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A nova Comissão de Jovens da OSAE

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Carcassonne

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oi a 11 de dezembro de 2020 que nasceu a Comissão de Jovens da OSAE. Há muito aguardada pelos mais novos associados, que se deparam com as dificuldades próprias de início de atividade, aliadas às muitas dúvidas e incertezas que experiencia quem se lança num mercado novo, esta Comissão surge, fundamentalmente, para zelar “por uma boa integração dos jovens profissionais, colaborando ainda no desenvolvimento da atividade dos associados da OSAE, bem como na da própria Ordem”, conforme nos explica o seu presidente, Francisco Serra Loureiro, que garante estar já a trabalhar em colaboração com os demais órgãos, institutos e comissões da OSAE para propor iniciativas e sugestões que visem a melhoria das condições do exercício das profissões de Solicitador e de Agente de Execução. Esta busca constante de melhoria, função essencial da Comissão, concretizar-se-á “auscultando regularmente os novos associados, nomeadamente através da realização de inquéritos e de encontros de âmbito nacional ou regional, F de modo a aferir sobre as dificuldades de integração na profissão”. No entanto, sem prejuízo de algumas atividades, a breve trecho, serem realizadas por meios telemáticos, “fazemos votos para que a situação pandémica atualmente verificada tenha o seu epílogo em breve, pois é nossa intenção promover a realização de encontros de jovens Solicitadores e Agentes de Execução”, revela José Carlos Resende, Bastonário da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução. O contacto pessoal e a troca de ideias são, portanto, fundamentais para que o trabalho seja bem-sucedido.

Com a missão de “zelar por uma boa integração dos jovens associados, colaborando ainda no desenvolvimento da atividade dos associados da OSAE, bem como na da própria Ordem”, foi criada a Comissão de Jovens da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE). Uma Comissão composta pelo presidente, Francisco Serra Loureiro, e pelos vogais, João Pedro Amorim, Rafael Parreira e Joana Bonifácio, unidos por um só objetivo: levar o know-how dos profissionais experientes até aos jovens associados que dão agora os primeiros passos na profissão.

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Texto Dina Teixeira e Joana Gonçalves / Fotografia Cláudia Teixeira e OSAE

E que critérios determinam os “jovens” abrangidos por esta Comissão? Embora formalmente tenha ficado estabelecido um prazo de até dez anos de inscrição, “estaremos sempre disponíveis para colaborar e auxiliar todo e qualquer associado que tenha alguma dificuldade em campos que sejam do nosso conhecimento”, garante o Solicitador e presidente da Comissão.

Já quanto às vantagens proporcionadas aos jovens associados, estas são facilmente enumeráveis: “De facto, a maior valência é poder proporcionar, a quem está no início de carreira, um know-how de quem já passou por experiência semelhante. Assim, ganha o jovem associado, que vê a sua dúvida esclarecida e ganha a própria Ordem, porque o crescimento de cada um é, também, o crescimento de todos como classe. E só assim faz sentido, pois só crescemos se optarmos por colaborar e não por nos isolarmos enquanto profissionais”, considera José Carlos Resende.

Para garantir o seu bom funcionamento, a Comissão de Jovens tem ao seu dispor toda a estrutura da OSAE, havendo uma estreita colaboração com os diversos departamentos da associação. “E, depois, temos o recurso mais importante que são os próprios associados, pois são eles os motores e a razão da existência de toda a orgânica da associação”, acrescenta Francisco Serra Loureiro.

“Fazemos votos para que a situação pandémica atualmente verificada tenha o seu epílogo em breve, pois é nossa intenção promover a realização de encontros de jovens Solicitadores e Agentes de Execução.”

JOSÉ CARLOS RESENDE

“Estou convicto de que a Comissão de Jovens da OSAE será um elo agregador entre todos os associados e que terá um papel determinante na integração dos mais novos e na dinamização das nossas atividades.”

JOSÉ CARLOS RESENDE

De forma a cumprir com os seus objetivos, estão já previstas várias atividades a realizar quando a situação pandémica em que vivemos assim o permitir. É o caso do Encontro de Jovens Solicitadores e Agentes de Execução, a acontecer aquando da realização do congresso, e da existência de espaços dedicados à Comissão nos fóruns e em jornadas. Até lá, e de acordo com os responsáveis, estão a ser preparados alguns eventos a realizar por recurso a meios telemáticos, nomeadamente webinars, em resposta às limitações que hoje observamos. “Acresce que existe da nossa parte total disponibilidade para, em colaboração com as diversas instituições de ensino superior ou outras que nos contactem, participarmos em atividades que considerem como relevantes. Também esta ligação se torna importante para auxiliar quem ainda, não integrando qualquer uma das nossas profissões, tenha a necessidade de ter o devido apoio numa altura fulcral para as suas orientações e decisões de foro profissional”, sublinha o responsável.

Desta forma, e a par do seu principal desígnio – colaborar na administração da Justiça e regular o exercício das profissões de Solicitador e de Agente de Execução -, a OSAE acredita que investir nos jovens é, também, uma forma de zelar pelo futuro das mesmas e pelo crescente reconhecimento como profissionais de excelência por parte da sociedade. Por isso, “o dinamismo, as ideias novas, os conhecimentos atualizados, as propostas, a vontade de crescer, entre tantas outras valências, são um dínamo poderoso para um crescimento sustentado de cada um, mas também das profissões como um todo. Com a sociedade em permanente evolução, também as nossas profissões carecem de um desenvolvimento que acompanhe essa evolução. Como evoluir? Na minha opinião, conjugando a mais-valia que é os anos de conhecimento aprofundado de quem já exerce há mais tempo, com a garra e a dinâmica de novos associados, que com eles trazem a frescura de novas ideias geradoras de evolução”, considera Francisco Serra Loureiro.

Por tudo isto, o presidente da Comissão encara este novo desafio com orgulho e responsabilidade. “Sei bem da relevância desta Comissão para todos os jovens que agora dão os primeiros passos e sei que com esta interação tudo pode ficar menos pesado para esse início, tantas vezes carregado de incertezas. Daí a responsabilidade ser grande, por cada vez mais termos uma classe jovem e dinâmica e em constante evolução. O orgulho surge simplesmente por me rever em todos os meus colegas (jovens e menos jovens), aos quais eu e os restantes membros da Comissão tentaremos ajudar da melhor maneira que conseguirmos.”

Já José Carlos Resende termina reiterando que a aposta na troca de conhecimentos e de experiências deve ser sempre valorizada, em prol da melhoria individual e de todos como classe. “Estou convicto de que a Comissão de Jovens da OSAE será um elo agregador entre todos os associados e que terá um papel determinante na integração dos mais novos e na dinamização das nossas atividades”, conclui. : :

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