ENVELHECIMENTO ATIVO - Centro de Moradia e Convivência para a Terceira Idade | Carolina Tea

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ENVELHECIMENTO ATIVO | Centro de Moradia e ConvivĂŞncia para a Terceira Idade



CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

CAROLINA TEA NUNES DE OLIVEIRA REGO

ENVELHECIMENTO ATIVO | Centro de Moradia e Convivência para a Terceira Idade

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

SÃO PAULO 2019



CAROLINA TEA NUNES DE OLIVEIRA REGO

ENVELHECIMENTO ATIVO | Centro de Moradia e Convivência para a Terceira Idade Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido no curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC, sob a orientação do Professor Mestre Mauricio Miguel Petrosino.

SÃO PAULO 2019



AGRADEÇO

AOS MEUS PAIS A MINHA FAMÍLIA AO MEU ORIENTADOR MAURICIO PETROSINO AOS MEUS PROFESSORES AOS MEUS AMIGOS AOS MEUS COLEGAS DE SALA A DEUS

GRATIDÃO


RESUMO Este trabalho de conclusão de curso objetiva analisar a arquitetura voltada ao público sênior, já que o envelhecimento populacional é uma realidade mundial, e segundo o IBGE o Brasil já possui 30 milhões de idosos. A proposta consiste em criar espaços físicos com um programa, e dinâmicas sugeridas, que possam dar suporte a saúde física e mental dos idosos. Proporcionando independência e rotina ativa que causam grande impacto na qualidade de vida e do envelhecimento, tanto pela necessidade da atividade motora quanto da atividade cerebral. Palavras-chave: Idoso, Envelhecimento Ativo, Acessibilidade, Inclusão, Integração, Arquitetura.


ABSTRACT This work of course completion aims to analyze the architecture aimed at the senior public, since the aging population is a world reality, and according to IBGE, Brazil already has 30 million elderly people. The proposal is to create physical spaces with a program and suggested dynamics that can support the physical and mental health of the elderly. Providing independence and active routine that cause great impact on quality of life and aging, both for the need of motor activity and brain activity. Keywords: Aging, Architecture, Accessibility, Inclusion, Integration, Active Aging.


O1 O2 O3

APRESENTAÇÃO introdução

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

_11

_23

envelhecimento ativo

LEITURAS PROJETUAIS

vila dos idosos hogeweyk

_31


ÁREA DE INTERVENÇÃO

_41

localização e levantamento fotográfico levantamento do entorno

O4

mapa de uso ou ocupação mapa de gabarito de altura

_49

PROJETO

programa de necessidades o complexo

CONSIDERAÇÕES FINAIS

_80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O5 O6



01 APRESENTAÇÃO


Introdução

Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de micro cosmo social que compreenda as necessidades da população que envelhece, tanto no que diz respeito às normas técnicas de acessibilidade universal quanto ao modelo de vida sugerido aos residentes. O envelhecimento da população é um fato constatado (no Brasil e no mundo), o

número

de

integrantes

em

um

núcleo

familiar

vem

diminuindo

gradativamente com a evolução do sistema econômico vigente (do custo de vida mais alto à maior competitividade no ambiente de trabalho que faz com que os indivíduos se sintam receosos com relação ao futuro e portanto com a viabilização da constituição de uma família feliz e etc), e a expectativa de vida vem aumentando graças aos avanços tecnológicos que possibilitam um considerável aumento na longevidade.

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Figura 1: gráfico do crescimento populacional por faixa etária É uma conta fácil, menos crianças nascendo, mais adultos envelhecendo em ritmo acelerado. Sendo assim, é necessário que este envelhecimento se dê da melhor forma possível para garantir que o idoso tenha qualidade de vida, capacidade de participar mais ativamente na sociedade exercendo

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seu papel com dignidade; diferente do cenário de abandono/negligência atual onde a população envelhece graças aos avanços da medicina mas padece devido à exclusão.

Figura 2: gráfico taxa de Fecundidade

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Objetivo geral Promover as condições necessárias para o pleno envelhecimento ativo por meio da construção de um novo conceito de ambiente que compreende, entre

outros:

moradia,

aprendizado/desenvolvimento

de

habilidades,

tratamento e prevenção de condições específicas. Fazendo a ponte entre o idoso e sociedade, proporcionando uma melhor qualidade de vida não só para os seus usuários mas também de toda a população que: - tem que lidar hoje com os idosos; - irá envelhecer e se tornar parte do grupo. Criar um espaço que reinsira o idoso na sociedade da melhor maneira possível, de acordo com as suas limitações inerentes ao envelhecimento, oferecendo cursos de capacitação/aulas/práticas de arte e esporte/ atividades sociais entre outros programas que atuam beneficamente de maneira indireta tanto no tratamento (por meio da inclusão e modificação de hábitos) quanto a prevenção de doenças não transmissíveis.

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Objetivo específico 

Diagnosticar problemáticas que resultam em patologias e atuar especificamente no tratamento do problema de maneira holística/ integrada.

Oferecer espaço para apropriação e reunião popular de caráter democrático que deem suporte aos tratamentos e atividades necessárias.

Promover o acesso à moradia de qualidade e inserida no conceito de envelhecimento ativo, considerando a liberdade, qualidade de vida e independência do morador.

Desenvolver e tornar produtivo, fazendo-se cumprir a função social da terra e dos recursos humanos, tanto do morador quanto do visitantes/usuário eventual, promovendo diferentes relações sociais ao oferecer toda uma programática pensada para tal.

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A proposta consiste em um projeto de habitação voltado ao público sênior, projetado não só de acordo com as normas de acessibilidade universal (visando a maior democracia espacial) mas também em alinhamento com a inclusão social do idoso à medida que proporciona e exige, pelo seu conceito, a realização de atividades que possuem uma importância que vai além da conclusão da tarefa pura e simplesmente. A independência e rotina ativa pressupostas possuem grande impacto na qualidade do envelhecimento, tanto pela necessidade da atividade motora quanto da atividade cerebral, ambas e estimuladas, na medida do possível individual (suportado pela NBR), pela proposta projetual, tanto do espaço físico quanto do programa e dinâmicas sugeridas.

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Diagnóstico A situação do idoso no Brasil é, majoritariamente, de vulnerabilidade uma vez que grande parte dessa população sobrevive com algo em torno de 1 a 2 salários mínimos por mês, quando falamos em região urbana, como podemos observar no gráfico:

Figura 3: População residente com 60 anos ou mais, em grandes regiões

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Valores não suficientes para arcar com despesas básicas inerentes ao envelhecimento mal gerido/acompanhado. Essa situação faz com que muitos idosos voltem a morar com suas famílias como opção viável de manutenção da qualidade de vida, escolha que por vezes faz com que essa renda fixa do próprio idoso se transforme em renda fixa da família, criando um novo cenário de codependência. Essa situação implica em um convívio forçado que exige uma capacidade de adaptação que muitas vezes o idoso não possui, fazendo com que eles enfrentem diversos problemas sociais que implicam negativamente na qualidade do envelhecimento (da perda/mudança do seu papel/lugar na estrutura familiar e social, bem como da diminuição dos contatos sociais entre outros pontos que culminam também na crise de identidade do idoso).

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Figura 4: Gráfico da capacidade funcional De acordo com o gráfico, existe um declínio constatado sobre as capacidades funcionais, obrigar a interação de gerações distintas em ambiente inadequado é expor gratuitamente o indivíduo ao estresse causador de diversas condições patológicas.

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Atualmente, devido ao sistema capitalista, a produtividade é o elemento básico para boa leitura/entendimento de valor/valorização e o modelo atual de aposentadoria exclui o idoso de forma abrupta, desligando o papel social do idoso que passa a ser marginalizado. A velhice perde seu valor simbólico à medida que desconsideramos a sua importância pela falta de produção inerente ao não trabalho. A ausência de papel social gera angústia, marginalização - como já foi citado, e por consequência o isolamento do mundo.

Justificativa A melhoria da qualidade de vida, do idoso e de toda a sociedade (que arca com a realidade de um país envelhecido - alta carga tributária), como objetivo principal pode ser alcançada com a implementação de um novo conceito de aposentadoria, mais inclusivo, pautado nos direitos do idoso e na aceitação/reconhecimento dessa fatia da população. Essa inclusão se dá de maneira física a medida que mais espaços como esse aparecem para o idoso.

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02 FUNTAMENTAÇÃO TEÓRICA


Envelhecimento Ativo É

preciso

entender

envelhecimento

para

algumas poder

questões

e

acompanhar

conceitos o

que

discurso

envolvem

que

coloca

o o

envelhecimento ativo como saída de uma futura crise.

Conceitos Fundamentais Autonomia - habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre como se deve viver diariamente, de acordo com suas próprias preferências. Independência - habilidade de executar essas funções e ações relacionadas à vida diária, ou seja, de viver inserido na sociedade sem a ajuda de terceiros. Qualidade de vida - pode ser entendido como a auto percepção do indivíduo sobre a sua inserção e posição social, quanto ao seu alinhamento com seus valores, objetivos, expectativas entre outros. É um conceito amplo que compreende saúde física, mental e social.

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As DNT’s

Figura 5: Gráfico Desenvolvimento das DANTs

24


De acordo com os gráficos, o maior fator de risco para pessoas idosas são as condições autogeradas em decorrência do envelhecimento mau gerido, doenças crônicas adquiridas pela falta de suporte e orientação. São algumas delas: 

Doenças cardiovasculares

Hipertensão

Derrame

Diabetes

Câncer

Doenças pulmonares

Doenças musculoesqueléticas

Doenças mentais

Cegueira e diminuição da visão

Indicadas como DNT (doenças não transmissíveis) nos gráficos, serão o foco da ação das medidas do projeto. As DNT acontecem de acordo com a qualidade do envelhecimento de cada um, essa “qualidade” varia de acordo com fatores determinantes igualmente individuais, esses determinantes também são necessários para compreensão pois serão usados como guia das propostas, visto que são uma forma de diagnóstico do problema do envelhecimento.

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Fatores Determinantes 

Comportamentais: Sobre hábitos cultivados, da prática de atividades físicas ao consumo de álcool e tabaco, da dieta seguida e sobre a higiene pessoal.

Pessoais: Questões biológicas e genéticas

Do ambiente físico: Do acesso à água e saneamento básico, da segurança da moradia.

Do ambiente social: Da relação da sociedade com o idoso, do apoio social e da educação.

Econômicos: Da renda e consequentemente dos acessos à informação, trabalho, e proteção social.

Transversais: Cultura e Gênero (determina diretamente a colocação social do indivíduo).

Com o intuito de construir um cenário mais amigável, que considere a necessidade da população em envelhecimento, serão implementadas medidas como a inserção de atividades que estimulem a prevenção dos prejuízos associados conhecidos e reconstrução da auto percepção. É preciso orientar a população idosa e em envelhecimento sobre a realidade das condições e patologias associadas à velhice, como por exemplo oferecer

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um ambiente onde atividades físicas regulares , que reduzem as chances de morte por acidentes relacionados a disfunções cardíacas em X%, sejam uma realidade sugerida e quase que imposta pela realidade do ambiente. Essa imposição pode e deve trabalhar em conjunto com outras questões que fazem de todo o projeto, um canal de tratamento multidisciplinar, por exemplo: O estímulo à manutenção de uma horta comunitária exige esforço físico dos envolvidos,

simultaneamente

deve

haver

uma

orientação

quanto

a

necessidade e importância de uma alimentação saudável, fazendo com que uma atividade proposta tenha mais de uma função, reequilibrando toda a cadeia de excluídos. São várias abordagens possíveis quando olhamos para os fatores que promovem as DNT’s.

O termo “ativo” não refere-se necessariamente à atividades e mobilidade, tratase na realidade de uma referência à participação e inclusão do indivíduo no todo/meio social de maneira democrática e saudável. Sendo assim, todo o programa, espaços e atividades propostos para o

Envelhecimento Ativo

| Centro de Moradia e Convivência para a Terceira Idade compõem como um todo uma ferramenta de desenvolvimento do envelhecimento saudável do cidadão.

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03 LEITURAS PROJETUAIS referências


VILA DOS IDOSOS Arquitetos: Vigliecca&Associados Ano da construção: 2003 a 2007

Figura 6: Foto Vila dos Idosos O conjunto habitacional para Idosos fica localizado no bairro do Pari, no centro de São Paulo, e fica ao lado da biblioteca Pública Adelpha Figueiredo. Integra o programa Morar no Centro, criado pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB). 31


O complexo conta com 145 apartamentos, distribuídos em 4 pavimentos: 88 quitinetes de 29 m² e apartamentos com um dormitório de 43 m². Do total de unidades 16 quitinetes e 9 apartamentos no térreo foram projetados para idosos com alguma dificuldade de locomoção.

Figura 7: Planta tipo dos apartamentos do complexo

32


As circulações horizontais criam espaços coletivos de encontro, assim como alguns bancos distribuídos em frente as portas dos apartamentos de cada pavimento, favorecendo também a insolação.

Figura 8: Esquema de usos do complexo

33


Hogeweyk Arquitetos: Molenaar&Bol&VanDillen Inaugurado: dezembro de 2009

Figura 9: Imagem da área externa do lar de idosos

Figura 10 e 11: Imagem da área externa do lar de idosos

Localizado em Weeps, Holanda, a vila é voltada, em especial, para o cuidado de idosos com algum tipo de doença degenerativa, como Alzheimer. 34


A distribuição da vila é basicamente a parte térrea composta pelas áreas comuns, parte comercial, e locais de divertimento, com alguns apartamentos, e o primeiro pavimento é somente residencial.

35

Figura 12: planta pavimento térreo


Figura 13: planta primeiro pavimento O

complexo conta com

23 casas projetadas

para

idosos, além de

supermercados, cinema, bares e restaurantes. A área ocupa aproximadamente um quarteirão, e tem seu entorno cercado por edifícios residenciais e algumas indústrias. 36


As unidades de habitação são diferenciadas pelo estilo de vida. São 7 opções de casas: classe superior, caseiro, urbano, cristãos, artesões, da indonésia e culturais.

Figura 14: Imagem dos diferentes tipos de quarto do complexo

Figura 15: Imagem dos diferentes tipos de quarto do complexo 37


A área em azul representa a edificação, onde estão disponíveis as acomodações e equipamentos dispostos em dois pavimentos.

Figura 16: croqui das áreas de convívio ao ar livre Entre as edificações encontram-se as áreas de convívio e interação ao ar livre: 1. Parque para caminhada 2. Teatro de rua 3. Avenida Boulevard, “corredor” de lojas 4. Passagem 5. Praça de Xadrez 6. Área de relaxamento 7. Extensão do Boulevard 38



04 ÁREA DE INTERVENÇÃO


Figura 17: Mapa de localização do distrito da Vila Mariana

41


Localização O terreno escolhido para implantação do projeto, possui uma área total de 5973 m², esta situado no bairro da Vila Mariana, na Rua Doutor Amâncio de Carvalho, em São Paulo.

Figura 18: Mapa de localização do terreno O bairro possui opções de lazer, com museus, parques, restaurantes. Também possui boa infraestrutura de comércio e de saúde, com alta concentração de hospitais, clínicas e farmácias na região.

42


Quando o assunto é transporte público, a Vila Mariana é um dos distritos com mais estações de metrô da cidade de São Paulo, existem três que atendem o bairro, Ana Rosa, Vila Mariana e Santa Cruz. E próximo ao terreno há opções de ponto de ônibus.

Figura 19: Mapa de transporte público

43


Levantamento Fotogrรกfico

Figura 20: Levantamento fotogrรกfico terreno 44


Levantamento do Entorno No mapa de usos e ocupação do solo fica claro que a região do entorno do terreno escolhido é predominantemente residencia l. Na rua Dr. Amâncio de Carvalho há uma concentração de comércios e serviços.

. 45

Figura 21: Mapa de Uso e Ocupação do Solo


Os edifícios do entorno do terreno são em sua maioria

horizontais, de no

máximo 3 pavimentos. Alguns prédios residências se destacam na área por terem mais de 10 andares.

Figura 22: Mapa de Gabarito de Altura 46



05 O PROJETO


Programa USO

Por

meio

das

visitas

a

alguns

equipamentos em São Paulo, mas

COMÉRCIO

principalmente através de estudos de caso, foi possível elaborar um programa

que

atendessem

as

necessidades básicas dos idosos. O qual se divide em setor: comércio,

UNIDADE

FARMÁCIA PADARIA MERCADO

SECRETARIA SALA DE REUNIÕES W.C ADMINISTRATIVO RECEPÇÃO COPA DEPÓSITO

administrativo, lazer e residencial.

LAZER

RESIDENCIAL

49

BIBLIOTECA SALA DE AULA BANHEIRO LAVANDERIA SALA MULTIUSO ACADEMIA QUADRA DE BOCHA SALÃO DE JOGOS ESPAÇO ECUMÊNICO APARTAMENTO – 51 m²

QUANT

ÁREA

1 1 1 TOTAL: 1 1 2 1 1 1 TOTAL: 1 1 2 1 1 1 1 1 1 TOTAL:

46 m² 46 m² 92 m² 182 m² 65 m² 31 m² 31 m² 62 m² 31 m² 65 m² 254 m² 103 m² 103 m² 51 m² 51 m² 103 m² 103 m² 216 m² 156 m² 66 m² 952 m²

30

1.530m²


Projeto O terreno se divide em público e privado. Onde a área do comércio (pública) serve tanto para os moradores do residencial, quanto para o entorno. A área residencial será de uso exclusivo dos idosos, com espaços de lazer, com salas de jogos, lavanderia, salas multiuso, espaço ecumênico, e também as praças ao ar livre . Os apartamentos se distribuem em três pavimentos. E o acesso a eles se da pela circulação vertical no centro do edifício.

Figura 23: Volumetria e usos do projeto 50


Planta situação esc 1:1000 Figura 24



Implantação esc 1:500 Figura 25



Planta pavimento tĂŠrreo esc 1:250 Figura 26



Planta 1 a 3 pavimento esc 1:250 Figura 27



Ampliação bloco A,B e C Planta pavimento térreo esc 1:200 Figura 28



Ampliação bloco C, D e E Planta pavimento térreo esc 1:200 Figura 29



Ampliação do pavimento tipo Planta 1 a 3 pavimento esc 1:50 Figura 30



Corte AA esc 1:250 Figura 31



Corte BB esc 1:250 Figura 32



Corte DD esc 1:250 Figura 33



Figura 34: fachada do projeto 71


Figura 35: praรงa interna do projeto 72


Figura 36: praรงa interna do projeto 73


Figura 37: praça externa do projeto (comÊrcio e administrativo)

74


Figura 38: comĂŠrcio do projeto 75


Figura 39: apartamento tipo 76



6 CONSIDERAÇÕES FINAIS referências bibliográficas



Considerações Finais O perfil do idoso mudou, a expectativa de vida aumentou, no entanto, a cidade, seus equipamentos e seus cidadãos não estão acompanhando essa realidade. Mantê-los ativos é importante para todos. É necessária uma maior valorização do papel dos idosos na sociedade. Esse trabalho não é a solução, mas sim uma nova opção de moradia para a terceira idade, podendo acomoda-los de modo digno, confortável e seguro, e inseri-los

no

contexto

urbano,

com

a

possibilidade

de

autonomia,

independência, poder de escolhas e suporte no cuidado à saúde.

80


Referências bibliográficas - ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br/ - CIELO, PATRÍCIA FORTES LOPES DONZELE VAZ, ELIZABETE RIBEIRO DE CARVALHO. A Legislação Brasileira e o idoso. Disponível em: http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/d69c5c83201f5bfe256b30a1bd46cec4. pdf - CAMBIAGHI, Silvana Serafino. Desenho Universal – métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. - BOTH, A, MARQUES, C. L . S. & DIAS, J. F. S. A Educação, a Cultura, o Esporte e o Lazer para os Idosos. Trabalho apresentado na Canferência Nacional dos Direitos dos Idosos, Brasília, 2005. Disponível em: http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_eixos/1.pdf - Estatuto do Idoso e Normas Correlatas Senado Federal Secretaria especial de editoração e Publicações de edições técnicas. Disponível em: https://www.faneesp.edu.br/site/documentos/estatuto_idoso_normas_correlatas.pdf - IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/ - BARBOSA, Ana L. G. M. Espaços edificados para o idoso: condições de conforto. Cidade para São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=1325

81


- BESTETTI, Maria, L. T. Habitação para idosos: o trabalho do arquiteto, arquitetura e cidade. 2006. Dissertação (Doutorado em Estruturas Ambientais). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-04032010-085452/publico/Habitacao_para_idosos.pdf - PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO/SEPED/CPA. Acessibilidade – Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/aa_ppdeficiencia/aa_ppd_diversos/acessibilidade_sp.pdf - MENDES, Marcia R. S. S. Barbosa, Gusmão. A situação Social do Idoso no Brasil: uma breve consideração. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002005000400011&script=sci_abstract&tlng=pt - SCHUSSEL, Zulma das Graças Lucena – Os Idosos e a Habitação. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/13665 - CHAIMOWICZ, Flávio. A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101997000200014&script=sci_abstract&tlng=pt - BARBOSA, Ana Lúcia Góes M. Espaços edificados para o idoso: condições de conforto. Disponível em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=1325 - Ministério da Saúde. Envelhecimento Ativo: uma Política de Saúde Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf

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Lista de imagens Figura 1: Gráfico do crescimento populacional por faixa etária fonte:https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/envelhecimento-transicaodemografica Figura 2: Gráfico Taxa de Fecundidade – fonte:https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/envelhecimento-transicaodemografica Figura 3: Tabela de população residente com 60 anos ou mais, em grandes regiões fonte: https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/13665/126744 Figura 4: Gráfico da capacidade funcional fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf Figura 5: Gráfico Desenvolvimento das DANTs fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf Figura 6: Foto Vila dos Idosos fonte: http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/elderly-housing# Figura 7: Planta tipo dos apartamentos do complexo fonte: http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/elderly-housing# Figura 8: Esquema de usos do complexo fonte: http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/elderly-housing# Figura 9: Imagem da área externa do lar de idosos fonte https://hogeweyk.dementiavillage.com/en/ Figura 10 e 11: Imagem da área externa do lar de idosos fonte https://hogeweyk.dementiavillage.com/en/ Figura 12: planta pavimento térreo fonte https://twistedsifter.com/2015/02/amazing-village-in-netherlands-just-for-peoplewith-dementia/ 83


Figura 13: planta primeiro pavimento fonte https://twistedsifter.com/2015/02/amazing-village-in-netherlands-just-for-peoplewith-dementia/ Figura 14: Imagem dos diferentes tipos de quarto do complexo fonte https://hogeweyk.dementiavillage.com/en/ Figura 15: Imagem dos diferentes tipos de quarto do complexo fonte https://hogeweyk.dementiavillage.com/en/ Figura 16: croqui das áreas de convívio ao ar livre fonte https://hogeweyk.dementiavillage.com/en/ Figura 17: Mapa de localização do distrito da Vila Mariana fonte http://www.capital.sp.gov.br/ Figura 18: Mapa de localização do terreno Figura 19: Mapa de transporte público Figura 20: Levantamento fotográfico terreno Figura 21: Mapa de Uso e Ocupação do Solo Figura 22: Mapa de Gabarito de Altura Figura 23: Volumetria e usos do projeto Figura 24: Planta de Situação Figura 25: Implantação Figura 26: Planta pavimento térreo Figura 27: Planta 1 a 3 pavimento Figura 28: Ampliação bloco A,B e C – Planta pavimento térreo 84


Figura 29: Ampliação bloco C, D e E – Planta pavimento térreo Figura 30: Ampliação do apartamento tipo – Planta 1 a 3 pavimento Figura 31: Corte AA Figura 32: Corte BB Figura 33: Corte DD Figura 34: fachada do projeto Figura 35: praça interna do projeto Figura 36: praça interna do projeto Figura 37: praça externa do projeto (comércio e administrativo ) Figura 38: comércio Figura 39: apartamento tip

85



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