Equipe J - 2015

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PAT R O C Í NI O

IN CE N T IVO

EQUIPE J N º 24 . A I I I S E T E M B R O /2015

O EQUIPE J - ANO III é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. Venda proibida.


EQUIPE J - EDIÇÃO 24 - ANO III - SETEMBRO DE 2015

editorial

ATUALIDADE

é notícia

O Equipe J chega ao leitor através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Ela foi feita para incentivar as pessoas a elaborarem projetos na área da literatura, dos esportes, da música, das artes visuais e em outros campos da cultura. Existem também a Lei Estadual e a Lei Federal. Na Lei Municipal funciona assim: a pessoa inscreve o projeto na Secretaria Municipal de Educação e ele é avaliado por uma comissão. Se o projeto é aprovado, o proponente, que é a pessoa que apresentou o projeto, vai em busca de patrocínio, ou seja, de pessoas ou empresas que queiram investir no projeto. O dinheiro investido é descontado dos impostos que a empresa teria de pagar à prefeitura. De nada valeria um projeto ser aprovado, se não existissem empresas interessadas em apoiá-lo. Elas tornam possível a realização dos projetos, através do interesse em levar cultura aos moradores do município, onde elas se encontram instaladas. No caso do Equipe J, os beneficiados são, principalmente, as crianças dos 7 aos 12 anos. É muito bom quando podemos constatar que a cultura é uma preocupação do município e das empresas que dele fazem parte. Afinal, nenhum país, nenhum estado, nenhuma cidade progride se não contar com cidadãos bem formados e informados. E formar e informar cidadãos, através da leitura, da reflexão e do entretenimento, é papel para o projeto Equipe J.

Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares

P ROCURA- SE UM A VI DA DIGNA O que é um refugiado? É alguém que temendo ser perseguido e até morto por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opinião política, encontra-se fora de seu país e não pode contar com a proteção dele. Todos esses motivos estão por trás das levas e levas de refugiados sírios, iraquianos, sudaneses, palestinos, e de outras nacionalidades, que fogem de seus países de origem. Pagar milhares de dólares aos traficantes de pessoas, para atravessarem o mar numa frágil embarcação, é a única escolha que essas pessoas têm. Os botes, feitos para carregar 10 a 15 pessoas, carregam 40 a 45 imigrantes. Quando os botes viram, nem sempre há pessoas perto para ajudar. Só neste ano de 2015, morreram cerca de 1.700 refugiados no mar Mediterrâneo. Sem contar os que se arriscam por terra, andando quilômetros e quilômetros, num sol escaldante. Sem água, sem comida, só medo e insegurança. A maioria dos imigrantes procuram os países europeus, como Alemanha e França, entre outros. Mas, outros países também recebem imigrantes, entre eles o Brasil, como é o caso dos haitianos que fogem da fome e da miséria. E como esses imigrantes são recebidos? Alguns países criaram organizações humanitárias para ajudar. Outros contam com a ajuda de voluntários. Porém, com a chegada de mais e mais imigrantes, esses países começam a temer um desequilíbrio na economia, e na segurança da sua população. E começam a fechar suas fronteiras, impedindo a entrada dos imigrantes, chegando até ao uso da violência física. O que fazer? É o que todos os países procurados se perguntam. Uma coisa é certa: é preciso encontrar um caminho. E esse caminho não pode ser a morte no mar nem na terra. A única procura dos imigrantes é pela vida.


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Ano d a l uz A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu 2015 como o ano internacional da luz. O objetivo é levar o mundo científico e as pessoas em geral a refletir sobre o papel essencial que a luz desempenha em nossas vidas. Desde a luz do nosso sol até o moderno, eficiente e sustentável tipo de luz, o diodo LED de luz azul. Seus criadores foram 3 japoneses que receberam o Nobel de Física, de 2014, pela invenção.

Semá for os s em c a r r os ?

Le i tu ra p ara t odos Quem imaginaria uma biblioteca on-line para deficientes visuais? A Fundação Dorina Nowill imaginou. E tornou realidade. Em agosto, a fundação lançou a primeira biblioteca on-line, onde os deficientes visuais podem ter acesso a livros em três formatos: ou narrados, ou com recursos que facilitam a leitura, como ampliação da tela, ou em Braille. A maioria dos livros é para o público infantil. Quem quiser ter acesso à biblioteca é só se cadastrar no site www.dorinateca.gov.br.

Fo i o f im

Isso mesmo, os primeiros semáforos foram inventados por volta de 1868. Já o primeiro veículo a motor de gasolina e que tinha, apenas, 3 rodas, surgiu em 1885. Ele foi criado por um alemão chamado Karl Benz. Quem inventou o semáforo foi um engenheiro chamado João Peale Knight. Os primeiros semáforos tinham duas lâmpadas de gás que acendiam duas luzes, uma vermelha e uma verde. E, como todo semáforo, estes ajudavam a controlar o trânsito. Só que o trânsito de carruagens!

Capa do jornal O Globo do dia 07/05/1945 informando o fim da Segunda Guerra Mundial

O ano de 2015 marca os 70 anos do término da Segunda Guerra Mundial, um conflito que matou cerca de 60 milhões de pessoas. Vários países comemoraram a data. O mundo todo espera que conflitos como esse nunca mais voltem a acontecer.


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HISTÓRIAS

hora do conto

AMORES D E P R I MAV ERA

(I) O encanto dele era o tapete de grama verdinha que rodeava toda a casa. Era uma casa grande e ficava no caminho da escola. Um dia, algo lhe chamou a atenção. Tinham plantado uma roseira bem perto do portão. Só ela naquela imensidão de verde. Ele se tomou de amores por aquela pequena roseira. Acompanhava passo a passo o seu crescimento. Um dia, ele notou um pequeno botão entre as folhas verdes. Ficou feliz, sua roseira ia dar rosa. E deu. Uma linda rosa vermelha. E na imensidão do verde daquele jardim, a rosa vermelha reinava absoluta. À noite, ele sonhava com ela, sonhava que ela estava ali, pertinho dele, enfeitando seu quarto de criança. E foi depois de um sonho que ele resolveu que queria aquela rosa vermelha só para ele. Assim, na vinda da escola, parou em frente ao portão e arrancou a rosa. Um fiozinho de sangue escorreu-lhe pela mão. Mas, ele nem se deu conta, saiu correndo, coração aos pulos. Chegou, colocou-a num vaso com água. Antes de sair para a escola, ele trocava a água. Quando voltava, corria a vê-la. E assim até o dia em que ele notou que ela não estava bem. As pétalas estavam meio enrugadas e sem brilho. Um dia, ele chegou e encontrou apenas um cabinho sem vida. As pétalas murchas formavam um pequeno tapete embaixo do vaso. Ele as colheu, uma por uma. Foi à estante, pegou um livro, abriu-o e colocou as pétalas entre duas páginas. Ele ainda não sabia, mas um dia, quando fosse grande, as pétalas ainda estariam lá. E ao vê-las, ele se lembraria de que, aos 7 anos, roubou uma rosa vermelha de um jardim.


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(I I) A adolescência nele era um poço profundo. Nesse poço conviviam os pais, a irmã, os professores, todos numa eterna briga com ele. Todos se entendiam entre si, mas ninguém o entendia. Desculpavam as falhas de cada um, menos as dele. Havia dias em que ele vivia na parte mais rasa do poço, mostrava-se até simpático com a irmã, gentil com a mãe, brincalhão com os professores. Noutros dias, ia parar no fundo do poço, onde faltava até o oxigênio para respirar. E assim, ora no raso, ora no fundo do poço, ele ia vivendo sua adolescência. Nem mesmo ele tinha notado que vivia cada vez mais no raso, cada vez mais brincalhão, menos respondão, menos brigão. Mais atento às pessoas. Talvez seja por isso que ele a notou. Era uma festa da escola, a festa da primavera. Ela estava ali,no meio das amigas, com um vestido amarelo, com umas flores estampadas. Bonita como um canteiro de primavera. A banda tocava uma música de Tim Maia. Ao lado dele, um vaso de rosas vermelhas enfeitavam o salão. E, quando a música tocou “trago esta rosa...” ele emendou nos ouvidos dela “para lhe dar...”. Eles ainda não sabiam, mas um dia, ela tiraria a rosa, já seca, das páginas de um livro e mostraria ao marido dizendo “lembra-se dessa noite?”


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ESPECIAL

OS nossos parceiros

Seus desenhos favoritos na tv, sua água geladinha no verão, seu sorvete de frutas nos finais de semana, a luz para você se arrumar...tudo isso tem a ver com você, não tem, leitor? E tem a ver também com a energia elétrica. E você sabe como a energia elétrica é produzida? De onde ela vem? Vamos ver. A energia elétrica pode ser produzida de várias formas. Veja algumas:

pela queima do petróleo

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pela queima do carvão, ou do gás

por fissão nuclear

O Brasil é um país com muitos rios, por isso possui muitas hidroelétricas. E a energia produzida por elas é uma das formas mais limpas de energia, pois a emissão de poluentes é muito baixa, em comparação com as outras formas.

hidroelétricas

Existe todo um processo para a construção de uma hidroelétrica. Primeiro, faz-se um estudo cuidadoso do lugar onde ela vai ser construída, para não prejudicar o meio-ambiente.

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Depois a água é represada através de barragens.

Já em forma de eletricidade, a energia viaja pelos fios e chega até à sua casa, leitor.

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A água represada entra num aqueduto e segue, com grande pressão, em direção às turbinas, que são as responsáveis pela geração da energia.

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E a água que foi usada nessa transformação? Ela é devolvida 100% ao rio. A natureza agradece.

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Nas turbinas existem grandes pás. Quando a água passa por essas pás, ela causa um movimento que aciona um gerador, transformando, assim, a energia do movimento em energia elétrica.

Para se construir uma usina, são necessárias máquinas e homens. Os homens já existem. As máquinas são construídas nas empresas. Grandes empresas, que fabricam grandes máquinas. No tamanho e na potência. Existe uma dessas empresas bem perto de você, leitor. Ela se chama DELP. De lá, saem máquinas que vão ajudar a construir as hidrelétricas. Na fábrica da DELP, homens constroem enormes máquinas que

vão ajudar outros homens a construir as hidrelétricas. Mas, a DELP só produz máquinas para hidrelétricas? Que nada! Ela produz máquinas para quase todo tipo de obra. E são mesmo grandes as máquinas produzidas pela DELP. A DELP já é parceira do Brasil há 50 anos. E do EQUIPE J há 2 anos. Somos chiques ou não somos?


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Mas, de que adiantaria a energia elétrica, se ela não tivesse para onde ir? E para onde ela vai? Para as casas, os prédios, os hospitais, os cinemas e outras construções. Mais máquinas, mais homens, mais produtos. E existe um produto essencial a todas as construções: o cimento. Alguns registros históricos dizem que os egípcios já utilizavam o cimento para construir as pirâmides e outros monumentos. Dados da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) indicam que, depois da água, o cimento é o produto mais consumido no mundo. E como o cimento é fabricado? Vamos entender.

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Primeiro, precisa existir uma área de mineração de calcário e argila, de onde a matéria-prima é retirada.

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No britador, os grandes martelos reduzem as pedras em tamanhos pequenos, como de uma caixa de fósforo.

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O material então é conduzido pelas esteiras para a pré-homogeneização, onde ele é armazenado. Após o início da mistura, chama-se a matéria-prima de “argical” (argila e calcário).

Depois de extraído, os caminhões recolhem o calcário e a argila e os levam para a britagem.

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A farinha segue então para o forno. E é no forno que acontece o processo mais incrível, é onde o homem copia a natureza, transformando a farinha numa espécie de lava de vulcão. Essa espécie de lava é chamada CLÍNQUER, que endurece e vira uma pequena “pedra” , sendo este a base principal do cimento. O clínquer fica armanezado em um galpão, pois, não pode ter contato com chuva e umidade.

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Veja só como fica o forno por dentro!!!!

Dos silos, a farinha passa pela torre de ciclones, onde o ar é separado e a farinha é pré-aquecida. UFA!

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A seguir, ele vai para o moinho de bolas, para se fazer a mistura ideal de argical, calcário, minério de ferro e areia. Resulta daí um material bem mais fino, chamado farinha crua, que depois segue para os silos de homogeneização.

O clínquer segue, então, para a moagem onde é misturado com gesso, importante para dar o tempo ideal para o cimento não endurecer em contato com a água, e calcário. Está pronto o cimento, que é, então, armazenado nos silos, para ser ensacado ou levado em granel.

Muito legal a história do cimento. Pois é, em Vespasiano, a Cimentos Liz nos conta essa história. A empresa fabrica o cimento que vai construir as estruturas das obras necessárias ao crescimento do país. Muito do que hoje é construído pelo homem depende da solidez do cimento que sai da fábrica de Vespasiano. Ah! A Cimentos Liz ajuda também a construir uma estrutura sólida para que o jornal Equipe J siga em frente. A Liz é nossa parceira neste ano de 2015.


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ARTE

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é obra

DAVID: uma obra possível, graças ao gênio criador de Miguel Ângelo Buonarroti. Ou simplesmente Michelangelo.

D AV I D

de M ichelang elo

Em 1463, na Itália, um escultor recebeu a encomenda de construir uma escultura para um pilar da Catedral de Florença. Era uma enorme figura humana, que seria construída em mármore. Mas, devido ao tamanho da escultura, ele não deu conta de terminá-la e a continuação da obra foi entregue a outro artista, que também não conseguiu terminá-la. Só em 1501, encontraram um artista capaz de terminar a obra. O artista era Miguel Ângelo, ou simplesmente, Michelangelo. A obra, denominada David, representa o personagem que derrotou o gigante Golias. Por isso, traz a funda ao ombro. Em 1504, pouco antes da obra ficar pronta, houve uma discussão sobre o lugar onde colocar o David, de Michelangelo. Ao fim da discussão, a estátua foi colocada na frente do Palácio della Signoria. Em 1873, para maior proteção da obra, foi construída uma cúpula para abrigá-la, na Galeria da Academia de Florença, onde se encontra até hoje.

FICHA DA OBRA

NATUREZA

Autor

Michelangelo

Autor

Michelangelo

Data

1501 – 1504

Técnica

Escultura

Dimensões

410cm

Material

Mármore

Localização

Galleria dell’Accademia – Florença – Itália

É O BICHO

Ela é um dos símbolos do Brasil. E um exemplo de que é possível recuperar a natureza.

ARARINHA AZUL

NOME CIENTÍFICO CYANOPSITTA SPIXII

Reino

Classe

Animal

Aves

Comprimento

55 a 57 cm Habitat

Caatinga – vegetação que só existe no Brasil Alimentação

Flores, frutos, polpas, sementes e seiva Reprodução

Dois ou três filhotes por ano, no final de janeiro Curiosidades

No ano 2000, a ararinha azul foi considerada extinta na natureza. Hoje restam 79 aves, criadas em cativeiro. As causas da extinção foram o contrabando ilegal de aves silvestres e a degradação do habitat delas. ESPERANÇA

Espera-se que em 2021, existam pelo menos 150 aves, que serão reintroduzidas na natureza.


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INTERNET E TECNOLOGIA

dicas do cyber

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Todo avanço tem dois lados, um bom e um ruim. Também com a tecnologia é assim, ela serve tanto à morte, quanto à vida. Nesta edição, o Equipe J dá alguns exemplos da

T E C N O LO G I A A S E RV I ÇO D A V I D A

TIETA

FRED

No mês de março, o IBAMA apreendeu um tucano fêmea, numa feira no Rio de Janeiro. O animal, vítima dos contrabandistas, tinha apenas metade da parte superior do bico e não conseguia se alimentar direito. Os tratadores davam pedaços de mamão, o tucano apanhava-os com a parte inferior do bico, jogava-os para o alto e tentava apará-los com a boca. De cada 4 pedaços, 3 iam para o chão. Foi então que os tratadores decidiram restaurar o bico do tucano, que ganhou um bico em 3D. O tucano fêmea recebeu o nome de Tieta.

Ele foi resgatado numa mata incendiada. Estava só com um pedacinho do casco e ele logo caiu. O jabuti corria o risco de morrer pelas queimaduras do sol ou se arranhar todo nos espinhos. Mas, não foi o que aconteceu. Três amigos se juntaram e conseguiram criar um casco em 3D para Fred. “Foi a primeira prótese 3D em jabuti do mundo” - disse um deles. E mais, logo, logo, o jabuti vai ganhar cores no casco, um trabalho feito por um artista. Bom, descobriu-se logo que Fred não era bem Fred, era uma jabuti fêmea.

LIVROS

É isso, prezados leitores. Que no mundo da tecnologia, a vida seja sempre a vitoriosa. Até a próxima

biblioteca

Prezados, leitores, o Equipe J dá dicas sobre livros bacanas de ler. Você lê as dicas. Alguns podem pensar: e aí, o livro é legal, mas não tenho dinheiro para comprar. Ah! Mas tem a biblioteca da escola, a biblioteca pública, amigos ou professores que podem emprestar. Se nada disso resolver, junte um dinheirinho e, quando puder, vá à livraria e compre. Você vai ver que o passeio vai valer a pena. O livro indicado nesta edição já foi indicado em 2013. Mas, como em 2015, ele completou 70 anos, fazemos uma homenagem indicando-o outra vez. Afinal, vale a pena ler O Pequeno Príncipe mais de uma vez.

“Você corre o risco de chorar quando se deixa cativar” – palavras do Pequeno Príncipe. E de quem chorou ao assistir ao filme, baseado no livro de Saint Exupéry. É uma animação repleta de poesia, de emoções. Uma boa dica de passeio. E que tal sugerir à professora uma ida com os alunos ao cinema? Afinal, quem não se arrisca, não petisca! Arrisque-se!!!

Título

O Pequeno Príncipe Autor Editora

Antoine de Saint-Exupéry Agir


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MANUALIDADES

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corta e cola

O T E AT R O D O S E S Q U I S I T O S Já sabemos que nem todos somos iguais. E da nossa cabeça podem sair personagens ainda mais diferentes da nossa realidade. Para isso basta soltar a sua criatividade! MATERIAIS

Co l a e t e s ou ra

Ca i x a d e p a pe l ã o

Pau de picolé ou e s pet o de m ade ira

Can et in h as , lápis de cor , lápis de ce ra (o qu e v ocê t iv e r)

Re v is t as e j orn ais v e lh os (ce rt if iqu e qu e é m e s m o v e lho e que v ocê pode cort ar s e m n in gu é m s e ch at e ar)

INSTRUÇÕES

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O S P E R S O N AG E N S

• Com e ce folh e ar os j orn ais ou as re v is t as v e lh as e v e r as im ag e ns que v ocê e n cont ra para t e r idé ias . • Com e ce a cort ar part e s qu e você ach a int e re s s ant e para m ont ar seus pe rs on ag e n s . • Vá j u nt an do as pe ças e as s im o seu pe rs on ag e m v ai n as ce n do. De i xe a s u a im agin ação à s olt a! Qu an d o mais e s qu is it o e le re s u lt ar, m ais inter essante pode s e r a h is t ória de le ! • É im port ant e qu e , e n qu ant o você vai crian do o pe rs on ag e m , v á j á pensando qu al é a h is t ória de le . Is s o v ai ser vir de pois n a h ora da apre s e nt ação.

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O T E AT R O

• Com a ab e rt u ra da caixa v irad a p ar a cim a, cort e u m ret an gu lo qu e vai sevir de ab e rt u ra do s e u palco ( is s o no teatr o ch am a-s e “b oca de ce n a”. • s ó com e ce a con s t ru ção de p ois de j u nt ar t odos os m at e riais a s e r em u s ados . • P int e , cole , e n fe it e o s e u t e atr o como ach ar m ais b on it o.

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A A P R E S E N T AÇ ÃO

• É h ora de cont ar de on de v ê m esses pe rs on ag e n s . • Você pode apre s e nt ar para s eus coleg as de e s cola, am ig os ou at é pode chamar a fam í lia para u m lan ch in h o e m sua casa e faz e r u m a gran de apre s e nt ação. O im port ant e é div e rt ir! Bom e s petáculo!


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PASSATEMPOS

passando o tempo

D I F E R E N Ç A S N A F OT O LO U C A 1

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Personagens um tanto estranhos marcaram um encontro numa ilha no meio do oceano Pacífico. Tiraram muitas fotos. Estranhamente, duas fotos apresentaram diferenças. Você pode apontá-las? 2

Q U E M S ÃO ? D E O N D E V Ê M ? No encontro dos estranhos, havia três personagens que ninguém conhecia, não sabiam de onde vinham. Cada um imaginava uma história por trás daqueles entes esquisitos. E você, qual história você imaginaria para cada um? Pense, escreva e depois leia para quem quiser ouvir.

RESPOSTAS - Chapéu do macaco marinheiro, capa do ciclista compridão, braços da mulher de mil braços, braço do canguru fortão, condutor do carro, passageiro do carrinho de bebê, condutor do carrinho de bebê, cabelo do boxeador, cão equilibrista

OLHA A PIADINHA!!! José vai visitar a avó. - Vovó, se você adivinhar quantos bombons tenho nesta caixa, te dou os dois! - Você tem dois - respondeu a avó. - Como você adivinhou?


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ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

final verde

SUSTENTABILIDADE EM OCIO N AL Ser sustentável emocionalmente é tão importante quanto sustentar o planeta.

Quando falamos em sustentabilidade, o leitor pode pensar “já sei, vai falar para separar o lixo, preservar as árvores, economizar água”. E você está certo, leitor. Essas são atitudes sustentáveis que você pode – e deve – ter. Mas, o conceito de sustentabilidade vai muito além dessas e outras atitudes. Por exemplo, quando você é desrespeitado, seu dia fica péssimo, não é? À noite, você dorme mal. No dia seguinte, acorda de mau-humor, não presta atenção às aulas, trata mal as pessoas. E essa série de consequências compromete sua qualidade de vida. Como se vê, qualidade de vida é algo que depende de boas atitudes, de atitudes sustentáveis, não só com o ambiente físico, mas também com o ambiente que nós criamos. Quando o ambiente físico está em equilíbrio com o ambiente que nós criamos, isso significa saúde. Se descartamos lixo em lugares inadequados, os insetos podem causar as doenças do corpo; se temos uma atitude de desrespeito com o outro, podemos causar um comprometimento da saúde emocional do outro. E vice-versa. Por isso, todos nós temos de cuidar da nossa sustentabilidade emocional. E concorrer para a sustentabilidade emocional do outro. O mundo interior que existe dentro de cada um de nós tem que estar em harmonia com o mundo exterior. De nada adianta cuidarmos do lixo, da água, da energia, se não cuidamos dos sentimentos. Ser sustentável emocionalmente é tão importante quanto sustentar o planeta.

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