EXTREMOS CLIMÁTICOS NO NORDESTE DO BRASIL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO Lincoln Muniz Alves Pesquisador CCST/INPE
I Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Petrolina/PE,Francisco 07 de junho de 2016
MOTIVAÇÃO • Vulnerabilidade aos Extremos Clim á ticos (secas e enchentes) e a ç õ es antr ó picas (uso e cobertura da terra) • Mudan ç a na variabilidade do ciclo sazonal da precipita ç ã o poder á gerar impactos significativos • Descrever e compreender essas caracter í sticas no clima presente e tend ê ncias de longo prazo torna/ se imperativo.
Rumo a um novo regime climático?
O SISTEMA CLIMÁTICO
Variabilidade Climáticas
Clim á tica
versus
Mudan ças
ü Em regiões vulneráveis, eventos de tempo e clima ainda que não sejam extremos podem ter impactos extremos ü Talvez a maior dificuldade em convencer as pessoas sobre os problemas clim á ticos é a velocidade com que eles acontecem
Definição do Problema Gare Montparnasse, 22 October 1895
Eventos Extremos podem ser definidos como: •Máximo/mínimo •Magnitude •Raridade •Impacto/Perdas
Histórico de Eventos Extremos ü Na AS e AC, 613 extremos climáticos ocorreram no período de 2000 – 2013, o que resultou em 13,883 mortes, 53.8 milh õ es de pessoas afetadas e perdas econ ô micas de US% 52.3 bilhões (www.emdat.be) ü Um problema recorrente: 1583, 1603, 1624, 1692, 1711, 1723/ 24, 1744/ 46, 1754, 1760, 1772, 1766, 1777/ 80, 1784, 1790/ 94, 1804, 1809, 1810, 1816/ 17, 1824/ 25, 1827, 1830/ 33, 1845,1877/ 79, 1888/ 89, 1891, 1898, 1900, 1902/ 03, 1907, 1915, 1919, 19032/ 33, 1936, 1941/ 44, 1951/ 53, 1958, 1970, 1979/ 81, 1982/ 83, 1992/ 93, 1998, 2001/ 02, 2010, 2012/ 2016
S é rie Temporal dos Desvios de Precipita ç ã o / NEB
PRESENTE
Uma das piores secas nos registros histรณricos
Como quantificar a resposta do clima? ü A resposta do sistema climático para esta agentes forçando é complicada por: • Retroalimentação • Não/ linearidade de muitos processos • Diferentes tempos de resposta dos diferentes componentes para uma dada perturbação ü A melhor ferramenta para quantificar a resposta é usando modelos numéricos do sistema climático.
CMIP5 – Projeções de mudanças de temperatura do ar (oC ) Para 2071-2100 relativo a 1961-1990 (média de vários modelos)
CMIP5 – Projeções de mudanças de chuva (mm/dia) Para 2071-2100 relativo a 1961-1990 (media de vários modelos)
Projeções de Mudanças Climáticas - Precipitação (%)
Linhas tracejadas representam regiões em que os modelos concordam no sinal da mudança
NĂşmero de dias consecutivos secos
Potenciais impactos das mudanรงas clim
Impactos nas VazĂľes
Fonte: Marangon e al. (2015)
Susceptibilidade à degrada ç ã o/desertifica ç ã o no semiárido brasileiro: tendências atuais e cenários decorrentes das mudanças climáticas e do uso da terra 2000/ 2010
Fonte: Rita Vieira
Optimisc scenario
Pessimistic scenario
DESAFIOS ü Observação e Monitoramenteo ü Comunicação ü Integração: ciência – tomadores de decisão sociedade
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“AN INTEGRATED FRAMEWORK TO ANALYZE VULNERABILITY AND ADAPTIVE CAPACITY TO SEA LEVEL RISE IN BRAZIL”
Ø Results integrate an international consortium involving Brazil, the UK and the US: Metropole (Belmont Forum, Coastal Vulnerability Call) designed to:
ü evaluate local decision making processes ü to provide feedback to local policy makers and society on possible actions toward adaption to SLR
Ø Case studies: Santos (São Paulo, Brazil), Selsey (West Sussex, UK) and Broward County (Florida, US) ü In this study, the focus is Santos, the Brazilian case study ü similar procedures for Selsey and Broward County.
Selsey, UK
Santos, Br.
Broward County (Fort Lauderdale),US
SE Zone, no action
Damages - 100- year Storm - 2050 with Low (0.18 m) SLR -
Ă˜ ... in the second part of Meeting 1 participants discussed possible
adaptation measures and voted to model two of them for each zone Ăź The COAST software tool used the two actions chosen to calculate how much building damage may be avoided over time, if such strategies are implemented.
ENFRENTAR, ADAPTAR E APRENDER • Eventos extremos t ê m os maiores impactos em setores que s ão geralemente estratégicos (recursos hidrícos, agricultura, florestas, saúde e turismo); • Mesmo sem levar em conta a mudan ç a clim á tica, o risco de desastres continuar á a aumentar em muitos pa í ses, uma vez que mais pessoas vulneráveis estarão expostos a extremos climáticos; • Baseados em observações a partir de 1950, há evidências que sugerem que a mudan ç a clim á tica j á mudou a magnitude e frequ ê ncia de condições climáticas em váiras regiões do globo; • Deve/ se melhorar as medidas existentes de gerenciamento de risco uma vez que muitos países não estão suficientemente adaptados contra atuais eventos extremos e, consequentemente, n ã o est ã o preparados para o futuro; • Os pa í ses precisam reavaliar sua vulnerabilidade e exposi ç ã o, para gerenciar melhor o risco de desastres. Essa reavalia ç ã o precisa ser plenamente integrada no processo de planejamento; • Não se deve usar a incerteza como motivo para inação no que se refere a investir e reduzir a vulnerabilidade e a exposição;
OBRIGADO! Contato: Lincoln Muniz Alves CCST/INPE Telefone: +55 12 3186- 9540 E- mail: lincoln.alves@inpe.br