Equipe J - 2014

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Patrocínio

Incentivo

Nº19 . AII DEZEMBRO /14 O EQUIPE J - ANO II é distribuído gratuitamente a todos os alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal, estadual e particular do município de Vespasiano. A venda do EQUIPE J - ANO II está restrita aos agentes autorizados. Valor de venda 1 REAL. Toda a receita da venda do EQUIPE J - ANO II é revertida para a Escola de Artes “Capitão Carambola”, Vespasiano.

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MARISOL

O final de um ano é mais que uma data. É tempo de festas, de promessas e de esperanças. O nome da festa é francês: réveillon. Nos países que adotam o calendário gregoriano, como é o caso do Brasil, o réveillon é comemorado na passagem de dezembro para janeiro. Na China e em Israel, por exemplo, não é, porque o calendário nesses países é outro. Israel comemora o ano-novo no começo de outubro e a China comemora em setembro. Independente do calendário, a data traz muita expectativa. Muitas promessas. E muitas esperanças. As expectativas são sempre as melhores, ter uma vida mais fácil, um trabalho menos estressante, uma família mais unida, um mundo menos violento. As promessas, então, são inúmeras e variadas. Promessa de comer menos e emagrecer mais, de estudar mais e passar menos aperto na escola, de parar de fumar, de beber, de esquecer que o chocolate existe. E por aí vão as promessas. E as esperanças de que seremos fortes o suficiente para cumpri-las. A prática mostra que nem sempre é assim. Mas, fazer promessas já faz parte das tradições de ano-novo. Como o costume de comer sementes de romã para ter um ano mais feliz. Um costume que nós herdamos dos gregos. No Brasil, país de muitas culturas e tradições, os costumes são muitos e variam de acordo com as crenças de cada grupo. Tradições à parte, a verdade é que o final de ano é uma ótima oportunidade para pensar no que fizemos. Erramos, mas também acertamos. E são os nossos acertos que o Equipe J mostra nesta edição de dezembro. Pois, quando uma pessoa acerta, toda a humanidade acerta. Boas festas! Bom ano!

Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial: Tânia Colares (taniacm2@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações: Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Revisão: Heloisa Ferreira Rosa Venda Direta: Maria Angélica Esteves Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 13.000 exemplares

Esta é uma edição especial. Especial por ser a última edição de 2014, especial no número de folhas e especial, principalmente, na escolha dos assuntos. É que esta edição traz assuntos bem pouco explorados pela mídia. Ela traz histórias de solidariedade, de alegria, de boas descobertas, histórias de sucessos e de esperanças. E esses assuntos são muito pouco ou quase nada explorados pelos veículos de comunicação. Por que será? Talvez porque, nós, ouvintes, telespectadores, leitores, internautas, tenhamos nos acostumado tanto a ouvir notícias ruins que acabamos nos acostumando. Aí, elas começam a dar ibope. Tragédias climáticas, homicídios, roubos e furtos, corrupção ativa e passiva, atitudes homofóbicas, tudo isso vai fazendo parte do nosso cotidiano, como se fossem acontecimentos normais, banais. E vão enchendo o nosso dia-a-dia de pessimismo, de tristeza, de medo. Por isso, esta edição especial do EQUIPE J - ANO II resolveu mudar a ordem das coisas. Notícias ruins? Só se for inevitável. Como, por exemplo, o falecimento de um grande poeta como Manoel de Barros. Fora disso, só boas notícias. Porque, não se enganem, acontecem coisas boas no mundo. Só que não chegam até nós. Pois o EQUIPE J-ANO II, edição 19/20 fez questão de buscar fatos e casos que mostram que o mundo não é feito só de tragédias e fatalidades. É também de solidariedade, de amor ao próximo, de encontros e reencontros. E que vocês, leitores, encontrem nas páginas desta edição motivos para acreditar que o mundo pode ser bem melhor. E a vida mais colorida, mais bonita.


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SEU VALTÉRIO

Queridos leitores amigos. Primeiro quero dizer que foi muito bom conviver com vocês mais este ano. Segundo, desejar boas férias, bom final de ano, um 2015 realmente novo, realmente feliz. E, para fechar o ano de 2014 com chave de ouro, só enviei notícias boas. Algumas eu presenciei, outras eu li, outras, ainda, fui buscar em sites interessantíssimos na internet. Podem acreditar, ainda há notícias boas por esse mundo afora. Boa leitura!

CÁPSULAS DO TEMPO É assim que os pesquisadores chamam os cometas: cápsulas do tempo. É que, segundo eles, os cometas carregam materiais que vêm desde o começo do universo. E foi para recolher esses materiais e tirar fotos que a Agência Espacial Européia enviou o robô Philae ao cometa 67P/ Churymov Gerasimenko. A sonda que levava o robô viajou 6.000.000 de quilômetros e a viagem durou 10 anos. Depois dessa longa e demorada viagem, com certeza, vamos ficar sabendo mais sobre a formação do universo onde vivemos.

SOS SANGUE CANINO Quem pensa que só os humanos precisam de sangue está completamente enganado. Nosso amigo, o cão, também adoece, fica fraco, precisa de cirurgia. E precisa de sangue. Mas, como arranjar sangue canino para uma emergência? Pensando nisso, é que está sendo criado um banco de sangue canino, em Curitiba. O primeiro cão doador foi Fred, um rottweiler de 2,5 anos e que pertence à Guarda Municipal de Curitiba. O banco está aberto aos doadores que só precisam ter mais de 25 kg e contar com a boa vontade do dono em levá-los para doar.

CICLOVIA NOITE ESTRELADA Não basta reconhecer que o mundo tem muitos carros, que os carros causam mais poluição, que a poluição faz mal, que o melhor mesmo é trocar o carro por um transporte mais econômico, saudável e nada poluidor. A bicicleta, por exemplo. Na Holanda 50% da população já usa a bicicleta para ir e voltar do trabalho. O problema é que as autoridades queriam deixar as estradas mais seguras para os ciclistas, principalmente, na volta, quando está escuro. O que fizeram? Criaram a primeira ciclovia iluminada do mundo. E se inspiraram em quê? No quadro “Noite Estrelada”, do pintor mais famoso da Holanda, Vicent Van Gogh. Isso é que é unir consciência e arte!


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MODA SEM PRECONCEITO Ser uma top model famosa, badalada, rica, é o sonho de muitas adolescentes. Desfilar pelas passarelas das semanas de moda das cidades mais chiques do mundo. Ser fotografada, paparicada pelos paparazzi. Só que o sonho acaba no espelho. Não foi sempre assim? Foi. Mas, o mundo da moda está se revelando menos preconceituoso. Na última semana de moda de Nova York, uma modelo cadeirante arrancou aplausos do público. No Brasil, a modelo Marinalva Almeida, de 37 anos, desfila com uma prótese mecânica. É moda sem preconceito.

VALE COPIAR Que a obesidade é um problema todo mundo sabe. Que muitas crianças e adolescentes sofrem com ela, também. Que é difícil fazer dieta, nem se fala. Pensando nisso, médicos da cidade de Holbaek, na Dinamarca, estão ajudando crianças a emagrecer, incentivando-as a mudar o estilo de vida. Cada criança é tratada diferente da outra. Mas, há recomendações que servem para todas. Inclusive para nossos leitores e leitoras mais gordinhos. Anotem algumas dessas recomendações: - nada de pão branco; comer pão preto, cereais e aveia; - no almoço, metade do prato deve ser de vegetais, ¼ de arroz escuro e ¼ de carne ou peixe sem gordura; - ingerir apenas dois pedaços de frutas por dia; - doce apenas uma vez por semana; - ir à escola a pé ou de bicicleta; - limitar o tempo da TV, do computador ou tablet a duas horas por dia; - estabelecer um horário de dormir mais cedo.

BOAS AÇÕES FAZEM O MUNDO MELHOR Uma senhora norte-americana, de 99 anos, costura um vestido por dia. Cada vestido é doado para uma ONG que os envia para meninas carentes na África. Lilian Weber já costurou mais de 840 peças. Quando completar 100 anos, ela espera ter chegado a mil peças costuradas. E doadas.

Em Brasília, uma adolescente comemorou seus quinze anos com uma grande festa. Convidou muita gente. E todos levaram o mesmo presente: uma pacote de fraldas geriátricas. Maria Eduarda Ely conseguiu juntar 300 pacotes grandes de fraldas e os doou a uma instituição que cuida de pacientes especiais.

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FAZENDO AMIGOS Em Pelotas, uma cidade do Rio Grande do Sul, uma campanha incentiva as pessoas a conversarem com a outra que está ao seu lado, nos ônibus. Cada ônibus recebe cinco adesivos com 5 assuntos que podem iniciar um papo. Os passageiros entram, leem, olham para o lado e começam a conversar.

PRÊMIO MERECIDO Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa. Em 2012, ela desafiou uma perigosa milícia fundamentalista, os Talibãs. O que ela queria? Apenas o direito de freqüentar uma escola, ter acesso à educação. Por causa disso, ela foi baleada na cabeça. Sobreviveu. Este ano, aos 17 anos, Malala ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Em 112 anos de existência do Prêmio Nobel, Malala é a mais nova pessoa a ganhá-lo. Suas idéias a tornaram a adolescente mais importante do mundo contemporâneo.

OS SONHOS NÃO MORREM Jesuíno Xavier de França tem 77 anos. Tem mulher e dois filhos. A família toda estuda. Na mesma escola, na mesma turma. Jesuíno sonha escrever o nome e ler a Bíblia. A família mora numa cidade do Espírito Santo.

NO LUGAR DE TOUROS, BOLAS Uma das tradições mais antigas da Espanha é a corrida de touros. Uma tradição cruel, porque causa sofrimento aos animais e pode ferir as pessoas. No mundo inteiro, pessoas lutam para acabar com a atividade. Em 2014, uma cidade chamada Mataelpino resolveu inovar. Tirou os touros da rua e em seu lugar colocou bolas gigantes. Elas rolam, as pessoas correm. E, se uma bola atropelar uma pessoa não tem problema: é só levantar e tornar a correr.

Bernardo Rezende, nosso querido e famoso Bernardinho do vôlei, dá aulas gratuitas para crianças e pré-adolescentes, de 7 aos 13 anos, moradoras das favelas pacificadas do Rio de Janeiro. Bernardinho acredita que o esporte contribui para dar mais dignidade à vida das pessoas.

Marcelo Avatte é um cabeleireiro chileno. E também um pai, cujo filho perdeu os cabelos por causa do câncer. O que o pai fez? Transformou a dor da experiência em boa ação. Hoje, o cabeleireiro Marcelo e sua equipe confeccionam e doam perucas para crianças vítimas do câncer.


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Queridos leitores. O conto desta edição é especial. Especial no assunto, especial na maneira de contar, especial na maneira de ler. É um conto em dois capítulos. Em compensação, você vai ter um tempo maior para ler. Pois não é época de férias? Assim, sugiro que vocês leiam a primeira parte e sonhem. Depois, leiam a segunda parte e... nunca mais deixem de sonhar.

Parte I

O MENINO SEM SONHOS Era uma vez um menino. Ele era como todos os meninos. Tinha braços, pernas, pés e cabeça. Respirava, andava e falava. Só tinha uma coisa que esse menino não tinha. Ele era um menino que não sonhava. Não estou dizendo desse sonho que as pessoas sonham quando estão dormindo. Estou dizendo dos sonhos que as pessoas sonham quando estão acordadas. Tem sonhos para todos os gostos e cada um escolhe o seu. E vai sonhando até que o futuro chega. Porque o sonho é o comecinho do futuro. Pois acho que o menino não sonhava, porque ele não sabia o que era futuro. E ele não podia mesmo saber, porque só sabe que existe futuro, quem sabe que teve um passado e quem tem um presente. Quem, por exemplo, já ouviu os pais falarem “você precisa ir à escola para ter um futuro melhor”. Quase todo mundo, não é mesmo? Mas, o menino não sabia quem eram seus pais. Não sabia onde tinha nascido. Não tinha escola. Não tinha professores. Logo, ele não tinha futuro. E porque ele não tinha futuro, ele não tinha sonhos. Sem sonhos, o menino seguia o tempo. Mas, o tempo precisa de um lugar para acontecer. Por isso, o menino ia para o lugar onde o tempo acontecia. Hoje aqui, amanhã ali, depois quem sabe onde ele estaria? Às vezes, acontecia de o tempo anoitecer debaixo de um viaduto. Quando isso acontecia, o menino só conseguia dormir de madrugada, quando o barulho dos carros ia ficando fraco. Pela manhã, o menino acordava e o céu era cinza e duro. Às vezes, acontecia de o tempo anoitecer numa praça. O menino gostava, porque o vento cantava canção de ninar e as estrelas emprestavam o cobertor. De manhã, o céu era verde, pontilhado de azul. E o tempo foi levando o menino com ele, até o dia em que o menino deixou de ser menino. E, como não tinha sonhado nada, o menino virou um homem sem nada. E o que faz um homem sem nada, num mundo onde se precisa de tudo?

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Parte II

O HOMEM E OS SONHOS Foi assim que dezembro chegou e o homem ainda estava sem nada. Nada para comer, nada para fazer, nada para sonhar. Ele olhava as ruas e elas estavam cheias. Ele olhava as lojas e elas estavam cheias. Ele olhava as mãos e elas estavam cheias. As ruas estavam cheias de pessoas, as lojas cheias de compradores, as mãos cheias de presentes. Nada parecia faltar. Mas faltava, reparou o homem. Ele não sabia dizer o que era, mas sabia que faltava alguma coisa nas pessoas. Fome não era. Falta de dinheiro também não. E foi pensando nele mesmo que o homem descobriu o que era. Porque o que mais doía nele não era a fome, não era o frio, não era a falta de dinheiro. Era a falta de sonhar. Então, é isso, as pessoas comem muito, compram muito, mas sonham pouco. Ou não sonham nada. Foi aí que o homem percebeu que não havia muita diferença entre ele e as outras pessoas. Porque o mais importante elas não tinham. Assim como ele também não tinha. Resolveu que começaria a mudar sua vida a partir daí. O que ele tinha para oferecer às pessoas? Tinha a sua própria história. E foi o que ele começou a fazer, contar a sua história, nas ruas, nas praças, nas esquinas, nos becos. A princípio, poucas pessoas paravam para ouvir. Com o tempo, porém, as pessoas foram se acostumando a ouvir o homem. E contavam para os amigos, os parentes, os conhecidos. E a platéia foi aumentando aos poucos. Alguém sempre deixava um trocado no chapéu do homem. E ele já não passava tanta fome. Já não sentia muito frio. Já vestia roupas mais limpas. Mas, o que mais chamava a atenção das pessoas, o que elas mais gostavam de ouvir era mesmo quando o homem falava sobre os sonhos. Ele dizia que a falta de sonhos era o que mais doía nele. Não era uma dor do corpo, era uma dor da alma. E que dor da alma não dá para curar com comidas, presentes, roupas. E tem mais, dizia o homem, são os sonhos que fazem a vida da gente mudar. E ele era a prova viva disso. A vida dele começou, realmente, quando ele percebeu que era capaz de sonhar. E de realizar seus sonhos. Foi o que ele fez. E é o que o homem diz até hoje para as pessoas que passam. Passam e param quando ouvem o início da história. E a história começa sempre assim: “Eu fui um menino sem sonhos...”

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DICIONÁRIO

P POSSIBILIDADES

A palavra desta edição é POSSIBILIDADES. E o que essa palavra esquisita está fazendo nesta página? Está fazendo o papel de qualquer palavra, ou seja, está comunicando algo.

Quando queremos saber se alguma coisa é possível, perguntamos se há possibilidades dessa coisa acontecer. Por exemplo, você pode perguntar à professora se há possibilidades de você ser aprovado. Com certeza, ela vai responder: o que você acha? Tomara que sim, viu?

A palavra possibilidades é muito lembrada no final de ano. Tanto para lembrar as possibilidades que poderiam ter sido realizadas e que não foram, quanto para pensar nas possibilidades do ano que começa. Chorar as possibilidades passadas não adianta. O jeito é pensar nas possibilidades futuras. E quais seriam elas para 2015? Quem sabe:

as pessoas tornarem-se menos egoístas, menos intolerantes, menos preconceituosas

o mundo não estar dividido entre Oriente e Ocidente, negros e brancos, pobres e ricos, mas entre homens, mulheres e crianças, todos iguais nos deveres e nos direitos

as crianças terem mais saúde, mais educação, mais proteção

o inverno ser de frio, o verão de chuvas, o outono de frutos e a primavera de flores.

E que o 2015 dos leitores do Equipe J seja repleto de boas possibilidades.

É TEMPO DE DESEJAR FELIZ ANO NOVO É tempo de presentes, de festas, de cartões. Tempo de dúvida: escrevo com hífen ou sem hífen? Ano é uma palavra. Novo é outra palavra. Cada uma tem o seu significado próprio. Mas, elas podem vir juntas, formando uma outra palavra: ano-novo. E ano-novo ganha um novo significado. Como escrever,então, as palavras ano e novo sem correr o risco de deslizar no Português? Por exemplo: Desejo a você um ano-novo de muita paz. Nesse caso, ano-novo quer dizer o momento da virada de dezembro para janeiro; ano-novo é um substantivo só. Já em: Desejo a você um ano novo e de muita paz. Nesse caso, temos um substantivo – ano- e um adjetivo – novo.


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Para que servem as possibilidades que o mundo oferece, senão para serem aproveitadas? E o que é APROVEITAR?

Segundo a gramática, aproveitar é um verbo de primeira conjugação. Fácil de usar: eu aproveito, ele aproveita, nós aproveitamos.

APROVEITAR Segundo o dicionário, aproveitar é tirar proveito, tirar vantagem de alguma coisa ou de alguém. E de que coisas podemos tirar proveito? Por exemplo, as sobras de comida, uma roupa sem uso, as folhas limpas do caderno antigo, uma garrafa, uma embalagem de papel, a fita que enfeitou o embrulho, a folha de papel que embrulhou o presente, o brinquedo esquecido no fundo do baú. No mundo do aproveitamento, nada se cria, tudo se transforma. E se transforma para transformar a vida das pessoas. Se algo está sobrando para alguém, esse algo pode estar faltando para o outro. A comida que sobrou da ceia pode ser a ceia do outro. O vestido que não serve para cobrir um corpo pode agasalhar outro corpo. Um sapato que caiu de moda pode ser a moda de outros pés. E por que não aproveitar o momento de final de ano para colocar em prática o verbo aproveitar? Revire o guarda-roupa, destampe o baú, abra as gavetas, junte tudo o que pode ser aproveitado. E dê a alguém que vai saber aproveitar sua doação.

Então, como fica quando queremos nos referir às festas de final de ano? Assim: Quero um vestido branco para a festa de ano-novo. Por falar em ano, em novo e em ano-novo, a equipe do Equipe J deseja a todos os leitores um feliz ano-novo. E também um novo ano muito feliz.


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NÚMEROS PLANETA JOVEM Jovens. São eles a maior esperança do mundo. Esperança de uma cultura de paz, de novos conhecimentos científicos, de boas inovações. O planeta precisa deles e eles precisam do planeta. Afinal, eles vão ter ainda muitos anos de vida pela frente. No planeta existem 7. Desses jovens:

300.000.000 (sete bilhões e trezentos milhões) de jovens.

- 1.800.000.000 (um bilhão e oitocentos milhões) têm entre 10 e 24 anos; - desses, 600.000.000 (seiscentos milhões) são meninas. Os países com mais jovens são: - Índia: 356.000.000 (trezentos e cinquenta e seis milhões) - China: 259.000.000 (duzentos e cinquenta e nove milhões)

- Indonésia: 67.000.000 (sessenta e sete milhões) - Estados Unidos: 65.000.000 (sessenta e cinco milhões) - Paquistão: 59.000.000 (cinquenta e nove milhões) - Brasil: 51.000.000 (cinquenta e um milhões).

OS NÚMEROS DOS SONHOS Qual criança não sonha com a profissão que quer ter no futuro? Pois o site epocanegocios.globo.com fez uma pesquisa com adultos sobre que profissão eles sonhavam ter quando eram crianças. Se foram? Não sei. Mas sei, com certeza, que muitos dos nossos leitores sonham ter essas profissões. Eis o resultado. Entre os meninos:

15% - engenheiro 7,9% - piloto de avião ou de helicóptero 7,4 - professor 6,6% - cientista 4,4% - atleta profissional ou olímpico Em qual desses grupos está seu sonho?

Entre as meninas:

15,6% - professora 6,2% - médica ou enfermeira 5,6% - escritora, jornalista ou romancista 5,6% - veterinária 5,6% - advogada


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Leitores, esta página estava em branco. E assim como o menino Manoel preenchia os vazios com as suas peraltagens, resolvi preencher esta página com as palavras do poeta Manoel de Barros. Que, infelizmente, nos deixou neste ano de 2014. Acho que ele resolveu que era hora de poetar por outros lugares. E levou sua poesia para os anjos.

MANOEL DE BARROS

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira. A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos. A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água O mesmo que criar peixes no bolso. O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos. Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito porque gostava de carregar água na peneira Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira. No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo. O menino aprendeu a usar as palavras. Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens. Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase. Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela. O menino fazia prodígios. Até fez uma pedra dar flor! A mãe reparava o menino com ternura. A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta. Você vai carregar água na peneira a vida toda. Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos


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Leitores, a página Entrevista desta edição está diferente. Até o título ganhou um plural: ENTREVISTAS. Não há perguntas. Não há respostas. O que há são depoimentos de pessoas que alcançaram sucesso na sua área de atuação. Jornalistas, artistas, escritores, escritoras. Gente que sabe o valor que a educação teve na vida e na carreira deles. E mostram um pouco disso para nós. E por que falar em Educação agora? Em deveres de casa? Logo no final do ano letivo? Comecinho das férias? Exatamente por isso, para vocês se lembrarem de que têm muita coisa a agradecer: a escola, os professores, a chance de aprender. O que não é pouco. E têm ainda muita coisa a conquistar. Boas férias. Boas festas. Abraços.

SOBRE EDUCAÇÃO “A Educação não é que mudou a minha vida, são as minhas asas. Para mim, a Educação está para o ser humano como as asas estão para os pássaros. A minha possibilidade de voar no mundo vem da Educação. Ela não mudou, ela sempre foi. A hora que eu não tiver Educação eu não terei asas. É o que me permite ver longe, o que me permite ver de cima, de lado, de baixo, fazer rasante nos lagos. Para mim, a Educação são as minhas asas. “

“Desde que nasci numa casa cheia de livros. Desde que mamãe me ensinou as primeiras letras nas historinhas dos gibis. Desde que encontrei professores conscientes do seu papel. Desde que fui cercado por poetas, escritores, músicos e ilustradores. Desde que me habituei a ler. E muito. De tudo. Desde que pude viver do texto e da arte. Agradeço por ter recebido a Educação nas suas diversas formas. E agradeço mais, ainda, pela oportunidade de retribuir aos que chegam.”

GILBERTO DIMENSTEIN

é jornalista, vencedor de alguns dos prêmios mais importantes do jornalismo, criador da entidade Escola Aprendiz, do site Catraca Livre e do programa Mais São Paulo

MAURÍCIO DE SOUZA

é um dos cartunistas mais famosos do Brasil e é o criador da Turma da Mônica

DICAS DA SUSANINHA PARA UMA BOA ENTREVISTA Queridos leitores. Já contei para vocês do microfone que ganhei de presente num natal? E de como saí entrevistando a família toda? Foi daí que descobri minha vocação para entrevistadora. Vou dar umas dicas para uma boa entrevista. Ok?


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SOBRE OS DEVERES DE CASA “Um dos momentos mais marcantes da minha vida escolar - e da minha infância - tem a ver com a lição de casa. Eu tinha 8 anos de idade e minha professora, dona Dercy Passos, entrou na classe com um maço de redações que havíamos feito como tarefa doméstica. Começou a analisar em voz alta uma por uma, listar os erros e problemas... Os alunos atentos e eu pouco aflito que nunca chegava a minha. Fui o último a ouvir os comentários sobre minha composição, que recebeu elogios.Todos deviam fazer como o Carlos Alberto, que não pede aos pais para escrever o trabalho no lugar dele, disse ela. Foi quando me descobri escritor. “

THALITA REBOUÇAS

FREI BETO

é escritor e religioso dominicano. Já escreveu mais de 50 livros e ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti, um dos mais importantes prêmios de literatura. É também um defensor dos direitos humanos.

“Primeiro o dever, depois o lazer. Essa sempre foi minha lógica no que dizia respeito à lição de casa. Chegava do colégio e, antes mesmo de pensar em brincar, dava conta das tarefas para não precisar esquentar a cabeça depois. Mesmo às sextas-feiras, eu só saía de casa depois de terminar os exercícios da escola – muito melhor passar o fim de semana inteirinho livre!”

é autora de vários livros e é a escritora preferida dos adolescentes.

SOBRE A LEITURA “Leituras, vivências, inquietação do espírito, dão a forma, fornecem asas e botas de sete léguas.”

LYA LUFT

é escritora, tradutora, colunista e professora universitária. Seus livros fazem sucesso e já foram traduzidos para o inglês, o italiano e o alemão

“Entre as razões de ter me saído bem profissionalmente incluo um passo fundamental: ter aprendido a ler muito cedo, aos 5 anos de idade. Tomei gosto pelos livros antes mesmo de ingressar na escola, e isso certamente fez diferença. A leitura muda alguma coisa na sua cabeça, que passa a ter ferramentas para duvidar, questionar e absorver melhor o conteúdo ensinado na sala de aula.” WASHINGTON OLIVETTO

é um dos publicitários mais conhecidos do Brasil. Criou campanhas famosas para a televisão como a do garoto Bombril e muitas outras. (Os depoimentos acima foram retirados do site “educarparacrescer.abri.com.br)

- Escolha uma pessoa: uma tia que fala pelos cotovelos, o primo metido a bonitão, a amiga gatinha do primo, o gatão amigo do seu irmão. - Aproxime-se, dê um sorriso bem simpático e diga algo como “podemos conversar um pouco?” ou “Você pode me responder algumas perguntas”? ou “Gostaria de entrevistá-lo(a), pode ser?” - Faça perguntas bem de acordo com a pessoa escolhida. - No final, agradeça. Aproveite as festas de final de ano e saia a entrevistar a parentada toda. Quem sabe dá para você juntar as entrevistas num pequeno livro, feito por você mesmo, e distribuir de presente no próximo natal?


UMA IDÉIA E MUITA VONTADE DE VENCER

CYBER

Pois é, leitores, minha coluna virou página. E, na página,resolvi contar quatro histórias. Histórias reais. Histórias de quatro adolescentes com uma idéia na cabeça e muita vontade de fazer alguma coisa com ela. Fizeram. E se deram bem. HARLI JORDEAN

CAMERON JOHNSON

Ele nasceu em Londres, na Inglaterra. Era doido por bolinhas de gude e tinha uma coleção muito bacana. Mas, a coleção foi roubada e Harli quis comprar novas bolinhas. Pesquisou na internet e não encontrou muita coisa. Foi aí que teve a idéia. Um amigo mais velho o ajudou, criando um site de e-commerce para Harli. Hoje, o menino que vende bolinhas de gude pela internet é um milionário.

Ele teve a idéia aos nove anos de idade. Começou criando cartões de natal e convites para festas. No princípio, só os parentes e os amigos compravam. Aos doze anos, Cameron convenceu a irmã a vender para ele a coleção de bonecas Barbie. Comprou a coleção toda por 100 dólares e conseguiu vender por quase dez vezes mais. Ele arrecadou 50 mil dólares com a venda das bonecas. Usou o dinheiro para criar um serviço de e-mail. Antes de se formar no ensino médio, ele já tinha o seu primeiro milhão de dólares.

CRISTIAN OWENS Ele diz que se inspirou em Steve Jobs para fundar a Mac Bundle Box, uma empresa que vende aplicativos para computadores da Apple. Isso, aos 14 anos. Dois anos depois, aos 16 anos, Cristian já tinha o seu primeiro milhão de dólares.

CAINE MONROY Ele tinha 9 anos e estava em férias. Para preencher o tempo, resolveu criar seu próprio fliperama. Os brinquedos foram confeccionados em papelão. Levou meses para construir os jogos e elaborar o design e os métodos de controle das fichas. Depois de pronto, postou um vídeo no Facebook. Só no primeiro dia, Caine conseguiu arrecadar mais de 60 mil dólares, dinheiro que ele guardou para custear seus estudos quando estiver na faculdade.

Pois é, leitores, esses quatro jovens acreditaram nas suas idéias. Outro personagem fantástico no mundo da tecnologia já disse que “Cada sonho que você deixa pra trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”. Quem disse isso? O grande Steve Jobs.


MARISOL

Quando me disseram que eu iria ter uma página inteirinha para mim, pensei: o que fazer nesse espaço todo? Logo, pensei: preencher. Não foi para isso que o papel foi criado? Um papel em branco é um convite para a nossa imaginação. Nele, cabem nossos pensamentos, nossas emoções, nossas alegrias, nossas dores, nossas fantasias. E nada como a fantasia para criar uma história.

COMO ESCREVER UMA HISTÓRIA Quer escrever uma história fantástica? Então, siga o passo a passo. 1 Escolha um cenário, ou seja, um lugar onde vão

acontecer os fatos que vão compor a história

2 Crie um personagem, que pode ser um ente fan-

tástico ou não, mas com características que justifiquem a sua existência.

3 Crie outros personagens que vão compor o mundo

onde o personagem vive e age.

4 Invente um desafio para o personagem enfrentar. 5 Escolha um nome criativo para o personagem

principal.

6 Antes de iniciar a história, faça uma lista conten-

do todas as informações que você já tem. Inicie o texto com uma frase que cause bastante impacto, para despertar no leitor a vontade de continuar lendo a história.

7 Quando acabar de escrever a história, o papel,

antes branco, estará colorido pela letras da sua imaginação.

E POR FALAR EM IMAGINAÇÃO... ...ela cria personagens, inventa lugares, arruma confusões, propõe soluções. A imaginação é poderosa. Mexe com a nossa adrenalina, arrepia os nossos pelos, sacode nosso esqueleto. Pois não é isso que o livro SETE HISTÓRIAS PARA SACUDIR O ESQUELETO faz? SETE HSTÓRIAS PARA SACUDIR O ESQUELETO

Então, compre o seu livro, arrume um cantinho, fique sozinho e teste sua coragem. São sete histórias de arrepiar o pelo.

Autora e Ilustradora: Ângela Lago Editora: Cia das Letrinhas

Boas férias, amigos! Boas leituras em 2015!


E Q U I P E

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A N O

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D E Z E M B R O

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PASSA O TEMPO

?

DOBRAR, DOBRAR E DOBRAR Na edição número 8 do Equipe J, você aprendeu a dobrar papéis para formar figuras. A sugestão desta edição é dobrar o papel até formar uma cara de cachorro.

PROCURA-SE UM E.T. Você se lembra dos extraterrestres da edição Astronomia, do Equipe J? Pois é! Um deles veio parar nesta edição. Dá para você descobrir em qual página ele se escondeu?

DUENDE NA MULTIDÃO Numa das edições do Equipe J, o povo foi para as ruas. E voltou agora. Só que um duende aproveitou a confusão e se escondeu no meio da multidão. Descubra onde ele está.

Vamos ver se você realmente leu, com atenção, todas as edições do Equipe J – Ano II. É só responder aos desafios propostos.

2. Todos os assuntos abaixo foram abordados pelo Equipe J, em 2013, primeiro ano do jornal, exceto um. Qual?

1. Dos livros abaixo, apenas um não foi recomendado pela Marisol nas edições deste ano de 2014. a) Meus dois pais b) A princesinha c) Belinda, a bailarina d) Casa de papel e) A bolsa amarela

a) b) c) d) e)

Astronomia Invenções e descobertas Escritores famosos Edição de outros tempos Artes e artistas


E Q U I P E

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A VOLTA DO PINTOR Você se lembra do pintor atrapalhado da edição Artes, do Equipe J? Então! Ele está de volta e mais atrapalhado ainda. Ajude-o a descobrir as diferenças entre os dois desenhos. E depois pinte-os você mesmo.

LINGUAGEM DE ROBÔ Na edição número 2, do Equipe J, um robô nos trouxe uma mensagem. Só que tivemos de decifrá-la. Lembra-se? O mesmo está acontecendo agora. E é você quem vai decifrar a mensagem.

A B C D E F G H I

3.“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra”. Essa frase, estampada numa das edições do Equipe J – Ano II é de: a) b) c) d) e)

Friedrich Nietzsche Clarice Lispector Lulu Santos Érico Veríssimo Bob Marley

M N O

P

U

X

4. O entrevistado de uma das edições do Equipe J - Ano II foi uma criança que ganhou um prêmio por sua atitude cidadã. Essa criança é: a) b) c) d) e)

Júlia Macedo Ângelo Machado Mário Volpi Frederico Rocha Carlos José Bartô

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25

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E 25 S

QUEM É O MAIS RÁPIDO?

SE G .

PASSA O TEMPO .

25 SEG.

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EG 40 S

X DESTINO FINAL

SE

10 SEG.

SEG

EG.

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15 S

8 . G

. G

SE

SE

SE

SE G.

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15

G.

5

5

G.

E

. G

8S

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SEG

8

10

15 SEG.

Os animais foram assunto do Equipe J, edição Verde. E voltam nesta edição. É só somar os tempos do caminho de cada um e ver qual deles vai chegar primeiro.

X DESTINO FINAL

G.

10 SE

X DESTINO FINAL

A CORRIDA Um dos temas do Equipe J, 2013, foi ESPORTES. Até hoje, tem muita gente correndo por aí. Esses dois, por exemplo, estão disputando uma corrida. Se você seguir o caminho de cada um, você saberá quem vai chegar primeiro.

5. Neste ano de 2014, um menino de 7 anos, leitor do Equipe J, ganhou um livro como prêmio pela sua participação nos desafios. O nome dele é:

6. Uma das edições do Equipe J trouxe, na página NÚMEROS, o número da extinção de animais no Brasil e no mundo. O título dessa edição foi:

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

João José de Oliveira Pereira Renato Vargas Victor Hugo S. Barbosa Simões Paulo Henrique da Silva Wesley de Almeida

Diversidade Verde Esportes Astronomia Economia

7. O primeiro texto que o Equipe J apresenta é sempre: a) b) c) d) e)

Final Verde Números Hora do Conto Editorial Coluna do Cyber


E Q U I P E

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SEU MESTRE MANDOU A página Passa o Tempo, da edição número 12, trouxe alguns jogos bem interessantes e divertidos, lembra-se? Esta edição também traz um jogo para você se divertir com os amigos. Diga as regras e bom divertimento.

REGRAS DO JOGO Um dos participantes é encarregado de ser o mestre e ficará à frente dos outros jogadores. Ele dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las desde que sejam precedidas das palavras de ordem: “O mestre mandou” ou “Macaco Simão mandou”. As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por isso, esse é um jogo que exige bastante atenção, uma vez que será eliminado aquele que não cumprir as ordens ou cumprir as ordens sem as palavras de comando. A diversão está na dificuldade das tarefas dadas pelo chefe, que pode pedir, por exemplo, que os seguidores tragam objetos de determinada cor ou façam uma sequência de atividades de uma vez só, como: “O mestre mandou... pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!”

8. O Equipe J começou a circular no ano de:

Agora, avalie a sua participação como leitor do Equipe J.

a) b) c) d) e)

- De seis a cinco acertos: bacana, você participou bem.

2011 2014 2010 2012 2013

- De oito a sete acertos: você foi um leitor muito atento, parabéns. - De quatro a três acertos: talvez você ainda não tenha o hábito de ler com atenção, mas está no caminho certo. - Abaixo de três acertos: o que vale é não parar de ler e ir pegando o hábito aos pouquinhos.


O DISCURSO E AS AÇÕES As pessoas têm o discurso na ponta da língua. Mas, e as ações?

O que é ter o discurso na ponta da língua? É saber falar, de cor, o que fazer, como agir, o que está certo, o que está errado, como se comportar, o que se deve evitar. E muita gente tem mesmo um belo discurso. Quando se fala em meio ambiente, então, todo mundo quer falar bonito. Por exemplo: “A natureza merece respeito”. Quer outra? “Respeite o meio ambiente”. E mais uma “País limpo, povo educado”. Esse discurso está nos trabalhos de escola, nas faixas, nos cadernos, nos livros. Mas, será que está nas nossas ações? Vou contar uma cena que presenciei outro dia, quando vinha para casa, de ônibus. Na poltrona à minha frente estavam um menininho de uns 8 ou 9 anos e sua mãe. Os dois estavam tomando uma coca-cola e, quando a mãe acabou, jogou a latinha pela janela. Adivinhem o que aconteceu? Ela levou o maior “pito” do filho. Ele disse “Mãe, se você joga a lata na rua, ela vai para o bueiro e vai poluir o rio”. O menino fez um discurso bonito. Mas, a ação dele foi mais bonita que o discurso. Quando acabou de tomar a coca-cola, ele guardou a latinha vazia na mochila. Quero acreditar que as crianças estão começando a perceber que de nada vale falar e não fazer. Que não dá para ser um papagaio de pirata, aquele que só sabe repetir o que ouviu dos outros. : E POR FALAR EM AÇÕES... Vamos recordar algumas dicas que o Equipe J estampou na página Final Verde, nesses dois anos?

1.Ter lixo em casa é normal; a diferença está na maneira como cada um cuida do seu.

2. Consumir é necessário; mas, pensar antes de consumir é mais necessário ainda.

4. Contribuir para os incêndios é desrespeitar a fauna, a flora e o ar; e constitui crime ambiental.

3. Tomar banho, lavar pratos, molhar o jardim, são atitudes cotidianas; pensar em economizar água é atitude consciente.

5. Plantar árvores é contribuir para uma melhor qualidade de vida; mas, não basta plantar, é preciso cuidar.

E, PARA O ANO QUE ENTRA... Muitas árvores, muitos peixes, muito pássaros, muito ar puro, pouco discurso e muita atitude. E até o próximo ano, leitores. Que 2015 seja um ano cada vez mais verde!


CORTAR E COLAR É SÓ COMEÇAR! Na última edição deste ano preparamos uma surpresa para nossos leitores: um boneco do Equipe J para recortar e montar. Mas, para dar certo é preciso seguir direitinho as instruções.

Corte seguindo esta linha, com muito cuidado para não estragar o jornal.

Corte em volta de toda a linha preta grossa.

C O L A R

COLAR

COLAR

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM: 1

Corte a página com cuidado

2

Cole a página num pedaço de cartolina ou num papelão não muito grosso.

3

Corte em volta de toda a linha preta grossa.

4

Dobre onde estiverem as linhas tracejadas.

5

Cole onde se lê colar.

6

Veja o desenho do boneco montado, que está no topo da página, para saber como ele deve ficar depois de montado.

C O L A R

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COLAR

C O L A R



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