Pré história e origem da cidade

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Origem da Arquitetura e da Cidade

ELABORAÇÃO: Prof. Ms. Anne Camila Cesar Silva

O QUE É ARQUITETURA? POR QUE ARQUITETURA EXISTE? QUANDO SURGIRAM AS CIDADES?

“A ARQUITETURA É A ARTE DE CONSTRUIR SOB O SIGNO DA BELEZA” – escreveu Moreux.

De fato, a intenção da Arquitetura é, primordialmente, produzir uma bela forma plástica, colocando-a assim, dentro das artes plásticas, diferindo-a da simples construção dita civil. Assim, segundo Carvalho (1964, p. 17) se definirmos a Arte como uma expressão do Belo, teremos de concluir que a Arquitetura tem de traduzir Beleza através da Utilidade. De fato, Arquitetura é a junção de plástica e função, uma não pode se dissociar da outra; caso isto ocorresse teríamos matérias isoladas: sendo apenas estética sem função, seria arte; tendo como foco a função, desconsiderando a plástica, temos a engenharia. Para atingir-se a tal utilidade, é necessário satisfazer uma série de requisitos, exigidos pela natureza específica da construção, como a época de elaboração e inserção da obra; o meio físico e o clima apresentado como seu ambiente; e a técnica construtiva, oriunda dos materiais disponíveis, os técnicos e seus conhecimentos. Carvalho (1964, p. 20) afirma que a Arquitetura, como a medicina foi feita para conservar a vida humana. Enquanto uma prevê a manutenção do organismo biológico, a outra prevê não somente sua proteção – em forma de abrigo, mas também, a sua permanência no mundo, pois é por meio das obras construídas que se conhece uma civilização, sua história, seu destino –, de forma a compreender o presente da sociedade e podendo-se antever seu futuro, ao olhar para o seu passado.

“O ARQUITETO É ANTES DE TUDO, UM ARTÍSTA. ” – afirma Carvalho.

Segundo o primeiro grande profissional da área de Arquitetura, Vitrúvio que viveu há mais de 2 mil anos em Roma, o Arquiteto é Aquele que tenha facilidade de redação, hábito de desenho e conhecimento de Geometria; deve ter algumas tinturas de ótica, conhecer a fundo a Aritmética, ser versado em História, dar-se em atenção ao estudo da Música, não ser alheio à Medicina e à Jurisprudência, e estar a par da ciência astronômica que nos inicia nos movimentos celestes. E a Arquitetura é uma disciplina que abrange uma série de estudos e conhecimentos (VITRÚVIO, Tratado de Arquitetura).

A palavra “Arquiteto” vem do vocábulo grego “architekton”, em que arché quer dizer substância primordial e tekton significa construtor; o que nos leva a entender o arquiteto como personagem fundamental para a construção, entendendo-o como um ‘criador’ por excelência. O arquiteto é aquele, segundo Platão, faz a obra para um fim em si. Para entendermos, observa-se um pintor que desenha em seus quadros uma casa, o arquiteto por sua vez, não somente concebe o desenho, mas tem como fim a sua construção – materializa a obra. Nas figuras ao lado observamos a pintura “A Estação Central do Brasil” (1924) da


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modernista Tarsila do Amaral e, a obra arquitetônica do também modernista Gregori Warchavchik, para abrigar em 1930 a exposição de arte moderna, com Lasar Segall e Tarsila do Amaral.

MORADIA

Todo ser humano tem a necessidade, ainda que temporária, de abrigo e este é influenciado, primeiramente, pelo microclima da região em que é inserido. A casa é, segundo Carvalho (164, p. 21), “um abrigo destinado a proteger contra o frio, contra o calor, contra a chuva e permitir o repouso à noite.”. É na casa que se observa não somente as funções de proteção e repouso, mas também a possibilidade de criação de um outro/novo, ou similar microclima, atendendo as necessidades do usuário. Exemplificando: foi a habitação que permitiu ao homem a criação de um ambiente semelhante ao oferecido pela natureza enquanto vivia como nômade, mas também foi na casa que se realizaram as melhorias necessárias para viabilizar uma maior qualidade de vida, quando o homem se torna sedentário.

Figura 01: Moradia de Verão dos Esquimós. Fonte: http://gutenberg.spiegel.de/

Um ótimo exemplo para tal descrição, são os esquimós que apresentam um tipo de moradia para o inverno e outra para o verão. No primeiro, considera-se o fator de brevidade na permanência: as residências são construídas para curtos períodos de tempo, a fim de suportar o frio durante a caça e a pesca – para este, opta-se pelo material disponível em demasia, neve (compactada e transformada em blocos). Os chamados ‘iglus’ são moradias constituídas por (a) blocos de neve; (b) túnel de acesso; (c) vestíbulo de entrada; (d) óculo de iluminação; (e) abertura de ventilação/oxigenação do ambiente; (f) forno; (g) manta de pele de animas – focas (figura 02; 03). Nos períodos quentes as moradias provisórias são trocadas por estruturas mais leves, feitas com estacas de madeiras e cobertas com peles de animais e palha – ainda assim, permanecem as ideias de proteção contra animais e intempéries, e abrigo (figura 01).

Figura 02: Iglu dos esquimós. Fonte: http://www.treccani.it/


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Figura 03: Iglu dos esquimós – cortes e planta baixa. Fonte: http://www.treccani.it/

Em via de regra, atualmente, os iglus e moradias provisórias dos esquimós são menos comuns, mediante as necessidades apuradas e as novas tecnologias de construção. Desta forma, podemos entender que o abrigo humano é traduzido pela sua época e local de inserção; compreendendo-se que, normalmente, não é possível adaptar ou transportar habitações de uma região para outra de clima inverso, pois as habitações são resultantes do clima, do relevo, do tipo de solo, da vegetação existente, bem como sua fauna e habitantes, com interesses e necessidades peculiares – pois o homem passou a entender que abrigar-se não era mais o suficiente. Assim, podemos compreender que as primeiras moradias não tinham por objetivo atingir uma exigência estética – produziam-se casas, antes de se produzir arquitetura.

PRÉ-HISTÓRIA E A ORIGEM DA CIDADE

Ainda que tentássemos, é pouco provável que consigamos compreender e imaginar, completamente, o ambiente dos homens da Era Paleolítica. Segundo Benévolo (2015; p. 13) “o ambiente construído não passava de uma modificação superficial do ambiente natural, imenso e hostil, no qual o homem começou a mover-se: o abrigo era uma cavidade natural ou um refúgio de peles sobre estrutura simples de madeira”.

Figura 04; 05; 06: Sequência de moradias do período Paleolítico – caverna; abrigo com madeira; abrigo com pele de animais. Fonte: http://pt.wahooart.com/; http://pt.slideshare.net/cattonia.

Comumente, nota-se que os “ilustradores” da antiguidade pré-histórica buscavam retratar a vida cotidiana dos homens primitivos, registrando ‘sem documentos’ as cenas de suas vidas. Estes ‘nãodocumentos’ são entendidos como rastros ou vestígios deixados pelo homem paleolítico, os resíduos das atividades humanas, como: as sobras de alimentos, os fragmentos provenientes do trabalho das pedras e da madeira, e entre eles os produtos acabados, usados e depois abandonados ou enterrados. A aproximação e organização destes artefatos em torno de um núcleo – que pode remeter ao local destinado à fogueira, permite a compreensão do espaço como uma habitação primitiva.


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Figura 07; 08: Armas e utensílios do período Paleolítico; homem das cavernas lascando pedras. Fonte: http://pt.slideshare.net/cattonia.

Estes homens eram nômades, não estavam fixos no território, e viviam em grupo – para se protegerem e conseguirem procriar. Viviam basicamente da caça, pesca e coleta, e tinham como facilitadores, as armas produzidas com a pedra lascada. Com o conhecimento do fogo e descoberta dos alguns metais, o homem entra em uma nova fase, o Período Neolítico. Foi a partir da descoberta do fogo, desenvolvendo técnicas para seu domínio e produção, que o ser neolítico percebe que há viabilidade para ser tornar sedentário e ‘fugir’ das grandes secas, enchentes ou demais ações da natureza, podendo iniciar seu processo agropecuário. Além disto, o homem do neolítico, começar a se organizar administrativamente, estabelecendo relações de trabalho, comércio, artesanato e manufatura. Os utensílios domésticos e de guerra são mais rebuscados, utilizando-se dos novos materiais disponíveis: os metais; o que permite um desenvolvimento da cultura e sociedade, o que se reflete na forma de morar e viver do homem.

Figura 09; 10: Armas e utensílios do período Neolítico; homem neolítico trabalhando com suas ferramentas. Fonte: http://pt.slideshare.net/cattonia.

Desta forma, O ambiente das sociedades neolíticas não é apena um abrigo na natureza, mas um fragmento de natureza transformado segundo um projeto humano: compreende os terrenos cultivados para produzir, e não apenas para apropriar do alimento; os abrigos dos homens e dos animais domésticos; os depósitos de alimento produzido para uma estação inteira ou para um período mais longo; os utensílios para cultivo, a criação, a defesa, a ornamentação e o culto (BENÉVOLO; 2015, p. 16).


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Figura 11: Moradias (sobre palafitas) do período Neolítico. Fonte: http://www.miniweb.com.br/historia/artigos

Figura 16: Moradias (sobre palafitas) do período Neolítico. Fonte: BENÉVOLO; 2015.

O Período Neolítico também é conhecido como Período da Pedra Polida, tendo o homem mais recursos e técnicas para trabalhar os materiais disponíveis, e mais resistentes – propício ao homem sedentário. Neste momento, as edificações se tornaram mais diversificadas, podendo ser de madeira, mas também em pedra – justaposta em estrutura e no interior da construção. A disposição dos blocos lapidados atendia a necessidade do usuário e à finalidade do projeto (moradia, cultos, fecundidade, marcação territorial, santuários religiosos e astronômicos). Quando a edificação era realizada em pedra, basicamente existiam três tipos de nomenclatura, sendo as mais conhecidas de caráter religioso: a) MENIR: Bloco de pedra fincado no chão, podem chegar a 10 metros de altura e 50 toneladas. Marcam rotas ou sepulturas, deu origem à coluna; b) DÓLMENS: Formado por duas Menir na vertical e uma na horizontal (formato de mesa, daí o nome DOL = mesa + MEN = pedra); c) CROMLECH: Dólmens em círculo; exemplo: Santuário de Stonehengue.

Figura 12; 13; 14: Respectivamente: Menir; Dólmens; Cromlech. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/


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Pode-se dizer que estas estruturas religiosas precederam os abrigos para o Neolíticos, porém não deixam de ser obras arquitetônicas, tendo em vista que estas construções supracitadas, em pedra, tinham como finalidade obter beleza por meio da forma para que uma função (mística) fosse atingida. O Menir, por exemplo, deveria ser cortado/polido, poderia ser coberto de decoração para então ser implantado no meio – interferindo de forma propositada na paisagem. Como exemplo de moradia em pedra, temos as duas casas de 3700 a.C., no norte escocês, conhecidas como Knap of Howar. As residências apresentam área retangular completa com armários de pedra, barracas, uma oficina e uma passagem que liga as 2 moradas (ver figura 15).

Figura 15: Knap of Howar. Fonte:

Desta forma, entende-se que diferentemente dos templos, a nova estrutura de moradia era construída não de forma isolada, mas combinada, gerando assim uma forma de aldeamento que compreendemos, hoje, como a origem da cidade. A cidade foi uma forma de organização que viabilizava a proteção de seus cidadãos e por isto, preconizava sua longevidade e prosperidade. A exemplo, observa-se a antiga cidade de Çatalhöyük (chah-tahl-HU-yook), que apresentava mais de 8000 habitantes e cerca de 2000 casas, na Turquia por volta de 7000 a.C. Seu formato era bastante confuso e desorganizado, para os padrões atuais, pois não apresentava ruas/vielas/corredores – os habitantes circulavam pelos telhados das residências, e adentravam em seu interior por meio de escadas nos tetos das mesmas. Segundo a arqueologia contemporânea aponta que em Çatalhöyük havia uma relação igualitária entre mulheres e homens do Crescente Fértil nos milênios que vão de 10000 a 5000 a.C. Restos de alimentos como carne, por exemplo, provam que não havia disparidade entre a dieta de homens e mulheres. Os túmulos são igualmente adornados.

Figura 16; 17: Çatalhöyük. Fonte: http://www.tslr.net.

A cidade compunha um conglomerado de edificações geminadas, sem recuos, feitas de tijolos de adobe (barro, água e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em fôrmas por processo artesanal, secos ao sol). O misticismo estava presente nas esculturas e pinturas presentes nas paredes das edificações, que retratavam a vida quotidiana de seus moradores, sua caça e seus animais. As casas eram estruturalmente similares, apresentavam poucas divisões e grandes espaços comuns, com um fogareiro e terraços para o trabalho e convivência, além de um pátio para criação de animais de pequeno porte, e não havia arquitetura pública estabelecida.

O HOMEM PRIMITIVO E A ARTE


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Em primeiro momento não observamos caráter “artístico” nas obras, ao longo da história o homem sempre produziu ferramentas para facilitar o seu trabalho ou para ajudá-lo a suportar suas limitações físicas. A vara e o anzol, por exemplo, nada mais são do que o prolongamento do seu braço; o guindaste, por sua vez, facilita o levantamento de pesos que não poderiam ser movidos apenas com a força muscular. As construções humanas, como vimos, surgem primeiramente para suprir uma necessidade latente. Assim, o homem, um ser que facilmente seria vencido pelos elementos a natureza produziu um sem-número de artefatos que lhe possibilitaram transformar e dominar o meio natural. Então, quando surge a arte? Somente quando o homem agrega valores de estética ao que produzia enquanto utensílios, a arte surge. Estes podem não ter função aparente, como os objetos que os antecederam, porém, expressar sentimentos, religiosidade, meio em que vive – sua realidade/ verdade, é uma forma de exercer seu fim. A resposta a essa pergunta nos mostra que o homem cria objetos não apenas para se servir utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais ainda, para expressar sua visão do momento histórico em que vive. Essas criações constituem objetos de arte e também contam - talvez de forma muito mais fiel - a história dos homens ao longo dos séculos (PROENÇA, 2012).

Desta forma, podemos organizar: 1. PALEOLÍTICO (IDADE DA PEDRA LASCADA): Instrumentos feitos em pedra, que era lascada para adquirir características cortantes. 15000 a 10000 a.C. 2. NEOLÍTICO (IDADE DA PEDRA POLIDA): desenvolveu-se a técnica de produzir armas e instrumentos em pedra polida, ou por atrito que deixava a pedra mais afiada. 10000 a 5000 a.C. 3. IDADE DOS METAIS: que vai até o desenvolvimento da escrita, quando o ser humano já passa a dominar o fogo – metal levado às altas temperaturas torna-se um material bastante maleável. Domínio do fogo, o artista começa a trabalhar com o metal sob a técnica da forma de barro para modelar suas peças, ou a técnica da cera perdida. Representação de guerreiros e mulheres, ricos em detalhes e servem de documento dos costumes do período.

Figura 18; 19: Mãos em negativo, Caverna das Mãos na Argentina. Fonte: http://lounge.obviousmag.org/.

As primeiras expressões artísticas eram muito simples, consistiam em traços feitos nas paredes das cavernas, ou nas mãos em negativo. Só após dominar a técnica das “mãos em negativo” que o ser humano passa a desenhar e pintar animais. Tinta obtida por meio de um pó colorido a partir da trituração da rocha. As obras eram feitas de acordo com observador - a forma, a perspectiva, como ele via o objeto retratado. PINTURAS RUPESTRES (latim rupes = rocha): buscavam retratar a história de um povo, de um guerreiro, caçador, ou mesmo como um ritual de magia que compunha o processo de caça. O pintor/caçador acreditava que ao retratar sua vitória ou captura da caça, teria então poder sobre os fatos e alcançaria seus objetivos. As formas retratadas faziam referência a um ser guerreiro que a fim realizar seus sonhos, esperava que por meio daquele desenho, sua presa fosse capturada e sua vitória fosse conquistada – magicamente.


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Como o desenvolvimento da arte, ou dos relatos a serem retratados, novos materiais surgiram: óxidos minerais, ossos carbonizados, carvão, vegetais e sangue de animais. Os pinceis eram os dedos, mas posteriormente empregaram-se pincéis feitos com penas e pelos.

Figura 20: “retrato” do bisão, animal típico do Paleolítico, Caverna de Lascaux na França. Fonte: http://www.auladearte.com.br/.

As esculturas eram poucas e pequenas, com predomínio das figuras femininas, exaltando a fertilidade, longevidade e prosperidade. Exemplo: Vênus de Willendorf, estatueta da fertilidade que apresenta seios fartos para amamentação e formas largas, propícias à procriação.

Figura 21: Estatueta de 11 cm da Vênus de Willendorf (Austria). Fonte: http://clubedaarteescolar.blogspot.com.br/

A primeira grande transformação na história da arte aconteceu no período Neolítico: O estilo naturalista passa a ser substituído por um estilo mais simples e geométrico, com sinais e figuras que mais sugerem do que reproduzem os seres. As figuras têm poucos traços e poucas cores, as formas são apenas sugeridas; não há o objetivo de imitar ou reproduzir a natureza. Desta forma, os desenhos e pinturas deixados nas paredes das cavernas, remetiam a um ‘retrato’ do cotidiano, onde o homem contava sobre sua vida diária. O ser humano passa a ser representado em suas atividades cotidianas e coletivas. NOVO DESAFIO AO ARTÍSTA: demonstrar movimento por meio de uma imagem fixa. Posição de braços e pernas em movimento. Exemplo: caça, dança coletiva, plantio, colheita, evidenciavam estas tentativas (ver figura 23; 24). As linhas simples dos desenhos do neolítico viriam a ser convertidas na escrita pictográfica – seres e ideias representadas por desenhos:


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Figura 23; 24: Estatueta de 11 cm da Vênus de Willendorf (Austria). Fonte: http://lealuciaarte.blogspot.com.br/

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. CARVALHO, B. de. A história da Arquitetura, 1964. Páginas: 213-225. Capítulo 15. Editora Tecnoprint, Rio de Janeiro/RJ. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ed. Ática. São Paulo, SP, 2012. GOMBRICH, E. H., A História da Arte, Lisboa,Público, 16ª ed., 2005. JANSON, H. W. & JASON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 3ª Ed. São Paulo, 2009.


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