Equipe J - 2016

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PAT RO C Í NI O

IN CE N T IVO

EQUIPE J

ATUALIDADE

é notícia

BIOGRAFIA

Nº 31.AIV

O U T U B R O / 20 16

O EQUIPE J é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. Venda proibida.

quem foi?

ECOLOGIA

final verde

Ima gina ç ã o e solidariedade

O men i n o Iq b al

Moda e Sustentabilidade

Não basta querer. Para ajudar, é preciso agir. Foi o que fez a menina Sophia.

O menino cuja coragem ajudou centenas de crianças no Afeganistão

Quando o homem quer, ele encontra meios de preservar o planeta. Até na moda!


EQUIPE J - EDIÇÃO 31 - ANO IV - OUTUBRO DE 2016

editorial Nº XXXII.AIV

O U T U B R O / 2 0 16

Outubro, mês do professor e da criança. Mas, quem disse que criança tem mês e tem dia? Só se for de idade. E quem disse, ainda, que professor tem mês e tem dia? Professor tem 365 dias no ano. Em ano bissexto tem mais um. Outubro, mês de homenagear as crianças e os professores. E quem disse que criança precisa de homenagens? Criança precisa de atenção, de carinho, de orientação, de explicações, do sim e do não, dados na hora certa. E precisa todos os dias de todos os meses de todos os anos. E o professor, de que ele precisa? Ele precisa de reconhecimento, de respeito, de valorização. Precisa de salário digno. De condições físicas e materiais que lhe permitam desempenhar um bom trabalho. E precisa de tudo isso todos os dias de todos os meses de todos os anos. Criar um dia para a criança e o professor é simplificar o que não é simples. É criar um slogan para o que precisa de um texto inteiro. É dar asas à imaginação, enquanto a realidade anda a pé. Claro que você, nosso leitor criança, gosta de um dia de homenagens. Sim, quem não gosta de ser homenageado? Gosta de ganhar presentes. E quem não gosta? O que o Equipe J quer dizer com essa reflexão é que vocês, crianças do Brasil, são importantes, não importa em que dia ou mês. E o que dizer de vocês, professores do Brasil? Que vocês são essenciais. Simples assim. Para vocês, crianças e professores, os parabéns da equipe do Equipe J. Todos os dias de todos os meses de todos os anos.

Ficha Técnica

Concepção do Projeto: buummdesign.com Direção Editorial Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 10.000 exemplares

ATUALIDADE

é notícia

Crianças são todas iguais. Gostam da vida, da alegria, da amizade. Gostam de sonhar com um mundo melhor. E quando aparece uma oportunidade de ajudar, elas não fogem da raia.

IMAGINAÇÃO E S O LI D A R I E D A D E

“O fato de ela ser mais ou menos da minha idade fez com que eu me identificasse. São pessoas que tinham uma vida feliz, emprego, casa e, de repente, acabou tudo”. Essas palavras são de Sophia Maia, uma garota pernambucana de 10 anos. Ela estava falando da garota refugiada mostrada numa notícia na televisão. Na época, Sophia tinha 9 anos, a mesma idade da menina refugiada. Sophia ficou tão impressionada que resolveu fazer algo para ajudar. Como sempre gostou de desenhar, Sophia conversou com a mãe e decidiu colocar seus desenhos num leilão. No primeiro dia, 38 dos 41 desenhos foram vendidos. Feliz com o sucesso, Sophia resolveu juntar todos os desenhos num livro, chamado Imaginário: A arte Solidária de Sophia. A capa foi um desenho representando a cena que Sophia viu na tv. A gráfica não cobrou para imprimir o livro e ele foi lançado na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo. Toda a renda da venda dos desenhos e do livro foi doada à ADUS- Instituto de Reintegração do Refugiado. Sophia dedicou o livro a duas amigas refugiadas que ela conheceu: Jessy, do Congo e Gawa, da Síria. Hoje as três são grandes amigas.


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SOM OS TODOS IGUAIS

M I L GAROTAS NEGRAS

“Vim para falar sobre como eu me sinto... sinto que nos tratam de forma diferente que as outras pessoas...somos negros e não deveríamos nos sentir assim...nasci e me criei em Charlotte...e nunca havia me sentido assim...” Essas palavras foram pronunciadas por uma menina de 9 anos, numa reunião que acontecia na sua cidade. A prefeita e o chefe de polícia estavam presentes e todos discutiam sobre as mortes de pessoas negras assassinadas por policiais. O discurso de Ziana Oliphant emocionou o mundo.

Ler é um hábito que toda criança deveria ter. Mas, o que ler? Foi o que andou pensando a menina Marley Dias, de 11 anos. Ela mora em New Jersey, nos Estados Unidos. Quando estava na 5ª série, Marley se cansou de ler os livros que falavam só de garotos. E garotos brancos. Ela então conversou com a mãe e disse que queria reunir mil livros que contassem sobre meninas negras. Foi um desafio e tanto. As duas criaram uma hashtag chamada 1000blackgirlsbook (mil garotas negras). Com a ajuda da mãe, a menina conseguiu reunir mais de 4 mil livros, que foram distribuídos em algumas escolas. Agora, Marley pensa em criar um Clube de Leitura de livros sobre garotas negras. Haverá leituras e debates no Clube.

C U RT AS E BO AS B EN DITAS ESPINHAS Espinha é coisa de adolescente, certo? Certo para o adulto, porque adolescente detesta. Mas, agora há uma boa razão para eles ficarem em paz com as espinhas. É que uma pesquisa realizada pelo KING’S COLLEGE, de Londres, sugere que quem tem espinhas demora mais a envelhecer.

D AND O A LU Z Vitor Belota é um jovem brasileiro de 27 anos que fez faculdade de Direito e Administração. Depois de formado não quis trabalhar. Queria algo mais solidário. Foi para o Quênia, na África, dar aulas para comunidades pobres. Lá, ele viu que as salas não tinham iluminação. Então, Vitor aproveitou uma invenção de um inventor mineiro, fez buracos no teto das escolas, encaixou neles garrafas pet e encheu-as com água e alvejante. E a luz chegou às salas de aula.

U M A V OLTIN HA CARA No final de julho, o Solar Impulse 2, avião movido a energia solar, completou a primeira volta ao mundo feita por uma aeronave que não usa combustíveis fósseis. Uma volta ao mundo que custou 170 milhões de euros (aproximadamente 595 milhões de reais).


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LEITURA

conto E COMPANHIA

D I R E I T O D E E S CO L H A

Um dia, a mãe de Mariana foi à escola falar com a professora. - Mariana me disse que está no time de futebol da escola – disse a mãe para a professora. - Está, sim, e é uma ótima jogadora. - Pois podem tirar o nome dela, minha filha é uma menina, não um menino. - Sua filha é uma jovem – respondeu a professora – e ela gosta de futebol. É atacante do time feminino. A mãe foi até à diretora. Reclamou, pediu, ameaçou. A diretora falou que ia conversar com a professora. - Eu não posso tirá-la do time, não tenho razão para isso, foi escolha dela – disse a professora para a diretora. A confusão estava criada. Em casa, a mãe reclamando todo dia, o dia todo. Na escola, Mariana jogando cada vez melhor. A mãe tentou a chantagem emocional. Prometeu viagem nas férias, vestidos novos, brincos, pulseiras e balangandãs. Mariana ouvia calada. Nessas horas, ela se perguntava se a mãe realmente prestava atenção na filha. As roupas preferidas de Mariana eram calças jeans e camisetas. Não gostava de brincos nem de pulseiras. Gostava de uma maquiagem bem levinha, não saía sem um batom. E era assim. Só a mãe não reparava. Pai? Esse, então, vivia no mundo da lua. Era representante de vendas, viajava muito. Foi assim até o o dia em que a mãe anunciou: - Ou você deixa o futebol ou vai deixar a escola. - Não deixo nem um nem outra – respondeu Mariana. Gosto da escola, gosto do futebol, sou boa aluna e ótima jogadora. A mãe chorou. Era o de sempre, lágrimas para despertar sentimentos de culpa na filha. - Mãe - disse Mariana – vou fazer uma proposta para você. Faça um esforço e vá me ver jogar. E depois, podemos conversar, tá bom? A mãe fez cara de aceito ou não aceito? Resolveu aceitar. Não tinha nada a perder. E foi. Era um jogo entre duas escolas. As jogadoras entraram. De olhos postos na filha, a mãe não acreditava. Aquela jogadora ágil e veloz, que dominava perfeitamente a bola, não podia ser a sua menina. Mas era. E Mariana era tão craque na arte de confundir o jogador que acabou confundindo a mãe. Confundiu tanto que todos ouviram os gritos de vai, vai, vai, quando Mariana se aproximou com a bola nos pés, perfeitamente dominada, enganou a goleira e finalizou o chute. A bola entrou bonita no gol. A mãe? Esta vibrou mais do que todos. Sua menina era mesmo uma jogadora e tanto. Sem que ela percebesse, o preconceito foi cedendo lugar ao orgulho. Já em casa, as duas tiveram a conversa que nunca tinham tido, uma conversa de mulher para mulher. E a mãe compreendeu as escolhas da filha. Afinal, quem disse que existem esportes para homens e outros para mulher? Que homem se veste assim, e mulher deve se vestir assado? Que homens e mulheres não podem desempenhar as mesmas funções? - O que importa mesmo é o caráter, não é filha? É, pensou Mariana. E a vida seguiu em frente.


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Hoje, fala-se muito em diferenças de gênero. Principalmente, no que diz respeito às regras criadas pela sociedade. Entre essas regras estão o comportamento, a maneira de vestir, de falar, as funções que cada gênero pode desempenhar. Ou seja, a sociedade impõe determinadas regras para homem e outras para as mulheres. Você já pensou sobre isso?


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MATEMÁTICA

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A MATEMÁTICA DIVERTIDA

A M AT E M ÁT I C A P O D E S E R D I V E R T I D A A Matemática é um dos terrores dos alunos. Na hora da prova a mão esfria, o coração dispara, o cérebro entra em hibernação e aí o resultado é um desastre. Mas, sabe que a Matemática pode ser divertida? Para os que duvidam e para os que não duvidam, preparamos uma página bem interessante. Ela vai render horas bem divertidas. Vamos lá?

Sur presa 1

escreva quantas vezes na semana você gostaria de jogar videogame;

5

se você já fez aniversário este ano, adicione 1760 ao resultado; se ainda vai fazer, adicione 1759;

8

quem não fez aniversário ainda, adicione o numeral 7 ao resultado anterior; quem já fez, não precisa adicionar o 7.

2

multiplique este número por 2;

6

3

adicione 5 ao resultado anterior;

subtraia do resultado 7 anterior o número correspondente ao ano de seu nascimento;

4

multiplique o resultado que você obteve por 50;

você obteve um número com três algarismos;

SURPRESA!!!!!!! O primeiro algarismo (da centena) é igual ao número de vezes na semana que você gostaria de jogar videogame; os dois últimos algarismos correspondem à sua idade. Isso, se você fez as contas direitinho.

Respon d a se sou ber Problema

Por que o livro de Matemática cometeu suicídio?

Dois homens cavam um buraco em dois dias. Quantos dias eles levariam para cavar meio buraco?

Resultado 6

usando os sinais da multiplicação (x), da adição (+), da subtração (-) e da divisão (:), encontre o resultado 6, para cada coluna: 2

2

2=6

6

6

6=6

3

3

3=6

5

5

5=6

Fonte: magiadamatematica.com.br RESPOSTAS - Responda se souber = Porque tem muitos problemas Problema = Nenhum; porque não existe meio buraco.


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BIOGRAFIA

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quem foi...

IQBAL MASIH

U M A C R I A N Ç A CO R AJ O S A

O Paquistão é uma nação muçulmana, situada na Ásia. Lá, ainda hoje, existem centenas de crianças sendo usadas para o trabalho escravo. O Paquistão é o mesmo país de Malala Yousafzai, a adolescente que foi baleada pelo grupo talibã, porque ela queria que todas as meninas estudassem. Se nos dias de hoje o Paquistão ainda é assim, imaginem no ano de 1983. Este foi o ano em que nasceu o menino Iqbal Masih. No Paquistão, era muito comum que as pessoas pagassem dívidas com trabalho. Quando Iqbal tinha apenas 4 anos, ele foi vendido a um fabricante de tapetes, por causa de uma dívida que os pais fizeram para tratar uma doença da mãe de Iqbar. O acordo era Iqbar trabalhar até a dívida ser paga. Iqbal trabalhava 14 horas por dia, 7 dias por semana e tinha 30 minutos para descansar entre um turno e outro. Às vezes, trabalhava amarrado ao tear que usava para tecer os tapetes. Era pequeno e franzino.

“Peço-vos que proibam a utilização de crianças como mão de obra escrava. Hoje, vocês são livres e eu também” Iqbal Masih Quando Iqbal tinha nove anos, ele ouviu dizer que a escravidão tinha sido declarada ilegal no Paquistão. Juntou um grupo de amigos e fugiu. Procuraram a polícia. Em vez de ajudá-los, a polícia devolveu-os aos fabricantes de tapetes. Eles foram colocados de cabeça para baixo, como castigo pela fuga. Mas Iqbal não desistiu, até conseguir fugir. Ele foi em busca de conhecer seus direitos. Juntou-se à Frente de Libertação do Trabalho Escravo do Paquistão e, com muita coragem, começou a denunciar o abuso contra as crianças paquistanesas. Percorreu o país, falando às crianças sobre os seus direitos, ajudando-as a fugir, encorajando-as a ter esperanças. Estima-se que ele tenha ajudado cerca de 3.000 crianças a se libertar. Iqbal também percorreu vários países do mundo com suas palestras, inclusive os Estados Unidos e a Suécia. Por causa da sua atuação, Iqbal recebeu muitas ameaças de morte. Até que, em 16 de abril de 1995, ele foi assassinado pela máfia dos fabricantes de tapetes. Ele tinha, então, 13 anos. Em 2002, Iqbal Masih foi premiado com o prêmio Crianças do Mundo, que é dado às pessoas que lutam pelos direitos das crianças. O prêmio foi entregue pela Rainha Sílvia da Suécia, à irmã de Iqbal.


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ARTE

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é obra B A R CO CO M B A N D E I R I N H AS E P ÁS S A R O S d e Al fre d o Vo l p i

Alfredo Volpi não nasceu brasileiro. Mas, veio para o Brasil com 1 ano de idade. Aqui cresceu e tornou-se um artista plástico muito conhecido. Desde pequeno, Volpi gostava de misturar tintas e criar novas cores. E suas pinturas mostram isso, são muito coloridas, vivas e leves. A marca registrada das obras de Alfredo Volpi são as bandeirinhas. É que ele gostava muito de usar formas geométricas nas suas pinturas. A obra ao lado, intitulada Barco com bandeirinhas e pássaros é uma prova disso. A tela dá uma sensação de leveza e de alegria e apresenta uma mistura de cores. As bandeirinhas têm as formas geométricas de que ele tanto gostava. Os pássaros imprimem a impressão de movimento do barco.

FICHA DA OBRA Ano

1955

Técnica

Têmpera sobre tela

Temanho

54,2cm x 0,75cm

Movimento

Modernismo

Onde está?

Museu de Arte Moderna da USP Universidade de São Paulo

NATUREZA

Volpi criou sua própria linguagem na pintura, criou seu próprio jeito de pintar. A fase das bandeirinhas foi a sua maior contribuição para a arte brasileira moderna.

É O BICHO

Há muitos bichos ameaçados de extinção. Mas, há o mais ameaçado de todos. Esse bicho é o pangolim.

PANGOLIM CHINÊS Nome comum

Habitat

Pangolim chinês, Pangolim gigante e Pangolim arborícola

Florestas densas da Ásia e África

Peso

Tempo de vida

Máximo de 33kg

20 anos

Cor

Variada, vai do amarelo ao marrom Alimentação

Cupins e formigas Características físicas

Não têm dentes e o corpo é coberto de escamas Predadores

Além dos predadores naturais, o pangolim está ameaçado de extinção por causa da caça. Sua carne serve de alimento e as escamas são usadas na fabricação de medicamentos. Boa notícia

Em setembro deste ano, a caça do pangolim foi considerada ilegal; espera-se, assim, que ele saia da lista de extinção.


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INTERNET E TECNOLOGIA

dicas do cyber

MÚSICA NO SITE

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www.brincandodeorquestra.com.br

A coluna de hoje vai dar a dica de um site muito interessante. O site é sobre música. Mas, uma modalidade de música chamada clássica ou erudita. É um tipo de música para ouvir e sonhar. A música clássica é interpretada por uma orquestra que pode ser maior ou menor. A maior, que conta com vários instrumentos, é chamada orquestra sinfônica. Ela é composta por pessoas que fizeram o curso de música. Então, vamos ao site. Ele se chama Brincando de Orquestra . Nele, você vai ter contato com uma orquestra sinfônica, através de várias maneiras: jogos, desafios, apresentação de instrumentos. E também vai ouvir uma orquestra sinfônica tocando. No site, você pode escolher um instrumento e ouvi-lo. São tantos! Vamos aproveitar o que a tecnologia tem de melhor: educar e divertir. Bom divertimento!!!

LIVROS

biblioteca

A imaginação faz a vida ser sonhada. E quem não gosta de sonhar um belo sonho? “Eu me chamo Carmela.” É um nome que não se usa mais, um nome antigo. Quando eu nasci, os nomes das meninas eram Luzia, Conceição, Clotilde, Rita, Aparecida e Ana. Ângela foi um nome diferente que apareceu. Queria muito me chamar Ângela ou Lucinha.”

Uma galinhazinha vermelha, um gato gordo, uma lebre frenética, um jabuti lerdo, três porquinhos, um lobo voraz... todos esses bichos reunidos em nove historinhas em narrativas e poemas.

Assim Adélia Prado começa a falar da sua vida de menina, numa cidade do interior. É para ler e amar.

Quando eu era pequena

Histórias para ler na cama

Autor

Adélia Prado

Autora e ilustradora

Ilustradora

Elizabeth Teixeira

Editora

Editora

Record

Debi Gliori

Companhia das Letrinhas


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PASSATEMPOS

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variedades

Você já pensou em...

ESCREVER UM BILHETE SECRETO? Já pensou em enviar uma mensagem secreta aos seus amigos? Vamos ensinar fazer uma tinta invisível! Depois pode enviar os bilhetes secretos em segurança.

Você vai precisar de:

• 1 pincel ou 1 cotonete • Papel branco • Suco de limão

1

4

Molhe o pincel ou cotonete no suco de limão; cuidado para não molhar muito

2

Usando o pincel ou cotonete molhado, escreva o bilhete

Dobre o papel e entregue o bilhete ao seu amigo, tomando cuidado para ninguém perceber

• 1 taça pequena • 1 abajur, ou algum foco de luz

3

Depois de escrito, espere uma pouco para secar; depois de seca, a mensagem desaparecerá

Seu amigo tem de colocar o bilhete embaixo de uma luz; quando o papel ficar quente, a mensagem aparecerá


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O artista é você!

DESENHO INVERTIDO

1

É um exercício que muitos artistas fazem. Desenhar com o modelo invertido! Isso faz com que possamos desenhar sem pensar muito. O resultado pode ser uma grande supresa. Vamos tentar?

2 Escolha um desenho ou uma fotografia que você qieira desenhar.

Coloque o desenho virado ao contrário e comece a copiar. A ideia é não pensar muito. Como o desenho está ao contrário vamos “enganar” o nosso cérebro e assim desenhamos de forma mais relaxada.

O autor é você!

QUEM FALA? O QUE FALAM? Quem são os personagens desta história? O que falam ? O autor é você. Crie os seus personagens e o que eles estão a conversar.


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ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

final verde

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M ODA E S US T E N T AB ILIDA D E As roupas são essenciais ao ser humano. Há roupas mais baratas, mais caras, roupas populares e grifes exclusivas. Uma coisa, porém é comum a todas elas: todas usam recursos vindos da natureza. A moda é uma indústria. E uma das maiores do mundo. A indústria da moda dá emprego a muita gente e isso é bom. Por outro lado, ela consome muito dos recursos naturais: matéria-prima, água, energia, além de usar produtos químicos. Ou seja, a moda causa um impacto muito grande ao planeta. A criação de uma roupa de algodão, por exemplo, começa com o cultivo da planta do algodão. Depois, vem a fabricação. Depois de pronta, ela é utilizada por quem a compra. Nesse caminho, são utilizados milhares de litros de água. Sem falar dos produtos químicos usados no tingimento de muitas roupas, como as calças jeans, por exemplo. E foi pensando nisso que muita gente que trabalha com moda resolveu mudar. Por que agredir tanto o planeta para fabricar uma roupa que vai ser usada só por uma pessoa? Ou usada por poucas vezes? Assim, surgiram outras maneiras de comercializar as roupas. Uma marca dinamarquesa que fabrica roupas para bebê funciona assim: o cliente paga um valor mensal, como se fosse uma prestação, e recebe uma seleção de roupas de acordo com o tamanho da criança. Quando as roupas não servem mais, os pais devolvem e recebem outras roupas no tamanho maior. As roupas devolvidas passam por uma limpeza geral e são comercializadas de novo.

Algumas são doadas a instituições de caridade. Outras marcas só usam algodão e lãs orgânicos, que não levam produtos químicos. Outras marcas, ainda, usam tecidos de roupas usadas, ou tecidos sem uso, ou materiais reciclados para compor as suas roupas. E olhe que são criações de costureiros famosos. Essas iniciativas estão presentes no mundo todo, inclusive no Brasil. Os brechós são uma outra maneira de se comercializar as roupas. Moda sem desperdícios, sem exploração de recursos naturais, sem custos astronômicos. Dessa maneira, ganha a indústria, ganham os consumidores e ganha o planeta.


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