A TRADIÇÃO AMERICA
Professora
Anne Camila Cesar Silva
CONTEXTO HISTÓRICO •Em 1781 os EUA obtém sua independência e separam seu destino político do destino dos outros estados europeus.
•A arquitetura americana se encontra de fato mais avançada do que a europeia em pelo menos duas ocasiões: no decênio 1880-1890 e depois da Segunda Guerra Mundial. -
Segunda Guerra (1939-1945) envolvendo as grandes potências e a maioria dos países europeus.
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Entre 1880-1890: Escola de Chicago *1879 – Arranha-céu* *1893 – Exposição Colombiana*
• Chicago não foi escolhida à toa, mas por razões demográficas, geográficas e técnicas.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
CHICAGO/ EUA * Posição geográfica favorável ao seu crescimento econômico em virtude do comércio e desenvolvimento da indústria/ serviços terceirizados. O local se tornou favorável ao enriquecimento, atraindo a população e influenciando seu crescimento demográfico. 1. Chicago 2. NY 3. Washington 4. Houston 5. Nova Orleans 6. Los Angeles 7. São Francisco
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
CONTEXTO HISTÓRICO •Os colonos do século XVII não encontram, no novo ambiente, nenhuma tradição de construção utilizável, e esforçam-se por reproduzir os sistemas de construção normais em seus países: o muro em pedra ou em tijolos e a carpintaria em madeira. Há, no lugar, materiais em abundância, enquanto são escassos os braços e instrumentos para trabalhálos. •A construção em madeira demonstra ser o melhor sistema, uma vez que permite realizar nas oficinas o maior número de operações deixando pouca coisa a ser feita nos canteiros, diminuindo o tempo e o dispêndio de energia. •O problema de utilizar a madeira como material de construção era sua vulnerabilidade e efemeridade, tendo em vista a ação dos intempéries e outros.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
CONTEXTO HISTÓRICO •Os colonos do século XVII não encontram, no novo ambiente, nenhuma tradição de construção utilizável, e esforçam-se por reproduzir os sistemas de construção normais em seus países: o muro em pedra ou em tijolos e a carpintaria em madeira. Há, no lugar, materiais em abundância, enquanto são escassos os braços e instrumentos para trabalhá-los. •A construção em madeira demonstra ser o melhor sistema, uma vez que permite realizar nas oficinas o maior número de operações deixando pouca coisa a ser feita nos canteiros, diminuindo o tempo e o dispêndio de energia. •O problema de utilizar a madeira como material de construção era sua vulnerabilidade e efemeridade, tendo em vista a ação dos intempéries e outros.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
CONTEXTO HISTÓRICO •As aberturas continuam a ser pequenas e distanciadas umas das outras, para não enfraquecer as estruturas e pela dificuldade em encontrar vidro; •O aquecimento no inverno exige grandes lareiras, que também são aproveitadas como apoio da construção, ancorando- se ao redor dela as estruturas leves em madeira; para a defesa contra os calores do verão têm-se os pórticos e as arcadas/colunatas.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
CONTEXTO HISTÓRICO •Na cidade trabalhava-se o traçado regular ortogonal, sem preocupações perspectivas.
•A independência americana com atuação de Thomas Jefferson enquanto político e arquiteto causa uma revolução na cidade. •A nova organização uma série de novos edifícios: as sedes para os novos órgãos políticos e administrativos, nos treze estados, e uma nova capital, Washington. •Plano para a nova capital americana foi solicitado pelo Presidente George Washington (1732-1799) e concebido pelo arquiteto e engenheiro francês naturalizado americano ,nascido em Paris, Pierre Charles L'Enfant.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
PLANO L’ENFANT •Idealizou uma cidade centralizada no Capitólio dos Estados Unidos, cruzada por avenidas diagonais nomeadas com nomes dos estados do país.
•Os cruzamentos destas avenidas com as ruas transversais no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste homenageariam grandes personalidades dos EUA. •Também seria construído um grande parque na margem norte do Rio Potomac, o atual National Mall, construído somente no início do século XX.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
PLANO L’ENFANT
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
Parque National Mall (Lincoln Memorial/ Obelisco/ Capitólio).
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
ESTILO ARQUITETÔNICO •A escolha do estilo clássico se vê confirmada por motivos de ordem política. As formas clássicas estão carregadas com um significado ideológico.
• Neoclassicismo.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
Capitólio Americano - centro legislativo do governo dos Estados Unidos.
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Capitólio Americano - centro legislativo do governo dos Estados Unidos.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
Desde 1868 – 1922: conclusão – Memorial/ Monumento a Lincoln
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Desde 1868 – 1922: conclusão – Memorial/ Monumento a Lincoln
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Desde 1868 – 1922: conclusão – Memorial/ Monumento a Lincoln
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
Frente da Casa Branca.
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Fundos da Casa Branca.
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Edifício dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos
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EXPOENTE – THOMAS JEFFERSON •Thomas Jefferson, o pai da democracia americana, personificava essa situação na sua dupla qualidade de estadista e de arquiteto. •De família abastada, Jefferson conhece bem a Europa, é Embaixador na França de 1774 a 1779 e mantém relações com os artistas revolucionários franceses, de cujo classicismo ideológico compartilha.
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THOMAS JEFFERSON E A TRADIÇÃO AMERICANA •A arquitetura apoiada por Jefferson constitui obras espaçosas, mas não monumentais, a correção do projeto não se faz em prejuízo da comodidade.
•O programa de distribuição é delineado com estrema clareza, e é simplificado de modo tal que a aplicação dos cânones clássicos se faça sem esforço. •A adaptação do repertório antigo ao modo de viver americano pode dizer- se bem sucedido até o ponto em que isso é possível (densidade demográfica relativamente controlada e forma de concepção projetual simplificada).
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CONSTRUÇÕES AMERICANAS E O MATERIAL UTILIZADO •Na primeira metade do século XIX os progressos da América do Norte no setor da construção não se comparam aos europeus, dado que se baseiam num desenvolvimento industrial muito menor. •Somente entre as décadas de 1830 e 1840 se difunde o uso do ferro gusa, e apenas em 1855 se começa a produzir em Pittsburgh vigas e trilhos de ferro laminado. •Em 1850, James Bogardus constrói um grande número de edifícios comerciais em ferro gusa em Nova York e outros lugares, e torna-se um propagandista incansável do novo material, para o qual sempre propõe novas aplicações.
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PLANO DE NOVA YORK •No início dos Oitocentos, Nova York conta com quase 100.000 habitantes, reunidos na ponta da península de Manhattan.
•A cidade desenvolveu-se até então sem um projeto preliminar, mas agora a rapidez do crescimento torna-se necessário um plano de urbanização para toda península. •O Plano de Nova York prevê uma malha uniforme de vias ortogonais: são chamadas avenues as que vão de norte a sul, em número de doze e distinguidas por letras do alfabeto; e chamam-se de streets as que vão de leste a oeste, distinguidas por números, que vão de 1 a 155.
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PLANO DE NOVA YORK
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
PLANO DE NOVA YORK •A única via irregular que atravessa diagonalmente este traçado é a Broadway, uma via existente que os comissários (governador Morris, S. De White e J. Rutherford) queriam abolir, mas que acabam tendo de conservar em virtude dos interesses já constituídos as suas margens.
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PLANO DE NOVA YORK
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PLANO DE NOVA YORK
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
PLANO DE NOVA YORK •O plano de Nova York é notável por várias razões, uma delas é o fato de tentar controlar ou considerar o crescimento/ expansão da cidade moderna. A malha em quadrícula não limita a cidade como aquela configuração medieval, mas oferece a possibilidade de crescimento.
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Professora: Anne Camila Cesar Silva
Referências: SILVA, Geraldo Gomes da. Arquitetura do Ferro no Brasil. 2ª Ed. – São Paulo: Novel, 1987. GIEDION, Sigfried. Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição. Coleção a – São Paulo: Martins Fontes, 2004. BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. 4ª Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2005. BENÉVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 4ª Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2006. KOCH, Wilfried. Dicionário dos estilos arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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