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Incentivo
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NOVO
Um novo espaço de partilha!
Nº11 . AII ABRIL /14
CLUBE J
No Ano II, O EQUIPE J vem com novo espaço exclusivo para você!
O SEU ESPAÇO!
Págs. 11
O Equipe J - ANO II é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, etadual e particular do município de Vespasiano. A venda do Equipe J - ANO II está restrita aos agentes autorizados. Valor de venda 1 real. Toda a receita da venda do Equipe J - ANO II é revertida para a Escola de Artes “Capitão Carambola”, Vespasiano.
“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra” Bob Marley
DICIONÁRIO
SUSANINHA CONVERSA COM
DICAS DO CYBER
Final Verde
Você sabe o significado da palavra Respeito?
Uma entrevista com Mário Volpi
O computador e os cuidados com a sua visão.
Nesta edição, Susaninha conversa com o Chefe de Área “Cidadania do Adolescente”, do UNICEF.
Nesta edição o Cyber traz seis dicas para proteger a sua visão enquanto utiliza o computador
Respeitar a nós mesmos é respeitar o Planeta
Leia a coluna “Dicionário” e saiba o que é Respeito! Págs. 6
Págs. 8
Págs. 9
O ponto de partida deste Final Verde é o Respeito. Por nós ... e pelo Planeta! Págs. 12
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SEU VALTÉRIO MARISOL
O Equipe J está de volta. E antes de mais nada quer desejar aos seus leitores um 2014 com mais alegrias, mais saúde, mais respeito. Isso mesmo, em 2014, o Equipe J deseja um mundo mais respeitoso para com as pessoas e as coisas.
Se você pegasse sua roupa, virasse pelo avesso, vestisse e saísse. Você imagina qual seria a reação das pessoas? Pois é, é essa reação que seu Valtério pretende dos leitores quando eles lerem sua coluna desta edição. Para isso, ele pegou aquilo que viu e ouviu, virou pelo avesso e trouxe esse avesso para os leitores.
O verbo Respeitar é tão importante que nós decidimos que ele seria o tema da primeira edição de 2014, a décima primeira da história do jornal. E, por respeito aos leitores que nos pediram um cantinho para eles, o Equipe J - Ano II criou a Página do Leitor. A página desta edição traz explicadinho o que fazer para participar. A partir da edição número 12, você estará nas páginas do Equipe J – Ano II. Em 2014, o seu jornal traz todas as páginas que você se acostumou a ler. Traz uma entrevista com Mário Volpi, da UNICEF, uma organização reconhecida, no mundo inteiro, por sua luta a favor dos direitos das crianças. Já o conto trata de uma forma de desrespeito que tem acontecido muito, principalmente entre crianças e jovens. Você vai saber qual é esse assunto, se souber ler nas entrelinhas, ou seja, se souber captar o assunto sem que ele esteja claramente escrito no texto. E seu Valtério pegou suas anotações, virou pelo avesso e enviou para nós. Confesso que eu gostei mais do avesso do que do direito. Não sei se você, leitor, vai concordar comigo. Enfim, cá estamos nós, o Equipe J – Ano II e os leitores. Uma parceria muito bacana que se reinicia em 2014. E que neste ano, sejamos mais respeitados e mais respeitosos. Boa leitura!
Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial: Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações: Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Revisão: Heloisa Ferreira Rosa Venda Direta: Maria Angélica Esteves e Natália Ferreira Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares
EM NOME DA PAZ A iniciativa partiu de um grupo de jovens amantes do futebol, mas também da paz. O encontro reuniu representantes das várias torcidas organizadas, em todos os estados. Até as mais violentas enviaram seus representantes. O debate foi acalorado, mas, no final, houve o comprometimento de cada torcida em trabalhar pela paz nos estádios. Cada uma seria responsável por controlar seus membros mais violentos. E assim foi. O primeiro jogo do Cruzeiro e Atlético deste ano foi marcado pelo respeito e pela alegria, cada time movido pelos aplausos das suas respectivas torcidas. O 0x0 no final não tirou o brilho do jogo que, na opinião de vários torcedores, foi “o melhor jogo que o Mineirão já viu”.
SOLIDARIEDADE NAS AMÉRICAS Os países das Américas, entre eles o Brasil, decidiram reconstruir o Haiti, o país mais pobre das Américas e que foi destruído por um terremoto de 7,0 na escala Richter, em 12 de janeiro de 2010, deixando milhares de órfãos e desabrigados, pessoas que perderam tudo, até a esperança. Hoje, o povo haitiano vê suas casas e suas vidas reconstruídas, graças à solidariedade e desprendimento dos povos amigos e solidários das Américas.
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A COR DO PRECONCEITO I Essa também vai pelo direito mesmo. O direito à igualdade de gênero. Ou seja, meninos e meninas, homens e mulheres tendo os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. Quem disse que lavar pratos é tarefa só da mulher? Varrer a casa? Educar os filhos? Dividir as contas do mês? Ora, já foi o tempo do azul masculino e do rosa feminino. Hoje, o mundo pede igualdade de cores, de direitos, pede respeito para a mulher que gosta do azul e do homem que veste rosa. E o homem que não percebeu isso, é porque ficou lá na pré-história.
NOVIDAD
A COR DO PRECONCEITO II Somos um país de todas as cores. Entre elas, a preta. Somos um país de raças diversas. Entre elas, a negra. Isso significa que somos todos iguais? Deveria ser. Mas não é. No nosso país, a discriminação contra a raça negra existe. E muito mais do que a gente imagina. Por isso, a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – elaborou, para o estado de São Paulo, um projeto para fazer com que a lei 14.187/2010 seja mais conhecida pela população negra. Essa lei pune qualquer ato discriminatório por motivo de raça ou cor. Boa notícia. Melhor seria se nossas crianças crescessem já com a consciência do respeito a todos independente de cor ou raça. Assim, não seria necessário punir o adulto.
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A coluna “Quem é o autor”é mais uma novidade do Equipe J - Ano II. Ela traz uma pequena referência sobre o autor da frase colocada na capa. Será apenas uma pequena referência, mas vai ajudar você a conhecer algumas personalidades. Pode acontecer que você sinta vontade de conhecer melhor a pessoa. Aí, vale pesquisar e, quem sabe, descobrir muita coisa interessante.
quem é o o autor da frase? O autor da frase é Bob Marley, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos. Ele já vendeu milhões de discos e, através do movimento rastafari, sua música retratou as suas ideias de paz, liberdade, fraternidade e amor universal. A voz de Bob Marley era considerada a voz do povo negro, pobre e oprimido da Jamaica, sua terra natal. Bob Marley teve uma juventude bastante difícil em uma favela de Kingston, o que acabou ajudando-o a retratar em suas músicas os problemas sociais. Bob Marley tocava guitarra, violão e percursão. Dirante 19 anos, ele levou sua música para o mundo todo. Morreu em 1981, aos 36 anos.
Aconteceu numA aula
O sol mal havia nascido quando Quim se levantou. Ele acordava sempre com o canto do galo garnisé, o bichinho era pontual por demais, como dizia o avô. Por falar em avô, o de Quim era um sábio. Mas, ele não sabia dessas coisas que Quim aprendia na escola, não, ele sabia das coisas que ele viu e ainda via, das coisas que ele viveu e ainda vivia. Seu Joaquim – o nome de Quim foi herdado do avô – viveu sempre na roça, em contato com os matos e os bichos, com os rios, com o céu e as estrelas. As pessoas nas redondezas consideravam seu Joaquim uma espécie de mago, alguém com poderes desconhecidos. Muita gente o procurava quando tinha alguma dúvida, quando sentia alguma dor, quando não sabia o que fazer. Seu Joaquim tinha resposta para tudo e para todos. Mas não era uma resposta mágica, não, era uma conversa, dessas de pé de ouvido, numa voz mansa, tão mansa que acalmava até touro bravo. Quim morava na área rural, e a escola dele ficava na cidade. Ele tinha de andar cinco quilômetros para chegar, por isso Quim se levantava tão cedo. No caminho, ia encontrando alguns colegas e chegavam todos juntos à escola. Naquele dia, a professora deu um texto para a classe ler. Até aí tudo bem, Quim sabia ler muito bem as palavras, o problema era entender o que as palavras queriam dizer. Quando
a turma acabou de ler o texto, a professora começou a perguntar sobre o que eles leram. Pergunta vai, pergunta vem, Quim rezando para a professora não olhar para ele, quando de repente...pumba. - Quim? Está me ouvindo? Alô, alô!!! Susto. - Alguma coisa não vai bem com você? Quim pensou. Realmente, muita coisa não ia bem com ele. Há muito tempo, ele vinha sentindo dificuldades na escola, não só a dificuldade de entender as palavras, os números, os fatos históricos. Era alguma coisa que ele não sabia explicar. A turma estava em silêncio, todos olhando para Quim. Mas um olhar, em particular, como que queimava a pele de Quim, fazendo-a ficar vermelha, mais vermelha do que o queimado de sol. A professora, que não era nada boba, notou aquele olhar. Ele partia dos olhos de Leandro e chegava à pele e à alma de Quim. A professora não disse nada, continuou a aula. Ela era sábia como o avô de Quim. No dia seguinte, ao final das aulas, a professora disse: - Na próxima segunda-feira, teremos uma aula diferente e, para ela, cada um de vocês vai trazer uma pessoa de casa, pode ser a mãe, o pai, o avô, a avó, qualquer pessoa. Aqui está o bilhete pedindo a participação deles. A turma achou estranho, será que a profes-
sora ia falar mal deles, contar os malfeitos de cada um? Mas, não tinha o que discutir, eles tinham todo o final de semana para preparar o espírito para o que viesse. Quim, é claro, logo pensou no avô. Chegou em casa, mostrou o bilhete, o avô não disse nada, apenas balançou a cabeça. Na segunda-feira, Quim acordou com o galo, o avô já estava de pé, tinha vestido sua roupa de domingo. Os dois trocaram um olhar cúmplice, tomaram café e pegaram a estrada. Havia um alvoroço diferente na escola, a sala de Quim com mais cadeiras do que o costume. A professora começou agradecendo a presença de todos e pedindo desculpas pelo pouco espaço. Depois, ela pegou um papel onde estava escrita a palavra RESPEITO. Colou a palavra no quadro. Silêncio, as pessoas tentando entender aonde a professora queria chegar. Mas, duas pessoas ali entenderam perfeitamente o recado. De novo, a troca dos olhares. Uma troca que não passou despercebida ao avô de Quim. - Algum dos presentes quer se manifestar a respeito dessa palavra? – perguntou a professora, indicando a palavra no cartaz. Seu Joaquim levantou a mão. E se levantou. A figura daquele homem velho, porém, altivo, reinou na sala, por alguns instantes. E quando ele começou a falar, dava para ouvir até o silêncio entre as suas palavras. Seu Joaquim falou sobre a importância de se respeitar as pessoas e as coisas. Falou do bem que o respeito faz à pessoa que respeita e àquela que é respeitada. Mas falou também do mal que a falta de respeito causa, do sentimento de tristeza, da angústia que é viver sendo desrespeitado. Seu Joaquim acabou de falar. A professora olhou para os presentes. Ninguém se levantou, ninguém pediu a palavra. A professora rompeu o silêncio, agradeceu a seu Joaquim e convidou para um lanche, uma espécie de café coletivo. Aquela segunda-feira marcou o início de uma nova fase para Quim, o menino da roça, que tinha o avô mais sábio do mundo.
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Dicionário
r respeitar
A palavra desta edição é RESPEITAR. Respeitar é um verbo de significado amplo. Isso quer dizer que é uma palavra que diz muita coisa. Um dos significados de respeitar é “tratar alguém ou alguma coisa com grande atenção”. Portanto, uma das formas de respeitar uma pessoa ou alguma coisa é dar atenção a essa pessoa ou a essa coisa. Então, vejamos, cada um de nós é uma pessoa. Isso significa que cada um de nós merece atenção. E atenção de quem? Para começar, a nossa própria atenção, ou seja, nós precisamos prestar atenção a nós mesmos. Saber o que nos faz felizes, o que nos deixa tristes, reconhecer o que fazemos de bom e o que fazemos de ruim, saber que podemos mudar, tudo isso são formas de demonstrar respeito por nós mesmos.
O outro é aquele que está ao nosso lado, seja ele ou ela uma pessoa da família, um amigo, um colega ou, simplesmente, uma pessoa que habita o mesmo planeta que nós. E, se são pessoas, também eles merecem nosso respeito. Respeitar é uma ação. E, como toda ação, ela provoca uma reação. Assim, se você pratica a ação de respeitar alguém, esse alguém também vai respeitar você. É o que chamamos de ação e reação. A ação de respeitar pode ser praticada todos os dias. Principalmente, em relação àquelas pessoas com quem convivemos. Por exemplo, nossos pais. O respeito pelos pais chama-se respeito filial, ou seja, respeito de filho. Os que já viveram muito, muito têm para nos ensinar. E o mínimo que eles merecem é que os tratemos com educação e respeito. Respeitar as diferenças. Afinal, quem disse que todas as pessoas devem pensar como nós pensamos? Que elas têm de ter as mesmas ideias que nós? Que elas precisam acreditar naquilo em que acreditamos?
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NÚMEROS Como as palavras, os números também falam. Em algumas situações, mais do que as palavras. Falam de RESPEITO, mas falam também de DESRESPEITO. Nesta primeira edição de 2014, o Equipe J mostra alguns números que falam do desrespeito do homem para com o seu semelhante.
Os ACIDENTES DE TRÂNSITO NO BRASIL já provocaram:
2010, perto de 43.000 (quarenta e três mil) mortes - em 2011, mais de 43.000 (quarenta e três mil) mortes - dessas mortes, cerca de 23.751(vinte e três mil, - em
setecentos e cinquenta e um) foram de pedestres.
- entre 2000 e 2011, o número de mortos em acidentes de trânsito, no Brasil, passou de 28.995 (vinte e oito mil, novecentos e noventa e cinco) para 43.256 (quarenta e três mil, duzentos e cinquenta e seis), um aumento de 49% .
43.256 38.273
40.989 37.594
37.407 35.994
36.367
35.105 30.524
32.753
33.139
28.995
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
O que os números acima nos levam a pensar?
2007
2008
2009
2010
2011
(dados constantes do site www.mapadaviolencia.org. br)
OS NÚMEROS DO BULLING Em 2012 , o PENSE – Pesquisa Nacional de Saúde Escolar – entrevistou 109.104 alunos do nono ano de várias escolas. Os dados obtidos foram divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e foram publicados pela revista VEJA. O assunto? O BULLING. Veja os números: quem pratica o bullying
20,8‰ 26,1‰ 16‰
quem sofre bullying
7,2‰ 7,9‰
estudantes meninos meninas
6,5‰
Quem mais sofre e quem mais pratica são os adolescentes na faixa dos 1 em cada 5 adolescentes pratica.
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anos.
80% dos agressores eram adolescentes que sofriam violência em casa e reproduziam a violência na escola. O BULLING faz vítimas no mundo inteiro. Algumas vítimas conseguem superar o trauma, mas a maioria carrega as consequências pela vida toda. Sentem-se inferiorizados, inseguros, às vezes, abandonam a escola. Alguns adolescentes abandonaram a própria vida, porque não deram conta de superar o sofrimento.
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Susaninha na conversa com
Mário Volpi Nosso entrevistado desta edição é Mário Volpi, Chefe da Área “Cidadania do Adolescente”, do UNICEF. E o que é o UNICEF? Você vai saber lendo a entrevista que o Mário Volpi concedeu à entrevistadora do Equipe J.
Susaninha: Senhor Mário, o que significa a sigla UNICEF? Mário Volpi: UNICEF quer dizer Fundo das Nações Unidas para a Infância. Susaninha: E qual é o trabalho do UNICEF? Mário Volpi: O trabalho do UNICEF é promover e monitorar os direitos das crianças e dos adolescentes. No princípio, isso em 1946, o UNICEF era apenas um fundo emergencial, criado para ajudar as crianças e famílias, vítimas da Segunda Guerra Mundial. Mas, em 1950, foi declarado como uma agência permanente da ONU – Organização das Nações Unidas – para a infância. Desde então, o UNICEF vem trabalhando pelos direitos da infância e da adolescência, no mundo inteiro. O UNICEF é a única agência da ONU que tem seu mandato garantido por uma convenção, a Convenção sobre os Direitos das Crianças e é, até hoje, o Documento de Direitos Humanos mais aceito na história. 193 países assinaram confirmando o mandato do UNICEF. Susaninha: O Brasil estava entre esses 193 países? Mário Volpi: Os brasileiros podem se orgulhar, pois o Brasil foi o primeiro país a assinar o documento e é também o primeiro país a ter um estatuto que foi inspirado na Convenção sobre os Direitos da Criança, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente. Susaninha: Quais são os trabalhos desenvolvidos pelo UNICEF? Mário Volpi: São muitos. Por exemplo, trabalhamos nas campanhas pela amamentação exclusiva e vacinação. Ah! A reforma da Constituição Federal Brasileira, tornando obrigatório o ensino escolar dos 4 aos 17 anos, também teve a participação ativa do UNICEF.
SUSANINHA
Susaninha: O senhor pode citar algumas conquistas do UNICEF? Mário Volpi: Antigamente, as crianças não eram vistas como pessoas com direito a pensar, falar e ser ouvidas. O UNICEF abriu o diálogo com a sociedade para mostrar que as crianças são “sujeitos de direito”, ou seja, são cidadãs e cidadãos com direito à voz. O trabalho pelo acesso das crianças à vacinação também é uma grande conquista, pois ele contribuiu e continua contribuindo para baixar os índices de mortalidade infantil. Susaninha: Que estratégias o UNICEF usa para alcançar seus objetivos? Mário Volpi: O canal que o UNICEF usa é o diálogo. “Conversamos” com os governos, com a sociedade civil, com as empresas privadas, com os movimentos sociais para que todos juntos possamos produzir políticas públicas que contribuam para diminuir as desigualdades sociais relacionadas às crianças e adolescentes. É assim que o UNICEF trabalha, dialogando, mostrando, fazendo campanhas. Susaninha: Como as pessoas comuns podem ajudar o trabalho do UNICEF? Mário Volpi: O UNICEF sustenta suas ações no Brasil e no mundo todo através de doações das pessoas, das empresas, dos governos, das parcerias para desenvolvimento de projetos. As pessoas interessadas em ajudar podem acessar o site do UNICEF – www.unicef.org.br, ou ligar para o telefone 0800.605.2020. Quem quiser, pode curtir a nossa página no facebook: unicefnobrasil ou nos acompanhar pelo twitter: @unicefbrasil. Não é preciso dizer que eu, os leitores do Equipe J e todas as crianças do mundo agradecemos à UNICEF pela luta a nosso favor. Isso é respeito pelas crianças e adolescentes. E ao senhor Mário Volpi, nosso muito obrigado por esta entrevista tão esclarecedora.
Cyber adverte: computador pode causaR miopia O respeito à nossa saúde também é importante. Afinal, tudo pode ser muito bom, desde que estejamos bem. Por isso, as dicas do Cyber, desta edição, são preciosas.
CYBER
A miopia de computador ou síndrome de visão do computador acomete as pessoas que costumam passar mais de duas horas, diante do computador, sem uma pausa. Ela acontece porque, quando estamos diante do computador, fazemos um esforço dobrado para conseguir focar a tela, o que gera tensão nos músculos dos olhos e também porque piscamos menos. Mas, como para tudo existe solução, a miopia do computador também pode ser combatida com alguns cuidados básicos e simples. Tome nota:
+50cm
1 A cada 50 minutos no computador, levantese e olhe para outra coisa, de preferência, uma bela paisagem, o que ajuda a relaxar.
2 Para melhorar a lubrificação dos olhos, procure piscar mais vezes, mesmo que não sinta vontade.
3 Posicione o computador de maneira que a tela receba mais luz, mas sem reflexos fortes.
4 Limpe sempre a tela, evitando maior esforço para enxergar.
5 Deixe o monitor a uma distância de 50 a 56 centímetros dos olhos e sempre abaixo do nível dos olhos.
Se mesmo tomando todas essas precauções, você ainda continuar com os olhos irritados e vermelhos, procure um médico. Até à próxima edição. E bons ventos virtuais para você em 2014!
MARISOL
“- Eu também não sou muito de responder – dizia Sara, para se consolar – se eu puder evitar não respondo. Quando estão insultando a gente, a melhor resposta é não dar uma palavra, só olhar e pensar. [...] Quando a gente não perde a calma, as pessoas sabem que a gente é mais forte que elas...”.
Oi, pessoal. Estou de volta. E vocês, leram muito nas férias? Nesta edição vou falar de um livro apenas. Melhor, vou mostrar para vocês um trechinho do livro.
Pois é, esse é um trechinho do livro A princesinha, cujo autor é Frances Hodgson Burnett. O livro conta a história de uma menina rica, que ficou pobre, mas nunca perdeu a sua generosidade. E o respeito por si mesma e pelos outros.
c Confira o desafio “A PRINCESINHA” na nova página do CLUBE J!
Outra coisa que quero dizer há muito tempo. Não existe leitura difícil, viu? Um livro pode ser mais volumoso, conter palavras mais difíceis, mas, se você aprendeu a ler as palavras, aprenderá a entendê-las. É só uma questão de prática. É ler, ler e ler.
A princesinha
Boa leitura e até a próxima edição.
Autor: Frances Hodgson Burnett Tradução: Marcos Maffei Ilustrações: Tasha Tudor Editora: Editora 34
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PASSA O TEMPO a cidade e o respeito A cidade é o lugar onde vivemos e convivemos. E, para uma boa convivência, o respeito é fundamental. O respeito pelos outros e pela própria cidade. Identifique as cenas de respeito e de desrespeito retratadas na cidade abaixo. A seguir, complete-a conforme a sua imaginação. Aproveite para dar cor à cidade.
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esta página é sua!
Bacana, dirá você. Mas, será que vou querer escrever? E, se eu quiser, o que vou escrever? E, se escrever, como vou enviar? Vamos por partes.
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1º
Primeiro, você vai querer escrever, porque você é um leitor de opinião. Não preciso dizer, então, o que você vai escrever.
2º
Segundo, enviar é fácil. Você pensa, escreve, lê, avalia se está bom o que você escreveu.
3º
A seguir, envie, através do seu e-mail, para o endereço clubej2014@gmail.com ou coloque nos correios para o endereço:
EQUIPE J - Rua José João da Silva, 36 - Bairro Santo Antonio - CEP 33.200-000 - Vespasiano - MG
O resto é conosco. Você pode ver o que nos enviou publicado nas páginas do Equipe J!
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Aqui é que precisamos explicar uma coisa. Imagine se todos os leitores do Equipe J resolverem enviar seus escritos, como vamos publicar tantos em uma página? Uma coisa nós temos certeza: de que ficaremos imensamente felizes em receber os escritos de todos. Mas não consiguiremos publicar todos! Se você enviou sua opinião e ela não foi publicada não desanime, envie no outro mês, e no outro, e quem sabe, numa dessas edições, você terá uma surpresa?
desafio 1 - UMA PESSOA DE RESPEITO! Gostamos de respeitar e de sermos respeitados. Mas há sempre alguém por quem temos um respeito especial. Quem é a pessoa por quem você tem um respeito especial? Escreva algumas poucas linhas dizendo quem é essa pessoa e por que ela merece o seu respeito. E se você quiser, envie também um pequeno desenho dessa pessoa.
Temos 2 exemplares do livro “ A Princesinha” para sortear entre os participantes do desafio!
QUANDO NOS RESPEITAMOS, RESPEITAMOS O PLANETA E TUDO O QUE EXISTE NELE. Nas páginas do Final Verde, de 2013, o Equipe J falou sobre a crise de energia, os problemas causados pelo lixo, a biodiversidade, a biopirataria, o consumo exagerado, o lixo espacial, entre outros. Todos esses assuntos tiveram como ponto de partida o respeito.Respeitar o planeta e a vida, a nossa e a do outro.
E quem é o outro? O outro é aquela pessoa com quem convivemos no nosso dia-a-dia, nossos pais, nossos irmãos, nossos colegas. Mas é também aquela pessoa distante com quem dividimos o mesmo planeta. O outro pode ser, ainda, alguma coisa, os animais, os vegetais e os minerais. Aprender a respeitar o outro é contribuir para resguardar a vida no planeta Terra. E são inúmeras as maneiras como podemos demonstrar o respeito por nós mesmos e pelo outro. Ter ética é uma dessas maneiras. Antes que você me pergunte, vou tentar explicar o que vem a ser ética. A palavra ética vem do grego ethos, que significa respeito aos costumes, aos hábitos, aos homens. A pessoa ética, então, é aquela que tem respeito pelos hábitos e costumes que regem o lugar onde ela vive e pelas pessoas e coisas que vivem nesse lugar. E como nos tornamos pessoas éticas? Questionando nossas ações. Tudo o que fazemos, como fazemos, deve ser observado por nós. Deve ser questionado. Fiz bem? Fiz mal? Agi corretamente? Nós somos os primeiros a perceber quando fugimos à ética. Só para dar um exemplo: se eu sei que existem pessoas que morrem por falta de água ou de alimento e eu me sinto incomodado quando desperdiço, isso é sinal de que sou uma pessoa ética. Uma pessoa ética é uma pessoa consciente. E a consciência traz boas ações. Entre essas ações, a ação de respeitar. Que tal começar pelo respeito ao seu material escolar, à sala de aula, ao verde da escola, à limpeza do pátio, à merenda que você recebe todos os dias? Que você, leitor, tenha um ano de muito respeito.
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