Revista Educare

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Revista

EDUCARE Porto Alegre, novembro de 2016

FOTO DE TAIS BORBA

Nosso lema é aprender brincando ............................................................................................ Página central


Editorial

CARE FOTOS ARQUIVO EDU

Falando um pouco da

EDUCARE A Educare é resultado de um projeto de duas sócias que acreditavam e queriam sustentar suas ideias, seus sonhos, frente a uma educação de qualidade, permeada pelo afeto, pelo brincar, pela interação com crianças, pais e equipe de trabalho. Construímos com dinamismo, amor, dedicação e competência um ambiente estimulante, organizado, limpo, alegre, afetivo, inclusivo e acolhedor. Procuramos por profissionais qualificados, que tratassem das crianças com afeto, dinamismo, criatividade e competência: técnica, emocional e social. Hoje, consolidada, a equipe da escola busca promover o desenvolvimento pleno do ser humano nas suas mais diversas competências nos primeiros anos de vida, a chamada primeira infância. Aqui começa nosso trabalho, percebendo a necessidade de apoiar e incentivar as habilidades e os valores inerentes à criança pequena, respeitando sempre sua individualidade. A Educare busca destacar a função principal da escola que é cuidar e educar. Solidifica desta forma seu papel social e possibilita às crianças uma educação de qualidade, preservando seu bem-estar físico, e estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social. A escola é um importante ambiente socializador, visando ao cuidado e à educação da criança e possibilitando convivência, exploração e conhecimento do novo, construindo assim uma visão de mundo e de si mesmas como sujeitos de direitos. Somos certificados, credenciados e autorizados como Instituição de Educação Infantil pelo Sistema Municipal de Ensino. A Direção

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-5046 Av. Andaraí, 266 - Passo D’Areia - (51) 3013 .br .com scola secretariaandarai@educaree

Vitório Francisc o Giordani, 95 Jardim Planalto (51) 3348-6270 secretar ia95@edu careescola.com.b r

Vitório Francisco Giordani, 165 - Jardim Planalto (51) 3340-5089 - secretaria165@educareescola.com.br

www.educareescola.com.br Expediente Diretora Pedagógica: Rejane Fraga

Carolina Porto Ruwer

Diretora Administrativa: Inaê Pedroso

Impressão: Comunicação Impressa

Relações Públicas/Comercial: Isadora Reis

Tiragem: 1.000 exemplares.

Jornalista responsável/designer gráfica: :

Edição comemorativa.

Novembro de 2016.

Os textos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.


Aniversário

Por que somos 10? A Educare é 10, porque trabalha com seriedade e competência técnica e afetiva. Com base em depoimentos da nossa equipe e de nossas famílias, elencamos palavras significativas que simbolizam nosso trabalho de 10 anos de EDUCAÇÃO INFANTIL de qualidade!

1. Qualidade: acompanhamento sistemático do trabalho de profissionais e alunos através de avaliações periódicas.

2. Relacionamento: procuramos manter um relacionamento harmonioso e positivo, com muita transparência com toda a Comunidade Educare.

3. Estrutura: ambiente propício às interações, à apropriação e à produção de saberes de forma acolhedora, estável e segura.

4. Afetividade: o carinho e o afeto são essenciais em nosso dia-a-dia, sendo a base para interações entre família, escola e colaboradores.

6. Formação continuada:

todos os nossos profissionais são constantemente treinados para oferecer as mais modernas técnicas de educação.

7. Inclusão: envolvimento, engajamento e sensibilização acerca do processo inclusivo, respeitando individualidades e características de cada criança.

8. Valores: as crianças são acolhidas com afeto, construindo sua auto-estima, confiança em si e autonomia.

9. Brincar: jogos e brincadeiras são a fonte para novas descobertas e para o conhecimento, propiciando uma aprendizagem significativa.

5. Desenvolvimento: o respeito aos

10. Gratidão: famílias agradecem e acre-

primeiros anos da infância é o melhor investimento que fazemos como escola / sociedade para a garantia de um futuro feliz e saudável.

ditam em nosso trabalho, que é feito com seriedade e amor, gerando assim a confiança tão necessária ao entregarem para nós seus maiores tesouros – seus filhos.

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Nossa equipe Confiança para cuidar e educar A Escola acredita em uma educação participativa e na necessidade de criar um ambiente cooperativo, promovendo um clima de confiança, valorizando as capacidades e ideias de toda a equipe Educare. Trabalhar em equipe é unir várias formas de pensar para um só objetivo – o bem estar das nossas crianças com afeto e sabedoria. “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.”

Equipe Andaraí

Secretárias

Equipe de Nutrição

Equipe Planalto, 95

cn Equipe té

ica Equipe Planalto, 165

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FOTOS ARQUIVO EDU CARE

Anúncio Comunicação Impressa


Nutrição Comportamento alimentar

na infancia ^

Aline Pinto Woehlert - nutricionista

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mbora o tamanho da criança e suas necessidades individuais determinem as quantidades, as refeições diárias devem incluir carboidratos, leite e derivados, ovos, carne, peixe ou aves, azeite, legumes, verduras, frutas e sucos de frutas. Uma boa variedade de alimentos é a melhor maneira de assegurar uma refeição adequada para todas as idades.

De 1 a 2 anos: deve-se estimulá-la a comer o que a família come. Fique com uma colher e ofereça outra a ela. Pegar os alimentos com as mãos é uma forma de conhecê-los, portanto desestimule esse hábito aos poucos. Incentive a utilização de copos em vez da mamadeira e ofereça alimentos mais sólidos, que favorecem a musculatura da face, fala e a dentição. De 2 a 3 anos: o desejo pelo alimento torna-se irregular e há uma visível queda de consumo. A fase do “não comerei” é normal e é a mais difícil para os pais. A criança se distrai com facilidade e começa a escolher o que comer. Evite oferecer apenas o que ela gosta e continue a oferecer

a refeição completa, mesmo que seja apenas para deixar no prato. Só é possível experimentar se o alimento estiver presente. Histórias e personagens podem melhorar a aceitação. Já é possível passar noções de boas maneiras à mesa. Aos 3 anos: as preferências são intensas e têm a ver com sabor, aroma, consistência e cor. Surgem as manias, como a resistência à cor verde ou recusa a um tipo de alimento. Os pais devem ser firmes na insistência e na introdução de novos alimentos. Quando tudo passar, a criança estará segura de seus gostos e será capaz de se alimentar adequadamente. Nessa idade, deve ser estimulada a comer sozinha. Aos 4 anos: monotonia alimentar (querem sempre os mesmos alimentos, preparados da mesma forma). Muita resistência em experimentar alimentos novos, por isso, envolvê-los nas preparações e manter hábitos alimentares saudáveis pode ajudar. Deve-se estimular a auxiliar no preparo da refeição, arrumar a mesa e juntar-se à família durante as refeições. A mudança para um apetite melhor começa a ser notada aos quatro anos e meio.

No mês de setembro foi proposta à escola Educare a inclusão de uma farinha, nova no mercado, porém com estudos científicos concluídos de seus benefícios à nossa saúde: a Farimate. Farimate é uma farinha de trigo acrescida de erva mate em sua composição, trazendo benefícios como melhora do trato gastro intestinal, propriedades antioxidantes, entre outros. Gostei muito da proposta de inclusão da Farimate em nosso cardápio, pois busco sempre inovar e diversificar a alimentação das crianças fazendo com que elas tenham a possibilidade de conhecer novos alimentos. As preparações já realizadas em nossas escolas tiveram uma boa aceitação pelas crianças.

Entre cinco e seis anos: gostam de comida simples e deixam-se influenciar pelo exemplo dos amigos, da família e programas de televisão, querendo experimentar alimentos de propagandas. A influência externa tanto pode ajudar como prejudicar a sua alimentação. Aceitam melhor os alimentos novos fora de casa. D Fonte: A criança que não come (Cristine A.P.Macedo, Karine L.Bello e Liliane A.G Palha)

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Pedagogia Nosso projeto e

FOTOS ARQUIVO EDUCARE

O BRINCAR

Rejane Fraga - Pedagoga

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metodologia empregada na Educare é a Pedagogia de Projetos. Nossa proposta pedagógica tem como objetivo principal acompanhar a criança em seu processo de construção de conhecimentos, visando oportunizar vivências e desafios necessários à ampliação da descoberta sobre si mesma e o mundo. Os projetos são planejados de acordo com acontecimentos da vivência das crianças ou festivos culturais. Por meio deles se pode ensinar melhor, pois a criança aprende de forma significativa e contextualizada. A criança é um ser que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima as pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente, criando vínculos com elas. As aprendizagens acontecem na interação com as outras pessoas, sejam elas adultos ou crianças e elas também dependem dos recursos de cada criança. Os recursos que podemos citar na observação do dia a dia na escola são: a imitação, o faz de conta, a oposição, a linguagem, a

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Capacitação de professores


apropriação da imagem corporal e o brincar, entre outros. A criança brinca para conhecer a si própria e aos outros em suas relações recíprocas, para aprender as normas sociais de comportamento, os hábitos determinados pela cultura; para conhecer os objetos em seu contexto, ou seja, o uso cultural dos objetos; para desenvolver a linguagem; para trabalhar com o imaginário; para conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta. A brincadeira fornece uma ampla estrutura para as mudanças da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem à ação na esfera imaginativa, numa situação de faz de conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações. Assim uma das tarefas da nossa instituição é propiciar as crianças, um modo lúdico, uma aprendizagem através da exploração do ambiente, das situações do seu cotidiano, objetivando uma construção constante de responsabilidade, autonomia, criatividade e solidariedade. Na escola a criança examinará suas experiências, conhecerá coisas novas e fará sua própria história. A Pedagogia de Projetos estimula o diálogo, novos significados, a autonomia, a busca de alternativas e é uma abertura para as possibilidades amplas e com uma vasta gama de variáveis, de caminhos imprevisíveis, criativos, ativos, inteligentes, acompanhados de uma grande flexibilidade de organização. D

Varal de Aprendizagem

Projeto Amor

Acrósticos

Exposição Brincante

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Artigos Os desafios da escola inclusiva

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turação das condições atuais do ensino, uma inovação educacional que provoca as escolas e seus professores a atualizarem suas práticas pedagógicas, e se adequarem às exigências de uma sociedade do conhecimento, que rejeita barreiras e preconceitos dentro e fora da sala de aula. Uma escola que trabalha com a heterogeneidade Reitero que a inclusão de alunos nas relações cotidianas e a convivência com deficiência nas escolas regulares imcom os diferentes mostra que o mundo plica na modernização e reestruturação é composto pela diversidade. das condições do ensino, especialmente O professor tem sido identificado nos seus níveis básicos. Trata-se de uma como o protagonista para o êxito da ininovação educacional, que clusão escolar. Mas muiprovoca as escolas e seus tos professores não professores a atualizaue q io possuem experiênip rem suas práticas pec “O prin ucacao cia em lidar com dagógicas, para se adeed rege a e as diferenças, nem quarem às exigências eod oportunizam metoinclusiva s devem de uma sociedade do o d o t dologias de ensino e e conhecimento, que reu ” q ntos u j r e práticas pedagógicas d jeita barreiras e preapren que garantam sua inconceitos de toda orclusão. Em qualquer dem, dentro e fora situação de aprendida sala de aula. zagem formal é o proPara finalizar, é certo fessor o elemento chave que muitos outros aspectos poderiam ser para favorecer o desenvolvimento das po- apontados e que, sem dúvida, continuatencialidades do aluno. Essa proposta de rão sendo objeto permanente de estudo. trabalho tem instigado e encorajado É preciso que a Educação assuma uma os professores a procurarem novos postura de mudança nas práticas edumétodos e recursos para desenvol- cacionais discriminatórias, pois somenverem uma nova práxis com alunos te a partir dessas modificações podereincluídos na escola regular. mos garantir a inclusão. D

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inclusão se dá através de um processo interativo em que sociedade e alunos com deficiência se reconhecem, se adaptam e se desenvolvem, estabelecendo novos pactos fundamentados no direito de cidadania plena para todos. O processo inclusivo pode significar uma verdadeira revolução educacional e envolve o descortinar de uma escola eficiente, diferente, solidária e democrática onde a multiplicidade leva-nos a ultrapassar o limite da integração e alcançar a inclusão. O princípio que rege a educação inclusiva é o de que todos devem aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração suas dificuldades e diferenças, em classes heterogêneas. A escola inclusiva educa todos os alunos, proporciona programas educacionais apropriados às necessidades dos alunos e prevê apoio para que o seu aluno tenha sucesso. A inclusão resulta de mudanças qualitativas e quantitativas, necessárias para definir e aplicar soluções adequadas. Baseia-se, portanto, nas necessidades do aluno, visto como um todo, e não apenas no seu desempenho acadêmico. MANTOAN (1997) refere que a inclusão nas escolas regulares implica na modernização e na reestru-

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Marilene Cardoso - Psicopedagoga

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A dificil tarefa de dizer

Foto “Drama”, Lubomir Simek, Flickr

NÃO!

Elisiane S. Padoin - Psicologa

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s crianças são lindas, queridas e muito sedutoras. Buscam chamar a atenção para si para alcançar um sim como resposta. Uma negativa provoca nelas ansiedade e frustração, sentimentos que deverão aprender para conseguirem conviver em grupo e identificarem as figuras de autoridade. A coisa mais difícil que existe é educar um ser humano, pois demanda a nossa atenção por um tempo. Alguns fatores apontam as causas da falta de limites na educação das crianças de um modo geral. A ausência dos pais na vida da criança, em virtude da carga horária de trabalho, gera um sentimento de culpa, tornando-os permissivos em demasia com os filhos. Nossa geração anda muito culpada e assume uma postura super protetora. Os pais sentem-se devedores à criança. Sem percebermos, passamos a ideia de que as dificuldades devem ser compensadas com os bens materiais. Não posso ser o melhor pai, mas trabalho e posso dar presentes para meu filho. Outra condição a ser pensada é o exagero que os pais têm com relação aos traumas que poderão causar. Para educar é preciso esforço, dedicação, perseverança e paciência; muita paciência. A criança de hoje está mais bem estimulada e responde com maior agilidade.

A psicanálise no fim do século passado traz a descoberta de que a repressão em que eram educados os filhos levava a distúrbios emocionais. Com isso, o desejo do filho é que manda. Se antes se considerava a criança sem desejo, hoje, o desejo dela é por vezes ditatorial; quem abre mão do que quer são os pais. As crianças de quatro anos começam a interessar-se por regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é e também no sentido mais amplo do que é certo e do que não é. É preciso que os pais possam aceitar as reações de agressividade e sofrimento dos filhos perante suas frustrações, de maneira a permitir que eles se desenvolvam. O sofrimento faz parte da vida e, tentar poupar os filhos dessas experiências, é prejudicá-los no enfrentamento da vida.

Para tanto, é fundamental que os adultos também possam aceitar os limites e as frustrações da vida, considerando os aspectos da realidade, ou seja, o adulto possa compreender que frustrar o filho (dar limites) não é ser “mau”, e sim, dar-lhe proteção e cuidado. Na verdade, apesar de um vocabulário restrito e ainda em expansão, a criança tem uma sensibilidade aguçada e uma grande capacidade de percepção do que está se passando ao seu redor. Preocupa-se e tenta buscar soluções: à sua maneira, de acordo com seu nível de maturidade e da bagagem que traz das experiências relacionais adquiridas anteriormente. Nenhuma criança faz nada à toa, há sempre um “para que” por trás das situações nas quais ela chama as atenções para si. D

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Nossas crianças

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Essas turminhas sao

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FOTOS ARQUIVO EDUCARE

Maternal I A

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Maternal II

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todas as

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