Revista 100% Motor Clássicos - Edição 8

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ano 2 - edição 8 - r$: 4,99


“A Certeza de ir mais longe”

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Montagem de motores

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LL-50 - Redutor de atrito; - Cria película autolubrificante de PTFE na zona de atrito; - Inibe a carbonização; - Elimina a partida a seca, reduzindo desgastes e travamentos; - Melhora o desempenho do motor, com maior potência final; - Reduz o consumo de combustível, através da redução no atrito. Após a limpeza com Heavy Flushing Oil, a aplicação de LL-50 junto ao óleo novo cria um ambiente antiaderente na zona de atrito, dificultando a fixação e acúmulo do verniz na zona de atrito. LL-50 deixa o motor mais suave e com reação rápida, traduzindo em melhor desempenho e rodar macio e econômico.


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Limpeza e descarbonização

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Catalisador

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Limpeza interna do circuito do óleo

Heavy Flushing Oil

Antes

Depois


8-TOYOTA DO BRASIL

12-OPALA 250-S

18-VW FUSCA TURBO

22-FIAT 147 FURGÃO

26-TOYOTA COROLLA


Texto: Rafael Pires Fotos: Divulgação Internet

Gustave Désiré Liebau foi quem patenteou o cinto de segurança em um formato parecido com o que é conhecido até hoje. Isso aconteceu em 1903. Contudo, assim como a maioria das invenções da época outras pessoas também já trabalhavam no desenvolvimento desse item. Assim como o médico militar americano Coronel Stapp, que já tinha um outro modelo. Entretanto, um fato curioso sobre esse equipamento de segurança é que ele já existia. Ele foi utilizado oficialmente pela primeira vez por pilotos que participaram da corrida Paris-Marseille em 1896. Agora, o primeiro carro com cinto de segurança só foi lançado em 1949 pela marca Nash. Contudo, em 1958 ele foi popularizado pelo Corvette da Chevrolet. Nesse veículo o formato era o de dois BREVE HISTÓRIA pontos abdominais. Apenas no ano seguinte o DO CINTO DE engenheiro sueco Nils Bohlin, que tabalhava na SEGURANÇA Volvo, desenvolveu o modelo de três pontos.

CINTO DE SEGURANÇA

REDAÇÃO DIRETOR/EDITOR/REPÓRTER/FOTÓGRAFO José Carlos Finardi REPÓRTER Valdeci Arrais de Lima JORNALISTA/REDATOR/REVISOR/FOTÓGRAFO/ DIAGRAMADOR Rafael Pires REPÓRTER ESPECIAL Sérgio Pires DIRETOR DE ARTE/FOTÓGRAFO Milton Miagusco Junior DIRETOR COMERCIAL Karl Steinhauser

A revista 100% MOTOR CLÁSSICOS é uma publicação mensal da JC Finardi Produções. Contato (11) 4337-6604 (11) 99917-0957 (11) 94018-2567 cemporcentomotor@gmail.com Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 941 Vl. Baeta Neves, SBC/SP




TOYOTA DO BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA BREVE HISTÓRIA DA CHEGADA DA MONTADORA JAPONESA NO BRASIL


Texto: Valdecir Arrais Fotos: Divulgação/Internet

Em 1892 o jovem Sakichi Toyoda apresentou o primeiro tear automático do

Onze meses depois, a empresa iniciou as

Japão. Na época ele tinha apenas 24 anos.

atividades como montadora de veículos.

Esse visionário conheceu o automóvel

A primeira fábrica brasileira foi instalada

nos Estados Unidos. Suas invenções e seu

no bairro do Ipiranga. O Land Cruiser,

sonho iam contra as críticas de todos. Por

primeiro utilitário Toyota lançado no

isso, Sakichi incumbiu seu filho Kichiro de

mercado brasileiro, ganhou as ruas em

construir o primeiro veículo motorizado do maio do ano seguinte. Japão. Com a mudança da fábrica para São Foi assim que em 1935, Kichiro apresentou

Bernardo do Campo em novembro de 1962,

ao mundo o protótipo A1 e em 1937,

a Toyota substitui a linha Land Cruiser pelo

inaugurou a Toyota Motor Company. Isso

Bandeirante. Esse veículo era equipado com

deu início a uma história que atravessou

motor a diesel, tração nas quatro rodas e

décadas e apresentou ao mundo uma nova

era disponível nas versões jipe e camioneta

forma de fabricar produtos. Tudo isso, uma

de carga e de uso misto.

filosofia de melhoria contínua para oferecer mais satisfação aos consumidores.

A Toyota é uma das únicas fábricas do mundo a manter todas as operações

Hoje a Toyota é a maior montadora do

industriais realizadas pela própria empresa.

mundo. A empresa atua em 160 países e

A unidade de São Bernardo permitiu,

é conhecida pela qualidade, inovação e

durante quase quatro décadas de produção,

respeito às pessoas e ao meio ambiente.

o controle completo de todos os processos.

FABRICA DA TOYOTA NO BRASIL

Dessa forma, a qualidade final do produto é garantida. Em setembro de 1998, a Toyota inaugurou a segunda fábrica no Brasil. Dessa vez,

No dia 23 de janeiro de 1958, a Toyota

em Indaiatuba no interior de São Paulo,

Motor Corporation inaugurou um

onde foi fabricado o Corolla. O carro mais

escritório no centro da cidade de São Paulo. vendido em todo o mundo. Foram mais de O nome era Toyota do Brasil Indústria e

30 milhões de unidades comercializadas

Comércio Ltda.

desde 1966.







Opala 250-S Carro nobre com motor preparado ganhará novo sistema de carburação

Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires

O Opala foi produzido pela General Motors Brasil de 1968 até 1992. Esse carro adquiriu uma gama enorme de admiradores e foi considerado robusto, confortável e com bom espaço para os ocupantes desde seu lançamento no salão do Automóvel de 1968. A carroceria do Opala é inspirada pelo Rekord, um carro da subsidiária alemã da General Motors, a Opel. Além disso, o estilo e a potência eram parecidos com a do modelo dos EUA, o Impala. O nome veio até da junção das duas palavras “Opel + Impala”. A fabricação desse carro aconteceu na Fábrica da GM de São Caetano do Sul por 23 anos. O projeto original do veículo foi mantido até o encerramento da sua produção. Eram oferecidos para o Opala dois tipos de motorização. A de quatro cilindros e a de seis cilindros. Agora, o veículo, que apareceu lá na oficina Sergio Performance para uma readaptação do sistema de carburação, era um Opala SS com o motor 250-S de 1974 com tuchos mecânicos. Essa versão foi lançada para rivalizar o Maverick e o Charger R/T. Porém, esse motor é preparado e tem seis cilindros, alimentação à etanol, taxa de compressão 12:1 e comando. Sergio, o responsável pela preparação, contou: “O Opala tinha um sistema de tripla carburação e chegava aos quase 300 cv aspirados. Só, que ele teve um desgaste e o dono o trouxe para a oficina. Então, notamos que era uma trinca no cabeçote. E, aí ele aproveitou e pediu a instalação de um Weber 48. Ele queria manter o veículo Old School, por isso manteve o sistema de carburação”. Essa nova adaptação do motor, de acordo com Sergio, ainda vai entregar ao Opala muito mais potência. Além disso, ele vai ficar mais interessante de dirigir.





VW FUSCA TURBO VEÍCULO COM DUPLA CARBURAÇÃO GANHARÁ UM SISTEMA DE INJEÇÃO PARA CORRIGIR FALHAs

Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires

Já chegou a oitava edição da revista 100% Motor Clássicos e até hoje não teve nenhuma matéria especificamente sobre um Fusca. O veículo já apareceu em comentários enquanto o assunto era outro, mas a espera chegou ao fim. Dessa vez, a oficina Sergio Performance recebeu um Fusca Turbo com dupla carburação. Sergio Pires, o responsável pela preparação do veículo contou: “Esse carro veio para cá instalar um sistema de injeção eletrônica”. “Esse novo sistema de alimentação foi necessário porque a regulagem do carro é muito ruim. Os pinos batem”, afirmou Sergio sobre o porquê esse Fusca precisa de uma atualização. Agora, bater o pino, de acordo com o mecânico automotivo e entusiasta de veículos antigos, José Carlos Finardi, significa que há detonação recorrente de uma chama irregular no cilindro. Ele explicou: “Um carro está fora ponto quando a ignição está adiantada e não há correção eficaz do sistema. Contudo, também pode ser deficiência da mistura de combustível porque o carro é superalimentado. Ambos podem ocasionar quebra do motor”. Sergio ainda contou que esse carro, nas condições que se encontra, deve ter pelo menos uns 140 cv. “ O que são três vezes mais potência do que um 1.6 normal”, comentou Sergio. Além disso, ele ainda disse: “Depois da instalação do sistema de injeção eletrônica, esse Fusca vai ganhar ainda mais potência e ficará muito mais fácil de dirigir. Isso porque, a pressão vai aumentar, a faixa estequiométrica ficará ideal e o avanço será corrigido eletronicamente”. Entretanto, o Fusca acabou de chegar na oficina. Então, a mudança ainda não aconteceu. Por isso, o resultado já tem um lugar garantido na próxima edição da revista 100% Motor Clássicos.




FIAT 147 FURGÃO A VERSÃO FURGÃO DO PRIMEIRO CARRO PRODUZIDO PELA FIAT NO BRASIL Texto: Rafael Pires Fotos: Acervo Grupo FCA

Quando a Fiat do Brasil inaugurou sua fábrica na cidade de Betim em Minas Gerais, o primeiro carro que produziu foi o 147. Esse veículo tinha excelente aproveitamento de espaço interno, era econômico e estável. Inicialmente, a ideia da Fiat ao produzir o 147 era competir com o VW Fusca, o qual era inegavelmente muito inferior em questão de consumo e desempenho. Por isso, o veículo da marca italiana batia de frente com a VW Brasília e o Chevrolet Chevette. Além disso, o sucesso do 147 foi tão grande que ele ganhou diversas versões. Entre elas, a versão Furgão. Esse modelo foi produzido de 1977 até 1987. De acordo com a assessoria de imprensa do grupo FCA foram vendidas 12848 unidades no Brasil.



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toyota corolla 1966 Texto: Rafael Pires Foto: toyota-global.com

“Corolla” em Latim significa “Coroa de Flores” e ainda simboliza felicidade e triunfo. A primeira geração desse veículo foi apresentada no mês de novembro de 1966. Esse carro teve até hoje 12 gerações e todas compartilham do mesmo conceito de confiabilidade, acessibilidade financeira e eficiência. São mais de 50 anos de história. Quando o Corolla original foi para o mercado, a Toyotta o lançou com a frase: “O carro mais desejado do mercado – apresentado ao mundo com a essência da tecnologia da Toyotta”. Isso

a primeira geração de um dos veículos mais nobres da toyot atrouxe para o mercado a essência da tecnologia da marca aconteceu porque foi a primeira vez que muitas das tecnologias do veículo foram aplicadas para o uso doméstico. Além disso, o desenvolvedor líder do projeto, Tatsuo Hasegawa, deixou a seguinte mensagem: “Para fazer um carro que realmente será usado pelas famílias, esse carro deve ser satisfatório em termos de performance, conforto, sentimento e muitos outros. Mesmo que ele satisfaça em todos esses critérios o


preço de mercado e de manutenção também não podem ser alto, ou ele não será um sucesso. Além disso, você não pode reduzir a qualidade para reduzir os custos; tudo no veículo deve ter uma nota alta. Mesmo assim, só isso não faz o carro atrativo. Agora, para capturar desde o início o interesse dos consumidores, o veículo deve ter qualidades evidentemente superiores aos outros”. Inicialmente, o Corolla foi oferecido em duas versões. Uma era sedã com opções de duas ou quatro portas e a outra uma perua. Logo depois de seu lançamento o carro recebeu muitos elogios e virou o mais vendido da sua classe. A Austrália foi o primeiro mercado de importação do Corolla, o veículo chegou lá no mesmo mês que foi lançado no Japão.

Além do mais, a primeira geração do Corolla contava com um motor OHV de 1100 cilindradas. Essa máquina era chamada K Pushrod. A transmissão era manual e contava com quatro marcas, além de uma alavanca de câmbio esportiva incrivelmente notável para a época. Os assentos eram firmes e confortáveis e o espaço traseiro era enorme. Até parecia uma sala de estar. Um contraste ao seu design compacto era a altura do teto, a impressão que ele passava não era nenhum pouco a de falta de espaço. O Corolla era um carro que se destacava entre os outros e sua reputação era muito boa. De acordo com a Toyota, quando o veículo era entregue a um consumidor, ele atraia uma multidão.





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