Revista Buildings - 11ª edição

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ANO 3 - EDIÇÃO 11 - 3º Trimestre 2010

Alpha Square Um novo estilo de vida em Alphaville

Re-localização Os 10 passos mais importantes na hora de mudar de endereço

Telefonia A comunicação a distância está cada dia mais próxima Acesse Buildings.com.br e confira mais de 4.000 conjuntos comerciais disponíveis em várias cidades do Brasil São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre


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Editorial

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Henrique Lima

eja, mais uma vez, muito bem-vindo ao mundo imobiliário corporativo, um universo que está cada dia mais em ascensão. E este crescimento constante está sempre sendo acompanhado de perto pela equipe Buildings. A 11ª edição da Revista Buildings está recheada de matérias interessantes, sempre levando informações de maneira dinâmica e agradável. A começar pela matéria de capa que traz o Alpha Square, o mais novo empreendimento em Alphaville, uma das regiões da Grande São Paulo que mais cresce no segmento imobiliário. Apresentamos uma nova seção aos nossos leitores: Entrevista. E para inaugurá-la, trazemos uma autoridade sobre o Plano Diretor: Nilza Maria Toledo Antenor, Diretora do Departamento de Urbanismo da Secretaria do Desenvolvimento Urbano de São Paulo. A matéria de mercado traz a importância do consultor imobiliário e os principais passos que um empresário precisa saber na hora de mudar de endereço. Fernando Libardi Sócio-diretor Telefonia é o tema técnico do trimestre. Saiba um pouco da história e diversas curiosidades e detalhes específicos sobre os meios de comunicação. O tema Green Building traz dicas de como adquirir materiais sustentáveis, como entender e saber confiar nos selos de certificação. Aos 50 anos, Brasília acaba de conquistar um significante destaque no mercado imobiliário! Conheça um pouco sobre a história da Capital Federal e como ela atingiu o auge no segmento. O Centro Empresarial de São Paulo (CENESP) apresenta o seu novo sistema de controle de acesso. Entenda como a ideia nasceu, como foi implantada e seus resultados. Descubra porque os administradores do Santa Catarina, um dos edifícios mais modernos de São Paulo, confiou nos serviços da E-Vertical. Veja como a Prime Gerenciamento aprimorou os sistemas de automação do Centro Empresarial Água Branca (CEAB). Conheça, nesta edição, as divisórias da Design On, um toque moderno e requintado para o seu escritório. Dentre os eventos do trimestre, estão os encontros mensais da CoreNet; Feira do Imóvel, Construção, Condomínio, Arquitetura e Decoração; LARES; SISP e Expo Síndico. A novidade do trimestre é a estratégia de distribuição da Revista Buildings: além do envio tradicional aos assinantes pelo correio, foram instalados revisteiros nos principais prédios comerciais de alto padrão de São Paulo e locais por onde circula um público executivo, como restaurantes e cafés. É sempre muito gratificante poder levar informações cada vez mais detalhadas e atualizadas a você, leitor. Continue acessando o Portal Buildings para dados estatísticos e espaços corporativos disponíveis no mercado. Boa leitura! Fernando Libardi

Displays Buildings Agora você pode encontrar a Revista Buildings em vários edifícios e restaurantes, veja alguns: Birmann 20 / Cafeicultura - Chác. Sto. Antônio / CENESP – 6 blocos / Centro Empresarial do Aço - A e B CEAB - LA / CEAB - NY / Morumbi Office Tower / Office Tower / Pasta Grill - Itaim / Plaza I / São Luis Gonzaga Torre Faria Lima /Terraço Paulistano - Chác. Sto. Antônio / Villa Lobos / WT Nações Unidas - 1 e 2

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BUILDINGS

“Entre aspas” Foto: Marcelo Scandaroli

Diretor Geral Fernando Libardi

“A Revista Buildings é uma fonte de pesquisa sobre o mercado imobiliário brasileiro que constantemente consultamos ao fazermos análises para aquisição de novos imóveis para os fundos da Brazilian Capital. A variedade e a complementariedade dessas informações estão presentes em cada edição da revista: atualidades do mercado, além da questão de vacância, preço de locação e dados estatísticos dos principais centros de escritórios do Brasil. O retorno do Buildings sempre supera a expectativa.”

Redação e Revisão Cláudia Levy Projeto Gráfico e Produção Fernando Libardi e Henrique Lima Coordenadora de Pesquisa Patricia Abreu Pesquisa Joceleni Sampaio, Henrique Silva, Matheus Soares, Roberta Silva, Rodolfo Coelho e Susane Lecca

Adriano Mantesso – Superintendente da Brazilian Capital

Consultores Comerciais Fernando Didziakas e Henrique Lima Capa Henrique Lima

“Trabalhando no time da diretoria de imobiliário da TGestiona e na realização da gestão do parque imobiliário da Telefônica no Brasil, muitas vezes somos demandados à ‘queima-roupa’ e necessitamos, impreterivelmente, suprir nosso cliente com soluções instantâneas. Nesta direção, o Buildings tem se colocado com muita precisão e agilidade. Não bastasse isto, a concentração de informações — relevantes — do mercado imobiliário que recebemos diariamente por meio do Buildings News, tem sido de grande ajuda, quebrando paradigmas, nivelando e disseminando a informação de forma democrática.”

Fotografias Cláudia Levy, Henrique Lima e Jorge Hirata Colaboraram nesta edição Adauto Luiz Silva, Alexandre Lacerda, Anderson Benite, Bruce Lorimer, Camila Teixeira, Carla Santiago, Fabio Talero, Gisele Marçal, Gustavo Sígolo, Lana Esch, Luciano Menezes, Luiz Henrique Rimes, Marcio Farias Pinheiro, Marcos Maran, Oswaldo Ferreira, Patricia Queiroz de La Sala, Ronaldo Ferreira Filho, Silmar Batista, Thomas Govier e Wladimir Barbosa

Astor Fornarolo – Gerência de Administração de Ativos da Tgestiona

Impressão e Acabamento Margraf Editora e Indústria Gráfica Ltda Tiragem / Periodicidade 12 mil exemplares / Trimestral (2010)

“A Revista Buildings, assim como as informações disponibilizadas no portal da empresa, é sempre uma ótima fonte para consultas rápidas de informações do mercado imobiliário de escritórios. Sempre indico o portal para clientes e até mesmo para amigos pessoais que procuram ou oferecem espaços de escritórios para locação.”

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Lilian Feng – Consultoria, Avaliação e Pesquisa Jones Lang LaSalle - Brasil

Para receber a Revista Buildings envie um e-mail com seu nome e endereço para: revista@buildings.com.br Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: contato@buildings.com.br

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Conteúdo

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Municípios

Ed. com lajes acima de

Total de edifícios

Ed. com lajes acima de

Total de edifícios

São Paulo

500 m²

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Todos

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Rio de Janeiro

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300 m²

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Osasco

300 m²

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Salvador

400 m²

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Recife

400 m²

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Curitiba

300 m²

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Florianópolis

300 m²

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300 m²

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Universo

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Universo

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Anúncios, envie um e-mail para: fernando.didziakas@buildings.com.br e henrique.lima@buildings.com.br Fechamento das informações de pesquisa em ofertas e estatísticas deste trimestre: 01/09/2010

www.buildings.com.br Acesse o Portal Buildings para obter maiores informações das ofertas do mercado imobiliário corporativo. Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-4369

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Sumário Capa - Alpha Square

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Um novo estilo de vida em Alphaville

Entrevista

12 Foto: Fábio Arantes

Nilza Maria Toledo Antenor As ações da SMDU para acompanhar o constante crescimento de São Paulo

Mercado

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Re-localização Os 10 passos mais importantes na hora de mudar de endereço

Técnica

24

Green Buildings

30

Telefonia A comunicação a distância está cada dia mais próxima

O desafio da compra de materiais sustentáveis

42 Interiores

32 Especial

Design On - Liberdade para criar

Brasília O mercado imobiliário corporativo da Capital Federal

44 Eventos

36 Operação

FEICCAD, LARES, SISP, Expo Síndico e CoreNet

Edifício Santa Catarina entrega inovações a especialistas

46 Estatísticas

38 Administração

Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br

CENESP investe em novo sistema de controle de acesso

48 Atividade Construtiva

40 Administração

Edifícios em construção em São Paulo e Rio de Janeiro

Modernidade econômica nas torres do CEAB

56 Ofertas 56 São Paulo 57 Barra Funda 57 Berrini 58 Centro 60 Chácara Santo Antônio 61 Faria Lima / Itaim Bibi 62 Marginal Pinheiros 63 Moema / Vila Mariana 63 Morumbi / Jardim São Luís 64 Paulista

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65 Santo Amaro 66 Vila Olímpia 66 Outras Regiões

67 Alphaville/Tamboré 68 ABCD 69 Osasco 70 Rio de Janeiro 70 Barra da Tijuca 71 Botafogo

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72 Centro 73 Copacabana 73 Lagoa 74 Outras Regiões

74 Salvador 75 Recife 76 Curitiba 77 Florianópolis 77 Porto Alegre

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Obras entregues em 2011 Alpha Square, um novo estilo de vida em Alphaville

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ão Paulo apresenta a enorme vantagem de ter em seu entorno cidades com grande potencial de crescimento urbano: Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema (o ABCD), Osasco e, a maior delas, em questão de grandes edifícios comerciais, Barueri, onde está localizado o bairro que mais recebe investimentos em empreendimentos de altíssimo padrão, Alphaville¹.

Localizado entre os municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, o distrito de Alphaville começou a ser construído nos anos 1970. Lá foram sendo instaladas fábricas e grandes empresas que não encontravam mais espaço físico na capital paulista. Aproximadamente dez anos depois, os paulistanos se cansaram um pouco da vida na cidade grande, do

trânsito, da poluição, e saíram em busca de um lugar mais tranquilo. Alphaville investia, na época, na venda de terrenos que na verdade eram ainda muito baratos e em seguida na construção de casas que acabaram se transformando em condomínios. A apenas 24 quilômetros da capital paulista, Alphaville tornou-se um verdadeiro refúgio para o estresse do

¹ Leia mais sobre o mercado imobiliário corporativo de Alphaville na 10ª edição da Revista Buildings, na matéria “Alphaville, um bairro em constante ascensão”.

4199-5700 | www.alphasquare.com.br/alphaoffices

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Fonte: departamentos de pesquisa Odebrecht, Lopes e Abyara.

x Multi em rentabilidade


dia a dia e foi o primeiro distrito planejado e de alto padrão. Com o aumento da busca pelo conforto, segurança e contato com a natureza, o local valorizou-se rapidamente e acabou recebendo fortes investimentos no segmento imobiliário residencial. Devido ao fato de Alphaville ter se desenvolvido tão rapidamente, pois a demanda pela qualidade de vida era (e ainda é) muito grande, a região teve de acompanhar este crescimento. A infraestrutura local, entre os anos 1980 e 1990, ainda não era suficiente para suprir uma população que aumentava cada vez mais. Até que, alguns anos depois, foram feitos investimentos na infraestrutura comercial e de serviços. Foi aí que os olhos das grandes construtoras se voltaram para Alphaville em 2008, investindo em prédios comerciais, quando a região sofreu um “boom” imobiliário. Hoje, as empresas que buscam um espaço com especificações e características diferenciadas, além de uma localização privilegiada, estão indo para Alphaville. As opções por escritórios e es-

paços corporativos do mais alto nível são inúmeras, e a região ganhou status de requinte, e não é a toa que Alphaville possui 90% dos seus edifícios considerados Classe A, em um crescimento que acompanha o desenvolvimento de São Paulo. E é justamente este ponto que as grandes construtoras levam em consideração quando pensam em investir em um edifício em Alphaville. O centro comercial de Alphaville é sem dúvida o maior da Grande São Paulo. Com a excelente infraestrutura de apoio comercial que o bairro desenvolveu na última década – lojas, shopping centers, escolas, hospitais etc. – a garantia de sucesso nos negócios para os novos empreendimentos é certa. E junto com os empreendimentos comerciais, surgiram novos investimentos em prédios residenciais, o que até então era novidade em Alphaville, fato que lá só existiam residências. E por que não unir o útil ao agradável? Que tal morar perto do trabalho? Em um lugar belíssimo, que

Especificações técnicas do Alpha Offices Localização:

42 mil m²

Tamanho da laje:

1.074 m²

Salas comerciais:

De 39 a 85 m² 45% concluído

Previsão de entrega:

Junho de 2011

Projeto arquitetônico:

Pablo Slemenson Arquitetura José Lucena Marcelo Novaes

Número de elevadores:

8

Número de pavimentos:

27

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A Odebrecht Realizações Imobiliárias investiu, recentemente, em dois novos empreendimentos de peso na região de Alphaville: o ITower e o Alpha Square. Ambos seguem esta nova linha do mercado: edificações que integram escritórios, comércio, lazer e gastronomia. No entanto, o conceito multiuso vai além no Alpha Square, que oferece também prédios residenciais em seu complexo. Na localização mais valorizada de Alphaville, próximo aos melhores condomínios residenciais, o Alpha Square reúne quatro torres de apartamentos (instaladas no Alpha Garden e no Alpha Park), direcionadas para famílias, casais e solteiGráfico comparativo

Status geral da obra:

Paisagismo:

O empreendimento

Avenida Sagitário x Avenida Alphaville

Área total do empreedimento:

Co-autor do projeto arquitetônico:

proporciona qualidade de vida, segurança e bem-estar ao mesmo tempo? Já imaginou residir no mesmo espaço do escritório em que trabalha? O Alpha Square agregou tudo isso (e muito mais) em um só espaço, veja a seguir!

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Capa

ros. Ali, os moradores poderão usufruir de lazer completo (SPA, lounge externo com lareira, home office, piscina, churrasqueira, academia, espaço gourmet, quadra poliesportiva, lan house e muito mais). As duas torres de escritórios do Alpha Offices são multifuncionais, com várias opções de planta e diversidade nos serviços pay-per-use. Os espaços comerciais são de 39 a 85 metros quadrados com possibilidade de junção de até 1.074 metros quadrados. No andar térreo do Alpha Offices, ficará o Alpha Square Mall, um mall boutique com 72 lojas, serviços de conveniência, bem-estar e gastronomia. Além disso, o entorno do empreendimento possui 15 mil metros quadrados de área verde totalmente preservada. O Alpha Offices também ofe-

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rece uma completa estrutura para business center, com linha telefônica exclusiva, atendimento personalizado, serviços de recepção, controle de agenda e envio e recebimento de correspondências em pay-per-use. O pay-per-use dispõe de serviços de copa, limpeza e arrumação de escritórios, motoboy, telefonistas, pequenos reparos, organização de eventos, central de coleta de roupas para executivos, planejamento de layouts dos espaços corporativos, entre outros. Com todas essas especificações, o Alpha Offices é uma excelente oportunidade, tanto para quem busca instalar sua empresa em Alphaville, quanto para quem procura um investimento seguro. O projeto atende a todas

as exigências do seu negócio e se ajusta às necessidades da sua empresa. As possibilidades de se planejar o seu espaço são infinitas e certamente irão impulsionar os negócios da sua empresa. Um projeto único chega a Alphaville, reunindo lazer, moradia e trabalho em um único espaço, contribuindo para o crescimento dos grandes centros urbanos. Um investimento assim proporciona economia de tempo às pessoas em seus deslocamentos, gerando conforto e segurança. Um conceito que certamente irá transformar Alphaville.

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Diferencial da região Que o bairro de Alphaville proporciona um excelente investimento, os


empreendedores já sabem, mas por que tamanho interesse? Qual é o grande atrativo da região e o que leva tantas construtoras a gastarem milhões de reais em edifícios do mais alto padrão? Para quem é do mercado imobiliário, Alphaville é certeza de sucesso em um empreendimento. O que mais chama a atenção das incorporadoras é, nos tempos atuais, a infraestrutura local, que se desenvolveu muito nos últimos anos. Hoje, morar e trabalhar em Alphaville é gratificante, pois se tem tudo muito próximo e as pessoas até se esquecem que não estão em São Paulo. Aquele conceito de que só na capital se tem tudo à mão há muito se perdeu. Além das vantagens de se estar em um local com menos trânsito, menos poluição, menor movimento, menos poluição sonora, os impostos também são menores e isso é um grande atrativo para as empresas que migram de São Paulo para Alphaville. Quem investe em Alphaville demonstra uma forte visão de futuro, muito positiva, e esta atitude, certamente, terá resultado de sucesso em seus negócios. Experiência comprovada Em 2004, a Odebrecht criou a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR). A nova empresa surgiu para fortalecer a presença da Organização no segmento imobiliário e melhor refletir os conceitos de qualidade, modernidade e diferenciação que caracterizam os empreendimentos da Odebrecht. Hoje, com projetos em todo o Brasil, a OR atua nos segmentos comerciais e residenciais, de médio e alto padrão, e oferece soluções corporativas integradas para empresas e investidores. Também está presente no segmento econômico, por meio da Bairro Novo.

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Diante da sólida trajetória e perspectivas positivas de crescimento para os próximos anos, em maio de 2010, a Gávea Investimentos, um dos principais gestores de recursos no mercado financeiro brasileiro, tornou-se acionista da OR, por meio da participação de 14,5% do capital social votante. A Odebrecht Realizações Imobiliárias contribui para consolidar, no mer-

cado brasileiro, os complexos multiuso, que integram edifícios residenciais, comerciais e malls, modelos que ajudam a solucionar o crescimento de grandes centros urbanos. A busca em oferecer residências próximas às facilidades das grandes metrópoles direcionou a OR a criar novas centralidades, bairros de alto padrão com toda infraestrutura desenvolvidos em total harmonia com o meio ambiente. n

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Entrevista Nilza Maria Toledo Antenor

Foto: Fábio Arantes

Arquiteta formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Especializada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas; e Pós-graduada em Metodologia de Planejamento pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Foi Superintendente de Desenvolvimento da Empresa Municipal de Urbanização. Atualmente é Diretora do Departamento de Urbanismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, sendo responsável técnica pela revisão do Plano Diretor Estratégico, dos Planos Regionais das 31 Subprefeituras e da Lei de Uso do Solo.

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As ações da SMDU para acompanhar o constante crescimento de São Paulo

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razemos para esta novíssima seção da Revista Buildings a Diretora do Departamento de Urbanismo da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano (SMDU) de São Paulo, a Dra. Nilza Maria Toledo Antenor.Veja a seguir a entrevista concedida à Revista Buildings.

Quais são as principais funções do Departamento de Urbanismo de São Paulo? Além das atividades relacionadas à revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) e dos Planos Regionais, técnicos responsáveis por suas subprefeituras realizam um trabalho conjunto de acompanhamento e de revisão do Plano Regional da Subprefeitura. O Departamento também faz a revisão da Lei de Uso do Solo (zoneamento), que estabelece as regras para a atuação de agentes públicos e privados no território da cidade. Esta lei estabelece as atividades permitidas e as condições de instalação e de ocupação e aproveitamento de cada propriedade, e, assim, o poder público verifica se a propriedade está ou não cumprindo sua função social. O que é o Plano Diretor¹? É uma obrigação constitucional para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. São Paulo, hoje, com 11 milhões de habitantes, teve seu primeiro Plano Diretor aprovado em 1971, revisto em 1988 e conta atualmente com o PDE aprovado em 2002, já sob a vigência da lei federal denominada Estatuto da Cidade. O PDE define as diretrizes gerais de desenvolvimento da cidade. Quando elaborado, parte-se da situação real da cidade e qual será o seu crescimento em termos de população e emprego. Por exemplo, se tivermos de fazer um PDE hoje para daqui a 20 anos, teríamos que identificar os

problemas e as potencialidades de desenvolvimento urbano com qualidade ambiental, e, nesse processo, ouvir o maior número possível de agentes intervenientes a fim de construir uma visão do futuro a ser alcançado daqui a 10 ou 20 anos. O PDE em si não estabelece condições para determinada propriedade, mas define as diretrizes gerais que se relacionam com a função social da cidade (transporte público, conexões viárias, obras de drenagem etc.), definindo quais áreas ainda podem suportar um crescimento, quais devem ser preservadas, quais deverão sofrer requalificação das infraestruturas e ampliação de espaços abertos e verdes. Como o PDE atua em São Paulo, já que ele foi aprovado em 2002, isto é, com a cidade já bem desenvolvida? São Paulo possui 31 subprefeituras, e o PDE é apresentado por obras e ações estratégicas para o município, mas que são implantadas parcialmente em cada território de cada subprefeituras. Dessa forma, iniciamos a revisão das metas estabelecidas (2006 e 2012), identificando aquelas passíveis de serem implantadas em 2012 e 2016, relacionadas aos elementos estruturadores estabelecidos pelo PDE: rede hídrica, parques lineares, rede viária (visando conexões viárias relacionadas com a maior abrangência territorial do transporte coletivo), requalificação e criação de novas centralidades e a preservação

da qualidade ambiental. Assim, retomamos as discussões com cada subprefeitura que apontou as alterações e complementações com relação a obras e serviços, trazendo os elementos iniciais para a revisão das diretrizes gerais da cidade – incorporadas posteriormente por linhas estabelecidas por estudos da FUPAM (Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente), junto a consultorias de professores da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP, e por discussões com outras entidades públicas e privadas que conduziram aos aperfeiçoamentos do PDE. Como a SMDU vê o crescimento da Zona Sul, que tem recebido fortes investimentos em edifícios comerciais e residenciais? E existe a possibilidade de desenvolvimento para outras zonas como Norte e Leste? A região central é o coração da cidade, a área com maior concentração de empregos e bem servida de transporte público. O Centro passou por um período de declínio, mas, com o retorno da sede do Governo Municipal, dos órgãos e empresas municipais e dos demais níveis de Governo, voltou a ser o polo central da cidade. No período de declínio, o Centro se deslocou para a Avenida Paulista, depois Faria Lima e então a Luis Carlos Berrini, na Zona Sul. Percebe-se que as atividades econômicas e a concentração de serviços ocorrem no vetor sudoeste da cidade. É lá que, atualmente, se concentra o maior número de

¹ Para saber mais sobre o Plano Diretor, leia a matéria “A legislação do desenvolvimento municipal”, publicada na 6ª edição da Revista Buildings (2º trimestre de 2009)

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Entrevista empregos e onde fica a população de maior renda, bem como as zonas exclusivamente residenciais. A frase do ex-prefeito de São Paulo Olavo Setubal², “São Paulo tem poucas Suíças e muitas Biafras”, representa a grande diversidade regional e social. Há bairros bem estruturados em termos de transporte e emprego, mas existem áreas, como a Zona Leste, em que faltam empregos e a população tem de se deslocar para o Centro ou para a Zona Sul, despendendo muito tempo nas viagens casa/trabalho, fazendo com que o sistema de transporte público seja utilizado em sua plena capacidade nos períodos de pico e opere, nos demais períodos do dia, de forma ociosa. O PDE visa reverter esta situação, propondo a complementação das infraestruturas viária e de transportes em áreas onde não estão presentes tais serviços. A SMDU está propondo intervenções urbanas bastante intensas na região da Avenida Jacu-Pêssego, uma área de operação urbana, para levar emprego e criar uma nova centralidade com atividades de serviços geradoras de novos empregos, além de espaços públicos e áreas verdes para o convívio da população nas imediações. Portanto, temos que criar empregos na Zona Leste, motivar os investidores a criarem novos postos de trabalho para que pessoas que lá residam possam trabalhar e usufruir de serviços com menor deslocamento.

centro histórico. Precisamos investir em habitação para que o Centro volte a apresentar vida de forma contínua e permanente 24 horas. Uma das ações sob a coordenação desta Secretaria para a revitalização do Centro é o Projeto da Concessão Urbanística da Nova Luz, que compreende um conjunto de 44 quadras que apresentam diversidade de uso e um grau de degradação social, onde se mostram necessárias ações urbanísticas e ambientais que revertam o quadro existente e promovam, por meio de um novo desenho urbano, a revitalização dos espaços públicos, capaz de atrair novas atividades e moradores. Na região do Mercado Municipal e do Parque Dom Pe“Em áreas como a Zona Leste, faltam empregos e a população tem de se deslocar para o Centro ou a Zona Sul, despendendo muito tempo nas viagens. O PDE quer reverter esta situação, com intervenções urbanas bastante intensas na região.”

Quais as perspectivas da revitalização do Centro da cidade? O bairro pode voltar a ter importância no desenvolvimento urbano? Nós queremos que as pessoas voltem a morar no Centro da cidade. As últimas pesquisas demonstram que há um esvaziamento do Centro. Durante o dia é movimentado e à noite todas as atividades fecham as portas e ninguém circula pelo

dro, encontra-se em desenvolvimento um projeto a cargo da empresa municipal SP Urbanismo para a reurbanização do Parque Dom Pedro. Também a Secretaria Municipal da Cultura desenvolve projetos a Praça das Artes e a requalificação do Vale do Anhangabaú, além de restauros de bens tombados. Enfim, há vários projetos que estão sendo tocados por diversos órgãos da Prefeitura para que ocorra a revitalização da área central tornando-a novamente habitável por diferentes classes de renda³. Para finalizar, como está o andamento da revisão do Plano Diretor? A revisão do Plano Diretor foi iniciada em 2005 por meio de trabalho conjunto com as 31 subprefeituras e as secretarias do Planejamento, do Verde e Meio Ambiente, da Infraestrutura e dos Transportes, que ouviram a comunidade em assembleias realizadas em cada subprefeitura em 2006 e 2007, além dos representantes da Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) e do Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU) e mais quatro audiências públicas para apresentação do Projeto de Lei que foi enviado à Câmara Municipal em 2 de outubro de 2007. A Câmara Municipal também realizou consulta pública por meio de cinco audiências nas regiões da cidade e mais 31 audiências públicas realizadas nas subprefeituras. Assim como a elaboração do Plano Diretor é feita com a participação da população, a sua revisão também se realiza por meio de processo participativo que envolve as pessoas residentes em São Paulo. Na revisão do PDE, foram discutidos os instrumentos de operação urbana, as zonas de uso, as áreas de intervenção urbana, bem como as metas e as ações estratégicas, resultando no Projeto de Lei enviado à Câmara Municipal, porém ainda não aprovado. n

² Olavo Egydio de Sousa Aranha Setúbal (1923-2008) foi prefeito de São Paulo entre 1975 e 1979. ³ Vale destacar que a SMDU fica localizada no Edifício Martinelli, entre as Ruas São Bento, Líbero Badaró e a Avenida São João. O primeiro arranha-céu da América Latina tem 26 andares e foi recentemente revitalizado e aberto à visitação.

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Mercado

Re-localização os 10 passos mais importantes na hora de mudar de endereço

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m profissional da área imobiliária costuma dizer que aprendeu na faculdade (e na vida) que existem três fatores primordiais para que um negócio seja bem-sucedido: localização, localização e localização. O espaço físico é o segundo investimento mais importante no orçamento de uma empresa (o primeiro é com as pessoas), e quando se decide mudar de endereço, a re-localização deve ser muito bem planejada, em todos os seus mínimos detalhes. Devido à enorme variedade de segmentos no ramo comercial e corporativo, a competitividade no mercado imobiliário aumenta cada vez mais. Desde megaempresas, multinacionais, escritórios de médio porte e os pequenos empresários, a gama imobiliária é muito concorrida, e estar bem-localizado é um fator a mais que

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poderá levar o seu negócio ao sucesso. Muitas empresas vêm aproveitando a entrega crescente de novos empreendimentos na cidade de São Paulo para re-localizar suas sedes em edifícios mais nobres ou com especificações melhores, que atendam às suas necessidades de longo prazo. Mas como organizar e gerenciar uma re-localização bem-sucedida financeiramente, dentro do cronograma pretendido e em linha com os objetivos da entidade? É fato que as grandes empresas possuem uma maior estrutura e, portanto, capacidade para contratar especialistas em transações imobiliárias, ou seja, aqueles que irão realizar todos os passos oferecendo tranquilidade e confiança em todo o processo. No entanto, os pequenos empresários, muitas vezes, realizam os trâmites (ou alguns deles) sozinhos – o que pode ser muito arriscado, pois existem vários pontos

que exigem conhecimento especializado. O intuito desta matéria não é substituir o serviço essencial do consultor imobiliário corporativo, mas sim servir como auxílio básico ao enfrentar possíveis dificuldades no decorrer do percurso. Ao dar início a um processo de re-localização, o gestor imobiliário ou de facilities da entidade deve entender bem o escopo do trabalho e os recursos que terá para executá-lo. Para que tudo fique mais simples, vamos dividir a transação em 10 passos estratégicos.

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1º passo: a decisão de mudar A decisão da mudança, seguida da necessidade, já é um grande passo, e quando uma empresa (não importando o segmento ou o tamanho) decide ou precisa mudar de endereço, muitos motivos devem


salas abertas ou fechadas, mesas em “L” ou mesão linear, divisórias altas ou baixas, copa, banheiros). Todo o novo espaço deve ser pensado e planilhado de maneira que indique a área total necessária incluindo as áreas de apoio. Também pode ser importante realizar um mapeamento da localização dos clientes de sua empresa, dos concorrentes e dos funcionários. Lembre-se, a mudança não é apenas física, ela envolve também pessoas. 2º passo: quanto gastar

ser previamente considerados. Veja alguns exemplos: • o crescimento dos negócios leva o empresário à necessidade de um espaço maior ou, em alguns casos, de um espaço adicional; • o oposto também pode ser necessário, isto é, compactar espaço, o que não significa, necessariamente, que as coisas estão indo mal; • para seus funcionários (ou até para você mesmo), talvez o acesso (de carro ou transporte público) seja um pouco complicado, e mudar para um local mais central, perto de estações de metrô ou com uma grande variedade de ônibus, pode ser uma boa ideia; • estar localizado em uma avenida movimentada com trânsito cada vez mais caótico pode se tornar um transtorno, provocar atrasos e isso pode ser motivo para levar seu escritório a um local mais tranquilo; • se o bairro apresenta pouca infraestrutura de apoio, restaurantes, papelarias, bancos, hospital, farmácias, isso também é um pro-

vável motivo de mudança; • a redução de gastos (aluguel, IPTU, condomínio¹) muitas vezes leva um escritório a mudar de bairro e até mesmo cidade; talvez esta mudança cause um atrito com seus funcionários e aqui pode surgir um impacto no quadro de colaboradores, situação de responsabilidade do RH; • há aquelas empresas que mudam de endereço por motivo de status. Estar em um prédio Classe A e em um endereço nobre trará uma impressão melhor para os seus negócios; • se o seu escritório ficava em uma residência, talvez seja hora de migrar para um edifício, melhorando a segurança. Durante o planejamento do novo espaço, é importante saber quais são as necessidades da sua empresa, incluindo as expectativas de crescimento, a hierarquia dos funcionários e se isso também irá mudar no novo espaço corporativo e layout no (incluindo mobiliário, opção por

Uma vez definida a localização ideal e a necessidade de espaço (em m²), é hora de levantar os custos. Vamos levar em conta três fatores relacionados a custos: a) aluguel bruto (incluindo condomínio e IPTU); b) gastos com ajustes e adaptações necessários já dentro do espaço; e c) investimentos. Sabemos que, dependendo da localização e vacância da região, o aluguel do novo escritório pode ser mais caro (ou mais barato) e que existirá muito provavelmente o aluguel duplo, isto é, continua-se pagando o aluguel atual e o do novo local ao mesmo tempo, até o momento da mudança ou do vencimento do contrato antigo, custo que somente pode ser diminuído com negociação de carência de aluguel no novo local.

¹ Condomínio são despesas nas áreas comuns. Não estão inclusos os custos com a manutenção da área privativa, consumo de luz. Presume-se que estes custos serão semelhantes num novo local. É evidente que os custos de gerenciamento da infraestrutura privativa ou facilities poderão variar, também, significativamente caso existam grandes ineficiências da ocupação atual. Cabe ao gestor ter ciência destas ineficiências e buscar assessoria para tentar estimá-las e buscar resolvê-las.

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Mercado Por outro lado, o espaço novo vai precisar ser adaptado para as necessidades específicas que podem envolver obras de grande importância, além da documentação do atual e do novo espaço que tem de ser revista e estar devidamente regulamentada. Sobre investimento, podemos dizer que o empresário que vai mudar tem de ter um dinheiro específico para este tipo de operação. Claro que calcular, ou mesmo ter uma base exata de quanto será o investimento total, é bem complexo, mas é preciso ter conhecimento do valor da operação imobiliária que deve estar previsto no orçamento da empresa. Os custos básicos de ocupação que uma empresa se lembra com facilidade são o investimento inicial, aluguel, condomínio e IPTU, mas são muitas vezes esquecidos os custos para repor o imóvel atual nas condições originais, multas de recisão, custos com garantias da nova locação, custo com vagas extras e os gastos com o uso do ar condicionado depois do horário normal de operação. As estimativas dos dados acima poderão ser obtidas através da empresa de consultoria imobiliária que a entidade selecionar. E não é fácil definir tudo isso no início do processo. A dica é trabalhar com cenários financeiros que são ajustados conforme as negociações avançam. Sem o cuidado devido para analisar todos os custos, muitas empresas acabam por gastar mais do que poderiam, depois de já terem tomado a decisão de mudar.

• Quanto será o tempo de vai-e-vem da minuta contratual? • Quando se deve entregar o conjunto que ocupava? • Há algum inquilino no futuro escritório; quando ele irá sair? • Como está a documentação e quanto tempo será preciso para revisá-la? • As obras ficarão prontas quando? • Qual o prazo de espera para a nova mobília ficar pronta? • Quantos dias serão necessários para a instalação (ou adaptação) de toda a fiação, telefones, computadores? • E na hora da mudança? Basta um fim de semana? Um feriado prolongado? Uma semana?

4º passo: a procura do lugar

Para todas as situações acima, é preciso estimar prazos, deadlines. Um profissional experiente do ramo imobiliário tem conhecimento desses prazos e pode ajudar muito a montar um cronograma realista. Uma mudança sem cronograma deixa o processo de re-localização à deriva, os prazos expiram e... tempo, ninguém pode negar, é dinheiro!

No momento da necessidade, muitas corporações contratam um especialista neste tipo de operação. O principal é o consultor imobiliário, especializado em Representação Corporativa. Este profissional presta diversos serviços relacionados a espaços corporativos, como planejamento de espaços, levantamento de todas as opções disponíveis para o cliente, elaboração de análises corporativas, negociar a devolução do imóvel atual e assessorar os advogados no levantamento da documentação, a revisão dos contratos e o laudo de vistoria. Na escolha de um novo lugar, o consultor imobiliário, além do ramo de sua empresa, considera também o motivo da mudança, o que o empresário deseja no que se refere à infraestrutura do entorno do escritório (alimentação, localização, acessos, transporte). Neste caso, a experiência do consultor ajuda muito, pois ele tem acesso a informações específicas de cada opção. O Portal Buildings pode colaborar fornecendo uma noção dos preços pedidos do metro quadrado por região, algumas características básicas do novo bairro,

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Tudo isso leva... tempo.

3º passo: prazos Mudar pode levar tempo, semanas, meses. Não é de um dia para o outro. Portanto o prazo é mais uma consideração em todo o processo de re-localização. • Quanto tempo vai demorar para o empresário encontrar um novo espaço? • Quanto tempo vai durar a negociação comercial?

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Ocupantes, Corporate Real Estate é especializada em soluções imobiliárias para o mercado corporativo. Descubra a diferença da Representação Corporativa.

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Mercado como pontos comerciais, transporte público e acessos, e informações básicas de cada opção, como especificações prediais e valores de aluguel, condomínio e IPTU. Mas nada substitui o consultor imobiliário que tem a experiência para fazer com que o projeto flua com agilidade em todos os aspectos: transações, análise comparativa das opções, diversas negociações concomitantes, análise jurídica, levantamento da documentação, visitas, laudo de vistoria de entrega e transição para a empresa que fará a obra. 5º passo: a escolha do lugar Depois das consultas apresentadas pelo profissional do setor imobiliário, é hora de fazer uma seleção de alguns imóveis escolhidos e ir à rua conhecer estes espaços. Além de visitar os conjuntos comerciais, é importante analisar como está a documentação de cada um deles, quem é o proprietário, descobrir porque aquele espaço está para alugar, a localização e o entorno, se os valores estão de acordo com o mercado e estimar possíveis custos de investimento em obras. Também é importante entender as características técnicas do edifício, como ligações elétricas disponíveis, elevadores, garagens, segurança, sistema de ar-condicionado, área comum, como é a divisão dos conjuntos nos andares, tentar conhecer os segmentos dos outros ocupantes, dentre outras coisas que podem ser analisadas ainda no período de seleção. 6º passo: negociação e documentação Ler contratos e qualquer tipo de papelada burocrática pode ser estressante, sem falar que a maioria de nós é leiga no assunto e pode deixar passar alguma informação importante, comprometendo a negociação.

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Por esse motivo, consultar ou até mesmo contratar um advogado especializado na área imobiliária é altamente recomendável. A revisão de contrato de locação, taxas, correção no aluguel, prazos do contrato, multas contratuais, contas pendentes, tudo isso é melhor ser feito por quem entende, evitando futuros problemas. Este apoio jurídico é fundamental e deve ser fornecido por um advogado com apoio do consultor imobiliário contratado. Uma negociação bem conduzida sempre tem um plano alternativo em caso de entrave, por isso é importante conduzir duas ou três negociações simultaneamente. Antes de dar início ao processo, deve-se estabelecer as metas do ocupante por ordem de prioridade. Alguns pontos importantes a serem discutidos são:

• garantias contratuais; • direito de preferência na locação de espaços adjacentes; • dentre muitos outros aspectos.

• faixa do valor de mercado do imóvel, com base em transações recentes e tendências do mercado futuro (oferta/novo estoque, absorção e vacância da região e dos edifícios em questão); • carência de aluguel; • prazo do contrato; • multa e aviso prévio por recisão antecipada;

Esses itens devem ser negociados considerando os de suma importância para a empresa, bem como os menos relevantes. As circunstâncias do mercado e as necessidades específicas do ocupante acabarão ditando o ritmo das negociações. Contudo, devido ao elevado número de variáveis da negociação de um contrato de locação, é bom reservar um prazo razoável para essa etapa, visando a obtenção de bons resultados. Ao concluir as negociações, certifique-se que um protocolo de locação seja firmado entre as partes para evitar desgastes ao revisar a minuta contratual. Na fase de elaboração do contrato de locação, o ocupante deve solicitar que seus advogados, preferencialmente especializados na área imobiliária, verifiquem a minuta contratual. O consultor imobiliário poderá também ajudar nesta etapa sugerindo e propondo soluções alternativas para eventuais impasses que possam surgir. Uma re-localização corporativa

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Qualidade no planejamento, na equipe e no dia a dia. Ocupantes Project Management

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Mercado bem-sucedida é aquela que faz sentido financeiramente e que proporciona um ambiente de trabalho propício para o aprimoramento dos serviços prestados. Esse processo depende de um bom planejamento e da formação de uma equipe qualificada para gerenciar cada etapa do processo. 7º passo: preparação do espaço A fase da obra. Aqui, é importante estudar as necessidades de adaptação do espaço, pinturas, colocação ou troca de carpete, reforma no piso, instalação de tecnologia, telefonia, ajustes nos banheiros ou na copa. As pessoas que vão ocupar o escritório também têm de ser peças-chave

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na análise do espaço. É importante saber o número exato de cadeiras e mesas que serão necessárias, se estes móveis serão comprados, alugados ou trazidos do escritório anterior e se haverá um espaço para café ou descanso. Muito provavelmente será necessária a contratação de um arquiteto para certas mudanças de layout, derrubar ou construir uma parede, instalar uma porta ou janela ou colocar divisórias. Na parte de TI, é preciso desligar o servidor do antigo local e religar o novo, fazer a transferência de endereço de IP ou provedor. O mesmo deve ser considerado em telefonia, transferir as linhas telefônicas e a internet. A atualização do endereço novo

no cartão pessoal, folders e informativos da empresa também deve estar nos planos, mesmo durante a mudança, e fica sob a responsabilidade do departamento de marketing da empresa. Um gerente de projetos, ou project manager, é o profissional ideal para auxiliar em todas as adaptações físicas e também contratuais no novo espaço. Ele irá trabalhar com prazos (preparar o espaço no tempo previsto, sincronizando todas as atividades que serão realizadas), dentro do custo previsto (tentará ao máximo não exceder o orçamento que a empresa contratante tinha para gastar nesta operação imobiliária) e oferecer qualidade nos serviços (para obter a satisfação do cliente, ao final do processo).

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8º passo: mudança física e cultural = adaptação A mudança física, é relativamente, o passo mais simples: basta contratar uma transportadora para trazer os móveis, computadores, materiais dos funcionários, dentre outros. O difícil é colocar tudo no lugar, sem que nada falte, conseguir fazer tudo caber no novo espaço. Cada funcionário deve, antes da mudança e ainda no antigo espaço, encaixotar suas coisas e etiquetá-las com nome completo, setor e andar. Especificar se o conteúdo é frágil ajuda os carregadores e evita danos. No novo local, muitas vezes, existe a implantação de um novo conceito de layout que exige a adaptação das pes-

soas, por exemplo, uma pessoa que trabalhava antes em uma sala exclusiva ou com poucas pessoas, e de repente ficará em um open space. Em outros casos, o escritório muda para um endereço mais longe dificultando o acesso para alguns funcionários. Há muitas empresas que, antes de mudar, fazem um comunicado interno, incentivando seus funcionários a opinarem ou fazerem sugestões. É uma boa estratégia que tem a intenção de informar seus trabalhadores sobre o que a empresa em que eles atuam pretende. Como as opiniões serão muito variadas e em alguns casos contrárias à mudança, não é intenção da corporação acatar tais conceitos, mas fica claro o seu objetivo ao envolver os funcionários e assim fazer com que se sintam participativos

no processo, gerando menos resistência. 9º passo: imprevistos É terrível chegar ao novo escritório e não conseguir ligar o computador, a internet estar fora do ar, os telefones sem sinal de vida, toda a correspondência recebido ainda no antigo endereço. Estes imprevistos representam apenas a ponta do iceberg de uma lista de muitos outros que podem ocorrer após a mudança. Para amenizar, existem profissionais, os facilities managers, especialistas em resolver os pequenos e, aparentemente, constantes impasses do dia a dia, até que tudo esteja devidamente conectado e funcionando. 10º passo: celebração Depois de tantos trâmites, desafios, dificuldades, é hora de comemorar a conquista do novo espaço. Uma boa ideia é realizar um café da manhã ou uma recepção para inauguração do escritório novo. Todos merecem, depois de tanto esforço, algumas horas de lazer para celebrar uma nova fase da empresa em que trabalham, acreditando no seu crescimento. Mudar é bom, é sinal de que as coisas estão melhorando, os negócios se expandindo, mas é fato que a mudança, em qualquer aspecto da vida, não é fácil. Exige dedicação, boa vontade e acreditar que será para melhor, e isso inclui todas as pessoas envolvidas. O Buildings reconhece a importância do consultor imobiliário especializado em mudanças corporativas e por isso recomenda, a qualquer empresa que pensa em mudar, a contratação deste profissional. Para obter maiores informações sobre a empresa parceira do Buildings, clique em “assessoria especializada” na homepage do Portal. n

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Técnica

TELEFONIA A comunicação a distância está cada dia mais próxima

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uando um empresário está em busca de um novo escritório, uma das grandes preocupações, naturalmente, é que o novo imóvel possua boas instalações de infraestrutura, inclusive de telecomunicação. O intuito desta matéria é apresentar o básico sobre este assunto. Tentaremos, ao longo das próximas páginas, responder a perguntas como: • O que é preciso para se ter boa capacidade de telecomunicação? • O que é fibra ótica? • O que é banda larga? • O que é uma operadora? • O que é VoIP?

O princípio de transmissão da voz pelo telefone continua até hoje: impulsos elétricos ao longo de um “par” torcido de fios de cobre. Só recentemente houve mudança nesse mecanismo, com o advento da fibra ótica (veja a seguir), cujo mecanismo de transmissão é um feixe de luz ao invés de um impulso elétrico. Um microfone, que nada mais é do que um eletroímã, transforma ondas sonoras em impulsos elétricos por meio de vibração, enquanto que na outra ponta ocorre o inverso – o fone de ouvido, que também possui um eletroímã, transforma o impulso em som. Com o tempo, foram surgindo mais aparelhos telefônicos, e para que uma pessoa pudesse se comunicar com outra, foram criadas grandes centrais telefônicas (PBX=Private Branch Exchange, ou intercâmbio de ramais privados). Uma telefonista operava um

Antes, porém, um breve histórico sobre a telefonia. O telefone Apesar de existirem sistemas anteriores, a primeira forma efetiva de comunicação a distância por fios elétricos foi o telégrafo, que utilizou o Código Morse inventado por Samuel Morse, em 1835. Por meio de sinais elétricos curtos e longos (representados no papel por pontos e traços), era possível desenvolver uma comunicação rápida e direta. Cada letra do alfabeto é representada por uma combinação de pontos e traços. Trinta anos mais tarde, seria criada uma forma de comunicação que pudesse transmitir o som da voz, o telefone, criando muito debate sobre quem foi o inventor.

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painel com vários fios (cada um deles pertencendo a uma pessoa que tinha um telefone) e, conforme a demanda, ela ia conectando e desconectando os cabos, transmitindo as chamadas. Naturalmente, com o passar dos anos, houve grandes avanços tanto na qualidade dos aparelhos quanto na qualidade dos fios que transmitiam os impulsos elétricos. Foi inventado o “discador” e as centrais telefônicas automáticas (PABX=Private Automatic Branch Exchange), que possibilitaram que uma quantidade maior de pessoas pudesse se comunicar por mais tempo e a uma distância maior. E então viriam os telefones com teclas, os telefones sem fio, os celulares, até um ponto em que a telefonia, hoje, não diz respeito apenas à comunicação de voz, pois, quando sacamos dinheiro no caixa eletrônico, efetuamos um pagamento com cartão ou acessamos a internet, utilizamos uma linha telefônica.

que pode passar por um dado trecho do cabo é muito ampla – daí a expressão banda larga. Em contrapartida, o próprio aparelho telefônico agora precisa de sua fonte de energia elétrica e está suscetível, portanto, às quedas de energia. Como os cabos telégrafos e telefônicos, os cabos de fibra ótica podem atravessar oceanos e chegar a outros continentes. Hoje, existem cabos no Oceano Atlântico com capacidade equivalente a 200 milhões de circuitos eletrônicos. Só no Brasil, até novembro do ano passado, existiam cerca de 16 mil quilômetros de fibra ótica (segundo a Revista Info). Veja abaixo o mapa de fibras óticas do Brasil. Segundo Wladimir Barbosa, Diretor da VoiceTel Telecomunisações (empresa fundada em 2003 com a finalidade de prover serviços de telefonia, fornecendo aparelhos, acessórios e suporte técnico), ainda se utilizam muitos cabos de cobre em nosso país. A fibra ótica possui um custo alto e ainda é inacessível para alguns, sendo utilizada nas grandes capitais e importantes centros comerciais e industriais. “Em São Paulo,” conta Wladimir, “somente as regiões com maior concentração de prédios têm a fibra ótica em seus escritórios”.

Telefonia móvel Uma coisa não mudou: o eletroímã existe até mesmo nos aparelhos celulares. Um celular, para funcionar como telefone, nada mais precisa do que um receptor (que agora recebe ondas de rádio ao invés de impulsos elétricos diretamente), um microfone e um fone de ouvido, os dois últimos usando o eletroímã. É um telefone bem avançado! O sistema de telefonia móvel permite uma conversa em praticamente qualquer lugar, desde que se tenha um aparelho compatível que possa receber sinais eletromagnéticos (ou seja, ondas de rádio) trasmitidos a partir de uma antena na região. Podemos ver essas antenas no topo de edifícios, em terrenos e no alto de montanhas.

Distribuição de fibra ótica no Brasil

RR

AP

AM

MA

PA

CE

A fibra ótica

RN PB

PI

PE

Um fio de vidro de quartzo, espelhado internamente, veio substituir os pesados e grossos fios de cobre. Essa é a fibra ótica que permite o deslizamento de raios de luz, transmitindo dados por meio de um conversor de sinais elétricos para sinais óticos, o fotodetector. A fibra ótica não precisa de aterramento, mantendo os pontos conectados e ao mesmo tempo isolados uns dos outros. Por não transmitir um sinal elétrico é mais confiável em caso de queda de energia ou raios. Não existe o risco de curto-circuito; além disso, não sofre interferências eletromagnéticas. Como o fio de fibra ótica é muito fino, é possível inserir vários dentro de um cabo de borracha. Dessa forma, muito mais dados podem ser transmitidos, ou seja, a “banda” de informações

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AC

SE

TO

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MT DF GO

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AL


Técnica Operadoras No Brasil o sistema de telefonia está, desde 1998, sob o controle de empresas privadas, as “operadoras”, que seguem normas estabelecidas pela Anatel¹ (Agência Nacional de Telecomunicações). Antes da privatização, havia as operadoras estatais. Em São Paulo, por exemplo, havia a TELESP, e todos os paulistas e paulistanos tinham suas contas de telefone controladas pela TELESP; no Rio de Janeiro era a TELERJ; em Minas Gerais, a TELEMIG, e por aí vai. Com a privatização das operadoras, novas empresas de telefonia foram criadas, permitindo aos usuários escolherem qual delas iria controlar suas contas. Para cada região foram dadas concessões inicialmente a duas operadoras, sendo que as regras Operadoras de telefonia fixa

Fonte: www.anatel.gov.br

Região

Banda larga A largura de banda é a capacidade de transmissão de dados durante uma conexão à internet. É como pensar que em um cano mais largo passa mais água. A capacidade de envio só pode ser considerada banda larga ou de alta velocidade quando os dados são transmitidos a mais de 56 kbit/s. É também a banda larga que permite que um usuário mantenha-se conectado à internet. Para tanto, o usuário precisa escolher um serviço de acesso à internet, como Virtua ou Speedy, por exemplo, e instalar um modem. Uma forma que é considerada muito segura e estável é o link dedicado que garante 100% da velocidade contratada e upload (veja a seguir). O usuário não utiliza link compartilhado (com IP dinâmico), o link dedicado é exclusivo e não existe a possibilidade de a rede estar congestionada por outras empresas.

Operadoras

Nº de telefones instalados

Norte

Telemar, Embratel e Brasil Telecom

2.192.993

Nordeste

Telemar e Embratel

5.901.001

Centro-Oeste

Brasil Telecom e Embratel

3.334.070

Sudeste

Telemar, Telesp, Embratel e CTBC Telecom

25.723.0043

A voz sobre IP (VoIP)

Brasil Telecom, Embratel e Sercomtel

6.993.814

O sistema VoIP (Voice Over Internet Protocol) transforma por meio de softwares especializados (softphones) as comunicações de voz em bits (ou seja, informação digital) que por sua vez podem ser transmitidos através da internet. Mesmo sem computador, é possível, hoje, usar aparelhos de telefone que acessam diretamente a internet, basta adquirir um aparelho adaptador e um telefone IP que deve estar conectado à internet. Algumas operadoras VoIP oferecem esse tipo de serviço. O Skype e muitos outros exemplos permitem realizar ligações de computador para computador gratuitamente. É possível também utilizar o VoIP para falar com um telefone comum, móvel ou fixo. Esta variedade de possibilidades é chamada de Comunicação Unificada. Do seu computador, o usuário pode ligar para casa, escritório ou qualquer celular, e por este sistema, as ligações ficam bem mais baratas. A Comunicação Unificada permite também o envio e recebimento de emails, mensagens de voz e torpedos, por meio de computadores, celulares, blackberrys e netbooks.

Sul

Empresas prestadoras de serviço móvel pessoal por UF Posição: 18/06/2008 Prestadora

Área geográfica de atuação nacional

BRASIL TELECOM

PR - SC - RS - DF - GO - TO - MT - MS AC - RO

AMERICEL CLARO

DF - GO - TO - MT - MS - AC -RO SP - RJ - ES - MG - PR - SC - RS - BA - SE - PE AL - PB - RN - CE - PI

CTBC

SP - MG - GO - MS

SERCOMTEL

PR SP - RJ - ES - PR - SC - RS - DF - GO - TO - MT MS - AC - RO - PA - AM - RR - AP - MA

TIM TIM NORDESTE Fonte: www.anatel.gov.br

da Anatel previam aumento de competitividade com o passar do tempo. Com a gama de serviços prestados, a concorrência foi aumentando na briga por conseguir mais usuários. A função de uma operadora é controlar o fluxo de chamadas telefônicas dentro e fora do Brasil. Até agosto deste ano, segundo a Anatel, ocorreram quase 190 milhões de acessos a celulares em todo o Brasil.

MG - BA - SE - PR - AL - PB - RN - CE - PI

TNL PCS

RJ - ES - MG - BA - SE - PE - AL - PB - RN - CE PI - PA - AM - RR - AP - MA

VIVO

SP - RJ - ES - MG - PR - SC - RS - DF - GO - TO MT - MS - AC - RO - PA - AM - RR - AP - MA - BA SE - PE - AL - PB - RN - CE - PI - PE - PA

¹ “Do Ministério das Comunicações, a Anatel herdou os poderes de outorga, regulamentação e fiscalização. Compete à Agência adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.” [Fonte - http://www.anatel.gov.br/]

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Técnica Muitas empresas estão implantando o sistema VoIP que permite chamadas simultâneas e conferências, inclusive com transmissão de imagens. Hoje, é muito comum fazer reunião pelo Skype ou vídeo conferências. Instalação de um sistema telefônico Quando entramos num andar novo para instalar nosso escritório, nos deparamos, no andar, com alguns quadros: um quadro contém a chegada da fiação elétrica a partir do térreo do edifício; o outro abriga a chegada dos fios de telecomunicação, podendo incluir vários pares de fios de cobre, cabo de fibra ótica e cabo de TV a cabo. Em alguns edifícios os cabos de fibra ótica e TV a cabo somente chegam no térreo, sendo necessário à empresa puxar sua própria fiação, especialmente se você é a primeira empresa no prédio. Wladimir Barbosa, da VoiceTel, enfatiza que “as instalações de linhas telefônicas, hoje em dia, estão sendo disponibilizadas para o mercado corporativo pelas operadoras tradicionais na forma de links digitais, onde somente com dois pares de fios de cobre pode-se conectar a seu escritório 30 linhas telefônicas, com sinais digitais ao invés de analógicos, funcionando no sistema DDR (discagem direta a ramais).” As instalações de sistemas de comunicação seguem um padrão semelhante ao de instalação de uma rede de computadores. O primeiro passo para todo o processo é conhecer os dados externos do edifício (cabeamento e postes de ruas) e entender a demanda por serviço solicitado. Por exemplo, se o espaço for um consultório médico, é provável que seja necessário um PABX, se for uma central de telemarketing, muitos telefones terão de ser instalados juntamente com computadores Veja abaixo alguns passos estratégicos: - análise de espaço: definição dos pontos onde ficará cada aparelho telefônico, levando em consideração dificuldades ou adaptações, tais como poucas tomadas, necessidade de extensões ou troca de fios; - análise da rede: a segunda fase do processo é a prática, instalar de fato toda a fiação e cabeamento, sabendo adaptar ou redimensionar o esquema (ou parte dele) de telefonia, conforme a necessidade; - cabos: comprimento, espessura, cada detalhe é essencial. Existe fiação específica para o local onde será instalado cada cabo, se na área externa ou interna; - tomadas ou pontos telefônicos: verificar os dispositivos elétricos disponíveis para a instalação das tomadas telefônicas e dos pontos de extensão.

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Luciano Menezes Gerente de Marketing da Tesa Telecom

Comunicação externa Meios de comunicação de dados e voz: - Rádio (podendo ser por meio de antena dedicada) - Cabos de cobre (podendo uma empresa ter cabo dedicado) - Cabos de fibra ótica (podendo a empresa ter cabo dedicado)

Comunicação interna Os tipos de cabos mais utilizados hoje em dia em uma instalação de escritório são: CAT 5 / CAT6 O que diferencia um cabo de outro é sua capacidade de banda (velocidade de acesso) Esses cabos são “coaxiais”, ou seja, possuem 4 camadas: condutor interno, fio de cobre, isolante de plástico e malha de metal.

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Contratando o serviço com a operadora Para o empreendedor que, obviamente, irá instalar um ou mais telefones, sistemas de comunicação, internet em seu escritório, trazemos também dicas da Tesa Telecom, há cinco anos no mercado, que desenvolve soluções de tecnologia e telecomunicações para pequenas, médias e grandes empresas, além de administrar áreas de telefonia para eventos e condomínios comerciais e residenciais. O Gerente de Marketing da Tesa, Luciano Menezes, diz que um dos primeiros passos é verificar se a empresa de telefonia é licenciada pela Anatel. É bom checar também se as tarifas incluem impostos, e para isso Luciano aconselha consultar o modelo de uma conta telefônica. “Buscar operadoras que forneçam suporte técnico (instalação ou manutenção) e atendimento diferenciado”, explica o Gerente de Marketing da Tesa, “analisar tarifas e modelos de tarifação, e buscar concentrar toda a sua estrutura de telecomunicações em uma só operadora, facilitando o suporte e o contato, são iniciativas importantes que poderão evitar problemas futuros.” Segundo Luciano, empresas de telecomunicações que realizam todo o trabalho de instalação, como a Tesa, precisam ter uma infraestrutura disponível para atender todas as necessidades do cliente, fazendo um levantamento de todos os equipamentos necessários, analisando o espaço, as instalações já existentes no prédio e no escritório. Para Wladimir Barbosa, da VoiceTel, é de suma importância fazer muita pesquisa, atualizando-se a respeito de novas tecnologias. No entanto há muitos detalhes e conceitos, no mercado da telefonia, que são facilmente encontrados. “Ajudando no acerto e na visualização das soluções de telecomunicações que

Curiosidades sobre a telecomunicação • Alexander Graham Bell foi o primeiro a patentear o telefone, mas não foi quem inventou a comunicação de voz por meio de cabos elétricos;

melhor atenderiam suas necessidades”, explica Wladimir, “se faz necessária a contratação de um profissional especialista para especificar as melhores soluções com os menores custos (relação custo beneficio). Este profissional ou uma empresa especializada pode poupar muito dinheiro e antecipar possíveis dores de cabeça no pós-venda destes sistemas de telecomunicações.” Prepare-se para negociar com o administrador do condomínio Dependendo da instalação e do meio preferido de transmissão de dados, poderá ser necessário negociar não só com as operadoras mas também com os condomínios. Exemplos são: • Locação de espaço no telhado para instalação de uma antena dedicada para transmissão de dados via rádio ou até via satélite. • No caso de uma demanda acima do usual, locação de um espaço específico no térreo ou subsolo para a entrada de cabos e DG (distribuição geral). • Utilização de serviços de uma operadora que ainda não atende o prédio. • Utilização dos serviços de um prestador de serviços de Telecom diferente do que oferecido pelo condomínio.

• a primeira central telefônica de São Paulo foi instalada em 1928; • a fibra ótica é tão fina quanto um fio de cabelo, e tem 1.000 vezes mais largura de banda para distâncias acima de 100 vezes mais do que o cobre; • os primeiros cabos de fibra ótica foram instalados no Brasil em 1984, no Rio de Janeiro; • o sistema Strowger, ou o disco telefônico, foi criado em 1899; • o telefone de teclas foi criado em 1964; • a telefonia celular chegou ao Brasil em 1990, no Rio de Janeiro; • o primeiro telefone público com cartão foi instalado em 1992, no Rio de Janeiro.

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O que esperar do futuro Luciano Menezes, da Tesa, conclui que, em todo o país, as pessoas estão cada vez mais se comunicando por telefones fixos, celulares, internet. E por falar em internet, Luciano conclui que muitos aparelhos venham a se tornar obsoletos. “As empresas querem, cada vez mais, ter menos custo com manutenção desses equipamentos menos locais para a instalação deles. Outra opção o outsourcing, ou seja, terceirizar toda a infraestrutura de cabeamento, aparelhos e instalação, contanto com uma equipe técnica que esteja sempre à disposição para atender o usuário”, finaliza. n

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O desafio da compra de materiais sustentáveis

comaterial: 100% ecológico, sustentável, amigo do meio ambiente, reciclável, natural... As denominações para materiais sustentáveis são tantas que é difícil saber o que é de fato um material que gera menos impacto ao meio ambiente e qual devemos aplicar em nossas edificações e escritórios. Os empreendimentos verdes, com suas certificações LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design), AQUA (Alta Qualidade Ambiental) e Procel Edifica, tornaramse novos padrões de mercado, inclusive de Classe A. As certificações valorizam os materiais com maior desempenho ambiental. Na norma LEED, por exemplo, os materiais com grande conteúdo reciclável em sua composição e baixas emissões de compostos orgânicos voláteis (COV) são contabilizados na pontuação total dos edifícios. O mercado brasileiro de materiais “verdes” para a cons-

trução ainda está em seus primórdios, em relação aos EUA, Austrália, Japão e União Europeia. Nesses países, existe uma diversidade de selos verdes que comprovam as características ambientais dos materiais e as avaliações criteriosas minimizam o greenwashing. O termo define a indução do consumidor ao erro quanto às práticas ou benefícios ambientais de uma empresa, produto ou serviço. Segundo relatório da entidade TerraChoice, os produtos “verdes” cresceram de 40% a 176%, de 2007 a 2009; mas 98% deles cometeram pelo menos um dos pecados do greenwashing (quadro A). No Brasil, os selos verdes emitidos por terceira parte, que antes eram focados em produtos orgânicos (alimentícios) e madeira certificada, hoje, abrangem materiais de construção civil e começam a ganhar espaço para a criação de um mercado de produtos mais sustentáveis, facilitando assim a vida dos compradores (quadro B). Para evitar o greenwashing, a rotulagem am-

Fonte: www.marketanalysis.com.br

Quadro A – Os sete pecados do Greenwashing 1. Custo ambiental camuflado:

rótulos que destacam a qualidade ambiental do produto para camuflar outras características insustentáveis que, juntas, têm um custo ambiental muito maior.

2. Falta de prova:

analisa as declarações vagas nas embalagens dos produtos, como “ambientalmente corretos”, que não especificam os fatos em que são baseados.

3. Incerteza:

expressões que provocam dúvida no consumidor, como o termo “material reciclado”, que não indica exatamente a porcentagem do produto que foi feita do reaproveitamento de materiais.

4. Culto a falsos rótulos:

condena as embalagens que, a partir de palavras ou imagens, querem passar a falsa ideia de endosso de entidades de renome, como a FSC.

5. Irrelevância:

refere-se aos rótulos de produtos que indicam uma qualidade que, na verdade, possui benefício ambiental quase nulo (exemplo: produto sem CFC, que já é proibido por lei).

6. Menos pior:

refere-se a produtos que, por mais que tenham qualidades ambientais, só trazem malefícios para o consumidor e para o meio ambiente, como o cigarro orgânico.

7. Mentira:

indica embalagens que contém declarações ambientais que são simplesmente falsas.

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Quadro B - Exemplos de Selos Verdes voluntários adotados no Brasil O Selo FSC (Forest Stewardship Council) atesta ao consumidor que toda a cadeia produtiva envolvida na fabricação do produto foi certificada pelo FSC, permitindo à sociedade valorizar as iniciativas que promovem o manejo responsável das florestas.

O Selo Conpet certifica equipamentos domésticos de consumo de gás e é concedido aos produtos que apresentam os menores níveis de consumo de combustível.

O Selo Procel certifica equipamentos elétricos e eletrodomésticos e é concedido aos produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de sua categoria.

O Selo Ecológico Falcão Bauer certifica produtos e tecnologias sustentáveis, denotando o interesse de empresas fabricantes em atestar suas preocupações com práticas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas.

biental pode ser padronizada com os critérios estabelecidos pela série de normas ISO 14.020, seguindo três abordagens: • Declaração de primeira parte: o fabricante apresenta dados ambientais de seus produtos, como o conteúdo reciclado existente na composição, a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico), ou a quantidade de COV emitida pelo produto dizendo se ele é reciclável ou não. • Declaração de segunda parte: é a rotulagem de produtos ou embalagens concedidas por associações comerciais. Não está diretamente ligada à fabricação ou venda do produto. As categorias de informação podem ser estabelecidas pelo setor industrial ou por organismos independentes. • Declaração de terceira parte: uma entidade independente (instituições governamentais do setor privado ou organizações sem fins lucrativos), com base em critérios específicos, avalia os produtos em auditorias, emitindo um selo ao final do processo (veja adiante).

2) licenciamento ambiental da fábrica ou jazidas; 3) respeito às normas técnicas, que garantem a qualidade do material; 4) perfil de responsabilidade socioambiental da empresa; 5) avaliação de greenwashing; 6) análise de durabilidade do produto (www.cbcs.org.br). Os selos ambientais têm seu papel na promoção do mercado de materiais. No entanto, o crescimento desenfreado destes gera confusões para os compradores, rotulando os produtos como ambientalmente corretos, ou seja, o consumidor vê os símbolos, mas fica sem saber os aspectos ambientais do produto. Assim, esperamos que, em um futuro não muito distante, os produtos apresentem rótulos descritivos com suas características de forma simplificada, clara e direta. Dessa forma, poderemos selecionar os produtos com base nos critérios mais convenientes para cada empreendimento, como o que já fazemos hoje ao comprar um produto alimentício lendo o informe nutricional da embalagem. n

Se na declaração de primeira parte sempre houver o risco de o fabricante evitar apresentar pontos negativos de seus produtos, nas de segunda e terceira partes a credibilidade do selo ficará por conta da confiabilidade da entidade que o emite. É fundamental que os critérios de avaliação utilizados sejam claros, baseados em normas técnicas existentes, nacionais ou internacionais. Esta condição dará credibilidade ao produto e irá inserir o fornecedor nas regras do Código de Defesa do Consumidor, que estará sujeito às punições legais pertinentes. Além dos selos, o comprador pode utilizar a “ferramenta dos seis passos” desenvolvida pelo CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), que identifica requisitos mínimos de sustentabilidade do fornecedor antes de selecionar um material:

Texto de

Anderson Benite Diretor da Unidade de Sustentabilidade do CTE. Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. LEED-AP Accredited Professional. Auditor Líder ISO 9001 e OHSAS 18001. MBA Executivo pelo Ibmec Business School. Especialista em Sustentabilidade na Construção Civil e Sistemas de Gestão Integrada (qualidade, meio ambiente, segurança do trabalho).

1) formalidade da empresa;

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Especial

Brasília O mercado imobiliário corporativo da Capital Federal

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uando se fala em Brasília, logo pensamos em cidade planejada, idealização de projeto, arquitetura, engenharia civil, construção, obras. Tudo isso é mais do que familiar para o segmento imobiliário, isto é, Brasília é um ousado marco de tudo o que um arquiteto ou engenheiro é capaz de fazer: construir uma cidade inteira! Ao completar 50 anos, no último dia 21 de abril, Bra-

sília atingia seu auge no mercado imobiliário. Vários jornais do país publicaram notícias sobre o boom que este segmento alcançou na cidade. Com um crescimento de 80% no ramo de imóveis nos últimos cinco anos, Brasília comemorou com triunfo seu cinquentenário, ocupando, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o 2º lugar no ranking do mercado imobiliário (perdendo somente para São Paulo).

Curiosidades sobre Brasília

Um pouco de história

- 4ª maior cidade do Brasil em número de habitantes;

Fundada pelo presidente da época Juscelino Kubitschek, em 1960, Brasília foi a terceira (e definitiva) capital brasileira. A primeira foi Salvador, que já nasceu capital, antes mesmo de ser província (de 1549 até 1763) e depois o Rio de Janeiro¹. A partir da fundação de Brasília, todos os órgãos da administração federal foram sendo transferidos aos poucos para a nova capital, implantando na região a sede dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. No entanto a ideia de se “criar” uma capital federal, e não simplesmente nomear uma cidade brasileira como tal, é bem mais antiga do que se imagina. No ano de 1823, o Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrade e Silva, fez tal sugestão, inclusive já com o nome de Brasília. Por mais de um século, a proposta permaneceu engavetada. Enquanto isso, os recursos naturais de fauna e flora do Planalto Central foram sendo explo-

- 2.606.885 de habitantes (IBGE 2009); - segundo maior PIB per capita do país = R$ 40.696,00; - Brasília foi fundada no mesmo dia em que foi fundada também Roma (aproximadamente em 753 a.C. ) e no dia em foi executado Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira (1792); - a ideia inicial de se construir uma capital em uma região a quilômetros do litoral era o medo de invasões marítimas; - Brasília está a 1.100 metros acima do nível do mar; - ponto mais alto da cidade é o Pico do Roncador, com 1.300 metros de altura; - segundo pesquisa divulgada pela FGV, em 2005, a capital federal era a melhor em qualidade de vida;

¹ Veja matéria publicada na 9ª edição da Revista Buildings, 1º trimestre de 2010.

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rados e a região logo receberia suas primeiras populações. O Planalto Central é onde estão localizados os Estados brasileiros de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O Distrito Federal é considerado também uma das 27 Unidades Federativas do Brasil. Em alguns países, o conceito de “distrito federal” remete à autonomia, e nada mais coerente do que a capital de um país estar localizada em um distrito federal. Exemplos são Caracas, que fica no Distrito Federal da Venezuela, e a Cidade do México, no Distrito Federal mexicano, ambas capitais dos respectivos países latinos. Os criadores de Brasília Em 1957, o Governo Federal promoveu um concurso público para escolher o melhor “Plano Piloto”, isto é, o projeto arquitetônico de cunho urbano que seria implantado para a construção de Brasília. O arquiteto e urbanista Lucio Costa foi o vencedor, tendo criado a ideia que gerou e caracterizou o esboço inicial para a realização do projeto urbano da cidade. Lucio Costa nasceu na França, em Toulon, no ano de 1902. Precursor da arquitetura moderna no Brasil, o engenheiro estudou em diversos países, adquirindo uma formação diversificada. Foi aluno e, mais tarde, professor da Escola Nacional de Belas Artes. Dentre suas obras, destacam-se o Outeiro da Glória e a sede social do Jockey Club, no Rio de Janeiro, e a Casa do Brasil, em Paris.

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O Plano Piloto de Lucio Costa lembra o desenho de um avião e é composto por duas avenidas principais que cruzam a cidade dividindo-a em dois eixos. São eles o Rodoviário (norte-sul) e o Monumental (leste-oeste). O primeiro forma duas “asas” onde estão localizadas a rodoviária e as construções residenciais e comerciais. Já as duas pontas o Eixo Monumental, ou o nariz e a calda do “avião”, abrigam a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios. Vista do céu, Brasília lembra o formato de uma aeronave. Há, no entanto, aqueles que dizem que o projeto arquitetônico de Lucio Costa foi inspirado em uma cruz e outros, como o próprio engenheiro criador do Plano Piloto, o de uma borboleta. O fato é que o Plano Piloto foi elaborado com o objetivo de facilitar a circulação na cidade de maneira simples e prática. A título de curiosidade, além de Brasília, existem outras três grandes cidades pelo mundo que também foram projetadas para serem capitais federais. São elas: Canberra, na Austrália, Islamabad, no Paquistão, e Washington, nos EUA. Depois de escolhido o projeto urbanístico das ruas e avenidas de Brasília, quem seria o responsável pela criação dos principais edifícios públicos da cidade? O escolhido foi o arquiteto carioca Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho. Niemeyer nasceu em 1907. Hoje, aos 103 anos, é considerado o primeiro profissional da área que explorou, em sua época, de forma ousada, as inúmeras possibilidades construtivas. Seus projetos são únicos e a maioria tornou-se marco em arquite-

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Especial tura pelo Brasil. O arquiteto ficou mundialmente conhecido pelas obras realizadas em Brasília. Na capital federal, destacam-se a Catedral Metropolitana de Brasília (1970), com uma área central de 70 metros de diâmetro de onde se erguem 16 colunas de 90 toneladas cada em formato curvo (hiperboloide); as duas torres gêmeas do Congresso Nacional (1960), com 100 metros de altura, sendo a da esquerda o Senado e a da direita a Câmara dos Deputados; o Palácio do Planalto (1960), gabinete do Presidente da República, um prédio com linhas horizontais e colunas que dão a impressão de serem “leves como penas pousando no chão”, na definição do próprio Niemeyer; e finalmente o Palácio da Alvorada (1960), residência oficial do Presidente da República, um monumento que virou ícone da arquitetura moderna. Niemeyer foi o arquiteto que criou também outros grandes edifícios pelo Brasil e pelo mundo, como o Auditório Ibirapuera e o Memorial da América Latina em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro e a Sede das Nações Unidas nos EUA. Em 7 de dezembro de 1987, a capital federal Brasília recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, tornando-se o único projeto arquitetônico que recebeu esta honra com menos de 100 anos de existência. O mercado imobiliário Em 2009, Brasília conquistou o 2º lugar como mercado imobiliário do Brasil, com um Valor Global de Vendas (VGV) de R$ 4,2 bilhões. O setor que mais cresce na região é o Noroeste. A previsão para este ano era um crescimento de 20% e o auge, no 2º semestre. Vamos descobrir como a cidade chegou (quase) ao topo. Ao longo do tempo, Brasília foi se desenvolvendo em ritmo lento. A previsão até o ano de 2000 era a de que a capital teria cerca de 600 mil habitantes, porém em 2009, o número de moradores passou dos 2,6 milhões. Um crescimento surpreendente! “O desenvolvimento econômico da cidade não dependente mais apenas do poder público”, conta Luiz Henrique Rimes, Diretor Nacional de Negócios da João Fortes Engenharia, “e isso trouxe um novo patamar e diversificação de empreendimentos lançados na região. O setor hoteleiro passou a ser demandado ao extremo, atingindo perto de 100% de ocupação, e unidades residenciais com serviços para estadia mais longa passaram a ser uma opção muito interessante para os hóspedes e para os investidores, que financiam sua construção.” O Diretor de Negócios da João Fortes explica que a va-

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“Brasília é o oásis imobiliário do Brasil. Renda alta e estabilidade, associadas à demanda reprimida, criam condições muito favoráveis para a incorporação imobiliária na região”. Luiz Henrique Rimes Diretor Nacional de Negócios da João Fortes Engenharia.

riedade de negócios levou os empreendedores, pessoas físicas ou empresas a investirem no mercado. Isso aumentou a demanda por espaços imobiliários e valorizou o metro quadrado e trouxe ganhos ao investidor. Regiões de expansão, como Águas Claras ou o Guará, estão indo na mesma direção, valorizando seu potencial construtivo que a legislação local permite. No setor imobiliário, a capital federal apresenta uma contradição: o Plano Piloto de Lucio Costa tinha como uma das principais estratégias a de se avistar a linha do horizonte, não importando o local em que a pessoa estivesse. Portanto, não poderiam haver na cidade prédios com mais de seis andares, um fato

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que parecia dificultar a modernização. Hoje, segundo matéria publicada na Folha de São Paulo (10 de julho de 2010), em toda a área tombada pela UNESCO, ao redor do Plano Piloto, não se pode construir prédios altos. A solução encontrada foi investir no seu entorno, nas chamadas cidades-satélite, ou regiões administrativas do Distrito Federal. Dessa forma, as localidades de Ceilândia, Samambaia e Águas Claras tiveram uma valorização do metro quadrado, por exemplo no segmento residencial, de R$ 1,9 mil para R$ 4 mil de 2005 para cá. A João Fortes é referência em incorporação e construção e está há 60 anos no mercado com mais de 400 construções por todo o país, totalizando 9 milhões de metros quadrados em empreendimentos comercias e residenciais. Na capital federal, a empresa tem de cinco a oito lançamentos imobiliários só para este ano, do segmento residencial quanto do comercial. “A João Fortes já está em Brasília há muito tempo, participando ativamente da sua construção e desenvolvimento, tendo construído marcos na cidade como o prédio dos Correios. Nos últimos três anos, aumentamos a estrutura do nosso escritório local, pois acreditamos no potencial da cidade”, diz Luiz Henrique Rimes. O Le Quartier Hotel & Bureau é um empreendimento inédito em Brasília, pois reunirá prédio corporativo (com mais de 300 espaços comerciais de até 170 metros quadrados) e hotel (com 150 suítes). A localização do empreendimento é ao lado do Eixo Monumental, próximo ao Conjunto Nacional em um terreno de 20 mil metros quadrados. O destaque do Le Quartier é que estarão à disposição

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dos ocupantes executivos e dos hóspedes do hotel todos os serviços e facilidades disponíveis no complexo (por meio do sistema pay-per-use), como o business center, as salas de reunião, o centro de convenções, assim como toda a área de lazer do hotel. O Vision Work & Life também é um empreendimento da João Fortes Engenharia que está investindo R$ 210 milhões. O projeto terá 226 salas comerciais e 406 unidades de apart-hotel. Também próximo ao Eixo Monumental, o local unirá lazer, trabalho e investimento com tecnologia e segurança, uma tendência já vista em outros grandes centros urbanos e que a João Fortes está levando para Brasília. Brasília 2014 Segundo recente matéria publicada em 28 de julho deste ano, no Estado de S. Paulo, Brasília é uma forte candidata para sediar a abertura da Copa de 2014. O Estádio Nacional de Brasília já está sento projetado pelo arquiteto Vicente de Castro Mello, e irá substituir o Mané Garrincha. O novo estádio terá capacidade para receber mais de 70 mil torcedores. O atual Governador do Distrito Federal Rogério Rosso (PMDB) também ressaltou, em uma solenidade com o Sr. Ricardo Teixeira, Presidente da CBF, que a capital do Brasil tem muitas qualidades para realizar este evento. Hotéis a 300 metros do estádio, Aeroporto que também se localiza próximo, além do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Centro Internacional de Midia, há 500 metros do Estádio Nacional de Brasília. n

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Administração

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CENESP investe em novo sistema de controle de acesso

Centro Empresarial de São Paulo (CENESP) sempre esteve acima da média no quesito segurança. Seus usuários, em mais de 30 anos de existência do complexo, nunca tiveram graves problemas que colocassem em risco seus pertences. O CENESP conseguiu, em três décadas, manter uma estatística baixíssima de pequenos furtos. Então por que de repente a necessidade de se investir milhões de reais em sistemas de segurança e de controle de acesso? Os seis blocos do Centro Empresarial de São Paulo¹ sempre foram conhecidos por receber as pessoas de maneira aberta e confortável. No entanto, as mudanças que ocorreram em todo o mundo, desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, deixaram empresários alertas em qualquer parte do globo. A partir daí, as exigências se alteraram levando a padrões mais altos de segurança. Há pouco mais de dois anos, o CENESP constituiu uma equipe composta de funcionários de todos os seus departamentos, que iniciou estudos para melhorar o controle de acesso do empreendimento. Foram feitas análises de várias alternativas de implantação de um novo sistema, levando em conta, obviamente, suas consequências no dia a dia dos ocupantes dos prédios. “Como

era uma característica do complexo a facilidade de acesso e as pessoas já estavam acostumadas a isso”, nos conta Adauto Luiz Silva do Departamento de Segurança do CENESP, “teríamos de aumentar a sensação de segurança, mas de forma que não afetasse fortemente a rotina dos usuários.” O CENESP está entre os melhores empreendimentos corporativos de São Paulo, um complexo com seis torres de lajes de 2.800 metros quadrados, em uma área total de 250 mil metros quadrados. O projeto foi concebido pelo Grupo Bunge, em 1977, tornando-se o primeiro prédio inteligente do Brasil. Com estas impressionantes especificações, era necessário investir na percepção de segurança das pessoas por meio de elementos mais tangíveis. Segundo Marcos Maran do Departamento de Manutenção, Operação e Obras do CENESP, “as pessoas sabiam que estavam seguras, mas era preciso ter algo palpável, concreto, que elas pudessem ver e tocar, sentindo-se ainda mais seguras”. Para tanto, nos blocos do empreendimento, foram instaladas catracas, dispositivos de circuito fechado de televisão (CFTV) e se investiu em mais 82 câmeras para auxiliar no monitoramento. Com estes equipamentos é possível se fazer análise de perfil, detectar volumes e movimentos. Cada câmera pode ter

¹ Leia mais sobre o CENESP na 7ª edição da Revista Buildings, em “Majestoso, CENESP completa 32 anos em grande estilo”, 3º trimestre de 2009.

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diferentes funcionalidades, dependendo das características e necessidades do ambiente. Seguindo os altíssimos padrões tecnológicos de última geração que um empreendimento como o CENESP exige, os usuários passaram a ter acesso aos blocos de escritórios por meio de cartões do tipo smart card. A grande novidade no controle de acesso do CENESP é o autoatendimento. Por meio de pré-cadastramento feito pela empresa que ocupa um espaço no CENESP, o visitante dirige-se a um dos totens e retira sua própria autorização (ticket), digitando seus dados. Como o CENESP possui um grande jardim, com mais de 3 mil árvores e espécies floridas, usado como área de convivência, além de um shopping com restaurantes, cafés, lojas de vestuários, bancos, foram construídos seis novos prédios com elevadores com o objetivo de oferecer mais alternativas para a circulação pelo empreendimento. Isso criou uma nova perspectiva e experiência de uso de todos os espaços. Mesmo com shopping center sendo aberto ao público, o acesso aos escritórios permaneceu restrito aos funcionários e empresários. E este é outro destaque, pois criou-se um ambiente mais resguardado às empresas que ocupam o Centro Empresarial de São Paulo. As pessoas com deficiência também recebe-

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ram um tratamento diferenciado, com a instalação de catracas e terminais de atendimento que seguem à risca as normas vigentes para este tipo de público. Devido a características de implantação, com todos os prédios do CENESP em funcionamento constante, o sistema de segurança foi sendo implantado em etapas. Em junho foram inaugurados os controles de acesso dos Blocos A e B. O sistema do Bloco E começou a funcionar em julho e o do Bloco D em agosto. Toda a implantação foi recentemente finalizada na segunda quinzena de setembro e início de outubro, nos Blocos F e C. n

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Operação

Edifício Santa Catarina entrega inovações a especialistas

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ma das maiores preocupações dos gerentes e proprietários de edifícios, em qualquer segmento, é reduzir ao máximo os gastos com energia e, ao mesmo tempo, melhorar o desempenho dos seus sistemas prediais. Isso inclui elevadores, iluminação, controle de acesso, CFTV e, principalmente, ar-condicionado. Para isso, é necessária a contratação de uma empresa especializada na operação e manutenção desses sistemas. Muitos edifícios, equivocadamente, não investem em uma operação e manutenção de qualidade, o que, com o passar do tempo, levará a administração a se deparar com transtornos operacionais e falta de resultados, além de descontentamento entre os usuários. Falhas decorrentes da falta de uma boa operação exigirão, no médio e longo prazo, investimentos que poderiam ser evitados. O Condomínio Edifício Santa Catarina, projetado em 1998 pelo Arquiteto Ruy Ohtake, fica situado na Avenida Paulista, 283, Bela Vista. Inaugurado em 2007, o empreendimento é considerado um dos mais modernos da região.

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Com 17 pavimentos, o prédio encontra-se totalmente ocupado por escritórios distribuídos em uma área de 14.440,27 metros quadrados (segundo o Portal Buildings). Ali circulam uma população fixa estimada em 900 condôminos e outra, variável, de 400 a 450 visitantes por dia. Desde o início de suas atividades, a E-Vertical monitora e mantêm todos os sistemas de utilidades e segurança eletrônica do empreendimento. O Dirigente de Operações do Santa Catarina, Alexandre Lacerda, que passou a administrar o edifício em 2008, já conhecia a E-Vertical – empresa especializada em operação e manutenção de sistemas de automação predial e segurança eletrônica, presente no mercado desde 2002 – como prestadora de serviços em outros condomínios comerciais onde atuou. Por este motivo, confiou à empresa mais duas responsabilidades. “Dois novos conceitos marcam a estratégia operacional do Santa Catarina. E em ambos os casos, a E-Vertical passou a desempenhar um importante papel”, afirma o Dirigente. Uma das inovações é a operação remota do sistema de

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utilidades. No caso do ar-condicionado, a refrigeração funciona por meio de serpentinas entre placas que formam o forro superior de cada andar. “A operação tem que ser muito justa, caso contrário a condensação nas placas faz cair água dentro dos andares”, explica Alexandre Lacerda. Se tais parâmetros oscilam, é dado o alarme na central da E-Vertical, que opera a retomada do equilíbrio. Caso não seja possível reverter remotamente o processo, uma equipe de manutenção é enviada imediatamente ao local. Lacerda ressalta também a importância do registro das chamadas feito pelos usuários para ajustes da temperatura ambiente. Tais solicitações podem ser feitas por meio do Portal da E-Vertical que funciona on-line. Os relatórios somam um histórico, onde são detectadas as falhas do sistema que, corrigidas pontualmente, otimizam os serviços de manutenção. “Essa economia de tempo é importantíssima para o gerente do edifício”, assinala o Dirigente. Estas e outras importantes estratégias adotadas pela administração do prédio obtiveram uma considerável redução que chegou a cerca de 38% nos custos com consumo de energia. O ganho foi imediatamente notado no terceiro trimestre de 2009, comparando-se a igual período do ano anterior. A otimização no uso do ar-condicionado, sistema que responde por uma parte significativa na conta de energia e que passou a ser realizado pela operação remota, foi um dos destaques para o saldo positivo no Condomínio Santa Catarina.

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Já as redes hidráulicas e de esgoto não correm risco de colapso. Os transbordamentos e a falta de água são evitados por um sistema de sensores instalados nas caixas d’água, nos limites inferiores e superiores. Eventuais irregularidades, como demasiada elevação ou baixa do nível, são detectadas pelos sensores que alertam a central de utilidades da E-Vertical. A central checa estes níveis 24 horas por dia, e se, apesar da normalidade, for observado um aumento excessivo no consumo de água, a equipe especializada em manutenção da E-Vertical realiza uma minuciosa vistoria manual em toda a rede hidráulica, tendo como principal objetivo detectar possíveis focos de vazamento.

Praticidade e economia O repasse das operações junto ao monitoramento da EVertical não chegou a demandar investimentos muito altos. “Foi criada uma interface com link dedicado entre a central de controles do edifício e a central da E-Vertical”, diz Alexandre Lacerda. Segundo ele, a equação elaborada para a redução de custos e o aumento da qualidade foi muito vantajosa. Ao invés de contratar quatro funcionários que ficariam à disposição realizando uma cobertura 24 horas por dia, por meio de revezamento, para controlar a operação e monitorar as utilidades e a segurança do prédio, o Condomínio Santa Catarina entregou os comandos aos cuidados da E-Vertical, que passou a operar as utilidades e os sistemas de segurança eletrônica focada em resultado. n

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Administração

Modernidade econômica nas torres do CEAB

E

de melhorar a eficiência e diminuir o consumo. Para isso, utilizamos um sistema de automação moderno, realizando controle de unidades de tratamento de ar do tipo Fan&Coil, programações horárias para acionamento e desligamento de equipamentos, telemetria e controle de demanda. Pretendemos tornar as Torres New Marcio Farias Pinheiro York e Los Angeles empreenDiretor Comercial da dimentos completos e eficienPro Manager tes, com apoio da Prime”. A integração dos diversos sistemas elétricos ao sistema de automação permitiu maior eficiência nos comandos e acionamentos dos dispositivos elétricos com base nos monitoramentos realizados. O sistema tem autonomia, por exemplo, de identificar qual a carga horária de funcionamento de cada bomba de recalque, possibilitando o revezamento automático via software entre as bombas. Assim, é possível utilizar as bombas de forma a aumentar o tempo de vida útil do equipamento, permitindo programação periódica para manutenção preventiva. Outra particularidade do sistema de automação das Torres do CEAB é o monitoramento remoto. Por meio de senhas, os gestores têm acesso ao funcionamento dos edifícios, em qualquer parte do mundo, podendo até determinar data e horário de ligação dos equipamentos automaticamente. Tais medidas colocam o CEAB em um seleto grupo de empreendimentos que integram otimização dos recursos energéticos com tecnologia de ponta. n

mpreendimentos comerciais de grande porte necessitam de sistemas elétricos distribuídos, eficientes e inteligentes, para proporcionar comodidade e segurança aos seus usuários. O Centro Empresarial Água Branca (CEAB) é um empreendimento com diversas particularidades e facilidades neste quesito. Levando-se em conta a grande tendência do mercado, em implementar tecnologias que proporcionem economia de energia e sustentabilidade, a Prime Gerenciamento (empresa líder em aprimorar serviços corporativos) e a Pro Manager Engenharia (há quatro anos inovando e integrando tecnologias em automação predial e segurança eletrônica) formam uma parceria de sucesso com resultados satisfatórios e surpreendentes. Juntas, as empresas implementaram projetos inovadores, como um sistema de CFTV moderno e eficaz, capaz de monitorar as áreas comuns, agregando valor ao empreendimento. Em decorrência deste projeto, também foi desenvolvida uma solução para o Sistema de Controle de Acesso, que, no início da gestão da Prime, era um segmento problemático e que acarretava em efetivos transtornos aos usuários. Após a implantação do novo projeto, as melhorias foram acentuadas e o tempo de liberação de acesso nos horários de pico diminuiu consideravelmente. Em 2009, teve início a primeira etapa do projeto que previa a automatização de diversos equipamentos elétricos. O objetivo era diminuir o consumo de energia e agilidade nos processos. O projeto foi criado para otimizar a rotina dos edifícios, por meio de uma Central Única de Controle, tornando mínima a intervenção humana nos acionamentos de equipamentos e sistemas. Em julho de 2010, teve início a segunda etapa deste audacioso projeto, que prevê o aumento do índice de economia de energia em no mínimo 25%, possibilitando a diminuição da demanda contratada e acarretando em economia financeira efetiva. “Com os diversos estudos de cargas realizados nos edifícios”, explica Marcio Farias Pinheiro, Diretor Comercial da Pro Manager, “foram detectados os vilões em consumo de energia. Para cada um deles foi traçada uma metodologia com o intuito

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Interiores

O

Design On - Liberdade para criar

repentino desenvolvimento do mercado brasileiro, de uma forma generalizada, tem exigido das empresas um grande dinamismo para se adaptar a este crescimento. É bastante comum que um empresário sinta a necessidade de mudar o layout de seu escritório, no entanto deve-se preocupar para que este espaço corporativo, além de ser mais produtivo, tenha um ambiente elegante e organizado para atender as expectativas de seu negócio. O projeto de se dividir um espaço – criar novas salas de diretoria ou reuniões e staf, mudar uma parede de lugar – é extremamente importante. A escolha da divisória ideal é mais complexa do que imaginamos. Existem vários tipos de divisórias no mercado dos mais variados preços e qualidades. Há aquelas que, quando instaladas, tudo bem, mas na hora de mudar o layout, por exemplo, causam certos transtornos, como sujeira, barulho, poeira e, o pior, as divisórias não podem ser reaproveitadas. A Design On entrou no mercado oferecendo, no início, apenas serviços de montagem e remanejamento de divisórias daqueles fabricantes que hoje são seus concorrentes, até que, em 2005 iniciou a fabricação de sua própria linha de divisórias, aprimorando o produto com a experiência adquirida nos remanejamentos e montagens. Instalada em Taboão da Serra, em um espaço de 5 mil metros quadrados, a fábrica conta com equipamentos

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modernos, e hoje, tem cerca de 150 profissionais qualificados. A capacidade de produção da Design On, que era de 4 mil metros quadrados por mês, chegou a dobrar nos últimos dois anos. A Design On tem representantes em todo mercado nacional, com show room nas principais cidades do país. Associada a ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), a Design On vem desenvolvendo materiais e acabamentos em conjunto com os profissionais de arquitetura que, cada vez mais, criam ambientes corporativos personalizados e funcionais com divisórias piso-teto. Esta preocupação constante com a melhoria é, sem dúvida, garantia de excelentes resultados, e justifica o adjetivo de divisórias de alto padrão. O grande diferencial da Design On foi acabar com a preocupação da velha frase “as paredes têm ouvidos”. A tecnologia implantada oferece total privacidade: a absorção acústica é de até 45 decibéis, ideal para salas de reunião e diretoria, uma qualidade aprovada pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Vale destacar também que as divisórias da Design On estão sob as regras mais rigorosas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Tamanha preocupação com a privacidade, que não diz respeito somente ao som, rendeu à Design On, neste ano, o prêmio de Melhor Lançamento da 13ª Feira Internacional de Negó-

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cios Arquishow / Office Solution Facility Show, evento considerado o terceiro maior do mundo na área de mobiliário corporativo. A divisória premiada é uma exclusividade para este seguimento. O produto é uma inovação em relação aos modelos tradicionais, com a persiana dentro. Com um simples click no controle remoto, o vidro fica opaco, oferecendo privacidade visual ao ambiente. Com a constante preocupação com o meio ambiente, a Desing On conquistou este ano o Prêmio Top Quality 9.000 de Sustentabilidade. A fábrica trabalha somente com fornecedores que tenham certificado de gestão ambiental e que ofereçam matérias-primas recicláveis, como alumínio, madeira e vidro. “O aquecimento do mercado imobiliário corporativo reflete, de forma positiva, em todos os setores relacionados. No entanto, a demanda por serviços relacionados ao segmento aumenta. É preciso estar preparado para atender a estas necessidades sendo, por exemplo, autossuficiente”, nos conta Oswaldo Ferreira, Diretor Comercial da Design On. A venda de uma divisória não diz respeito somente à instalação em si. Muitas vezes o prazo de entrega, o projeto executivo e a excelência na montagem são prioridades, e a Design On conta com amplo estoque de matéria prima e maquinários modernos para usinagem de madeira, cortes e lapidação de vidros, além de equipes de montagens treinadas na fábrica que agilizam o processo. Isto é ser autossuficiente. Para quem quiser conferir, a Design On inaugurou em outubro o novo show room próprio com 140 metros quadrados em um dos mais modernos edifícios de São Paulo, o Classe A Landmark (Avenida das Nações Unidas, 12.399, 7º andar), onde estão expostos ambientes com as quatro linhas de divisórias que hoje são produzidas. A Design On desenvolveu, ao longo desses anos, uma enorme gama de possibilidades de se criar ambientes e não apenas

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dividi-los. As divisórias da Design On viraram sinônimo de qualidade, durabilidade, funcionalidade, praticidade e, claro, elegância, n valorizando a identidade de sua empresa.

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Eventos

FEICCAD, LARES, SISP, Expo Síndico e CoreNet FEIRA DO IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E DA ARQUITETURA EM JUNDIAÍ (SP)

D

e 22 a 25 de julho, a 7ª edição consecutiva do evento reuniu, no Maxi Shopping Jundiaí, construtoras, incorporadoras, imobiliárias, empresas de engenharia, arquitetura, telefonia, decoração, prestadores de serviços, instituições finan-

ceiras, paisagismos e muitos outros segmentos. A Feira do Imóvel, Construção, Condomínio, Arquitetura e Decoração (FEICCAD) é considerada o maior evento da região e, neste ano, ofereceu aos expositores e visitantes grandes oportunidades de negócios.

10ª CONFERÊNCIA LARES

A

Latin American Real Estate Society (LARES: Sociedade Latino-americana de Estudos Imobiliários) realizou, entre os dias 15 e 17 de setembro, a 10ª edição da Conferência Internacional, em São Paulo, no Centro Brasileiro Britânico. O tema geral foi com relação ao comportamento dos mercados de real estate latino-americanos sob os primeiros efeitos da crise

financeira mundial, bem como seus efeitos no Brasil. O evento proporcionou também o debate sobre oportunidades, desafios e riscos que podem ser esperados no segmento imobiliário, considerando também temas como sustentabilidade e os impactos do setor na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

SISP 2010 E EXPO SÍNDICO CONDOMÍNIO

O

s dois eventos aconteceram simultaneamente, entre os dias 23 e 26 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A Expo Síndico apresentou excelentes oportunidades para os fornecedores de produtos e serviços condominais mostrarem suas novidades e soluções para os impasses na admi-

nistração imobiliária. O Salão Imobiliário de São Paulo (SISP) é uma importante ferramenta de marketing, promoção e vendas para os profissionais da área. A 5ª edição do evento reuniu um público de cerda de 80 mil pessoas.

CORENET

N

este trimestre, a CoreNet Global promoveu um encontro no mês de agosto, no dia 26. A entidade proporcionou uma mesa redonda com debate sobre o tema Mobile Workplace reunindo os seguintes participantes: Fábio Roszczewski (Cisco), Fernando Gorguet (JPMorgan Chase), Gustavo Eigenheer (Nokia) e Jose Romito (Citibank).

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Trazida para o Brasil por Bruce Lorimer, em São Paulo, como associação desde setembro de 2004, a CoreNet é hoje presidida por Milton Jungman. Há seis anos, portanto, a CoreNet Global Brasil vem crescendo com o principal objetivo de criar um fórum de conhecimento e debate para os profissionais de Corporate Real Estate. n

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Participe da maior sĂŠrie de eventos para o setor de Real do! Estate do mun

4ª Edição

O Maior Encontro Executivo para a Promoção de Negócios e Parcerias no Mercado de Real Estate Brasileiro 23, 24 e 25 de Novembro de 2010 Amcham Business Center São Paulo - SP

Com a Participação de: Eduardo Paes Prefeito da

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Estatísticas

Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br São Paulo Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

Barra Funda

Tamanho de Laje

27,50 a 43,33

15,63 a 48,19

-

55,00

Berrini

35,18 a 56,00

42,78 a 70,00

29,18 a 75,00

65,00

Centro

8,50 a 32,00

11,11 a 20,00

8,06 a 48,00

10,00 a 44,00

Chácara Santo Antônio

24,44 a 33,00

42,50

-

60,00

Faria Lima / Itaim Bibi

17,78 a 85,00

40,21 a 100,00

65,00 a 150,00

95,00

Marginal Pinheiros

35,00 a 60,00

90,00

70,00

42,00 a 110,00

Moema / Vila Mariana

-

-

50,00 a 85,00

-

66,67

-

45,00

25,00 a 62,50

Paulista

22,03 a 100,00

22,50 a 100,00

27,52 a 130,00

74,85 a 100,00

Pinheiros / Perdizes

34,24 a 60,65

-

-

-

Santo Amaro

-

70,00

23,00

-

Vila Olímpia

35,00 a 75,00

50,00 a 100,00

50,00

85,00 a 95,00

Saúde / Jabaquara

25,00 a 55,00

25,00 a 27,59

-

-

Outros

9,47 a 40,00

33,78

-

-

Região

Atividade Construtiva (m²)

Morumbi / Jd. São Luís

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Barra Funda

48

338.329

8,36

32.911

Berrini

61

425.633

4,85

134.757

Centro

152

1.149.010

4,00

6.542

Chácara Santo Antônio

60

340.766

6,35

41.837

Faria Lima / Itaim Bibi

168

1.231.596

3,86

161.051

Marginal Pinheiros

40

658.890

12,57

139.458

Moema / Vila Mariana

57

306.554

0,83

27.891

Morumbi / Jd. São Luís

35

270.858

6,85

36.245

Paulista

252

1.848.578

2,55

56.950

Pinheiros / Perdizes

17

78.890

0,21

47.314

Santo Amaro

13

96.305

10,51

-

Vila Olímpia

74

494.027

3,59

20.142

Saúde / Jabaquara

34

219.494

4,19

-

Outros

76

536.260

0,30

51.205

1086

7.995.196

4,43

756.310

Total

Barueri Tamanho de Laje Barueri

Barueri

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

38,65 a 61,32

21,50 a 50,00

55,00 a 60,00

38,00 a 55,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

34

345.809

13,51

359.277

ABCD / Osasco Tamanho de Laje ABCD

ABCD

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

11,11 a 20,00

26,47 a 53,20

13,64 a 41,07

35,00 a 41,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

68

204.987

4,66

65.246

As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do Portal Buildings. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

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Rio de Janeiro Região

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) Tamanho de Laje

Barra da Tijuca

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

23,57 a 95,00

60,00

23,70 a 80,00 14,06 a 55,00

Botafogo

24,62

24,19 a 160,00

12,50 a 22,73

14,74 a 48,66

-

-

-

25,71

Lagoa

-

-

-

Outros

17,50

-

60,00 a 75,00

Centro Copacabana

Região

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

Barra da Tijuca

109

573.467

0,35

174.094

Botafogo

53

500.856

1,22

3.783

Centro

205

2.847.392

2,21

52.144

Copacabana

9

74.485

0,09

-

Lagoa

11

83.898

2,65

-

Outros

40

415.931

12,73

12.572

Total

428

4.494.050

2,81

242.595

Salvador Tamanho de Laje Salvador

Salvador

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

25,00 a 39,00

-

-

24,21 a 79,79

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

25

211.081

1,04

180.174

Recife Tamanho de Laje Recife

Recife

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

26,32 a 55,00

16,25 a 46,43

-

33,81 a 35,11

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

26

205.088

6,04

56.050

Curitiba Tamanho de Laje Curitiba

Curitiba

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

10,29 a 35,00

14,00 a 31,00

-

23,88

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

45

450.528

0,80

65.001

Florianópolis Tamanho de Laje Florianópolis

Florianópolis

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

11,14 a 55,00

-

-

-

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

26

89.403

0,97

33.536

Porto Alegre Tamanho de Laje Porto Alegre

Porto Alegre

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Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²

> 500 < 700 m²

> 700 < 1.000 m²

> 1.000 m²

21,43 a 43,06

48,00 a 56,36

52,38

59,00

Nº de Edifícios

Estoque Total (m²)

Taxa de Vacância (%)

Atividade Construtiva (m²)

38

192.175

2,63

62.694

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Atividade Construtiva

São Paulo

Barra Funda

A

Margina l Pin heir os

Pinheiros / Perdizes atividade construtiva de uma cidade acompanha o crescimento urbano, e como São Paulo sempre apresenta um desenvolvimento constante, os empreendedores continuam investindo vigorosamente no mercado imobiliário e, consequentemente, mais edifícios estão surgindo. Nos últimos três meses, foram 22 prédios com escritórios menores de 500 m², totalizando 118.143,46 m², e 49 edifícios apresentando espaços corporativos com mais de 500 metros quadrados, somando 664.643,94 m². Dentre as regiões de destaque, a que mais cresceu em julho, agosto Morumbi / e setembro continua sendo Faria Lima / Itaim, com cerca de 42 mil m². A Jardim São Luís Avenida Paulista vem em segundo lugar, com pouco mais de 14 mil m². Chácara Sto. Antônio Dentre os edifícios que estão em fase de construção, destacam-se: o WT Nações Unidas 3 (região sudeste, bairro de Pinheiros, com 23.095 m² e 17 andares); o Paulista Corporate (na Avenida Paulista, com 10.068 m²e 18 andares); as três torres do Cidade Jardim Corporate Center (Capital Building, com 14.814 m², Continental Tower, com 45.558 m², e Park Tower, com 16.878 m²); e os dois blocos, A e B, do Patio Brookfield (23.314 m² e 30.501 m², respectivamente).

Rio de Janeiro

Centro

Paulista

Faria Lima / Itaim Bibi Vl. Olímpia

Moema / Vila Mariana

Berrini

Santo Amaro

Saúde / Jabaquara

D

os escritórios maiores de 500 m², a Barra da Tijuca se mantém no topo das atividades construtivas no Rio de Janeiro. Os investidores do mercado imobiliário estão focados na região sul da capital carioca. São 174.094,94 m² de áreas em construção até o fechamento desta edição. Os outros bairros que apresentaram atividade construtiva no último trimestre são Botafogo, Centro, Copacabana e Lagoa. Dos edifícios em construção, destacamos: o Dimension Office Park, capa da 9ª edição da Revista Buildings (com área total de 32.676 m²); os oito blocos do O2 Corporate & Offices (com 41.584 m²); e o retrofit Rio Branco 115, capa da 8ª Centro edição da Revista Buildings (com seus 11.874 m² de área construída). Botafogo ana

cab

a Cop

Lagoa

Barra da Tijuca

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Edifícios entregues 2º trim. 2010 em São Paulo Nome do Edifício

Área Locável Total (m²)

Endereço

Região

Spazio Faria Lima

17.500

Rua Iguatemi, 151

Faria Lima / Itaim Bibi

Atrium Itapeva

4.905

Rua Itapeva, s/n

Paulista

Company Work Station

7.500

Av. Prof. Vicente Rao x Rua Barão do Triunfo

Santo Amaro

New Empire Of Business

6.289

Rua Loefgreen, 1057

Moema / Vila Mariana

Edifícios entregues 2º trim. 2010 no Rio de Janeiro Nome do Edifício

Área Locável Total (m²)

Endereço

Região

Ventura Corporate Tower

53.280

Av. República do Chile, 300

Centro

JK 1600 - São Paulo

A

Etoile Desenvolvimento Imobiliário acaba de lançar, em São Paulo, o seu mais novo empreendimento: o Edifício JK 1600. Com localização privilegiada, na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, no coração do Itaim, os 12.792 m² do JK 1600 (divididos em 15 andares, 360 vagas e laje corporativa de 852 m²) serão inaugurados em maio de 2012.

São Paulo

* As informações contidas na seção Atividade Construtiva são fornecidas pelas construtoras e incorporadoras. Portanto, não nos responsabilizamos por decisões tomadas com base neste informativo.

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49

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Henrique Lima

Ofertas Q

uanto maior o crescimento urbano de uma cidade, maiores são os investimentos no mercado imobiliário. E como as principais capitais do Brasil estão se desenvolvendo gradativamente, a demanda por espaços corporativos aumenta junto com as ofertas do mercado. A Revista e o Portal Buildings acompanham este crescimento em tempo real, pois nosso principal objetivo é levar aos nossos leitores e internautas informações atualizadas e completas sobre o mercado imobiliário corporativo de São Paulo (incluindo Alphaville, ABCD e Osasco), Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Dos edifícios recentemente entregues e que apresentam área locável disponível, destacamos o Spazio Faria Lima (com 17.500 m²); o Atrium Itapeva, na região da Avenida Paulista (com 4.905 m²); o Company Work Station, em Santo Amaro (com 7.500 m²); e o New Empire of Business, em Moema (6.289 m²). Acesse o site www.buildings.com.br para consultar informações e atualizações, feitas em tempo real, utilizando nosso moderno sistema de busca. O Buildings é o mais completo banco de dados online do mercado imobiliário corporativo do Brasil. Patricia Abreu Coordenadora de Pesquisa

Regiões de São Paulo Barra Funda As informações contidas no início da seção de Ofertas para cada distrito

Centro

Pinheiros / Perdizes

consideram todos os edifícios de escritórios da cidade de São Paulo que

Faria Lima / Itaim Bibi

Paulista

possuem lajes com mais de 500 m², sendo que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1990, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especifi-

Morumbi / Jardim São Luís

Margina

l Pin heir os

Moema / Vila Mariana

cações técnicas.

Vl. Olímpia

A Revista Buildings é um canal de comunicação que divulga informa-

Berrini

ções do mercado imobiliário corporativo da cidade de São Paulo. Não nos responsabilizamos por decisões

Santo Amaro

ou transações de qualquer natureza

Chácara Sto. Antônio

realizadas com base nas informações

Saúde / Jabaquara

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aqui contidas.

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Empowering Corporate Real Estate and Workplace Executives

5

razões

para você se tornar um

membro da CoreNet Global Brasil

1ª ACESSO A INFORMAÇÃO

ACESSO A ÁREA RESTRITA 3ª

Encontros mensais (Palestras e Workshops) sem custo* Temas da maior relevância para o setor apresentados pelos maiores especialistas do Brasil Notícias semanais do mercado imobiliário corporativo ao

Acesso a área restrita do site CoreNet Global Contato direto com todos do membros da CoreNet Global no mundo (nome, empresa, telefone e e-mail)

redor do mundo e clipping semanal com notícias do mercado brasileiro

Calendário de eventos ao redor do planeta

VEJA OS TEMAS ABORDADOS NO ANO DE 2009 Os impactos da crise econômica no mercado de real estate LEED Certification para edifícios existentes

CORPORATE REAL ESTATE LEADER 4ª

O Profissional de Real Estate no Brasil Modalidades de prestação de facility management, terceirização total, parcial, service performance

Recebimento mensal da r evista "Corporate Real Estate Leader” com o panorama do segmento de Real Estate no mundo

Nova revisão da lei de Zoneamento e plano diretor da cidade de São Paulo Workshop sobre direito imobiliário Arquitetura Bioclimatica

CUSTO BENEFÍO 5ª

Participação na LARES com business cases *Para não membros R$150,00 por evento

Anuidade de apenas R$ 750,00 Pagamento em 3 vezes de R$ 250,00*

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Acesso gratuito aos 8 eventos anuais da associação

Permanente contato com os principais profissionais de Real Estate do pais permitindo trocas de experiencias.

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