Ed67

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Editorial Analisando o cenário do segmento condominial, podemos observar muitas novidades que contribuem para a gestão eficiente do síndico. Um item sempre relevante é a economia de gastos, por isso, nossa matéria de capa é sobre Carla Brayner

a Tarifa Branca, que muitos ainda não conhecem, mas

Editora

que pode proporcionar até 40% de economia na conta de energia elétrica. Veja como aderir e quais os cuidados com esta modalidade.

Edição

Outo ponto relevante é a gestão transparente, que é uma tendência cada vez mais valorizada na administração de condomínios. Mas, como alcançá-la?

mar/abr/mai 2018

#67

Outra grande indagação: o condomínio pode impor regras sobre as pessoas que utilizam o elevador social ou de serviço? Uma advogada experiente te explica como agir. Conversamos com uma designer de interiores e ela nos revelou que o cartão de visitas do condomínio é o hall de entrada. Saiba como mantê-lo em boas condições para valorizar o imóvel. E por fim, se houver um apagão no condomínio? As placas de sinalização para fuga estão corretas? Fique atento e previna-se para não acontecer imprevistos.

Expediente Gerência Executiva

Editora Responsável e textos

Cadê o Síndico é uma revista de publicação trimestral da Editora União

Antônio Castro

Carla Brayner (DRT 3843-BA)

Salvador Ltda.

Gerência Comercial

Projeto Gráfico

Lucas Castro

MyBranderia

Marketing Rafael Castro Comercial

Periodicidade - Trimestral Tiragem - 8.000 exemplares (24.000 leitores em média)

Editoração Adrien Tournillon

Rua Francisco Gonçalves, 1, Edf. Reitor Miguel Calmom - sala 303

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Tel.: (71) 3242-1084 / 3491-0710

Gardênia Burgos Vera Lucia Barbosa Jorge Evaristo

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Cadê o Síndico • 5


Colunas

10

18

Dúvidas Jurídicas

Drª Kátia Gerlin Comarella responde

A importância do regimento interno

Kátia Gerlin Comarella

Ionara Ribeiro

Advogada

Advogada

12

26

Pergunte ao Especialista

O uso de câmeras de segurança

Seguro

Segurança em condomínio: um alerta para os síndicos

Lessiene Sardinha

Nelson Uzêda

Advogada

Gestor e consultor de seguros

16

Direito condominial

28

Auditoria Contábil

Auditoria, Consultoria e Governança Condominial

Elevadores

Adequação dos elevadores às normas técnicas da ABNT

Michele Lordêlo

Vandilson Alves

Contadora

Engenheiro

TELEFONES DE EMERGÊNCIA E SERVIÇOS PÚBLICOS Polícia Militar

Procon 151

SUS 136

Centro de Valorização da Vida

141

Bombeiros 193

190

Água e Esgoto

115

Secretaria de Saúde

160

Prevenção às Drogas

132

Polícia Civil

197

Energia Elétrica

116

Guarda Municipal

153

Conselho Tutelar

125

Polícia Rodoviária Federal

191

Gás Encanado

117

Previdência 135

Direitos Humanos

100

Polícia Rodoviária Estadual 198

Anac 162

Disque Eleitor

148

Delegacia da Mulher

180

Defesa Civil

199

ANTT 166

Defensoria Pública

129

Disque Racismo

138

Samu 192

Aneel 167

Ministério Público

127

Vigilância Sanitária

150

Detran 154

Anatel 1331

Receita Federal

146

Disque Prefeitura

156

Ibama 152

Banco Central

Delegacias do Trabalho

158

Tribunal de Justiça

159

6 • Cadê o Síndico

145


Sumário 13

9

Perfil Robson Vitor Trimer do condomínio Vista Patamares

13

DECORAÇÃO Decoração de hall de entrada valoriza imóvel

17

SEGURANÇA

20

ARTIGO

21

GESTÃO

24

LEGISLAÇÃO

Placas de Sinalização

A importância do arquiteto

Gestão Transparente

Regras de uso do elevador social x serviço

21

30 Classificados

22 Capa Economize até 40% na conta de energia Tarifa branca reduz gastos do condomínio

Cadê o Síndico • 7


Valores de Referência 01

Contribuição do INSS Tabela a ser aplicada para recolhimento

04

a partir de 01.01.2011.

Registro de Condomínio Passos necessários na regularização do condomínio

Salário de

Alíquota para fins de

1. Registro do condomínio no cartório de imóveis, junta-

Contribuição

recolhimento do INSS

mente com a convenção. 2. Elaboração da convenção, com assinatura de proprietá-

Até R$ 1.556,94.............................................................................. 8%

rios de no mínimo 2/3 das frações ideais do condomínio.

De R$ 1.556,95 até R$ 2.594,92.............................................. 9%

3. Inscrição das escrituras definitivas das unidades no

De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82............................................. 11%

Cartório de Registro de Imóveis.

Teto máximo, contribuição....................................R$ 570,88

4. Expedição do habite-se (pela construtora/incorporadora).

Pagamento até o dia 20 do mês subsequente ao de compe-

5. Solicitar o desmembramento do IPTU por unidade.

tência. Não havendo expediente bancário antecipa para o

6. Convocação da primeira assembleia para eleição de

1º dia útil anterior.

síndico e conselho consultivo.

02

GRPS (INSS)

7. Inscrição do condomínio no CNPJ, que torna automática a inscrição no INSS (esta é necessária para o condo-

Guia de Recolhimento

mínio ser empregador).

para Previdência Social

OBS: CNPJ: É o cadastro de pessoa jurídica. O condomínio precisa desse registro porque, apesar de não pagar im-

20% sobre a folha, como parcela do condomínio.

posto de renda (associação sem fins lucrativos), vai reter

2% sobre a folha, como contribuição de acidente de

imposto de renda dos funcionários na fonte.

trabalho. 4,5% sobre a folha, como contribuição de terceiros (SESC, SENAI, etc...) Salário Família:

05

Piso Salarial Válido até (31/12/2017) Data base: Janeiro de cada ano.

Até R$ 806,80.................................................................... R$ 41,37 De R$ 806,81 a R$ 1.212,64.......................................... R$ 29,16

03

Obrigações

• Supervisor.................................................................R$ 1.076,97 • Assistente administrativo......................................R$ 1.028,84 • Zelador, porteiro ou agente de portaria, piscineiro, jardi­ neiro, folguista, vigia, ascensorista.....................R$ 1.010,79 • Garagista, faxineiro, manobrista, mensageiro, auxiliar de serviços gerais, demais trabalhadores em serviços

Admissão/Demissão (CAGED) – Comunicar ao Ministé-

gerais................................................................................R$ 948,21

rio do Trabalho até o dia 05 do mês subsequente. Recolhimento do INSS até o dia 20 do mês subsequente.

Adicional Noturno: ............................................................. 2 5%

Recolhimento do FGTS, 8% sobre a folha de pagamento, até o 5º dia útil do mês subsequente.

VALE ALIMENTAÇÃO:

Recolhimento do Pis, 1% sobre a folha de pagamento, até

Cond. Residencial.......................................................... R$ 242,00

o dia 24 do mês subsequente.

Cond. Comercial.............................................................R$ 253,00

Recolhimento do ISS, (Sobre serviços prestados) pagamento no dia 5 do mês subsequente.

8 • Cadê o Síndico

OBS: Valores para 2018 ainda não homologados


Perfil

Gestão participativa COM O APOIO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO E DA SUBSÍNDICA, ROBSON VITOR TRIMER EXERCE UMA GESTÃO DE EXCELÊNCIA Por: CARLA BRAYNER

qualidade ISO 9.000/2008 e OHSAS 18.001 norma para saúde e segurança no trabalho”, falou Robson. Manter a harmonia entre os condôminos, demonstrando

Atuando há quatro anos no condomínio Vista Patamares,

que o condomínio é um lugar de convivência, é seu maior

Robson Vitor Trimer exerce a função de síndico há dois.

objetivo. “Aqui, somos “A Família Vista Patamares” e nos-

Nos primeiros dois anos ele atuou no conselho adminis-

so principal objetivo é deixar claro para todos que somos

trativo e decidiu exercer o cargo para continuar o traba-

iguais, sem nenhuma diferença”, res­salta Robson.

lho de melhoria no condomínio.

O Vista Patamares foi o primeiro condo-

Robson definiu sua rotina para atender

mínio a implantar o programa de Inadim-

todas as necessidades do dia a dia da

plência Zero da administradora Logoserv.

vida pessoal e do condomínio. “Conto

“Este programa acabou com o problema

com o apoio do conselho administra-

crônico de falta de pagamento da taxa con-

tivo e da subsíndica. Acredito que com

dominial, que acarretava na falta de recur-

uma gestão participativa podemos

so para quitarmos os compromissos com

atingir nossos objetivos de forma efi-

fornecedores”, contou o síndico, que com

ciente”, contou o síndico.

a implementação reduziu a taxa condomi-

O síndico participou por dois anos do

nial no primeiro ano. “Nossa inadimplência

conselho administrativo e com o objeti-

na época era por volta de R$ 50.000,00 por

vo de dar continuidade ao processo de

ano, e representava 30% a 35% de nossa

melhorias contínuas, aceitou os pedi-

arrecadação. Hoje, temos 100% de arreca-

dos de alguns moradores para se tornar síndico: “Como

dação da taxa condominial”, concluiu Robson.

sabemos, muitas vezes, uma nova gestão muda o rumo do

Vários projetos estão em andamento como individualiza-

processo de melhorias, o que prejudica o condomínio”.

ção da água, reaproveitamento da água da chuva, redu-

Sua formação em administração de empresa foi essen-

ção de consumo energético com fontes renováveis, sis-

cial para auxiliá-lo a exercer a função de síndico. “Sem-

tema automatizado de acesso para os condôminos, além

pre estudei vários assuntos sobre gestão condominial

do acesso remoto para visitantes, revisão da convenção

e artigos de sucesso em outros condomínios, além da

e regimento interno, e estudo para primarização do qua-

minha formação e vários outros cursos como auditor de

dro do condomínio.

Cadê o Síndico • 9


Dúvidas Jurídicas

Dra. Kátia Gerlin Comarella

Kátia Gerlin Comarella

responde

Advogada 1. Pergunta à Dra, quem é que assume pelos pagamen-

contribuição devida em função do imóvel familiar: Lei

tos das despesas ordinárias e extraordinárias do con-

nº 8.009/90: Art. 3º. A impenhorabilidade é oponível em

domínio, o inquilino ou o proprietário?

qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenci-

Em tese, todas as despesas de natureza ordinária são de

ário, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:

responsabilidade do locatário (inquilino). E as extraordi-

(...) IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial,

nárias, que se referem à valorização ou manutenção do

taxas e contribuições devidas em função do imóvel fami-

valor da propriedade são de responsabilidade do con-

liar”. Nesse contexto, não podemos deixar de comentar

dômino locador (proprietário), conforme estabelece nos

também acerca da fiança. Em que pese a lei tratar neste

(arts. 22 e 23 da Lei nº 8.245/91). Mas, todavia, depende

artigo sobre as impenhorabilidade do bem de família, um

como foi celebrado o contrato de locação, pois há várias

ano após a aprovação da referida lei, foi incluído o in-

maneiras de formalizar um contrato e definir quais serão

ciso VI e VII no art. 3º que trata dos casos de exceções à

as obrigações do locatário. Por outro lado, por ser uma

impenhorabilidade. Foi acrescentada a possibilidade de

despesa “propter rem”, caso haja uma cobrança judicial,

penhora decorrente de obrigações de fiança concedidas

ou mesmo uma execução direta, nos moldes do CPC/2015,

em contrato de locação.

a cobrança deverá ser efetuada ao proprietário do imóvel, tendo em vista que ele responde pela dívida.

3. Quantas Assembleias deverão ser realizadas anualmente pelo condomínio?

2. O condômino devedor pode alegar o benefício do

O artigo 1350 do novo Código Civil determina que haja,

bem de família em seu favor, numa ação de cobran-

anualmente, uma Assembleia Geral Ordinária dos con-

ça promovida pelo condomínio?

dôminos para aprovar o orçamento das despesas, das

Não. Muitas pessoas fazem confusão acerca desta benes-

contribuições dos condôminos e da prestação de con-

se trazida aos devedores. O benefício do bem de família

tas, e eventualmente eleição do síndico. Com relação

não é estendido aos imóveis penhorados em razão de

às Assembleias Gerais Extraordinárias, serão estas

débitos condominiais, por força de expressa disposição

realizadas quantas vezes forem necessárias, convoca-

da Lei nº 8.009/90, posto ser hipótese de cobrança de

das pelo síndico ou 1/4 dos condôminos.

10 • Cadê o Síndico


Cadê o Síndico • 11


Pergunte ao Especialista

Lessiene Sardinha

O uso de câmeras de segurança

Advogada

O país enfrenta uns dos momentos mais críticos em de-

dano material ou moral decorrente de sua violação”.

corrência da falta de segurança. O índice de violência

Do dispositivo constitucional extrai-se o veto à violação da

vem aumentando exponencialmente e a população busca

intimidade, vida privada, honra e a imagem das pessoas,

por diversas formas para se proteger das ações dos cri-

consequentemente fazer uso, divulgar, não zelar pela guar-

minosos. Nos condomínios, o uso de câmeras de moni-

da das imagens é ilegal e cabível de indenização e punição

toramento, cuja instalação dependerá de aprovação em

dos responsáveis. Contudo, a previsão no texto constitucio-

assembleia, tem sido a solução mais frequente. O sistema

nal é mitigada pelo artigo 20 do Código Civil de 2002, que

visa o interesse coletivo e destina-se a preservar o patri-

permite o acesso as imagens quando solicitadas pela justi-

mônio e a segurança do condomínio e condôminos, não

ça ou necessárias manutenções da ordem pública. Nestes

podendo se prestar para fins de interesses particulares.

casos, o síndico deverá fornecer os dados de forma restrita

Todavia, ainda pairam dúvidas e debates acerca da finali-

ao conteúdo da solicitação formal realizada por quem de

dade e quando as gravações podem ser acessadas e utili-

direito, sendo proibidas as situações em que o morador for

zadas, razão pela qual é necessário ter ciência das situa-

exposto, ou sugerir violação da intimidade.

ções legais sobre o assunto.

Portanto, a utilização do sistema de monitoramento de câ-

A Constituição Federal que garante a todos o direito à pri-

meras nos condomínios é de extrema importância, sendo in-

vacidade prevê: “Art.5º. Todos são iguais perante a lei, sem

dispensável que o síndico tenha amplo conhecimento sobre

distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasi-

a forma, regras de uso, acesso e armazenagem do material

leiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabi-

gravado, respeitando a lei, evitando que o objeto de destina-

lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segu-

ção específica seja utilizado erroneamente e, por conseguin-

rança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) X – são

te, exponha o condomínio, condômino, síndico e, eventual-

invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a ima-

mente, terceiros envolvidos a possível indenização na esfera

gem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo

civil e, dependendo da situação, também na esfera penal.

12 • Cadê o Síndico


Decoração

Programa Decora GNT Projeto: Arquiteto Maurício Arruda

Decoração de hall de entrada valoriza imóvel HALL DE ENTRADA É O CARTÃO DE VISITA DO CONDOMÍNIO Por: CARLA BRAYNER

Ao decorar um ambiente ou só repaginá-lo, faz com que esse imóvel torne-se atrativo pra o mercado, agregan-

de entrada identifica o estilo do condomínio. É o cartão

“O HALL DE ENTRADA IDENTIFICA O ESTILO DO CONDOMÍNIO. É O CARTÃO DE VISITA DO LOCAL E NÃO PODE PASSAR UMA IMAGEM DE DESLEIXO”

de visita do local e não pode passar uma imagem de des-

Thelma Simões

leixo ou má conservação, pois é a partir dele que temos a

Designer de Interiores

do valor na negociação de venda ou aluguel. A decoração acelera o processo de negociação e ainda garante um percentual que compense o investimento. Um hall de entrada em boas condições, por exemplo, é fundamental para a valorização imobiliária. Quem não aprecia um ambiente novo, decorado, elegante e refinado, que garante a sensação de conforto? “O hall

Cadê o Síndico • 13


Decoração

boa impressão do condomínio”, conta Thelma Simões, Designer de Interiores e sócia da empresa TSinteriores. O hall de entrada de um condomínio pode ser transformado de várias maneiras. “Podemos tanto reformar ou repaginar, o que torna o custo mais baixo. Uma transformação mais rápida é a pintura ou instalação de papel de parede. Mais existem diversas formas como exemplo: plantas, quadros, adornos, pisos, rodapés, gesso, guarnições de portas e elevadores, uma boa iluminação, adesivos de parede, móveis e o espelho que passa a sensação de amplitude”, conta Thelma. Outra opção de reforma é utilizar produtos e peças sustentáveis. “Diminui o custo e assim ajuda a preservar a natureza. O importante é harmonizar o estilo do condomínio ou da sala

Hall de entrada Condomínio Reserva do Litoral,

do morador formando assim uma coerência

Condomínio de casas Litoral Norte Busca Vida

no ambiente”, conta Thelma.

Projeto: Designer de Interiores Thelma Simões

Em tempos de crise é importante ressaltar que

Luis Andrade, que ainda completa informando que o

“A DECORAÇÃO E A MANUTENÇÃO DAS ÁREAS COMUNS DOS CONDOMÍNIOS SÃO MUITO IMPORTANTES PARA A VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL”

investimento em decoração, logo é obtido com a valo-

José Luis Andrade

rização do imóvel.

Corretor de imóveis

a decoração tem o papel de agregar valor ao prédio, ao apartamento, não só pra quem vai vender e sim pra quem estar morando, traz sensação de bem-estar, já que hoje a ideia é ter qualidade de vida. “A decoração e a manutenção das áreas comuns dos condomínios são muito importantes para a valorização do imóvel” garante o corretor de imóveis, José

14 • Cadê o Síndico


Cadê o Síndico • 15


Auditoria Contábil

Michele Lordêlo

Auditoria, Consultoria e Governança Condominial

Contadora

Diante dos problemas decorrentes de prestações de con-

ça Condominial (prezando pelos valores entre pares,

tas inadequadas, os condomínios têm enfrentado situa-

transparência, consecução dos propósitos com centro no

ções desconfortáveis no que diz respeito ao gerenciamen-

empreendimento e aplicação de boas práticas de gestão)

to condominial. Dessa maneira, a resignificação da função

e gerir com excelência um condomínio perpassa pelo cui-

controle tem sido cada vez mais validada pela realização

dado com as pessoas que nele habitam e é nosso papel es-

da Auditoria Condominial, mas infelizmente ainda de

tarmos diligentes às conseqüências graves como a perda

forma deturpada, o simples desejo de “auditar”, pressupõe

de imóveis, problemas decorrentes da falta de manuten-

a alguns, a ação de culpar e investigar o síndico anterior, o

ções, seguros mal contratados etc.

contador ou a administradora.

Tendo o gestor, qualquer insegurança ou dificuldade

Atuando na área de auditoria condominial desde 2005, te-

nesse processo de gestão, mesmo após buscar a forma-

nho reagido a cada movimento de que este tipo de serviço

ção na área, bem como participar de capacitações, cur-

é uma contratação desnecessária, inacessível e cara, mes-

sos livres, wokshops, é salutar avaliar de forma pessoal,

mo quando pode custar R$ 2,00 por mês por apartamen-

a contratação Consultoria Individual para Gestores

to, comparados com R$ 26,00 para manter um auxiliar de

Condominiais para nortear as funções de síndico, sub-

serviços gerais para retirar lixo da porta do condômino.

síndico, conselho e administrador. As consultorias são re-

Ou seja, será que não vale a pena, o investimento para que

alizadas em várias áreas e devem contar com os pilares da

o condomínio tenha orientações que evitam penalidades,

Auditoria Condominial, da Governança Condominial e do

multas? Seja ao assumir ou entregar a função de síndico, a

Compliance Condominial. O objetivo é municiar o gestor

gestão auditada, gera a Governança Condominial, por que

de procedimentos que evitem problemas decorrentes de

a transparência deve ser o principal objetivo.

desconhecimento ou falta de informações e evitar a inse-

Diante desses desafios, tem se tornada hercúlea nossa

gurança ao assumir a gestão. Além disso, o gestor é orien-

participação em cidades do país a fim de mostrar que

tado a ter um “time” de especialistas, com assessorias es-

nosso trabalho de Auditoria está associado à Governan-

pecíficas, que salvaguardam a gestão condominial.

16 • Cadê o Síndico


Segurança

Placas de Sinalização E SE HOUVER UM APAGÃO NO CONDOMÍNIO? combate e facilitem a

localização

dos

equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio. De acordo com Mar­ celo Varotti, diretor Por: CARLA BRAYNER

da MVS Sinalização, quando acontecer um apagão, deve aparecer: placas de rota de fuga (placas verdes) e as placas de equipamentos (placas vermelhas, como extinto-

E se de repente, não tem uma luz acesa e todos precisam

res, hidrantes e alarmes). “Ao adquirir os itens, o síndico

evacuar? É fundamental que itens de segurança estejam

deve consultar se a empresa é certificada e se as placas

atualizados. Cada placa possui uma regulamentação

atendem as normas da ABNT, importante também saber

referente ao tamanho e ao modelo, dependendo da sua

se a empresa respeita os locais e as medidas para a ins-

aplicação. O síndico deve conhecer a abrangência da

talação descrita pela norma”, conta Marcelo.

ABNT NBR 13.434, para exigir o seu cumprimento.

“A sinalização de orientação e salvamento tem por fun-

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem

ção indicar as rotas de saída e evacuação de emergên-

como objetivo reduzir o risco de ocorrência de incêndio,

cia , bem como as ações necessárias para orientação do

alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam

público e controle de pânico, permitindo uma evacua-

adequadas a situação de risco, que orientem as ações de

ção rápida e segura aos usuários e em atendimento total as suas diversidades motoras, sensoriais e cognitivas”,

“A SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO TEM POR FUNÇÃO INDICAR AS ROTAS DE SAÍDA E EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA... ”

alerta Marcelo. Os síndicos e administradores de condomínios devem solicitar a visita de uma empresa especializada para que seja feita a contagem e dimensionamento das placas de rota de fuga e equipamentos necessários. Itens simples que salvam vidas.

Marcelo Varotti

Diretor da MVS Sinalização

As placas devem obedecer alguns requisitos: • Desempenho fotoluminescente. • Identificação do fabricante. • Certificação. • Cores na sinalização. • Borda delimitadora. • Dimensões e visibilidade. • Códigos inteligentes. Cadê o Síndico • 17


Direito condominial

Ionara Ribeiro

A importância do regimento interno

Advogada

O condomínio é caracterizado pela doutrina como um dos

com o objetivo de viabilizar a convivência pacífica no

institutos do direito de propriedade capaz de gerar gran-

condomínio, suplementando e regulamentando as re-

des conflitos e litígios, principalmente, em virtude do es-

gras da convenção.

treito convívio entre vizinhos, que muitas vezes possuem

Por ser o condomínio fonte inesgotável de litígios e de

diferentes culturas e hábitos sociais.

problemas, as normas dispostas no regimento interno

Com isso, se revela imperiosa a necessidade de estabelecer

podem se tornar obsoletas e ineficazes com o passar do

as regras para utilização das unidades autônomas e das áre-

tempo e não mais atingir o seu objetivo disciplinador.

as comuns, de modo a definir critérios para assegurar uma

Assim, constantemente há a necessidade de alteração

convivência harmoniosa e saudável entre os condôminos.

do seu conteúdo. Com este entendimento, o Conselho da

Assim, tendo em vista que as relações entre vizinhos

Justiça Federal editou o Enunciado n. 248: Enunciado n.

se tornam cada dia mais tênues, o direito precisa estar

248 – Art.: 1.334, V: O quórum para alteração do regi-

atento às constantes mudanças da sociedade, evoluir em

mento interno do condomínio edilício pode ser livre-

razão delas e apresentar soluções para as controvérsias

mente fixado na convenção.

e problemáticas sociais.

Desse modo, é recomendável que a convenção estabele-

Uma inovação trazida pelo Código Civil Brasileiro foi a de

ça como quórum necessário para alteração do regimen-

que o regimento interno do condomínio será parte inte-

to interno o da maioria dos condôminos presentes na

grante da convenção. Vejamos o que dispõe o seu artigo

assembleia.

1.334: Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das

O regimento interno do condomínio deve apresentar

que os interessados houverem por bem estipular, a con-

regras claras sobre o uso civilizado das áreas e bens

venção determinará: (...) V - o regimento interno.

comuns, visando uma convivência harmônica em co-

A principal função do regimento interno é disciplinar a

munidade, estabelecendo inclusive punições para os

utilização das áreas comuns e das unidades autônomas,

condôminos antissociais.

18 • Cadê o Síndico


Cadê o Síndico • 19


Artigo

A importância do arquiteto Por: Maria Gabriela

Obra e dor de cabeça podem não ser sinônimos, sabia? A

o projeto ao bolso. Nem sempre o revestimento mais caro

ajuda de um profissional qualificado, capaz de fazer um

vai ser o melhor para você. Escolha o que for mais impor-

planejamento de obra é imprescindível para que o resulta-

tante e conte com a opinião do profissional também.

do seja satisfatório. Muitos não sabem, mas o arquiteto é o

Um planejamento bem feito é o primeiro passo para uma

grande aliado para que os sonhos mostrados em capas de

obra tranquila. Ele evita custos desnecessários e retraba-

revista estejam acessíveis para todos. Ele está apto a aliar

lhos, orçamentos e prazos estourados. Nesse sentido, o

funcionalidade e beleza em um planejamento que caiba no

arquiteto é um investimento com retorno imediato e com

bolso do cliente. Parece simples, né? E, é.

excelente benefício.

O primeiro passo é procurar um profissional com o qual

Ele também pode ser o responsável técnico pela obra, seja

você se identifica, se sinta a vontade para mostrar quais

ela uma construção “do zero” ou reforma. Nesse caso, ele

as suas reais condições e desejos, e esteja aberto ao seu

se responsabiliza pelo recebimento dos materiais, coor-

aconselhamento. Ele vai te mostrar as ideias que são com-

denação e ordem dos serviços, cumprimento de prazos,

patíveis ao seu bolso e estilo de vida, e pode ajudar a eleger

logística de descarte e entrada de materiais e por entregar

suas prioridades na construção ou reforma.

um acabamento de boa qualidade, compatível com os ma-

Com as informações sobre você e o seu espaço nas

teriais escolhidos no projeto.

mãos, inicia-se o projeto arquitetônico. É o planejamen-

O espaço projetado é um elemento fundamental para quali-

to base necessário para te aproximar do seu objetivo:

dade de vida dos indivíduos. Na escala macro: cidades, con-

um ambiente bonito e funcional. O projeto arquitetôni-

domínios, e­difícios, es­

co é a base para os chamados projetos complementa-

colas entre outros, e em

res: instalações e estrutura, por exemplo. É bom deixar

uma escala menor tam-

claro, no entanto, que eles são igualmente importantes

bém: casas, apartamen-

para um planejamento com a mínima possibilidade de

tos, lojas e escritórios,

erro. Fique atento a toda solução apresentada pelo pro-

por exemplo, são nota-

fissional, tire suas dúvidas e não tenha pressa. Um pro-

velmente diferenciados

jeto bem feito e entendido pelo cliente, minimiza pro-

quando tem a mão de alguém com sensibili-

blemas e aborrecimentos futuros. Com tudo aprovado, é hora dos orçamentos. Nesse momen-

Maria Gabriela

dade para projetá-­ los.

to, esteja aberto aos ajustes que podem surgir para adequar

Arquiteta

Aposte. Vai valer a pena.

20 • Cadê o Síndico


Gestão

Gestão Transparente COMO ATINGIR ESTE MODELO DE GESTÃO Por: CARLA BRAYNER

sos gastos com controle e eficiência, dentro do orçamento estabelecido e aprovado, além disso, investimos muito no aspecto relacional prestando sempre um aten-

A função do síndico requer uma preparação técnica e de

dimento presencial, respondendo de forma imediata os

relacionamento. O síndico gere recursos financeiros de

e-mails e telefonemas”, relata Elisabeth.

terceiros e intervém sobre o patrimônio das pessoas que

De acordo com Michele, com a participação dos conse-

lhes confiam autoridade

lhos e dos moradores, o

para desempenhar o pa-

síndico estabelece a aber-

pel de gestor condominial.

tura de canais de comuni-

O desafio é possuir um

cação, demonstrando seu

modelo de gestão trans-

planejamento, dando os

parente e disponibilizar

devidos retornos aos con-

informações de forma ágil

dôminos. “O desenvolvi-

às partes interessadas.

mento da gestão transpa-

Existem as ferramentas

rente se dá semanalmente,

tecnológicas de comuni­

diariamente e não apenas

cação, mas são outros re­

uma vez no mês”, esclare-

cursos que determinam

ce Michele.

o melhor caminho para

Michele Lordelo, especialista em auditoria condominial

uma gestão transparente.

“Uma

das

ferramentas

de gestão que ajudam ao

“Os plantões de atendimento do síndico e a antecedên-

processo de transparência são as auditorias revisionais

cia nas discussões antes das deliberações em assem-

preventivas que apontam as não conformidades e dão a

bleias é de grande valia para que os condôminos tam-

oportunidade para que os condôminos sintam-se mais

bém possam ajudar nas estratégias. Muitas vezes um

seguros e confiantes quanto ao modo como seu empre-

síndico vai para uma votação e não obtêm êxito, por

endimento está sendo gerido”, aconselha Elisabeth.

que não soube valorizar o interesse coletivo, antecipar

Michele alerta que a prestação de contas para o condomí-

e socializar informações, e sobretudo, se comunicar

nio continua sendo obrigatória prevista no código civil e

melhor, principalmente nas assembleias”, alerta Mi-

não deve haver um falta de transparência nessa prestação

chele Lordelo, auditora condominial.

de contas. “A Auditoria Preventiva tem sido uma grande

Elisabeth França, síndica do Condomínio Horizon Resi-

aliada para isto, já que consegue mensalmente, acompa-

dence, adotou diversas medidas para atingir a gestão

nhar, por exemplo, o cumprimento da previsão orçamen-

transparente com informação de relevância para os

tária, evitando dúvidas dos condôminos com relação a

condôminos: “Temos um planejamento orçamentário-

alguns gastos”, conclui a auditora.

financeiro participativo, são realizadas reuniões periódicas com os conselheiros e assessoria jurídica para

serem adotadas na gestão são informadas por e-mail e

“UMA DAS FERRAMENTAS DE GESTÃO QUE AJUDAM AO PROCESSO DE TRANSPARÊNCIA SÃO AS AUDITORIAS REVISIONAIS PREVENTIVAS ”

toda decisão é baseada em análise de dados e escuta de

Elisabeth França

moradores e conselho consultivo. Buscamos gerir nos-

Síndica

analisar a prestação de contas mensais, também emitimos uma síntese com detalhamento das receitas e despesas por categoria de gastos no boleto da taxa condominial para que os moradores acompanhem as ações executadas mês a mês. Todas as ações e providências a

Cadê o Síndico • 21


Capa

Economize até 40% na conta de energia TARIFA BRANCA REDUZ GASTOS DO CONDOMÍNIO Por: CARLA BRAYNER

cos, estudos e projetos visando a economia de Energia de forma técnica e legal. De acordo com a Aneel, nos dias úteis, o valor da Tarifa

Entrou em vigor, no dia primeiro de janeiro, a tarifa

Branca irá variar em três horários. Na Bahia ficou defini-

branca opcional. Nesta primeira fase de 2018, a tarifa

do da seguinte forma: Ponta, tarifa cara das 18h às 21h, In-

proporciona as unidades consumidoras com média anu-

termediário, tarifa pouco superior à atual das 16h às 18h, e

al de consumo mensal superior a 500 kWh pagar pela

fora de ponta, tarifa com desconto no restante dos horá-

energia de acordo com o dia e o horário de seu consumo.

rios, inclusive nos feriados nacionais e finais de semana.

Porém, é importante avaliar o perfil de consumo com

Segundo Gerson Sampaio, o valor da tarifa no horário fora

medição através de registradores antes de aderir à nova

de ponta gera uma economia de 18% em relação à atual.

tarifa, pois, se mal utilizada, pode gerar aumento na con-

“Já, o consumo dentro do horário de pico passa a ser um

ta de luz, em vez de economia.

grande perigo para o cliente porque o valor dele, se com-

“Um imóvel com a escolha adequada da tarifa pode eco-

parado com a tarifa convencional, chega a 108% maior

nomizar até 40% na conta de energia”, conta Gerson

do que o valor da tarifa convencional. E no intermediário,

Sampaio, diretor da Teknergia, empresa de diagnósti-

um acréscimo de 32% em relação à atual. Então, o cliente tem que conhecer seus hábitos elétricos, através de medição, para saber fazer o uso da energia elétrica fora do horário de ponta”, explica Gerson. A intenção da tarifa branca é racionalizar o consumo nos horários de ponta e estimular a utilização nos períodos de baixa demanda. “Então, nem todos conseguirão reduzir a utilização nos horários em que a tarifa é mais cara. O consumidor tem

22 • Cadê o Síndico


tomar a sua decisão”, revela Gerson. A conta de energia elétrica poderá baixar até 40% todo o ano. “Para isso, é necessário medir seu consumo nos horários ao longo do dia, de modo a estabelecer com precisão se haverá ganho, e se este ganho compensa a preocupação de fazer o controle”, conta Gerson que realiza o serviço de análise do consumo da energia elétrica na Teknergia. Para auxiliar os clientes a entender o que é a Tarifa Branca e ajudá-los na tomada de decisão, a COELBA, distribuidora do Grupo Neoenergia disponibiliza em seu site cartilhas explicativas sobre o tema. Também a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) preparou uma cartilha sobre a Tarifa Branca (www. abradee.com.br/escolha-abradee-para-voce/ma-

CRONOGRAMA DE ADESÃO 2018 SUPERIOR A 500 KWH/MÊS

2019

SUPERIOR A 250 KWH/MÊS

2020

SEM CONSUMO MÍNIMO

MÉDIA DE UTILIZAÇÃO

que ficar atento a esses detalhes e analisar bem antes de

terial-de-divulgacao/3752-cartilha-abradee-tarifa -branca-2017), assim como a Agência Nacional de Ener-

A adesão é oferecida para as unidades

gia Elétrica – Aneel (www.aneel.gov.br/tarifa-branca).

consumidoras que são atendidas em baixa tensão

A distribuidora será responsável pelos custos de aquisição

(127, 220, 380 ou 440 Volts), denominadas de

e instalação dos equipamentos de medição necessários

grupo B.

ao faturamento da Tarifa Branca. Porém, o consumidor é responsável pelos custos decorrentes de eventuais altera-

É necessário observar que existe um cronograma

ções no padrão de entrada de sua unidade consumidora.

específico, que prioriza as solicitações de

É importante que o consumidor seja consciente e, antes

adesão, conforme o consumo médio anual.

de optar pela Tarifa Branca, faça uma análise profunda de

• A partir de 1º de janeiro de 2018, a adesão

seus hábitos de utilização da energia elétrica ao longo do

somente poderá ser feita para novas ligações e

dia, comparando-os com os períodos de ponta e interme-

para unidades consumidoras já existentes com

diário definidos pela Aneel.

média anual de consumo mensal superior a 500

Vale ainda registrar que a Tarifa Branca nada tem a ver

kWh (quilowatts-hora);

com as bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha

• A partir de 1º de janeiro de 2019, poderão

patamares 1 ou 2). Estas, por sua vez, indicam se haverá

também solicitar a Tarifa Branca, unidades

ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao

consumidoras com média anual de consumo

consumidor final, em função das condições de geração de

mensal superior a 250 kWh (quilowatts-hora);

eletricidade no país. A definição da bandeira tarifária do

• A partir de 1º de janeiro de 2020, estará

mês seguinte é publicada pela Aneel ao final de cada mês,

disponível para todas as unidades consumidoras.

sendo compulsória para todos os clientes.

Cadê o Síndico • 23


legislação

Regras de uso do elevador social x serviço O SEU CONDOMÍNIO ESTÁ AGINDO DE ACORDO COM A LEI? Por: CARLA BRAYNER

com a gente. Isso é pura discriminação”, contou a empregada doméstica, Ana Bel Pereira. O regimento interno do condomínio só pode restringir o

O uso de elevadores é sempre alvo de conflitos em con-

uso do elevador para o transporte de animais e objetos,

domínios residenciais. Convenções mais antigas tratam

além dos horários para realização do transporte de obje-

da questão de forma expressa, restringindo o uso dos

tos e mudança. Caso o regimento trate da questão acerca

elevadores e até mesmo horários, por funcionários,

das pessoas, o condomínio corre um sério risco de ser

prestadores de serviços e empregados domésticos.

considerado de cometer ato de discriminação, caracteri-

Acreditando que por se tratar de um ambiente privado,

zando dano moral.

as regras podem ser estabelecidas sem que haja qual-

Segundo a Dra. Carla Guedes, a ordem para empregada

quer repercussão.

doméstica não ter acesso aos mesmos locais que mora-

Não pode existir restrição de uso do elevador em rela-

dores é considerada preconceituosa e abusiva: “A utiliza-

ção aos funcionários e outros empregados eventuais do

ção de itens de lazer do condomínio pode ser restrita aos

condomínio. “A única restrição que pode existir, em re-

moradores, desde que esteja disposto na convenção e no

lação ao uso dos elevadores é acerca do transporte de

regimento interno”, alerta Dra. Carla.

objetos e horários para realização dessa atividade, bem

Vale ressaltar que a restrição para utilização do elevador

como de animais. Nunca em relação a pessoas. Qual-

de serviço só poderá ser adotada caso haja uma justifica-

quer atitude no sentido contrário pode caracterizar

tiva plausível para isso, ou seja, caso eles estejam pres-

segregação e discriminação social e racial”, ressalta a

tando um serviço ou realizando alguma atividade que

advogada Carla Guedes.

impeça a sua entrada pelo hall social.

“Quando cheguei no condomínio, o porteiro pediu para

“Restringir o acesso por restringir é uma atitude

eu usar o elevador de serviços. Mas, a minha patroa fa-

perigosa, que é passível de indenização por danos

lou que era para eu subir pelo elevador social, e passar

morais, lembrando ainda que todo trabalhador tem o

pelo play. Foi a maior confusão, teve que chamar o sín-

direito de ter sua dignidade preservada, e uma con-

dico. Se eu estou na casa da família todos os dias, por

duta dessa natureza fere frontalmente o princípio

que não posso usar o mesmo elevador? Sou bicho? Tem

constitucional da dignidade da pessoa humana”, fi-

gente que fica de cara feia quando anda no elevador

naliza a advogada Carla Guedes.

24 • Cadê o Síndico


Cadê o Síndico • 25


Seguro

Nelson Uzêda

Segurança em condomínio: um alerta para os síndicos

Gestor e consultor de Seguros

No dia 25 de março, aconteceu um fatal episódio em Ke-

equipe preparada para dar orientações e por em prática

merovo, na Sibéria. Um incêndio em um shopping matou

as primeiras medidas para combate e controle de pânico.

64 pessoas e as causas não foram definidas. Há suspei-

Além de promover o treinamento periódico para brigadis-

ta de curto circuito, mas o despreparo dos funcionários

tas e todos que ocupam o edifício.

para auxiliar na evacuação da área chamou atenção das

A premissa da segurança é proteger a vida das pessoas, o

testemunhas.

patrimônio e áreas de risco, isso em caso de incêndio ou

A questão de segurança estava comprometida com di-

outro dano previsto na sua atividade operacional. Não es-

versas irregularidades no sistema e total negligência

quecendo que temos que dar as condições de acesso para

nos padrões. As portas de emergência do cinema es-

as operações do Corpo de Bombeiros e outros órgãos de

tavam totalmente bloqueadas, o que contribuiu para

apoio e quanto mais ágil for a ação, mais fácil será con-

mortes por asfixia; o sistema de alarme foi desligado

trolá-lo e além disso, serão bem maiores as chances dos

por um funcionário, assim que soube do início do incên-

ocupantes sobreviverem.

dio; e a equipe foi inoperante e não orientou as pessoas

Insira na sua apólice, além das garantias básicas, as co-

para evacuarem do local. Segundo testemunhas, houve

berturas adicionais de tumultos, responsabilidade civil

tumulto, e os funcionários, que deveriam auxiliar na

operações do condomínio, do síndico e se possível com

fuga, saíram correndo sem orientar as pessoas e prestar

a garantia de danos morais, lembrando que na ocorrên-

apoio no combate ao incêndio.

cia de um evento, possivelmente resultará em responsabi-

Existe a necessidade de orientar todos os funcionários so-

lidade civil do condomínio, que terá que indenizar pelos

bre a segurança contra incêndio e áreas de risco, confor-

danos sofridos. O seguro repara as perdas e mantém as

me previsto em lei e no Auto de Vistoria do Corpo de Bom-

finanças dos condomínios equilibradas.

beiros (AVCB). Afinal, a proteção contra incêndio deve ser

Para efetivar um contrato de seguro condominial, reco-

entendida como o conjunto de medidas para detecção,

mendamos o apoio de um corretor de seguro para elabo-

controle, contenção ou extinção, com treinamento de uma

rar uma boa apólice.

26 • Cadê o Síndico


O que é o AVCB?

Informe Publicitário É importante salientar que o Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia já está fiscalizando todas as edificações e as que não possuírem esse documento serão autuadas e multadas. E agora o que devo fazer?

O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) é obri-

Procure uma empresa que possua especialização na

gatório desde 2013, conforme a lei nº 12.929, de 27 de

área de segurança contra incêndio e pânico. A Álvaro

dezembro de 2013. O AVCB é o documento emitido pelo

Camiña Arquitetura e Urbanismo está pronta pra lhe

Corpo de Bombeiros, certificando que após a análise

atender! Oferecemos um suporte completo, efetuamos

de projeto e conforme constatado em vistoria realizada

todo o trâmite legal junto ao Corpo de Bombeiros Militar

pelo Corpo de Bombeiros, a edificação possui as condi-

da Bahia, e pontuamos todos os ajustes necessários para

ções de segurança contra incêndio e pânico, previstas

a edificação se adequar a essa nova legislação.

pela legislação estadual e normas técnicas. Segundo o Decreto nº 16.302, de 27 de agosto de 2015,

Quem Somos?

do Estado da Bahia, todas as edificações públicas e pri-

A Álvaro Camiña Arquitetura e Urbanismo é uma em-

vadas, as áreas de riscos e de aglomeração de público,

presa baiana sediada em Salvador, que busca constan-

assim como toda a realização de eventos programados

temente a excelência e a inovação, sempre atendendo a

precisam do AVCB. Exemplo: condomínios residenciais

legislação vigente (NBRs, Nrs, Its e etc). Conta com pro-

e empresariais, centros médicos, hospitais, hotéis, etc.

fissionais experientes e qualificados. Atendemos condomínios, empresas, indústrias e pessoas físicas. Nossos

Qual a importância da obtenção

valores são:

ou renovação do AVCB?

1. Respeito aos clientes e parceiros.

A não obtenção ou vencimento pode invalidar apólices

2. Entender e atender as reais necessidades do cliente.

de seguro, ocasionar o fechamento do imóvel, gerar

3. Técnica e criatividade em busca das melhores soluções.

multas, entre outras complicações. Na ocorrência de

4. Projetos economicamente viáveis.

um sinistro, o responsável pelo imóvel (proprietário ou

5. Compromisso em cumprir prazos.

síndico) sofrerá as penas legais cabíveis e será julgado civil e criminalmente. Normalmente é um dos principais documentos que as seguradoras verificam antes de fecharem um contrato. É também um documento exigido pelos órgãos compe-

Site: www.alvarocamina.com.br

tentes antes de fornecerem o alvará para o funciona-

e-mail: contato@alvarocamina.com.br

mento de um negócio.

Tel.: (71) 4101-4160 / 98610-3723 (Whatsapp)

Cadê o Síndico • 27


Elevadores

Vandilson Alves

Adequação dos elevadores às normas técnicas da ABNT

Engenheiro Segurança é item fundamental para o funcionamento

tido, cabe ao condomínio programar a instalação dos

dos elevadores. Com esse foco, a Associação Brasileira

equipamentos exigidos pela Norma Técnica – NBR NM

de Normas Técnicas (ABNT) trabalha na criação de re-

207:1999 e 15.597:2008, junto à empresa conservadora.

gras e parâmetros para instalação e manutenção técnica

Eis alguns itens: 5

de elevadores sob forma de normas técnicas. Essas normas têm força de lei. A cidade de Salvador também possui a Lei Municipal nº 6.978, de 27 de janeiro de 2006, que dispõe sobre “instalação e funcionamento de elevadores de passageiros, escadas rolantes e teleféricos no Município do Salvador”. Os condomínios de Salvador, especialmente os mais antigos, como na região do Comércio, vêm sendo fiscalizados e notificados pela Superintedência de Controle e Ordenamento do Solo do Município (SUCOM). O órgão exige a entrega de relatórios técnicos que constem as

1

2

3

4

1. Protetor de polia de tração. 2. Protetor de polia de limitador de velocidade. 3. Guarda corpo no topo da cabina e segundo nível da casa de máquinas. 4. Iluminação da caixa de corrida. 5. Escada de acesso ao poço (marinheiro).

condições atuais de cada elevador/equipamento, salientando ainda as atualizações recomendadas pela norma

O condomínio, na qualidade de proprietário dos elevado-

técnica vigente, especialmente dos itens de segurança.

res, é responsável pela devida adequação e funcionamen-

Por tudo isso, é absolutamente indispensável, que o con-

to deste equipamento. Para evitar grandes investimentos

domínio providencie a adequação dos seus elevadores às

de uma só vez, costumamos recomendar que os itens

normas 207:1999 e 15.597:2008.

sejam adquiridos de modo gradativo, claro que sempre

Em que caso é obrigatório adequar os elevadores à

enfatizando que com segurança não se brinca. Então, se

norma técnica? Em caso de elevador antigo, anterior a

existe a necessidade de adequação, providencie imediata-

1999, e aqueles que, porventura, não possuam todos os

mente esse serviço, pois a prevenção é a melhor estraté-

itens de segurança especificados na norma. Nesse sen-

gia para salvar vidas.

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Feira de Santana Classificados Cadê o Síndico

ACADEMIA - EQUIPamento - MaNUtENÇÃO

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LAVAGEM DE CAIXA D’ÁGUA

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PORTARIA REMOTA

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ELEVADORES

ELEVADORES

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

EXTINTORES DE INCÊNDIO

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Classificados ÁGUA-MEDIÇÃO INDIVIDUALIZ.

AR CONDIC. - MANUTENÇÃO

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AUDITORIA - PREV. E REV.

ANTENAS

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ASSESSORIA JURÍDICA

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COBRANÇA - INADIMPLÊNCIA

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DECORAÇÃO

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DOCUMENTOS - ORGANIZAÇÃO DIGITAL

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Classificados GÁS - MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA

INSPEÇÃO PREDIAL

Veja no título Construção e Reforma INSPEÇÃO PREDIAL

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INSPEÇÃO PREDIAL

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Veja no título Construção e Reforma

JOGOS - ARTIGOS E EQUIPAMENTOS

GESTÃO DE CONDOMÍNIO

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EST. DE TRAT. DE ESGOTO

Veja no título Esgoto - condom. limpeza

IMÓVEIS - COMPRA E VENDA

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Classificados LABORATÓRIO - ANÁL. DE ÁGUA

IMPERMEABILIZAÇÃO

Limpeza - Higienização

Veja no título Construção e Reforma

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LAVAGEM DE CAIXA D’ÁGUA

MATERIAIS ELÉTRICOS

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Veja no título Decoração LAVAGEM DE CAIXA D’ÁGUA

LAVAGEM DE CAIXA D’ÁGUA

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MEDICINA DO TRABALHO

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Cadê o Síndico PIZZA - DELIVERY

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PRODUTOS DE LIMPEZA

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Classificados PORTARIA REMOTA

PRODUTOS DE LIMPEZA

PRODUTOS DE LIMPEZA

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PORTARIA REMOTA

PROJ. E LAUDOS PARA AVCB

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PROJ. E LAUDOS PARA AVCB

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REGISTRO DE MARCAS

Veja no título Marcas e Patentes PSICOLOGIA

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Veja no título Equipamentos para Condomínios

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Cadê o Síndico RÁDIOCOMUNICAÇÃO

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Classificados SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

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