CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação Renato Lucas Carvalho Orientador: Profº Artur Katchborian São Paulo Junho de 2019
“O esporte tem o poder de transformar o mundo. Tem o poder de inspirar, tem o poder de unir as pessoas de um jeito que poucas coisas conseguem ... Tem mais capacidade que os governos para derrubar as barreiras sociais.� Nelson Mandela
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha família que me apoiou e sempre me apoia em todas as fases e momentos da minha vida. A meus pais e meu irmão, que sempre me incentivou com palavras e gestos nos momentos de fraqueza, nas horas que achei que não conseguiria continuar esse trabalho, me dando forças. Agradeço a meu orientador, Professor Artur Katchborian, que me ajudou durante o semestre, por ser atencioso e prestativo ao longo do processo desse trabalho, sempre disponível para sanar minhas dúvidas. Aos meus amigos tanto do curso como fora do curso que me apoiaram de alguma forma durante esse processo todo. Hoje me despeço de uma fase que foi fundamental em minha vida, onde fiz amigos, pessoas que me ajudaram a enfrentar essa jornada com alegria.
05
RESUMO
A seguinte proposta arquitetônica apresenta o projeto de um Centro Esportivo Comunitário no bairro Jardim Celeste em São Paulo, que tem por objetivo incentivar as práticas esportivas entre os moradores do local como também dos bairros próximos, aproximando a arquitetura das necessidades do desenvolvimento humano e da inclusão social. Neste trabalho se investigam os diferentes aspectos em como os esportes pode beneficiar as pessoas e recuperar uma comunidade. A partir de toda a investigação se propõe um desenho de um Centro Esportivo Comunitário. O espaço disponibilizará equipamentos esportivos e uma ampla área de lazer em que possa receber diversos eventos de forma adequada. Palavras chave: comunitário; comunidade; esporte, espaço público; projeto; lazer.
06
ABSTRACT
The following architectural proposal presents the project of a Community Sports Center in the Jardim Celeste neighborhood in SĂŁo Paulo, which aims to encourage sports practice among local residents as well as nearby neighborhoods, bringing architecture closer to the need for human development and inclusion Social. In this work we investigate the different aspects in how sports can benefit people and recover a community. From the whole investigation it is proposed a design of a Community Sports Center. The space will provide sports equipment and a large leisure area where you can receive various events in an appropriate way. Keywords: community; community; sports, public space; project; recreation.
07
SUMÁRIO
1 2
Apresentação Esporte
3
Estudos de caso
4
Centro esportivo
Introdução 13 Justificativa e problemática 15 Objetivo Geral 16 Objetivo Específico 17
Esporte e integração 20
CUCA da Barra 25 Pavilhão Esportivo e Educacional da Universidade Francisco de Vitória 29 Complexo Esportivo da Rocinha 33 Análise final estudos de caso 37
Centro Esportivo público e privado 40 Centro esportivo Comunitário 41
08
5 6
7
Legislação
Terreno
Projeto
Macroárea de redução da vulverabilidade urbana 44 Zoneamento 46 Quota Ambiental 48 Local 52 Uso do Solo 54 Gabarito de alturas 55 Transporte 56 Topografia 57 Escolas 58 Análise entorno 59 Foto Rua Margarida Izar 60 Foto campo existente 61 Foto Rua Bernardo Buontalenti 62 Foto Rua Margarida Izar 63 Programa 66 Conceito e distribuição 67 Nível 760 68 Nível 762,5 70 Nível 765 72 Nível 770 74 Corte A 76 Corte B 77 Corte C 78 Considerações Finais 91 Referências Bibliográficas 93
09
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
1 APRESENTAÇÃO
11
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
INTRODUÇÃO A inclusão social através do esporte surge como uma das soluções mais eficazes na melhoria da educação e desenvolvimento de crianças e adolescentes. A prática de esportes atua criando oportunidades e alternativas aos jovens, afastando da criminalidade e proporcionando a melhoria de sua saúde física e mental. Existem diversas pesquisas que apontam o esporte como um dos melhores meios de evitar a evasão escolar e distanciar os jovens da marginalidade e criminalidade, levando para programas esportivos e culturais visando formar cidadãos e atuando como instrumento de formação integral dos indivíduos e, consequentemente, possibilitando o desenvolvimento da convivência social, a construção de valores, a promoção da saúde e o aprimoramento da consciência crítica e da cidadania. O presente trabalho consiste em propor o projeto de um Centro de esporte e lazer no bairro Jardim Celeste em São Paulo. A definição do tema surgiu a partir de minhas análises e inquietações sobre a importância do equipamento público para os moradores do bairro, devido a carência de espaços adequados destinados a prática de esporte. Atualmente a área não está abandonada pois as pessoas ainda utilizam, porém o que se vê é uma grande área subutilizada, com espaços mal dimensionados como por exemplo o campo de futebol existente que é irregular pois não possui uma manutenção. A ideia é oferecer um programa mais amplo a região, com melhor qualidade para os usuários propondo um espaço inovador e convidativo para todas as faixas etárias e classes sociais, formando verdadeiramente um espaço público , promovendo atividades culturais que busquem o incentivo a atividades esportivas, além de oferecer áreas amplas de convivência onde as pessoas podem se reunir e proporcionar um convívio entre elas.
13
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
JUSTIFICATIVA E PROBLEMÁTICA Analisando o bairro Jardim Celeste e os bairros periféricos, nota-se que a região não possui equipamentos públicos próximos, e os existentes não oferecem a infraestrutura adequada para a realização de atividades para a população. Próximo ao local de implantação do projeto há algumas escolas tanto de ensino infantil como ensino médio e há também um centro esportivo, porém os mesmos equipamentos não possuem uma relação entre si para a criação de atividades ou eventos, sendo assim, não atendem de maneira eficiente os moradores do bairro como dos bairros periféricos. Diante disso, a intenção do projeto é criar um espaço público de convívio, onde a cultura, o esporte e o lazer estejam presentes, pois são alguns pontos mais deficientes da região. Portanto, esta proposta contempla não somente as questões culturais e educacionais, mas também o progresso social da população residente na área.
15
OBJETIVO GERAL
Fornecer ao bairro Jardim Celeste na cidade de São Paulo um novo cenário esportivo e que eventualmente sirva como alternativa para a inclusão social para crianças, jovens e adultos com atividades culturais, educativas e esportivas, com o intuito de gerar uma renovação urbana que favoreça a participação da comunidade nas atividades tanto esportivas como sociais.
16
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Propor um novo equipamento que se torne um marco tanto para o bairro quanto para a cidade. 1.
Ser um lugar de confluência, da comunidade e da cidade que acolha não só atividades esportivas, mas também atividades educativas e recreativas. 2.
Promover a prática de esportes para diferentes tipos de pessoas, sendo mulheres, homens, crianças, jovens e idosos, impulsionando a inclusão social. 3.
17
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
2 O ESPORTE
19
ESPORTE E INTEGRAÇÃO
O reconhecimento do esporte como canal de inclusão social, é revelado pelo crescente número de projetos esportivos destinados aos jovens das classes populares, promovidos por órgãos públicos, instituições privadas e organizações não governamentais (ONGs). A prática de esportes não é apenas um símbolo de cuidado com a saúde, os esportes tem sido cada vez mais uma ferramenta de integração e inclusão social. Durante a prática esportiva as pessoas aprendem a ter respeito pelas regras e pelos outros jogadores, agrega-se o entendimento, o convívio com o coletivo, resoluções de conflitos, esforço e responsabilidade. Nesse contexto vale ressaltar que o esporte, quando aliado à educação, é uma poderosa ferramenta de proteção social, sendo assim, é preciso entender o esporte, acima de tudo, como um instrumento pedagógico capaz de agregar valor à educação, ao desenvolvimento das individualidades, a formação pessoal para a cidadania e a orientação para a prática social.
20
“O segredo é dar aos espaços públicos uma forma tal que a comunidade se sinta pessoalmente responsável por ele” HERTZBERG, Herman. Lições de Arquitetura
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
3 ESTUDOS DE CASO
23
Figura 01. https://cultura.sobral.ce.gov.br
24
CUCA DA BARRA
Figura 02. https://cultura.sobral.ce.gov.br
O projeto do Cuca da Barra fica localizado no bairro Barra do Ceará em Fortaleza no Ceará, foi desenvolvido através de um concurso nacional organizado pela Prefeitura de Fortaleza juntamente com o IAB-CE (instituo de arquitetos do Brasil) no ano de 2006. O público alvo atendido são jovens de 19 a 25 anos.
Localização: Av. Presidente Castelo Branco, 6417 Barra do Ceará, Fortaleza - CE Área do Terreno: 14.506 m² Área construída: 5.686 m² Ano do projeto: 2009 Autores: Eduardo Hideo Suzuki
25
“A proposta estabelece a apropriação do espaço de forma convidativa, determinando planos e eixos visuais com ampla permeabilidade e integração. Os setores foram divididos e organizados por três volumes principais: teatro, atividades múltiplas/ administrativas e o ginásio poliesportivo coberto. Além das áreas descobertas: quadra de areia/apoio; praça de exposições; piscina; teatro de arena/esportes radicais e quadra polivalente. A idéia estruturada é fundamentada em critérios espaciais dispostos de forma funcional e racional que pudessem manter uma relação dinâmica e flexível”
Figura 03. http://www.vitruvius.com.br
O projeto trata-se de uma reforma de uma edificação preexistente com a união de um bloco em anexo. O edifício que foi reaproveitado foi ocupado com atividades administrativas, e salas multiuso. No outro bloco encontram-se cine teatro, piscina semiolímpica, ginásio e uma praça de convivência.
Os pontos relevantes desse projeto para o proposto foram a funcionalidade, a apropriação e o uso da topografia, a utilização de grandes áreas verdes e a utilização de um espaço compartilhado com a comunidade.
26
Figura 05. http://www.vitruvius.com.br
Figura 06. http://www.vitruvius.com.br
Figura 04. http://www.vitruvius.com.br
Figura 07. http://www.vitruvius.com.br
27
Figura 08. https://www.archdaily.com.br
28
Pavilhão Esportivo e Edifício Educacional da Universidade Francisco de Vitoria
O projeto propõe uma diferenciação clara quanto volume e material da fachada entre o uso esportivo e o docente. Assim, a peça principal do projeto é uma grande caixa de luz translúcida que pode se relacionar espacialmente com a praça central do campus.
Localização: Pozuelo de Alarcón, Madri, Espanha Área construída: 9.000 m² Ano do projeto: 2017 Autor: Alberto Campo Baeza Figura 09. https://www.archdaily.com.br
29
“São construídas duas caixas lim-
pas e bem definidas conectadas por um volume baixo cuja cobertura se estabelece como pátio exterior de interação.” https://www.archdaily.com.br
Figura 10. https://www.archdaily.com.br
Figura 11. https://www.archdaily.com.br
Figura 12. https://www.archdaily.com.br
“No volume esportivo são valorizadas e diferenciadas vidro transparente para aumentar a relação com a as orientações de forma que as fachadas sul, mais expostas praça central do campus. Este mecanismo de transa luz solar, são fechadas com painel pré-fabricado de con- parência é repetido na fachada nordeste no pátio creto enquanto as da fachada norte são resolvidas em vidro alto.” https://www.archdaily.com.br translúcido. Na fachada sudoeste abre-se uma faixa baixa em
30
Figura 13. https://www.archdaily.com.br
Figura 14. https://www.archdaily.com.br
Assim, as características levadas em consideração para o projeto proposto foram a estrutura do pavilhão construída em aço com uma grelha de pilares e treliças e a relação visual do edifício com a sua praça externa que é potencializado devido a sua transparência.
Figura 15. https://www.archdaily.com.br
31
Figura 16. http://arqguia.com/
32
COMPLEXO ESPORTIVO DA ROCINHA
Em 2005 o Governo do Estado do Rio de Janeiro promoveu um Concurso de Ideias para a Urbanização da Rocinha, organizado pelo IAB-RJ. O Complexo Esportivo era uma das intervenções realizadas pela equipe vencedora, coordenada pelo arquiteto Luiz Carlos Toledo.
Figura 17. http://arqguia.com/
Localização: Rua Berta Lutz 84, São Conrado, RJ Área construída: 9.000 m² Ano do projeto: 2007 Autor: Mayerhofer & Toledo Arquitetura
33
“O Complexo Esportivo, implantado ao lado do CIEP Ayrton Senna interliga-se à Rocinha por uma passarela cujo risco é de autoria do Arquiteto Oscar Niemeyer.” http://arqguia.com/
O complexo é constituído por instalações esportivas e de apoio a comunidade. Entre as instalações esportivas estão o campo de futebol, piscina semiolímpica, ginásio coberto, aulas de judô, surfe, box, musculação, parque de skate e vestiários. Já as instalações de apoio a comunidade são o centro de reciclagem, de apoio jurídico, delegacia, centros de aprendizado e orientação educacional. O principal objetivo do complexo esportivo é oferecer para a comunidade da Rocinha um espaço de qualidade para lazer, prática de esportes, e estudo.
Figura 18. http://arqguia.com/
O local possui uma estrutura que atende desde as atividades esportivas básicas e mais rotineiras como também atende modalidades que necessitam de maior infraestrutura.
34
Figura 19. http://arqguia.com/
Figura 20. http://arqguia.com/
35
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
ANÁLISE FINAL ESTUDOS DE CASO Após a análise dos projetos pude observar pontos em comum e também diferenças entre eles, mesmo sendo dois localizados no Brasil o outro segundo na Espanha, ambos possuem propostas de centros esportivos, porém o CUCA e o Complexo Esportivo da Rocinha são espaços destinado ao público em geral com a proposta de ser um local além da função esportiva, mas também, para a cultura arte e ciência, compreendendo que os problemas sociais são um fator comum em diversos locais, independente da sua localização.
solvida, teve grande influência no projeto proposto. Outro ponto em comum entre eles é a ideia de pertencimento que eles querem transmitir a população do seu entorno, o pensamento que aquilo pertence a todos, que é aberto a todos. Eles utilizam soluções arquitetônicas diferentes, porém com o intuito de causar uma sensação de aproximação com as pessoas, tornando os locais convidativos.
Ao final, os estudos de caso só reforçam necessidade da implantação de equipamentos esportivos e comunitários. Criando espaços Comparando o programa de necessidades dos projetos coletivos funcionais que transmitam a sensação de pertencimento, notamos que o CUCA (Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e pois assim o projeto é “adotado” pela população atendida, e conseEsporte) como o próprio nome mostra, parte da ideia de um local quentemente utilizado. aberto a comunidade, ela torna-se um centro de encontro para toda a população, mas com o propósito inicial a oferta de cursos profissionalizantes e atividades esportivas e artísticas. Já o segundo projeto, o Pavilhão Esportivo da Universidade Francisco de Vitoria, nos mostra através de seu programa de necessidades e da sua localização que não possui a pretensão social como o primeiro, mas não deixa de ser um espaço para encontros esportivos e de lazer, porém mais restrito para as pessoas que frequentam a universidade. Além disso, o modo como sua estrutura foi re-
37
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
4 CENTRO ESPORTIVO
39
CENTRO ESPORTIVO PÚBLICO E PRIVADO
As diferenças entre público e privado vai além do acesso limitado entre os usuários, sabemos que o público carente de uma condição econômica dificilmente poderá tirar proveito da potencialidade de centros esportivos privados. A valorização do solo urbano, as diferenças socioeconômicas e a presença ou ausência do poder público faz com que a prática esportiva seja implementada em alguns lugares da cidade e em outros não. A essa existência ou falta de espaços públicos destinados à prática esportiva denominamos de segregação socioespacial. É possível notar a segregação socioespacial da prática esportiva entre os bairros nobres e populares da cidade. De forma que, há uma concentração de equipamentos de esportes nas áreas nobres da cidade, enquanto ao contrário destas há uma carência de equipamentos voltados a essa prática. A segregação se constitui na principal característica das cidades contemporâneas, sustentada nas diferenças sociais, econômicas e culturais do espaço urbano, as ações operam em detrimento dos diferentes interesses que valori-
zam determinados espaços da cidade e desvalorizam outros espaços gerando a segregação socioespacial. Mas a principal separação da prática esportiva da população de baixa renda é a segregação socioeconômica, pois os grupos de maior renda moram nos espaços valorizados da cidade onde estão inseridos os melhores equipamentos esportivos e que é preciso ser associado de alguma forma para usufruir do espaço, como por exemplo o Clube Hebraica localizado na região de Pinheiros ou o Clube Paineiras do Morumbi. Desta forma, a segregação da prática esportiva se explica pelo fato dos equipamentos esportivos nos espaços nobres estarem restritos apenas à população de alta renda que geralmente são de âmbito privado, onde os custos para a prática dos esportes são caros para as populações mais pobres que vivem nos bairros populares utilizarem. Nessa perspectiva, cabe também destacar o papel das políticas públicas, onde não se pode atuar simplesmente buscando implementar os esportes, mas, a disponibilidade de es-
40
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
paços públicos nos bairros da cidade. Os projetos esportivos comunitários caracterizam-se pelo oferecimento inteiramente gratuito das atividades com iniciativas de financiamento governamental, não governamental e do setor privado, assim possibilita-se a ampliação do acesso das pessoas às práticas esportivas e de lazer. O centro esportivo de caráter comunitário, de interesse de uma comunidade, geralmente é administrado por um município ou estado que por sua vez reflete diretamente na estruturação desses centros de caráter público, de forma que, identificamos apenas os esportes ditos populares como o futebol de campo e de salão. Em virtude do descaso e ausência do compromisso social e de má administração, fazem com que essas estruturas de interesse da comunidade na grande parte das vezes sejam limitadas, suprindo apenas as atividades esportivas básicas sem que o usuário possa tirar proveito de novas experiências esportivas e atividades culturais.
Um centro esportivo comunitário é um lugar com os meios necessários para a aprendizagem, a prática e a competição de um ou mais esportes em um ambiente fechado ou ao ar livre. Onde as áreas de atividades esportivas, contam com espaços complementares e serviços auxiliares. Assim, possui diferentes ênfases do esporte promovendo o contato com a comunidade, atendendo diversos níveis sociais e fortalecendo a identidade do bairro e da cidade. O centro esportivo comunitário possui um foco social, buscando promover o desenvolvimento de uma comunidade oferecendo serviços de atenção a população de uma zona vulnerável. Estes serviços podem ir desde recreação, esporte, aprendizagem etc. Nestes centros se encoraja o desenvolvimento da comunidade, a convivência, os serviços sociais e se fortalece a identidade coletiva.
41
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
5 LEGISLAÇÃO
43
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA
Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana
Figura 20. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/
44
SUBSEÇÃO IV DA MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA
ços, comércios e equipamentos comunitários, mediante participação da população local nas decisões;
Art. 15 A Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana localizada na periferia da área urbanizada do território municipal caracteriza-se pela existência de elevados índices de vulnerabilidade social, baixos índices de desenvolvimento humano e é ocupada por população predominantemente de baixa renda em assentamentos precários e irregulares, que apresentam precariedades territoriais, irregularidades fundiárias, riscos geológicos e de inundação e déficits na oferta de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas.
IV - promover a urbanização e regularização fundiária dos assentamentos urbanos precários, dotando-os de serviços, equipamentos e infraestrutura urbana completa e garantindo a segurança na posse e a recuperação da qualidade urbana e ambiental;
§ 1º Na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana, em decorrência do processo histórico de sua formação, predominam áreas com baixa qualidade urbana e ambiental. § 2º Os objetivos específicos da Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana são: I - fortalecer as capacidades de proteção social a partir de melhorias nas condições de vida, de convivência e de acesso às políticas públicas;
V - promover a construção de Habitação de Interesse Social; VI - melhorar e completar o sistema de mobilidade urbana, com a integração entre os sistemas de transporte coletivo, ferroviário, viário, cicloviário e de circulação de pedestres, dotando-o de condições adequadas de acessibilidade universal e sinalizações adequadas, nos termos da legislação vigente; VII - minimizar os problemas existentes nas áreas com riscos geológico-geotécnicos, de inundações e decorrentes de solos contaminados e prevenção do surgimento de novas ocupações e de situações de vulnerabilidade; VIII - compatibilizar usos e tipologias de parcelamento do solo urbano com as condicionantes geológico-geotécnicas e de relevo;
II - incentivar usos não residenciais nos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana e centralidades de bairro, para gerar empregos e reduzir a distância entre moradia e trabalho; III - incentivar a consolidação das centralidades de bairro existentes, melhorando a oferta dando prioridade à implantação de servi-
IX - proteger, recuperar e valorizar os bens e áreas de valor histórico, cultural, paisagístico e religioso. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
45
ZONEAMENTO
Zona Mista Ambiental (ZMa)
Figura 21. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/
46
Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento do solo (dimensões de lote) por zona Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento do solo (dimensões de lote) por zona
TRANSFORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO TRANSFORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUALIFICAÇÃO PRESERVAÇÃO QUALIFICAÇÃO PRESERVAÇÃO
QUALIFICAÇÃO TRANSFORMAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO TRANSFORMAÇÃO
Dimensões mínimas de lote Dimensões máximas de lote Dimensões TIPO DE ZONA ZONA Frente mínima mínimas de lote FrenteDimensões máxima máximas de lote Área mínima (m²) Área máxima (m²) DE ZONA ZONA Frente(m) mínima Frente(m) máxima de usos AsTIPO Zonas Mistas - ZM são porções do território destinadas residenciais e não resiÁrea mínima (m²) à implantação Área máxima (m²) (m) (m) ZEU denciais, inclusive no mesmo segundo critérios gerais de compatibilidade 20 1.000 150 20.000de incomodidade e ZEUlote ou edificação, ZEUa 20 1.000 150 20.000 ZEU qualidade ambiental, que referência uso residencial podendo ser subdivididas em zonas mistas de ZEUa ZEUPcomo ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nºtêm 16.402, DE 22 DE20 MARÇOoDE 2016 ZEU 1.000 150 20.000 ZEUP ZEUPa baixa, média e alta densidades. 20 1.000 150 20.000 ZEUPa ZEM ZEM 20 1.000 150 20.000 https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br ZEM ZEMP ZEM 20 1.000 150 20.000 ZEMP ZC ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016 ZC ZC 5 125 150 20.000 ZCa ZC 5 125 150 20.000 ZCa ZC-ZEIS Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento do solo de lote) por zona ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nº ZC-ZEIS 16.402, DE 22 DE MARÇO DE (dimensões 2016 ZCOR-1 ZCOR-1 ZCOR-2 Dimensões mínimas de250 lote Dimensões máximas 10.000 de lote ZCOR 10 100 ZCOR-2 ZCOR-3 ZCOR 10 250 100 10.000 TIPO DE ZONA ZONA Frente mínima Frente máxima Quadro 3 - Parâmetros deZCOR-3 ocupação, exceto de QuotaÁrea Ambiental mínima (m²) Área máxima (m²) ZCORa Coeficiente de (m) (m) Recuos Mínimos (metros) Taxa de Ocupação Máxima Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento do solo (dimensões de lote) por zona ZCORa Aproveitamento ZM Cota parte ZEU Fundos e Laterais 20 1.000 20.000 ZM máxima de Gabarito 150 ZMa ZEUa ZM 5 20.000 T.O. mínimas para Altura da terreno Dimensões de125 lotelotes de altura 150 Dimensões máximas de loteda ZEU ZMa C.A. C.A. T.O. para Altura TIPO DE ZONA ZONA (a) ZMIS C.A. lotes até Frente edificação ZM 5 125 20.000 ZEUP por máxima 150 TIPO DE ZONA ZONA máximo igual ou superior edificação Frente máxima 1.000 (m²) (metros) 150 20.000 (m²) unidade ZMIS básico Frente20mínima500 Área mínima mínimo (i) menor ou ZMISa Área máxima ZEUPa (m) a 500 metros² superior a (m) metros² (m) igual a 10 (metros²) ZMISa ZEIS-1 10 metros ZEM metros ZEU ZEM 20 1.000 150 20.000 ZEIS-1 20 1.000 150NA 20.000 ZEIS-2 1 ZEU 0,5 0,70 NA NA 3 (j) 20 ZEMP ZEUa DE 22 DE4 MARÇO0,85 Figura 22. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ ZEU ZEIS-2 ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nº 16.402, DE 2016 ZEIS 5 125 150 20.000 ZEIS-3 ZEU ZEUa NA 1 2 0,70 0,50 28 NA NA 3 (j) 40 ZC ZEUP ZEIS 5 125 150 20.000 ZEIS-3 ZEUP (b) 0,5 220 0,85 0,70 28 NA NA 3 (j) NA 1 1.000 150 20.000 ZEIS-4 ZEUP ZC 5 125 150NA 20.000 ZCa ZEUPa ZEUPa (c) NA 1 0,70 0,50 28 NA 3 (j) NA 1 ZEIS-4 ZEIS-5 ZC-ZEIS ZEM 0,5 2 (d) 0,85 0,70 28 NA NA 3 (j) 20 1 ZEM Quadro 3 Parâmetros de ocupação, exceto de Quota Ambiental ZEIS-5 ZEM ZDE-1 5 125 20 1.000 ZEM 20 1.000 150 20.000 ZCOR-1 ZEMP 0,5 2 (e) 0,85 0,70 28 NA NA 3 (j) 40 1 ZDE Coeficiente de ZEMP ZDE-1 5 125 20 Recuos Mínimos (metros) 1.000(a) Taxa Máxima ZDE-2 1.000 150 20.000 ZC 0,3 210 0,85de Ocupação 0,70 48 5 NA 3 (j) Aproveitamento 1 ZDE CotaNA parte ZCOR-2 ZC ZDE-2 10 1.000 150 20.000 ZCOR 10 250 100 10.000 Fundos e Laterais ZPI-1 1 1.000 1505 20.000 (a) máxima ZCa NA 110 0,70 0,70 20 NA 3 (j) (a) NA de ZC Gabarito ZCOR-3 ZPI ZC 5 125 150 20.000 ZCa para Altura ZPI-1 1.000 150 20.000 ZC-ZEIS 0,5 210 0,85 0,70 lotes de altura NA NAda 3 (j) (a) NA 1 ZPI-2 20 T.O. 5.000 1505 20.000 (a) terreno C.A. T.O. para Altura da TIPO DE ZONA ZONA ZPI(a) ZCORa C.A. C.A. edificação lotes até Frente por máxima ZCOR-1 0,05 1 0,50 0,50 10 5 NA 3 (j) (a) NA 1 ZC-ZEIS ZPI-2 20 5.000 150 20.000 máximo igual ou superior edificação ZPR ZPR 5 125 100(i) 10.000 mínimo básico 500 menor ou unidade (metros) ZM ZCOR-2 0,05 1 0,50 0,50 10 5 NA 3 (j) NA 1 (m)5 a 500 metros² superior a ZCOR-1 ZPR ZCOR metros² ZPR 125 100 10.000 igual a 10 (metros²) ZER-1 250 1005 10.000 ZCOR-3 0,05 1 110 0,50 0,50 10 NA 3 (j) NA 10 metros ZMa ZCOR-2 metros ZM 55 125 150 20.000 ZER-1 250 100 10.000 ZER ZCORa NA 110 0,50 0,50 10 5 NA 3 (j) NA ZCOR 10 250 100 10.000 1 ZER-2 125 ZMIS 1 ZEU 0,5 4 0,85 0,70 NA NA NA 3 (j) 20 ZCOR-3 ZEU ZM 0,3 210 0,85 0,70 28 5 NA 3 (j) NA ZER ZER-2 5 125 100 10.000 1 ZERa 500 100 10.000 ZEUa NA 1 2 0,70 0,50 28 NA NA 3 (j) 40 ZMISa ZCORa ZMa NA 110 0,70 0,50 15 5 NA 3 (j) NA ZERa 11 500 100 10.000 ZM ZPDS 1.000 NANA NA ZEUP (b) 0,5 220 0,85 0,70 28 NA 3 (j) NA ZEIS-1 ZMIS 0,3 1 2 0,85 0,70 28 5 NA 3 (j) NA ZPDS ZEUP ZM ZPDS 1 20 1.000 NA NA ZEUPa (c) NA 1NA 0,70 0,50 28 NA NA 3 (j) NA ZPDSr 20.000 NA NA ZMISa NA 1 0,70 0,50 15 5 NA 3 (j) NA ZPDS 1 ZEIS-2 ZMa ZEM 0,5 2 (d) 0,85 0,70 28 NA NA 3 (j) 20 1 ZPDSr NA 20.000 NA NA ZEPAM ZEPAM 20 5.000 (b) NA NA ZM 5 125 150 20.000 ZEM ZEIS-1 0,5 2,5 (f) 0,85 0,70 NA 5 NA 3 (j) NA 1 ZEIS 5 125 150NA 20.000 ZEIS-3 ZEMP 0,5 2 (e) 0,85 0,70 28 NA 3 (j) 40 ZMIS 1 ZEPAM ZEPAM 20 5.000 (b) NA NA Figura 23. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ ZEIS-2 0,5 42(f) 0,85 0,70 NA 5 NA 3 NA ZC 0,3 0,85 0,70 48 5 NA 3 (j) (j) NA ZEIS-4 11 ZMISa ZEIS-3 0,5 4 (g) 0,85 0,70 NA 5 NA 3 (j) NA 1 Notas:ZEIS ZCa NA 1 0,70 0,70 20 5 NA 3 (j) NA ZC 1 ZEIS-5 ZEIS-1 ZEIS-4 NA 1 2 (h) 0,70 0,50 NA 5 NA 3 (j) NA Notas: NA = Não se aplica ZC-ZEIS 0,5 2 0,85 0,70 NA 5 NA 3 (j) NA 1 ZDE-1 1 125 20 5 1.000 ZEIS-5 0,5 41(f)5 0,70 NA NA 3 NA ZEIS-2 NA = Não se apenas aplica (a) Se aplica aos usos0,05 que não se nas0,85 subcategorias Ind-1a, Ind-1b ZCOR-1 0,50 0,50 10 e Ind-2. 5 NA 3 (j) (j) NA ZDE 1 enquadrem
47
QUOTA AMBIENTAL
Qualificação Ambiental (PA 10)
Figura 24. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/
48
ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016
LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DE 2014 Art. 74. A quota ambiental (QA) corresponde a um conjunto de regras de ocupação dos lotes objetivando Quadro 3A - Quota Ambiental: Pontuação mínima, Taxa de uma Permeabilidade e fatores por perímetros qualificação ambiental qualificá-los ambientalmente, tendo como referência medida daMínima eficácia ambiental para cadadelote, expressa por um índice que agrega os indicadores Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (D). TAXA DE PERMEABILIDADE Perímetro de Qualificação Ambiental
(a) (b)
PONTUAÇÃO QA MÍNIMO https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
FATORES
Cobertura Drenagem Vegetal (beta) (alfa) PA 1 0,15 0,25 0,45 0,60 0,70 0,80 1,00 0,5 0,5 PA 2 0,15 0,25 0,40 0,52 0,64 0,70 0,86 0,5 0,5 Quadro 3A - Quota Ambiental: mínima, Taxa de Permeabilidade Mínima por perímetros PA 3 Pontuação 0,15 0,25 0,37 0,48 e fatores0,60 0,65de qualificação 0,78 ambiental 0,5 0,5 PA 4 0,15 0,25 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 TAXA DE PERMEABILIDADE PA 5 0,15 0,25 0,29 0,37PONTUAÇÃO 0,46 0,57 0,4 FATORES 0,6 QA MÍNIMO0,50 (a) (b) Perímetro PA 6 de 0,15 0,20 0,34 0,44 0,55 0,60 0,71 0,5 0,5 Qualificação Cobertura PA 7 0,15≤ 0,20> 0,31 0,64> 0,3 0,7 Lote Lote Lote > 500 Lote 0,41 > 1000 e Lote0,51 > 2500 Lote 0,55 > 5000 e Lote Drenagem Ambiental Vegetal 2 2 2 2 2 500 m² 500 m² e ≤ 1000 m ≤ 2500 m e ≤ 5000 m ≤ 10000 m 10000 m (beta) PA 8 0,15 0,20 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 (alfa) PA 9 0,10 0,15 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 PA 1 0,15 0,25 0,45 0,60 0,70 0,80 1,00 0,5 0,5 PA 10 0,20 0,25 0,23 0,30 0,37 0,40 0,42 0,6 0,4 PA 2 0,15 0,25 0,40 0,52 0,64 0,70 0,86 0,5 0,5 PA 11 0,20 0,30 0,26 0,34 0,42 0,45 0,49 0,6 0,4 PA 3 0,15 0,25 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 25. geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ 0,5 0,5 Figura PA 12 0,20 0,30 0,26 0,34 0,42 0,45 0,49 0,5 0,5 PA 4 0,15 0,25 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 PA 13 (c) NA NA NA NA NA NA NA NA NA PA 5 0,15 0,25 0,29 0,37 0,46 0,50 0,57 0,4 0,6 PA 6 0,15 0,20 0,34 0,44 0,55 0,60 0,71 0,5 0,5 Notas: PA 7 0,15 0,20 0,31 0,41 0,51 0,55 0,64 0,3 0,7 NA = Não se Aplica PA 8 0,15 0,20 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 (a) Nos lotes inseridos em ZEPAM, ZPDSr, ZPDS, ZCOR, ZPR e ZER deverão ser aplicadas as seguintes taxas de permeabilidade mínima: 0,90, 0,70, 0,50, 0,30, 0,30 e 0,30, respectivamen 0,10 0,15 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5 independente do tamanho PA do 9lote; PA 10 0,20 0,25 0,23 0,30 0,37 0,40 0,42 0,6 0,4 deverá ser respeitada e (b) Quando a somatória da taxa de permeabilidade do Quadro 3A com a taxa de ocupação do Quadro 3 for superior à 1,00 (um inteiro), a taxa de permeabilidade PA 11 0,20 0,30 0,26 0,34 0,42 0,45 0,49 0,6 0,4 taxa de ocupação reduzida proporcionalmente; 12 0,20 0,30 0,26 e de Preservação 0,34 0,42 0,45 nas quais 0,49 0,5 as exigências 0,5 da Quota Ambiental. (c) O PA 13 corresponde àsPA Macroáreas de Contenção Urbana e Uso Sustentável dos Ecossistemas Naturais, não se aplicam PA 13 (c) NA NA NA NA NA NA NA NA NA Lote ≤ Lote > 500DE m²MARÇO DE 5002016 m² ANEXO INTEGRANTE DA LEI Nº 16.402, DE 22
Lote > 500 Lote > 1000 e Lote > 2500 Lote > 5000 e 2 2 2 2 e ≤ 1000 m ≤ 2500 m e ≤ 5000 m ≤ 10000 m
Lote > 2 10000 m
Notas: NA = Não se Aplica (a) Nos lotes inseridos em ZEPAM, ZPDSr, ZPDS, ZCOR, ZPR e ZER deverão ser aplicadas as seguintes taxas de permeabilidade mínima: 0,90, 0,70, 0,50, 0,30, 0,30 e 0,30, respectivamen independente do tamanho do lote; (b) Quando a somatória da taxa de permeabilidade do Quadro 3A com a taxa de ocupação do Quadro 3 for superior à 1,00 (um inteiro), a taxa de permeabilidade deverá ser respeitada e 49 taxa de ocupação reduzida proporcionalmente; (c) O PA 13 corresponde às Macroáreas de Contenção Urbana e Uso Sustentável e de Preservação dos Ecossistemas Naturais, nas quais não se aplicam as exigências da Quota Ambiental.
6 TERRENO
51
LOCALIZAÇÃO
Localizado na periferia da zona oeste de São Paulo, o projeto se insere no bairro do Jardim Celeste, um lugar com grande potencial de transformação urbanística, fragilidade social e ambiental. O terreno escolhido para a implantação do Centro Esportivo Comunitário possui cerca de 18.000 m² se encontra entre as ruas Margarida Izar e Bernardo Buontalenti. Sendo um terreno de esquina possibilita o acesso por ambos os lados.
52
TI
N
LE
TA
N
O
U
O
ZAR IDA I
GAR
MAR
.
RUA
R
N
R
E
B
D
R
A
B
Figura 26. acervo do autor
17
USO DO SOLO
LEGENDA Residencial Comercial/serviços Lote do projeto Figura 27. acervo do autor
Através do mapa de Uso do Solo, podemos observar que o entorno imediato da área de interesse em sua grande maioria são loteamentos de uso o residencial no interior do bairro, possuindo uma mancha maior de comércios e serviços que se concentram na avenida de maior movimento, Avenida Intercontinental.
54
GABARITO DE ALTURAS
LEGENDA Térreo 2 pavimentos 3 ou 4 pavimentos Lote do projeto Figura 28. acervo do autor
As edificações não ultrapassam 4 pavimentos, sendo a maioria de 2 pavimentos, característica encontrada principalmente em residência de tipo sobrado.
55
TRANSPORTE
LEGENDA Ponto de ônibus Linha de ônibus Lote do projeto Figura 29. acervo do autor
Analisando o entorno imediato do terreno, nota-se que o bairro, mesmo sendo de maior parte residencial, com movimento moderado, possui oito linhas de ônibus que passa pela Rua Margarida Izar, possuindo pontos de ônibus localizados na frente do terreno, por não possuir uma grande densidade demográfica, a demanda local é atendida por estas linhas de ônibus.
56
TOPOGRAFIA
LEGENDA Sentido do declive Lote do projeto Figura 30. acervo do autor
O terreno apresenta desníveis acentuados e em seu centro há uma área já aplainada com a cota mais alta, utilizada atualmente como um campo de futebol, e vai diminuindo conforme vai no sentido do córrego, chegando a ter uma diferença de 20 m. Na rua Margarida Izar possui um desnível de cerca de 10 m, onde a parte mais alta se encontra na esquina com a Rua Bernardo Buontalenti.
57
ESCOLAS
Figura 31. acervo do autor
LEGENDA Escolas Lote do projeto
Nota-se que próximo ao terreno, possui a concentração de algumas escolas, isso permite pensar na implantação de novos equipamentos para a comunidade como o Centro Esportivo, podendo ser utilizado como apoio a essas escolas, além de gerar uma centralidade maior no bairro e trazendo mais investimentos para o mesmo.
58
ANÁLISE ENTORNO
O entorno, como apresentado anteriormente, é predominantemente residencial, com presença de pequenos comércios e serviços. Com duas paradas de ônibus na rua do projeto, com a passagem de 8 linhas de ônibus que percorrem o entorno. É possível perceber que a região não possui estabelecimentos relacionados ao esporte, apenas o campo de terra batida no local escolhido para o projeto, que é ocasionalmente utilizado pela comunidade como espaço de lazer. O esporte é, assim, oficializado no local.
questão, evidenciando a falta de incentivo ao esporte dentro dessa região. Tendo em vista que se trata de uma zona residencial, e com escolas inseridas na área, é fundamental a existência de espaços de lazer, que envolva os habitantes do entorno. Sendo assim, podemos notar a ausência de espaços que visam a integração das comunidades de forma inclusiva, e que contemple esporte e cultura, onde os moradores da região são atendidos somente por um campo de terra batida. Desta forma, justifica-se a inserção da proposta em um espaço residual e não atrativo como Como pode ser visto, dentro da área de estudo, se nota esse, onde a localização do terreno, juntamente com o programa a falta de praças públicas, mesmo o terreno escolhido pos- do projeto em questão, tende a denunciar um espaço negligenciasui um grande vazio verde, porém, sem nenhuma infraestru- do, tornando-se foco de apropriação perante os que ali circulam, tura. Também se nota a falta de academias dentro da zona em atraindo a população e sendo ponto fundamental na inclusão social.
59
FOTO DA RUA MARGARIDA IZAR
Figura 32. acervo do autor
60
FOTO CAMPO EXISTENTE
Figura 33. acervo do autor
61
FOTO DA RUA BERNARDO BUONTALENTI
Figura 34. acervo do autor
62
FOTO DA RUA MARGARIDA IZAR
Figura 35. acervo do autor
63
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
7 PROJETO
65
PROGRAMA O programa foi definido a partir de análises dos estudos de caso, do entorno e a partir de análise das pessoas do bairro, pois o local já possui um campo de futebol de terra batida, onde nota-se que a cultura do futebol de várzea é frequente na região.
ESPORTIVO Quadra society Quadra multiuso Campo de futebol Pista de skate Salas multiuso ( dança, luta...) Academia
APOIO Administração Salas de funcionários Sanitários Vestiários Depósitos Almoxarifado Lanchonete Praça de alimentação Praça de convivência
66
CONCEITO E DISTRIBUIÇÃO O centro esportivo tem como conceito norteador a abertura, física e visual, a todos moradores e seu entorno. Criando um núcleo de vivência na comunidade, um local de encontro. Um espaço aberto a todos moradores, tanto para aqueles que vão para conversar ou descansar nas áreas livres ou quanto para quem vai para praticar algum esporte. A transformação do lote sem infraestrutura em um local de lazer, educação e Vicência em comunidades. O projeto tem a preocupação de tornar-se parte da comunidade. A proposta é uma implantação de 4 níveis, adequando-se ao gabarito da região, ainda foram propostas áreas abertas verdes de lazer e encontro. O programa de necessidades está focado no esporte, dividido entre as quadras, apoio e complementares. O setor esportivo é basicamente a quadra de grama sintética, o campo de futebol, ambos ao ar livre, e a quadra poliesportiva coberta. O apoio é formado pelas áreas de depósito, almoxarifado, banheiros, vestiários, enfermaria, lanchonete, área de funcionários e administração. As áreas complementares são as salas multiusos para a prática de alguma atividade especifica como aulas de luta e dança e a academia.
O projeto consiste na adoção de um volume principal po-
sicionado virado para a Rua Margarida Izar. Este volume é dividido em 4 níveis. O intermediário situado na cota 765m abrigará o acesso principal, as praças de convívio e alimentação, com acesso a arquibancada da quadra de grama sintética e a poliesportiva. A primeira cota abaixo no nível 762,5m possui acesso as duas quadras e a arquibancada do campo de futebol. A cota mais baixa no nível 760m tem acesso aos vestiários, enfermaria, depósitos, almoxarifado, nessa mesma cota possui um túnel que possibilita o acesso direto dos vestiários até o campo de futebol, a pista de skate e as praças ao ar livre estão no mesmo nível onde se nota os acessos secundários pela Rua Bernardo Buontalenti. Na cota mais alta no nível 770m se encontra a academia, administração, sala de funcionários, salas multiusos, nessa cota também há uma passarela que também serve de mirante para assistir os jogos das quadras e do campo a partir de um nível mais alto. A estrutura que suporta a cobertura do conjunto é composta por treliças, no sentido longitudinal, e transversal.
67
NÍVEL 760
AUTODESK STUDENT VERSION
1. Vestiários 2. Vestiário PNE 3. Depósito material esportivo 4. Enfermaria 5. Chutelaria/Almoxarifado 6. Campo de futebol 7. Pista de skate 8. Quadra poliesportiva coberta 9. Quadra society 10. Praça de convívio 11.Banheiro M 12. Banheiro F.
13. Bar/lanchonete 14. Praça de alimentação 15. Sala multiuso 16. Sala multiuso PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION 17. Sala de reunião 18. Administração 19. Sala de professores 20. Banheiros 21. Academia 22. Sala de teste físico 23. Vestiários
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
68
770.
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
AL
T ON
BU
U
A R
I
T EN
A
5
74
RUA
U
769.
2.59
1
75 5
A
75
U R
0
744.6
2
8
2
AN
5
IO
74
N
TÔ
1
3 4
744.4
0
VA
5
6
LE 744.3
O NI TÔ AN LE VA A U R DO
SÔNIA OR 15 9
O
7
D
50
. 44
0
745.3
1
3
744.1
9
2
745
2
PA
759.6
O UL
1 C C
MARGARIDA PRODUCED BY AN IZAR AUTODESK STUDENT VERSION RUA
NA 74
760
BERNARDO
7
746.7
6
NÍVEL 762,5
AUTODESK STUDENT VERSION
1. Vestiários 2. Vestiário PNE 3. Depósito material esportivo 4. Enfermaria 5. Chutelaria/Almoxarido 6. Campo de futebol 7. Pista de skate 8. Quadra poliesportiva coberta 9. Quadra society 10. Praça de convívio 11.Banheiro M 12. Banheiro F.
13. Bar/lanchonete 14. Praça de alimentação 15. Sala multiuso 16. Sala multiuso PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION 17. Sala de reunião 18. Administração 19. Sala de professores 20. Banheiros 21. Academia 22. Sala de teste físico 23. Vestiários
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
70
R
BU
U
A
75
75
769.8
0
5
76
760 75 5
IZAR
0
76
O
744.4
0 75 5
VA LE A
U
R
RUA
75
0
0
O NI TÔ AN LE VA
O
D
744.3
745.3
3
744.1
9
9
745
C
759.6
4
746.7
6
745
UN
M
C
NA 74
0.12
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
C
769.8
1
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
0
75
8
D
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
9
MARGARIDA
BERNARDO
765.4
5
769.8
RUA
5
0
A
T ON
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
TI
N LE
NÍVEL 765
AUTODESK STUDENT VERSION
1. Vestiários 2. Vestiário PNE 3. Depósito material esportivo 4. Enfermaria 5. Chutelaria/Almoxarifado 6. Campo de futebol 7. Pista de skate 8. Quadra poliesportiva coberta 9. Quadra society 10. Praça de convívio 11.Banheiro M 12. Banheiro F.
13. Bar/lanchonete 14. Praça de alimentação 15. Sala multiuso 16. Sala multiuso PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION 17. Sala de reunião 18. Administração 19. Sala de professores 20. Banheiros 21. Academia 22. Sala de teste físico 23. Vestiários
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
72
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
BU
U
A
765.4
5
760 5 75 10
0
75
.68
IO
N
TÔ
IZAR
AN 76 0
O 744.4
0
5
75
A
U
R
0
75
LE
VA 11 12
745.3
3
744.1
13
9
745
759.6
4
14
O
C C
RUA
0
O NI TÔ AN LE VA
O
D
744.3
746.7
6
74
NA 74
0
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
74
D
A 9
0
5 4.
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
MARGARIDA
BERNARDO
.59
9
RUA
5
0
769.8
769
75
75
A 742
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
A
T ON
TI
N LE
NÍVEL 770
AUTODESK STUDENT VERSION
1. Vestiários 2. Vestiário PNE 3. Depósito material esportivo 4. Enfermaria 5. Chutelaria/Almoxarifado 6. Campo de futebol 7. Pista de skate 8. Quadra poliesportiva coberta 9. Quadra society 10. Praça de convívio 11.Banheiro M 12. Banheiro F.
13. Bar/lanchonete 14. Praça de alimentação 15. Sala multiuso 16. Sala multiuso PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION 17. Sala de reunião 18. Administração 19. Sala de professores 20. Banheiros 21. Academia 22. Sala de teste físico 23. Vestiários
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
74
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
A
T ON
BU
U
A
TI
N LE
RUA
5
0
765.4
5 15
760
75
16
5
0
75
17
18
IZAR
19
IO
N
TÔ
AN
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
MARGARIDA
BERNARDO
9
769.8
75
75
769.8
O
76
D
20
0
744.4
0
75 5
VA LE A
U
R
RUA
75
0
0
O NI TÔ AN LE VA
O D
744.3
21
745.3
3
744.1
9
745
C
4
746.7
22 23
6
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
C
759.6
23
CORTE APRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
A
75
765.4
5
769.8
0
75 5
0 75
IZAR
IO
N
TÔ
AN
O
76
D
0
744.4
0
75 5
LE VA A
U
R
RUA
0
NIO TÔ AN LE VA
O
0
75
D
744.3
769.8
1
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
760
MARGARIDA
BERNARDO PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
9
RUA
5
0
769.8
745.3
3
744.1
9
745
4
6
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
AUTODESK STUDENT VERSION
C
759.6
746.7
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
C
BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
75
I
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
NT
LE
TA
ON
BU
U
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
76
CORTE B
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
A
75
75
765.4
5
9 769.8
0
75 5
0 75
IZAR
IO
N
TÔ
AN
O
76
D
0
744.4
0
75 5
LE VA A
U
R
RUA
0
NIO TÔ AN LE VA
O
0
75
D
744.3
769.8
1
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
760
MARGARIDA
BERNARDO PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
769.8
RUA
5
0
I
NT
LE
TA
ON
BU
U
745.3
3
744.1
9
745
C
C
759.6
4
746.7
6
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
AUTODESK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
77
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
CORTE CPRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
R
A
75
765.4
5
769.8
0
75 5
0 75
IZAR
IO
N
TÔ
AN
O
76
D
0
744.4
0
75 5
LE VA A
U
R
RUA
0
NIO TÔ AN LE VA
O
0
75
D
744.3
769.8
1
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
760
MARGARIDA
BERNARDO PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
9
RUA
5
0
769.8
745.3
3
744.1
9
745
4
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
6
AUTODESK STUDENT VERSION
C
759.6
746.7
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
C
BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
75
I
NT
LE
TA
ON
BU
U
0 ESCALA
10 1:500
20
30
40
50
78
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
79
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
90
CONSIDERAÇÕES FINAIS 91
Concluo este trabalho, percebendo a importância da implantação de equipamentos como este, em áreas carentes e que não possuem locais de encontro, lazer, cultura e complemento a educação. Ao final dos estudos de caso e análises dos equipamentos existentes, demonstrou-se que de fato a inclusão de mais ambientes destinados ao esporte e lazer torna o processo de inclusão social mais eficiente. Também ficou clara, após estas análises, a necessidade de ocupar uma área com potencialidade, porém sem infraestrutura adequada. Sendo assim, partindo da ideia de respeito, igualdade, inclusão, propõe-se criar um Centro Esportivo Comunitário, com o objetivo de levar a comunidade a se importar com o edifício, auxiliando indivíduos vulneráveis a se tornarem novamente parte integrante da sociedade.
92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 93
HERTZBERGER, Herman, Lições de Arquitetura – Editora Martins Fontes, Edição: 3ª (26 de abril de 2018). ALMEIDA, Marco Antônio Bettine de; GUTIERREZ, Gustavo Luis. Esporte e sociedade. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, n. 133, 2009. LEITE, Werlayne Stuart Soares. Uma máquina de produzir ilusões: a função social do esporte. Disponível em: http:// www.sanny.com.br, Acesso em: 05/04/2019. MARTINS, Danielle Fabiane et al. O esporte como papel de uma reunião social. Disponível em: http://www.facecla.com. br, Acesso em: 28/05/2019. TUBINO, Manoel. O que é esporte: uma enciclopédia crítica. 2 Ed. Vol. 276. São Paulo: Brasiliense. 1999. Coleção primeiros passos. SUZUKI, Eduardo. Concurso Nacional de Idéias para a construção do Primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza – CUCA .Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.065/2640?page=3, Acesso em: 28/05/2019. Plano Diretor Estratégico. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/, Acesso em: 30/05/2019. NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar Em Arquitetura - Editora G GILI, 18ª Edição 2013.
95
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO
CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO