Capital Jornal laboratório do curso de Jornalismo do UniBrasil - Centro Universitário
da
Notícia Informativo que faz jornalismo comunitário em Curitiba.
Curitiba Outubro de 2018
Edição Especial Impressa
Zona Leste
FALTA DE SEGURANÇA NO BAIRRO ALTO Série de assaltos e invasões à domicílio preocupam os moradores do bairro. PÁG. 6.
A HISTÓRIA DA IGREJA MAIS ANTIGA DO BAIRRO ALTO
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RUA NATAL GANHA NOVA GALERIA CELULAR SOBRE O CÓRREGO DA VILAS OFICINAS Pág. 7
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EDITORIAL
OPINIÃO
Nós queremos você!
Por Victor Hugo Manfre
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O curso de Jornalismo do UniBrasil Centro Universitário está com uma nova missão: buscar o que é notícia onde não vemos as notícias, onde a cobertura jornalística “tradicional” dificilmente consegue chegar. A Zona Leste, criada para localizar um conjunto de bairros, está no foco dos “focas”. Dentro disso, Bairro Alto, Cajuru, Capão da Imbuia, Jardim das Américas e Tarumã contam com uma equipe disposta a ouvir o cidadão, saber os problemas, ouvir o contraditório e dar voz. Notícias não são apenas ruins. Não precisamos de tragédias para retratar as necessidades e coisas que funcionam. Precisamos, sim, de participação. E é aí que a figura do nosso público alvo — moradores desta região e, porque não, das demais da cidade — é fundamental.
A missão do Capital da Notícia Zona Leste é ter o morador como foco, como ator principal dentro do seu contexto, da sua realidade. Mesmo ele sendo um morador de Curitiba e, com isso, suprido com as informações que chegam até ele, ainda assim existe um cenário mais complexo, mais próximo, a realidade de onde se vive, e é nessa que estamos interessados. Nesta edição, buscamos trazer as necessidades, as histórias desconhecidas e prestação de serviço. Esta é uma grande via de mão dupla: de um lado a população, que busca alguém que ouça aquilo que ela acha essencial para virar notícia, e do outro o estudante, que busca ter uma formação profissional mais sólida e a empatia necessária para lidar com o público.
O Bairro Alto é um bairro que retrata diversos problemas estruturais, pois ao mesmo tempo em que o valor das residências do bairro e da renda dos moradores sobe, a insegurança continua sendo a mesma de sempre. A pavimentação das ruas se assemelha ao que se encontra em cidades menores no interior do Brasil e a estruturação dos serviços para os moradores que continuam possuindo o perfil de renda que predominava décadas atrás continuam inalterados. Como um jornal focado na realidade local, é de suma importância que se dê visibilidade às contradições presentes, de forma sensata, equilibrada e respeitando a inteligência do leitor, prática que se pretende realizar nesse periódico, pois esse é a mais perspicaz e responsável maneira de se provocar uma reflexão – ato que não ocorre de forma devida quando os
problemas são abordados com críticas apelativas ou com tentativas de se maquiar aquilo que é a realidade por meio de direcionamento dos fatos para determinado ponto, tal fato pode ser provado com a notória rejeição de parte considerável do público em relação a propagandas eleitorais executadas em modo “tradicional” e ao sensacionalismo ainda usado como apelo para mídias tradicionais.
Editores e repórteres: Anna Paula França, Amanda Batista, Beatriz Jarzinski, Giovanna Sperotto, Matheus Ribeiro, Victor Hugo Manfre
aldanoticia
Site: capitalzonaleste. wordpress.com/
Material integrante da disciplina de Redação Jornalística IV.
EXPEDIENTE UniBrasil Centro Universitário Rua Konrad Adenauer, 442, Tarumã, Curitiba – PR - 82821-020 Telefone: (41) 3361-4200
Presidente: Clèmerson Merlin Clève
Reitor: Sergio Ferraz de Lima Projeto 8 páginas.indd 2
Pró-Reitora de Graduação: Lilian Ferrari Coordenadora do curso de Jornalismo: Maura Oliveira Martins.
Capital da Notícia Zona Leste: produto laboratorial do curso de jornalismo do UniBrasil Centro Universitário.
Professor responsável: Rodolfo Stancki.
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Instagram:/Zonalestecuritiba Dúvidas e sugestões: jornalismo@unibrasil. com.br
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CIDADANIA
Conseg Tarumã busca orientar os moradores com palestras mensais. As palestras tem objetivo de integrar a comunidade com as autoridades policiais e acontecem uma vez por mês
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Por Giovanna Sperotto
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Foto: Giovanna Sperotto
O Conselho Comunitário de Segurança é formado por grupos voluntários dos bairros ou municípios. Seu objetivo é integrar a comunidade com as autoridades policiais, com as ações que resultem na melhoria da qualidade de vida da população, e definir as prioridades na Segurança Pública. Os voluntários se reúnem mensalmente para discutir propostas e orientar a comunidade, com a ajuda das autoridades presentes, sendo elas: a Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Cívil. Patrícia Sass, presidente do Conseg afirma que a comunidade não entendeu bem o que é o Conselho, eles acham que por ter a presença de autoridades, eles vão lá para brigar e não para encontrar soluções. As reuniões do Conseg têm um protocolo a ser seguido e uma pauta. Possui um grupo de 15 membros e é um momento em que a comunidade tem para se unir, falar sobre o bairro e ver no que podem melhorar. Utilizam recursos como palestras preventivas, sobre segurança nas ruas, sirenes comunitárias, câmeras e alarmes, sequestro virtual, que servem para orientar a comunidade. A policial civil Silvana Lewin, participou das reuniões do Conseg Tarumã e ficou muito entusiasmada de palestrar. “O fato de eu ter ministrado a palestra para o público da comunidade foi gratificante por estar ajudando na
Cada Conseg possui grupos de 15 membros que discutem propostas para melhorar o bairro.
diminuição da criminalidade, mesmo com a baixa participação ainda assim foi positivo. Os temas abordados nas palestras, são bastante simples de serem seguidos e acabam mudando pequenos detalhes nas rotinas dos moradores.” A policial lamenta a pequena participação dos integrantes da comunidade, pois não almejam um nível de segurança maior e quando há uma palestra desse porte não participam. João Rodriguez, vigia noturno há cinco anos, afirma que o Conseg ajudou a melhorar o bairro, e a manter a comunidade mais unida.
“Posso afirmar que a criminalidade diminuiu, antes eu via mais casos de roubos e invasões. O Conseg facilita o entrosamento entre os moradores e a polícia, faz com que nos sentimos mais seguros.”
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SAÚDE
Desorganização no atendimento na Unidade de Saúde Iracema decepciona moradores Os residentes do bairro estão insatisfeitos com a demora no atendimento no posto Por Fernanda Facchini Foto: Fernanda Facchini
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A Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada no bairro Capão da Imbuia, está com dificuldades para diminuir filas e espaços de espera. As reclamações surgem inicialmente pelo fato de ter apenas uma atendente na recepção. O que resulta na insatisfação administrativa do local. O posto foi inaugurado em 2007 com o plano de atender até 14 mil pessoas por mês. O bairro possui 23 mil moradores Segundo a política nacional. O cálculo que define quantas unidades de saúde são necessárias por bairro, é feito através do número de cadastros definitivos no sistema que é referente à metade da população do bairro. Consequentemente ajudando no serviço oferecido a todos. A moradora Marília Scorsin, 56, frequenta o posto e diz que já esperou mais de 40 minutos para fazer a retirada de um medicamento. “Fiquei mais de uma hora na fila e acabei me atrasando para a minha consulta”, diz Marília. Segundo a assessora da Secretaria Municipal da
O Posto foi inaugurado com a pretensáo de atender até 14 mil pessoas por mës. O Cajuru possui 23 mil moradores.
Saúde Simone Muniz, o fluxo é maior quando tem datas e períodos específicos de programas ou retirada de medicamentos. Ela ainda explica que no período de liberação de remédios para públicos específicos a demanda vai ser maior e pode ocorrer demora no atendimento. Antes a UBS possuía o método de senhas para marcar atendimento e retirar remédios. Hoje tudo fica no mesmo balcão e com uma única atendente. A síndica Thaysi Alves, 54, elogia a estrutura mas sente dificuldade no serviço.
“Aqui é ótimo, amplo, com boa estrutura, mas vejo problema e sobrecarga nos funcionários. Tem somente uma pessoa para dar remédio e a mesma para marcar consulta”, comenta. Conforme explica Simone, o número de atendentes é padrão, e é de uma pessoa por computador, não sendo necessário mais de um profissional. Para facilitar o serviço ao morador ela ainda sugere utilizar o Saúde Já, aplicativo do governo para marcar consultas online, sem precisar sair de casa para isso e assim evitar transtornos. Ela ainda complementa:
“A distribuição de senhas ainda é feita, só que de forma manual”. O administrador do Hospital Santa Cruz Cláudio Astudillo, 55, sugere avaliar e calcular o fluxo de atendimento especializado, ou seja, deve haver uma pessoa específica em função especializada para cada atividade. Para o administrador, analisar as complexidades e o movimento de pacientes ajuda a diminuir as filas, melhora no auxílio de consultas para a população, o que garantiria um resultado positivo.
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SOCIAL
CULTURA
O passado, o presente e a memória da Paróquia Santa Bertila no Bairro Alto A rica história da segunda igreja mais antiga do bairro contada do princípio.
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Igreja é a mais antiga dentro do Bairro Alto.
tém a tradição chinesa e diz possuir um espírito empreendedor importante para a igreja católica. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reconhece a importância de comunidades como a de Santa Bertila e pratica hoje uma política de “internacionalização” do clero no Brasil. Trazendo padres de nove países para a missão de evangelização em diferentes lugares, principalmente áreas mais inóspitas do país. Edna Trevizan é catequista na paróquia há 14 anos e diz gostar muito do trabalho voluntário que faz: “É muito gratificante para mim ver o resultado do ensino e estudo da Bíblia que faço com eles”. Edna frequenta a Santa Bertila há 29 anos e não deixou de ir mesmo não morando mais no Bairro Alto, situação semelhante à de vários paroquianos movidos pelo sentimento de pertencimento à comunidade.
Por Redação
A partir do dia 16 de outubro, o supermercado Carrefour localizado em Pinhais, receberá um projeto para estudantes chamado Cinemóvel Carrefour. As sessões de cinema serão gratuitas e a temática dos filmes sobre a alimentação infantil. Os encontros ocorrerão em uma sala especializada e serão voltadas ao público infantil, principalmente aos alunos de escolas públicas. Serão distribuídas cartilhas com dicas sobre o assunto.
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Em 1973, era fundada na parte baixa (topograficamente) do Bairro Alto, uma pequena capela feita com lonas, um improviso dos moradores que demandavam um local para a profissão de sua fé. Ainda se estudava a possibilidade de adquirir o terreno onde hoje está a edificação atual. Em 1975, era inaugurada a Capela de Santa Bertila, na construção que hoje funciona como salão paroquial. No ano seguinte, o então arcebispo de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, declarou o templo como paróquia, sendo designado como pároco o padre Chen Hoei Lin. Recém-chegado da China, que também trouxe à paróquia o título de sede da comunidade católica chinesa no Paraná. Durante os anos 80 e 90, a igreja só cresceu e ganhou centenas de fiéis, na mesma proporção que o Padre Chen ganhava admiradores, principalmente por seu carisma e estilo de evangelização próxima do povo, embora ele próprio se considerasse conservador na doutrina e na liturgia. Na segunda metade dos anos 2000, o padre já se mostrava debilitado física e mentalmente, além de estar desfalcado devido ao afastamento e posterior morte do diácono Cláudio Scarpeta. O que levou a arquidiocese a designar um novo sacerdote para a paróquia: o Padre Ma Ximing, que foi pároco após o internamento de padre Chen e até hoje exerce a função de vigário. O atual pároco, Shichang Xiao, man-
Foto: Victor Hugo Manfre
Por Victor Hugo Manfre
Pinhais recebe projeto de cinema gratuito
Rodoferroviária de Curitiba faz testes gratuitos de HIV Por Redação
A partir da primeira quinzena de outubro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba oferecerá testes gratuitos de HIV na Rodoviária de Curitiba. A ação é voltada para homens que fazem sexo com homens (HSH) e gays do sexo masculino. Para solicitar o autoteste, o interessado deve acessar a plataforma www. ahoraeagora.org ou o aplicativo, disponível nas versões Android e iOS e preencher um questionário. Não é necessária identificação e após cadastro, o usuário poderá retirar o material na rodoviária.
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CAPA
Moradores do Bairro Alto convivem com a insegurança Assaltos recorrentes ao Bairro Alto têm deixado os moradores assustados. Só em 2017, 245 boletins de ocorrência foram registrados Por Anna França
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horas depois da invasão, descobre-se o que aconteceu. Além de ser rota de fuga para cidades da região metropolitana, como Colombo e Pinhais. A professora Patrícia Fiori, de 41 anos, já passou por essa situação. As duas residências em que morou no bairro foram invadidas. Em uma das ocasiões Patrícia, saiu junto de seu marido para ir trabalhar e quando voltou, encontrou sua residência revirada. “Chamamos a Polícia Militar que ouviu nosso depoimento e fez o registro, e depois fomos encaminhados à Polícia Civil, onde efetuamos o boletim
de ocorrência (B.O)’’ Mas o casal não conseguiu recuperar seus pertences roubados. E nem descobrir quem invadiu sua residência. Apesar de existir um módulo policial no bairro, os moradores sentem falta da presença das viaturas nas ruas. A presença policial também funcionaria como uma forma de prevenção. Para P.F.M, cabo da Polícia, que não quis se identificar, isso não depende unicamente da vontade da PM. “Falta efetivo por falta do governo. Faltam viaturas e manuntenção aquelas que têm. O sistema integrado com a Polícia Civil é falho. Nós passamos informações para eles digitando
o B.O e eles não fazem a mesma coisa”, argumenta. A solução para a ausência da polícia no bairro tem de ser trabalhada junto com a inteligência policial. A delegada Karen Lopes defende que a polícia deve se posicionar nos locais que têm maior incidência de crimes. “Se temos poucas viaturas, elas tem de estar presente onde os índices de criminalidade são maiores.” A delegada ainda diz que não existem soluções a curto prazo para a falta de efetivo, mas que esse problema pode ser amenizado com a criação de políticas públicas. “Até lá, temos de trabalhar junto do governo e da inteligência policial para resolver esse problema.”
Foto: Anna Fran;a
Uma série de assaltos a residências no Bairro Alto tem deixado os moradores preocupados. O Bairro Alto é o décimo maior bairro de Curitiba, e é considerado o sétimo mais violento da capital. Somente no segundo semestre de 2017 foram registrados 245 boletins de ocorrência relacionados a assaltos, roubos de carros, furtos e invasão a domicílio. Uma das causas que contribuem para o alto índice de invasões é o fato do Bairro Alto ser um bairro dormitório, onde as pessoas saem logo cedo para trabalhar e só voltam à noite. Somente muitas
Moradores sentem falta da presença policial na comunidade.
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TRÂNSITO
Aumento do tráfego causa transtornos aos moradores do Bairro Alto
Falta de sinalização e radares contribui com o excesso de velocidade dos motoristas que passam pela rua José de Oliveira Franco Por Amanda Batista
No ano passado, foram iniciadas as obras da trincheira do Bacacheri, que faz ligação com o Bairro Alto, intensificando o trânsito da via. A Prefeitura de Curitiba divulgou que as obras seriam concluídas até o fim de 2017, mas somente uma parte foi finalizada. Devido aos reparos, o movimento aflige quem reside, trabalha ou passa pelo local. As imprudências no trânsito e o excesso de velocidade potencializam os acidentes e risco de atropelamentos. Os moradores chegaram a fazer um abaixo-assinado para conseguir a implantação de uma lombada na via. O pedido levou três anos
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para ser aceito, mas ainda assim, a Rua José de Oliveira Franco carece de sinalização. A cabeleireira Elisabete Greselle, que trabalha na região há mais de 20 anos, afirma que nos horários de pico há condutores que ultrapassam os 120 km/h. “As ruas não têm nem marcação de faixa. Até na linha de ônibus os motoristas não fazem questão de dar prioridade e diminuir a velocidade”, diz. Quanto à construção da trincheira que fomentou o aumento do tráfego, a Prefeitura respondeu em nota que, por se tratar de uma obra muito complexa e que passa por várias vias interligadas, precisa ser feita em
etapas, para não afetar o fluxo de movimentação. Porém, ainda não há uma previsão de quando será concluída. Para André Cansian, engenheiro civil, é comum que as intervenções gerem situações desconfortáveis e causem dificuldades temporárias à população, porém, o pensamento deve ser no coletivo. As obras devem melhorar a cidade, já que fazem parte de um planejamento urbano e de um plano maior dos órgãos públicos. “Por sua vez, peca o setor público, quando não deixa claro à população o que está fazendo e porque está fazendo”, aponta. A sinalização da obra – mesmo provisória - e desvios de traje-
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Foto: Amanda Batista
Segundo a Prefeitura de Curitiba, ainda náo existe previsáo para o término das obras.
tos deveriam estar previstos no escopo contratual e serem executados pelo contratado. Questionada, Luciana Cristo, assessora da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), informou que segundo a análise da equipe técnica, a Rua José de Oliveira Franco é uma das vias utilizadas como opção para o fluxo da Linha Verde, mas contraria que o fluxo da via seja de forma tão intensa para afetar o dia a dia de moradores e usuários. Em contrapartida às exigências, a Setran afirma que as vias prioritárias sofreram obras de intervenção e, consequentemente, a sinalização foi revitalizada.
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OBRAS
Rua Natal ganha nova galeria celular sobre o córrego da Vila oficinas A obra irá melhorar o fluxo da água pluvial no córrego que abrange a Bacia do Atuba Por Matheus Ribeiro Foto: Matheus Ribeiro
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A prefeitura de Curitiba está substituindo a antiga ponte de madeira da
Rua Natal no bairro Cajuru para a implantação de uma nova galeria celu-
lar sobre o Córrego da Vila Oficinas. O Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria de Obras Públicas (SMOP) acompanha as obras.
Segundo a prefeitura, a nova estrutura feita em concreto vai melhorar o
escoamento de água da chuva no córrego que integra a Bacia do Atuba e
substituir a antiga ponte de madeira, permitindo o acesso de veículos.
Para garantir a segurança dos mo-
obra está sendo feita por empresa
realizou a pintura da sinalização
A nova ponte terá 25 metros de extensão e vai custar R$ 440 mil. A
contratada pela Prefeitura e deve ser concluída até janeiro de 2019. Após a
reforma a nova ponte terá 25 metros de extensão.
A nova ponte com a galeria celular
será a sétima a ser construída no local. Em nota a prefeitura de Curitiba,
o morador do bairro, Luiz Antônio Franco de Godoy afirma que os mo-
radores estavam há muito tempo esperando pela construção da nova
ponte. “Nós, moradores, esperáva-
mos há muitos anos. Quando chove, neste ponto não tem tantos problemas, mas o córrego fica sobrecarregado em outro ponto, mais para cima”, disse.
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Segundo a Prefeitura de Curitiba, a obra vai melhorar o escoamento de água em dias de chuva.
toristas que transitam pela região,
a administração regional do Cajuru das ruas Reinaldo Issberner, en-
tre Rubéns Padilha Mendes e João
Crysóstomo da Rosa, Yedo de Faria Pinto, Luiz Carlos Dorecki, Isaias F. da Silva, Celso Cesar Osternack, Anna Trentim Reque e Dr. Hamilton Portugal Pereira.
Além da nova instalação, a Prefeitura possui constantes trabalhos
de limpeza de rios e córregos que fazem parte das Bacias do Belém, Iguaçu e Atuba como forma de pre-
venir enchentes provocadas em épocas de grande volume das chuvas.
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