncias, o que pode ser um problema dependendo do seu estado de saúde. A localização do Dimension Office & Park é bastante privilegiada neste

aspecto. Ali ao redor, estão importantes hospitais do Rio de Janeiro: o Barra D’or, o Sarah, o Riomar e MD.X, além da Clínica Perinatal que fica no próprio Rio Office Park. Uma das intenções, ou podemos dizer preocupações, do Dimension Office & Park foi justamente a de atender à demanda dos profissionais da área da saúde. O projeto levou em consideração este importante segmento.

O empreendimento já é um sucesso. Já no lançamento teve 70% das unidades escrituradas, mostrando grande aceitação do público, credibilidade das empresas interessadas, além de diferenciação em um mercado extremamente concorrido. O Dimension Office & Park é exatamente o que o próprio nome diz: uma nova dimensão unindo escritórios e natureza, o útil ao agradável. Trabalho, lazer e qualidade de vida em total harmonia. n

Ousadia no projeto da STA Arquitetura

A

essência, a diferenciação e a

Atravessando o pórtico, o edi-

nós arquitetos, pois definimos, com

qualidade do projeto Dimen-

fício conforma uma praça que se abre

um só edifício, toda a praça, essência

sion Office & Park estão dire-

para o boulevard interno do bairro,

do espaço urbano e da configuração

tamente associadas à relação que a

criando um espaço de convivência de

da cidade.

sua arquitetura produz com a cidade.

grandes proporções. Trata-se de uma

O pórtico monumental cria

praça com cerca de 7.850 m², maior

criar esse projeto, pois ele evidencia

um marco urbano de grandes propor-

do que muitas praças do Rio, como a

que é possível atender às demandas

ções, sinalizando o empreendimento e

Antero de Quental no Leblon, Serze-

do mercado, oferecer conforto e

também todo o conjunto de edifícios

delo Corrêa, Bairro Peixoto e Lido

qualidade ao usuário e simultanea-

do Rio Office Park. Trata-se de um

em Copacabana e o Largo do Macha-

mente criar para a cidade um espa-

marco visual, elemento simbólico de

do no Catete. Normalmente as praças

ço representativo e significativo.

sinalização e identificação, um ícone

são conformadas por uma série de

arquitetônico que ficará gravado na

edifícios diferenciados e construídos

STA Arquitetura

memória urbana da Barra da Tijuca e

ao longo do tempo. O Dimension con-

Arquitetos Marcos Sá, Diego Portas e

de todo o Rio de Janeiro.

figura uma oportunidade rara para

Celso Rayol

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Tivemos muito prazer em

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Mercado

Acervo de Francisco Silva Junior

O Rio de Janeiro conta sua participação na história do mercado imobiliário corporativo

Rua do centro do Rio em meados dos anos de 1950 www.buildings.com.br

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cer por cerca de 10 anos instalados na ilha de Sergipe, próxima a Baía de Guanabara −, e os holandeses − que se concentravam mais na região Nordeste, como por exemplo São Luís do Maranhão. Para impedir esse tipo de invasões foram erguidos fortes imensos em pontos estratégicos, evitando visitantes indesejáveis. Uma das principais fortalezas a serem construídas foi a fortaleza de Lage, localizada na ilha de Lage em frente à Baía de Guanabara, em 1646. Durante o período colonial, a pecuária e o cultivo da cana-de-açúcar foram grandes aliados para o desenvolvimento da cidade, tanto que em muito pouco tempo o Rio já exportava sua produção para outros Estados do Brasil, e até para o exterior, como África e Europa. A construção do aqueduto da Carioca, em 1710, marca um dos principais fatos da época: levar água potável à população. Mas o acontecimento mais importante se deu em 1763, quando o Rio tornou-se a capital federal do Brasil (título que permaneceu até 1960, quando foi inaugurada Brasília).

Séculos XIX e XX e a evolução do mercado imobiliário corporativo no Rio

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Quando a Família Real chegou à região, em 1808, o Rio de Janeiro era praticamente uma área rural e, para abrigar os nobres portugueses, foi necessária a construção de edificações. Além de residências, foram erguidos prédios destinados aos órgãos municipais (devido ao título que a cidade possuía na época), hospitais, quartéis, o primeiro banco (Banco do Brasil) e a sede da imprensa (Gazeta). Entre o fim do século XIX e início do XX, a região cresceu rápida e desordenadamente; muitos imigrantes europeus e ex-escravos vieram à procura de oportunidades de trabalho. Com isso, a pobreza aumentou acarretando problemas na habitação. O deslocamento urbano para os morros começou em 1904, quando inúmeros cortiços que haviam sido construídos no Centro tiveram de ser evacuados e em seguida demolidos para a construção de avenidas ou outros edifícios, e a população que ali vivia foi se instalar ao redor da ciAcervo de Caio Sergio Calfat Jacob

N

a última edição da Revista Buildings, publicamos uma matéria especial em homenagem ao aniversário de 456 anos do maior centro comercial do Brasil, São Paulo. A reportagem contou a história da evolução do mercado imobiliário corporativo, ao longo de mais de quatro séculos. Agora é a vez de apagar as velinhas do bolo da cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. No entanto, sempre há uma controvérsia quanto ao dia exato em que se deve comemorar o aniversário da capital carioca. Para muitos, 20 de janeiro, na verdade o dia do padroeiro da cidade, é o dia oficial do feriadão. Mas Estácio de Sá, o primeiro governador da colônia, só declarou São Sebastião (o padroeiro, claro) do Rio de Janeiro como cidade em 1º de março de 1565. E com 445 anos completos, o Rio ganhou dois feriados. Mas se você acha que os cariocas só pensam em feriados, enganou-se. A cidade tornou-se o segundo maior mercado econômico e financeiro do país; já foi literalmente o “coração do meu Brasil”; recebeu a Família Real portuguesa; foi forte produtora de cana-de-açúcar e pecuária; e sofreu invasões de diversos povos europeus, na época colonial. E mesmo abatida com a perda do título de capital federal, “levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima”. Vamos conhecer um pouco mais sobre a história desta cidade que habita o coração de brasileiros e estrangeiros de todo o mundo.

Do século XVI ao XVIII Entre os anos de 1555 e 1564, não só o Rio, mas também o Brasil foram alvos de invasões de povos europeus, como os franceses − que até chegaram a permane-

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Mercado Consulting – empresa de consultoria imo- em lojinhas sofisticadas acompanhavam biliária na área de hotelaria –, é impres- os modismos europeus da época. Essa foi cindível considerar o turismo como forte uma resposta imediata dos investimentos influenciador no crescimento urbano da que estavam sendo feitos no Centro. cidade carioca. Vejamos o que aconteceu em cada A localização privilegiadíssima principal região da cidade durante este período. entre mar e montanha, as belas praias, o clima quase sempre de verão e uma imensa variedade de hotéis, restaurantes e muitas atrações (dentre elas o Cristo Redentor, eleito em 2007 como uma das Sete Com o crescimento acelerado Maravilhas Modernas do Mundo) contri- da cidade, medidas rápidas e até ousadas buem com um desenvolvimento imobiliá- tiveram de ser tomadas. Um exemplo imrio que não para de crescer. portantíssimo foi a abertura da Avenida A procura pelo turismo no Rio é Central, hoje Avenida Rio Branco. No constante, isto é, “não existe baixa tempo- início do século XX, cerca de 600 imóveis rada”, nos conta o consultor. “Mesmo com tiveram de ser desapropriados e demolidos um parque hoteleiro extremamente mal- para dar corpo aos quase 2 km de extensão -conservado, em qualquer época do ano, da avenida, na época. há filas no Bondinho do Pão de Açúcar”, O Diretor da STX Desenvolvicompleta. Segundo ele, “1/3 dos turistas mento Imobiliário, Marcos Sá, nos conta estrangeiros que visitam o país vão para que “a abertura dessa avenida, como símo Rio, mas isso ainda é muito pouco se bolo de modernidade e progresso, foi decicomparado com outros destinos europeus. siva no Centro da cidade, impedindo que a Por exemplo, a França recebe 70 milhões renovação urbana ‘caminhasse’ em direção de turistas por ano, enquanto que o Brasil, oposta ao mar”. Ele ainda acrescenta que apenas 5 milhões.” este foi um dos fatores que contribuiu para Até os anos 1930, aproximada- explicar porque a região central do Rio é mente, o Rio viveu uma época de glamour tão valorizada até os dias de hoje. O oueuropeu. Um exemplo disso foi a constru- tro motivo é simplesmente “a proximidade ção da Cinelândia, um centro cultural no com o mar”. entorno da Praça Floriano, que abrigava o Theatro Gráfico 1 - Crescimento de áreas comerciais na área do Centro do Rio de Janeiro, em m², por década. Municipal, a Biblioteca 1.400.000,00 Nacional e vários outros 1.200.000,00 prédios culturais. O Cen1.000.000,00 tro viveu seus anos de glória quando, apenas na 800.000,00 década de 1950, foram en600.000,00 tregues 1,2 milhões de m² 400.000,00 de áreas destinadas ao uso 200.000,00 comercial, como mostra o 0,00 Gráfico 1. Naqueles dias, 0 a elegância dos trajes e o 01 -2 00 hábito de tomar um café 20

Caio Sergio Calfat Jacob Sócio-diretor da Caio Calfat Real Estate Consulting

“O Rio é o destino mais importante do Brasil, recebe 1/3 dos estrangeiros que vêm ao país durante o ano.” dade, no que hoje são as imensas favelas que rodeiam o Rio. Em 1908, a cidade foi oficialmente apresentada ao mundo (da mesma forma que a França havia feito com Paris, em 1900, com a inauguração da Torre Eiffel), com a Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil, aos pés do Pão de Açúcar; foram construídos casarões, que na verdade eram cenários, representando a cultura de cada Estado brasileiro. Foi a partir dessa data que o Rio tornou-se um importante destino turístico, e segundo Caio Sergio Calfat Jacob, Sócio-Diretor da Caio Calfat Real Estate

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Fonte: Buildings

O Centro


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de serem ampliadas, e, sobretudo, permitir a ligação das Zonas Sul e Norte, sem que os veículos passassem pelo centro urbano da cidade, o que retrata os mesmos princípios adotados pelas grandes metrópoles do mundo moderno. Mas, infelizmente, a área de entorno do elevado sofreu grande degradação com o passar do tempo e abaixo dele encontra-se um dos pontos mais perturbadores do Rio, com becos escuros e úmidos e pouca iluminação natural. Mas isso pode estar com os dias contados. Segundo o Diretor Nacional da João Fortes, Luiz Henrique Rimes, “O mercado corporativo no Centro tende a crescer impulsionado pelo ‘Porto Maravilha’, um projeto de revitalização da área portuária do Rio que prevê prédios corporativos.” O projeto já existe e inclui a demolição do elevado. O crescimento acelerado acabou exigindo também uma melhoria nos transportes. Para acompanhar a demanda, em 1934 começou a ser construído o Aeroporto Santos Dumont. O local escolhido foi o aterro do calabouço (futuro Aterro do Flamengo) pela sua localização próxima ao porto e onde o fluxo de chegada e saída de

mercadorias era bastante grande. Mas como a cidade carioca não parava de crescer, foi

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Marcos Sá Diretor da STX Desenvolvimento Imobiliário

“Com o passar do tempo os edifícios do Centro envelheceram e não se adaptaram às exigências de conforto e tecnologia predial.”

Acervo de Caio Sergio Calfat Jacob

O prefeito Henrique Dorsworth (1937 – 1945) propôs em sua administração a criação do Plano de Obras da Comissão do Plano da Cidade, que sugeriu uma série de projetos como o Plano de Extensão e Transformação da Cidade. Entre suas principais realizações, estão a abertura da Avenida Presidente Vargas, a remodelação das quadras do Centro, a Avenida Brasil, a Avenida Tijuca, o Corte do Cantagalo, a urbanização do bairro do Botafogo, a remodelação da Floresta da Tijuca e a duplicação do túnel do Leme. Em 1938, a ideia de remodelação das quadras do Centro foi resgatada do Plano Agache. Estabeleceu-se que fosse mantida uma área interna nas quadras, que limitasse a profundidade dos edifícios construídos. Mas muitas dessas obras só foram possíveis a partir de desapropriações, demolições e muitas reformas. É o caso da Avenida Presidente Vargas, inaugurada em 1944, cuja construção só foi possível a partir da desapropriação de mais de 600 prédios no Centro da cidade, a partir de 1940; o trecho principal, que vai da Praça XI até a Rua Visconde de Itaboraí, contribuiu para a expulsão da população de baixa renda da área central. A Avenida Brasil, inaugurada em 1946, foi uma obra realizada pela Comissão do Plano da Cidade, e construída sobre um aterro a partir de obras de saneamento feitas na orla da Baía de Guanabara. Seu objetivo era, não só deslocar a parte inicial das rodovias Rio-Petrópolis e Rio-São Paulo, como incorporar novos terrenos ao tecido urbano na Zona Oeste, visando a ocupação por indústrias, com seus 15 km de extensão, 60 m de largura e 4 pistas. Outra importante obra viária do Centro foi o Elevado Perimetral no início dos anos de 1950. A sua construção obedeceu a dois objetivos bem definidos: criar alternativas de tráfego para as vias existentes, já congestionadas e sem condições


Acervo de Caio Sergio Calfat Jacob

Mercado

preciso aumentar o tamanho do aterro em mais de 300 mil m². O Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, como é chamado o aterro do Flamengo, tem um total de 1,2 milhão de m² de área verde. Ali, antigamente, existiam pequenas praias e para construir o aterro foi necessário derrubar o morro de Santo Antônio e retirar toneladas de areia do mar. As obras tiveram início em 1950, e a ideia inicial era criar avenidas que ligariam o Centro à região Sul da cidade, mas aca-

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bou se transformando num parque de lazer, com imensa área verde e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. A cidade continuou crescendo... e foi necessário construir, em 1952, outro local para voos internacionais, só que mais afastado do Centro, o Galeão, localizado na Ilha do Governador, zona Norte do Rio. Atualmente o Santos Dumont apenas ficou com voos domésticos, mais precisamente as pontes-aéreas Rio-São Paulo e Rio-Minas. Com a inauguração de Brasília,

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em 1960, o Rio de Janeiro perdeu o título de capital federal. O impacto foi muito grande, a cidade perdeu o seu brilho e, literalmente, “apagou as luzes”, segundo o consultor Caio Calfat. O trauma provocou uma queda enorme no crescimento imobiliário. O Rio de Janeiro parou de construir. Dos prédios do Centro que exerciam atividades governamentais, alguns foram sendo desativados a longo prazo, e os órgãos administrativos, transferidos aos poucos para a nova capital federal. Segundo Luiz Henrique Rimes, atualmente, “os prédios da região central são ocupados em sua maioria por escritórios de advocacia, pela proximidade do fórum, além de prestadores de serviços na área de petróleo.” Mas ainda existem muitos órgãos públicos, herança dos tempos de capital do Brasil. “Em grande parte”, explica Marcos Sá, “os edifícios mantiveram suas funções originais. O problema é que, com o passar do tempo esses edifícios envelheceram e não foram capazes de se adaptar às novas exigências de conforto e tecnologia predial”. Apesar disso a taxa de vacância no Centro do Rio, hoje é de apenas 2,52%, avaliada como muito baixa pelos os especialistas que consideram 10% um valor saudável. “Não existe mais espaço no Centro”, conta Caio Calfat, “não tem onde construir”. E este é um dos principais motivos que explicam o porquê do m² do Rio ser um dos mais caros do mundo. Como uma alternativa de revitalizar prédios antigos, seguindo os novos padrões de segurança e funcionalidade, e “recolocá-los” no mercado, a opção de retrofit, – que nada mais é do que desocupar (durante as obras) edifícios antigos (muitos no Centro do Rio), restaurá-los e transformá-los em prédios modernos, com estruturas novas, novas fiações, sistemas de segurança, elevadores, acessos, sem perder sua característica histórica –, tem crescido

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Acervo de Caio Sergio Calfat Jacob

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muito nos últimos anos. Um exemplo de sucesso de retrofit é o Edifício Rio Branco 115 (matéria de capa da edição anterior). Com uma área total de 11.344 m², o edifício da década de 1950 está passando por uma reforma geral e com certeza fará parte da lista dos melhores prédios do Rio. Outro exemplo é o Francisco Serrador, o hotel construído em 1944, que foi retrofitado e transformado em um imponente edifício corporativo. Sua área de 20.700 m² ganhou o título Classe A e é atualmente um dos prédios mais modernos da capital carioca.

Copacabana No começo do século, o bairro era uma área afastada e de difícil acesso, basicamente destinada a férias e recuperação de doentes. Somente com a inauguração do túnel no Morro de Vila Rica (Túnel Velho) − em 6 de julho de 1892, pela Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico (atual Light), entre Copacabana e Botafogo −, o bairro começou a se integrar ao resto da cidade carioca, dando mais ritmo ao seu crescimento. Outros fatores que colaboraram para o desenvolvimento foram a extensão das linhas de bonde − que passaram a chegar ao Forte do Leme e à Igreja de Nossa Senhora de Copacabana (onde atualmente se encontra o Forte de Copacabana) −, e a inauguração da Avenida Atlântica, em 1906. A partir daí, o crescimento de casas residenciais e de comércio foram dando ao bairro novas características. Com uma vocação boêmia crescente a partir dos anos 1930, a região foi eternizada na música “Copacabana, a Princesinha do Mar” de João de Barro (o Braguinha) e Alberto Ribeiro, gravada em 1946 por Dick Farney, tornando-se conhecida no mundo todo por

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meio de centenas de regravações. de 70 m em sua largura, em toda a extensão O crescimento no número de dos 4 km de praia. edifícios comerciais começou a ganhar Observe no Gráfico 2 abaixo, grande expressão a partir dos anos 1950. que o auge do crescimento das áreas coTalvez o fator que mais tenha contribu- merciais de Copacabana, em verde, ocorre ído para isso seja a dragagem de toda a exatamente na década de 1970. extensão da praia, em 1970, que visava o alargamento da Gráfico 2 - Distribuição de áreas comerciais, em m², segundo Avenida Atlântica, a passaprincipais bairros e décadas. Botafogo Copacabana gem do interceptor oceânico Barra Lagoa 400.000 (tubulação que transportava 350.000 todo o esgoto da Zona Sul 300.000 até o emissário de Ipane250.000 ma) e evitar que as ressacas 200.000 chegassem à Avenida Nossa 150.000 100.000 Senhora de Copacabana e 50.000 às garagens dos prédios da 0 Avenida Atlântica. O alargamento da praia foi de cerca

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Mercado Botafogo

Barra da Tijuca Com uma retomada tímida, mas crescente, do desenvolvimento a partir dos

Georges Leuzinger

Com a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, a região do Centro passou a ser pouco atrativa como local de residência para os mais nobres, que procuram regiões mais preservadas e tranquilas para morar. Assim, a freguesia do Botafogo, como era conhecida, tornou-se o principal destino dos mais afortunados, como membros da corte, ricos comerciantes e diplomatas. A própria D. Joaquina, esposa de D. João VI, mandou construir uma casa situada na Praia de Botafogo, esquina do caminho Novo (atual Marquês de Abrantes). A abertura dos túneis Velho, em 1892, e Novo, em 1906, pela Companhia de Ferro-Carris Jardim Botânico, possibilitando o acesso à Copacabana, foram duas importantes obras que colocaram o Botafogo no caminho do crescimento. Um fato curioso é que Coelho Cintra, engenheiro responsável pelas obras, foi acusado pela imprensa de gastar muito dinheiro apenas para pegar areia e caju em Copacabana. Em 1906, prolongou-se a linha de

bonde até a Vila Ipanema (atual Praça General Osório) e o Leblon, favorecendo, a partir de Botafogo, a ocupação desses bairros e de toda a orla sul da cidade. O bairro tornou-se então a ligação entre o Centro e os novos bairros que eram urbanizados e integrados à malha urbana da cidade. A importância do Botafogo está na dupla identidade que caracterizou a formação histórica na cidade do Rio de Janeiro. De um lado está o bairro de passagem que dá acesso aos demais bairros da zona sul, pioneiro centro de ligação e expansão imobiliária e populacional da cidade, denso espaço residencial verticalizado, moderno centro de comércio com sofisticada infraestrutura de serviços. De outro, o velho bairro que mantém seus antigos casarões, mansões, vilas e sobrados, além dos tradicionais colégios que ainda lembram o aristocrático bairro que Botafogo foi um dia.

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anos 1980, a falta de opções de espaços para novos empreendimentos fez os investidores voltarem seus olhos para uma nova área na cidade, a Barra da Tijuca. Um dos fatores de tal deslocamento eram as imensas áreas verdes que ainda existiam na região, o que já naquela época valorizavam o local restringindo-o aos moradores das classes média e alta. No entanto, o crescimento demográfico da Barra da Tijuca foi muito rápido e todas as medidas de implantação de infraestrutura, tratamento de esgoto e mesmo os acessos demoraram décadas para serem feitos. O crescimento para a Barra se deu por dois motivos, segundo Luiz Henrique Rimes, “segurança e comodidade”. Não só houve aumento da população, mas também de edifícios comerciais, que começaram suas obras no bairro. Observe no Gráfico 2 como a região da Barra supera em área total o volume de entregas de novos espaços a partir dos anos 2000, atingindo mais de 350 mil m² de novas opções de escritórios na cidade. Esse número superou, inclusive, as novas áreas do Centro, como pode ser visto no Gráfico 1. Hoje, o bairro é uma área nobre do Rio, com edifícios residenciais de altíssimo padrão, além dos seus quase 30 km de praias lindas. É lá que está localizado o Barra Shopping, inaugurado em 1981, com 120 mil m². Anexo ao shopping, está o Centro Empresarial BarraShopping com projeto para abrigar 11 prédios comerciais inteligentes. Mas os acessos ainda causam problemas para a Barra da Tijuca. Quase todos os caminhos passam pelo túnel que corta o morro da favela da Rocinha. Uma das ideias, que já existe desde 2007, para facilitar o acesso, é ampliar o Aeroporto local, de Jacarepaguá, onde, atualmente, só circulam voos particulares (algo semelhante ao Campo de Marte em São Paulo),

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para voos nacionais, apesar da ideia ainda dividir opiniões. Por outro lado, se houver a ampliação do Porto de Sepetiba, outro projeto recentemente proposto para a região fatalmente será necessário aumentar o Aeroporto de Jacarepaguá para que fique proporcional à demanda do porto. Assim o mercado imobiliário corporativo na Barra continua crescendo e é lá que a maioria dos novos empreendimentos estão sendo construídos. É o caso do Dimension Office & Park (conforme a matéria de capa desta edição), do Centro Empresarial Le Monde e do Corporate Executive Offices (CEO).

Outros 3,8%

Botafogo 8,5%

Copacabana 5,1%

Lagoa 3,8%

Onde estão os principais empreendimentos no Rio? Hoje, o novo estoque do Rio de Janeiro para imóveis corporativos está dividido conforme o Gráfico 3 abaixo. Comparando com o Gráfico 4, que faz a distribuição de áreas Classe A na cidade, está claro o crescimento da região da Barra, não apenas como opção de novo mercado corporativo, mas principalmente de edifícios comerciais mais modernos e compatíveis com a nova legislação de segurança. Se o Rio de Janeiro quiser se manter no páreo desta corrida de crescimento

Barra da Tijuca 10,7%

Outros 8,2%

Centro 68,0%

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− que sem dúvida a Copa, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, prometem trazer à cidade −, os investimentos na revitalização do Centro (como propõe o Projeto Porto Maravilha), o retrofit de outros prédios antigos, e melhores condições de acesso à região da Barra terão que sair da esfera de projetos e entrarem no mundo das realizações. O Rio tem muito potencial para isso, mas será que terá o fôlego? A nós resta esperar. “Quem viver, verá”. n Agradecemos a colaboração de Caio Calfat e Ricardo Luiz Silva pelas imagens que compõem esta matéria.

Botafogo 6,9%

Lagoa 2,7%

Centro 22,5%

Barra da Tijuca 59,8%

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Técnica

Segurança em edifícios comerciais

Q

uando falamos em segurança no ambiente de trabalho, muitas coisas podem surgir na nossa mente. Talvez em cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro, o primeiro item que nos ocorra seja a segurança contra roubos. Se você trabalha em uma fábrica ou local de produção em série, é provável que pense na segurança contra acidentes; mas se você é um engenheiro, ou alguém da área de construção e arquitetura, o aspecto que mais chama a atenção é a segurança estrutural da edificação. Seja qual for o tipo de segurança que você imagina, o fato é que todos eles são importantes, e em edifícios comerciais são regidos por legislações federais, estaduais e municipais. Cada segmento responsável pelo funcionamento de um prédio – desde o seu projeto até a sua administração e manutenção –, é diretamente ligado a algum aspecto de segurança, em todas as suas esferas de aplicação, sejam elas patrimoniais, contra acidentes e incêndios ou de equipamentos e uso de materiais. Assim, para que uma edificação tenha a autorização para funcionar, é necessário obter, junto aos vários órgãos responsáveis, nos níveis estaduais e municipais, a devida “autorização” que cada órgão deve emitir. No caso de edifícios comerciais do estado de São Paulo, os principais órgãos são: 1. Corpo de Bombeiros – responsável pela emissão do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). 2. CONTRU, ou Departamento de Controle do Uso de Imóveis, em duas divisões principais: a) CONTRU 1 – Divisão Técnica de Segurança de Uso (comer-

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cial, industrial, serviços), departamento responsável pela emissão de AVS (Auto de Verificações de Segurança), de certificados de manutenção e de acessibilidade. b) CONTRU 5 – Divisão Técnica de Manutenção (equipamentos de transporte vertical e horizontal), responsável pela emissão da licença e fiscalização de instalação e funcionamento de aparelhos de transporte vertical, horizontal e assemelhados (elevadores, escadas rolantes etc.) e também pela fiscalização e concessão de registro de empresas conservadoras de elevadores. 3. Vigilância Sanitária (mais voltada para indústrias e armazéns, ou, caso haja um laboratório, estoque de medicamentos, alimentos, cosméticos etc.), na emissão de alvarás de funcionamento, termo de assentimento sanitário etc. Para entendermos como a segurança se aplica no ambiente de trabalho, faremos uma divisão “didática”, agrupando os pontos que se relacionam: Segurança Contra Incêndio e Acidentes e Segurança Patrimonial. SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO O documento mais importante, neste caso, é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Ele certifica que, durante a vistoria, a edificação possua condições de segurança contra incêndio (ou o conjunto de medidas estruturais, técnicas e organizacionais integradas, para garantir à edificação um nível ótimo de proteção no segmento de segurança contra incêndios e

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pânico). Tais condições estão previstas pela legislação e constantes no processo estabelecido num período de revalidação, e devem ser observadas e implementadas. O conteúdo da legislação que rege este auto é determinado pelo Governo Estadual, responsável pela Polícia Militar. No estado de São Paulo, maior mercado corporativo do Brasil, o AVCB é regido pelo Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001, que complementa as legislações mais antigas (684, de 1975, 20.811 de 1983 e 38.069, de 1993). Para ilustrar o que esse regulamento contém, veja a lista ao lado, que nomeia vários itens indispensáveis para a obtenção do AVCB¹. Cada ponto descrito tem sua própria definição e características que precisam ser observadas. Para que cada item esteja de acordo com a legislação, o Corpo de Bombeiros publica, inclusive pelo site², uma série de Instruções Técnicas com as informações específicas de cada parte. No caso específico dos elevadores, além das Instruções Técnicas, existe uma fiscalização específica feita pelo Contru 5, Divisão Técnica de Manutenção. Um ponto muito importante que vale a pena salientar é a Instrução Técnica nº 17, que trata especificamente da Brigada de Incêndio. Agora resta saber: você sabe o que é uma brigada contra incêndio? Sabe que ela é obrigatória por lei? O que ela faz? Segundo Reginaldo S. Oliveira, Consultor de Serviços de Segurança, formar a brigada contra incêndios em um edifício comercial é tarefa prioritária para o administrador predial. Dessa forma, a responsabilidade é da equipe residente no imóvel, que designa os seus funcionários para formação de grupos, sejam eles de extinção do fogo ou de apoio, responsáveis pela orientação dos usuários em caso de fugas. Fernando Menani, Diretor de Operações da Prime Gerenciamento – empresa que administra, entre vários outros condomínios, as Torres New York e Los Angeles do CEAB (Centro Empresarial Água Branca) –, elabora para os imóveis sob sua administração um calendário anual de atividades das brigadas de incêndio. No documento, os participantes (usuários, prestadores de serviços e administração condominial) são submetidos, oito vezes por ano, a palestras e orientações em casos de incêndios, o que inclui também treinamentos sobre procedimentos de primeiros socorros. Além disso, duas vezes ao ano ocorrem práticas de combate a incêndios, e em mais duas outras oportunidades, são realizadas simulações de incêndio e abandono da edificação. Veja no quadro ao lado outras instruções em caso de incêndio.

Decreto 46.076 - 31/08/01 CAPÍTULO IX - Das medidas de segurança contra incêndio Artigo 23 - Constituem medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco: I

acesso de viatura na edificação e áreas de risco;

II

separação entre edificações;

III

segurança estrutural nas edificações;

IV

compartimentação horizontal;

V

compartimentação vertical;

VI

controle de materiais de acabamento;

VII

saídas de emergência;

VIII

elevador de emergência;

IX

controle de fumaça;

X

gerenciamento de risco de incêndio;

XI

brigada de incêndio;

XII

iluminação de emergência;

XIII

detecção de incêndio;

XIV

alarme de incêndio;

XV

sinalização de emergência;

XVI

extintores;

XVII

hidrante e mangotinhos;

XVIII

chuveiros automáticos;

XIX

resfriamento;

XX

espuma;

XXI

sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO²);

XXII

sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

¹ Obtida no site do Corpo de Bombeiros de São Paulo, http://www.bombeiros.com.br/br/utpub/decreto_4607601.php, em 08 de Fevereiro de 2010. ² Não é objetivo deste artigo esclarecer individualmente cada ponto, dada a extensão do assunto. Caso haja um interesse específico por algum ponto, sugerimos uma consulta ao site http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=29.

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Técnica Veja abaixo os itens que o corpo de bombeiros recomenda em casos de emergência: • Manter a calma; • Caminhar em ordem sem atropelos; • Não correr e não empurrar; • Não gritar e não fazer algazarras; • Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as. Se possível avisar um brigadista; • Todos os empregados, independente do cargo que ocupam na empresa, devem seguir rigorosamente as instruções do brigadista; • Nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;

Assim, os grandes condomínios e grandes administradoras, na maioria dos casos, contratam um serviço de especialistas nessa área para formação da brigada e orientação aos bombeiros civis residentes no imóvel. A equipe da Brigada de Incêndio deve ser dividida em duas categorias: uma que é treinada para auxiliar os ocupantes do edifício a abandonarem a área de risco em segurança e a outra para iniciar o combate de focos iniciais do fogo. A equipe de brigadistas deve ter conhecimento prévio e detalhado de todo o edifício, sobretudo, o caminho exato das rotas de fuga e todas as saídas de emergência. Em casos extremos de grandes incêndios, a Brigada é responsável por checar se há pessoas em perigo no andar ou deixadas para trás. A importância de conhecer esses detalhes pode ser decisiva para a sobrevivência. Amanda Ripley³, redatora da revista Time na sucursal de Washington, e que trabalhou, por exemplo, na cobertura dos atentados de 11 de setembro de 2001, comentou numa entrevista à revista Época, em 15 de agosto de 2008, que “muitos teriam sobrevivido no Trade Center se soubessem onde ficavam as escadas de incêndio. Quem participou de simulações de incêndio saiu rápido. [...] Mas a maioria dos ocupantes nunca tinha feito isso. Metade não sabia onde eram as escadas de emergência. Em geral, tendemos a assumir que nada de mal nos ocorrerá e, se acontecer, ou sobreviveremos ou morreremos. [...] Se tivesse de escolher [entre ter sorte ou experiência], ficaria com a experiência. Na hora em que somos postos à prova, podemos superar os obstáculos com treinamento e informação.”

• Não se afastar dos outros e não parar nos andares; • Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; • Sapatos de salto alto devem ser retirados; • Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás; • Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico; • Ver como seguro o local pré-determinado pela brigada e aguardar novas instruções.

Em locais com mais de um pavimento: • Nunca utilizar o elevador; • Não subir, procurar sempre descer; • Ao utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada.

Em situações extremas: • Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada (exceto em simulados); • Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça; • Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e mesmo assim só abrir vagarosamente; • Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre se mantendo molhado; • Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações. Se você é portador de alguma necessidade especial, informe-se sobre os procedimentos pertinentes a sua necessidade.

³ Revista Época http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI10397-15295,00-AMANDA +RIPLEY+ COMO+ SOBREVIVER+A+UMA+TRAGEDIA.html, em 09/02/10.

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Tragédias em edifícios comerciais De todos os casos atendidos pelo Corpo de Bombeiros em edifícios comerciais, os dois que mais marcaram a história foram os edifícios Andraus, em 1972, e o Joelma, em 1974, ambos no Centro de São Paulo e segundo o Tenente Marcos Palumbo, da Divisão de Comunicação do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo, não podem ser esquecidos O que começou com uma sobrecarga no sistema elétrico do edifício Andraus terminou como um grande incêndio que resultou em 16 mortes e 330 feridos. O número de vítimas só não foi maior porque muitas foram resgatadas na cobertura do prédio, pelos helicópteros. Naquela época não existiam normas ou leis que obrigassem construtoras ou ocupantes a adotarem medidas para prevenção e combate a incêndio. Mas a grande mancha na história de São Paulo viria apenas 2 anos depois, com o incêndio do edifício Joelma, ocupado pelo Banco Crefisul de Investimentos. Em 1974, enquanto o banco ainda ajeitava seus departamentos, um curto-circuito num aparelho de ar-condicionado deu início ao fogo. Apesar de ser um prédio novo (foi entregue em 1971), os materiais usados na estrutura e decoração atendiam muito mais aos aspectos de conforto que de segurança. A matéria da Veja, de 6 de fevereiro de 19744, descreve com amargura os ambientes internos do edifício: O Edifício Joelma ficou pronto há dois anos e foi imediatamente alugado [...]. Revestido de pastilhas verdes, com janelas recuadas ostentando largos parapeitos, tinha, internamente, muitas divisões de madeira, paredes revestidas de lambris e cortinas para facilitar a caminhada do fogo. E incontáveis aparelhos de ar-condicionado, para tornar mais suave o verão e eventualmente provocar uma tragédia. [...] ...extintores e mangueiras foram encontrados intactos, a revelar, mais uma vez, a espantosa ineficiência dos serviços e treinamentos para prevenção de incêndios eventualmente organizados pelas empresas... [...] 4

...a comissão permanente que cuida do respeito aos seus princípios [prevenção de incêndios] chegou a encaminhar à Prefeitura um estudo sobre técnicas de prevenção de incêndios. Na quintafeira da semana passada, 24 horas antes de começar o fogo, o estudo voltou à comissão sem nenhuma crítica, voto de louvor ou mesmo insinuação de que poderia ser aproveitado. Na história do estado de São Paulo, essa tragédia só foi superada com o acidente que envolveu a queda de um avião da TAM, em 2007, quando 199 vidas foram perdidas. Os esforços das autoridades e da população de São Paulo resultaram, apesar de tardiamente para as 187 pessoas mortas no incêndio do Joelma, em uma lei que determinava medidas não apenas de combate aos incêndios em edifícios comerciais, mas que garantissem, desde o projeto, medidas que prevenissem esse grande mal. Assim, em 30 de setembro de 1975, São Paulo ganhava a Lei nº 684, mais tarde regulamentada pelo Decreto 46.076, de 31 de agosto de 2001. Segundo o Tenente Palumbo, os dados mostram que houve uma significativa diminuição das ocorrências de incêndio em edificações. Se na década de 1980, em todo o estado de São Paulo, 80 a 85% dos chamados aos bombeiros eram relacionados a incêndios em edificações, em 2009 esses números sofreram uma forte queda: das 603.630 chamadas, apenas 7% (40.662 chamadas), eram para incêndios em geral; destas 63,5% foram de fogo em mata e o restante, apenas 14.801 casos, foram de incêndio em edificações, cerca de 2,5% do total das chamadas, cuja causa principal foi a de instalações elétricas inadequadas, que incluem curtos-circuitos e sobrecargas de sistemas. Veja os gráficos: Distribuição dos tipos de chamadas contra incêndios atendidas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, na década de 80 e em 2009*. Década de 1980

Ano de 2009

7 2

15 85

Outros assuntos

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Chamadas contra incêndio em geral

Chamadas contra incêndio específica em edificações

*Dados fornecidos pelo Tenente Palumbo, da Divisão de Comunicação do Corpo de Bombeiros SP.

Ele acrescenta que “as estatísticas mostram que quando não há manutenção preventiva dos equipamentos de segurança, bem como das instalações, como portas corta-fogo e escada pres-

Extraído do site http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_06021974.shtml em 09/02/2010.

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Técnica surizadas, os casos de incêndios aumentam consideravelmente”. Essas são medidas muito importantes no combate a incêndios. A pressurização da escada, por exemplo, consiste em aplicar pressão positiva (forçando o ar de dentro para fora) no interior da escada enclausurada. No caso de um incêndio, o detector de fumaça (ou acionamento manual da portaria) ativa um exaustor que começa a insuflar ar para dentro das escadas. Com isso, obtém-se um diferencial de pressão a fumaça nos andares não penetra nas escadas, mesma com a abertura das portas (onde não há uma antecâmara), assegurando a desocupação do prédio com total segurança. O principal objetivo da pressurização da escada de emergência é evitar, ao longo do seu trajeto até a saída, o acúmulo de fumaça e gases tóxicos, principais causadores de pânico (porque diminuem a visão) e de morte (o maior número de mortes é causado pela intoxicação antes das queimaduras). E para evitar a propagação do fogo ao longo da rota de fuga, as portas corta-fogo, juntamente com outros componentes usados para a compartimentação do fogo (paredes, dutos, registros e selagem de fios), devem ser elaboradas com materiais específicos, que diminuam, ou cessem completamente, a propagação do fogo. Para o caso de edifícios altos, com muitos usuários, principalmente usuários de cadeiras de rodas, adicionalmente à escada, é necessária a disposição de elevadores de emergência (ou de segurança), alimentados por um circuito próprio e concebidos de forma a não sofrerem interrupção de funcionamento durante o incêndio. Esses elevadores devem:

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1) apresentar a possibilidade de serem operados pela brigada do edifício ou pelos bombeiros; 2) estar localizados em área protegida dos efeitos do incêndio. O número de elevadores de emergência necessários, e sua localização, são estabelecidos levando-se em conta as áreas dos pavimentos e as distâncias a percorrer para serem alcançados a partir de qualquer ponto do pavimento. Concluindo seu depoimento, o Tenente Palumbo diz que o interesse de cumprir a legislação, que tem sido considerada complicada para muitos, deve ser do proprietário do espaço ou edifício, bem como da empresa responsável pela administração predial. Segundo ele, além da questão da legislação, há três outros motivos principais que devem ser levados em conta por indivíduos e empresas para se adequarem à lei: 1. em um edifício comercial, trata-se, todos os dias, com a vida de centenas, às vezes, milhares de pessoas; 2. em caso de acidentes, proprietários e administradores são responsabilizados penal e civilmente; 3. sem o AVCB não é possível obter o alvará de funcionamento. Ainda sobre a questão do AVCB, os prédios antigos não têm a obrigação de se adequarem à nova legislação, mas, ainda segundo o Tenente, há um grande interesse para fazer isso: “Grandes empresas, ou mesmo empresas menores, mas com consciência sobre a importância de se evitar incêndios, acabam preferindo

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ocupar edifícios que tenham melhores condições de trabalho e de segurança. De modo geral, o AVCB é emitido para prédios inteiros, mas se um conjunto, ou andar, passar por uma reforma que mude consideravelmente o seu layout, é preciso verificar se tais modificações atendem às normas estabelecidas. Uma das mais importantes, por exemplo, é o alcance da mangueira de incêndio ao ponto mais extremo, que deve ser de 30 metros. Enfim, a questão da segurança contra acidentes e incêndio não é algo que diz respeito apenas às autoridades, ao gerente predial ou ao proprietário. É responsabilidade de todos nós que passamos grande parte no nosso dia no ambiente de trabalho. Devemos estar sempre interessados em saber, não somente quais são nossos direitos, mas, também, nossos deveres. SEGURANÇA PATRIMONIAL Se há alguns anos conhecer e cumprimentar o porteiro do prédio era sinônimo de identificação para o acesso, hoje as coisas são completamente diferentes. Com a sofisticação dos edifícios, cada vez mais eletrônicos, automatizados e computadorizados, o cuidado que se tem com todo esse patrimônio é importantíssimo. Por outro lado, a sofisticação que se adquiriu para quebra de tudo isso também se aprimorou. Hoje, falar em segurança patrimonial é ir muito além de crachás e catracas eletrônicas. Agora, em janeiro de 2010, foi entregue, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, com 828 metros de altura, 300 metros mais alto que o antigo recordista Taipei 101, em Taipei / Taiwan (509 m). Com um custo total estimado em US$ 1,5 bilhão, segundo fontes de O Estado de São Paulo, a necessidade de se adotar o que há de mais moderno em sistemas de segurança é prioritária. Entre as medidas tomadas, já na entrada, estão o uso de aparelhos detectores de metal e tomada de fotos dos visitantes, que serão armazenadas nos arquivos do sistema de segurança, para posterior identificação. Mas voltando ao mundo “normal”, a segurança patrimonial está tomando rumos que se alinham com a realidade dos grandes mercados. Empresas especializadas em sistemas de segurança estão cada vez mais comuns. Um dos sistemas mais modernos de segurança empregados pelas empresas do ramo é conhecido com BMS, Building Management System, ou apenas Sistema de Administração Predial. O BMS consiste basicamente em um sistema de controle computadorizado, instalado no edifício – mas que pode ser operado à distância –, que controla e monitora equipamentos mecânicos

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e elétricos como sistemas de ar-condicionado, detecção e alarme de incêndio, elétrica, hidráulica, iluminação, elevadores, bombas d’água, além de todo o sistema de segurança, sendo este subdividido em controle de acesso, identificação de usuários e circuito fechado de TV. Para maximizar seu uso, é fundamental que os subsistemas, localizados no edifício, estejam integrados ao BMS. Veja o Case da E-Vertical, sobre o controle do sistema de ar condicionado na página 28. Mas a inovação dos sistemas de segurança em edifícios comerciais são muito caras? Na verdade o custo compensa a tranquilidade, e de fato não é tão caro assim. Segundo Fernando Menani, da Prime Gerenciamento, a utilização de cerca de 20 a 25% do valor do condomínio em sistemas de segurança é uma porcentagem bastante razoável. Quando indagado sobre o tipo de ocorrência mais comum em um edifício comercial, ele responde que “na maioria dos casos trata-se de pequenos furtos em áreas internas, contudo, atualmente quadrilhas especializadas em roubos a bancos têm atuado também em prédios comerciais. Com isso, estamos recebendo notícias sobre o aumento de arrastões em empreendimentos, e por esse motivo, o planejamento estratégico de segurança de um imóvel deve ser baseado na melhor condição e não no custo apenas”. Assim, o melhor sistema de segurança não está baseado em apenas um tipo de abordagem, como controle de acesso por crachás ou circuito fechado de TV, mas sim num sinergismo entre vários métodos que combinados garantem maior controle e mais agilidade para tomar decisões. Se todas as medidas aqui apresentadas forem tomadas com responsabilidade, as chances de acidentes ou mesmo ocorrências como roubos, serão consideravelmente reduzidas, e caso venham a acontecer, poderão ser satisfatoriamente contornadas. Mas, deixando de lado as críticas ao idealismo, é fundamental que cada um faça a sua parte, por isso quando você esquecer seu crachá em casa e o acesso à garagem do prédio só puder ser feito depois de uma identificação pessoal, lembre-se: o que está em jogo é a sua própria segurança. n

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WT Nações Unidas Uma certificação mais do que merecida

T

odo o desempenho realizado durante as fases do projeto e das obras das duas torres do WT Nações Unidas valeu a pena. No final do ano passado, o empreendimento obteve a certificação internacional Green Building LEED® C&S na categoria SILVER. A avaliação, que reconhece as soluções e as tecnologias sustentáveis para reduzir impactos ambientais, considera a parte interna do edifício, as áreas comuns e suas fachadas. Localizado em uma região bastante privilegiada de São Paulo – na Marginal Pinheiros, bem perto dos shoppings VillaLobos e Eldorado –, o empreendimento WT Nações Unidas 1 e 2 é composto por duas torres (Torre 1 com 16 pavimentos e heliponto na cobertura e Torre 2 com 14 pavimentos e 4 andares subterrâneos de garagem), área construída de 61.790 m² e fica em um terreno de 8.977 m². Dos resultados de um árduo trabalho para conseguir a certificação, destacam-se:

do terreno, antes da obra. Para Anderson Benite, Diretor da Área de Sustentabilidade do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) – empresa responsável pela consultoria em Green Building para o edifício –, “o empreendimento demonstrou como uma concepção moderna e de alta tecnologia pode permitir a redução dos impactos ambientais”. O WT Nações Unidas levou em consideração diversos conceitos e soluções sustentáveis, tais como: Terreno sustentável:

• uma redução de 23,3% no consumo de água potável; • durante as obras, 52,6% de todo resíduo gerado foi desviado de aterros; • 24,5% de todo material empregado é de origem reciclada; • 68,5% de todo material adquirido é de origem local; • houve 2,4% de redução da vazão e volume de água lançada na rede pública durante as chuvas, com relação à situação original

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• localização privilegiada em função da facilidade de acesso à linha de trem e pontos de parada de ônibus; • vagas de garagem preferenciais para carros a álcool, flex ou GNV; • utilização de “Coberturas Verdes” (Green Roofs), que contribuem para a redução das ilhas de calor e proporcionam conforto termo-acústico; • medidas de prevenção e controle da poluição do solo e do ar durante a obra.

Texto de

Anderson Benite

Diretor da Unidade de Sustentabilidade do CTE. Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. LEED-AP Accredited Professional. Auditor Líder ISO 9001 e OHSAS 18001. MBA Executivo pelo Ibmec Business School. Especialista em Sustentabilidade na Construção Civil e Sistemas de Gestão Integrada (qualidade,

Consumo de água: • plantio de espécies nativas, adaptadas ao clima local e que consomem menos água; • utilização de dispositivos economizadores de água: mictórios com sensores de presença, torneiras com fechamento hidromecânico e chuveiros com restritores de vazão; • aproveitamento de águas pluviais para abastecimento das torres de resfriamento do sistema de condicionamento de ar. Energia e atmosfera: • 45% de área envidraçada na fachada, diminuindo o ganho de calor pela envoltória, mas permitindo a iluminação natural; • sistema central de condicionamento de ar de alta eficiência, composto por dois chillers elétricos e um de absorção a gás natural. Este

meio ambiente, segurança do trabalho).

último reduz o gasto energético em horário “de ponta” de tarifação; • o sistema de distribuição de ar condicionado é feito pelo piso elevado (UFAD — Under Floor Air Distribution) que permite uma maior facilidade de manutenção, flexibilidade de layout e menor consumo de energia; • luminárias de alta eficiência, lâmpadas de baixa potência, elevado fluxo luminoso e durabilidade (tipo T5); • utilização de gases refrigerantes de baixo impacto na camada de ozônio e no aquecimento global. Materiais e recursos: • áreas para depósito central de resíduos recicláveis e não recicláveis; • utilização de materiais com conteúdo reciclado e de origem regional. Qualidade do ambiente interno: • o sistema de distribuição de ar condicionado pelo piso permite o controle individual de vazão de ar, melhorando o conforto e a produtividade dos ocupantes; (Veja a ilustração) • 75% das áreas de escritórios permitem o aproveitamento de iluminação natural; n • visibilidade das paisagens externas pelos ocupantes.

Ilustração esquemática do sistema com insuflamento de ar pelo piso

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Operação

Operação da E-Vertical Conforto e economia no Birmann 31

O

Birmann 31, um dos melhores prédios da Nova Faria Lima, tem 15 andares e ocupação plena de seus 20.187 m² de área construída. Está localizado em uma das esquinas mais importantes de São Paulo, abriga 2.500 usuários e recebe cerca de 600 visitantes por dia. Bem planejado, foi contemplado desde a planta com uma infraestrutura preparada para operação e monitoramento de sistemas de utilidades e de segurança eletrônica. Por isso, a escolha de uma empresa que atendesse plenamente as expectativas administrativas de um complexo como esse era fundamental. Assim, em 2005, entrou em cena a E-Vertical, uma empresa especializada em operação, manutenção e instalação de sistemas prediais. A opção do Birmann 31 pelos serviços da E-Vertical se deu por razões práticas. As operações de utilidades e segurança eletrônica exigiam a manutenção de duas equipes, cada uma cobrindo um tipo de operação, 24 horas por dia, sete dias por semana. A porta de entrada para a E-vertical no condomínio, então, foi a operação e o monitoramento remotos do sistema de utilidades, assumindo o controle de todos os meios de automação predial. Marco Aurélio Gimenez, Gerente de Propriedade do Birmann 31, comenta: “A E-Vertical possui duas centrais independentes, com pessoas preparadas para operar e monitorar remotamente segurança e utilidades, o que melhorou a qualidade

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dos serviços prestados aos usuários e reduziu os custos de condomínio”. Ele ainda acrescenta: “A mesma central que detecta problemas providencia soluções, agilizando o perfeito funcionamento do condomínio”. Hoje, com a operação remota, pequenos desastres, como falta de água ou transbordamento das caixas, além de grandes desperdícios de energia, podem ser evitados.

Ar condicionado, um caso à parte O Birmann 31 possui um diferencial em relação aos prédios comerciais em geral: a maioria das empresas instaladas no edifício fazem parte do setor financeiro, como bancos, que operam 24 horas. Portanto, se em outros condomínios o sistema de ar condicionado é um ponto crítico, no Birmann 31 qualquer problema pode representar um grande caos, principalmente no que diz respeito ao desconforto das pessoas e eventuais panes nos equipamentos de informática, ocasionando enormes prejuízos. A constatação de que este sistema pudesse estar com seu desempenho comprometido causou grande insatisfação nos ocupantes. Assim, a E-Vertical foi chamada e passou a estudar, na própria automação do sistema existente, a ferramenta de análise para encontrar as soluções que, em primeiro lugar, satisfizessem

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os usuários. A pesquisa constatou uma deficiência no projeto da planta do edifício. “A E-Vertical nos auxiliou a analisar os projetos dos sistemas de ar condicionado, até descobrirmos o erro”, rememora Marco Aurélio. “A partir daí, convocaram a empresa que projetou o sistema para rever a instalação. Com o acompanhamento da engenharia da E-Vertical e a prestadora de serviços de manutenção específica para o sistema, entendemos que o novo projeto daria resultados”, conclui. Assim, o sistema de ar condicionado − grande alvo de reclamações diárias dos usuários e o primeiro a despontar na pauta das reuniões bimestrais de condomínio − deixou de ser um problema desde que passou à operação, monitoramento e manutenção da E-Vertical. A partir de então, as solicitações dos condôminos para ligar e desligar o sistema, ou mesmo para ajustar a temperatura, passaram a ser feitas online. Basta o usuário acessar o portal de facilidades da E-Vertical (veja a figura ao lado), indicar o local do andar onde se encontra e solicitar a alteração. Esta poderosa ferramenta, desenvolvida pela E-Vertical, garante mais agilidade no atendimento às solicitações, além de possibilitar maior controle para o gerenciamento do prédio. Na central da E-Vertical, o operador recebe a abertura de chamada automaticamente e faz o ajuste; quando concluída a operação, o usuário é informado que dentro de poucos minutos a temperatura se estabilizará conforme seu pedido. Tudo online. Hoje, o prédio possui equipamentos para termo-acumulação, que proporcionam economia nos horários de pico de consumo de energia. “O ar condicionado normalmente é o vilão do

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consumo de energia em um prédio comercial, e a otimização de seu uso traz consigo a redução de custos com eletricidade. Constatamos uma diminuição considerável nos gastos com energia de 2009 para 2010”, completa Marco Aurélio Gimenez. A economia resultante de toda essa operação permitiu que a administração do edifício conseguisse investir os recursos excedentes na modernização do prédio (apesar de ser um edifício com apenas sete anos de uso) por meio de retrofits nos sistemas de controle de acesso, sistema de CFTV, entre outros, deixando-o mais atual e com o que há de melhor e mais moderno no mercado de edifícios corporativos. n www.evertical.com.br

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Administração

Modernização dos Elevadores

G

randes condomínios empresariais têm exigido de maneira cada vez mais frequente novas tecnologias e modernização em suas instalações, principalmente quanto ao transporte de usuários. É o caso do Condomínio Edifícios New York e Los Angeles, do CEAB na Barra Funda. Este empreendimento de alto padrão, classificado no mercado imobiliário como “Classe A”, composto de duas torres de 20 andares cada, é um imóvel relativamente novo – foi entregue em 2001 –, e está hoje com ocupação de 100%. Com o aumento de empresas ocupantes e do número de usuários do sistema de transporte vertical e, consequentemente e, do número de chamadas de subidas e descidas, o tempo de espera para o atendimento das chamadas elevou-se. Nessa oportunidade, o departamento operacional da Prime Gerenciamento, responsável pelo condomínio, realizou um estudo para verificar as possibilidades de melhorar o desempenho dos elevadores. O levantamento apontou para duas possíveis soluções: troca das máquinas, para maior velocidade, ou troca do sistema de comando e despacho, objetivando diminuição no tempo de resposta. Ao final, juntamente com a empresa responsável pela manutenção dos equipamentos, a ThyssenKrupp Elevadores, optou-se pela troca do sistema de comando e despacho para o sistema de “pré-chamada”, ou chamada antecipada, pois além da sensível melhora no atendimento das chamadas, disciplinaria a ordem de entrada e saída dos elevadores evitando, também, as “corridas perdidas”. Esse sistema é muito simples: ao passar na catraca, o usuário digita o seu andar de destino e o sistema indica qual elevador atenderá o chamado. Assim, o sistema organiza automaticamente os grupos de usuários que vão para o mesmo destino e controla as partidas com menor tempo de espera. Compare as duas situações nas Figuras 1 e 2: Após a elaboração do estudo, a Prime Gerenciamento preparou um fluxo financeiro, com o valor do investimento (modernização) conforme o contexto financeiro do empreendimento, explicando por meio de fluxos de caixa descontados a real capacidade financeira do condomínio. Todo esse estudo resul-

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tou num projeto que mostrou a necessidade de modernização e a disponibilidade financeira do imóvel; a conclusão foi levada ao conhecimento do síndico e a proposta aprovada. Iniciou-se, então, um processo de obras de melhoria que durou aproximadamente 9 meses. A Prime Gerenciamento trabalhou juntamente com a ThyssenKrupp na diminuição Fernando Menani de custos, do início das obras à Diretor de Operações implantação total do sistema de da Prime Gerenciamento pré-chamadas nos 14 elevadores sociais do empreendimento e sua correta operação por parte dos usuários. O projeto foi um sucesso, o orçamento foi cumprido à risca e sem a necessidade de buscar recursos adicionais. Houve uma sensível redução de tempo de resposta dos elevadores, estimado em 30%, e plena satisfação dos usuários com o novo sistema. E tudo isso só foi obtido pela união de esforços de fornecedores, proprietán rios, ocupantes e administradores do empreendimento. Figura 1

Figura 2

A Figura 1 mostra como era a situação dos elevadores no condomínio, na qual a chamada era feita aleatoriamente e, dentro da cabina, o usuário informava o andar de destino. A Figura 2 mostra o funcionamento do sistema de antecipação de destino e chamada, já modernizado. Observe que os usuários são organizados de acordo com os seus destinos, previamente definidos na catraca. Todos os benefícios apresentados por este sistema são adquiridos graças à eficiência de distribuição dos equipamentos.

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Evento

Marketing Imobiliário e Real Estate Investment Latin America MARKETING IMOBILIÁRIO

O

evento deste trimestre ocorreu entre os dias 23, 24 e 25 de março no Hotel Tulip Inn Interative, em São Paulo. Desenvolvido pela IBC Brasil, foi considerado um prato cheio para as mentes brilhantes do marketing, que têm seus trabalhos facilitados devido ao aquecimento do mercado imobiliário, mas que, mesmo nos melhores cenários, não deixam de pensar na redução e otimização dos custos por meio de mídias alternativas. O evento contou com conferências e workshops sobre diversos assuntos, como a apresentação de novos conceitos e no-

REAL ESTATE INVESTMENT LATIN AMERICA

D

e 28 a 30 de junho deste ano, o IQPC (uma empresa multinacional de informação empresarial) realizará em Miami o Real Estate Investment Latin America. O evento reunirá os diferentes players envolvidos com o mercado de investimento imobiliário em países como Brasil, Panamá, Colômbia, Peru, Uruguai, México, EUA, Caribe, Argentina e Chile. O evento contará com a presença de gestores de impor-

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vos desafios do profissional de marketing – que ainda sofre com os efeitos da crise na redução do budget –, cases de sucesso, além da influência da internet no mercado imobiliário. Das empresas participantes, destacam-se: a Brookfield Incorporadora, Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários, Itaplan Imóveis, Construtora MBigucci, Century 21 Brasil; entre outras. O Buildings esteve presente como parceiro de mídia – com o logo em todo material impresso e no portal do evento –, e distribuindo a Revista Buildings para os participantes, divulgando cada vez mais a sua marca e a de seus parceiros anunciantes.

tantes organizações ligadas ao setor, tais como Reis – EUA, BusinessPanama Group, Homex, Colony Capital, LLC, Capital, Aviva Investors, Morris, Mann & Marting Law Firm, Fleury Malheiros, Gasparini, de Cresci e Nogueira de Lima Advogados e HVS. O principal objetivo será proporcionar o encontro de investidores institucionais e desenvolvedores, que compõem a cadeia de valor do mercado, para discutir e entender sobre os diversos segmentos do mercado imobiliário e a demanda por projetos nos países envolvidos no evento, bem como garantir o retorno financeiro. n

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5

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Estatísticas

Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br São Paulo Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

Barra Funda

Tamanho de Laje

33,33 a 45,00

15,63 a 50,00

-

> 1.000 m² 70,00

Berrini

48,00 a 68,00

38,77 a 75,00

46,70 a 75,00

65,00 a 75,00 19,00 a 30,00

Centro

7,69 a 31,25

8,09 a 45,83

8,00 a 50,00

Chácara Santo Antônio

21,79 a 55,00

40,74 a 55,00

60,00

48,00 a 50,00

Faria Lima / Itaim Bibi

17,50 a 85,00

26,15 a 100,00

37,69 a 110,00

70,00 a 150,00 30,00 a 85,56

Marginal Pinheiros

-

44,64 a 90,00

50,00 a 68,00

37,00 a 79,28

-

33,60 a 85,00

-

66,67

-

-

25,00 a 43,50

17,00 a 100,00

22,50 a 110,00

23,34 a 75,88

74,95 a 100,00

42,42

-

-

65,00

Santo Amaro

-

-

23,00

-

Vila Olímpia

30,67 a 71,11

31,67 a 75,00

45,00

80,00 a 100,00

Saúde / Jabaquara

26,09 a 45,74

-

-

-

Outros

30,95 a 46,67

28,24

-

-

Região

Moema / Vila Mariana Morumbi / Jd. São Luís Paulista Pinheiros / Perdizes

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

Barra Funda

48

338.910

10,23

15.581

Berrini

61

426.578

5,24

91.801

Centro

151

1.145.735

5,41

6.542

Chácara Santo Antônio

60

340.766

2,99

81.317

Faria Lima / Itaim Bibi

166

1.207.426

5,13

60.630

Marginal Pinheiros

37

636.545

11,74

140.953

Moema / Vila Mariana

56

300.264

0,27

27.891

Morumbi / Jd. São Luís

35

270.858

12,15

24.816

Paulista

250

1.834.678

3,11

39.244

Pinheiros / Perdizes

17

78.421

1,06

47.314

Santo Amaro

12

88.805

9,34

7.500

Vila Olímpia

72

479.243

3,90

33.489

Saúde / Jabaquara

32

215.071

0,18

4.423

Outros

76

536.244

1,34

22.904

1073

7.899.566

4,96

624.111

Total

Barueri Tamanho de Laje Barueri

Barueri

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

22,22 a 65,30

36,36 a 44,73

-

40,00 a 57,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

33

327.586

23,74

283.961

ABCD / Osasco Tamanho de Laje ABCD

ABCD

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

5,00 a 40,00

15,00 a 46,15

11,30 a 41,07

23,08 a 41,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

24

126.785

5,36

52.115

As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

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Rio de Janeiro Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) Tamanho de Laje

Barra da Tijuca

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

24,00 a40,00

26,31 a 85,00

32,00 a 70,00

Botafogo

-

32,00 a 115,00

15,69 a 42,57

Centro

10,00 a 90,00

15,69 a 36,49

9,00 a 34,21

Copacabana

30,00 a 140,00

-

-

Lagoa

-

57,14 a 60,00

-

Outros

11,90 a 17,24

12,00 a 48,22

40,00 a 75,00

Região

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

Barra da Tijuca

103

549.504

2,62

173.796

Botafogo

25

307.485

1,68

10.026

Centro

126

1.716.882

1,44

105.424

Copacabana

8

67.600

0,98

-

Lagoa

9

72.290

0,12

-

Outros

16

217.153

12,73

-

Total

286

2.925.673

3,32

288.345

Salvador Tamanho de Laje Salvador

Salvador

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

20,33 a 44,44

27,47

-

-

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

25

198.997

3,36

199.866

Recife Tamanho de Laje Recife

Recife

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

15,63 a 55,00

30,93 a 59,70

52,05 a 62,00

32,49

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

27

202.313

4,64

56.050

Curitiba Tamanho de Laje Curitiba

Curitiba

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

7,54 a 49,09

10,00 a 15,27

13,04 a 25,00

17,46 a 22,23

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

41

417.345

0,52

32.001

Florianópolis Tamanho de Laje Florianópolis

Florianópolis

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

20,00 a 30,60

-

-

-

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

26

89.403

6,93

27.332

Porto Alegre Tamanho de Laje Porto Alegre

Porto Alegre

www.buildings.com.br

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

20,78 a 60,43

45,00 a 46,15

25,60 a 50,31

53,20 a 65,02

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

38

190.313

5,08

62.694

35

Espaços Corporativos Online


Atividade Construtiva

São Paulo

Barra Funda

A

Margina l Pin heir os

atividade construtiva de um cidade obedece a uma lógica cíclica Pinheiros / Perdizes que, segundo os especialistas da área, tem duração média de 10 anos. Este ciclo, em épocas que a economia está em crescimento, é composto por períodos sucessivos: crescimento das empresas, aumento da procura por novos espaços, elevação de preços, aumento de investimento em novas construções, queda de preços e estabilização do mercado. Se a economia continua crescendo, o ciclo se reinicia. Em uma cidade como São Paulo há um consenso de que a demanda por novos espaços está reprimida há muitos anos e, por isso, a atividade construtiva não para de crescer. Assim, passado o susto da crise internacional desencadeMorumbi / Jardim São Luís ada nos EUA em meados de 2008, São Paulo volta a apresentar características de um mercado em crescimento, com aumento contínuo do número de Chácara Sto. Antônio edifícios em construção. Para construções com laje superior a 500 m², há hoje na cidade cerca de 530 mil m² em obras, sendo que destes mais de 335 mil m², ou 63%, são de padrão Classe A. A região da cidade onde mais se tem investido é a do Itaim Bibi, incluindo as proximidades com a Marginal Pinheiros. Nesta pequena área estão em construção cerca de 139 mil m² - quase 26% do total em construção da cidade -, sendo que destes 115 mil m² são Classe A, ou 34% do total Classe A em construção.

Rio de Janeiro

Centro

Paulista

Faria Lima / Itaim Bibi

Vl. Olímpia

Moema / Vila Mariana

Berrini

Santo Amaro

Saúde / Jabaquara

O

mercado imobiliário corporativo da cidade do Rio de Janeiro vem apresentando sinais de retomada do crescimento desde o final de 2007. Hoje estão em construção na cidade cerca de 289 mil m², dos quais 93% são espaços Classe A. Duas regiões têm liderado esse crescimento, o Centro e a Barra da Tijuca. No primeiro caso, alguns últimos terrenos foram usados para a construção de novos edifícios, como o Ventura Corporate Tower, mas uma opção que tem se mostrado como uma boa alternativa nesta região é o retrofit ou, de maneira simplificada, a reestruturação dos edifícios adequando-o às novas demandas de segurança, tecnologia e conforto. É o caso do Rio Branco 115, edifício da década de 50 que volta ao mercado corporativo totalmente repaginado. Do total em construção na cidade, o Centro participa com 36% do total e 35% das construções Classe A. Na Barra da Tijuca a situação é oposta: a região ainda tem grande Centro potencial de crescimento e, por isso, tem sido o alvo da atenções das construtoras e incorporadoras no Rio. Do total em construção na cidade, Botafogo a Barra é responsável por a ban aca 60% do total e 61% dos Cop espaços Classe A. Lagoa

Barra da Tijuca

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Edifícios entregues 1º trim. 2010 em São Paulo Nome do Edifício

Área Locável Total (m²)

Endereço

Região

Aeroporto de Congonhas Business Center

3.672

Rua Renascença, s/n

Moema / Vl. Mariana

International Plaza II

16.179

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1327

Faria Lima / Itaim Bibi

Lister Tower

5.049

Rua General Socrates, 216

Penha

Maestro Offices

2.717

Rua Maestro Cardim, 1293

Paulista

Edifícios entregues 1º trim. 2010 no Rio de Janeiro Nome do Edifício

Área Locável Total (m²)

Endereço

Região

Metropolitan - Largo do Machado

4.596

Rua Largo do Machado, 21

Botafogo

Torre Norte Shopping

10.000

Av. Dom Helder Câmara, 5474

Méier

Rio Cidade Nova - Sul

8.640

Av. Paulo de Frontin, s/n

Rio Comprido

C

Worspace Emiliano - Curitiba

om uma ótima laje, o Workspace Emiliano oferece a versatilidade de composição de salas comerciais de 39 a 430 m², num dos pontos mais bem localizados de Curitiba. Quanto às especificações técnicas, destaque para opção de colocação de piso elevado, forro suspenso e área técnica externa ao conjunto, para colocação de ar condicionado tipo split. O condomínio também não deixa a desejar: sala multiuso com equipamento multimídia instalado, hall de entrada modernamente decorado, sistema de segurança por CFTV 24 horas por dia e acesso controlado por catracas. A fachada moderna em vidro e aço garantem uma excelente iluminação natural, tendência mundial dos grandes edifícios do mundo.

Lagoa Corporate - Rio de Janeiro

E

ste elegante edifício da região da Lagoa é um sofisticado retrofit, plenamente adaptado ao que há de mais moderno em conforto, tecnologia e funcionabilidade. Possui elevadores inteligentes, forro rebaixado, piso elevado, estrutura para wireless nas áreas do térreo, sistema de cadastramento de visitantes por captura de imagens, monitoramento por CFTV 24 hora/dia, automação predial para manutenção de ar condicionado, ventilação mecânica, hidráulicos, gerador, iluminação das garagens e telas dos detectores de fumaça, além da possibilidade de acesso às imagens do CFTV via internet/intranet, se o condomínio assim determinar. Um dos diferenciais é preocupação com o meio ambiente, por isso, o edifício foi equipado com torneiras e válvulas economizadoras de água, sanitário com descarga de duplo fluxo, melhor eficiência energética no sistema do ar condicionado, vidros reflexivos com alto desempenho acústico, sensor de presença em partes comuns, uso de cores claras na fachada para conforto térmico, aproveitamento de iluminação natural, medidores individuais de energia e água. Como se tudo isso não bastasse, está localizado em uma das regiões mais privilegiadas pela beleza natural da cidade do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas.

* As informações contidas na seção Atividade Construtiva são fornecidas pelas construtoras e incorporadoras, portanto não nos responsabilizamos por decisões tomadas com base neste informativo.

www.buildings.com.br

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Henrique Lima

Ofertas O

Buildings atinge um de seus principais objetivos: ter TODOS os edifícios corporativos da cidade de São Paulo cadastrados no portal buildings.com.br. Com isso, o número de edifícios cadastrados no site subiu de 817 para 1.979 neste último trimestre, representan-

do praticamente 100% do mercado de escritórios da capital paulista.

Os edifícios em construção, antes dentro da seção Ofertas, ganham sua própria seção

chamada Atividade Construtiva (pág.36), com destaque para os edifícios entregues no trimestre.

E como sempre, na seção Ofertas você continua encontrando informações sobre os edi-

fícios que possuem espaços disponíveis para locação, nas diferentes regiões da cidade. Patricia Abreu Coordenadora de Pesquisa

Regiões de São Paulo Barra Funda As informações contidas no início da seção de Ofertas para cada distrito consideram todos os edifícios de es-

Centro

Pinheiros / Perdizes

critórios da cidade de São Paulo que

Faria Lima / Itaim Bibi

possuem lajes com mais de 500 m²,

Paulista

sendo que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1988, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especificações técnicas.

Morumbi / Jardim São Luís

Margina

l Pin heir os

Moema / Vila Mariana Vl. Olímpia

A Revista Buildings é um canal de comunicação que divulga informações

Berrini

do mercado imobiliário corporativo da cidade de São Paulo. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões

Santo Amaro

ou transações de qualquer natureza

Chácara Sto. Antônio

realizadas com base nas informações aqui contidas.

Saúde / Jabaquara

www.buildings.com.br

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BUILDINGS

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www.buildings.com.br O Portal Buildings oferece um banco de dados com todos os edifícios comerciais das principais cidades do Brasil, bem como diversos serviços para ocupantes e proprietários. Entre eles estão os sistemas dinâmicos de Busca Rápida, Busca Avançada e outras ferramentas para dar total acesso às Fichas Técnicas (com diversas fotos, especificações técnicas completas e disponibilidade dos espaços vagos), bem como seus valores de mercado. Com a lista de resultados é possível, ainda, fazer a comparação das opções. São Paulo

Alphaville

ABCD

Osasco

Rio de Janeiro

Salvador

Recife

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre



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