PAT R O C Í NI O
IN CE N T IVO
EQUIPE J N º 22. A I I I J U N H O /2015
O EQUIPE J - ANO III é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. Venda proibida.
EQUIPE J - EDIÇÃO 22 - ANO III - JUNHO DE 2015
editorial
ATUALIDADE
é notícia
Estamos quase no meio do ano. É o tempo que está correndo muito ou são as pessoas? Não sei dizer. Para os estudantes, o ideal seria que o tempo voasse. De preferência num jato supersônico. Assim, as férias chegariam logo. É o que a maioria dos alunos pensa. Mas, será que todos pensam assim? Nem todos. Há alunos que gostam de estudar. E não apenas para passar de ano. Tudo bem que esses estudantes são cada vez mais raros. Mas, existem. E o que tem acontecido com os a alunos que gostam de estudar? E que estudam mesmo? Ao invés de eles receberem elogios, recebem bullying. Isso mesmo, os alunos que gostam de estudar são chamados de nerds, manés, bobos, CDFs. E como se isso não bastasse, sofrem agressões físicas. Muitas delas, violentas. Por isso é muito bom saber que um aluno que sofreu bullying pesado na escola, hoje é um vencedor. Como o caso do Elon Musk, um jovem que, aos 24 anos, fundou a sua primeira startup. Hoje, depois de fundar várias outras empresas, Elon Musk é considerada a 100ª pessoa mais rica do mundo. Sua fortuna é avaliada em 13, 2 bilhões de dólares. Quando lhe perguntam sobre o bullying que ele sofreu, Elon Musk diz não guardar rancor. Que ele deu a resposta buscando vencer. E venceu mesmo! Até fundou uma escola para os filhos e para alunos que querem estudar sem sofrer bullying. E os espertos, onde ficaram? Boa leitura!
Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares
QUE BRINCADEIRA É ESSA? Muita gente viu, muita gente reagiu. O vídeo mostra duas adolescentes agredindo um outro adolescente. São 13 minutos de socos, pontapés, bofetadas, murros, enquanto mais adolescentes assistem à cena, sem fazer nada para impedir. O fato aconteceu numa cidade chamada Figueira da Foz, em Portugal. Pelo que foi noticiado, a cena foi filmada pelos próprios adolescentes, numa rua, há cerca de um ano. Mas só agora foi postada nas redes sociais. A vítima, também um adolescente, só agora teve coragem para denunciar o caso. Ainda segundo o noticiário, as autoridades já têm conhecimento de quem são os agressores. Os adolescentes têm entre 15 e 17 anos e são estudantes de várias escolas da cidade. O vídeo foi postado no dia 12 de maio e, apesar da pouca duração, já teve mais de um milhão de compartilhamentos, a maioria de pessoas indignadas com as cenas de violência. O caso aconteceu em Portugal, mas poderia ter acontecido no Brasil. O que não faltam são exemplos de casos de bullyng, seja aqui ou lá ou em qualquer lugar do mundo. O bullying, que muitas crianças e adolescentes costumam chamar de brincadeira, já fez e continua fazendo a infelicidade de muitas outras crianças e adolescentes.E infelicidade e sofrimento nunca são resultados de brincadeiras. Eles são, sim, resultados de muita maldade.
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Es c r ev end o p a r a o mund o “Caro Valter, como você está? Está todo mundo OK depois da inundação na primavera? Como está a vida das crianças em Angola? Qual comida você come? Tchau. Toby.”
Cada u m aj uda com o pode É o que faz o chef de cozinha Jamie Oliver, que criou uma campanha chamada Food Revolution Day. Em português Dia da Revolução Alimentar. Além de propor desafios para as crianças, a campanha pretende arrecadar assinaturas para tornar a educação alimentar uma disciplina obrigatória nos currículos escolares. No mundo todo, são 42 milhões de crianças, com menos de 5 anos, que estão acima do peso ou obesas. No Brasil, uma escola em Porto Alegre já aderiu à campanha e proibiu a cantina de vender balas ou refrigerantes para os alunos.
De cif rando o e ni g m a Os cientistas acabam de decifrar um enigma: como é que os egípcios faziam para arrastar aqueles blocos e pedras enormes pelo deserto, para construir suas obras? Usando a cabeça... para pensar. Eles descobriram que jogando água na areia, o peso diminuía pela metade. Mas, tinha de ser água na dose certa. Como os cientistas mataram a charada? Usando a cabeça...para pensar.
Toby, o autor da carta, é uma criança de 7 anos. Ele mora em Sheffield, na Inglaterra. Um dia, depois de ler um livro chamado A Letter to New Zeland ( Uma Carta para Nova Zelândia), Toby resolveu que queria escrever uma carta para Nova Zelândia. Escreveu e mandou. Depois dessa, ele não parou mais. Depois de 2 anos, Toby já escreveu mais de 400 cartas para o mundo todo e já recebeu muitas respostas. Para escolher os destinatários das cartas, Toby conta com a ajuda da mãe e das dicas que ele recebe no seu site chamado “Writing to the World” (Escrevendo para o Mundo). Toby está com outros projetos, um deles é ajudar os países que sofreram com desastres naturais como o Nepal. Ele já começou a campanha para comprar caixas com materiais que podem ajudar as pessoas a vencer as situações difíceis em que elas se encontram. Toby diz que já conheceu muita coisa dos países através das cartas.
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HISTÓRIAS
hora do conto
Q UE M TEM MEDO DA MORTE? Era uma vez uma cidade onde ninguém tinha medo da Morte. Todo mundo sabia que, um dia, ela ia chegar e, sem pedir licença, ia entrar. Mas, a Morte foi ficando com raiva dos moradores daquela cidade. Afinal, ela estava acostumada a ser temida, a despertar sofrimentos e lágrimas. A Morte pensou, matutou, deu trabalho aos nenhuns neurônios do seu cérebro inexistente e chegou a uma conclusão. Ah! As crianças, elas ainda têm medo de mim. Foi aí que, um dia, a Morte vestiu uma roupa negra e fingiu ser uma mulher. Apareceu na cidade, na hora em que o sol se despedia e muitas crianças voltavam da escola. A Morte viu um garotinho de uns dez anos, mochila nas costas, que caminhava muito tranquilamente. Ela foi chegando perto, disse Oi e esperou. O garotinho olhou para ela e respondeu Oi. -
Você sabe quem eu sou? Sei, sim senhora. Você já me viu? Já sim, senhora.
Dito isso, o menininho seguiu seu caminho. A Morte ficou meio sem graça. Chegou à conclusão de que aquele garotinho era meio lerdinho, não valia a pena investir nele. Olhou ao redor procurando outra criança. Seus olhos de águia da morte viram outro garoto, desta vez, de uns doze anos. Ela foi chegando, matreira, disfarçada, sorrateira. Disse Olá. O garoto olhou para ela sem responder.
-
Olá - disse ela de novo. O que a senhora quer? Eu vim para te levar. Levar pra onde? Para o céu ou o inferno. Tá doida, dona? Eu sou a Morte.
Desta vez, o garoto olhou bem nos olhos da dama de negro. - Escuta aqui, dona, eu já ouvi falar muito na senhora. Quer saber mais? Até já vi. - Viu? Como assim viu? - Vi sim. Outro dia, a senhora buscou um amigo meu. E no ano passado, a senhora levou o pai de um colega meu. Até meu cachorro, a senhora levou. Escuta aqui, dona, todo mundo aqui na cidade já viu a senhora entrando e saindo. - É? Até as crianças? - Até as crianças. O que a senhora está pensando? As crianças não são bobas, não, elas sabem que de uma hora para outra a senhora pode aparecer. Deixa de ser boba, dona Morte, todo mundo sabe que quem está vivo pode morrer. A gente vai ficar triste, vai ficar com saudade, mas é só. E dá licença, porque eu estou roxo de fome, doido pra chegar em casa. A Morte ficou ali, paradona, meio desnorteada, pensando. Antigamente, até os adultos morriam de medo dela, nem falavam o nome dela, principalmente com as crianças. Hoje é isso, meninos encarando a Morte como se fosse uma coisa normal. A Morte ficou ali vendo o menino se afastar, tranquilamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo saber que todo mundo vai morrer um dia. A Morte balançou a cabeça, pensando que já não se fazem mais crianças como antigamente! E essa mania dos pais de conversarem tudo com os filhos. Para a Morte, isso é péssimo. Já para as crianças...
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PORTUGUÊS
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dicionário
A palavra desta edição é
HO MO FO BIA
Não é uma palavra bonita. Nem no som, nem no significado. Mas é uma palavra que, infelizmente, está muito presente nos dias de hoje. A palavra homofobia vem da língua grega: homo = igual + phobos = medo. Seria, então, medo de um igual. Estranho, né? Mais estranho ainda é o significado que ela passou a ter, desde 1971. Em vez de medo, fobia passou a significar aversão, preconceito. Ou seja, aversão, preconceito contra um igual. O problema é que as pessoas HOMOFÓBICAS, ou seja, as pessoas que têm preconceito,
não enxergam as outras como um igual. Basta que a outra pessoa tenha uma outra cor de pele, uma outra origem, uma outra religião, para que ela não seja vista como um igual. Se a pessoa não é igual, ela é diferente. E cada pessoa não é mesmo diferente das outras? As pessoas têm pais diferentes, irmãos diferentes, alimentação diferente, hábitos diferentes. Sabia que as digitais de uma pessoa nunca são iguais às das outras? Pensando assim, fica mesmo difícil entender a palavra homofobia. E aquilo que a gente não entende, a gente não pratica.
DE ONDE VEM O DITADO...
Pensando na morte da bezerra Tanta gente fica a pensar na morte da bezerra, em vez de tocar a vida. Num tempo muito remoto, o povo hebreu tinha o costume de sacrificar animais para oferecê-los a Deus. Conta a história que um filho do rei Absalão tinha uma bezerra de quem ele gostava muito. E a bezerra foi sacrificada. O jovem ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra, por um longo tempo, até que morreu de tristeza.
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BIOGRAFIA
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quem foi...
OSCAR NIEMEYER Ele nasceu no século XX. Viveu grande parte do século XXI. E deixou obras que vão atravessar os séculos vindouros. Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho nasceu em 15 de dezembro de 1907, no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Ainda criança mostrava sua preocupação com as pessoas e o desejo de um mundo mais justo. Niemeyer cresceu e se tornou um ótimo desenhista. Entrou para a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1929 e, em 1934, tirou o diploma de Engenheiro Arquiteto. Logo que se formou, Oscar Niemeyer começou a trabalhar. Seus projetos eram bem diferentes, chamavam a atenção pelas curvas e não pelas linhas retas. E foram as curvas que fizeram de Niemeyer um dos nomes mais importantes da arquitetura mundial. As obras de Oscar Niemeyer estão espalhadas por mais de 25 países, entre eles, França, Alemanha, Argélia, Itália, Israel, Estados Unidos. Porém, é no Brasil que se
Espero que Brasília seja uma cidade de homens felizes: homens que sintam a vida em toda sua plenitude, em toda sua fragilidade, homens que compreendam o valor das coisas simples e puras, um gesto, uma palavra de afeto e solidariedade. Oscar Niemeyer
encontram as obras mais expressivas de Oscar Niemeyer. Entre essas obras, está o conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, que Niemeyer projetou a convite de Juscelino Kubitscheck. Segundo Niemeyer, essa obra está entre as suas favoritas. Outras obras de Oscar Niemayer, no Brasil, são: o Parque do Ibirapuera e o Memorial da América Latina, em São Paulo; o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a Catedral, os prédios dos Ministérios e o Memorial Jk, em Brasília; o Sambódromo, no Rio de Janeiro. São inúmeras as obras de Oscar Niemeyer, mas, como mineiros, podemos citar a última dele em Minas: a Cidade Administrativa, conjunto de prédios com as curvas de que Niemeyer tanto gostava. Oscar Niemeyer faleceu em 5 de dezembro de 2012, no Rio de Janeiro, uma semana antes de completar 105 anos.
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ARTE
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é obra
No dia 11 de maio de 2015, um quadro de Pablo Picasso foi arrematado por 179, 36 milhões de dólares. Foi o quadro mais caro já arrematado em todos os tempos. E quem foi Pablo Picasso?
CO P O S E G A R R A F A D E S U Z E de Pablo Picass o Pablo Ruiz Picasso ainda é. Apesar de ter morrido em 1973, esse pintor espanhol ainda vive nas inúmeras obras que ele deixou. Uma delas é esta ao lado, intitulada COPOS E GARRAFA DE SUZE, uma colagem feita com materiais do cotidiano. Nas suas colagens, Picasso usava jornal, papel de parede, rótulo de garrafas de vinho, cartolina, papelão, arame e até pedaços de desenhos antigos. Ele dizia que o artista deve sempre adicionar algo novo à realidade e não apenas copiá-la.
FICHA DA OBRA
NATUREZA
Autor
Pablo Picasso
Data
1912
Técnica
Carvão, guache e papel colado
Dimensões
64cm x 50 cm
Localização
Washington University, St. Louis
É O BICHO
Os aliens chegaram. O inseto mais feio do mundo é brasileiro.
B O C Y D I U M G LO B U L A R E
CHAMADO ABREVIADAMENTE DE B. GLOBULARE OU APENAS “MEMBRACÍDEO DO BRASIL”
Reino
Classe
Animal
Insetos
Gênero
Bocydium Espécie
Bocydium Globulare Nome popular
Treehopper brasileira, Sino Portador, Globulare Parentes
As cigarras e os gafanhotos Habitat
Possui uma vida bastante solitária, sempre pendurado em folhas de alguns arbustos Alimentação
Pólen Curiosidades
Ainda não se sabe para que servem as bolas que o Bocydium Globulare tem na cabeça. Segundo estudiosos talvez seja um meio de se defender dos predadores.
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INTERNET E TECNOLOGIA
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dicas do cyber
A tecnologia já não nos surpreende. É o que todos pensam. Até surgir uma novidade...mais nova.
Roupa camuflada não é novidade no mercado. Que o digam os caçadores, os soldados em treinos nas selvas, e outras pessoas que precisam confundirse com o ambiente para ter proteção. Mas roupa para confundir tubarões, isso é novo. E pode revolucionar o mercado de roupas para banhistas e pesquisadores marinhos. Quem descobriu e como funciona a roupa engana tubarão? É o seguinte: segundo os estudiosos, os tubarões são daltônicos, isto é, eles não enxergam cores. Assim, uma universidade da Austrália, em parceria com um escritório de designer, criou uma roupa em tecido neoprene, com mistura de cores, de formato e dimensões diferentes. Com a roupa, a pessoa vai se misturar à paisagem marinha de uma maneira a que os tubarões não estão acostumados. Ou seja, a roupa vai confundir a visão dos tubarões. E, como os bichinhos precisam enxergar bem a presa para poder atacar, o ataque pode não dar certo. Ou a presa pode parecer tão pouco apetitosa ou mesmo tão perigosa que quem vai fugir é o tubarão.
biblioteca
LIVROS
Drama, humor, mistério, terror. No mundo mágico da literatura, o leitor vive todas as emoções. Seguem mais algumas das nossas dicas para a sua biblioteca.
Ao procurar um guardachuva, o menino deparase com uma caixa de madeira. Dentro da caixa, vários cartões postais...e a lembrança de um pai que ele nunca viu. O livro O Colecionador de Manhãs foi vencedor do prêmio Luis Jardim de Literatura e de mais três destaques no Brasil e em Portugal.
Para os leitores de 7/9 anos
Título
O Colecionador de manhãs Autor
Walther Moreira-Santos
Ilustrador
Editora
André Neves Formato
A palavra Goosebumps significa calafrio. E é o que a série Goosebumps quer provocar no leitor. Mas, não se assustem, dá para aguentar porque os livros são escritos para leitores juvenis. Uma vantagem: se o leitor gostar, existem mais 24 livros da série publicados no Brasil. O indicado nesta edição é o de número 5.
Para os leitores de 10/12 anos
Título
Goosebumps – praia fantasma Autor Editora
Robert Lawrence Stine Fundamento
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MANUALIDADES
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corta e cola
U M A O U T R A V I S ÃO
Solte a imaginação e ponha a habilidade em campo. Recorte, cole e crie um boneco original.
MATERIAIS
Ao c ont r á r i o d a s o u t r a s a t i vi d a d e s , e s t a n ã o t e m lis t a de m at e riais . Ma s , v oc ê v a i p r e c i sa r d e u m a b a s e , q u e po d e s e r u m a folh a grand e, um p ed a ç o d e p a pe l ã o o u a t é m e s m o u m pe daço de m ade ira o u d e p a n o. E u m a c o l a . To d o o r e st o d o m a t e rial pode v ariar, c on for me o s eu g o st o n a h o r a d e c r i a r . Pe d a ços de pape l, re cort e s d e r ev i s t a s ou d e jo r n a i s , fo l h a s s e c a s, g u a r dan apos de pape l, rót ul os , for mi n h a s d e d o c e , t u d o i s s o po d e s e r v ir para com por u m a o b r a ún i c a e or i g i n a l . Qu e m q u i se r , p o d e p i nt ar e de s e n h ar s ob re a c ol a g em. É s ó s o l t a r a i m a g i n a ç ã o .
INSTRUÇÕES
A a t i v i d a d e d es t a e d i ç ã o n ã o ve m c o m i n st r u çõe s , pois , qu ant o m ais lib e rdade v ocê t iv e r para criar, m ais o r i gi n a l s er á a s u a o b r a . Da m o s a p e n a s a l g um as dicas qu e pode m aj u dar n a h ora de com e çar.
- A ob s er v a ç ã o é m u i t o i m po r t a nt e p a r a o a r t is t a. Para a s u a ob ra f in al v ocê pode t e r com o re fe rê n cia uma imag em, p od e mont a r u m a c o m p o si ç ã o c o m vá r ios ob j et os ou m e s m o pe dir algu é m qu e s ir v a de m ode lo!
- Qua n d o v oc ê e s t i ve r c r i a n d o , n ã o pr e c i s a q u e o ob j et o ou a p es s oa r ep r es e nt a d a n a su a o b r a f i q u e i g ual ao qu e é n a rea l i d a d e. Voc ê p o d e r e pr e se nt á - l o s c o n fo r me v ocê os v ê ou c on for me a s ua i m a g i n a ç ã o .
Im a gi na que esta é um a c a dei ra rea l
E es s a um a r epres ent ação d a cad eira r eal
PALAVRA DE ARTISTA A lo m a de Oliv e ir a Ba t is t a Mo r a e s é a r t is t a v is u a l, p r o fe s s o ra d e a r te , e s p e cia lis t a e m A r t e e du ca çã o e co o r de na do r a do p r o j et o P h oto n “ fot o g r a fia na e s co la ”, no S ES I / Ve s p a s ia no . A lo m a dis s e a o EQ U I P E J o q u e e la p e ns a s o b r e o s a t o s de cr ia r , co r t a r , co la r . Re co r t a r e co la r s ã o t a r e fa s p r a ze r o s a s e m u it o e nv o lv e nt e s . A l é m d e e s t im u la r e m a cr ia t iv ida de , e s s a s t a r e fa s de s e nv o lv e m o r a c i o c í n i o e e nca nt a m p e la s inú m e r a s fo r m a s p o s s í v e is de s e r e m t r a ba l ha d a s . O co nt a t o co m p a p é is v a r ia do s m exe co m o s s e nt ido s . As c o r e s , a s t ext u r a s , o s t a m a nh o s do s dife r e nt e s p a p é is s ã o p e r ce b ido s e pe ns a do s p a r a q u e a cr ia çã o s e j a r e a liza da . Im a g e ns de r e v is t a s , de j o r na is , p a p é is co lo r ido s o u m o no c r o m á tico s , is t o é , de u m a s ó co r , p o de m s e t r a ns fo r m a r e m cí r cul o s , q u a dr a do s , m o nt a nh a s , ca s a s , flo r e s , e t u do o q u e a im a g in a ç ã o p e r m it ir . Pa is a g e ns int e ir a s p o de m s u r g ir a p a r t ir do a t o de r e c o r ta r , co la r e fa ze r a r t e , g a r a nt indo u m a exp e r iê ncia r ica e m u it o c r i a ti v a .
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PASSATEMPOS
passando o tempo
ADIVINHA, ADIVINHA!
Quem consegue adivinhar a charada?
Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
C
Qual é coisa, qual é ela, que quando seca fica molhada?
A
O
Qual é coisa, qual é ela, que põe o mundo a dançar, tem notas e não é dinheiro?
Ú
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Qual é coisa, qual é ela, que cai de pé e corre deitada?
I
H
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EM BUSCA DOS OPOSTOS Consegue encontrar os sinônimos das palavras que a Dona Madalena está a dizer?
fragrância empecilho
privilégio rude
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RESPOSTAS - Advinhas - CEBOLA, MÚSICA, TOALHA, CHUVA Opostos - PERFUME, OBSTÁCULO, VANTAGEM, GROSSEIRO
OLHA A PIADINHA!!! Uma senhora fica muito admirada ao ver que o marido vai para a cama com óculos. - Você não tira os óculos para dormir? - Não! Ontem sonhei que tinha ido ao cinema e como não tinha levado os óculos não consegui ver nada.
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ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
final verde
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Q U E CIDA D E QUE R EMOS? É fácil dizer como queremos a cidade onde moramos. O difícil é construir essa cidade.
Os homens moram em casas. E as casas moram nas cidades. Por isso, podemos dizer que a cidade onde moramos faz parte de nossa casa. E, assim como somos responsáveis pela nossa casa, somos responsáveis pela nossa cidade. Ser responsável é fazer a parte que cabe a cada um numa tarefa. Quanto mais gente, mais difícil distribuir as tarefas. Isso porque as pessoas pensam diferente, agem diferente, querem coisas diferentes. Por exemplo, há pessoas que acham a limpeza de uma cidade uma tarefa só das autoridades. Outras acham que essa tarefa tem de ser dividida com os moradores. Por isso, é tão importante enxergar a cidade como parte de nossas casas. Porque assim, chegamos à conclusão de que ter uma cidade limpa é mesmo uma tarefa para todos. A tarefa das autoridades é mandar capinar, limpar, varrer, desentupir bueiros. Já a tarefa dos moradores é procurar não sujar. E, para não sujar, é preciso desenvolver alguns hábitos. E o que é hábito? É aquilo que fazemos sempre, e não só de vez em quando ou quando dá vontade. Desse jeito, cabe aos moradores de uma cidade: • ensacar o lixo, deixá-lo em local apropriado e só colocar na rua nos dias de coleta; • embrulhar os materiais cortantes de modo apropriado, para não trazer riscos aos garis; • não jogar lixo pelas janelas de veículos ou pelas ruas, ou nos lotes vagos, nos bueiros e nos córregos; • não deixar que o cachorro suje a rua e, se sujar, catar e jogar no lixo. Uma cidade pode ser limpa e pode ser também bonita. E uma cidade bonita tem casas e prédios com paredes limpas, tem árvores, tem praças bem cuidadas. E tem moradores educados e responsáveis.