Market Report 38

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NÚMERO 38 EDIÇÃO TRIMESTRAL

38 MARKET REPORT DESTAQUES

Competitividade e Cibersegurança na Indústria Evolução dos Mercados de Exportação

JUNHO 2022



CONTEÚDOS 4

Notícias

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Competitividade e Cibersegurança na Indústria

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Evolução dos Mercados de Exportação 2022

FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE: CEFAMOL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MOLDES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE RUA DE PORTUGAL, LOTE 18 - FRAÇÃO A 2430-028 MARINHA GRANDE – PORTUGAL TELEFONE: 244 575 150

WWW.CEFAMOL.PT


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MARKET REPORT

INDÚSTRIA DE MOLDES PORTUGUESA EM DESTAQUE NA HANNOVER 2022 A indústria de moldes portuguesa esteve em destaque na feira Hannover 2022, que decorreu entre 30 de maio e 2 de junho naquela cidade alemã. A organização do certame escolheu Portugal como parceiro nesta edição e, por esse motivo, os dias de feira foram marcados por um conjunto de conferências que, sob o mote ‘Portugal Makes Sense’, serviu de apresentação aos vários sectores e empresas que são motores da inovação e da economia no nosso país. A indústria de moldes esteve em destaque no dia 1 de junho, penúltimo dia do evento. “Se quiserem saber como vai ser o futuro, basta olharem para a indústria de moldes em Portugal”, afirmou Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização, considerando que esta é uma indústria que tem como natureza, para além do carácter exportador, “estar sempre à frente das tendências de mercado” e caracterizada por empresas “modernas e sempre na vanguarda”. “Se olharmos para o que está a fazer a indústria de moldes hoje, saberemos que produtos haverá no mercado dentro de 3 ou 4 anos”, esclareceu, salientando que se trata de um sector “totalmente integrado na cadeia de fornecimento, trabalhando em parceria com os seus clientes desde o primeiro momento”. O governante deu o mote para a conferência, realizada com o apoio da AICEP, moderada por Joaquim Menezes (presidente da Associação Europeia para as Fábricas do Futuro – EFFRA) e na qual foram oradores Rui Tocha (CENTIMFE), Manuel Oliveira (CEFAMOL), Pedro Pereira (IBEROMOLDES), Vítor Cortez (CELOPLÁS) e Henrique Rézio (SOPLAST). O cluster de moldes e injeção de plásticos foi, em nota introdutória da organização, classificado como “forte e

inovador”, com raízes históricas com o sector automóvel alemão. A Alemanha, lembrou Joaquim Menezes no início da sessão, é, atualmente, o principal mercado dos moldes portugueses. O responsável enfatizou que, pelas suas características exportadores, a indústria de moldes serve a cadeia global, exportando para mais de oito dezenas de países. Está, no seu entender, “a competir com os melhores do mundo”. E tratando-se de um ‘concorrente’ de enorme qualidade, é reconhecido pelos seus pares, sendo esta concorrência uma forma de o sector evoluir, a nível mundial. “Devagar, fomos consolidando a nossa posição e hoje somos respeitados: apesar de Portugal ser um país pequeno figura entre os maiores exportadores de moldes do mundo”, salientou.

Inovação Rui Tocha, do CENTIMFE, falando acerca do cluster ‘Engineering & Tooling’, salientou que este inclui fabricantes de moldes e de plásticos, sendo um fornecedor de soluções globais para clientes globais. Em conjunto, as empresas do sector têm conseguido dar-se a conhecer e mostrar ao mundo o quanto são inovadoras. A isso se deve também a forte ligação empresarial às escolas e instituições de saber que têm permitido adotar as melhores práticas e desenvolver tecnologias. Esta indústria, sublinhou, “é crítica para a Europa e para Portugal”, no sentido em que está assente numa forte capacidade de inovação para desenvolver produtos eficientes. Contou que, nesse sentido, está em discussão entre vários países europeus, a o desenvolvimento de um roadmap estratégico que permita construir uma plataforma europeia do tooling.


Já Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL, deu nota do posicionamento da indústria de moldes portuguesa – 3º produtor europeu e 8º a nível mundial – que é composto por cerca de 400 empresas, com mais de 10 mil trabalhadores, exportando 85% da sua produção. A Alemanha é, hoje, o principal mercado dos moldes portugueses e, historicamente, na última década, tem alternado entre a primeira e a segunda posição, referiu. Isso, no seu entender, é revelador da “confiança” que o setor alemão tem na capacidade dos fabricantes portugueses. Inovação, capacidade de networking, saber-fazer e tecnologia são, na sua opinião, as principais características das empresas do sector em Portugal. Acrescenta que a prioridade é fornecer aos seus clientes uma solução completa, tendo como grandes preocupações as questões da sustentabilidade e da transição digital.

Os moldes portugueses caracterizam-se ainda por uma outra particularidade: “estar próximo do seu cliente e trabalhar em conjunto com ele”. Isto, no seu entender, significa que as empresas estão apostadas em garantir a inovação das suas soluções, mantendo uma enorme flexibilidade no que diz respeito às preferências do cliente, para além da eficiência da resposta e apoio pós-venda. Na parte final da conferência, três empresas – IBEROMOLDES, CELOPLÁS e SOPLAST - tiveram oportunidade de apresentar os seus negócios, os seus produtos, o seu know-how e especialização. “Quando a Alemanha diz que ‘Portugal vale a pena’ sabe do que fala”, considerou o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, salientando que “somos um parceiro de confiança na Europa”.

PRESENÇA EM FEIRA NOS EUA COM SALDO POSITIVO As empresas nacionais fizeram um balanço positivo da sua participação na feira ‘Injection Molding & Design Expo’ que decorreu dias 25 e 26 de maio, em Detroit (EUA). Quatro empresas acompanharam a CEFAMOL neste certame - Mold World, Moldoplastico, Moliporex e Socem A ação integrou-se no âmbito do projeto ‘Engineering & Tooling from Portugal’, apoiado pelo Compete 2020. Tratando-se da primeira edição desta feira, os participantes sabiam que o desafio seria maior em função da inexistência de uma regularidade e “tradição” na sua realização, conta Patrício Tavares, da CEFAMOL, que acompanhou as empresas nacionais, afirmando que, no final, fizeram um balanço positivo da participação. “Esta pretende ser uma mostra para os fornecedores da indústria de injeção de plásticos, com grande enfoque na indústria automóvel. É que, nesta área geográfica de Detroit, a maioria das empresas de injeção de plásticos trabalha para este sector”, explica, adiantando que o público-alvo da feira foram “as OEM presentes naquela zona e seus fornecedores”. O número de visitantes, apesar de se tratar de uma feira nova, foi, no seu entender, “bastante interessante”. E, admite, “se a feira continuar, e está previsto que continue, pode começar a atrair mais visitantes e participantes, ganhando maior interesse e notoriedade”. No caso das empresas de moldes nacionais, adianta, “realizaram alguns contactos com empresas novas e com quem nunca tinham interagido. E isso foi bastante positivo. Houve também alguns casos do restabelecimento de contactos com algumas outras empresas com quem

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já o tinham efetuado no passado”. Em relação à região de Detroit, explica ainda que “geograficamente, é interessante pela quantidade de empresas de plásticos e OEM presentes”. Na feira, salienta, “poucos expositores eram fabricantes de moldes”. Para Patrício Tavares, as empresas nacionais regressaram com a certeza de que o mercado americano “constitui uma boa oportunidade, uma vez que, devido às elevadas taxas de importação à China, a indústria procura novos fornecedores de moldes. Tal reforça a competitividade dos moldes nacionais e podem afirmar-se pela qualidade e serviço. Para além disso, o câmbio do euro e dólar tem estado praticamente inalterado”. A presença nesta feira integrou-se numa ação de maior dimensão de abordagem concertada ao mercado dos EUA. Nesse âmbito, a próxima é a participação na feira ‘Plastec South’, que decorre de 15 a 17 de junho, em Charlotte, Carolina do Norte.


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EMPRESAS FAZEM BALANÇO POSITIVO DE FEIRA NA POLÓNIA Saldou-se pela positiva a participação coletiva das empresas de moldes nacionais na 24.ª Plastpol, feira de matérias plásticas, que decorreu em Kielce, na Polónia, entre 24 e 27 de maio. No certame, a CEFAMOL foi acompanhada pelas empresas Erofio, Procadimoldes Socem e Steelplus. Neste regresso à versão presencial de uma das importantes feiras europeias, as empresas nacionais estabeleceram contactos interessantes e, de acordo com Ana Timóteo, da CEFAMOL, “puderam constatar que há um sinal de que o mercado europeu está a retomar a sua atividade”. Apesar da afluência de visitantes e até de expositores ser considerada menor do que em anteriores edições da feira, os fabricantes nacionais notaram, no entanto, que os números foram superiores a outros certames realizados após a pandemia de Covid-19. De acordo com a organização, nos primeiros três dias de feira passaram pelo recinto mais de dez mil pessoas, entre expositores e visitantes. A participação deixou satisfeitas as empresas nacionais, que salientam a tendência que dizem ter sentido: uma

necessidade de a indústria encontrar alternativas à Ásia, enquanto fornecedor de moldes. De uma maneira geral, salienta Ana Timóteo, os produtores nacionais consideram que “os polacos reconhecem a qualidade portuguesa no fabrico de moldes”. “A Polónia é um mercado com potencial para injeção, apesar de muitos projetos estarem ainda numa fase de stand-by em função da situação económica atual”. Na feira, foi ainda percetível que a indústria automóvel continua a ser a mais procurada. No entanto, sublinha Ana Timóteo, “houve bastantes contactos para a indústria médica, packaging e produtos de inovação”. A reciclagem foi um tema em destaque nesta edição do certame. Para além dos vários expositores da área, houve inclusivamente uma conferência organizada pelo Waste Management and Recycling Cluster. Esta ação de promoção internacional inseriu-se no projeto “Engineering & Tooling from Portugal”, apoiado pelo Compete 2020.


WEBINAR DÁ A CONHECER POTENCIAL DO MERCADO DE MARROCOS Dar a conhecer às empresas, Associações e demais organizações nacionais o potencial da Indústria de Plásticos em Marrocos nos domínios do comércio, investimento e I&D, foi um dos principais objetivos de um webinar que decorreu no dia 11 de maio, organizado pela Federação de Plasturgia de Marrocos, em conjunto com a AICEP e as associações CEFAMOL e APIP. Perante uma assistência ‘virtual’ de cerca de quatro dezenas de profissionais ligados aos sectores dos moldes e plásticos, Nabil Saouaf, diretor geral da Federação de Plasturgia de Marrocos deu nota do incremento industrial que tem acontecido naquele país, nos últimos anos, sobretudo em áreas como a indústria automóvel. “Conhecemos bem o vosso dinamismo, o vosso posicionamento e o vosso valor nesta indústria”, afirmou, aconselhando as empresas que desejem conhecer o mercado marroquino a que o façam de forma organizada, através das associações sectoriais que as representam. A Federação de Plasturgia, adiantou, poderá “esclarecer algumas questões e apontar alguns caminhos”, defendendo a importância de, em Marrocos, se construírem parcerias estratégicas. Um dos destaques da sua intervenção foi a apresentação da 10ª edição do International Forum-Exhibition of Plastics Industry, um certame dedicado ao plástico, que terá lugar nos dias 28 e 29 de junho, em Casablanca. Nabil Saouaf salientou que, a exemplo do que irá acontecer com outros países europeus, a organização gostaria de disponibilizar um espaço para uma participação coletiva de Portugal.

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Taha Chokry, organizador delegado desta feira, falou de forma muito genérica das atividades que estão programadas para esses dias, entre as quais palestras e encontros bilaterais. Acrescentou que o certame deverá contar com a presença de importantes players do sector. Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL, e Amaro Reis, presidente da APIP, deram nota das características e posicionamento dos respetivos sectores. Já Joana Neves, Diretora da AICEP em Marrocos, destacou que aquele país tem vindo a desenvolver a sua indústria, desde 2014, no âmbito do Plano de Aceleração Industrial. A indústria de plásticos é, a este nível, considerada estratégica. Este plano, adiantou, foi objeto de novo impulso com a entrada em vigor do Plano de Recuperação pós-pandemia. De acordo com dados da AICEP, com cerca de 37,3 milhões de habitantes (64% corresponde a população urbana), dos quais 44% tem menos de 25 anos, Marrocos caracteriza-se por ter uma maior estabilidade política, social e económica face a outros países da região. As reformas económicas introduzidas ao longo dos últimos anos, a crescente abertura ao exterior, o investimento em infraestruturas e a aposta num conjunto de sectores considerados estratégicos para o desenvolvimento e modernização do país (energia, agricultura, indústria e turismo), mudaram de forma muito positiva a face económica de Marrocos que, de acordo com o INE, foi o 13º cliente das exportações portuguesas de bens em 2020.


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Competitividade e Cibersegurança na Indústria Vítor Ferreira Diretor Executivo da Startup Leiria e docente do Politécnico de Leiria Nos últimos anos, digitalização, indústria 4.0 e transformação digital, são termos que passaram a fazer parte do nosso léxico, por vezes até de forma exagerada, querendo designar o tudo e o nada. Apesar da sua prevalência e do seu caráter de “buzz-word” todos sabemos que representam aquilo que vimos acontecer nos últimos anos – primeiro a digitalização do consumo e comércio (com a Amazon e Apple a liderarem esta vaga), a digitalização da sociedade (as redes sociais várias), a digitalização do conhecimento (da internet às intranets, bases de dados mais ou menos inteligentes), passando pela digitalização do escritório (dos ERP aos sistemas mais ou menos inteligentes de “business intelligence”, ao escritório digital da Microsoft) e finalmente à digitalização da indústria (com os CPS, IoT e integração de cadeias de valor).

indústria 4.0. À medida que a adoção e a amplitude do uso de tecnologias conectadas aumentam, os riscos cibernéticos podem crescer e mudar, e provavelmente parecerão diferentes para cada estágio da cadeia de valor e para cada organização. Cada organização deve adaptar-se ao ecossistema industrial da maneira que melhor se adequa às suas necessidades. Não há uma correção simples ou um único produto ou “patch” que uma organização possa aplicar para lidar com os riscos e ameaças cibernéticos apresentados pela indústria 4.0 (longe vão os tempos de “basta instalar o antivírus”).

Esta revolução fez-nos mostrar que o petróleo do século XXI são os dados, e que a diminuição dos custos de transação permitiu a ascensão de empresas de triliões, bem como de negócios peer-to-peer, como o Uber. Novas empresas como a Tesla mostraram que fazer carros é também controlar dados e tecnologia e os modelos de inteligência artificial estão hoje desde os chatbots, à otimização e manutenção preventiva das máquinas que usamos para produzir. Entre os vários problemas inesperados destas “revoluções”, como o domínio global das empresas americanas e chinesas, o desmoronar da privacidade, os problemas das economias de rede que geram negócios de “vencedor fica com tudo”, existem alguns que os nossos gestores e empresários não souberam, de todo, lidar.

Seja seguro. Adote uma abordagem medida e baseada em risco para o que está protegido e como protegê-lo. A sua propriedade intelectual está segura? A sua cadeia de inputs/fornecimento ou ambiente TICE é vulnerável?

A natureza interconectada das operações orientadas pela indústria 4.0 e o ritmo da transformação digital significam que os ataques cibernéticos podem ter efeitos muito mais extensos do que nunca. É importante equilibrar o foco entre o cenário de ameaças externas e os riscos cibernéticos muito reais – e normalmente ignorados – criados por empresas que utilizam cada vez mais tecnologias inteligentes e conectadas para inovar, transformar, e tomar decisões de negócio. Poderá ser demasiado tarde, apenas pensar em como lidar com o risco cibernético apenas no final do processo estratégico. A cibersegurança deve tornar-se parte integrante da estratégia, design e operações, considerados desde o início de qualquer nova iniciativa conectada e orientada para a

A amplitude dos riscos requer uma abordagem segura, vigilante e resiliente para entender os perigos e lidar com as ameaças:

Esteja vigilante. Monitore continuamente sistemas, redes, dispositivos, pessoal e o ambiente à procura de possíveis ameaças. A inteligência de ameaças em tempo real e a IA geralmente são necessárias para entender as


ações prejudiciais e identificar rapidamente as ameaças nos vários novos dispositivos que estão constantemente a ser conectados (uma nova máquina, um novo telefone ou pc, um visitante, etc.). Seja resiliente. Um incidente pode acontecer. Como a organização responderia? Quanto tempo levaria para recuperar? Com que rapidez poderia remediar os efeitos de um incidente? À medida que a indústria se move para capturar o valor comercial que vem com a indústria 4.0, a necessidade de abordar o cenário de risco cibernético com uma resposta segura, vigilante e resiliente provavelmente nunca foi tão grande. A mentalidade de gastar centenas de milhares de euros numa máquina, mas ver o investimento em pessoas ou software como secundário, tem cada vez mais colocado as nossas empresas em desvantagem competitiva. Software, sistemas, pessoas, são essenciais no mundo

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moderno. Esses investimentos são cruciais para a competitividade. O salário de um programador, o salário de um responsável de cibersegurança, o custo de um software, são vistos como “gastos”. Mas a máquina, o armazém são “investimentos”. Ora, enquanto esta perspetiva continuar a posição das empresas nacionais continuar-se-á a erodir. E será sempre mais fácil culpar um qualquer governo (PS ou PSD) do que assumir a responsabilidade de uma má gestão. Não há investimento em firewalls, back-ups, contratação de um especialista em ciber-segurança? Não se quer pagar mais 200/300 euros a um colaborador que tem o potencial de revolucionar os processos de gestão e produção da empresa? Os últimos dados sobre competitividade, qualidade da gestão e os últimos ataques informáticos são razão mais do que suficiente para acordar… mas será que vamos a tempo?


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MARKET REPORT

EVOLUÇÃO DOS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO Análise Comparativa Primeiro Trimestre 2022 MERCADOS TRADICIONAIS

PESO DOS MERCADOS TRADICIONAIS NAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS

MERCADOS EUROPEUS


MERCADOS DA EUROPA CENTRAL

MERCADOS AMERICANOS

OUTROS MERCADOS

Fonte: AICEP Portugal Valores de exportações em unidades de milhar

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