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maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

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CARTA DO EDITOR

Carla Brayner

SUMÁRIO

Editora

C

om as matérias deste mês é possível perceber que com o trabalho do síndico/adminis­

VALORES DE REFERÊNCIA Índices com novos valores não homologados..........................................

6

trador, as pessoas ficam mais

seguras em sua casa, evitam de contrair algu­ mas doenças, e economizam dinheiro.

PERFIL Síndica profissional Eunice Ribeiro................................................................

A ABNT aprovou uma norma que irá evi­

7

tar grandes desastres, como o desabamento de três edifícios no Rio de Janeiro. Muitos rea­ lizam obras indiscriminadamente, que podem comprometer o edifício e provocar acidentes.

SERVIÇO

10

Conta de luz fica mais cara na Bahia.........................................................

A norma chegou para tentar fazer com que as pessoas tenham mais responsabilidade quando desejarem fazer uma alteração em seus apartamentos. E sabe quem terá o poder

SAÚDE AMBIENTAL Epidemia de dengue......................................................................................

18

de julgar? Você, síndico! Com um laudo téc­ nico em mãos poderá dizer se a obra poderá ou não ser feita.

SUSTENTABILIDADE Tecnologia móvel auxilia o consumo consciente de água............

Além disso, foi autorizado o aumento

25

da conta de luz, uma pesquisa revelou que Salvador corre risco de sofrer uma epi­ demia de dengue e as escadas rolantes dos

MANUTENÇÃO Dicas de uso correto das escadas rolantes...........................................

centros comerciais foram um dos grandes

28

vilões do verão causando incidentes em diversos lugares. Tenha uma boa leitura e não esqueça

PISCINA Rejuvenesça sua piscina...............................................................................

de nos acompanhar no www.facebook. com.br/cadeosindico e ler notícias em nosso site www.cadeosindico.com.br.

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CLASSIFICADOS.................................

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MAI/JUN 2014 • EDIÇÃO 48 COLUNAS

DÚVIDAS JURÍDICAS Drª Kátia Gerlin Comarella responde

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AUDITORIA CONTÁBIL Documentos justificativos no balancete mensal

12

IMÓVEIS O segmento imobiliário e suas expectativas

14

20

CAPA

Norma da ABNT exige laudo técnico para executar obras

SR. SÍNDICO Utilização exclusiva de área comum

16

DIA A DIA DO SÍNDICO Fundo de Reserva

24

DIREITO IMOBILIÁRIO Obra de individualização dos hidrômetros

26

DESIGN DE INTERIORES Decoração de áreas comuns

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EXPEDIENTE Gerência Executiva Antônio Castro Gerência Comercial Lucas Castro Comercial Gardênia Burgos Vera Lucia Barbosa Gerência de Marketing Rafael Castro

Editora Responsável e textos Carla Brayner (DRT 3843-BA) Projeto Gráfico e Editoração Adrien Tournillon Colaboradores Antônio Coradinho Colunista Nelson Uzeda

Cadê o Síndico é uma revista de publicação bimestral da Editora União Salvador Ltda. Periodicidade - Bimestral Tiragem - 8.000 exemplares (24.000 leitores em média) Rua Portugal, 17, Edf. Regente Feijó - sala 511- CEP: 40015-000 Comércio - Salvador/BA - Tel.: (71) 3242-1084 / 3491-0710 revista@cadeosindico.com.br

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VALORES DE REFERÊNCIA

01 – CONTRIBUIÇÃO DO INSS

04 – REGISTRO DE CONDOMÍNIO

Tabela a ser aplicada, para recolhimento a partir de 01.01.2011. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS

Até R$ 1.317,07

8%

De R$ 1.317,08 até R$ 2.195,12

9%

De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24

11%

Pagamento até o dia 20 do mês subseqüente ao de competência. Não havendo expediente bancário antecipa para o 1º dia útil anterior.

02 – GRPS (INSS) 20% sobre a folha, como parcela do condomínio. 2% sobre a folha, como contribuição de acidente de trabalho.

Passos necessários na regularização do condomínio 1. Registro do condomínio no cartório de imóveis, juntamente com a convenção. 2. Elaboração da convenção, com assinatura de proprietários de no mínimo 2/3 das frações ideais do condomínio. 3. Inscrição das escrituras definitivas das unidades no Cartório de Registro de Imóveis. 4. Expedição do habite-se (pela construtora/ incorporadora). 5. Solicitar o desmembramento do IPTU por unidade. 6. Convocação da primeira assembleia para eleição de síndico e conselho consultivo. 7. Inscrição do condomínio no CNPJ, que torna automática a inscrição no INSS (esta é necessária para o condomínio ser empregador). OBS: CNPJ: É o cadastro de pessoa jurídica. O condomínio precisa desse registro porque, apesar de não pagar imposto de renda (associação sem fins lucrativos), vai reter imposto de renda dos funcionários na fonte.

4,5% sobre a folha, como contribuição de terceiros (SESC, SENAI, etc...) Salário Família: Até R$ 682,50 = R$ 35,00. De R$ 682,50 a R$ 1.025,81 = R$ 24,66.

05 – PISO SALARIAL

(VÁLIDO ATÉ 31.12.2013)

Data base: janeiro de cada ano

Valores não homologados

Administrador........................................... R$ 1.052,00

03 - OBRIGAÇÕES

Zelador....................................................... R$

855,00

Recolhimento do INSS, até o dia 20 do mês subsequente.

Porteiro ou agente de portaria, arrumadeira e recepcionista.................. R$ Folguista, manobrista, jardineiro e piscineiro................................................. R$ Aux. administrativo, aux. de serviços gerais, serventes e boy............................. R$

Recolhimento do FGTS, 8% sobre a Folha de Pagamento, até o dia 7 do mês seguinte.

Ascensorista, vigia, garagista, controlador de veículos........................... R$ 765,00

Admissão/Demissão (CAGED) – Comunicar ao Ministério do Trabalho, até o dia 05 do mês subsequente.

Recolhimento do Pis, 1% sobre a Folha de Pagamento, até o dia 24 do mês subsequente. Recolhimento do ISS, (Sobre serviços prestados) pagamento no dia 5 do mês subsequente.

6

Supervisor................................................. R$ 1.052,00

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855,00 765,00 740,00

ADICIONAL NOTURNO: 25% HORAS EXTRAS: 100% VALE ALIMENTAÇÃO: COND. RESIDENCIAL.....R$ 195,00 COND. COMERCIAL...... R$ 205,00 Valores não homologados. Até o fechamento dessa edição não havíamos recebido os valores referentes a 2014.

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PERFIL

A trajetória de Eunice Ribeiro

A

Foto: Ju

os seus olhos bri­ lham quando você

síndica profissional Eunice Ribeiro já estudou

fala de condomínios!

psicologia, e atualmente faz o curso Gestão de

Confesso que eu não

Recursos Humanos. Ingressou na hotelaria em

sabia, mas, com isso

1990, onde permaneceu por 15 anos desem­

certifiquei que faço o

to Desig

comentou: Nossa,

lay Pho

Por Carla Brayner

ner

Mulher dedicada e experiente leva tranquilidade aos condomínios

penhando algumas funções gerenciais. Em 2004, iniciou sua

que gosto e que estou

carreira em condomínios, após ser aprovada num processo

sempre buscando e

seletivo de administração de condomínios comercial de alto

acompanhando o que

padrão em Salvador. Foi contratada como gestora predial

acontece no universo

num período em que se vislumbrava o crescimento e a neces­

condominial, proporcionando aos meus clientes o máximo

sidade profissional para atender este mercado.

de qualidade nos meus serviços”, disse Eunice.

Síndica Eunice prioriza a qualidade dos serviços

“Trabalhei com uma administradora de condomínios

E os elogios pelo trabalho dela ultrapassam essa per­

somando mais conhecimentos. Tive oportunidade de iniciar

cepção de uma colega de trabalho. “Profissional competente

a minha primeira experiência como síndica profissional em

no exercício de suas atribuições. Cautelosa quando a situa­

2012, em dois condomínios, nos quais, fui reeleita, e estou

ção requer uma atitude imediata e, com sabedoria, resolve

na segunda gestão. Também, fui nomeada, recentemente,

conflitos com imparcialidade, sendo os resultados sempre

em mais três condomínios”, informou Eunice.

satisfatórios para o bem comum. Sempre atenta aos avanços

Para permanecer firme e tranquila nesta função, Eunice

na sua área de atuação para aplicar o aprendizado em prol

segue os princípios do livro “Inteligência Emocional” do PHD

de todos. Eu e minha família podemos contar com Eunice

em Psicologia, Daniel Goleman. “O êxito nos relacionamen­

Ribeiro”, disse Arnóbio, morador do Quintas do Acupe.

tos, inclusive no trabalho e o nosso bem estar físico, depende

E Eunice acredita que a médio prazo, o mercado con­

exclusivamente de sabermos lidar de forma inteligente as

dominial local, demandará de muito mais profissionais

nossas emoções. É um exercício diário, e principalmente

síndicos.“As pessoas precisam e merecem no seu espaço

gostar do que faz. Recentemente, eu estava participando

residência, desfrutar de tranqüilidade, conforto, sem ter

de um seminário “Questões atuais sobre admi­n istrações

que se indispor com seu vizinho, amigo, para cumprir as

de condomínios” e numa conversa com pessoas que que­

normas impostas aos condôminos, e essa tarefa cabe ao

riam uma consultoria, eu falei sobre condomínios e ela

síndico”, finalizou Eunice.

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DÚVIDAS JURÍDICAS

Por Kátia Gerlin Comarella

Dra. Kátia Gerlin Comarella responde 1. No meu prédio há uma pessoa, que todos sabem

Dra Katia Gerlin Comarella, titular do escritório KGC Advogados Associados, é especialista em direito condominial, há cerca de 19 anos atuando na cidade do Salvador, tendo estendido a sua especialidade também no estado do Espírito Santo, na cidade de Vitória e Vila Velha, onde também atua, com ampliação ao seu escritório Horta & Gerlin Ltda, dando seguimento aos seus trabalhos. drkatiagerlin@hotmail.com, Tel.: 71 3345-2727 / 3240-8639.

mento, sob pena de responder pelo condomínio em caso dos prejuízos causados aos condôminos. 3. Quais são as medidas, que podem ser tomadas com relação a um condômino antissocial? Tem a possibilidade dele ser expulso do condomínio?

que é inadimplente. Ela utiliza em seu apartamento o ser-

Inicialmente cabe esclarecer, que o condômino con­

viço de gás, que é cobrado na taxa de condomínio. Com

siderado antissocial, basicamente são aqueles que não

isso quem assume esse custo são aqueles que estão em

têm postura social frente ao condomínio, dificultando

dia. O que fazer?

a convivência com os demais, sobretudo, àqueles que

Prezada leitora, se o gás for coletivo, infelizmente não pode

descumprem as normas internas do condomínio e as regras

restringir o seu uso, visto que a cobrança do gás vem cobrando

do bom costume. Identificado no condômino esta falta de

junto com a taxa ordinária no boleto bancário. Porém, o meio

postura social, recomendamos que sejam enviadas cartas

adequado para reaver o montante devido as cotas de gás é o

de advertências, a fim de se redimir, caso continue com as

ingresso da ação judicial, meio em que poderá ser cobrado

mesmas posturas, deverá o condomínio aplicar a multa

todos os acessórios devidos ao condomínio.

pecuniária, que deverá ser deliberada com a convocação de uma Assembleia Geral Específica (Extraordinária), com

2. No prédio existem vários indícios de vazamentos nas áreas de uso comum. Qual o nível de responsabilidade do síndico?

8

o quórum de 3/4 dos condôminos restantes para a devida deliberação da aplicação da multa. Quanto a expulsão do condômino antissocial, não pode

Depende, se os vazamentos forem procedentes de

ser expulso do condomínio, em face do art. 1.337, parágrafo

ramais são de responsabilidade do condômino, pois esse

único, do novo Código Civil, que estabelece a aplicação de

encanamento é de seu uso exclusivo. Em se tratando de

multa pecuniária correspondente até o décuplo da con­

vazamentos que se originam na coluna ou áreas comuns

tribuição condominial como a sanção cabível. Ademais, a

do edifício, a responsabilidade é do condomínio. Portanto,

exclusão do condômino antissocial encontra óbice no direito

o síndico deverá solucionar com urgência, contratar um

de propriedade, quem a natureza de garantia constitucional

profissional habi­litado para sanar os problemas do vaza­

(art. 5° , XXII e XXIII, da Constituição Federal).

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SERVIÇO

Conta de luz fica mais cara na Bahia Para os consumidores atendidos em Baixa Tensão, que representam 99,9% dos consumidores da empresa e incluem os clientes residenciais, terão um reajuste médio de 15%. Já os consumidores Industriais e Comerciais de médio e grande portes, atendidos em Alta Tensão, terão reajuste de 16,04%, em média. As novas tarifas entraram em vigor a partir do consumo de energia de 22 de abril. Desta forma, o con­ sumidor irá perceber essa variação integralmente a partir

Quem não quer ser surpreendido com a conta de luz do mês de maio, deve começar a rever alguns hábitos.

da fatura referente ao mês de maio. A Coelba explica que o reajuste tarifário anual está previsto no contrato de concessão das distribuidoras e não é apenas um mecanismo de correção monetária, mas, também, de ajuste de vários itens que não estão sob o

10

Por Carla Brayner

controle das distribuidoras. “Essa parcela é composta pela

A

energia comprada para revenda, custos de transmissão e Agência Nacional de Energia Elétrica

dos encargos setoriais, que em conjunto com impostos e

(Aneel) autorizou o reajuste da tarifa de

tributos – ICMS, PIS/PASEP e COFINS – totaliza cerca de

energia elétrica cobrada na Bahia. Este

70% do valor pago pelo consumidor na conta da energia

ano, o reajuste médio foi de 15,35%. O

elétrica”, informou a Coelba, em nota.

principal item de custo na composição desse aumento

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

foi a compra de energia, que teve elevação de cerca de

(FIESP) criou um sistema para a população calcular a

17%, além da necessidade de cobrir despesas incor­

sua nova conta de energia com as novas tarifas, acesse

ridas nos últimos 12 meses.

www.energiaaprecojusto.com.br/simulador.

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DICAS DE ECONOMIA Fontes: Aneel e Coelba

Ferro elétrico • Junte a roupa para passar tudo de uma única vez. • Separe as roupas por tipo e comece pelas que exigem menor temperatura. • Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido, no caso de ferro automático. • Quando precisar interromper o serviço, desligue o ferro.

Iluminação • Evite acender lâmpadas durante o dia, utilizando melhor a iluminação natural. • As lâmpadas fluorescentes dão melhor resultado, duram mais e gastam menos energia. • Lâmpadas de maior potência consomem mais energia.

Geladeira • Coloque a geladeira em local ventilado, afastada de paredes, fora do alcance dos raios solares e distante de fogões e estufas.

Televisor

• Não use a parte traseira da geladeira para secar

• Não deixe o aparelho ligado sem

panos ou roupas.

necessidade.

• Não deixe aberta, nem fique abrindo

• Não durma com televisor ligado.

desnecessariamente.

• Desligar o televisor pelo controle

• Não coloque alimentos quentes na geladeira.

remoto (modo stand by) também

• Verifique se as borrachas de vedação da porta

consome energia.

estão em bom estado. • Descongele sua geladeira regularmente, caso não seja do modelo frost free.

Chuveiro elétrico Ar condicionado • Diminua ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado ou desligue-o. • Matenha as portas e janelas bem fechadas para evitar entrada de ar do ambiente externo. • Limpe regularmente os filtros do aparelho. • Se possível, instale o aparelho onde ele não fique exposto ao sol.

• Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável. • Não tente aproveitar uma resistência queimada, isso aumenta o consumo. • Nos dias quentes, mantenha a chave de temperatura na posição “verão” (na posição “inverno”, o consumo é aproximadamente 30% maior).

• Coloque cortinas nas janelas que batam sol direto.

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AUDITORIA CONTÁBIL

Por Michele Lordêlo

Contadora, empresária contábil, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Unime L.F/Ba, especialista em contabilidade para empresas e condomínios, doutora em educação e membro da comissão mulher contabilista do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia. m_lordelo@yahoo.com.br.

A importância dos documentos justificativos no balancete mensal

C

12

aros gestores, nesta edição iremos compar­

dos desembolsos que muitas vezes são legítimos, mas

tilhar informações sobre um dos principais

a falta de comprovação documental e principalmente

problemas que contribuem para a contrata­

de registros bancários acarretam em dificuldades na

ção de empresa de auditoria no condomínio,

prestação de contas.

a desconfiança causada muitas vezes pela desorganização

O acompanhamento dos gastos presentes no balan­

na composição dos documentos justificativos na pasta

cete mensal decorre de documentos que registram as

mensal do condomínio.

aquisições à vista, parceladas e geralmente o condômino

Há casos em que o síndico por falta de organiza­

não consegue interpretar o valor total da compra, do

ção, de tempo ou de auxílio não solicita os documentos

serviço prestado. O boleto que recebemos em casa,

necessários para a composição do balancete mensal.

composto do balancete resumido puro e simples, não

Cabe ao contador, Administradora ou auditoria preven­

esclarece o que o gestor condominial adquiriu, sendo

tiva, tecerem essas orientações mensalmente a fim de

necessário o suporte documental para que não existam

contribuir com a gestão condominial. Quando os pro­

desconfianças desnecessárias em assembleia.

fissionais citados não desempenham esta função, cabe

O gestor, que está no cargo há algum tempo, pode

isoladamente ao síndico fazê-lo evitando que a cada mês

se reunir com o conselho e analisar a melhor maneira de

se repita a desorganização na juntada de documentos

catalogar os documentos do condomínio, de forma que

como notas fiscais, contratos etc.

o mais leigo condômino compreenda o que está sendo

A contratação da auditoria de condomínio para

feito com os recursos do condomínio; já os novos ges­

análise da prestação de contas, por exemplo, decorre de

tores devem montar a melhor estratégia de organização

toda a composição de documentos idôneos e justifica­

que evitarão problemas futuros e nossa sugestão é de

dos presentes nas pastas mensais. Na ausência deles,

que ambos, contem com o apoio de profissionais de con­

o gestor por vezes não consegue explicar os motivos

tabilidade para esse fim.

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Informe Publicitário

A Atitude realiza o maior curso de formação de síndico administrador profissional do País A ATITUDE iniciou o maior curso de formação de síndico administrador profissional no dia 12 de abril de 2014. São 35 alunos matriculados, dentre síndicos, ge­rentes, administradores, supervisores, encarregados, porteiros, assistentes administrativos e recepcionista, representando grandes condomínios comerciais (Atlanta Empresarial, Centro Médico e Comercial Christian Barnard, Golden Plaza, Fernandez Plaza, Lena Empresarial, Liz Corporate, Liz Empresarial, Metrópolis Empresarial e Premier Tower Empresarial), residenciais (Jardim Europa, Mansão Impe­ rial Boulevard, Mansão Professor José Silveira, Mansão Villa Verte, Morada das Torres Residencial Club, Porto Tra­ piche Residence, Reserva Buscaville, Residencial Jardins, Residencial Politeama, Residencial Reserva das Flores, Residencial Rio Branco, Villa Inglesa), associação de moradores (Alphaville Salvador 2), funcionários de admi­ nistradoras e alunos em busca da inserção no mercado de trabalho nessa área que cresce cada vez mais.

Serão 240 horas de aula de diversas áreas do conhe­ cimento: Administração, Contabilidade, Direito e Psicologia. MÓDULO Segurança do Trabalho Segurança Patrimonial Manutenção Condominial Direito Condominial Direito Trabalhista Contabilidade Condominial Combate à Inadimplência

CARGA HORÁRIA

10 h 10 h 20 h 60 h 20 h 20 h 20 h

Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional - Seleção e Recrutamento 10 h - Treinamento e Desenvolvimento 10 h - Liderança 10 h - Motivação de Equipes 10 h - Análise Transacional 10 h - Gestão de Conflitos 10 h - Psicologia aplicada a condomínio 20 h TOTAL 240h

13 razões de sucesso e exclusividade da Atitude 1. Professores graduados, pós-graduados, mestres e doutorando. 2. Aulas teóricas e com muita prática, através da realiza­ ção de simulações, dinâmicas e vivências. 3. Material didático. 4. Participação de profissionais de destaque convidados. 5. Maior carga horária de Direito: 80 horas (sendo 60 de Direito Condominial e áreas relacionadas e 20 de Direito Trabalhista).

INSCRIÇÕES ABERTAS para a segunda turma do CURSO DE SÍNDICO ADMINISTRADOR PROFISSIONAL DE CONDOMÍNIOS, que iniciará em AGOSTO DE 2014.

6. Módulo específico de COMBATE À INADIMPLÊNCIA, que ensina técnicas de cobrança e simula a realização de negociações extrajudiciais e judiciais em Audiências. 7. Módulos de PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. 8. Sorteio de livros para os alunos. 9. Sorteio de produtos e serviços para os condomínios. 10. Coffee break. 11. Certificado de conclusão do curso. 12. Valor hora/aula reduzido, permitindo o acesso a todos. 13. Encaminhamento dos currículos /certificados de conclusão do curso dos alunos para condomínios e administradoras.

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Capacitação não é despesa, mas, investimento. Rua Dr. José Peroba, 275, Edf. Metropólis Empresarial, Sala 501, Costa Azul, Salvador-Ba. atitudecursoscondominiais.com.br atitudecursoscondominiais@yahoo.com.br | (71) 3240-2783 maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

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IMÓVEIS

Por Cristiane Mascarenhas

Dra. Cristiane Mascarenhas é corretora de imóveis, advogada, pedagoga, diretora do Centro Total, professora de direito imobiliário. Tel.: (71) 9214-8879

O segmento imobiliário e suas expectativas

O

segmento imobiliário continua em cres­

cidades ganharam super populações, o formato de mora­

cimento a mais de 50 anos. Embora a

dia e hábitos de consumo mudaram, crescendo o país e

especulação seja de uma grande bolha no

se reorganizando. Somente uma coisa não mudou, mas

referido setor atualmente, a novidade é a

melhorou: cresceu a dedicação e contribuição dos corre­

formação dos corretores de imóveis, que estão ingressando

tores de imóveis, tanto para os fomentadores de progresso

nesse novo ramo, com uma geração diferenciada, moder­

quanto para a sociedade.

nizada com muito mais qualificação e exigência natural

Atualmente, a profissão passa por um grande desafio,

da evolução do mercado, que desmistifica esse cenário de

particularmente nas cidades que receberão os jogos da

“bolha” gerando negócios, seja nas vendas ou nos aluguéis

Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, como promover

tendência forte atual.

transações seguras para este crescimento de negócios

Hoje, as pessoas que buscam a qualificação no curso

que surgirão no setor imobiliário, o que vem aumentando

técnico em transações imobiliárias estão interessadas no

consideravelmente os valores de aluguéis para o tempo

conhecimento, dispostas no aprendizado, ansiosas pela

da copa, quase compatíveis com os valores aplicados

formação, pelo conhecimento, pela preparação de quem já

durante o carnaval.

formou e lidera o segmento em sua excelência. O papel das escolas é trazer o conhecimento e a capa­

retores devemos estar em busca de novos cursos, técnicas

citação necessária para a formação do profissional que em

de aprimoramento, atendimento e marketing para oferecer

seu cotidiano lidará com expectativas, sonhos e possibili­

ao nosso cliente todo o preparo e diferencial nessa fase

dades nunca antes alcançadas.

primordial para que a nossa cidade seja levada, pensada e

A capacitação começa, desde a sala de aula, sua equipe docente e todo o acompanhamento das empresas conve­ niadas ao estágio e suas melhorias.

vivida em outras dimensões. A participação do profissional Técnico em Transa­ ções Imobiliárias - Corretor de Imóveis junto à evolução

Não podemos perder nessa profissão a vivência diária

do mercado, demonstra o crescimento, a importância e a

dos colegas, futuros parceiros, as oportunidades de apren­

qualificação que essa profissão necessita possuir para o

dizagem e as escolhas que se iniciam na sala de aula.

alcance das pessoas aos seus anseios construindo e reali­

Durante todas essas décadas muita coisa mudou: as

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Na tentativa de alcançar esse novo momento, nós cor­

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zando degraus rumo à felicidade.

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Espaço do Síndico profissional

O que o mercado busca encontra aqui

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SR. SÍNDICO

Por Ionara Ribeiro

Dra. Ionara Ribeiro é advogada titular do escritório Ionara Ribeiro Advogados, especializada em Condomínios Edilícios e Incorporações Imobiliárias. ionararibeiro@ionararibeiro.adv.br, Tel.: 71 3797-6277 / 3011-5801.

Utilização exclusiva de área comum

O

condomínio edilício possui espaços de

alguns condôminos, por longo espaço de tempo, sendo

propriedade de todos os condôminos,

eles os únicos com acesso ao local, e com autorização

chamadas de áreas comuns e as áreas

da assembleia, caracteriza essa área como propriedade

de propriedade exclusiva, utilizadas de

comum de uso exclusiva.

forma independente. Todavia, mesmo que a área comum

Há a necessidade de obter a concordância dos

seja suscetível de utilização por todos os condôminos,

condôminos e o registro da respectiva alteração da

observam-se situações em que é reservado ao titular da

convenção do condomínio. A convenção de condomínio

propriedade habitacional o direito exclusivo de utilizar

assume um papel fundamental nessa discussão, pois ela

e usufruir dessas áreas, conferindo destinação diversa

vincula e obriga a todos ao cumprimento das normas

daquela originalmente estipulada por lei.

impostas ao convívio social e, ainda, fixa a destinação e

É entendimento pacífico da doutrina e já consolidado

utilização das áreas.

nas decisões dos nossos tribunais, que há a possibilidade

Por tal razão, não basta para o uso e alienação a per­

de um condômino utilizar, exclusivamente, da área comum,

missão obtida em assembleia, sendo essencial tal anuência

alterando a sua destinação legal.

estar prevista na convenção e devidamente registrada,

Assim dispõe o enunciado aprovado pela III Jornada de Direito Civil, do STJ, 247:

para vincular terceiros, condôminos e seus sucessores. O artigo 1.340 também do Código Civil disciplina a matéria, estabelecendo que as despesas relativas às partes

Jornada III STJ 247 – Art. 1.331: No condomínio edilício é possível a utilização exclusiva de área “comum” que, pelas próprias características da edificação, não se preste ao “uso comum” dos demais condôminos.

comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve. Assim, o uso exclusivo de área comum é exceção, que sempre deverá ser analisada a partir de parâme­tros res­ tritivos de interpretação, vez que a regra geral aponta o

O uso de propriedade comum exclusivamente por

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compartilhamento do uso das áreas comuns por todos.

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SAÚDE AMBIENTAL

Epidemia de dengue Salvador está em estado de alerta

Por Carla Brayner

O

último levantamento de índices para Aedes aegypti, realizado entre os dias 20

Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) em ação

e 25 de março, revelou que o índice de infestação predial de Salvador é de 3,2%,

Encontra-se em fase de testes, por iniciativa do

ou seja, a cada 100 imóveis inspecionados, pouco mais de

município, o uso de dispositivo móvel (palm top) na

três apresentaram focos do mosquito. De acordo com esse

rotina de trabalho dos ACEs, com o intuito de aprimorar,

resultado, Salvador está em estado de alerta para ocorrên­

em possível substituição aos formulários de papel, a

cia de uma epidemia de dengue.

coleta de dados e sua análise.

A Prefeitura Municipal de Salvador, através da

ilustração: www.saude.abril.com.br

Se­cretaria Municipal de Saúde e do Centro de Controle

Os depósitos de água preferenciais são aqueles ao

infestação para Aedes aegypti e, a partir de seus resul­

nível do solo para armazenamento doméstico (tonel,

tados, programa áreas da cidade para serem submetidas

cisternas, caixas d’água, entre outros) e móveis (vasos/

a inspeções domiciliares pelos Agentes de Combate às

frascos, pratos, garrafas, recipientes de degelo em

Endemias (ACEs). “Para 2014, foram programados cinco

geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes orna­

levantamentos de índices e cinco ciclos de visitas domi­

mentais, materiais em depósitos de construção, entre

ciliares. Além disso, são realizadas, quinzenalmente,

outros). “A orientação é de que todo tipo de recipiente

inspeções em pontos estratégicos da cidade e, de acordo

que acumule água, se não tiver mais utilidade, deve

com a demanda, bloqueios de transmissão

ser eliminado. Caixas d’água, tanques e toneis, devem

de dengue”, informou o CCZ, que

ser devidamente cobertos, além de lavados com água e

através do Programa Municipal

sabão, para eliminação de possíveis ovos depositados nas

de Controle da Dengue, segue

paredes”, disse o CCZ.

as diretrizes preconizadas pelo

Caso, o síndico ou morador detecte foco de dengue

Programa Nacional de Con­

em seu bairro, condomínio ou casa deve entrar em con­

trole da Dengue, estabelecidas

tato com a Prefeitura Municipal de Salvador através do

pelo Ministério da Saúde.

18

Prevenção

de Zoonoses (CCZ), realiza levantamentos de índices de

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

número de telefone 156.

CS

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maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

19


CAPA

Ampliação de ambiente

Modificações de parte elétrica

Segurança garantida Norma estabelece itens que exigem laudo técnico e autorização do síndico para a execução da obra

deverão enviar ao síndico um planeja­ mento do que será feito, detalhando empresa contratada e duração

Por Carla Brayner

A

20

da obra, além de um laudo assinado por um responsável técnico, podendo ser

partir de 18 de abril, toda reforma de imóvel que altere ou compro­

engenheiro ou arquiteto. Com tudo isso em mãos, o síndico irá autorizar o serviço.

meta a segurança da edificação ou de seu

Para Paulo Eduardo Fonseca de Campos, superinten­

entorno precisará ser submetida à análise

dente do Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02)

de um profissional de arquitetura ou engenharia. É o que

da ABNT, a publicação da norma representa uma res­

diz a NBR 16.280 da Associação Brasileira de Normas

posta do meio técnico à justa demanda da sociedade,

Técnicas (ABNT), publicada em 18 de março.

no sentido de se por um fim a ocorrências como aquela

O documento apresenta um roteiro de procedimentos

ocorrida no Rio de Janeiro em 2012, que em função de

a seguir antes, durante e depois de uma obra. Moradores

reformas feitas sem orientação houve o desabamento de

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

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três edifícios. “Esperamos que esta

só ficam sabendo quando a obra já

norma também subsidie os projetos

está em andamento e começa a inco­

de lei que tramitam nos legislativos,

modar”, disse.

para impedir que reformas clandes­

Agora, o síndico não só deve

tinas coloquem em risco a vida da

ser informado como, também, irá

população”, argumentou Campos.

autorizar ou não a reforma, verifi­

Para as arquitetas Priscila Lima

cando se existem riscos eminentes ao

e Ivana Ribeiro, a NBR 16.280 é um

pa­trimônio e aos demais moradores.

instrumento que auxilia a execução

Para tanto, precisará recorrer a um

das obras. “Toda e qualquer reforma

especialista para validar ou não o

que possa colocar em risco a integri­

laudo técnico. “O laudo garante tec­

dade da edificação ou aos moradores

nicamente que a obra será executada

deverá atender as leis vigentes e deverá ter um acompanhamento e um projeto elaborado por um pro­ fissional habilitado. Sendo assim, acreditamos que a norma auxiliará no cumprimento destas obrigações”, disse Priscila. “A importância desta norma reside na conscientização dos mora­ dores e síndicos sobre os perigos de reformar a edificação e suas uni­ dades sem orientação profissional adequada. Os erros e desperdícios serão evitados ou minimizados, e a

Modificações de parte hidráulica

qualidade da infraestrutura da mora­ dia será preservada”, informou a

respeitando as normas vigentes e a

arquiteta Ivana Ribeiro.

convenção do condomínio, reduzindo

O síndico Ivan Chastinet ressalta

impactos com os demais condômi­

que na maioria das vezes o síndico

nos durante a execução da obra, e,

não é avisado sobre reformas. “Nor­

sobretudo, garantindo a segurança

malmente, os síndicos e os vizinhos

da edificação”, informou a arquiteta Ivana Ribeiro. A síndica profissional Eunice Ribeiro concorda que um projeto elaborado e assinado por um enge­ nheiro e arquiteto é o passo inicial, ainda que onere ao condômino, a sua reforma. “Entendo que um síndico não tem a competência para avaliar um laudo, aprovar e fiscalizar uma obra. Mas, surge uma questão: E o custo com a contratação de um pro­ fissional para vistoriar a obra, quem arcará? Condômino ou condomínio?

Modificações de piso www.cadeosindico.com.br

Eu acho que o custo deve ser do pro­ maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

21


CAPA ligar para a ABNT em Salvador no telefone (71)3329-4799 ou acessar o site da ABNT/Coleções (www.abntcolecao.com.br) e seguir as instruções. Com o intuito de esclarecer o máximo possível sobre as regras impostas com a norma, o programa “Cadê o Síndico no Rádio” do dia 31 de maio de 2014, na rádio Metrópole, tratará sobre o tema com convidados especiais, que irão esclarecer dúvidas e explicar alguns itens importantes. Além disso, no site da revista, na área Documentos para Downloads (www.cadeosindico.com.br/downloads.aspx) Modificações de ar condicionado

foram disponibilizados os modelos de documento para o síndico autorizar a reforma e de comunicado para moradores

prietário da unidade, mas o assunto pode

sobre a nova norma de reformas.

CS

ser discutido e deliberado numa assem­ bleia”, disse a síndica profissional. O síndico Ivan Chastinet concorda que a

Fiscalização

A

norma não tem

“A fiscalização é funda­

caráter de lei,

mental. Precisa acontecer,

não há uma

não só no decorrer da obra

na área, contratado pelo condômino, que de

fisca­lização específica da sua

e no seu término, mas de

posse do laudo técnico, daria ciência deste

aplicação, fica a critério dos

forma periódica, com o

laudo ao síndico, para o início da obra. E

órgãos de fiscalização das

propósito de garantir o

claro, que os custos da avaliação, por conta

prefeituras e dos conselhos

cumprimento da norma.

do condômino contratante da reforma”, disse

de engenharia, arquitetura

Sem uma fiscalização efi­

Chastinet que ainda completou que não acha

e urbanismo. “Quando o

caz, as normas não terão

justo os outros condôminos, terem que arcar

condômino não cumprir a

força”, finalizou a arquiteta

com estas despesas.

norma, e a obra acarretar

Priscila Lima.

maioria dos síndicos não está preparada para realizar a avaliação. “A avaliação deveria ser de responsabilidade total de um especialista

A presidente do Instituto Brasileiro de

perigo e ou danos ao bem

Para denunciar uma

Avaliações e Perícias de Engenharia da Bahia

comum, fica a critério do

obra que esteja aconte­

(Ibape-Ba), Rita de Cássia Rocha, informa que

síndico denunciar a obra ao

cendo sem a autorização do

estes profissionais podem ser contratados

órgão municipal competente,

município basta comunicar

por hora técnica de trabalho. “O custo de um

resguardando o condomínio

a irregularidade pelo tele­

laudo depende muito da extensão da reforma.

e a si próprio e ou solicitar

fone da Superintendência

O Ibape-ba, define a hora técnica de um pro­

judicialmente a suspensão

de Controle e Ordenamento

fissional em R$ 290,00. Em função desta hora

da mesma”, alertou o advo­

do Uso do Solo (Sucom):

é calculado o valor do serviço”, disse.

gado Rodrigo Nascimento.

(71) 2201-6900.

Para adquirir a norma completa deve

22

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

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Conheça trecho importante da ABNT NBR 16280:2014 de risco iminente para a edificação,

6. Incubências ou encargos

seu entorno ou seus usuários. 6.1 Responsável (is) legal(is) da 6.1.3 Após as obras de reforma

edificação

a) vistoriar ou delegar para ter­ ceiros as condições de finalização da

6.1.1 Antes do início da obra de

obra concluída;

reforma

b) receber o termo de encerramento das obras

Cabe ao responsável legal da edifica­ ção o seguinte:

emitido pelo executante e o manual atualizado, nos termos

a) disponibilizar os requisitos e ações necessárias para

da ABNT NBR 14037;

realização de reformas além das previstas na convenção de

c) encerrada a obra nos termos descritos em 6.1.3 (b), can­

condomínio e regimento, quando condomínio. (por exem­

celar as autorizações para entrada e circulação de insumos

plo, documentos exigíveis, horário de trabalho, trânsito de

ou prestadores de serviço da obra;

insumos e prestadores de serviço, entre outros);

d) arquivar toda a documentação oriunda da reforma,

b) requerer a necessária atualização do manual de opera­

incluindo o termo de encerramento das obras emitido pelo

ção, uso e manutenção da edificação, observadas as normas

executante, conforme Seção 7.

pertinentes vigentes; c) receber as documentações ou propostas da reforma;

6.2 Proprietário de unidade autônoma, quando edifica-

d) encaminhar a proposta de reforma para análise técnica

ção em condomínio

e legal; e) formalizar, com base na análise, resposta à solicitação

6.2.1 Antes do início da obra de reforma

nos seguintes termos e justificativas (aprovado, aprovado

Encaminhar ao responsável legal da edificação o plano de

com ressalvas ou rejeitado);

reforma e as documentações necessárias que comprovem

f ) autorizar a entrada na edificação de insumos e pes­

o atendimento à legislação vigente, normalização e regula­

soas contratadas para realização dos serviços de reforma

mentos para a realização de reformas.

somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;

6.2.2 Durante as obras de reforma

g) promover a comunicação e disseminação entre os

Diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos

demais usuários sobre as obras de reforma na edificação

preceitos da segurança e para que atenda a todos os regu­

que estiverem aprovadas.

lamentos.

6.1.2 Durante as obras de reforma

6.2.3 Após as obras de reforma

a) verificar ou delegar a terceiros devido atendimento ao

Atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e

plano de reforma, para assegurar condições necessárias à

manutenção do edifício e o manual do proprietário nos

realização segura das obras;

pontos em que as reformas interfiram conforme os termos

b) cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às

da ABNT NBR 14037. No caso de inexistência deste manual

obras aprovadas, em atendimento à convenção, ao regi­

da edificação reformada, as intervenções que compõem a

mento interno e às determinações da assembleia, quando

reforma devem ter o manual de uso, operação e manuten­

condomínio;

ção elaborado conforme ABNT NBR 14037.

c) tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição

Fonte: ABNT 2014

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maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

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DIA A DIA DO SÍNDICO

Por Rosemar Smera

Dra. Rosemar Smera é especialista em direito condominial e sócia da empresa Adcon Administração de Condomínios. Tel.: 71 3272-1354

Fundo de Reserva

M

uitos condôminos têm duvida sobre o

sal, incluem a cobrança de percentual de fundo de reserva

que é e qual o uso do denominado fundo

para despesas extras, porém não emergenciais. Neste caso,

de reserva. O fundo de reserva é um

incluem-se como despesas que não ocorrem mensalmente,

valor cobrado na taxa de condomínio e

o pagamento de férias, o seguro, a higienização dos reser­

que deve ser reservado da conta corrente principal, para uso emergencial com despesas imprevistas ou utilizado para realização de melhorias no condomínio.

É muito importante definir a forma de arrecadação e uso do fundo de reserva, especialmente para imóveis loca­

Como a sua cobrança deve estar prevista em conven­

dos, pois em conformidade com a lei do inquilinato (Lei

ção, o percentual cobrado varia de 5% a 10% sobre o valor

8245/91, art. 22, g), a obrigatoriedade do pagamento é do

mensal da taxa de condomínio. Não havendo previsão

locador, exceto em casos expressos no contrato de locação.

expressa, o fundo de reserva pode ser instituído em assem­

Caso não conste no contrato de locação e o fundo de

bleia de condôminos. Nesta mesma assembleia, pode-se

reserva tenha sido utilizado para pagamento de despesas

definir o percentual, a forma de reserva e o uso.

ordinárias, a sua reposição será de responsabilidade do

Aconselha-se ao síndico, que somente utilize este

locatário (art 23, i).

recurso após a devida aprovação em assembleia, ou, em

Importante ressaltar que a cobrança de fundo de reserva

casos emergenciais, após aprovação do conselho fiscal e

não se confunde com cobrança de taxa extra. Esta última

consultivo. Neste último caso, o mais breve possível, deve

somente pode ser cobrada após aprovação de assembleia

ser convocada assembleia de condôminos para comunica­

convocada para este fim, para determinação da quantidade

ção do fato emergencial e a decisão sobre reposição ou não

e valor das parcelas e o uso específico deste recurso. Sendo

dos valores utilizados.

taxa extra cobrada para melhorias do pa­trimônio, o paga­

Alguns condomínios anualmente, ao fixar a taxa men­

24

vatórios, a recarga de extintores, etc.

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

mento deve ser realizado pelo proprietário.

CS

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SUSTENTABILIDADE

Mergulhe nesta causa Tecnologia móvel auxilia o consumo consciente de água

usuários e conseguir inserir na rotina ações de redução

Por Carla Brayner

de consumo de água”, informou o engenheiro sanitário e ambiental, Robson Almeida.

D

CS

ependendo da estrutura do prédio e do número de moradores, o custo da água pode ser definido como o maior gasto

Conheça alguns apps verdes que podem ajudar na

de todo o orçamento condominial. E este

conscientização individual, levar informação sobre o

recurso natural já está escasso em algumas cidades do

tema e até mesmo contribuir para economia de água.

Brasil. Com isso, é importante incentivar o consumo cons­ ciente de água, e uma das formas é aproveitar o avanço

Sai Desse Banho SWU

tecnológico dos celulares e tablets.

“Starts With You” (Começa com

A ONU declarou o ano de 2013 como o Ano Interna­

Você), é um movimento susten­

cional da Cooperação pela Água, após prever que se nada

tável internacional que incentiva

fosse feito para mudar o padrão de consumo, dois terços

a diminuição de tempo do banho.

da po­pulação global poderão sofrer com escassez de água

São três desafios com reduções de tempos e a meta

doce até 2025. No Brasil, também há risco de escassez. Um

é conseguir cumpri-las antes que uma música

estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que,

extremamente alta atrapalhe o banho. O aplicativo

dos 29 maiores aglomerados urbanos do país, 16 precisam

grava o histórico de avanços de cada um dos ba­nhos

achar novos mananciais para garantir o abaste­

registrados e oferece estatísticas de consumo de

cimento até 2015, são 472 municípios em

água, tudo isso de forma gratuita.

busca de novas fontes de água. Uma maneira de reduzir os gas­

Fake Shower

tos com água é a cons­c ientização

Algumas pessoas têm o costume

individual, que é mais fácil de

de ligar a torneira ou o chu­

ser adquirida através de hábitos

veiro para disfarçar sua ida ao

rotineiros e práticos. “Na atua­

ba­nheiro, e nem imaginam quanto

lidade já está inserido no dia a

estão desperdiçando. Para evitá-lo sem interromper a

dia da população o uso de apli­

prática, o Instituto Akatu desenvolveu o Fake Shower,

cativos móveis, nada me­l hor

que simula o som de água caindo e mostra o quanto

que utilizar a tecnologia para

economizou a cada ida ao banheiro.

levar notícias e dicas aos

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maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

25


DIREITO IMOBILIÁRIO

Por Mariana Freire

Mariana Freire é advogada, especialista em direito do estado, especialista em direito imobiliário, sócia-fundadora da Freire e Queiroz Advocacia e Consultoria, com atuação na área de direito imobiliário e consultora do programa Cadê o Síndico no Rádio da rádio Metrópole FM.

contato@freireequeiroz.com.br , 71 3355-0864.

Obra de individualização dos hidrômetros

A

recente crise de desabastecimentos de água

templa a individualização, terá a obra natureza de benfeitoria

enfrentada no sudeste reacende a temática

útil, devendo ser atendido o quórum da maioria absoluta do

das obras de individualização de hidrôme­

total dos condôminos seguindo disciplina do art. 1.341, inciso

tros nas unidades autônomas, que além de

II, do Código Civil.

proporcionarem significativa redução do consumo, diante

Nos casos da consecução da referida obra nas edificações

da conscientização de cada condômino do custo que lhe é

anteriores a vigência da norma, ou seja, que alterem a rede

imposto, prestigia o critério de repartição das despesas com

geral de distribuição de água, a sua aprovação depen­derá do

base na efetiva utilização.

quórum qualificado de dois terços dos condôminos, conforme

Neste sentido tem sido cada vez mais frequente a edição de Leis Municipais que exigem a implantação do sistema de

Se benfeitorias úteis ou mudanças estruturais, o que

hidrometração individualizada em condomínios. No âmbito do

se evidência é que a obra de individualização não depende

município de Salvador a Lei 7.780/2009 tornou obrigatória a

de quorum da unanimidade dos condôminos, como muitos

previsão e futura instalação de hidrômetros individuais para

defendem, mas sim de um quórum qualificado de dois terços

medição do consumo em cada unidade domiciliar autônoma,

dos condôminos, se mudança estrutural, ou maioria absoluta

nos projetos e execução de novas obras como condição para a

dos condôminos, se benfeitoria útil.

aprovação de construções posteriores a sua vigência, deixando

Insta salientar que a norma do Código Civil quanto ao quo­

de estabelecer a mesma imposição aos condomínios já exis­

rum de aprovação das deliberações é supletiva à convenção

tentes, aos quais a obra é facultativa.

do condomínio, sendo entendido que os quóruns estabeleci­

Para perquirir o quórum de aprovação de tal obra,

dos no Código Civil são mínimos, podendo a convenção do

preliminarmente, há de se identificar a sua natureza: se ben­

condomínio estipular quórum superiores a estes, conforme

feitoria útil ou mudança estrutural.

autoriza o inciso II art. 1.334 do Código Civil. Cabe ao síndico

Em edifícios construídos após a entrada em vigor da lei 7.780/2009, cujo projeto hidráulico necessariamente con­

26

inteligência do art.1.342 do Código Civil.

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

tomar as medidas necessárias à implantação do sistema indi­ vidualizado, quanto aprovado em assembleia.

CS

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maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

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MANUTENÇÃO

Dicas de uso correto nas escadas rolantes Condomínios comerciais devem ficar atentos às dicas de prevenção Por Carla Brayner

Bombeiros com elevadores e escadas rolantes, mas a pre­ venção continua sendo o melhor caminho.

É

“Eu estava grávida, e com um vestido longo, fui direto muito comum a notícia de algum acidente

para a escada rolante, distraída, e meu vestido ficou

com escadas rolantes. A Norma Brasileira

preso. Por sorte, um segurança apareceu imediatamente,

(NBR NM 195/1999) determina o uso de

e desligou o equipamento. Mas, fiquei muito nervosa e

avisos de alerta nos locais onde os equi­

sem reação”, informou Juliana Biazin. A empresa ThyssenKrupp Elevadores promove há

população. Não há dados específicos sobre o número

seis anos sempre no mês de outubro, a ação educativa

de acidentes em ocorrências registradas pelo Corpo de

“Faça a Coisa Certa”, que tem como objetivo conscientizar

Ilustrações: ThyssenKrupp Elevadores

pamentos estão instalados para chamar a atenção da

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Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

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Espaço

os pais e orientar as crian­ ças sobre o comportamento seguro em escadas rolantes

Controle de pragas

e elevadores. Além dessa iniciativa, a empresa também oferece gra­ tuitamente um trei­namento sobre a importância do uso correto das escadas rolantes, como forma de prevenir acidentes, para os funcionários dos clientes de shoppings. Diferentes áreas do estabelecimento partici­ pam do treinamento, como coordenação, administra­ ção, atendimento ao cliente, equipe de limpeza, segurança e brigadas. “O treinamento é um trabalho de conscientiza­ ção para evitar incidentes ou até mesmo acidentes. A iniciativa servirá também para que os participantes levem o conhecimento para os seus familiares e amigos”, informou Wellington Cin­ tra, Gerente Corporativo de Serviços da ThyssenKrupp Elevadores. Desde 2013, quando o treinamento passou a ser oferecido aos clientes, 18 shopping centers do Brasil já participaram, inclusive em Salvador: Shopping Paralela, Salvador Shopping e Salva­ dor Norte Shopping. Para este ano, a empresa pretende expandir o serviço para ou­t ras regiões, ampliando o número de colaboradores impactados. Até o momento, aproximadamente 400 pe­s soas participaram dos treinamentos.

CS

Para se tornar anuciante no segmento de controle de pragas e saúde ambiental da revista Cadê o Síndico basta estar afiliado a ABCPrag

Síndicos e administradores, ao contratarem uma empresa de controle de pragas, verifique se tem: • Alvará da vigilância sanitária atualizado •Se está enquadrada na resolução RDC 52 de 22 de outubro de 2009 • Se é filiada à ABCPrag Rua Artur de Azevedo Machado, 1252, Ed. Yasmin, sala 201 Costa Azul - CEP: 41770-790 - Salvador/BA atendimento@abcprag.com.br - Tel.: (71) 3013-8788 / telefax: 3013-8777 (atendimento de 8 às 12 horas) março/abril 2013 • Revista Cadê o Síndico

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DESIGN DE INTERIORES

Por Ricardo Ferreira

www.marinaotte.com.br

Decoração de áreas comuns

Designer de interiores Tel.: 71 3178-1978 / 9976-6286 ricardoferreira@ricardoferreiradesigner.com.br www.ricardoferreiradesigner.com.br

condôminos. Após aprovação, o profissional deverá elaborar um projeto inicial e apresentar em nova assembleia. Neste momento, deve-se ouvir as sugestões de mudanças e como os moradores desejam que o projeto seja realizado: uma decoração clássica, clean ou contemporânea. Finalizado este procedimento, o profissional elabora uma planilha com custos para execução total da obra. Às vezes o orçamento do condomínio está bastante apertado, mas é possível realizar pequenas intervenções com custos menores, sem comprometer as despesas mensais do condomínio. Uma forma de mudar a decoração do hall de entrada e até mesmo da área da piscina, é adquirir novos tecidos para os estofados e incluir novas almofadas. Adesivar as paredes, instalar espelhos ou novo papel de

U

m condomínio bem cuidado e com uma

pode-se pintar os azulejos existentes ou modificar com azule­

decoração bem elaborada nas áreas comuns,

jos coloridos uma das paredes do local. Se o condomínio não

valoriza os apartamentos na hora da venda.

tem muitos idosos, a instalação de um tapete novo dará novos

Não adianta ter uma fachada bonita e pasti­

ares ao hall de entrada. Outros detalhes, como instalação de

lhada, e o hall de entrada dos elevadores decorado com

novas cortinas, luminárias e objetos de decoração, me­lhoram

móveis velhos e paredes riscadas. Assim, as melhorias rea­

e muito o ambiente.

lizadas nas áreas comuns trazem benefícios ao condomínio e

Necessário lembrar que a legislação em vigor não permite

não podem ser consideradas como despesas desnecessárias.

a camuflagem de itens de segurança como extintores, porta

Inicialmente, o síndico do condomínio deve solicitar um

corta-fogo, entre outros. Mesmo que não fiquem esteticamente

orçamento com profissionais da área e depois submeter o

bonitos, estes itens devem seguir as regras de lei, tanto na cor

orçamento, que incluirá os valores dos honorários profis­

quanto na forma que são instalados nas áreas comuns. Estas

sionais, para elaboração do projeto e acompanhamento da

regras também valem para a alteração dos halls de circulação

execução das obras, se for o caso.

dos apartamentos, desde que a convenção do condomínio per­

Depois deve submeter as propostas à assembleia de

30

parede, também altera o visual. No salão de festas e sanitários,

Revista Cadê o Síndico • maio/junho 2014

mita mudanças sem aprovação prévia da assembleia.

CS

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PISCINA

Rejuvenesça sua piscina Por Antônio Coradinho coradinho@coragua.com.br

A

s piscinas de muitas residências particu­ lares e coletivas, como casas, edifícios, villages etc, principalmente de construções mais antigas, são áreas de lazer durante

o dia, mas transformam-se em zonas mortas durante a noite devido a falta de atrativos para as mesmas. Quem mora num lugar assim, normalmente observa um lugar com pouca iluminação e muitas vezes trancado por questões de segurança. As piscinas construídas atualmente formam um

Corantes podem ser usados em dias de festa

apelo para valorizar o imóvel e cativar o interessado ou o morador. Iluminação led, raia, estampagem, hidro­

sem alteração na qualidade da mesma, valorizam o

massagem, aquecimento, jato contra corrente, são

ambiente festivo.

equipamentos integrados que proporcionam uma oti­ mização no lazer do morador. Sem muito custo, as piscinas mais antigas que só

A instalação de escadas especiais próprias para os usuários com dificuldades de locomoção ou que carregam crianças permite o acesso de todos à esta área de lazer.

oferecem o lazer padrão poderão agregar outras opções

Algumas piscinas mais antigas ainda apresentam

e ficar mais bonitas. A troca dos antigos refletores, por

partes com profundidade acima de 1,50 metros onde

refletores led adaptados aos antigos nichos, já transfor­

a maioria dos usuários não tem pé, além de apresenta­

mam a piscina numa fonte luminosa com suas mudanças

rem um risco de afogamento maior.

de cores agradáveis de ver, principalmente de uma

Plataformas próprias para corrigir

varanda. Esta troca é feita sem qualquer intervenção na

esta distorção podem ser adqui­

estrutura da piscina.

ridas e instaladas também sem

Piscinas com os azulejos monocromáticos ficam mais bonitas se na primeira fiada de azulejos forem colocadas estampas autocolantes com motivos náuti­ cos em cores mais escuras. Em dias de festa existem corantes especiais, nas diversas cores, que adicionados à água da piscina e

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qualquer intervenção na estrutura do equipamento. Portanto, existem muitas opções para “turbinar” a sua piscina antiga e deixá-la mais bonita e agradável. Escolha uma delas ou todas.

CS

Os refletores LED oferecem mudanças de cores

maio/junho 2014 • Revista Cadê o Síndico

31


ELEVADORES

Classificados

CLASSIFICADOS

Ilhéus e Itabuna ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Sr. síndico, ao solicitar orçamento, informe que viu anúncio na revista Cadê o Síndico 32

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Classificados

ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

CLASSIFICADOS

Salvador ACADEMIA - EQUIP. DE GINÁSTICA

ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

ACS Administração de condomínios e Contabilidade.......(71) 3384-6395/3384-6495

Sr. síndico, ao solicitar orçamento, informe que viu anúncio na revista Cadê o Síndico www.cadeosindico.com.br

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ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

CLASSIFICADOS

ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

ANUNCIE INFORMAÇÕES

3242-1084 Sr. síndico, ao solicitar orçamento, informe que viu anúncio na revista Cadê o Síndico 34

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ADMINISTRAÇÃO E ASSESSORIA

ADMINISTRAÇÃO - CONTABILIDADE

ÁGUA - PURIFICADORES

GALVÃO CONTABILIDADE..........(71) 3230-2900 8203-2605.............Veja anúncio no título de Contabilidade.

CLASSIFICADOS

ÁGUA - ECONOMIA

ÁGUA - PURIFICADORES ECC FILTRO EUROPA.............................(71) 33820549........Veja anúncio no título de Filro de Entrada. ALARMES NVS.................................(71) 3353-0430 / 8826-8575 Veja anúncio no título de Segurança Eletrônica.

CADÊ O SINDICO NO RÁDIO

ADMINISTRAÇÃO - CONTABILIDADE

RÁDIO METRÓPOLE FM 101,3 ACESSE O FACEBOOK

Cadê o Síndico

Todos os sábados das 13 às 15h

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