Juntar esses três artistas numa mesma mostra é abrir possibilidades para que um maior número de pessoas tome contato com uma produção instigante e de extrema inventividade em linguagens como a pintura e a fotografia, onde a profusão de artistas e obras parece nos levar a uma uniformidade da produção, mas também abrir espaço para uma linguagem que reaparece com força que são as cerâmicas de Helena.
Helena Carvalhosa mostrará o vigor inquieto e libertário de sua produção com pinturas e cerâmicas. Marcia Gadioli utiliza a fotografia para discutir mudanças urbanas, o processo de globalização e o estatuto da imagem na contemporaneidade. Por fim Rogério Pinto trará o estranhamento e o humor em suas pinturas dotadas de um frescor pouco visto na produção atual.
Muitas vezes o que é singular, o que é único, surge de maneiras insuspeitadas. A singularidade das coisas não se apresenta em algo pretensamente novo ou no que aspira a ser único. ”Ser singular, principalmente na contemporaneidade, não