Estudo de manifestações patológicas através da utilização de câmera termográfica em edifícios

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Distância entre o objeto e a câmera corresponde à distância do objeto e lente frontal da câmera, esse fator serve para compensar que a radiação do alvo seja absorvida pela atmosfera entre o objeto e a câmera e que a radiação da atmosfera seja detectada pela câmera (FLIR, 2013). Nesta pesquisa foi utilizada a câmera FLIR modelo C2 cujas características estão descritas na Tabela 2. Tabela 2 – Dados técnicos da câmera termográfica FLIR modelo C2

Câmera FLIR C2 Precisão

±2°C (±3.6 F) ou 2%, o que for maior, a 25°C (77 F)

Comprimento Focal

1,54 mm (0.061 in.)

Faixa de Temperatura de Objetos

-10 °C a +150 °C (14°F a 302 °F)

Faixa de Temperatura Operacional

-10 °C a +50 °C (14°F a 122 °F)

Câmera Digital

640 × 480 pixels

Faixa Espectral

7,5-14 µm

Fonte: Elaborado a partir de FLIR, 2019 [?].

Apesar de serem identificadas muitas pesquisas utilizando a termografia infravermelha aplicada à construção civil, a utilização do mesmo modelo da câmera desta pesquisa foi localizada apenas na dissertação de Musse (2017). Musse (2017) avaliou o desempenho e comportamento de protótipos de fachadas com revestimentos argamassados reforçados com telas, submetidas à variação térmica. Seu objetivo foi avaliar a eficiência das telas no controle da fissuração através da termografia infravermelha e mapeamentos. A autora aponta que foi possível identificar as fissuras apenas nos revestimentos sem reforço, devido a maior profundidade das fissuras, não sendo possível a identificação das fissuras superficiais. O experimento demonstrou que para uma temperatura mais elevada a nitidez do defeito torna-se melhor, facilitando a identificação das fissuras nos termogramas.


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