Market Report nº3 Outubro 2013

Page 1

MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:10 Page 1

Ano 1

MARKET report A Promoção da Indústria em Mercados Sectoriais Ano de 2013: Comparável a 2012?

ESLOVÁQUIA Mercado em destaque

ı

Número 3

ı

Trimestral

ı

Outubro 2013


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:10 Page 2


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 3

o i r á m Su ae tri

ús d n a I riais d ãoecto ç o sS md o o r a P c A er M 2 ?” 1 3: a 20 1 0 l e 2ráve d o a Anomp C

10

13

m

4

7

ias c í t No

as s e pre m e asção d e r obbrica s s çãdoa Fa es co i a d l l á m o orsetorMet f eM n I o es d doquia e o ld a c gal r vá M rtu e Po o / de Om ran Esl aG a h n i r n Ma

1 8

D. Av. ão: ç a t istr ol.p m min Ad .cefa e w o w ã ç d a ttp : w Re h // // s t e p . l d l Mo efamo de c ria mol@ t s ú Ind il: cefa a d a em nal acio // N o açã 5 159 oci 7 Ass 44 5 A 2 NIC AMOL Fax: C TÉ EF // HA de: C 0 FIC prieda 575 15 Pro 244 . Telf

D

43 /2 , 17 s i n i

63

0- 2


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 4

as competências e capacidades tÊcnicas que potenciais clientes poderão encontrar a estabelecer uma relação comercial com as empresas nacionais que o compþem.

MARKET REPORT Numa estratÊgia de 4comunicação global, quer as açþes, quer promocionais a tecnologia e expertise utilizadas no Sector, têm sofrido uma evolução contínua. Tais melhorias resultam só da dinâmica evolutiva, mas tambÊm e uma nova d mentalidade e consciencialização os d gestores de topo das empresas para um novo paradigma do negócio que contempla a gestão dos recursos disponíveis, a escassez de-obra de mãoqualificada, o poder negocial de clientes e fornecedores, a globalização e o aparecimento de novos concorrentes, a elevada dependência de alguns mercados e indústrias, entre outros.

A Promoção da Indústria

EM MERCADOS SECTORIAIS

Estes desafios dever iam ser enquadrados e ultrapassados em função da estratÊgia de cada empresa. Não obstante , consideramosque os projetos coletivos de promoção internacional Manuel Oliveira - Cefamol promovidos pela CEFAMOL, têm contribuído de forma estrutural para alcançar , este objeti nomeadamente atravÊs do acompanhamento ado prest às empresa s para a abordar novos mercados,no reforço da notoriedade e identidade (nacional e internacional) do Sector, ond GHVWDFD D XWLOL]DomR GD 0DUFD ³(QJLQHHULQJ 7RROLQJ IURP 3RUWXJDO´ ou na apresentação de soluçþes cada vez mais integradas e diferenciad oras no mercado em função do conhecimento promoção capacidades Considerando o historial exportador do nosso Sector,sobre a adquirido a procura de e competências concorrência emais direta.da Indústria Na-

cional e contacto direto com potenciais clientes, onde se CEFAMOL tem vindo a dinamizar hå jå largos anos Foi com base nesta estratÊgia de desenvolvimento preconizada para como o Sector nas destaca a participação em feiras internacionais e a, bem organiprojetos coletivos de promoção internacional, que visam linhas orientadoras do Polo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, que zação de missþes empresariais, regularmente promovidas não só apoiar as empresas participantes na abordagem a elaborou o Projeto de promoção internacional, atualmente em curso ³(QJLQHHULQJ 7RROLQJ mercados e indústrias clientes, sejam eles tradicionais ou IURP 3RUWXJDO ´ ao longo do referido ano. de elevado potencial, mas tambÊm aumentar a notoriedade Neste artigo pretendemos focalizar-nos na abordagem a Nestee capaciâmbito contemplaramse atividades de sensibilização e conhecimento, de mercado global do Sector, transmitindo as competências indústrias clientes que têm sido realizada ao longo de 2013, assim como açþes de promoção de competências e capacidades da Indústria Nacional e dades tÊcnicas que potenciais clientes poderão encontrar que os resultados serão visíveis no contacto direto conscientes com potenciais ,onde clientes se destacaapenas a participação em feiras internacionais ao estabelecer uma relação comercial come as empresas mÊdio/longo prazo e dependem fundamentalmente da longo do referido ano. a organização de missþes empresariais, regularmente promovidas ao nacionais que o compþem. continuidade dada pelas empresas aos contactos estabeleNeste artigo pretendemos focalizarnos na abordagem a indústrias clientes que têm sido

cidos. Numa estratĂŠgia de comunicação global, quer as açþes promocionais, quer a tecnologia e expertise utilizadas no Secprincipais indĂşstrias Clientes 2012 tor, tĂŞm sofrido uma evolução contĂ­nua. Tais Outros. 8% melhorias resultam nĂŁo sĂł da dinâmica evoAeronĂĄutica. 1% lutiva, mas tambĂŠm de uma nova mentaliElectrĂłnica. 2% dade e consciencialização dos gestores de topo das empresas para um novo paradigma ElectrodomĂŠsticos. do negĂłcio que contempla a gestĂŁo dos re3% cursos disponĂ­veis, a escassez de mĂŁo-deobra qualificada, o poder negocial de clientes e fornecedores, a globalização e o apareciEmbalagem. 8% mento de novos concorrentes, a elevada dependĂŞncia de alguns mercados e indĂşstrias, entre outros. Estes desafios deveriam ser enquadrados e ultrapassados em função da estratĂŠgia de cada empresa. NĂŁo obstante, consideramos que os projetos coletivos de promoção internacional promovidos pela CEFAMOL, tĂŞm contribuĂ­do de forma estrutural para alcançar este objetivo, nomeadamente atravĂŠs do acompanhamento prestado Ă s empresas para a abordar novos mercados, no reforço da notoriedade e identidade (nacional e internacional) do Sector, onde se destaca a utilização da Marca “Engineering & Tooling from Portugalâ€?, ou na apresentação de soluçþes cada vez mais integradas e diferenciadoras no mercado em função do conhecimento adquirido sobre a procura e concorrĂŞncia mais direta. Foi com base nesta estratĂŠgia de desenvolvimento preconizada para o Sector, bem como nas linhas orientadoras do Polo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling, que se elaborou o Projeto de promoção internacional, atualmente em curso - “Engineering & Tooling from Portugal 2013â€?. Neste âmbito contemplaram-se atividades de sensibilização e conhecimento de mercado, assim como açþes de

AutomĂłvel. 78%

Iniciemos esta anålise com a observação das quotas que os principais sectores clientes atualmente representam no total das vendas da nossa Indústria. No gråfico acima, pode observar-se o peso excessivo da Indústria Automóvel no total das vendas do Sector. Concluímos, portanto, que as Indústrias de Embalagem e EletrodomÊsticos/Eletrónica mantêm um papel relevante nas nossas exportaçþes, enquanto a Indústria Aeronåutica começa agora a alcançar alguma visibilidade entre os principais clientes. Analisando as quotas de cada indústria cliente e comparando-as com os valores de produção do Sector, conclui-se que, apesar do peso das indústrias com menor quota não ter aumentado em termos percentuais, cresceu em valor total. Tal situação permite-nos afirmar que, em termos sectoriais, os objetivos de redução do peso relativo das vendas


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 5

Apoiando as empresas a trilhar este caminho que se apresenta com enormes barreiras à entrada de novos protagonistas, a CEFAMOL organizou a participação coletiva na feira “Plastec East”, realizada em junho, na cidade de Filadélfia (EUA). Não sendo esta uma ação dedicada exclusivamente à Indústria Médica, a feira integrou vários certames paralelos, sendo um dos quais a “M&MD East”, essa sim apresentando alguns dos principais fornecedores de produtos para esta área industrial. A presença no evento permitiu, para além do contacto com os seus visitantes, a realização de reuniões com algumas destas empresas, possibilitando aos participantes a oportunidade de apresentar as suas valências nesta área.

para a Indústria Automóvel não foram atingidos, em virtude da enorme vaga de trabalho e de novos projetos que surgiram no seu seio ao longo do último ano. Vejamos então, em 2013, o que foi feito neste contexto de abordagem específica a sectores industriais:

Indústria Automóvel Se por um lado, se pretende com este Projeto potenciar a diminuição da dependência do Sector relativamente a mercados tradicionais e que concentram grande parte das nossas vendas, como é o caso Indústria Automóvel, por outro, pretende-se que as relações económicas com esta não enfraqueçam, mas que se possam consolidar. Assim, têm vindo a ser realizadas ações específicas junto de alguns dos principais players desta área, tentando aumentar a notoriedade e os níveis de confiança depositados nas nossas empresas e na sua oferta de alto valor acrescentado, capitalizando a experiência já existente.

Indústria Aeronáutica Sendo esta uma área estratégica e em crescimento, que apresenta diversas oportunidades de inovação para o nosso Sector, onde se destaca a utilização de novos materiais (compósitos, termoplásticos), importa atuar numa lógica de desenvolvimento quer tecnológico, quer organizacional das empresas, não obstante esta ser uma indústria altamente regulada e que impõe grandes barreiras à entrada. Para acompanhar estas novas tendências e desenvolvimentos, foi organizada uma missão de prospeção à feira “Aircraft Interiors”, um certame dedicado aos fornecedores de interiores para a Indústria Aeronáutica, realizada em abril, na cidade de Hamburgo (Alemanha), tendo permitido o contacto direto entre empresas nacionais, que têm, ao longo dos últimos anos, vindo a desenvolver competências específicas para servir esta Indústria, e alguns dos principais compradores e fornecedores das grandes empresas internacionais.

Exemplo dessa intervenção têm sido as Missões Empresariais, realizadas em diferentes países e regiões, para além da participação específica no certame “Automotive Meetings México”, um evento organizado na lógica de encontros bilaterais (B2B) previamente agendados, que acreditamos, ajudará a potenciar os negócios num mercado geográfico com grande potencial de crescimento para as empresas nacionais.

Indústria de Eletrodomésticos/Eletrónica

Indústria Médica A Indústria Médica, mais concretamente a área dos Dispositivos Médicos, apresenta-se, em termos mundiais, como uma das principais áreas de crescimento na utilização de produtos e componentes plásticos – a principal área de intervenção do nosso Sector. Área geradora de inúmeras oportunidades de desenvolvimento para as nossas empresas, a Indústria Médica permite/exige a apresentação de soluções de alta precisão e elevado valor acrescentado que poderão apoiar o esforço de diferenciação da nossa Indústria no panorama internacional.

5

Ao longo do ano de 2013, este tem sido um dos sectores de referência para a realização de Missões Empresariais promovidas pela CEFAMOL em diferentes mercados tradicionais ou de elevado potencial para a nossa Indústria. Assim, tem sido difundida informação e estabelecidos contactos diretos pelos participantes em Missões Empresariais (por exemplo na Eslováquia, na Polónia, na Turquia ou na Colômbia) com empresas que operam nesta área e que poderão vir a gerar novas oportunidades de negócio para o Sector.

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 6

6

MARKET REPORT

mento tecnológico que obriga a todos que nela operam a evoluir, a inovar, a diferenciar a sua oferta. É esse o ca minho que pretendemos trilhar.

Indústria de Embalagem À semelhança do que tem acontecido com a Indústria de Eletrodomésticos e Eletrónica, a Embalagem continua a ser uma das principais áreas de referência para o estabelecimento de contactos nas Missões Empresariais ou Feiras Internacionais que têm vindo a ser promovidas pela CEFAMOL. As ações realizadas nos diferentes mercados abordados têm permitido aos participantes apresentar as suas capacidades e competências nesta área industrial, dando a conhecer a sua experiência no desenvolvimento de novos projetos e produtos destinados ao vasto mercado coberto pelos produtos que compõem o Sector de Embalagem. Destacam-se neste contexto, ações promocionais realizadas na Alemanha (K’2013), Rússia (Interplástica) ou Brasil (Feiplastic) que permitiram o contacto direto com potenciais clientes deste sector industrial e que esperamos poderem lançar as bases para a concretização de novos negócios.

Conclusão Em termos gerais verificamos que a dependência do Sector da Indústria Automóvel se mantêm, sendo objetivamente difícil de descortinar uma opção credível que possa, num curto espaço de tempo, substituir tal situação. Por outro lado, o posicionamento assumido pelo Sector, a experiência adquirida ao longo dos últimos anos, acompanhados pelos recentes investimentos feitos em tecnologia, equipamentos, bem como na área comercial, terão de ser capitalizados e mesmo reforçados, através da conquista de novos projetos, clientes e mercados. Será fundamental e estratégico para a nossa Indústria que tal aconteça, junto de uma área que tem sido um dos motores da economia mundial e uma fonte de desenvolvi-

Mas há que estar atento ao desenvolvimento de outros sectores que têm sido mais ou menos tradicionais para a nossa Indústria, como é o caso dos Eletrodomésticos, Eletrónica ou Embalagem, onde novas oportunidades estão a surgir e onde poderemos marcar posição no desenvolvimento de produtos para segmentos de mercado de maior valor acrescentado. Por outro lado, estas são áreas onde desenvolver e produzir mais rápido e com menores custos de produção se apresentam como fatores imprescindíveis para o sucesso. Por último, as novas áreas industriais de desenvolvimento a que as empresas do nosso Sector deverão estar atentas e encontrar a melhor forma para desenvolver competências e apresentar soluções que permitam gerar novas oportunidades de negócio – Aeronáutica e Dispositivos Médicos. Estas são áreas que começam a emergir na oferta das empresas nacionais ainda que num estágio embrionário, no que diz respeito ao volume de vendas que representam. Há que prosseguir o esforço de conhecimento das necessidades destas Indústrias, de saber como poderemos adaptar a nossa oferta para corresponder às mesmas e como deveremos preparar as nossas organizações e recursos (humanos e técnicos) para responder aos desafios que nos são colocados. Neste contexto, fatores como a inovação, a integração de soluções e a alta precisão apresentam-se como fundamentais para a integração da nossa Indústria na cadeia de valor de tais Sectores. Ao longo dos anos, a nossa Indústria tem tido, como poucas, a capacidade de se reinventar e de se organizar em torno de elementos comuns para o seu desenvolvimento, bem como para pensar, estruturar e definir estratégias comuns de sucesso, partilhando conhecimentos e experiências que permitem reforçar o seu posicionamento e notoriedade nacional e internacional. Estamos exatamente num destes momentos, onde devemos continuar a acreditar e investir em mercados que nos são tradicionais, sempre numa perspetiva de acrescentar valor à nossa oferta, mas, cada vez mais, olhar para fora da nossa “zona de conforto”, analisando tendências e identificando novas áreas de crescimento e desenvolvimento que nos possam ajudar a percorrer novos caminhos que mantenham a trajetória de sucesso atingido nos últimos anos.


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 7

2013:

Ano de

COMPARÁVEL A 2012? José ferro Camacho - IADE

Introdução A situação económica portuguesa permanece sombria e os sinais de retoma continuam inexistentes, com sucessivas quebras do valor do PIB e, mais preocupante em relação ao futuro, do investimento. Deste modo, os setores exportadores continuam sobre um escrutínio particular, olhados com a esperança de um sinal positivo. Contudo, os valores das exportações revelam uma diminuição no seu crescimento, resultado parcial da recessão que afeta vários países europeus. E, embora o discurso sobre a política económica tenham evoluído numa direção divergente da seguida até ao momento, não se revela claro quando uma mudança efetiva de política possa ter lugar e muito menos quando os resultados reais dessa mudança possam vir a emergir. Contudo, apesar deste panorama, a evolução do “Engineering & Tooling From Portugal” apresenta-se muito positiva, com este artigo revela.

2012: Um ano excecional O ano passado constituiu um passo exceptional nas exportações portuguesas. No total das categorias consideradas – Tabela 1- foram realizadas vendas ao exterior no valor de EUR 520 milhões, 34,5% superiores às concretizadas no ano anterior. No capítulo dos moldes para plástico ou borracha, a especialização portuguesa, os nossos três principais parceiros comerciais, a Alemanha, a França e a Espanha, continuam a ser responsáveis por uma elevada quota dos fluxos dirigidos ao exterior: no conjunto, 57,8%. Contudo, os cinco destinos seguintes – a República Checa, o Brasil, o Reino Unido, a Polónia e os EUA – representaram em conjunto cerca de 18,8%, o valor mais elevado desde que os EUA (com valor atual baixo) deixaram de ter um papel importante como parceiro comercial.

7

A Republica Checa parece confirmar-se como um destino de referência, resultante da integração do país na cadeia de valor dos sistemas industriais localizados no centro e no Leste europeu. O Reino Unido e a Polónia emergem agora como oportunidades com possibilidade de crescimento nos próximos anos. Apesar do elevado crescimento dos fluxos para o Brasil, o futuro deste destino revela-se incerto em resultado das alterações introduzidas nas taxas alfandegárias. Os dados de 2012 apontam para a conjugação de três vetores. Em primeiro lugar, da continuação do estabelecimento de uma estratégia competitiva adequada pelas empresas portuguesas e pela melhoria do seu posicionamento; em segundo lugar, a dinâmica de investimento na europa, em particular no desenvolvimento de novos produtos, reflete-se na elevada procura de ferramentas e moldes que deu lugar a um crescimento das importações nos nossos principais mercados nos últimos dois anos, como sublinhado na Figura 1 (Espanha – 55,2%; Reino Unido – 86,0%; Alemanha – 30,4%; França – 33,8%; e Polónia – 30%); por último, a redução da capacidade produtiva que teve lugar em anos anteriores em alguns países europeus, não só como em Espanha, mas também em menor grau em França e no Reino Unido, permitiu a exploração deste vazio. A Suécia, que em 2003 atingiu uma quota nas exportações portuguesas de 4,9%, representou no ano passado somente 0,9% desse indicador. A Eslováquia, que em 2011 emergiu com uma quota de 2,6%, aparece este ano numa posição mais modesta, com 1,0% do fluxo total de exportações. Em conclusão, o ano de 2012 só não poderá ser considerado excecional se os próximos anos se apresentarem ainda com maiores volumes de exportação.

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 8

E/",*-,9&#)*6"*"'-*"4+"STNS"#."-)*"0*4+1D"#+1",*-#$4+1'4*"+5,+,$*-'9"#+"*#"01.5$/*#"'-*#"#+" 8 MARKET REPORT E/",*-,9&#)*6"*"'-*"4+"STNS"#."-)*"0*4+1D"#+1",*-#$4+1'4*"+5,+,$*-'9"#+"*#"01.5$/*#"'-*#"#+" '01+#+-%'1+/"'$-4'",*/"/'$*1+#"7*9&/+#"4+"+50*1%'()*>" '01+#+-%'1+/"'$-4'",*/"/'$*1+#"7*9&/+#"4+"+50*1%'()*>" #."-)*"0*4+1D"#+1",*-#$4+1'4*"+5,+,$*-'9"#+"*#"01.5$/*#"'-*#"#+" *1+#"7*9&/+#"4+"+50*1%'()*>" Figura1 1– –Portugal Portugal- -Moldes Moldespara paraPlástico Plásticoou ouBorracha Borracha– –Principais PrincipaisMercados MercadosEuropeus Europeus– – Figura

EURmilhões milhões EUR des para Plástico ou Borracha – Principais Mercados Europeus – ?0/"8/$ !3&-/">/$ EUR milhões s2500 s 900 e e @A./">/$ ?0/"8/$ õ õ h h

dados Eurostat

il m R U2000 E

" Consumo Ap.

il 800 m R U700 E

Consumo Ap.

300

Produção

ilh m R 250 U E

Produção Exportações Importações

Exportações Importações Consumo Ap.

200

500

Produção

150

Exportações 1000

"

s e B&="#$:"=%#$ õ

600 1500

"

@A./">/$

400

Importações 300

100

200

500

50 100 0

0 2008

2009

2010

2011

2012

@A./">/$ Alemanha

"

B&="#$:"=%#$ 300 s e õ h il 250 m R U E 200

"

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

B&="#$:"=%#$ França

"

B&.CD3=</$,>&</$

Produção Exportações Importações

60 40

50

20

Produção Exportações Importações

B&.CD3=</$,>&</$ 2008

2009

2010

2011

2012

E#3F"=/$ Reino Unido

"

2012

" "

Produção Exportações Importações Consumo Ap.

20

0

E#3F"=/$

2011

E#3F"=/$

Consumo Ap.

"

0

2010

80 Em resultado da elevada exposição às exportações, os fluxos men 60 internacional portugueses constituem uma boa aproximação aos valores t Uma vez40 que para 2013 apenas existem valores até março, iremos compar o último quadrimestre de 2012.

80

100

2009

Indicadores de curto prazo para 2013 100

100 150

2008

B&.CD3=</$,>&</$ Espanha 160 s e õ 140 h il m R 120 U E

s 180 e õ lh i 160 m R 140 U E 120

Consumo Ap.

0

"

2008

2009

2010

2011

2012

"República Checa

Fonte: Fonte:elaboração elaboraçãoprópria própriaa apartir partirdededados dadosEurostat Eurostat

" " Os valores mensais acumulados de exportação, incluindo extra e intra UE 0 " 2008 2009 2010 2011 2012 para ano de 2013 comparável com o ano " Fonte: um " anterior, como a primeira elaboração própria a partir de dados Eurostat " Polóniamostra-se consolidada a partir do último quadrimestre de 2012. tendência

nos meses de 2013, as linhas aparecem traçadas paralelas às de Figura 1 – Portugal - Moldes para Plástico ou Borracha – Principais Mercados Europeus Contudo, – EUR milhões inexistência de crescimento. A Republica Checa aparece como a exceção que o Brasil e o Reino Unido são representados como mercados com inferiores aos do ano anterior.

Fonte: elaboração própria a partir de dados Eurostat

Indicadores Indicadoresde decurto curtoprazo prazopara para2013 2013

Indicadores de curto prazoàsàspara 2013 osos fluxos Em Em resultado resultado da da elevada elevada exposição exposição exportações, exportações, fluxos mensais mensais de de comércio comércio Figura 2 – Portugal - Moldes para Plástico ou Borracha – Valores Mensais internacional internacional portugueses portugueses constituem constituem uma uma boa boa aproximação aproximação aos aosvalores valores totais totais de detendência produção. produção. mostra-se consolidada a partir releva. Esta do úl-– EUR milhões Em resultado da elevada exposição às exportações, os fluxos Exportação Uma Uma vez vezque que para 2013 2013apenas apenas existem existemportugueses valores valoresaté atémarço, março, iremos iremoscomparar comparar igualmente igualmentecom com EU2012. Extra + Intra timo quadrimestre de mensais depara comércio internacional constituem " " ooúltimo últimoquadrimestre quadrimestrede de2012. 2012. " produção. Uma " uma boa aproximação aos valores totais de Contudo, nos meses de 2013, as linhas aparecem traçadas Fonte: elaboração própria a partir de dados Eurostat Fonte: elaboração própria a partir de dados Eurostat " Os Os valores mensais mensais acumulados acumulados de deexportação, exportação, incluindo extra extra eeintra intra UE, UE,parecem parecem apontar vez que para 2013 apenas existem valores incluindo até março, ire"valores paralelas às deapontar 2012, revelando a inexistência de crescipara para um ano ano de de 2013 2013 comparável comparável com oo ano ano anterior, anterior, como como ade a primeira primeira figura figura releva. releva. Esta Esta mosum comparar igualmente comcom o último quadrimestre mento. A Republica Checa aparece como a exceção positendência tendênciamostra-se mostra-seconsolidada consolidadaaapartir partirdo doúltimo últimoquadrimestre quadrimestrede de2012. 2012. 2012.

tiva, enquanto que o Brasil e o Reino Unido são

Contudo, Contudo, nos nosmeses mesesde de2013, 2013,as aslinhas linhasde aparecem aparecem traçadas traçadas paralelas paralelasàs àsde de2012, 2012,revelando revelando representados comoaamercados com valores em 2013 infeOs valores mensais acumulados exportação, incluindo inexistência inexistência de decrescimento. crescimento. AARepublica Republica Checa Checa aparece aparece como como aaexceção exceção positiva, enquanto riorespositiva, aos doenquanto ano anterior. extra e intra UE, parecem apontar para um ano de 2013 que que oo Brasil Brasil ee oo Reino Reino Unido Unido são são representados representados como como mercados mercados com com valores valores em em 2013 2013 comparável com o ano anterior, como a primeira figura inferiores inferioresaos aosdo doano anoanterior. anterior.

Figura Figura22––Portugal Portugal- -Moldes Moldespara paraPlástico Plásticoou ouBorracha Borracha––Valores ValoresMensais MensaisAcumulados Acumuladosde de Figura 2 – Portugal - Moldes para Plástico ou Borracha – Valores Mensais Acumulados de Exportação – EUR milhões Exportação Exportação ––EUR EUR milhões milhões Alemanha EU Extra + Intra EU Extra + Intra 500 450 400

450 2011 2012 2013

350

2010_11 400 350

2011_12 2012_13

100 90

2010_11 2011_12

80

2012_13

70

300

300

60

250

50

250 200

200

40

150

30

100

100

20

50

50

10

150

0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Alemanha EU Extra + Intra

0

0 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

França EU Extra + Intra

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Alemanha


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 9

Figura 2 cont. – Portugal - Moldes para Plástico ou Borracha – Valores Mensais Acumulados de Exportação – EUR milhões França República Checa Espanha Espanha República Checa 90 16 80 80

2010_11 2011_12

70

2012_13

60

70

2010_11 2011_12

14

60

2012_13

12

50

10

40

8

30

6

20

4

10

10

2

0

0

50

2010_11 2011_12 2012_13

40 30 20

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

0 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

França

Espanha Brasil

República Checa Reino Unido

Brasil

Reino Unido

25

"! 2010_11

20

"!&!<&&

&%

2011_12 2012_13

"!&&<&"

&$

"!&"<&=

&# 15

&" &!

10

% $

5

# "

0

! Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

'() *+) ,-. /(0 123 4(. 526 786 529 1+3 1+: 7;-

""

""

Brasil

Reino Unido

,#"<37A9#$ ,#"<37A9#$

,#"<37A9#$ ,#"<37A9#$ !"#$%&'()*"+,*-./$,'"-'"E&1*0'"F6"'%&'9/+-%+6"0$*1"4*"8&+"'"7$7$4'"+/"$4Y-%$,*"0+1@*4*"4*"'-*" !"#$%&'()*"+,*-./$,'"-'"E&1*0'"F6"'%&'9/+-%+6"0$*1"4*"8&+"'"7$7$4'"+/"$4Y-%$,*"0+1@*4*"4*"'-*" !"#$%&'()*"+,*-./$,'"-'"E&1*0'"F6"'%&'9/+-%+6"0$*1"4*"8&+"'"7$7$4'"+/"$4Y-%$,*"0+1@*4*"4*"'-*" !"#$%&'()*"+,*-./$,'"-'"E&1*0'"F6"'%&'9/+-%+6"0$*1"4*"8&+"'"7$7$4'"+/"$4Y-%$,*"0+1@*4*"4*"'-*" 0'##'4*>"hD1$'#"+,*-*/$'#"#$2-$=$,'%$7'#"'01+#+-%'/"'2*1'",1+#,$/+-%*#"-+2'%$7*#"+"&/'"1+4&()*"*&" 0'##'4*>"hD1$'#"+,*-*/$'#"#$2-$=$,'%$7'#"'01+#+-%'/"'2*1'",1+#,$/+-%*#"-+2'%$7*#"+"&/'"1+4&()*"*&" 0'##'4*>"hD1$'#"+,*-*/$'#"#$2-$=$,'%$7'#"'01+#+-%'/"'2*1'",1+#,$/+-%*#"-+2'%$7*#"+"&/'"1+4&()*"*&" 0'##'4*>"hD1$'#"+,*-*/$'#"#$2-$=$,'%$7'#"'01+#+-%'/"'2*1'",1+#,$/+-%*#"-+2'%$7*#"+"&/'"1+4&()*"*&" &/'"+#%'2-'()*"4*",*-#&/*>"B*-%&4*6"*"4$#,&1#*"0*9@%$,*"%+/"1+7+9'4*"&/'"%+-4Y-,$'"0'1'"'" &/'"+#%'2-'()*"4*",*-#&/*>"B*-%&4*6"*"4$#,&1#*"0*9@%$,*"%+/"1+7+9'4*"&/'"%+-4Y-,$'"0'1'"'" Conclusão &/'"+#%'2-'()*"4*",*-#&/*>"B*-%&4*6"*"4$#,&1#*"0*9@%$,*"%+/"1+7+9'4*"&/'"%+-4Y-,$'"0'1'"'" &/'"+#%'2-'()*"4*",*-#&/*>"B*-%&4*6"*"4$#,&1#*"0*9@%$,*"%+/"1+7+9'4*"&/'"%+-4Y-,$'"0'1'"'" $-7+1#)*"4'#"0*9@%$,'#"+,*-./$,'#"#+2&$4'#"L"/+-*#"'&#%+1$4'4+"+"'92&/'#"0*9@%$,'#"4+"+#%@/&9*"'*" $-7+1#)*"4'#"0*9@%$,'#"+,*-./$,'#"#+2&$4'#"L"/+-*#"'&#%+1$4'4+"+"'92&/'#"0*9@%$,'#"4+"+#%@/&9*"'*" $-7+1#)*"4'#"0*9@%$,'#"+,*-./$,'#"#+2&$4'#"L"/+-*#"'&#%+1$4'4+"+"'92&/'#"0*9@%$,'#"4+"+#%@/&9*"'*" $-7+1#)*"4'#"0*9@%$,'#"+,*-./$,'#"#+2&$4'#"L"/+-*#"'&#%+1$4'4+"+"'92&/'#"0*9@%$,'#"4+"+#%@/&9*"'*" A situação económica na Europa é, atualmente, pior do que Tabela 1 $-7+#%$/+-%*"+"'*"+/01+2*"L"+"'#"+/01+#'#"L"0+9*"/+-*#"'#",9$+-%+#"4'#"-*##'#"+/01+#'#"L" $-7+#%$/+-%*"+"'*"+/01+2*"L"+"'#"+/01+#'#"L"0+9*"/+-*#"'#",9$+-%+#"4'#"-*##'#"+/01+#'#"L" – Exportações por Categorias, 2007 a 2011, EUR milhões $-7+#%$/+-%*"+"'*"+/01+2*"L"+"'#"+/01+#'#"L"0+9*"/+-*#"'#",9$+-%+#"4'#"-*##'#"+/01+#'#"L" $-7+#%$/+-%*"+"'*"+/01+2*"L"+"'#"+/01+#'#"L"0+9*"/+-*#"'#",9$+-%+#"4'#"-*##'#"+/01+#'#"L" ,*-%$-&'/"'"='O+1"$-7+#%$/+-%*#"+/"-*7*#"01*4&%*#>" ,*-%$-&'/"'"='O+1"$-7+#%$/+-%*#"+/"-*7*#"01*4&%*#>" a vivida em idêntico período do ano passado. Várias econo- Portugal Tabela 1 – Portugal – Exportações por Categorias, 2007 a 2011, EUR milhões Categoria 2008 2009 2010 2011 2012 ,*-%$-&'/"'"='O+1"$-7+#%$/+-%*#"+/"-*7*#"01*4&%*#>" - Ferramentas de estampar ou de puncionar, para maquinagem de mias significativas ,*-%$-&'/"'"='O+1"$-7+#%$/+-%*#"+/"-*7*#"01*4&%*#>" apresentam agora crescimentos negativos 82073010 metais 6,66 3,23 4,44 7,58 8,05 K+#%'"0+1#0+%$7'6"*"'/3$+-%+"+5%+1-*"X#"+/01+#'#",*-%$-&'"'"#+1"4+"+9+7'4'"$-,+1%+O'>"!"/'-&%+-()*" K+#%'"0+1#0+%$7'6"*"'/3$+-%+"+5%+1-*"X#"+/01+#'#",*-%$-&'"'"#+1"4+"+9+7'4'"$-,+1%+O'>"!"/'-&%+-()*" - Caixas de fundição 0,05 0,02 0,10 0,91 0,91 e uma redução ouK+#%'"0+1#0+%$7'6"*"'/3$+-%+"+5%+1-*"X#"+/01+#'#",*-%$-&'"'"#+1"4+"+9+7'4'"$-,+1%+O'>"!"/'-&%+-()*" uma estagnação do4+#%'#",*-4$(C+#"0*4+1D"9+7'1"'"&/'"1+4&()*"4*#"$-7+#%$/+-%*#"+/",&1#*6"+/3*1'"'$-4'",*/"+=+$%*#" consumo. Contudo, 84801000 K+#%'"0+1#0+%$7'6"*"'/3$+-%+"+5%+1-*"X#"+/01+#'#",*-%$-&'"'"#+1"4+"+9+7'4'"$-,+1%+O'>"!"/'-&%+-()*" 4+#%'#",*-4$(C+#"0*4+1D"9+7'1"'"&/'"1+4&()*"4*#"$-7+#%$/+-%*#"+/",&1#*6"+/3*1'"'$-4'",*/"+=+$%*#" 84802000 + 10 + 90 - Placas de fundo para moldes 0,42 0,13 0,97 1,54 3,73 84803010Tabela - Modelos para moldes, de madeira 0,28 0,13 0,15 0,13 0,22 Portugal – Exportações por Categorias, 2007 a 2011, EUR milhões 4+#%'#",*-4$(C+#"0*4+1D"9+7'1"'"&/'"1+4&()*"4*#"$-7+#%$/+-%*#"+/",&1#*6"+/3*1'"'$-4'",*/"+=+$%*#" o discurso político4+#%'#",*-4$(C+#"0*4+1D"9+7'1"'"&/'"1+4&()*"4*#"$-7+#%$/+-%*#"+/",&1#*6"+/3*1'"'$-4'",*/"+=+$%*#" tem revelado uma tendência para a in- 84803090 - Modelos1 –para 4+#,*-A+,$4*#>"!"/'$#"1D0$4'"#*9&()*"4*"$/0'##+"0*9@%$,*"0*4+1D"1+4&O$1"*&"'-&9'1"+#%'#" 4+#,*-A+,$4*#>"!"/'$#"1D0$4'"#*9&()*"4*"$/0'##+"0*9@%$,*"0*4+1D"1+4&O$1"*&"'-&9'1"+#%'#" moldes 17,33 10,35 11,01 15,24 14,44 Categoria 2008 2009 2010 2011 2012 82073010 Ferramentas de estampar ou de puncionar, para maquinagem de - Moldes para metais ou carbonetos metálicos - injeção ou compressão 34,51 21,90 19,67 22,41 22,21 4+#,*-A+,$4*#>"!"/'$#"1D0$4'"#*9&()*"4*"$/0'##+"0*9@%$,*"0*4+1D"1+4&O$1"*&"'-&9'1"+#%'#" 4+#,*-A+,$4*#>"!"/'$#"1D0$4'"#*9&()*"4*"$/0'##+"0*9@%$,*"0*4+1D"1+4&O$1"*&"'-&9'1"+#%'#" ,*-#+8&Y-,$'#>" ,*-#+8&Y-,$'#>" versão das políticas económicas seguidas – menos austeri- 84804100 metais 6,66 3,23 4,44 7,58 8,05 84804900 - Moldes para metais ou carbonetos metálicos 4,99 3,84 3,24 3,81 4,04 84801000 - Caixas de fundição 0,05 0,02 0,10 0,91 0,91 ,*-#+8&Y-,$'#>" ,*-#+8&Y-,$'#>" 84805000 1,83 4,62 2,20 8,02 14,71 Moldes para vidro dade e algumas políticas de estímulo ao investimento e ao 84802000 + 10 + 90 - Placas de fundo para moldes 0,42 0,13 0,97 1,54 3,73 :*1"+-8&'-%*6"*#"4'4*#"+5$#%+-%+#"'0*-%'/"0'1'"&/"3*/"'-*"0'1'"'#"+/01+#'#"4*"#+%*1"M?i" :*1"+-8&'-%*6"*#"4'4*#"+5$#%+-%+#"'0*-%'/"0'1'"&/"3*/"'-*"0'1'"'#"+/01+#'#"4*"#+%*1"M?i" 84806000+10+90 - Moldes para materiais minerais 3,85 2,76 1,54 2,38 2,31 84803010 - Modelos para moldes, de madeira 0,28 0,13 0,15 0,13 0,22 84807100+10+90 + 84807900+10+90 - Moldes para plástico ou borracha 352,14 319,28 286,71 324,36 449,75 emprego – e as empresas – pelo menos0*1%&2&Y#>" as clientes das nos84803090 Modelos para moldes 17,33 10,35 11,01 15,24 14,44 :*1"+-8&'-%*6"*#"4'4*#"+5$#%+-%+#"'0*-%'/"0'1'"&/"3*/"'-*"0'1'"'#"+/01+#'#"4*"#+%*1"M?i" :*1"+-8&'-%*6"*#"4'4*#"+5$#%+-%+#"'0*-%'/"0'1'"&/"3*/"'-*"0'1'"'#"+/01+#'#"4*"#+%*1"M?i" 0*1%&2&Y#>" Total - Valor (EUR milhões) 422,06 366,26 330,01 386,39 520,36 84804100 - Moldes para metais ou carbonetos metálicos - injeção ou compressão 34,51 21,90 19,67 22,41 22,21 Fonte: elaboração própria a partir de dados do Eurostat sas empresas – continuam 0*1%&2&Y#>" 0*1%&2&Y#>"a fazer investimentos em novos 84804900 elaboração - Moldes para metais ou carbonetos metálicos 4,99 3,84 3,24 3,81 4,04 Fonte: própria a partir de dados do Eurostat Notas: 1) valor da categoria 84801000 corrigido em 2012

produtos.

84805000 1) - Moldes Notas: valorpara davidro categoria 84801000 corrigido em 2012 1,83 "

Nesta perspetiva, o ambiente externo às empresas continua a ser de elevada incerteza. A manutenção destas condições poderá levar a uma redução dos investimentos em curso, embora ainda com efeitos desconhecidos. A mais rápida solução do impasse político poderá reduzir ou anular estas consequências.

4,62

2,20

8,02

2,76

1,54

2,38

2,31

84807100+10+90 - Moldes para plástico ou borracha 352,14 319,282008 286,71 Tabela+ 284807900+10+90 – Portugal – Moldes - Exportações, País para Plástico ou Borracha de Destino, a 2012,324,36 % Total - Valor (EUR milhões) 422,06 366,26 330,01 386,39 Posição País 2008 2009 2010 2011 em 2012 Fonte: elaboração própria a partir de dados do Eurostat 1 Alemanha 26,9 29,9 25,4 Notas: 1) valor da categoria 84801000 corrigido em 201223,5

449,75

84806000+10+90 - Moldes para materiais minerais

3,85

520,36 2012

21,6 Tabela 2 2 França 22,1 17,5 19,2 " Portugal – Moldes para Plástico ou Borracha - 14,3 Exportações, País19,0 3 Espanha 20,5 14,4 14,7 17,2 de Destino, a 2012, % 19,7Borracha - Exportações, 2 – 2008 Portugal País de Destino, 2008 a 2012, 4 Tabela República Checa – Moldes para Plástico ou2,1 2,5 4,1 1,7 % 4,7

Posição em 2012 4 5 1

Por enquanto, os dados existentes apontam para um bom ano para as empresas do Setor TDM português.

País Brasil

2008 0,8

2009 1,4

2010 2,7

2011 4,3

2012 4,7

Reino Unido Alemanha

3,4 23,5

2,5 26,9

4,0 29,9

3,0 25,4

4,1 21,6

6 2

Polónia França

3,1 22,1

1,4 17,5

1,7 14,3

2,5 19,2

3,3 19,0

7 3

EUA Espanha

2,8 19,7

3,1 20,5

3,9 14,4

3,0 14,7

2,2 17,2

8 4

México República Checa

1,3 2,1

1,8 2,5

3,9 4,1

2,7 1,7

2,0 4,7

9 4

Argentina Brasil

0,9 0,8

1,1 1,4

3,4 2,7

0,3 4,3

1,7 4,7

9 5

Federação Reino UnidoRussa

1,7 3,4

1,0 2,5

1,7 4,0

1,5 3,0

1,7 4,1

9 6

Suíça Polónia

1,6 3,1

1,4 1,4

2,2 1,7

1,9 2,5

1,7 3,3

10 7

Holanda EUA

1,2 2,8

1,4 3,1

1,5 3,9

1,4 3,0

10 8

Bélgica México

2,8 1,3

2,6 1,8

1,8 3,9

1,9 2,7

1,6 2,0

85,2 1,1

89,5 3,4

83,5 0,3

86,9 1,7

1,0

1,7

1,5

1,7

1,4

2,2

1,9

1,7

86,9 Total 9 Argentina 0,9 Fonte: elaboração própria Russa a partir de dados Eurostat 9 Federação 1,7 Nota: Inclui códigos HS8: 84807100, 84807110, 84807190 e 84807900 9 Suíça 1,6

"

1,6 2,2

10

Holanda

1,2

1,4

1,5

1,4

10

Bélgica

2,8

2,6

1,8

1,9

1,6

86,9

85,2

89,5

83,5

86,9

Total

Fonte: elaboração própria a partir de dados Eurostat Nota: Inclui códigos HS8: 84807100, 84807110, 84807190 e 84807900

Fonte: elaboração própria a partir de dados Eurostat " Nota: Inclui códigos HS8: 84807100, 84807110, 84807190 e 84807900

9

14,71

ENGINEERING & TOOLING

1,6


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 10

10

MARKET REPORT

“MOLDES NACIONAIS EXPLORAM OPORTUNIDADES NO MERCADO BRASILEIRO

Dando continuidade à campanha de promoção internacional “Engineering & Tooling from Portugal”, foi promovida pela CEFAMOL uma Missão Empresarial ao Brasil, realizada entre os dias 9 e 13 de Setembro de 2013, contando com a participação de cinco empresas de moldes nacionais. Esta ação teve como principais objetivos, não só a abordagem de novos e potenciais clientes, como também o fortalecimento das relações comerciais com alguns players no mercado já conhecidos e que poderão reforçar a sua posição nas importações de moldes nacionais num futuro próximo. Foi também possível durante esta semana identificar novas oportunidades de negócio e discutir futuras for-

mas de colaboração com as empresas integrantes na Missão Empresarial. O feedback recolhido até ao momento junto das empresas participantes é positivo, estando o mercado brasileiro identificado como estratégico para futuras ações de promoção do Sector, nomeadamente através da presença em Feiras Internacionais ou da organização de Missões Empresariais. Para mais informações sobre esta, ou futuras ações no mercado, os interessados poderão contactar a CEFAMOL.


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 11

CEFAMOL PRESENTE NO “AUTOMOTIVE MEETINGS QUERETARO” – MÉXICO

A CEFAMOL participou na primeira edição do evento “Automotive Meetings”, realizado na cidade mexicana de Santiago de Querétaro, entre os dias 11 e 15 de novembro de 2013. Localizado numa região fortemente industrializada, esta presença teve como principal objetivo dar a conhecer as capacidades e competências da Indústria nacional de Engineering & Tooling no fornecimento de produtos e serviços para o sector automóvel. A participação permitiu ainda o estabelecimento de contactos e reuniões com potenciais clientes que operam nesta área, possibilitando assim identificar oportunidades e discutir novos projetos.

empresas participantes, oriundas de 20 países distintos e um total de 4000 reuniões agendadas. A delegação Portuguesa contou com a participação de 12 empresas nacionais – Dexprom, DRT Rapid, DRT Moldes, E&T, Exportools, Frumolde, JDD Moldes, Moldes RP, Ribermold, SET, Tecnimoplás e Toolpresse – ocupando um espaço de cerca de 100 metros quadrados, uma das presenças internacionais mais representativas do evento. O sucesso desta iniciativa, levou a que a próxima edição deste evento fosse agendada desde já, para as datas de 23 a 25 de fevereiro de 2015, no mesmo local, sendo expectável uma nova participação nacional tendo em conta o feedback positivo dado pelas empresas participantes.

Esta ação, desenvolvida num formato muito particular, baseou-se no agendamento de reuniões individuais entre os participantes, de acordo com as suas prioridades e áreas de interesse, contando o certame com a presença de 500

11

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 12

12

MARKET REPORT

CEFAMOL APOSTA EM NOVOS MERCADOS – COLÔMBIA Motivada pela estratégia de diversificação de indústrias e mercados, enquadrada no Projeto de Promoção Internacional “Engineering & Tooling From Portugal 2013”, a CEFAMOL promoveu uma Missão Empresarial na Colômbia, entre os dias 23 e 27 de Setembro. Esta ação teve lugar em duas regiões distintas, Bogotá e Medellín. A Missão Empresarial contou com a participação de 5 empresas nacionais da Indústria de Moldes - Dexprom, Inter-

molde, Moldegama, Moldes RP e Vidrimolde - sendo a agenda de reuniões dividida em dois grupos, um direcionado para a indústria de plásticos e outro direcionado para a indústria de vidro. Durante a Missão, foi possível às empresas participantes tomarem conhecimento da realidade social e económica do mercado, adquirindo informação através da qual poderão formular uma tipologia de abordagem individual do mesmo. Em termos de agenda de contactos, foram realizadas reuniões e visitas a empresas e associações empresariais locais em diferentes sectores industriais. Com o objetivo de dar continuidade ao trabalho agora iniciado, prevê-se a realização no próximo ano de uma participação coletiva coordenada pela CEFAMOL na feira “Colombiaplast”, que decorrerá entre 29 de Setembro e 3

ISTMA 2014 - 14ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL

A ISTMA (International Special Tooling & Machining Association) irá organizar a sua 14ª Conferência Internacional na Cidade do Cabo (África do Sul), entre os dias 12 e 16 de Março de 2014. A Conferência será realizada no Centro Internacional de Convenções da Cidade do Cabo, compreendendo o programa diversas iniciativas e sessões de trabalho, onde destacamos: Seminários técnicos dedicados à análise das atuais tendências de evolução do Sector e à introdução de novas tecnologias; Encontros sectoriais para partilha de informação e conhecimento com parceiros nacionais e internacionais; Exposição dedicada às capacidades e competências da Indústria de Tooling; Visitas a algumas empresas do Sector sedeadas na região de Western Cape.

A Cidade do Cabo é um local encantador, onde os participantes poderão desfrutar de um centro de convenções de classe mundial, para alem de um inúmero leque de locais fascinantes para visitar, nos quais se incluem seis das dez maiores e mais procuradas atracções turísticas em toda a África do Sul a apenas 30 minutos do centro da cidade. A organização poderá ainda dinamizar variadas visitas guiadas, possibilitando aos participantes a experiência de explorar um dos locais mais deslumbrantes do Globo, e confirmar as razões pelas quais a Cidade do Cabo foi votada para “Capital Mundial do Design 2014”. Para mais informação e reservas, visitem o website: www.sbs.co.za/istma2014 Contamos com a vossa participação neste importante evento da Comunidade Mundial da Indústria de Tooling.centra na injeção de plásticos


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 13

Informação sobre as empresas e o setor da Fabricação de Moldes Metálicos sobre as empresas e o setor da Fabricação de Moldes Metálicos, a partir da Central de Balanços do Banco de Portugal

Homero A. Gonçalves e Filipa Lima, Banco de Portugal

ACentral de Balanços do Banco de Portugal é uma base de dados de informação económica e financeira sobre as empresas não financeiras em Portugal. A informação é baseada em dados anuais, obtidos, desde 2006, através da Informação Empresarial Simplifi-

cada (IES) e em dados trimestrais, obtidos através do Inquérito Trimestral às Empresas Não Financeiras (ITENF), realizado em parceria com o Instituto Nacional de Estatística.

A Central de Balanços tem por principal objetivo contribuir para o melhor conhecimento da situação económica e financeira das empresas não financeiras em Portugal, disponibilizando para o efeito, no sítio do Banco de Portugal na internet, os seguintes principais produtos: • Quadros da Empresa e do Setor, com informação da empresa e do respetivo setor de atividade económica e classe de dimensão a que pertence, disponível através de um acesso restrito na

Área de Empresa . • Quadros do Setor e Capítulo G do Boletim Estatístico, com dados agregados, disponíveis nas componentes multidimensional e cronológica do BPstat | Estatísticas online . • Contributo de Portugal para a base de dados internacional BACH, que contém dados agregados sobre as empresas não financeiras de vários países europeus.

13

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 14

14

• Estudos da Central de Balanços, com as análises setoriais efetuadas a partir dos dados da Central de Balanços e de outras fontes de informação.

MARKET REPORT

Em termos de dimensão das empresas, o setor é dominado por pequenas e médias empresas, que representam parcelas de emprego e de volume de negócios superiores a 82% do total.

Através das Conferências da Central de Balanços o Banco de Portugal divulga os resultados das análises setoriais efetuadas a partir da Central de Balanços, assim como os produtos e serviços que disponibiliza e que são relevantes para a atividade das empresas. Breve análise do Setor da Fabricação de Moldes Metálicos (CAE 25734) De acordo com a informação anual disponível na Central de Balanços, o setor da Fabricação de moldes metálicos (CAE 25734) agregava, em 2011, 1.4% das empresas, 1.3% do emprego e 0.8% do volume de negócios das Indústrias transformadoras. Estes números refletem também um aumento da relevância relativa deste setor na última década, nomeadamente ao nível do emprego (+1 p.p.) e do volume de negócios (+0.6 p.p.). Não obstante, no período 2007-2011 o saldo anual entre nascimentos e mortes de empresas no setor da Fabricação de moldes metálicos foi sempre negativo, o que se refletiu na diminuição sucessiva do número de empresas em atividade no setor. Em 2011 verificou-se uma recuperação desse saldo natural, o qual, apesar de negativo, superou, pela primeira vez no período 2007-2011, o saldo natural do total das empresas em Portugal.

Neste setor de atividade económica predominam as empresas mais antigas. Em 2011 as empresas com mais de vinte anos geraram 58% do volume de negócios do setor (13%, as empresas com menos de dez anos de atividade).

Atividade e rendibilidade De acordo com os dados da Central de Balanços do Banco de Portugal, o volume de negócios do setor da Fabricação de moldes metálicos registou um forte crescimento em 2011 (18%), ao contrário do verificado no conjunto das empresas em Portugal (-5%). O mercado externo foi decisivo na evolução registada pelo setor, ao justificar mais de 13 p.p. daquele crescimento. Acresce que aos restantes 5 p.p., originados diretamente pelo mercado interno, poder-se-á igualmente imputar uma forte influência externa, dado que parte significativa do negócio das empresas deste setor desenvolve-se através da subcontratação e esta, por sua vez, tem também o exterior como destino de grande parte da sua produção. Deste modo, constatase que o grau de abertura do setor ao exterior justifica em larga medida o seu crescimento em alturas de contração do mercado interno.

As empresas do setor da Fabricação de moldes metálicos encontram-se muito concentradas nos distritos de Leiria e Aveiro. Em 2011 mais de 80% das empresas do setor tinham como sede uma destas duas localizações.

O crescimento da atividade teve também reflexos na rendibilidade do setor. Em 2011 registou-se o nível mais elevado da rendibilidade dos capitais próprios do setor (3.9%), o qual superou, pela primeira vez desde 2007, a rendibilidade média registada pelas empresas em Portugal (2.9%).


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:11 Page 15

Do mesmo modo, apenas 16% das empresas da Fabricação de moldes metálicos registaram resultados líquidos negativos em 2011, o que contrasta com 45% no total das empresas em Portugal. Esta situação, relativamente mais favorável, derivou da performance operacional do setor, tendo apenas 12% das empresas registado EBITDA negativo, que compara com 37% no total das empresas em Portugal

Uma outra parcela importante do financiamento destas empresas são os créditos comerciais, que em 2011 representavam 29% do passivo do setor (excluindo as rubricas meramente contabilísticas, como as amortizações e as provisões). Esta foi, de resto, a única fonte de financiamento que cresceu em 2011, face a 2010 (+8.9 p.p.). Em termos líquidos, porém, o setor não obtém financiamento através dos créditos comerciais, dado que o montante de créditos comerciais concedidos aos clientes supera o que é obtido junto de fornecedores. Ainda assim, as empresas do setor conseguem, em média, recuperar as dívidas de clientes mais cedo do que pagar as dívidas aos fornecedores, embora com prazos médios superiores aos observados para o total das empresas em Portugal.

Financiamento Em termos da estrutura de financiamento, verifica-se que os capitais próprios financiam, em média, cerca de um terço do ativo das empresas do setor da Fabricação de moldes metálicos, o que está em linha com o observado para a generalidade das empresas em Portugal. Deste modo, o setor apresenta forte dependência do financiamento alheio, com destaque para os empréstimos bancários, que representavam 90% da dívida financeira em 2011. Com o recrudescimento da crise da dívida soberana na área do euro, o custo do financiamento da economia portuguesa aumentou consideravelmente, nomeadamente ao nível do setor empresarial. De acordo com os dados da Central de Balanços, os juros suportados pelas empresas em Portugal cresceram 18% em 2011, tendo este crescimento sido mais acentuado no setor da Fabricação de moldes metálicos (29%). Não obstante, a pressão financeira (medida pelo peso dos juros suportados no EBITDA) sobre o setor da Fabricação de moldes metálicos manteve-se ao nível da registada em 2010 (15%), enquanto no agregado das empresas em Portugal subiu mais de 10 p.p., para 28%. Tal deveu-se, sobretudo, à evolução do EBITDA do setor (+30%, face a 2010).

15

A informação já disponível para 2012 revela, à semelhança do que tem acontecido com a generalidade das atividades em Portugal, que o financiamento concedido por instituições de crédito residentes em Portugal ao setor da Fabricação de moldes metálicos decresceu significativamente. A redução em 2012, de 6%, esteve em linha com o verificado no total das empresas (-8%).

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 16

16

MARKET REPORT

Não obstante, a análise dos indicadores de crédito vencido revela que os empréstimos obtidos pelo setor apresentam um menor nível de incumprimento do que os obtidos pelo agregado das restantes atividades económicas. Em 2012, o peso do crédito vencido no total do crédito concedido ao setor foi de 7% (11% no total das empresas).•

B1 – DIMENSÃO DA CENTRAL DE BALANÇOS B2 – INDICADORES DEMOGRÁFICOS B3 – PESO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS | 2011 B4 – RENDIBILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS B5 – PRAZOS MÉDIOS DE PAGAMENTOS E DE RECEBIMENTOS| Em dias B6 – FINANCIAMENTO OBTIDO JUNTO DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO RESIDENTES


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 17


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 18

O MERCADO DE MOLDES NA ESLOVĂ QUIA Ana Isabel Franco de Sousa Douglas AICEP Portugal Global, Viena


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 19

A Eslováquia localiza-se no centro da Europa, no seio da União Europeia desde 2004 e tem fronteiras com a Áustria, República Checa, Polónia, Ucrânia e Hungria. Era parte da antiga Checoslováquia até à separação em 1993 da agora República Checa.

Situação Económica e Perspectivas

Com uma população de 5,4 milhões e um PIB per capita de € 17.660,00, no âmbito do Grupo de Visegrád (Acordo de cooperação entre 4 países da Europa Central, que integra para além da Eslováquia, a Hungria, a Polónia e a República Checa) a Eslováquia encontrava-se em 2011 à frente da Hungria e Polónia e apenas atrás da República Checa. No Doing Business 2012, compilado pelo Banco Mundial, num conjunto de 182 países, a Eslováquia posicionava-se no 48º lugar no Ranking on the ease of doing business, à frente dos outros três países do Grupo de Visegrád. Devido principalmente às reformas estruturais levadas a cabo para o processo de adesão da Eslováquia à UE (2004), bem como ao surto da produção automóvel e eletrónica ligada aos fluxos de IDE, a economia eslovaca iniciou, a partir de 2003, um movimento sustentado de crescimento do PIB (7,3% em média no período de 2004-2008, de longe a maior taxa de crescimento do Grupo de Visegrád), interrompido apenas pelo agravamento da crise económico-financeira mundial de 2009 (-4,9%). Segundo os dados da WTO de outubro de 2011, num conjunto de 200 países, a Eslováquia ocupava em 2010 o 45º lugar no ranking mundial de exportadores de bens e o 39º lugar no de importadores de bens, registando simultaneamente a maior taxa de abertura da economia ao exterior a nível da UE27. O modelo eslovaco de crescimento económico assenta em grande medida na expansão de capacidades produtivas destinadas à exportação, apoiada nos fluxos de IDE, o que torna a economia do país significativamente dependente da procura externa de bens duráveis de consumo. Se, por um lado, pode beneficiar quando a atividade económica recupera fortemente nos seus principais parceiros comerciais, como aconteceu em 2010 (o PIB eslovaco cresceu de -4,9% em 2009 para 4,2% em 2010), a crise internacional pode levá-la ao abrandamento económico (as previsões apontam para uma desaceleração da taxa de crescimento do PIB eslovaco de 3,3% em 2011 para 1,7% em 2012).

19

O sector de Moldes na Eslováquia Enquadramento: Principais indústrias utilizadoras de moldes: 1. Indústria automóvel: (Reuters) - Slovakia's car industry should make a record 780,000 vehicles in 2012 after production rose above precrisis levels last year, TASR news agency reported on Wednesday, citing Jozef Uhrik, president of the country's automobile association. BRATISLAVA, April 18 | Wed Apr 18, 2012 9:48am EDT. O setor automóvel é o principal motor da economia da Eslováquia e é liderado pelas fábricas da Volkswagen, PSA Peugeot Citroen e Kia Motors, que detinham em 2011 uma participação de 39% no total da produção industrial do país. Em 2012 prevê-se um aumento da produção de 12%. A entrada da Volkswagen no mercado contribuiu para motivar o subsetor de componentes para a indústria automóvel a estabelecer estruturas no país e originou o forte crestamento registado na produção desta rubrica entre 1998 (621,4 milhões de Euros) e 2008 (9.008,8 milhões de Euros). Estão presentemente localizados na Eslováquia mais de 50 fornecedores da indústria automóvel Tier 1 e Tier 2, com clientes em toda a Europa. O índice da produção industrial deste grupo mais que quadruplicou desde 1998 e a produção de componentes teve um crescimento mais forte que a produção de automóveis. A indústria está praticamente na mão dos „big players“ internacionais, tais como Johnson Controls, SAS Automotive, INA e Lear Corporation, que lideram a lista – os 3 primeiros encontram-se entre as Top 5 das empresas de Engineering na Eslováquia. Embora algumas empresas de capitais locais tenham um papel importante na indústria automóvel da Eslováquia, apenas a Matador Automotive (http://en.matador-group.eu) faz parte da lista das principais empresas do setor naquele país. A proximidade geográfica da Kia, em Zilina, com a sua „irmã” Hyundai em Nosovice (República Checa) gera economias de escala para ambas em termos de „Supplier Sharing“ e „Inter-Factories-Supplies“: A Kia fornecerá motores à Hyundai CZ, e esta última irá fabricar caixas de velocidades para ambas as fábricas.

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 20

20

Por outro lado e ao contrário da Kia, a PSA vai importar motores e outros componentes de França e de países vizinhos da Eslováquia, especialmente da República Checa, onde a TPCA (joint venture Toyota-PSA) opera já há 4 anos. Investimento em I&D para assegurar o futuro da indústria automóvel na Eslováquia: A situacao tem sido objeto dum processo de transformacao, com a criacao de um elevado número de projetos conjuntos entre a indústria automóvel e diversas universidades, como a STU Bratislava, Universidade Técnica de Kosice, Universidade de Zilina e Universidade de Trencin. O estabelecimento de centros de I&D nas universidades téncicas e outras instituicoes de longa duracao, tais como a Academia das Ciências, proporcionarao à Eslováquia maior competitividade. O aumento do investimento em I&D representa que maior valor acrescentado será criado no país, incrementando enormemente o crescimento sustentado, quando mais tarde ou mais cedo se dissipar a vantagem do baixo custo de mao de obra no país, o que certamente vai aocntecer no médio prazo. 2. Indústria electroelectrónica: Desde o ano 2000 a engenharia eletrónica tem mostrado o crescimento mais rápido de todos os ramos da indústria da Eslováquia, tendo portanto um papel crucial e insubstituível no desenvolvimento económico do país. A contribuição do investimento estrangeiro foi também neste caso significativa. Muitas das principais empresas líderes internacionais deste setor industrial decidiram investir em estruturas próprias na Eslováquia, quer para fabricação, quer no âmbito dos serviços, para a partir daí satisfazer o mercado europeu. Assim, este setor tornou-se o segundo mais forte pilar da indústria eslovaca, sendo também o segundo criador de emprego e o segundo setor exportador. A expansao ainda em curso e novos investimentos anunciados por empresas estrangeiras continuam a criar condicoes para um rápido e forte desenvolvimento deste ramo industrial. 3. Indústria química – plásticos e borracha A indústria química no seu total declinou em 2008. A maioria dos índices económicos em todos os segmentos da indústria química desceram, em consequência da crise económica mundial. A partir de janeiro de 2009 o declínio deixou de ser tão dramático, as vendas estabilizaram-se nos meses subsequentes. O subsetor de mais sucesso foi a produção de fibras químicas.

MARKET REPORT

Algumas das “antigas” grandes empresas eslovacas conseguiram sobreviver na reestruturação do setor após a viragem do século, nomeadamente a Slovnaft (produtos petrolíferos), Matador, Duslo, Chemolak e a antiga Slovakofarma, a par de inúmeras novas PME’s que, bem preparadas e bem estruturadas, se tornaram importantes operadores no mercado. A indústria química integra ainda o grupo dos setores Top 4 da indústria na Eslováquia. A venda de produtos de plástico decresceu 12% e a de produtos de borracha 25% em 2009. A maioria dos “Big Players” registou declínio de vendas: Plastik Omnium auto Exteriors Lozorno, Inergy Automotive Systems Slovakia (ambas francesas), Contitech Vibration Control (grupo alemão continental) e a Plastika Nitra. Dos maiores, apenas a Magna Reflex – Magna Factory Slovteco registou aumento de vendas na era após crise de 2009.

Enquadramento da Eslováquia no mercado global de moldes: Importação mundial de toda a espécie de moldes Segundo o GTA (Global Trade Atlas) em 2011 a importação mundial de moldes de toda a espécie, de todos os países atingiu € 8,98 mil milhões. Houve redução em 2007 (- 5,6%) e 2009 (-12,8%), nos restantes do período entre 2006 e 2011 verificaramse aumentos:

Os principais importadores em 2011 foram a China e os EUA com mais de mil milhões de Euros cada e quotas de 11,9% e 11,3%, respetivamente. Seguiramse o México, Alemanha e Japão.


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 21

A Eslováquia encontrava-se em 2011 na 22ª posição com quota de 0,97% e valor de € 87,2 milhões, exatamente uma posição acima de Portugal (23ª posição, quota de 0,86% e valor de € 77,6 milhões.

siderando a exportação mundial de 6,5 mil milhões de Euros, Portugal aparece em 9° lugar à escala mundial, com valor exportado de 287 milhões de euros e quota de 4,4% no mercado mundial:

O valor da exportação mundial de moldes em 2011 ascendeu a mais de 11 mil milhões de euros. Lideraram o ranking de exportadores a China, Japão, Coreia do Sul e Alemanha, todos com mais de mil milhões exportados e quotas no mercado mundial entre 14% e 9%.

Importação mundial de moldes p/injecção de plástico:

A China aparece em 1ª posição mundial também como importador:

Com um valor de 367 milhões de euros em 2011, Portugal ocupava o 9° lugar como exportador mundial, detendo quota de 3,32%, tendo a Eslováquia uma posição muito modesta (quota de 0,15%, 16,5 milhões de Euros e em 32° lugar).

Moldes de injecção: Exportação mundial de moldes p/injecção de plástico:

Em 2011 e segundo o WTA, a Eslováquia importou moldes para injeção de plástico no valor de 44,6 milhões de Euros e ocupou o 24° lugar no ranking global de importadores, com quota de 0,79%, depois de Portugal (53 milhões de euros, no 21° lugar com quota de 0,94%).

Importação de moldes para injecção de plásticos do ponto de vista da Eslováquia:

Embora Portugal ocupe uma posição algo representativa como exportador de moldes de injeção em geral, destaca-se num tipo específico, nomeadamente aos moldes para injeção de plástico (PP 8480.71) . Na análise deste subgrupo aumenta consideravelmente a relevância de Portugal: Assim, em 2011, con-

21

A mesma fonte indica que o principal país fornecedor foi a Coreia do Sul (26 milhões de euros) correspondentes a uma quota de mercado de 58,5%. Todos os outros países fornecedores registaram quotas muito mais baixas: em 2° lugar aparece a Eslovénia (3,2 milhões de euros e quota de apenas 7,2%), seguida da Itália (3 milhões de euros e quota de 5,28%), Alemanha (5,3%), Áustria (3,6%) e a China (3,5%):

ENGINEERING & TOOLING


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 22

22

MARKET REPORT

atenção da indústria portuguesa de moldes, para fazer face aos grandes desafios da crise mundial e às previsões em baixa para a produção automóvel, o setor mais representativo de utilizadores. Os prognósticos apontam para um enfraquecimento da procura a nível internacional.

Algumas informações úteis:

Portugal aparece como 11° fornecedor da Eslováquia, com um valor de 684.000 euros e quota de 1,53% no mercado eslovaco.

Exportação de Moldes para injecção de plásticos para a Eslováquia do ponto de vista de Portugal:

Analisando as estatísticas de exportação de Portugal, a quota da Eslováquia em 2011 no total das exportações portuguesas foi de 2,74%, aparecendo este país na 7ª posição do ranking dos países de destino, com um valor de 7,86 milhões de euros:

• O IDE tem vindo a desempenhar um papel fundamental na reestruturação e modernização da economia eslovaca. Além de ter contribuído de maneira significativa para a transferência de tecnologias, aceleração da reestruturação da economia, aumento da produtividade e a dinamização e reorientação do comércio externo, os fluxos de IDE passaram a desempenhar, também, um papel importante na cobertura do défice da conta corrente, tornando assim possível um crescimento económico mais dinâmico. • Contrariamente ao verificado nos outros três países do Grupo de Visegrád, a indústria transformadora eslovaca, e não os serviços, foi a grande beneficiadora do IDE, devido sobretudo aos investimentos realizados nos setores automóvel e de engenharia eletrotécnica, o que explica as posições cimeiras das máquinas e equipamentos de transporte de ambos os lados da balança comercial. • As mais importantes indústrias eslovacas – automóvel e eletrónica de consumo – devem as suas posições cimeiras aos fluxos de IDE alocados naqueles setores.

A exportação portuguesa deste tipo de moldes para a Eslováquia foi muito irregular nos últimos anos, passando de 1,6 milhões de euros em 2006 para apenas 142.000,00 em 2007, recuperando para 865.000 euros em 2008, regredindo novamente para 288.000,00 em 2009. Em 2010 registou-se um aumento extraordinário para 7,6 milhões de euros, valor que atingiu mais que o dobro em 2011.

Perante esta evolução, a Eslováquia tornou-se um importante cliente para Portugal e merece grande

• Parcerias das empresas portuguesas fabricantes de moldes com suas congéneres eslovacas, complementando reciprocamente programas de produção, podem facilitar a entrada no mercado. • O acompanhamento e contacto persistente com os principais clientes e “big players” no mercado são os instrumentos mais indicados para conseguir um posicionamento preferencial perante a concorrência, bem como é essencial o follow up persistente das ações e abordagens que forem feitas. O escritório da Aicep Portugal Global poderá apoiar a atuação das empresas portuguesas no mercado eslovaco, de forma a conseguir manter e tanto quanto possível aumentar a quota portuguesa no mercado da Eslováquia para moldes.


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 23

EVOLUÇÃO DOS MERCADOS

Análise Comparativa de Janeiro a Setembro de 2013

PESO DOS MERCADOS TRADICIONAIS NAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS

MERCADOS TRADICIONAIS

MERCADOS TRADICIONAIS

120000

62,00%

100000

61,00%

80000

60,00%

61,56%

59,64%

60000

59,00%

Al ema nha Es pa nha

58,11% Pes o Merca dos Tra di ci ona i s

58,00%

40000

Alemanha Espanha França

Fra nça

57,00%

20000

56,00%

0 2011

2012

2011

2013

2012

2013

PESO DOS MERCADOS TRADICIONAIS NAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS

MERCADOS TRADICIONAIS

OUTROS MERCADOS TRADICIONAIS

MERCADOS EUROPA CENTRAL E DE LESTE

MERCADOS EUROPA CENTRAL E DE LESTE 18000

25000

16000

20000

14000 12000

15000

10000 Aus tri a Bel gi ca

8000

Hol a nda Rei no Uni do Suíça

6000

Pol óni a Rep. Checa Rús s i a Es l ová qui a

10000

4000

5000

2000

PESO DOS MERCADOS TRADICIONAIS NAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS 0 2011

2012

0 2011

2013

2012

2013

MERCADOS EUROPA CENTRAL E DE LESTE

OUTROS MERCADOS TRADICIONAIS

OUTROS MERCADOS ESTRATÉGICOS

MERCADOS AMERICANOS OUTROS MERCADOS ESTRATÉGICOS 25000

6000

5000

20000

4000 15000

3000

Bra s i l

Afri ca do Sul

EUA

10000

Turqui a

2000

Méxi co

Irã o

Col ombi a

1000

5000

OUTROS MERCADOS TRADICIONAIS 0

0 2011

2012

2011

2013

OUTROS MERCADOS ESTRATÉGICOS

MERCADOS AMERICANOS

23

ENGINEERING & TOOLING

2012

2013


MarketReport_3_Layout 1 09-12-2013 18:12 Page 24

Promotor


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.