PAT R O C Í NI O
IN CE N T IVO
EQUIPE J N º 25. A I I I
O U T U B R O / 2 0 15
O EQUIPE J - ANO III é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. Venda proibida.
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
editorial
ATUALIDADE
é notícia
O Brasil é um país de dimensões imensas. São 8.514.876 km2 e uma população estimada em mais de 200 milhões de habitantes. Com tudo isso, o que esperar senão um país de contrastes, de diferenças, uma país ao mesmo tempo igual e desigual? Uma das igualdades do país é a moeda, certo? Certo! O real é a moeda oficial de todos os brasileiros. Mas você já ouviu falar em apuanãs, freires, tupis e mirins? Também são moedas brasileiras. Que o diga os nomes, não? Pois é, são as moedas sociais, usadas em alguns lugares do país. Outra coisa que está igualando os brasileiros é o uso do celular. Todo mundo tem um. Uns têm mais de um. Até aí, tudo bem, afinal vivemos na era da tecnologia. Mas, será que tecnologia e educação podem conviver em harmonia? Pelo visto e ouvido parece que não. É o que diz uma pesquisa da Google sobre o smartphone e os brasileiros. Igualdade à parte, vejamos as desigualdades. Uma delas diz respeito às frutas brasileiras. No cerrado, pequi, gabiroba, cagaita, umbu. Que é isso, meu Deus, nunca ouvi falar, dá pra comer? Dá pra comer e achar bom. E é bom comer antes que acabe. Acabar mesmo, entrar em extinção. É o que está acontecendo com algumas frutas brasileiras. E assim, entre igualdades e desigualdades, contrastes e harmonias, vamos vivendo nesse país abençoado por Deus e bonito por natureza. Boa leitura, leitores do Equipe J!
Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares
Um Pa ís, v á ri a s moeda s Dólar, euro, iene, peso chileno, real. Todas essas são moedas oficiais de alguns países. No Brasil é o Real. Espere! Não é só o real, não. Você já ouviu falar em Apuanãs, Freires, Tupis, Mirins? Pois é, são moedas brasileiras. Não são antigas, não, senhor, elas estão circulando por esse país afora. São as chamadas moedas sociais. A moeda social surgiu com o objetivo de ajudar as comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano, ou seja, as comunidades carentes. A primeira moeda social surgiu em Fortaleza, para beneficiar o Conjunto Palmeiras, através do banco comunitário Palmas. Depois, foi se espalhando por outras cidades. O Brasil tem cerca de 51 moedas sociais, inclusive nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O esquema funciona assim: o morador troca reais pela moeda social, no banco comunitário da região; depois, ele pode comprar, com descontos, nos estabelecimentos cadastrados na região; os estabelecimentos trocam a moeda recebida pelo real, nos bancos sociais; os bancos, por sua vez, investem os valores recebidos em obras na região, como reparos em escolas, hospitais, e outras obras necessárias na região. Assim ganham todos, os moradores ganham descontos, os estabelecimentos ganham clientes e a comunidade ganha melhorias na região. A cotação da moeda social é a mesma do Real, e o seu propósito não é substituir a moeda oficial, mas sim funcionar como um complemento para fortalecer as economias locais. O que você acha da criação das moedas sociais, leitor?
3
A self ie o u a vi da As selfies são a moda do momento. Todo mundo quer tirar a selfie mais bonita, a selfie perfeita. Mas, chega um momento em que a busca pela perfeição desafia a vida. Na Noruega, uma jovem estudante caiu de uma altura de 200 metros, ao tentar tirar uma selfie, enquanto um japonês teve um ataque cardíaco ao cair das escadas do Taj Mahal, e um americano perdeu a vida ao posar com uma arma. De pose em pose, as selfies já mataram mais de doze pessoas. Até um parque no Colorado, Estados Unidos foi fechado, porque as pessoas teimavam em tirar selfies com os ursos. Já chegou a hora de escolher: a selfie ou a vida?
Br a s i l ei r os no g oogl e Dois grupos brasileiros estão na final do Moontbots, um concurso lançado pelo Google para crianças e adolescentes dos 8 aos 17 anos. O concurso desafia os concorrentes a criar e programar seus próprios robôs, mostrando, assim, que ciência também pode ser algo divertido. Participaram crianças e adolescentes do mundo todo e 30 grupos chegaram à final, entre eles os dois grupos brasileiros. E mais, são os grupos mais jovens a chegar à etapa final. Bacana!!!
Enq ua nt o i s s o, no Roc k i n Ri o. . . O ator Johnny Deep e a banda Vampires doam mais de 200 aparelhos para crianças e adultos com deficiência auditiva e um adolescente de Mato Grosso do Sul ganha uma guitarra autografada pela banda Jota Quest.
A f lo res ta e a torre A floresta é a imensa Amazônica. A torre já tem um nome mais complicado: Amazon Tall Tower Observatory. O nome da torre também é o nome do projeto que servirá para estudar a interação entre a mata e o clima. Assim, os pesquisadores
vão medir a concentração dos gases na atmosfera, estudar o fluxo de vapor d’água e de aerossóis na formação das nuvens. São projetos como esses que ajudam os pesquisadores a entender os fenômenos climáticos. Fenômenos que andam cada vez mais fenomenais!!!
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
HISTÓRIAS
hora do conto
Bata l ha n a c oz in h a
A família já se tinha recolhido e a cozinha estava às escuras. Tudo limpo e arrumado, cada coisa no seu lugar. De repente, uma gaveta se abriu e o prato azul botou uma beirada para fora. - É você? - Sim, sou eu. - É hoje? - É hoje. - Vamos acordar os outros? - Vamos! E o prato e a colher saíram a abrir gavetas e armários. - Acordem, dorminhocos, chegou a nossa vez. - Já? Estou tão cansada, a carne estava muito dura hoje, fiz um esforço danado. - Pior fui eu que me queimei toda com uma lasanha superquente. E não estou reclamando! E foi assim que pratos, facas, garfos, colheres e panelas, começaram a sair dos seus lugares, numa confusão de ruídos os mais variados. - Silêncio, disse o prato azul. Não veem que assim corremos risco de todos acordarem? - E o que vamos fazer? - Muito bem, vamos ensaiar o plano. - Facas, o que vocês vão fazer? - Cortar dedos em vez de carnes e verduras. - E vocês, garfos? - Virar de cabeça para baixo, derramando toda a comida. - Panelas? - Jogar toda a comida no fogão. E assim foram passando a limpo todas as ações. - Espera aí, disse a panela de pressão. Eu vou estourar espalhando feijão pra todo lado. Assim como eu, todos vão fazer algo. E vocês, pratos, o que vão fazer? - Nós? Nós já estamos fazendo. Ou você acha que pensar tudo isso é fácil? Nada funciona sem ter quem pense.
5
- É - matutou a panela de pressão - alguém que resolva o lugar de cada coisa, ou que pense a função de cada coisa, ou que pense nos planos...Será que todos não podem pensar juntos e fazer juntos? Ah! pensar cansa tanto, melhor deixar para os pratos. No dia seguinte, mesa posta, a família se reuniu para tomar café. A mulher abriu a gaveta, tirou a serra para cortar o pão e... - Ai, meu dedo! - Mãe, derramei café na toalha. - Ai, meu bolo, está todo no chão. A família não entendia o porquê daquela confusão toda. Parecia que a cozinha tinha se transformado num campo de batalha. E, como em toda batalha, era preciso estudar a situação e traçar uma estratégia. Mas, que estratégias usar contra pratos, talheres e panelas?
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
PORTUGUÊS
6
dicionário
A palavra desta edição é
GENTILEZA
E de onde veio essa palavra tão falada e nem sempre praticada no mundo contemporâneo? Pois é, a palavra GENTILEZA originou-se do Latim gentilis. A palavra gentilis significava quem pertencia à mesma família ou clã.
Que ações podem ser consideradas gentilezas? Por exemplo, dar lugar nos ônibus a quem for de direito, dizer bom dia, boa noite, boa tarde, obrigado e por favor, usar um tom de voz que não fira os ouvidos do outro.
Assim, ser membro de uma mesma família significava que todos se tratavam bem, por serem unidos pelos mesmos laços de sangue.
Interessante que, às vezes, somos o outro, aquele que se incomoda com a falta de gentileza de quem nos cerca. Por isso, se lembrarmos de nos colocar como o outro, aprenderemos o caminho da gentileza.
Daí, herdamos a palavra GENTILEZA, cujo sentido foi ampliado, e hoje significa tratar todos como gente. Claro, não é tratar como se todos pertencessem à mesma família de sangue. Mas, tratar como devem ser tratados os membros da grande família que chamamos de humanidade.
Esse caminho começa onde todos os caminhos começam, ou seja, em casa. Ele se prolonga e se complementa na escola. Aperfeiçoa-se na sociedade, à medida que a pessoa cresce. O mundo seria muito mais feliz se todas as pessoas caminhassem pelo caminho que leva à gentileza.
DE ONDE VEM O DITADO...
Cor de burro quando fog e Sabem aquela brincadeira do telefone sem fio? Pois é, foi o que aconteceu com o ditado “Cor de burro quando foge”. Na verdade, o ditado original era “Corra do burro quando ele foge”. O que faz sentido, pois burro fugido é um animal muito perigoso. A tradição oral foi modificando o ditado e “corra” acabou virando “cor”.
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
BIOGRAFIA
7
quem foi...
FERNANDO PESSOA Fernando Pessoa, vários poetas num só poeta. Fernando Pessoa foi um dos maiores poetas portugueses. Ele nasceu em Lisboa, em 16 de junho de 1888.
Para assinar seus poemas, Fernando Pessoa criou os heterônimos, ou seja, pessoas que ele imaginou e a quem deu personalidade própria e características literárias diferentes. Dos heterônimos inventados por Fernando Pessoa, os mais conhecidos são: • Álvaro de Campos: era um engenheiro português, de educação inglesa; era o heterônimo usado quando Fernando Pessoa queria escrever poemas que criticavam alguém ou alguma coisa; • Ricardo Reis: era um médico e era usado nos poemas que falavam sobre mitologia; • Alberto Caieiro: tinha uma formação simples, estudou apenas o primário, por isso sua poesia também era simples; era o heterônimo usado quando Fernando Pessoa escrevia sobre a natureza.
Como uma criança antes de a ensinarem a ser grande, fui verdadeiro e leal ao que vi e ouvi Fernando Pessoa
Três personalidades, três formas de criar poesias, um único poeta. Conta-se que um dia, Fernando Pessoa chegou atrasado para um encontro com um famoso escritor, também português. Ele se apresentou como Álvaro de Campos e pediu desculpas por Fernando Pessoa não ter podido comparecer ao encontro. Poeta brilhante, Fernando Pessoa também trabalhou como jornalista, tradutor, crítico literário, editor, publicitário e até inventor. Mas, sua invenção mais incrível foi mesmo a sua poesia. Fernando Pessoa faleceu em 1935, em Lisboa, mesma cidade onde nasceu. Somente depois da sua morte, sua poesia começou a despertar interesse. Hoje, Fernando Pessoa, com seus heterônimos, é conhecido no mundo inteiro.
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
ARTE
8
é obra
A tela O GRITO foi pintada por Eduard Munch. A tela é conhecida no mundo inteiro.
O GRITO
de Eduard Munc h
Foi pintada pelo pintor norueguês Edvard Munch e é uma obra cercada de curiosidades. Selecionamos três dessas curiosidades para os leitores: 1. Existem quatro originais da mesma tela, porque, à medida que uma ia sendo vendida, Munch pintava outra para substituir a original. Essa telas originais foram pintadas entre 1893 e 1910. 2. A inspiração para a pintura veio depois de um passeio que Munch fez com amigos, num dia quente, em Oslo, capital da Noruega. O pintor observou as cores quentes no céu e sentiu um grande cansaço. Munch disse que, nessa hora, sentiu o grito da natureza. 3. Uma das obras originais, que estava exposta na Galeria Nacional de Oslo, foi roubada em 1994, em plena luz do dia. E os ladrões ainda deixaram um bilhete onde diziam: obrigado pela falta de segurança. A tela foi recuperada no mesmo ano. FICHA DA OBRA Autor
Edvard Munch
Período
Expressionismo
Criação
1893–1893
Dimensões
91 cm x 74 cm
Técnica Localização
NATUREZA
Óleo sobre tela, Têmpera e Pastel Galeria Nacional de Oslo e Museu Munch, Oslo
É O BICHO
O mundo animal é mesmo democrático, não leva em conta tamanho, cor, beleza, feiúra... Epa! Não é bem assim! Que o diga o peixe bolha, esse carinha aí ao lado. É que ele foi eleito o animal mais feio do mundo!!! E parece que não gostou muito, não. Também, com essa cara de depressivo e essa pele gelatinosa, o que ele esperava? Ainda bem que o peixe bolha vive longe de tudo e de todos, lá nas profundezas dos mares.
PEIXE BOLHA
NOME CIENTÍFICO PSYCHSOLUTES MARCIDUS
Reino
Espécie
Animal
Peixe
Comprimento
até 12 cm de comprimento Habitat
Profundezas dos mares da Austrália e da Tasmânia Alimentação
Pequenos peixes e plantas
Curiosidade
o peixe bolha é o mascote oficial da Sociedade para a Preservação dos Animais Feios, da Inglaterra.
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
INTERNET E TECNOLOGIA
Em 2010 eram
10 m ilhões de usuários
dicas do cyber
Em 2015 são
9
9 3 m i l h õ es de usuários
69%
B R AS I L E I R O S CO N E C T A D O S
das pessoas pegam o smartphone no meio de uma conversa
Como está a relação dos brasileiros com a internet móvel? Não duvide de que ela pode estar melhor do que a relação com as pessoas. Neste ano, o Google fez uma pesquisa para entender o novo comportamento dos usuários com relação ao uso dos smartphones e divulgou, entre outros dados, que:
74% dos usuários usam o smartphone quando estão nas lojas físicas, para buscar informações sobre o objeto que querem comprar
33% afirmaram já ter feito compras pelo smartphone nas horas de trabalho
112 % Foi o aumento do tempo de uso em 2015
O que concluir disso tudo? Que o brasileiro está deixando de lado hábitos saudáveis de convivência social. Ignorando a ética no trabalho. Dá para dizer que o brasileiro está ficando mais mal-educado pelo uso excessivo do smartphone?
biblioteca
LIVROS
Quer ir para um outro mundo? Vá para a biblioteca!!! Os leitores que estão começando a ler vão gostar:
Os de leitura mais desenvolvida vão gostar:
O nome Obax significa “flor”. É o nome da menininha criativa e sensível que gosta de contar histórias. Mas, como fazer para que as pessoas acreditem, por exemplo, que ela viu uma chuva de flor?
Para os leitores de 7/9 anos
Título
Obax Autor e ilustrador Editora
Ler poesia, vendo? Ou ver poesia, lendo? Fumaça de palavras, sapatos de palavras, flores de palavras... O leitor vai ler, vendo ou vai ver, lendo.
Para os leitores de 10/12 anos
Título
Poesia Visual André Neves
Brinque-Book
Autor
Sérgio Capparelli
Ilustradora Editora
Ana Cláudia Gruszynski Global editora
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
MANUALIDADES
10
corta e cola
S E N S AÇÕ E S N O P A P E L É possível representar um sentimento, uma sensação, uma estação? Em arte, tudo é possível. Aceite o desafio e comprove. MATERIAIS
E s c ol ha o ma t e r i a l q u e vo c ê q u i se r , q ue a c ha r ma i s i nt e r e s s a nt e , o u q ue es t i v er à s u a d i s po s i ç ã o . Va l e u s a r a p en a s um a t é c n i c a o u vá r i a s t éc n i c a s : c ol a g e m , t i nt a , l á pi s d e c or . Us e, c omo b a se pa r a a s u a o b r a , um p a p el g r a n d e , p o d e se r u ma c a r t ol i n a , o ve r s o d e u m c a r t a z q ue j á foi d es c a r t a d o , u m b o m p ed a ç o d e p a pe l ã o . O i m po r t a nt e é ser c r i a t i v o.
INSTRUÇÕES
2
1
E a s s i m, v á pe n s an do, re cordan do, r e c o r r en do a m at e riais qu e po d e m aj u dar, com o fot os , f ras e s , l e m b r an ças . Tu do pode s e r u s ado n a su a ob ra.
Esc ol ha o q ue v a i se r r e pr e se nt a d o . Um s ent i ment o? Um a s e n s a ç ã o ? Vamos s up or q ue vo c ê d e c i d a re p r es ent a r a a l eg r i a . Ent ã o pe n s e : que el ement os e q u e c o r e s po d e m re p r es ent a r a a l eg r i a ? Ho u ve a l g u m aco nt ec i ment o n a s u a vi d a q u e po d e re p r es ent a r a a l eg r i a ?
3 De c i d i d o o t ema , a s c o r e s e o s e l e m e nt o s q u e v ão re pre s e nt ar o te m a , v oc ê v a i p ar t i r pa r a a l g u n s e s t u d o s s o b r e a s u a ob ra. E s t u dar, aqui , s i gn i fi c a fa z e r u m r a s c u n h o , o u u n s r a b i s cos , ou ain da u m a pe q uen a mont a g e m d a o b r a . Iss o é i m po r t a nt e para v ocê t e r u m a i de i a d e c omo v a i f i c a r se u t r a b a l h o , s e pr e c i s a t irar ou acre s ce nt ar alg o.
4
Do e s t u do para a re alização da ob ra. Com paciê n cia, cuidado e, prin cipalm e nt e , com muito p r azer . Aprov e it e e s s e m om e nto p ar a se div e rt ir e , ao m e s m o t e mp o, se e m ocion ar com a ob ra. De pois de pront o, é s ó dar um de s t in o à s u a ob ra. De c or ar o seu qu art o? A s ala? Dar de p r esente? E, s e algu é m m ais qu is e r, o q ue tem gran de ch an ce de acontecer , faça ou t ra e m ais ou t ra e m ais outr a...
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
PASSATEMPOS
passando o tempo
11
EM GRUPO É DIVERTIDO! Se fazer os passatempos do Equipe J já é bom, imagine fazer em grupo. Compartilhar a alegria. Escolha seu grupo, as brincadeiras que o seu jornal sugere e...bom divertimento.
B AT AT A Q U E N T E
VOCÊ VIU O GANSO?
Os jogadores formam um círculo, com um deles sentado ao centro da roda com os olhos vendados. No círculo, cada jogador deve passar a bola – ou a batata – para o que está a sua direita. Enquanto o objeto circula, todos cantam: ‘Batata quente, quente, quente, quente... ’. A qualquer momento o jogador que está vendado pode gritar: ‘Queimou!’ Quem estiver com a bola nas mãos nesse instante será o próximo a ir para o centro da roda. Dica: para deixar mais divertido, o jogador central pode dar ordens para os outros participantes. Se ele gritar ‘meia-volta!’, a bola deve girar no sentido contrário; ‘com uma mão!’, os jogadores passam a bola entre si com uma mão só.
CO N T I N U E O D E S E N H O
Com o grupo sentado em círculo, o participante escolhido para começar olha para a pessoa ao seu lado esquerdo e pergunta: “Você viu o ganso?”. Este por sua vez responde: “Que ganso?”. O primeiro participante, então, replica: “O ganso...”, ao mesmo tempo em que faz um gesto como bater palmas ou bater os pés, por exemplo. O jogador do lado esquerdo diz então: “Ah! O ganso...”, imitando o gesto e virando-se para a criança à esquerda dela. O diálogo se repete e, ao dizer “O ganso...”, o segundo participante imita o gesto do primeiro e acrescenta um novo, fazendo o movimento logo em seguida. A brincadeira segue com cada participante imitando os gestos dos anteriores e inventando um gesto novo, repetindo o diálogo.
Os participantes formam um círculo e escolhem quem vai começar o jogo. O escolhido, com papel e lápis na mão, vai fazer um traço no papel. Depois, passa o papel para a criança ao lado, que vai continuar o traço e passar para a outra criança ao lado. E assim, sucessivamente, todas as crianças vão completando o desenho no papel. Quando acabar, a criança que começou a brincadeira, vai tentar adivinhar o desenho que foi formado a partir do seu traço.
OLHA A PIADINHA!!! Dois caracóis pelo caminho: - E se a gente fosse pegar cerejas? - Estamos no inverno, bobalhão! Não há cerejas. - Sim, mas quando chegarmos à cerejeira, já será verão.
EQUIPE J - EDIÇÃO 25 - ANO III - OUTUBRO DE 2015
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
12
final verde
F R UT AS E M E XT IN ÇÃO? Isso mesmo! Assim como os animais, as frutas também entram numa lista de extinção. Afinal, antes de serem frutas, elas são seres vivos.
ICUM ARAT ANDIR OBA
JA TO B
Á
Todo país tem seu patrimônio cultural, e a alimentação faz parte desse patrimônio. No Brasil, as frutas são parte importante do patrimônio, pois, além de variarem de região para região, também são fonte de subsistência de várias comunidades. Veja, por exemplo, a região de cerrado. Ela tem frutos que os próprios brasileiros desconhecem. Umbu, araticum, cagaita, gabiroba, jatobá, pequi, só para citar alguns. A cagaita, uma parente da pitanga, está correndo risco de extinção, porque a área está sendo devastada para ser transformada em pastos para gado ou em campos de plantação de soja. O mesmo acontece com os umbuzeiros, que dão a fruta chamada umbu. Já na região da Amazônia, a andiroba é uma das frutas na lista de extinção. Considerada uma planta com propriedades medicinais, a semente da andiroba serve para combater dermatites, úlceras, escoriações e tem propriedades cicatrizantes. E é alvo da ganância da indústria famacêutica. O pinhão da serra catarinense é uma atração nos meses de inverno. Cada pinha pode conter de 10 a 120 pinhões. A semente sempre esteve ligada à alimentação da região, porém os
catarinenses e brasileiros em geral podem de repente não ver o pinhão nas mesas de natal. Porém, como qualquer assunto tem seu lado bom, este também tem. Assim como já existem grupos que lutam para a preservação do ar, da terra, dos rios, dos animais, surgiu também um movimento em prol da alimentação. O Slow Food é uma ONG (Organização Não Governamental), fundada em 1986, pelo italiano Carlo Petrini, com o objetivo de promover uma maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente. É a chamada Ecogastronomia, onde chefs e gourmets estão empenhados em identificar, resgatar e divulgar sabores esquecidos ao redor do mundo. Uma das ações da Fundação Slow Food é a criação da Arca do Gosto, uma lista que tem por objetivo divulgar o patrimônio mundial alimentar em vias de extinção. Esperamos que o umbu, a cagaita, a andiroba e todos os mais de 20 frutos brasileiros, em perigo de extinção, estejam presentes nessa lista.