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Nº14 . AII juLho /14 O Equipe J - ANO II é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. A venda do Equipe J - ANO II está restrita aos agentes autorizados. Valor de venda 1 real. Toda a receita da venda do Equipe J - ANO II é revertida para a Escola de Artes “Capitão Carambola”, Vespasiano.
Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. - ninguém, exceto tu, só tu. Friedrich Nietzsche
SEMPRE ATENTO
HORA DO CONTO
números
Final Verde
Como se constrói uma história?
Maria vai com as outras.
Grandes obras, grandes números.
Mineirão, uma obra sustentável!
Quer construir uma boa história? Saiba que passos seguir.
A história da menina que aprendeu a construir sua própria identidade.
A história de algumas construções do homem e seus números incríveis.
Um exemplo de como se constrói uma obra sustentável.
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Págs. 4-5
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SEU VALTÉRIO MARISOL
O homem é um animal que gosta de construir. Saiu das cavernas assim que descobriu que a natureza podia dar a ele o material necessário para suas construções. E aí, ele começou suas obras. Descobriu o barro, fabricou os tijolos, inventou o cimento. Daí não parou mais. A necessidade de ter um teto para se abrigar das intempéries da natureza se juntou ao desejo de construir obras cada vez maiores, mais caras, mais luxuosas. Assim é o homem construtor. Cada vez mais ousado. Nesta edição, o Equipe J traz para os seus leitores algumas das construções mais incríveis do homem. São prédios enormes que desafiam as leis da física, verdadeiras torres para escalar o céu. Obras feitas para agradar, para presentear, para homenagear, e outras para oprimir e mostrar poder.
Seu Valtério ouviu, leu, anotou, escolheu e enviou anotações superinteressantes para os seus leitores. Através delas, é possível conhecer algumas curiosidades e fatos sobre o mundo que nos cerca. Mundo que, aliás, é muito maior do que imaginamos.
construir um futuro melhor Assustados com as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, várias nações se reuniram para pensar e definir os direitos do homem. Essa reunião deu origem à Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde estão listados os direitos da pessoa humana, como direito à liberdade, à dignidade, à segurança, à educação, entre vários outros. O documento foi proclamado pela ONU, em dezembro de 1948. O primeiro item é “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e deveres”. O mundo é prova disso?
Mas, ao lado das construções de cimento, há uma construção que acontece, todos os dias, dentro de nós, sem que reparemos nela. É a construção do nosso eu, da nossa maneira de ser. O material para essa construção são as escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia. Por isso, é tão importante pensar o que queremos para nós, como queremos ser. Daí, é só fazer as escolhas certas. E estarmos preparados para muito trabalho, muito estudo, muita dedicação. Um grande prédio pode ser construído em meses. Um grande homem leva uma vida inteira para ser construído e é uma obra que nunca termina. Boa leitura!
Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial: Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações: Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Revisão: Heloisa Ferreira Rosa Venda Direta: Maria Angélica Esteves Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares
construir por AMOR O TAJ MAHAL, em Agra, uma cidade da Índia, é um mausoléu, ou seja, um túmulo. Sua construção foi ordenada pelo imperador Shal Jahan, para abrigar o corpo da sua esposa mais amada, Aryumand Banu Begam, que morreu de parto do seu 14º filho. Todo em mármore branco, incrustado de pedras semipreciosas, o Taj Mahal levou vinte anos para ser terminado e nele trabalharam cerca de 20.000 operários. Uma das mais perfeitas construções do homem, o Taj Mahal é considerado a maior prova de amor do planeta.
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construir para separar Imagine se um dia alguém chega à sua cidade e a divide em dois lados. E, para separar os dois, ergue um muro e proíbe que as pessoas passem de um lado para o outro. Foi o que aconteceu na cidade de Berlim, na Alemanha, fim da Segunda Guerra Mundial. Assim, da noite para o dia, parentes se viram separados. E separados ficaram por 28 anos, sem se verem. Isso porque as autoridades da Alemanha Oriental mandaram construir um muro para impedir a passagem para a Alemanha Ocidental. O muro, que ficou conhecido por “muro da vergonha”, tinha 156 quilômetros, possuía cercas elétricas com alarme, ferozes cães de guarda e 300 torres de vigilância, com soldados prontos para atirar em quem ousasse tentar passar para o lado ocidental.
Desconstruir para unir Com o fim da União Soviética, que apoiava a Alemanha Oriental, começaram as tentativas de construção da paz entre os países envolvidos no conflito. Acabou a proibição que impedia os alemães de passarem para o outro lado. Em 9 de novembro de 1989, uma verdadeira multidão aglomerou-se
em torno dos dois lados do muro da vergonha e, com marretas e outras ferramentas, começaram a arrancar pedaços. Alguns usaram as próprias mãos. Era o fim de uma construção que envergonhou o mundo.
como se constrói uma história?
CONSTRUINDO O SUCESSO
Constrói-se com início, meio e fim. Mas, antes do começo, é preciso pensar a história. Ela será de amor? De terror? De aventura? Depois, pensa-se o personagem. Quais serão suas características? Existirão outros personagens? Quais serão seus papéis na história? Qual será a parte mais importante da história? Como ela acabará? Finalmente, passa-se do pensamento à escrita. No início do texto, pode-se apresentar o personagem. No meio, conta-se o que aconteceu. No fim, vem o desfecho da história.
O Lego, um brinquedo antigo e popular, teve sua origem em 1932, numa pequena marcenaria onde um dinamarquês chamado Ole Kirk Chistiansen construía pequenos caminhões de madeira, que a pessoa podia montar e desmontar. Em 1934, já uma pequena empresa, a marcenaria de Ole Kirk passou a se chamar Lego, que quer dizer brincar bem. Ole Kirk passou a usar uns pequenos tijolos de plástico, que já existiam no mercado. Com eles, o marceneiro Ole, e depois seu filho, construíram o brinquedo que se popularizou no mundo inteiro.
quem é o autor da frase? O autor da frase é o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzache. Como vocês já sabem, o filósofo é um pensador. Mas Nietzache era também músico, compositor e gostava de teatro. Ele perdeu o pai quando ainda era criança, foi criado pela mãe, as tias e a avó. O pai de Nietzache tinha sido pastor e todos achavam que o filho seguiria a carreira. Mas, na adolescência, as inúmeras leituras mudaram a forma de pensar de Nietzache. Tornou-se professor universitário aos 25 anos.
Nietzache viveu duas experiências que o marcaram muito. Como ele foi enfermeiro voluntário, na guerra da Prússia, ele conviveu com a dor das pessoas. Depois, ele teve um tumor que provocou problemas mentais, que o acompanharam até a morte, em 25 de agosto de 1900. Nietzache foi um dos maiores filósofos de século XIX e seu pensamento influenciou muitos outros filósofos.
MARIA VAI COM AS OUTRAS Maria era mesmo assim, sonsa de dar dó. Quando nasceu, foram necessárias duas palmadas, em vez de uma, para ela poder chorar. Um chorinho manso de ovelhinha desgarrada. Foi crescendo assim, sonsa de dar dó. Nas brincadeiras de rua, ela sempre perdia a vez para outra criança. Sempre ficava sem os brinquedos. Sempre acabava chorando. Quando chegou a hora, Maria foi para a escola. Foi mesmo assim, sonsa de dar dó. Na escola, aprendeu a desenhar, a colorir, a traçar linhas, a escrever o nome. Aprendeu que existem números, que cada um corresponde a uma quantidade, que as quantidades podem aumentar ou diminuir. Aprendeu que o recreio era para merendar e brincar. Aí é que estava o problema. No recreio, Maria voltava a ser assim como sempre, sonsa de dar dó. Um dia, no término do recreio, quando os alunos entravam em sala, a professora notou que os olhos de Maria estavam vermelhos. Perguntou por que. Os colegas responderam que Maria tinha ficado sem a merenda, porque as colegas falaram que ela não podia comer, porque já estava gorda. No dia seguinte, a professora disse que ia contar uma história, mas não uma história de contos de fadas. Uma história da História do Brasil. E começou. Era uma vez uma rainha chamada D. Maria I. Ela era rainha num país chamado Portugal, mas veio para o Brasil, junto com a família real. Depois que perdeu o filho, D. Maria I ficou meio doida, por isso, passaram a chamá-la de “D. Maria I, a rainha louca”. E, como quase todos os loucos, a rainha não podia andar sozinha pelas ruas. Assim, quando ela ia passear nas ruas do Rio de Janeiro, as damas de companhia iam junto e, ao vê-las passar, as pessoas diziam “Lá vai Maria com as outras”. Daí surgiu a expressão “Maria vai com as outras”. E o que é uma “Maria vai com as outras”?- perguntou a professora. É quem faz só o que os outros mandam, não tem opinião própria. Isso mesmo, disse a professora, Maria vai com as outras é aquela pessoa que não constrói sua própria identidade, isto é, sua própria maneira de ser, de pensar e de agir. Não é preciso dizer que todos os alunos – que não eram bobos nem nada, entenderam. Inclusive Maria, que não era doida, apenas sonsa. E, como sonseira tem cura, a professora resolveu curar a sonsice de Maria. Aula vai, aula vem, a professora ia ajudando Maria a pensar, a tomar as suas próprias decisões, a construir uma identidade própria. Foi assim que, no final do ano, Maria já conseguia dizer sim ou não, quero ou não quero, penso assim e não assado. Maria ficou tão feliz que quis conhecer mais sobre a História do Brasil. Estudou, formou e hoje é uma professora de História. E, sempre que pode, conta para seus alunos a história de D. Maria I, a rainha que sempre ia com as outras.
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Dicionário
c construir
A palavra desta edição é CONSTRUIR, palavra que se originou do latim construere, formada por com, que significa junto mais struere, que significa empilhar.
Empilhando conhecimentos ou objetos, vamos construindo algo. E o que pode ser esse algo a ser construído? Pode ser uma casa, um prédio, um galpão. Mas pode ser também uma ideia, uma conceito, um projeto. Pode ser a nossa felicidade e a do outro. Pode ser a carreira profissional. Pode ser a maneira de ser e de viver.
Nada se constrói a partir do nada. À medida que crescemos, vamos ouvindo palavras, vendo cenas, experimentando sensações, criando situações. Tudo isso vai se “empilhando” em nós, construindo a nossa maneira de ver o mundo.
A visão de mundo de cada um é diferente do outro. Isso porque as relações familiares, as relações de amizade, as relações na escola, são construídas de maneiras diferentes.
Construir uma casa exige tijolos, cimento, areia. São coisas encontradas em lojas de materiais de construção, é só ter dinheiro para comprar. Construir relações com os outros e com o mundo é muito mais difícil. Exige a construção de uma identidade própria.
Uma identidade própria é construída ao longo da vida, nos ensinamentos em casa, na escola, na convivência com as outras pessoas. É preciso se dedicar à construção da nossa personalidade, como o mestre de obras cuida da construção de um prédio. Quanto mais cuidado, mais dedicação, mais estudo, mais bonita e segura será a obra. E existe obra mais bonita de se construir do que a vida?
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NÚMEROS história de algumas construções do homem e seus números incríveis Os primeiros homens moravam em cavernas, onde se abrigavam da chuva, do sol, do frio. Mais tarde, construíram abrigos aproveitando os materiais que a natureza oferecia a eles. Descobriram e utilizaram o barro. Das cavernas para os grandes e sofisticados edifícios, o homem desenvolveu seu potencial construtivo, para melhorar sua qualidade de vida. Nesta edição, o Equipe J mostra aos leitores algumas das maiores construções do homem. Confiram!
O MAIOR EDIFÍCIO DO MUNDO O BURJ KHALIFA, em Dubai, nos Emirados Árabes, tem 828 metros de altura e possui 163 andares. Ele possui o elevador mais rápido do mundo, chegando a 64 km por hora.
A PISCINA MAIS ALTA DO MUNDO Em Singapura está a piscina mais alta e mais luxuosa do mundo. A 200 metros do chão e medindo
150 metros, a piscina parece flutuar no espaço, com a cidade a seus pés.
O MAIOR JARDIM DO MUNDO
Há 65 anos, o jardim de Keukenhof, na Holanda, exibe todo ano, na primavera, cerca de 7 milhões de tulipas, com mais de 5.000 espécies diferentes, entre outras flores.
A MAIOR ESTÁTUA DO MUNDO É a estátua de Buda, denominada Templo do Buda da Primavera.
Está em Henan,
na China e mede 128 metros mais 25 metros do pedestal, o que dá uma altura de 153 metros.
A MONTANHA RUSSA MAIS ALTA DO MUNDO A Kingda Ka fica em Nova Jérsei, nos Estados Unidos e tem 139 metros de altura, o que corresponde a um prédio de 40 andares. Atinge a velocidade de
206 km/h.
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Susaninha na conversa com
João Neves Nesta edição, a Suzaninha conversa com o Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, João Neves. Gerente de Locação para Construção Civil na Mecan, em Vespasiano, João conta um pouquinho sobre como ele constrói a sua carreira, no dia a dia, com muita dedicação àquilo que ele gosta de fazer.
Susaninha: João, você é engenheiro. O que faz um engenheiro? João: O engenheiro é um profissional muito requisitado, responsável por diversos setores de uma obra. Ele faz o planejamento das tarefas, os orçamentos, o levantamento de custos, o gerenciamento da produção e o acompanhamento do serviço. Além disso, o engenheiro pode trabalhar em vários segmentos, seja na construção civil, nas indústrias de carros, nas minas ou até mesmo nas plataformas de petróleo. Susaninha: Existe diferença entre um engenheiro civil e um engenheiro de segurança do trabalho? João: Sim ,existe. O engenheiro civil faz a parte de cálculo, elabora o projeto, faz os desenhos e acompanha o andamento dos serviços para uma construção. Já o profissional especializado em segurança do trabalho tem por objetivo atuar na prevenção e no controle de risco de acidentes nos mais diversos segmentos.
SUSANINHA
João: Quando ainda era criança. Eu era muito curioso e gostava de montar e desmontar meus brinquedos. Tudo o que via eu queria aprender, fuçava, desmontava e tornava a montar. Ou seja, sempre fui um construtor. Susaninha: É preciso estudar muito para ser engenheiro? João: Estudar sempre, mesmo depois de formado. Uma carreira é construída com muito estudo. O mundo mudou muito e as tecnologias estão aí para nos ajudar. Temos que estar atentos às novidades, aos novos métodos de construção, aos materiais empregados e, também, à forma de raciocinar. Antes fazíamos todas as contas no papel, depois veio a calculadora. Hoje já temos programas muito evoluídos, que fazem contas mais precisas. Susaninha: Qual é o seu trabalho na Mecan? João: A Mecan é uma empresa que aluga e vende equipamentos para obras e construções. Quando alguém quer construir uma casa ou qualquer outro empreendimento, como eu entendo do material e da necessidade do cliente, consigo ajudá-lo a escolher o melhor produto.
Susaninha: Para ser engenheiro é preciso gostar de quais matérias na escola? João: Sem dúvida é preciso ter um gostinho especial pela matemática. Não é preciso amar os números, mas odiá-los, nunca! O engenheiro é mais prático que teórico, por isso, a criança que tem uma tendência pela profissão de engenheiro é, geralmente, muito curiosa.
Susaninha: Qual é a parte mais difícil do seu trabalho? João: A parte mais difícil é também a de que mais gosto. Relacionar com as pessoas, conversar com meus clientes, saber de suas necessidades e ajudá-los é sempre um desafio muito prazeroso. Construir relações é um dos aspectos mais importantes de qualquer profissão.
Susaninha: Quando você descobriu que queria ser engenheiro?
João, os futuros engenheiros agradecem a a sua participação no Equipe J. E nós também.
PARA ALÉM DA TERRA Internet na Lua? Isso mesmo, já existe WIFI na Lua. A NASA instalou quatro telescópios, cada um com seis polegadas de diâmetro, localizados no Novo México. Eles enviam pulsos de luz infravermelha a um satélite que gira em órbita na Lua e estabelece uma conexão de 19 Mbps. Como a Lua não é povoada, não há congestionamento de linha e adivinhem? A conexão é muito mais rápida do que a nossa na Terra. É, leitores, a Lua está deixando de ser dos namorados. Quem sabe, um dia, ela será dos internautas? Se você se sente atraído e curioso para assistir ao que acontece na Estação Espacial Internacional, saiba que isso já é possível. É que a NASA instalou quatro câmeras na ISS – Estação Espacial Internacional – e elas transmitem as imagens em tempo real e em alta definição, através do site USTREAM. Como vocês podem ver, leitores, as construções do homem, no campo da tecnologia, já ultrapassaram os limites da Terra. Até onde elas chegarão, só o futuro pode dizer.
Queridos leitores, hoje eu vou indicar apenas um livro. É que este livro é tão legal que serve para todos os leitores, menores, maiores ou médios. MARISOL
Vou resumir o tema do livro: Raquel é a caçula de uma família de 4 irmãos. Nasceu de uma gravidez não esperada pelos pais. Daí, eles não a tratavam com toda aquela boa vontade com que os pais costumam tratar os filhos. Talvez fosse por causa disso que Raquel tinha 3 grandes desejos: ser grande, ser garoto e ser escritora. A vidinha dela ia assim mais ou menos, não tão boa, até que a tia deu para ela uma bolsa amarela. Daí, as coisas começaram a mudar. Para melhor? Cabe a você, leitor, descobrir.
A BOLSA AMARELA Autor: Lygia Bojunga Ilustrador: Marie Louise Nery Editora: Casa Lygia Bojunga
Bom, este é um livro de construção, sim. A construção da vida da menina Raquel. Boa leitura!
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PASSA O TEMPO Projeto de construção A fábrica dos aviões Boing é a maior do mundo e nada pode sair errado com os projetos. Mas, nos projetos abaixo há algumas diferenças. Descubra quais são.
uma história para 4 personagens Para construir uma boa história temos de passar por muitos passos. Temos aqui 4 personagens sem história. E dois cenários sem personagens. Vamos juntá-los e criar a história deles? 1 - Dê uma identidade para cada personagem. Por exemplo; qual o nome, de onde ele vem, algumas características. 2 - Escolha o cenário onde vai se passar a história. Agora é só criar a história onde estão os personagens com os nomes que você deu, no cenário que você escolheu!
É hora do Quiz 1. O COLISEU é uma das maravilhas do Mundo Antigo e onde eram travadas as lutas dos gladiadores. Ele fica na cidade de:
2. O COMPLEXO HIDRELÉTRICO DE ITAIPU é uma das maiores barragens do mundo e se situa no Brasil. Ela foi construída no rio:
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) Boston ) Lisboa ) São Paulo ) Roma
) das Velhas ) São Francisco ) Amazonas ) Paraná
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fila para diversão Montanhas russas são uma grande diversão. Por isso, muita gente disputa o prazer de algumas voltas muito loucas. Das pessoas abaixo, qual vai ser a primeira a chegar na montanha russa?
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3. Feitas em pedra, as PIRÂMIDES são edificações grandiosas, onde eram depositados os corpos mumificados dos antigos faraós. Elas se situam:
4. O CRISTO REDENTOR, uma das maravilhas do mundo moderno, situa-se no Rio de Janeiro, e foi construído sobre:
5. Entre as obras construídas pelo homem NÃO estão:
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) na França ) na China ) no Egito ) na Arábia Saudita
) a Serra do Curral ) o Pão de Açúcar ) o Pico da Bandeira ) o Morro do Corcovado
) as pontes ) as estradas asfaltadas ) os diques ) os arco-íris
MINEIRÃO: EXEMPLO DE uma construção SUSTENTÁVEL Para se construir um futuro sustentável, é preciso investir no presente. Pois foi isso que aconteceu com a reforma do nosso Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão. Ficou mesmo um mineirão danado de bom. Principalmente, na preocupação com a sustentabilidade.
O Mineirão tem uma área de 70.000 m2 e sua reforma custou o equivalente a 645,5 milhões de reais. A capacidade aumentou para 65 mil torcedores. Foram 3 anos de construção. Mas, o melhor disso tudo é que todas as etapas da reforma foram desenvolvidas levando em conta a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. ETAPA DA CONSTRUÇÃO: a água da chuva foi coletada para ser usada em limpeza e, assim, foram economizados 80.000 litros; os materiais usados foram sustentáveis como, por exemplo, tintas à base de água; e, para diminuir o impacto do solo, foram plantadas inúmeras árvores. DESTINO DO MATERIAL RETIRADO: o concreto que sobrava era transformado em brita para ser usada na obra ou em pavimentações, enquanto os metais iam para usinas que os reciclavam para serem usados na indústria; a terra retirada encheu 5.700 caminhões e foi utilizada em uma obra no rio Arrudas; 13.000 m2 de grama foram reaproveitados numa obra social para jovens e as cadeiras antigas foram reaproveitadas em outros estádios e centros de treinamento em Minas Gerais. Já pronto, o novo Mineirão conta com um reservatório para coletar água de chuva que será utilizada nas descargas dos vasos sanitários, na irrigação do gramado e para limpeza geral, e a cobertura captará energia solar para transformar em energia elétrica. Assim, haverá uma grande economia de água potável e de energia. Conta também com a separação dos resíduos recicláveis. O Mineirão é um exemplo de construção reciclável. Resta agora que os jogadores sejam bons exemplos de esportividade, os torcedores bons exemplos de civilidade e os jogos, ótimos exemplos de diversão sadia.