Catálogo 'Novíssimos' de Marina de Falco

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m a r i n a d e fa l c o


GRANDE DUPLO #1#2 (díptico) acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre tela #1 (120 x 90 x 2 cm) e #2 (120 x 90 x 4 cm) 2016 5


MARINA DE FALCO:

MEMÓRIA E CORPO COMO SÍNTESE “A lembrança representa precisamente o ponto de encontro entre o espírito e a matéria1 ”. Henri Bergson Marina desenvolveu e desenvolve trabalhos em várias linguagens; também exerceu atividades pedagógicas relativas à arte por longo periodo. Dentre essas linguagens a gravura e a cerâmica acompanharam Marina por muito tempo. Ambas exigem um rigor e uma dedicação ao fazer quase monástica para converter aquilo que carregamos enquanto pensamento no contato com a matéria, seja o duro metal ou a moldável argila. Porém elas também possuem, cada uma à seu jeito, uma memória do gesto que as conformou; essa lembrança do corpo imprimindo sua força ou delicadeza sobre a matéria fica ali de maneira pouco evidente, todavia presente. Além disso, para ficarmos apenas nas gravuras, Marina alterava, muitas vezes, as cores de uma mesma matriz gerando uma nova série de impressões. Este procedimento guarda algumas questões que serão importantes em relação a produção recente como 1) uma alteração sutil que muda o caráter do trabalho; 2) a aquisição de um “ritmo”; 3) o surgimento de um sentido de conjunto para trabalhos aparentemente iguais. Mas também linguagens como o desenho e a pintura, que sempre estiveram em sua companhia, nos dão pistas do que

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viria; e é um exercício estimulante olhar para pinturas que chamarei de “marinhas” abandonarem a representação do corpo humano para deixar o protagonismo à paisagem que procurava incorporar uma dimensão temporal através de recortes sucessivos ou incorporação de faixas de cores como tentativa de conciliação entre dois mundos; neste ponto entendo que surge uma quarta questão, não menos importante: a intuição como condutora de um trabalho. Cabe atentar que não falamos de uma intuição como pensada pelo senso comum mas aquela que é teorizada por Bergson como realidade sentida e compreendida absolutamente, de modo direto, sem ferramentas lógicas de entendimento como análise formal ou tradição. O artista é aquele que possui a mente inquieta, manifestada muitas vezes fisicamente, agitadamente. As inquietações de Marina parecem te-lâ feito perceber o esgotamento de suas pinturas “marinhas” e deduziríamos que a mudança de rumo para a produção atual foi total. Visualmente trabalhos como os NOVÍSSIMOS, tem características formais que os associam a produção concreta brasileira; isto torna-se mais explicito quando sabemos quanto Marina tem em alta conta Hélio Oiticica, mas devemos ir além da visualidade para que estas pinturas mostrem sua potencialidade. É importante sabermos que Oiticica foi leitor atento de Bergson desde os meta esquemas2. Nestas pinturas estão presentes o rigor, potencializado pelas relações matemáticas, e aquela dedicação ao preparar as telas, as tintas. Estão lá tam-

bém as alterações sutis que agora não mudam só o caráter do trabalho, mas trazem o “tempo-duração” bergsoniano efetivamente para seu interior através da incorporação do “ritmo” e consequentes mudanças de “andamento” ao se alterar seus posicionamentos; se estabelece também, e de forma mais clara, a noção de conjunto. E aquela intuição agora pode mostrar todo seu potencial, pois a construção destas pinturas e seus desdobramentos mescla conceitos diversos como a matemática e uma afetividade difusa e, principalmente, o corpo como esse centro de ação. Esse corpo deixa de ser suporte para cores e planos, ainda que imprimindo dinamismo, para ser centro de uma ação que delimita os campos de atuação: a pintura em seu suporte tradicional e histórico deixa de ser estática e passa a ser dinâmica e interagir com as outras telas e o espaço e o corpo age como o chamado centro de ação bergsoniano, sobre a percepção ser algo externo ao nosso corpo e ser própria dos objetos em questão. Além disso, estabelece-se uma relação espacial e temporal para essa produção. Nesta produção recente a artista produziu trabalhos com uma imensa gama de possibilidades, refutando o entendimento mais usual que seria este um caminho limitador. Trazendo à tona, através da coerência, suas lembranças laborais ou até mesmo afetivas, permitiu ao corpo, seu e do outro, fazerem parte destes trabalhos de forma integrada.

Nota 1: Bergson, Henri in Matéria e Memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito – São Paulo; Nota 2: Hélio Oiticica: o museu é o mundo, vários autores – São Paulo, Itaú Cultural, 2010; Quantas vidas tem a arte? -por Paula Braga, pg.92

NOVÍSSIMOS 2#1

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 2 painéis de linho 35 x 50 x 1,5 cm 2015

Marcelo Salles 7


NOVÍSSIMOS 2#2

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 2 painéis de linho 35 x 50 x 1,5 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 2#3

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 2 painéis de linho 35 x 50 x 1,5 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 2#4

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 2 painéis linho 35 x 50 x 1,5 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 2#5

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 2 painéis de linho 35 x 50 x 1,5 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 3#1

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 3 painéis de linho 35 x 50 x 3 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 3#2

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 3 painéis de linho 35 x 50 x 3 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 3#3

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 3 painéis de linho 35 x 50 x 3 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 4#1

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 4 painéis de linho 40 x 50 x 3 cm 2015

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NOVÍSSIMOS 4#3 NOVÍSSIMOS 4#2

acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 4 painéis de linho 35 x 50 x 3 cm 2015

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acrílica, pigmentos e corantes minerais sobre 4 painéis de linho 45 x 50 x 3 cm 2015

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percurso


EP#1#2 (díptico)

acrílica, óleo e pigmentos sobre tela EP#1 (70 x 80 x 4cm) e EP#2 (70 x 80 x 2 cm) 2012

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EP#3#4 (díptico)

acrílica, óleo e pigmentos sobre tela EP#3 (70 x 80 x 4cm) e EP#4 (70 x 80 x 2 cm) 2012

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EP#7#8 (díptico)

acrílica, óleo, crayon e pigmentos sobre tela EP#7 (80 x 120 x 2 cm) e EP#8 (80 x 120 x 4 cm) 2013

EP#9

acrílica, óleo e pigmentos e crayon sobre tela 125 x 135 x 3 cm 2013

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QUASE DANÇA (políptico)

acrílica e óleo sobre 13 painéis de linho belga 40 x 710 x 3,5 cm (40 x 50 cm cada) 2015

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MG_9953

DANÇA (políptico)

acrílica sobre 16 painéis de linho belga 20 x 422,5 x 2 cm (20 x 25 cm cada) 2015

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SALTOS (dípticos e trípticos)

SALTO

detalhe

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óleo e corante mineral sobre painéis de linho dimensões variáveis (20 x 30 cm cada ) 2013

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DANÇA DAS CORES detalhe

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DANÇA DAS CORES (políptico)

óleo, óxidos e corantes minerais sobre 15 painéis de linho 93 x 106 cm (30 x 20 cm cada) 2015

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CORPORIFICAR Radicada em São Paulo, a artista Marina de Falco manifesta cotidianamente em sua obra a mobilidade do contemporâneo, por meio de caminhos não lineares, práticas sem amarras de linguagem e suporte, além de uma persistente labuta. Formadora de variadas gerações de artistas, De Falco sempre é associada à pintura, mas tal pictórico deve ser visto com cuidado, já que ela cada vez mais o esgarça, testando limites e, numa reinvenção diária, constroi diálogos com o vídeo, a performance e a instalação, entre outros meios. O duo de vídeos Pintura: instalação de parede performática e Pintura: instalação de parede performática – Vernissage (realizados em 2012) serve bem para abrir a discussão sobre a versatilidade da produção da artista. De Falco foi aprovada para o Salão de Embu, na Grande São Paulo, com duas telas em que ela aprioristicamente obtém um almejado resultado com um feliz trânsito entre geometria e organicidade, razão e espontaneidade, entre outros vetores poéticos. Mas, desejando algo para além, um descontrole difícil de nomear, a artista resolve desmontar a conformidade do bidimensional e agir durante a abertura do evento – com raras exceções, acontecimentos nos quais a vida ‘social’ se sobrepõe à uma leitura efetiva dos trabalhos exibidos no pouco permeável circuito das artes visuais de hoje. Por meio das intervenções da artista, os quadros ganham, a cada ação dela, uma nova configuração, que joga a favor da múltipla apresentação de tais obras. Ao mesmo tempo, é uma

provocação: o registro audiovisual capta a pouca compreensão do público com a performance, como que a interrogar: ‘Por que as pinturas não podem ficar paradas na parede? Ou, porque ela mexe tanto nas telas’. De todo modo, há mais que um inconformismo juvenil nos gestos de De Falco. Se o contemporâneo faz com que arte e vida sejam cada vez mais indissociáveis, como lidar com o pictórico agora? Num embaralhar de suportes, com uma pintura expandida, sim, porém como ampliar esse escopo? Em Pintura: instalação de parede performática – Vernissage, a artista parece tomar essa questão de um modo algo mais visceral, mas, ao mesmo tempo, sem arroubos midiáticos e ostensivos. O corpo ainda é um poderoso veículo, por mais que sua imagem e sua representação sejam consumidos vorazmente nesta sociedade hipermediada. Ao mesmo tempo, ainda é foco de conflitos culturais, politicos, sociais e de distintos âmbitos de discussão e de poder. A abordagem fenomenológica é válida e parece preservar algo que pertence ao campo artístico, de indeterminados contornos, e que não pode ser domesticado, ainda que mercado, autoria, vaidade e diversas outras coisas ganhem mais e mais terreno e ameacem esse dado inerente, essencial. O vídeo Depois da prova dos nove (2015) também joga nessa direção de embaralhamento das linguagens. A partir de um painel formado por pequenas pinturas, Prova dos nove (2014), formado por 60 peças de 20 cm x 30 cm, a artista traz a performance para esse xadrez, fazendo com que uma figura em branco crie permutações, arranjos e ajustes como que a romper uma leitura unilateral sobre a peça, a

partir do gesto deste corpo estranho. Se há um movimento destinado a configurar uma espécie de geometria sensível, a base desse conjunto cambiante é um pictórico vivo, que se presta a alternar posições, papeis e funções, mas que mantém a potência própria desse suporte. Séries como Novíssimos, Dança e Saltos, de 2015, já guardam dados-chave de uma pintura prenhe de significados. Eles são produzidos por meio de relações e fricções de elementos dessa plataforma e desdobram inquietações produzidas anteriormente na obra da artista, como na dúbia e rica ligação entre a figuração e o construtivo de Mar (2010), por exemplo. Assim, a persistência da artista é uma qualidade mais transparente no contínuo trabalho entre telas, chassis, paletas e pinceis. “Repito que pintura, no meu entender, não é sinônimo de quadro”1, declara Hélio Oiticica (1937-1980) em 1961, provocando uma verdadeira avalanche no campo das artes visuais, o que possibilita que artistas do hoje como Marina de Falco possam transitar de maneira tão migrante por entre os meios. Mas, assim como Oiticica não negava Mondrian (1872-1944), Malevich (1878-1935), Cage (1912-1992) e Godard, De Falco também pode apontar Volpi (1896-1988), Athos Bulcão (1918-2008) e Paulo Pasta, entre outros, sem esquecer as vertentes do construtivo nacional. E continuar a criar os próprios emaranhados, sem formatações e patrulhas, formando paulatinamente o contemporâneo de modo vívido.

Mario Gioia 1. OITICICA FILHO, Cesar, COHN, Sergio, VIEIRA, Ingrid (org.). Hélio Oiticica - Encontros. Rio de Janeiro, Azougue, 2009, p. 25.

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EP#5#6 (díptico)

acrílica, óleo, pigmentos e crayon sobre tela EP#5 (70 x 80 x 4 cm) e EP#6 (70 x 80 x 2 cm) 2013

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PINTURA: INSTALAÇÃO PERFORMÁTICA

vídeo I cor I estéreo I 1:45 minutos I 2013 www.vimeo.com/148289646

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PROVA DOS NOVE detalhe

PROVA DOS NOVE (políptico)

acrílica, óleo, pigmentos e corantes minerais sobre 60 painéis de linho 154 x 313 cm (20 x 30 cm cada) 2015

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DEPOIS DA PROVA DOS NOVE

vídeo I cor I estéreo I 4:50 minutos I 2015 www.vimeo.com/132116103

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DEPOIS DA PROVA DOS NOVE

Fotografia 2015

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a passagem


m a r i n a s Uma das principais características da arte contemporânea é a fusão de técnicas distintas ou, numa vertente mais sutil, de pensamentos de diferentes formas de expressão. A presente série da artista plástica Marina de Falco trabalha justamente com as pontes entre diversas possibilidades visuais. A presença nas telas de uma figura recortada, dentro de linhas retas, alude, mesmo numa visão apresentada, à fotografia. Essa mesma imagem se repete no quadro, pintada em tinta acrílica, como um todo, criando quase dois tempos narrativos e duas visões de um mesmo momento. Além disso, o conceito de ter um elemento repetido no mesmo quadro é um processo técnico muito próximo da gravura, técnica na qual Marina de Falco tem um histórico marcado por uma sólida pesquisa, tanto em termos de materiais como de procedimentos. As marinhas de Marina de Falco revelam várias Marinas. Está ali o princípio da fotografia, na forma de lançar um olhar à realidade; o da pintura, enquanto ato de dar manifestação plástica a uma inquietação; e o da gravura, no oferecer resultados em que as imagens criadas dialogam entre si. As marinas presentes nesta coleção trazem o mar como tema, com destaque a figuras como um barco, um surfista ou pássaro, gerando um lirismo que se caracteriza pela conversa entre o que se viu e o que se lembra ter visto; e entre aquilo que se imaginava ver e o que efetivamente se observou. Desse jogo visual, decorre uma magia especial, na qual o mar se torna um assunto como qualquer outro. A essência recai sobre a circunstância de construir uma poética lírica em que o espaço é o material de um estudo profundo em que são vislumbradas novas maneiras de conceber a própria pintura. OSCAR D’AMBROSIO 42

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A ONDA E O SURFISTA acrílica sobre tela 90 x 120 cm 2009

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O SURFISTA

acrílica sobre tela 90 x 120 cm 2008

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MAR

acrílica sobre tela 100 x 200 cm 2009

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SURFISTA NO MAR

acrílica sobre tela 80 x 120 cm 2009

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A CONCHA E O MAR

acrílica sobre tela e concha 60 x 40 cm 2014

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CÉU

acrílica sobre tela 100 x 150 cm 2010

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Marina de Falco, ítalo brasileira, vive e trabalha em São Paulo. Desde os anos 80 dedica-se às

Artes Plásticas, ao ensino e trabalha em atelier com várias técnicas: desenho, cerâmica, gravura, pintura e instalações, performances e vídeo. Mestre em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), concluiu o curso de Especialização em Arte-Educação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e Especialização em Estudos de Museu de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). Formou-se em Licenciatura de Educação Artística, e também em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

Principais exposições individuais: 2015 2010 2010 2009 2006 2005 2002 2001 2001 2000 1986

Prova dos Nove - VEREDAS-SP, São Paulo MAR MARINA - Galeria Garcia, São Paulo Marina de Falco gravuras - Gravura Brasileira, São Paulo MARINA DE FALCO - Galeria 19 - Orebro – Suécia 3º ENCONTRO - Biblioteca Álvaro Guerra, São Paulo 2º ENCONTRO - Biblioteca Alceu Amoroso Lima, São Paulo Marina de Falco.gravuras - Museu de Arte de Santa Catarina, (MASC) 2001 e dois e três - Fundação Nacional de Arte (FUNARTE), São Paulo Matrizes e Gravuras - Galeria da Universidade de São Paulo (ECA/USP) Da natureza - Secretaria Municipal da Cultura, São Paulo Marina de Falco - Cerâmica - Centro Cultural São Paulo (CCSP)

Principais exposições coletivas: 2014 2014 2014 2013 2012 2012 50

Mapas de Influência - Argentina 21º Salão de Artes Plásticas - Palácio das Artes, Praia Grande, SP Acervo Coletiva - Galeria Gravura Brasileira, SP 19º Salão UNAMA de Pequenos Formatos – Belém, PA 28º Salão Nacional de Artes Plásticas Embu das Artes, SP Projeto Volante 3ª edição - Canadá

2012 2012 2012 2011 2011 2011 2010 2009 2006 2006 2005 2004 2004 2001 1999 1997 1994 1989 1988 1988 1988 1988 1988 1987 1987 1987 1986 1985 1985 1984 1984

Mapas de Influências - Oficina Cultural Oswald de Andrade, SP Pigmento #1- Casa Contemporânea, SP Projeto Volante – setor educativo da 30ª Bienal de São Paulo, SP Que artista sou eu? – Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), SP Até meio quilo - Badesc, SC; MACJataí, PB; Casa Cultura de Londrina, PR Encontro da Imagem com a Palavra - Fund. Memorial da América Latina, SP Mostra P - Galeria Pontes, SP 3º Salão Internacional de Artes Visuais – Sinapesp, SP Sesc Gravuras - SESC Pompéia, SP London Bienalle 2006 - Fondry Gallery - Inglaterra VII Biennale Internazionale per Incisione - Itália II Território da Arte - Casa da Cultura de Araraquara, SP Uma viagem de 450 anos - SESC Pompéia, SP I Bienal de Gravura de Santo André - Paço Municipal de Santo André, SP I Mostra Internacional Mini Gravura - Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), ES Grand Marche d’Art Contemporain - França 1º Salão Artes Plástica de São Carlos - Casa da Cultura de São Carlos, SP 5ª Mostra Aberta de Cerâmica - Museu de Arte Brasileira (MABE), SP 4ªMostra Cerâmica - Paço das Artes, SP 8ºSalão de Cerâmica Rio Grande do Sul - Museu de Arte Moderna (MARG), RS VII Salão de Belas Artes São José do Rio Preto - Centro Cultural, SP VII Salão Belas de Artes de Amparo - Casa de Cultura, Amparo, SP Projeto Arco-Iris - Portugal First Exposition Brazil-Holland - Holanda IV Salão Nacional de Artes Plásticas de Itanhaém, Itanhaém, SP Pinte São Paulo - Museu de Arte de São Paulo (MASP), SP Várias Formas de Paixão - SESC Paulista, SP 18º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, SP IV Salão de Artes Plásticas da Fac. São Judas Tadeu, SP Pintura da Paisagem - Pinacoteca do Estado de São Paulo (PINA), SP 47º Salão Nacional - Prédio Bienal de São Paulo, SP 51




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