ARQUITETURA ISLÂMICA
Professora
Anne Camila Cesar Silva
ARQUITETURA ISLÂMICA
Professora: Anne Camila Cesar Silva
Contexto Histórico Arábia >>> Península Árida do Oriente Médio, onde se pratica agricultura e especialmente comércio. >>> Alvo de disputas territoriais. Maomé (570 d.C) >>> Comerciante/ viajante de caravana. >>> Influências Monoteístas - Egito/ Palestina/ Pérsia >>> Decide se dedicar a um novo sistema religioso: sincretismo judaísmo com o cristianismo.
630 d. C. – Maomé passou a pregar a Guerra Santa: nasce o Islamismo (único Deus – Alá; único profeta – Maomé). Dois livros bases: -Alcorão: parentes de Maomé poderiam substituí-lo. - Suna: não confirmava tal descendência. Surgem seitas rivais: sunítas e xiítas. A expansão islâmica foi fulminante, devido a fatores sociais, econômicos, políticos e religiosos; além desses fatores internos, existiam os externos: os dois impérios mais fortes da época, o Bizantino e o Persa, combatiam-se fazia séculos; e os árabes permitiam certa liberdade religiosa aos povos conquistados que não queriam converter-se – bastava que pagasse o imposto do infiel, mais leve que os cobrados por bizantinos e persas. Povos cristãos amedrontados fogem para a Europa que ruma para o Sistema Feudal.
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Características Gerais TEOCRÁTICOS: os islâmicos acreditavam em um só deus (Alá) e obedeciam a um só chefe (Maomé) e a seus sucessores (Califas). Absorveram formas e técnicas construtivas dos povos conquistados, mas desenvolveram uma identidade própria.
Estagnação nas técnicas de pintura e escultura >>> Arquitetura como modalidade artística mais desenvolvida. Arquitetura islâmica e a riqueza na decoração: - motivos epigráficos (inscrições com trechos do Alcorão em escritura cúfica ou nasji), vegetais (palmas, folhas de videira e de acanto) e geométricos (arabescos).
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Arquitetura Islâmica
Uso do tijolo, muitas vezes coberto de mosaicos, estuques ou gesso. Arcos em várias derivações: pleno; ferradura, trilobado, polilobado, rebaixado, lanceolado etc.
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Arquitetura Islâmica
Pleno
Ferradura
Trilobado
Polilobado
Rebaixado
Lanceolado
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Arquitetura Islâmica Trilobado
Polilobado
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Arquitetura Islâmica
Lanceolado ou Arco Mourisco
Ogiva de Ferradura
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Arquitetura Islâmica
Utilizou largamente as cúpulas (de inspiração bizantina) de coroamento: cônico, bulboso e simples sobre tambor.
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MESQUITAS: (locais de oração) - compunham-se basicamente de minaretes; um pátio de arcadas que tem, ao centro, a fonte para as abluções; uma grande sala de orações, dividida em diferentes naves com colunas (harans ou diwans); e a qibla, muro ao fundo da sala onde se encontra o mihrab, ou santuário, um nicho que indica ser aquela a direção da cidade santa de Meca, voltada para a qual os fiéis devem rezar. Junto ao mihrab, está localizado o púlpito, ou minbar, de onde eram proferidos os sermões.
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Principais Edificações religiosas islâmicas
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Mihrab e Minbar Mesquita Hasan (Cairo, Egito)
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MESQUITAS (Tipos de Planta)
INFLUENCIA TURCA Planta central quadrada com pátio anterior, cúpula central (e adjacentes). Ex: Mesquita Azul (Constantinopla), Santa Sofia (Constantinopla).
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Principais Edificações religiosas islâmicas
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Ex: Mesquita Azul (Constantinopla), Santa Sofia (Constantinopla).
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Principais Edificações religiosas islâmicas
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Ex: Mesquita Azul (Constantinopla), Santa Sofia (Constantinopla).
Professora: Anne Camila Cesar Silva
Principais Edificações religiosas islâmicas Ex: Mesquita Azul (Constantinopla)
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Principais Edificações religiosas islâmicas
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Ex: Mesquita Azul (Constantinopla)
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MESQUITAS (Tipos de Planta)
INFLUENCIA PERSA Planta em cruz grega com pátio central interno + diwans (haram e salas de estudo). Ex: Mesquita de Ispahan, Mesquita de Bagdá.)
INFLUENCIA BIZANTINA Planta basilical com pátio quadrangular externo + haram. Ex: Mesquita de Córdoba.
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MINARETES - torres de forma quadrada, cilíndrica ou octogonal localizadas em pontos privilegiados das cidades, geralmente próximos às mesquitas, que serviam para exortação dos fiéis; possuíam no alto uma plataforma da qual o almuadem ou muezin chamava os fiéis para as cinco orações diárias (adhan).
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MADRAÇAIS ou MADRASSAS – espaços destinados ao estudo do Alcorão. Numa primeira época, consistia apenas num grupo de salas agregadas à mesquita. Em seguida, tornou-se uma construção separada que adotou o sistema do pátio com quatro pórticos, ao centro dos quais se abriam portais com Iwan (grandes portais com profundidade e com arremate superior em arco), ligados entre si. Ex: Madrassa de Fez (Marrocos).
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Principais Edificações religiosas islâmicas
MAUSOLÉUS – espaços de planta central quadrada, circular ou poligonal; cobertos por cúpulas; eram destinados aos túmulos de mortos ilustres. Ex: Taj Mahal (Índia), Mausoléu Verde (Turquia).
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Principais Edificações religiosas islâmicas
CONVENTOS FORTIFICADOS ou RIBAT - edifícios ligados às obrigações da guerra santa, usados tanto para o retiro e a oração, como para a defesa; possuíam planta quadrada; eram constituídos por torres de vigia com quatro ângulos, dispunham de quartos para habitação, armazéns para armas e mantimentos e de uma Mesquita ao longo do lado interior da muralha que estava virada para Meca. Ex: Cidadela de Mohamed Ali (Cairo).
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Principais Edificações Civís islâmicas
PALÁCIOS – grandes espaços fortificados, com fontes e jardins internos; eram destinados às habitações dos califas, príncipes e sultões. Eram constituídos por três grandes espaços: o mexuar (área social para acesso de convidados), os diwans (áreas para despachos com o público) e o harém (espaço privativo dos soberanos).
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Principais Edificações Civís islâmicas
CARAVANÇARAIS – espaços destinados ao abrigo/ descanso de caravanas; eram espaços fortificados construídos em pontos importantes de rotas comerciais; possuíam albergues, mesquita, minaretes, mercado, estábulos etc. BAZARES – mercados localizados nas cidades com grande concentração de lojas agrupadas segundo as mercadorias expostas: sedas, tapeçarias, metais preciosos, couros, temperos etc.
CARAVANSERAI Sultanhani em Aksaray
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Referências: BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. CARVALHO, Benjamim de. A História da Arquitetura. Rio de Janeiro: Ed. Tecnoprint, 1964. Edições de Ouro. HAROUEL, Jean Louis. História do Urbanismo. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998. LAMAS, José Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3ed. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a ciência e tecnologia, 2004. MAHFUZ, Edson. O clássico, o poético e o erótico e outros ensaios. Porto Alegre: Ritter dos Reis, 2001. MUNFORD, Lewis. A cidade na História: suas origens, transformações e perspectivas. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. PEVSNER, Nicolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
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