Liga assinala Dia Mundial do Cancro alertando para a importância de cuidados mais justos
ALiga Portuguesa Contra o Cancro assinala o Dia Mundial do Cancro (4 de Fevereiro), com uma mensagem clara de que é necessário o doente oncológico ter acesso a cuidados mais justos, independentemente do seu local de origem, da sua idade ou rendimento.
Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento da doença oncológica, a LPCC vem alertar para as barreiras socioeconómicas, geográficas e mesmo a idade do doente oncológico. São obstáculos que ainda persistem e que resultam em agravamento da doença.
“Sabemos que o acesso à cirurgia oncológica se degradou nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia, com cada vez mais intervenções a ultrapassarem os tempos máximos de resposta garantidos. Também as assimetrias geográficas se acentuaram, trazendo maiores dificuldades para os doentes que estão longe dos Centros de Referenciação Hospitalar. É urgente divulgar a mensagem e proporcionar um acesso equitativo a tratamentos e cuidados de saúde. Ninguém pode ficar para trás neste combate”, avança o presidente da direcção da LPCC, Eng.º Francisco Cavaleiro de Ferreira.
“Sabemos que no acesso a rastreios oncológicos para os cancros da mama, do colo do útero e do cólon e reto, «não foram atingidos os objectivos de cobertura geográfica e populacional» previstos para 2020 (de acordo com relatório do Tribunal de Contas)”.
A LPCC defende que é importante e urgente que se verifique uma reorganização do sistema nacional de saúde em defesa do doente e uma maior aposta em programas de prevenção, detecção precoce e tratamento do
cancro em Portugal. Sobretudo, é importante uma reorganização dos Cuidados de Saúde Primários focada nos diagnósticos e na referenciação do doente com cancro.
Ao mesmo tempo, a Liga Portuguesa Contra o Cancro defende que acções na área da prevenção primária e secundária, para além da aposta na Investigação, permitirão evitar milhões de mortes por cancro, constituindo as principais linhas de actuação da Liga, sem esquecer o apoio directo aos doentes oncológicos e seus cuidadores.
27 por cento das mortes por cancro atribuem-se ao consumo de álcool e tabaco e 30 a 50 por cento dos cancros podem ser prevenidos A LPCC reforça a importância de adopção de estilos de vida saudável como forma de prevenir a doença oncológica e apela ainda à população para que se una em torno deste objectivo comum: mobilizar-nos para que o doente consiga ter acesso a cuidados mais justos.
A LPCC junta-se à União Internacional de Controlo do Cancro (UICC), da qual a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) é full member desde 1983,
e alerta para a importância da equidade no acesso aos rastreios.
Prevalência da doença oncológica
Morrem anualmente cerca de 10 milhões de pessoas no mundo com doença oncológica, o equivalente à população de Portugal. Os especialistas estimam que, se nada for feito, em 2030 as mortes por cancro atinjam 13 milhões de pessoas.
A LPCC estima que o cancro matou 30.168 pessoas em Portugal em 2020, número que tenderá a crescer nos próximos anos face aos atrasos do diagnóstico e tratamento, sendo que o grande impacto nas mortes por cancro deverá sentir-se dentro de um a cinco anos.
De acordo com dados do Globocan, o cancro é a 2.ª causa de morte mais frequente em Portugal, com 60 467 mil novos casos em 2020. O cancro colorretal é o mais frequente em Portugal, com 10.501 novos casos. De seguida surgem o cancro da mama (7.041), próstata (6 759) e pulmão (5 415). Os números mais recentes da incidência são de 2020.
Quinze magistrados, funcionários e inspectores timorenses iniciam na próxima semana na Universidade de Coimbra um curso de especialização em criminalidade económica e financeira, no âmbito de um programa luso-europeu.
O curso, que decorre até final deste mês, dirige-se a magistrados do Ministério Público e a elementos da Polícia Científica de Investigação Criminal (PCIC), da Comissão Anticorrupção (CAC) e da Inspecção Geral do Estado (IGE).
Trata-se de uma iniciativa no âmbito da parceria para a melhoria da Prestação de Serviços através da Gestão e Supervisão das Finanças Públicas reforçada em Timor-Leste (PFMO), projecto co-financiado pela União Europeia e pelo Camões-Instituto de Cooperação e da Língua, entidade de implementação.
Ao intervir na cerimónia, em Díli, que marcou o início da formação, o embaixador da UE, Marc Fiedrich, sublinhou o apoio europeu ao reforço das instituições do Estado timorense e a sua importância.
“Instituições fortes, com pessoas mais capacitadas e com melhores condições para o desempenho das suas funções são um factor essencial para o progresso e desenvolvimento sustentável dos povos e das nações”, disse.
A acção de formação pretende reforçar a capacitação dos agentes timorenses em matérias de criminalidade económico e financeira das instituições do Estado, com um curso “especialmente desenhado tendo em conta a legislação e as instituições” do país, disse.
Fiedrich destacou a participação da Universidade de Coimbra e o compromisso “com as causas da educação e formação de excelência, mas também com o humanismo, os valores da justiça, do direito e da democracia”.
O director da PCIC, Vicente Fernandes e Brito, saudou o apoio luso-europeu e a importância do reforço de capacidades para melhorar “a eficácia e adequação da sua intervenção nas áreas da sua competência, designadamente na detecção, prevenção, investigação e combate à criminalidade económico-financeira”.
“Esta forma de criminalidade e os novos desafios que colocam à sociedade obrigam a permanente actualização de estruturas policiais e judiciais, como meios técnicos e humanos para recolha, tratamento e análise de informação que é sangue que irriga e alimenta a investigação criminal”, disse.
“A criminalidade económico-financeira hoje em dia representa o paradigma da delinquência onde o Ministério Público e a Polícia se vêm obrigado a conduzir e realizar, concomitantemente, duas investigações, altamente complexas ou seja, a investigação tendente ao apuramento da responsabilidade criminal do agente do crime, e a investigação tendente à detecção e localização do produto do crime e só assim é que disponha à obtenção de resultados satisfatórias no combate à criminalidade económico-financeira”, afirmou.
O procurador-geral timorense, Alfonso Lopez, destacou a importância do continuado reforço das capacidades dos recursos humanos timorenses nesta área, considerando que a realização da formação em Portugal “facilita um melhor domínio da língua portuguesa por parte dos formandos”.
“Nem todos os operadores judiciários dominam convenientemente a língua portuguesa, o que naturalmente não facilita a apreensão do sentido das normas e respectiva aplicação”, disse.
O director-geral de investigação do CAC, José de Araújo Verdial, salientou que este tipo de formação “constitui um contributo valioso para a concretização do interesse público de uma gestão transparente, justa, da boa governação, visando o desenvolvimento sustentável” do país.
O curso vai ser leccionado por docentes da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrados, sendo repartido por 20 módulos, num total de 60 horas de formação, com a duração de três semanas, tendo como objectivos potenciar o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes nas áreas de “criminalidade económico-financeira, investigação criminal, corrupção e cibercriminalidade, cooperação judiciária internacional, entre outros”.
Magistrados e inspectores timorenses participam em curso na Universidade de Coimbra
XMAS Garden no Forum Coimbra estende-se até dia 28 de Fevereiro
Devido ao sucesso da experiência implementada este Natal no espaço exterior do Forum Coimbra, o centro comercial decidiu alargar esta oportunidade de viver um momento sensorial único, estendendo a possibilidade de visita até ao final do mês. Assim, aquele que já se tornou numa paragem obrigatória na cidade de Coimbra vai continuar a proporcionar bons e mágicos momentos em família, até dia 28 de Fevereiro.
O acesso ao jardim, continuará a ser feito através do Piso 0, entre a Farmácia e a C&A, num caminho que vai alimentando a surpresa até chegar ao XMAS Garden – uma verdadeira experiência de cor e som, com diferentes jogos de luz, túneis e outras estruturas interactivas e super instagramáveis. Este jardim, amigo do ambiente, traz à zona exterior do Forum Coimbra, centro gerido pela Multi Portugal, um encanto único, que levará os visitantes numa experiência sensorial diferente. Ao longo de todo o percurso, feito totalmente ao ar livre, as famílias encontrarão vários spots temáticos, pelo que, é dar asas à imaginação e soltar as partilhas nas redes sociais! Principalmente se for junto à peça central deste jardim – “Love Hands”. Esta instalação, feita à medida, trata-se de um coração que surge da união de duas mãos e cuja vista está especificamente direccionada para a Universidade de Coimbra, monumento icónico da cidade.
Iva Lamarão, embaixadora do centro comercial, junta-se uma vez mais a um momento único no centro comercial e desafia a população a viver “uma experiência muito gira em família. A vista sobre a cidade de Coimbra está ainda mais bonita com esta experiência sensorial”, pelo que, o desafio é marcar já no calendário e surpreender aqueles de quem mais gosta.
Com recurso a uma tecnologia bioprint, vanguarda dos produtos eco-friendly, todas as estruturas de luz são feitas de plástico proveniente de cana-de-açúcar, um material reciclável e biodegradável que permite reduzir a utilização de alumínios nas
decorações, tornam o XMAS Garden num jardim em perfeita harmonia com o meio ambiente. As peças decorativas, que deram uma nova vida ao Jardim do Forum Coimbra este Natal, têm como foco o compromisso de sustentabilidade e eficiência energética, contam com iluminação assegurada por tecnologia led de baixo consumo, painéis solares e ainda por um sistema de sensores de movimento, através do qual algumas peças apenas se activam quando há interacção/passagem de visitantes.
Para conhecer melhor esta tecnologia, os visitantes continuam a encontrar no centro comercial uma exposição dedicada ao tema, assim como um depósito onde poderão colocar as suas próprias garrafas, percebendo como é que estas se transformam em material bioprint.
Investigadoras do CIS-Iscte estudam a adaptação psicológica e sociocultural de pessoas refugiadas
Os resultados de um estudo realizado no Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte) indicam que a perceção de pessoas refugiadas acerca do desejo de contacto por parte da sociedade de acolhimento está relacionada com a sua adaptação psicológica e sociocultural.
A História mostra-nos que as pessoas podem ser forçadas a abandonar as suas casas por conflitos, persecuções ou outras crises humanitárias, levando a fluxos avassaladores de migrações e refugiados. A Agência das Nações Uni-
das para os Refugiados identificou várias emergências de refugiados, tais como a da Síria ou a mais recente na Ucrânia. De acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados e o website ourworldindata.org, a Turquia acolhe o maior número de refugiados do mundo (quase 4 milhões) com um rácio dramaticamente elevado do número de refugiados em relação à população em geral, o que contrasta com as baixas taxas observadas em Portugal.
“O processo de mudança cultural e psicológica que ocorre como resultado do contacto entre diferentes grupos culturais e os seus membros chama-se aculturação”,
explica Imge Terzi, primeira autora de um estudo realizado no CIS-Iscte que investigou a forma como as orientações de aculturação e discriminação percebidas estavam relacionadas com a adaptação psicológica e sociocultural de refugiados sírios.
Neste estudo, as investigadoras seguiram uma abordagem que salienta a importância de considerar as relações dinâmicas das orientações de aculturação percebidas do grupo minoritário e as da sociedade de acolhimento. Imge explica que as orientações de aculturação se orientam em dois eixos: “os refugiados podem ter ou não o desejo de contacto com a sociedade de acolhimento e podem querer ou não manter a sua própria cultura, o mesmo acontecendo com os membros da sociedade de acolhimento relativamente às suas preferências do processo de aculturação de minorias”. A investigadora também sublinha que mais importante do que a preferência ou orientação de cada grupo “é a concordância ou desencontro destas orientações, estando as relações intergrupais mais pobres associadas a um desajuste ou discordância entre o que cada grupo deseja e pensa ser desejado pelo outro”.
Investigadoras do CIS-Iscte estudam a adaptação psicológica e sociocultural de pessoas refugiadas
CONTINUAÇÃO...
Recorrendo à participação de 109 refugiados sírios residentes na Turquia, as investigadoras avaliaram as suas orientações de aculturação, e as suas perceções acerca das orientações de aculturação da sociedade turca. Os participantes responderam também a questões sobre a perceção de discriminação, bem como a sua adaptação psicológica e sociocultural.
Os resultados mostraram que um desejo mais forte de manutenção cultural estava associado a uma menor adaptação psicológica, não havendo relação entre o desejo de contacto e a adaptação sociocultural. Para além disso, quando os refugiados consideraram a sociedade turca mais aberta ao contacto, relataram níveis mais elevados de adaptação psicológica e sociocultural. Finalmente, quando os refugiados relataram um desencontro entre as suas orientações de aculturação e as que consideravam ser as da sociedade turca, relataram níveis mais baixos de adaptação psicológica e sociocultural e níveis mais elevados de discriminação percebida.
De acordo com as autoras, estas conclusões realçam o papel crítico das orientações de aculturação percebidas, apoiando a
importância de considerar uma abordagem mútua do processo de aculturação de pessoas refugiadas. Uma implicação importante é o papel positivo da perceção do desejo de contacto para a adaptação dos refugiados sírios, que salienta o possível impacto benéfico das atitudes dos membros da sociedade de acolhimento em relação ao grupo minoritário e ao seu processo de adaptação. Estes dados sublinham igualmente a importância das intervenções para fortalecer e reforçar a comunicação e o contacto entre os refugiados e os membros da sociedade de acolhimento.
Segundo Imge, esta abordagem dinâmica do processo de aculturação pode também ser relevante para outros grupos étnicos e minoritários para além dos refugiados. É essencial considerá-la quando migrantes e refugiados chegam a um novo ambiente cultural. No acolhimento de refugiados ucranianos em toda a Europa após a recente guerra, acrescenta que “seria benéfico considerar esta abordagem mútua e dinâmica da aculturação quando se pretende promover a sua adaptação psicológica e sociocultural”.
Imge Terzi é atualmente dou-
toranda no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e, no seu projecto de doutoramento, está a examinar a aculturação e adaptação de diferentes grupos de refugiados na Turquia e em Portugal. O estudo aqui apresentado é da autoria de Imge Terzi (CIS-Iscte), Rita Guerra (CIS-Iscte), e Kinga Bierwiaczonek (Universidade de Oslo), tendo sido recentemente publicado como um capítulo no livro académico Examining Complex Intergroup Relations: Through the Lens of Turkey.
Maior competição nacional de Dança passa pela Mealhada em 2023
De Portimão a Mogadouro, a maior competição nacional de dança vai voltar a percorrer o país de norte a sul em 2023. Setúbal, Batalha, Tondela, Mogadouro, Portimão, Alter do Chão, Loures, Mealhada, Oeiras, Castelo Branco, Paredes e Elvas são as localidades já confirmadas.
Sob o lema #umacompetiçãodetodosparatodos, a inscrição no «Portugal a Dançar» é totalmente gratuita para pessoas de todas as idades e todos os estilos de dança, tendo por objectivo tornar o acesso à Dança universal, democrático e próximo.
Nas duas últimas edições a competição alcançou uma média anual de 1500 participantes, este ano vai superar essa marca, prevendo ter mais de 2000 competidores.
À parte da competição, a organização garante 36 workshops gratuitos, com alguns dos mais talentosos bailarinos nacionais, de diferentes estilos de dança abertos a toda a comunidade, de forma a fomentar a proximidade e o acesso ge-
neralizado à dança. Segundo a organização, este evento movimenta mais de 10.000 pessoas entre competidores, coreógrafos, participantes dos workshops, público presente e dezenas de parceiros locais e nacionais envolvidos nas 12 localidades por onde
vai passar, fazendo desta a maior competição nacional de dança com organização e criação totalmente portuguesa.
A final nacional que vai reunir os três primeiros classificados das 12 localidades, decorrerá a 10 de Dezembro em Portimão.
Universidade de Coimbra promove seminário sobre panorama dos incêndios florestais
AAssociação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) e o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), juntamente com a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), vão promover o Seminário Temático Triple-C.
O evento, que se realiza no dia, entre as 9h30 e as 13h00, no Auditório da FCTUC, decorre no âmbito do projecto “Triple-C - Capitalização de projectos ligados aos riscos das alterações climáticas” e pretende dar a conhecer o novo panorama dos incêndios face às mudanças climáticas e as adaptações a fazer neste contexto.
Nesta conferência, que conta com a intervenção de vários investigadores da área, serão abordados temas como “Alterações Climáticas e perigos”; “Ris-
cos naturais”; “Adaptação da gestão dos incêndios às alterações climáticas”; “Efeitos em cascata nos incêndios florestais”; “Incêndios florestais e o sector privado”. No final, haverá espaço para uma mesa redonda e perguntas da audiência.
O projecto Triple-C centra-se na análise, avaliação e capitalização de projectos europeus com reconhecido sucesso na prevenção e gestão de riscos decorrentes das alterações climáticas. O objectivo final é que os resultados e boas práticas identificadas pelos parceiros influenciem políticas, estratégias e acções levadas a cabo a nível da regulação pública.
A participação no Seminário Temático Triple-C é gratuita, porém sujeita aos lugares disponíveis, sendo necessária inscrição prévia, que decorre até 7 de Fevereiro, através do seguinte link: https://forms. gle/Go9vyVdfAAjUmUaX7.
Empresário julgado em Coimbra por faude fiscal de 1,2 milhões de euros
Um empresário de 46 anos, que se dedicava à compra e venda de automóveis, começa a ser julgado na segunda-feira, em Coimbra, por uma fraude fiscal em que terá lesado o Estado em 1,2 milhões de euros.
O arguido, residente em Aveiro, era gerente de uma empresa sediada em Coimbra, constituída em 2017 e que se dedicava à venda de viaturas usadas compradas na Alemanha e vendidas quase em exclusividade para uma empresa nacional, refere a acusação.
Segundo o Ministério Público, aquando de uma acção inspectiva da Autoridade Tributária (AT), o arguido não facultou os documentos da empresa relacionados com a fac-
turação e contabilidade da mesma.
Posteriormente, após ter sido notificada, a empresa nunca prestou qualquer documento de contabilidade ou de suporte da actividade, tendo acabado por cessar a actividade, apenas para efeitos de IVA, em Abril de 2018, nunca tendo restituído os valores deste imposto entre 2017 e 2018.
Face à ausência de documentos, a AT teve de contactar todos os clientes com faturas emitidas pela sociedade.
Para além da falta de pagamento do IVA, o arguido terá também levado “a cabo um plano destinado a diminuir fraudulentamente o montante de IVA a entregar pela sociedade arguida”, que consistia na aplicação, a todas as vendas realizadas, de um
regime especial de tributação para bens em segunda mão, objectos de arte, de colecção e antiguidades, conta a acusação.
De acordo com o Ministério Público, o arguido acabou por utilizar indevidamente este regime.
Entre os valores por liquidar de IVA e a aplicação ilegítima de um regime especial de tributação, o Ministério Público contabiliza 1,2 milhões de euros que ficaram por pagar ao Estado, pedindo a sua restituição no processo.
O arguido e a empresa são acusados de um crime de fraude fiscal qualificado.
O julgamento começa na segunda-feira, às 09:30, no Tribunal de Coimbra.
Museu Municipal celebra Carlos Paredes e assinala o Carnaval durante o mês de Fevereiro
No dia 16 de Fevereiro completa-se o 98.º aniversário do nascimento de Carlos Paredes. Para assinalar a data, o Museu Municipal de Coimbra (MMC) propõe um programa evocativo, a realizar no sábado, dia 18 Fevereiro, com o visionamento do filme “Os Verdes Anos”, de Paulo Rocha, cuja banda sonora é inteiramente composta por temas deste mestre da guitarra portuguesa. No final da sessão, Bruno Costa e Hugo Gamboias, acompanhados à viola por Nuno Botelho, vão apresentar uma interpretação fiel e integral da banda sonora do filme, tocando com as guitarras que Carlos Paredes legou à cidade.
Já no dia 25 de Fevereiro, a oficina de desenho assistido Artsketchers regressa, das 16h00 às 17h00, ao Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), já com uma nova exposição a revelar em breve. Recorde-se que é necessário reservar lugar e os participantes têm de levar material de desenho. A iniciativa é para maiores de 18 anos, a inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. A inscrição pode ser feita através do telefone 239 828 052 ou do e-mail: centroartecontemporanea@cm-coimbra. pt.
O dia 25 é, também, o quarto sábado do mês e, como tal, há acesso livre a todos os núcleos do MMC e ao CACC, promovendo-se, assim, a acessibilidade a todos os públicos.
Quanto ao público infantil, o MMC propõe seis actividades, durante o mês de Fevereiro, para crianças do pré-escolar e do Ensino Básico. Todas essas actividades são gratuitas, mas requerem marcação prévia através do telefone 239 840 754 ou do e-mail museu.municipal@cm-coimbra.pt. É o caso da oficina “Médicos da Arte”, que pretende não só dar a conhecer as obras e os temas da colecção Telo de Morais, mas sobretudo chamar a atenção para os cuidados a ter na preservação das obras. Os jovens “médicos” são chamados a vestir a bata, por a máscara e observar os “pacientes”. A oficina vai decorrer no Edifício Chiado, de terça a sexta-feira, às 10h30 e às 14h30.
A oficina “O Augusto quer ser arquitecto” é outra das propostas para este mês. Trata-se de uma actividade de leitura e exploração do recém-inaugurado Parque Manuel Braga, com enfoque no coreto da autoria do arquitecto Augusto de Carvalho Silva Pinto. O ponto de encontro é no parque, junto à ponte de Santa Clara. O horário é de terça a sexta-feira, às 10h30 e às 14h30. Entretanto, na Torre de Almedina, vai continuar a oficina de expressão plástica em torno da seteira. “E o que é a seteira?”, pergunta-se. A seteira faz parte do sistema defensivo da
Torre, pois era de lá que os soldados lançavam as setas aos inimigos, mas o objectivo é que a resposta seja dada pelos mais novos da forma mais criativa. O horário é de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00.
As actividades para os mais novos estendem-se, em Fevereiro, à Sala da Cidade. O projecto “Como ler um livro?” é organizado pelo Museu Municipal e pelo CACC em colaboração com o serviço educativo da Biblioteca Municipal de Coimbra. É um desafio lançado aos participantes para ‘desenharem’ a forma, o sítio e o modo preferidos para lerem os seus livros. Esta actividade tem como objectivo reforçar a importância do livro e das posições de leitura. No decurso da actividade vai ser lançado um outro desafio, intitulado “Como lê o meu amigo?”. Os participantes vão ser convidados a adivinhar de que forma o outro gosta de ler, teatralizando a posição. O horário é de terça a sexta-feira, das 13h00 às 16h00.
O MMC organiza, ainda, neste mês de Fevereiro, uma Oficina de Carnaval, de 22 a 24. O público-alvo são os alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico. Os participantes são convidados a disfarçarem-se de rei, rainha ou soldado, para defender o castelo. Os mais novos poderão ficar a conhecer o Museu e participar numa oficina de expressão plástica. O horário é de terça a sexta-feira das 10h00 às 16h00.
A oficina “Veste-te de matemática!”, que tem por base a exposição “2 Pernas de Uma mesma Cadeira”, é também uma novidade. A iniciativa pretende levar os mais novos à descoberta de pinturas onde a matemática marca presença. O público-alvo vai desde o pré-escolar até ao 2.º ciclo. O horário é de terça a sexta-feira, às 10h00 e às 16h00.
Biblioteca Municipal de Coimbra recebe Paulo Condessa nas “Quartas do Centenário”
Oprograma “Quartas do Centenário”, que assinala o Centenário da Biblioteca Municipal de Coimbra, vai receber na próxima quarta-feira, dia 8 de Fevereiro, o escritor Paulo Condessa. “A Menina Eglantina e o Gnomo Assustado” e “Stand-Up Poetry” são os espectáculos que o diseur vai trazer à Biblioteca Municipal, respectivamente às 14h00 e às 18h00.
Os dois espectáculos têm entrada gratuita, mas no
caso de “A Menina Eglantina e o Gnomo Assustado” é necessária inscrição prévia através do telefone 239 702 630 ou do e-mail biblioteca. infantil@cm-coimbra.pt.
Paulo Condessa é escritor, poeta, performer e maestro de palavras ditas, com centenas de espectáculos e workshops de leitura criativa apresentados por todo o país. Concebe, coreografa e apresenta espectáculos poéticos, desenvolve sessões de team building usando a
poesia, forma corosde leitores e co-organiza festivais de poesia. Publicou, até agora, 10 livros, quatro deles para crianças, e já realizou duas peças de teatro, tendo mesmo recebido um prémio nacional.
A Biblioteca Municipal fica situada na Casa Municipal da Cultura, na Rua Pedro Monteiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h30 e sábados das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.
Museu LOAD acolheu “óscares” dos jogos ZX Spectrum
OMuseu LOAD ZX, em Cantanhede, foi palco da Gala GOTY - Planeta Sinclair Awards, evento que celebrou os jogos lançados para o ZX Spectrum em 2022.
O evento, que nas edições de 2020 e 2021 decorreu em formato online devido à pandemia, é uma organização do blogue Planeta Sinclair, em cooperação, desde 2020, com o Museu LOAD ZX.
Esta edição dos prémios GOTY –cuja sigla significa Game Of The Year – foi a primeira realizado presencialmente, e teve transmissão para todo o mundo através do Youtube.
Na edição deste ano foram votados 130 jogos de diversos países, nomeadamente Portugal, Brasil, Rússia, Espanha, Reino Unido, Austrália, Argentina, entre outros.
A Zosya (vencedora do Goty de 2021 com o Travel Through Time) apresentou a concurso três jogos –Rubinho Cucaracha, D. Quixote 16k e Drift 2K22 -, tendo todos integrado a lista final, acabando o jogo “Rubinho Cucaracha” por sagrar-se o grande vencedor. Destaque também para os
jogos Ringo (do colectivo Retrosouls) e Loxley (de Ariel Ruiz), que além de ficarem respectivamente em 3.º e 2.º lugares na categoria GOTY, venceram cada um duas categorias.
Ao intervir na sessão de encerramento, o vice-presidente do Município, Pedro Cardoso, destacou, uma vez mais “a dinâmica de afirmação do Museu LOAD ZX no contexto nacional e internacional”, fruto do trabalho de “uma equipa extraordinária liderada por João Diogo Ramos e do “suporte inquestionável do Município de Cantanhede.
“O papel e a importância do mentor e coordenador do projecto tem sido determinante para o êxito alcançado, sendo se sublinhar a criatividade, a paixão, o profissionalismo, a capacidade de iniciativa e de organização, energia, a motivação e a mobilização”, destacou o autarca, convicto de que em 2023, “o Museu LOAD ZX vai prosseguir no trilho da afirmação e internacionalização”.
João Diogo Ramos, host do evento em representação do Museu LOAD ZX e da organização, congratulou-
-se com a concretização de mais um importante passo na projecção do trabalho do Museu, mas também do Planeta Sinclair.
“Estes são os óscares do ZX Spectrum e isto foi só o princípio do que queremos fazer”, garantiu.
Por fim, e em jeito de balanço, André Luna Leão, fundador do Planeta Sinclair, congratulou-se com a dinâmica do evento, que trouxe até Cantanhede cerca de uma centena de pessoas.
Sobre a transmissão internacional do GOTY, destacou a presença e salutar convívio dos criadores de jogos de todo o mundo, realçando que a transmissão já conta com cerca de um milhar de visualizações.
VENCEDORES POR CATEGORIA
GOTY
Rubinho Cucaracha
Gráfico
Rubinho Cucaracha
Ecrã de carregamento
Drift! 2K22
Som
Ringo
Quebra-cabeças
Tenebra
Aventura e RPG
Loxley
Plataformas
Ringo
Ação Arcade
Rubinho Cucaracha
Aventura de texto
Donum
Basic
Loxley
Luso-Brasileiro
TCQ
Origem espanhola
Bufonada
Manter as aplicações actualizadas é tão importante como ter um anti-vírus
Quase todos os dias, utilizadores comuns são bombardeados com inúmeros avisos para atualização do software instalado nos seus computadores e smartphones. Estas atualizações devem-se a vários motivos, desde novas funcionalidades adicionadas, correção de erros do normal funcionamento do software ou, ainda mais crítico, a atualizações de segurança, ou seja, correções para falhas de segurança conhecidas. Estas falhas de segurança são normalmente usadas para infectar o computador não protegido e colocá-lo sob o comando de um qualquer agente criminoso com objectivos ilícitos.
Estes avisos para realizar atualizações de segurança devem ser levados a sério e o utilizador deverá dedicar alguns minutos por dia a esta tarefa. A título de exemplo, desde o início do ano 2012, foram corrigidas mais de milhares de falhas de segurança consideradas como muito graves em aplicações de uso comum como o Java, Firefox, Chrome ou Internet Explorer. A melhor maneira de proteger o seu computador de ataques externos e reduzir consideravelmente o risco de ocorrência de
problemas de segurança passa pela actualização constante das aplicações instaladas. Normalmente o computador está configurado para fazer estas actualizações de forma automática, sem a intervenção do utilizador, mas nem sempre isto acontece. Para garantir um bom índice de actualização das aplicações instaladas existem várias soluções profissionais e gratuitas que funcionam como complemento ao anti-vírus, criando assim uma segunda linha de protecção.
A título de exemplo (existem outras soluções) sugere-se a instalação do Personal Software Inspector da empresa Secunia (http://secunia.com/vulnerability_scanning/personal/). Esta aplicação varre o seu computador à procura de aplicações vulneráveis, indicando soluções para a sua correção, sempre que estas existam.
Promessa de novo Palácio da Justiça em Coimbra mantém-se após 60 anos
Osecretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves Costa, considerou esta sexta-feira que a solução para a pretensão de construção de um novo Palácio da Justiça em Coimbra, reivindicado há cerca de 60 anos, “está no bom caminho”.
“Há algumas novidades que ainda não podem ser anunciadas publicamente, neste momento. Mas, já tive a ocasião de transmitir na reunião e também ao senhor presidente da Câmara, que estamos no bom caminho para resolver essa pretensão que tem 60 anos”, referiu.
No final de uma reunião com os responsáveis da Comarca de Coimbra e visita ao Palácio da Justiça, no âmbito do Roteiro para a Justiça, Jorge Alves Costa escusou-se a dar mais pormenores sobre a possível construção de um novo Tribunal em Coimbra, bem como em relação às futuras instalações da Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra.
“Como disse, são algumas novidades que estão ainda a ser trabalhadas internamente, porque o Governo é uno, é coerente, dialoga e, portanto, há determinadas soluções que passam por um diálogo dentro de todo o Governo, quer da Justiça, neste caso, quer muitas vezes da Administração Pública ou das Finanças”, alegou.
De acordo com o governante, estas soluções só serão anunciadas publicamente depois do diálogo, entre as várias áreas governamentais, estar concluído.
Na reunião, que serviu para abordar a reorganização do mapa judiciário e auscultar os grandes problemas sentidos na Comarca de Coimbra, foram identificadas carências ao nível do edificado, mas também ao nível dos recursos humanos.
“Não vamos escamotear uma verdade que existe, que é a da falta de recursos humanos:
falta de oficiais de justiça. Estamos a trabalhar muito intensamente para resolver também esse problema”, destacou.
Há cerca de um ano, o juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, afirmou que o parque judiciário, no Município de Coimbra, precisa de indispensáveis e significativas melhorias.
“Na Comarca de Coimbra há várias décadas que o Ministério da Justiça não disponibiliza um edifício de raiz para instalação de um Juízo ou serviço judiciário. É absolutamente necessário alterar o parque judiciário, melhorando-o significativamente”, disse.
Na altura, Carlos Oliveira vincou que a Comarca de Coimbra padece de várias carências ao nível de instalações, sobretudo no município sede de Coimbra.
“Verifica-se, há várias décadas, a inadequação dos edifícios sitos em apartamentos e dispersos pela cidade. Paga-se bastante em arrendamentos de edifícios que não têm condições mínimas para o fim a que se destinam”, lamentou, defendendo então a construção de raiz de um novo Palácio da Justiça em Coimbra.
Projecto artístico e educativo “Mil Pássaros” envolve crianças de Coimbra
Oprojecto “Mil Pássaros” chega a Coimbra já este mês, pela mão da Companhia de Música Teatral. Trata-se de um projecto artístico e educativo, dirigido a todo o universo pré-escolar da rede pública concelhia, que procura envolver a comunidade na “necessidade de cuidarmos e preservarmos o mundo em que vivemos”.
O projecto foi esta sexta-feira apresentado no Jardim-de-Infância de Casais do Campo, em São Martinho do Bispo. Para a semana, no dia 11 de Fevereiro, decorre já o “Encontro Arte-Ambiente: Mil Pássaros em Coimbra”, das 15h00 às 18h00, no Convento São Francisco.
O projecto da Companhia de Música Teatral chega agora a Coimbra, numa articulação com diferentes sectores da Câmara de Coimbra. O “Mil Pássaros” promove a criação artística, a formação e o envolvimento da comunidade - crianças, escolas, educadores, cuidadores e famílias - através da dinamização de um conjunto de experiências artístico-educativas que pretendem alertar para a fragilidade do planeta em que vivemos e a necessidade de cuidarmos do mesmo. É um projecto que promove a construção de bases educativas para resultados a longo prazo, levantando questões que importa abordar desde a primeira infância.
Na apresentação do “Mil Pássaros” estiveram a vereadora da Educação, Ana Cortez Vaz, o chefe da Divisão do Convento São Francisco (CSF), Filipe Carvalho, e a directora artística da Companhia de Música Teatral, Helena Rodrigues.
O projecto desenvolve-se ao longo do presente ano lectivo e do ano lectivo seguinte e envolve 52 turmas do ensino pré-escolar distribuídas
por 34 estabelecimentos escolares, respectivos educadores e assistentes operacionais, famílias das crianças participantes e outros cuidadores. A par de uma intensa vertente formativa, serão desenvolvidas atividades nos Jardins-de-Infância e haverá, também, uma forte presença no CSF, onde serão desenvolvidas actividades de natureza complementar a juntar públicos diversos numa grande comunidade.
O “Mil Pássaros” tem início já no próximo dia 11 de Fevereiro, com o “Encontro Arte-Ambiente: Mil Pássaros em Coimbra”, que decorre das 15h00 às 18h00 no CSF. Uma acção de curta duração, gratuita e acreditada, dirigida à comunidade do pré-escolar do concelho de Coimbra e outros interessados (educadores, assistentes operacionais, famílias, cuidadores, professores, terapeutas, estudantes, outros). Num formato teórico-prático, apresenta a filosofia e realizações do projecto “Mil Pássaros” e traça o percurso a efectuar no
concelho de Coimbra.
Estão programadas iniciativas de formação dirigidas à comunidade de profissionais do pré-escolar, tais como a t.Lab “Mil Pássaros” ou o Canto dos Pássaros (musicalidade comunicativa na educação de infância), que se traduz em 12 encontros semanais de carácter formativo, a realizar no CSF. Em simultâneo, uma equipa da Companhia de Teatro Musical, em articulação com a área de Cultura e Educação da Câmara Municipal - denominada de Gabinete do Pássaro -, vai garantir o apoio necessário para a implementação das propostas educativas no terreno, a par de actividades dirigidas às crianças. Por exemplo, cada sala de Jardim-de-Infância terá uma “Oficina dos Pássaros”, com partilha de práticas e saberes e sugestões de actividades educativas, e receberá a visita de PaPI-Opus 8, uma obra de música teatral especificamente concebida para poder ser apresentada em espaços como jardins-de-infância.
Biblioteca de Santa Maria da Feira integra rede da UNESCO
A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, viu aprovada a sua candidatura para integrar a Rede de Bibliotecas Associadas à Comissão Nacional da UNESCO. Com este feito passa a fazer parte de um núcleo de 500 bibliotecas nacionais e internacionais cujo objectivo comum passa por reforçar a promoção de projectos e actividades no âmbito das missões da UNESCO.
“Esta rede internacional desenvolve um relevante trabalho de aproximação entre bibliotecas de todo o mundo, incentivando o desenvolvimento de iniciativas direccionadas para os diferentes públicos e comunidades em diversos domínios, como a promoção dos direitos humanos, a paz, a diversidade e o diálogo intercultural, a protecção do ambiente e a luta contra o analfabetismo”, refere a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Nesse sentido, a biblioteca do munícipio tem em curso a iniciativa “Sustentabilidade e Bom Senso”, dirigida a turmas do 3.º e 4.º anos do primeiro ciclo, com o intuito de divulgar e promover os 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), através de actividades como a leitura e a expressão artística.
“O projecto contempla a assinatura de um compromisso e a oferta de um ‘Kit Sustentabilidade e Bom Senso’, que inclui sugestões de leitura, uma lista de 170 possíveis acções diárias para transformar o mundo, um ‘dicionário do desenvolvimento trocado por miúdos’ e um marcador de livros para oferta a todos os alunos de cada turma envolvida, onde será registada a acção realizada no âmbito de cada ODS”, explica a autarquia. Adianta ainda que “durante um mês, o professor deverá explorar os livros propostos pela Biblioteca e dinamizar actividades com os alunos, que serão registadas em vídeo ou fotografia, para inserir na plataforma da Biblioteca Municipal”.
Terminada a iniciativa, todas as escolas participantes vão ter a oportunidade de visitar a Biblioteca Municipal, onde deverá constar uma exposição bibliográfica sobre a temática dos ODS. Serão ainda oferecidos livros e um diploma de participação. A autarquia salienta, assim, que “o projecto Sustentabilidade e Bom Senso iniciou neste ano lectivo, mas pretende-se que seja replicado e alargado nos próximos anos, abrangendo novos públicos e novas escolas”.
A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira dispões de uma colecção de cerca de 265 mil documentos e conta com mais de 38 mil utilizadores.