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Antes
Depois
8 - DKW-VEMAG
14 - BMW M5 E28
14 - ford mustang
24 - dkw-vemag belcar
30 - ford cobra
O primeiro acidente de transito do Brasil Quem bateu um carro pela primeira vez no Brasil foi o autor do Hino Nacional
Em 1897 o poeta Olavo Bilac, fundador da Academia Brasileira de Letras, jornalista e autor do Hino Nacional brasileiro, foi responsável pelo primeiro acidente de carro que se tem notícia no país. Ele corria com seu Serpollet, o qual ganhou do abolicionista e dono do jornal “A Cidade do Rio”, José do Patrocínio, a velocidade era de inacreditáveis 4km/h e conseguiu chocar o veículo contra uma árvore. Isso aconteceu na Estrada Velha da Tijuca em Alto da Boa Vista no Rio de Janeiro. As vítimas do acidente foram apenas a coitada da árvore, que não tinha nada a ver com isso e o próprio carro. Agora, o primeiro carro chegou no Brasil em 1893 e essa primeira batida registrada só aconteceu em 1987. Piadas de lado, quatro anos sem acidentes parece um número excepcional para o país. Contudo, isso diz muito sobre as opiniões contrárias à diminuição da velocidade em vias urbanas.
REDAÇÃO DIRETOR/EDITOR/REPÓRTER/FOTÓGRAFO José Carlos Finardi REPÓRTER Valdeci Arrais de Lima JORNALISTA/REDATOR/REVISOR/FOTÓGRAFO/ DIAGRAMADOR Rafael Pires REPÓRTER ESPECIAL Sérgio Pires DIRETOR DE ARTE/FOTÓGRAFO Milton Miagusco Junior DIRETOR COMERCIAL Karl Steinhauser
A revista 100% MOTOR CLÁSSICOS é uma publicação mensal da JC Finardi Produções. Contato (11) 4337-6604 (11) 99917-0957 (11) 94018-2567 cemporcentomotor@gmail.com Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 941 Vl. Baeta Neves, SBC/SP
DKWVemag Breve história sobre uma das montadoras pioneiras do Brasil.
Texto: Valdecir Arrais Fotos: ACERVO DKW-VEMAG
A fabrica da DKW foi construída em uma área de 1.091.500 m2. Isso aconteceu no início da década de 40. Sua arquitetura era audaciosa e a marca foi um dos maiores impérios automobilísticos brasileiros até a década de 60. Ela ficava na Rua Vemag, 1036 no bairro Vila Prudente em São Paulo às margens do rio Tamanduateí. Muito próximo ao bairro do Ipiranga, onde aconteceu um dos maiores acontecimentos de nossa história. O grito de Dom Pedro I que proclamou a Independência do Brasil. Com isso, abriu as portas para o início da indústria automobilística e cadeia produtiva de autopeças. A Vemag iniciou suas atividades em 1945. No começo, era uma distribuidora dos automóveis Studebaker, inclusive esta era sua razão social. Tal empresa montava e distribuia para todo Brasil veículos das marcas, Massey Harris, Studebaker, Ferguson, Kenworths e Scania Vabis.
Na década de 50, o Brasil passou por diversas transformações políticas. Uma delas foi o famoso incentivo à indústria automobilística brasileira. O responsável por isso foi o então presidente da república, Juscelino Kubitschek. A Vemag foi a primeira fábrica que se beneficiou desses incentivos fiscais. O lema da empresa era: “Brasileiros produzindo veículos para o Brasil”. A frase entrou para a história da indústria automotiva nacional. Em 19 de novembro de 1956 foi apresentada ao povo brasileiro a Camioneta, ou Perua, DKW-Vemag Universal. O veículo foi uma cópia do modelo fabricado pela Auto-Union, na Alemanha. Porém, foi o primeiro genuinamente nacional, conforme os parâmetros do GEIA. Em 1958 foram lançados o Jipe DKW-Vemag, o qual posteriormente ficou conhecido como Candango. Já em1964, a DKW Vemag fez uma grande inovação. A marca lançou um modelo diferenciado e avançado para sua época. O DKW-Vemag Fissore. Sua base mecânica era a do Belcar, outro veículo da empresa, mas a carroceria era desenhada e desenvolvida na Itália. Seu design inspirou os BMWs do início da década de 70. A Vemag teve um papel fundamental na história automobilística brasileira. A fábrica chegou a ter cerca de 3.500 funcionários em 1967. Entretanto, nesse mesmo encerrou suas atividades. Na Alemanha em 1964, a Volkswagen comprou ações da Daimler-Benz e se tornou um dos proprietários da Auto-Union. Isso gerou uma grande preocupação para a Vemag quanto a renovação da licença para fabricar carros DKW. Por isso, a marca resolveu reagir e entrou em contato com a Peugeot, Citröen e até mesmo a Fiat, mas nenhum teve resultado positivo. Pouco depois, a VW comprou o resto das ações e virou a única proprietária da Auto-Union.
Em novembro de 1966, Lelio de Toledo Piza, presidente da Vemag declarou à imprensa oficialmente que a Vemag tinha se associado a Volkswagen do Brasil. Ninguém sabia ainda, mas a Vemag estava perto do fim. A Volkswagen do Brasil em setembro de 1967 assumiu a Vemag e também o compromisso de que não encerraria a produção dos seus automóveis. Contudo, mais tarde seguiu uma tendência mundial e retirou do mercado os famosos motores dois tempos. Após o encerramento da produção de veículos DKW, a empresa alemã continuou com a produção de componentes para abastecimento do mercado de reposição. Instalou seu departamento de desenvolvimento no antigo parque industrial da Vemag, onde foram desenvolvidos alguns de seus futuros veículos como Brasília, Passat e até mesmo a primeira geração do Gol. A Fábrica 2 Volkswagen, como passou a ser conhecida, ocupou as instalações da Rua Vemag até a década de 80.
BMW M5 E28 O primeiro carro da série de sedãs mais rápida do mundo
O BMW M5 é um sedã com performance de carro esportivo. As principais publicações automobilísticas europeias o apontaram como o mais rápido do mundo na época. Isso aconteceu porque a BMW montou esse veículo com um motor de super carro. A história da série começou com o E28 em 1984. Nesse ano o veículo foi apresentado na Amsterdam Auto Show. E, a proposta da montadora foi chocante para o ano. O motor desse carro é uma evolução do BMW M1, um carro esportivo da empresa. A máquina tem 3.5 L, seis cilindros em linha, 24 válvulas e chegava a 282 cv. O E28 ainda levava apenas 6,5 segundos para alcançar 100 km/h. Além disso, as bielas, os pistões e o sistema de injeção ganharam um upgrade em relação à versão do M1. A transmissão era manual, com cinco marchas e a tração era traseira.
Texto: Rafael Pires Fotos: ACERVO BMW GROUP
ford mustang Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
O primeiro “Muscle Car" da História ganhou um supercharger
A Ford é uma marca inovadora, disso não a dúvidas. Essa fama é justificada pelo pioneirismo da montadora. Desde a popularização do V8 de dez dólares fundido em um único bloco em 1932 até hoje com veículos surpreendentes. Porém, em 1964 a empresa ainda foi responsável pela criação do primeiro “Muscle Car” ou “Pony Car”, que nada mais era do que um veículo compacto com grande potência.
Esse carro foi o Ford Mustang. Seu nome é inspirado nos aviões de caça p-51 Mustang e também na única raça de cavalos selvagens dos EUA. A primeira geração do Mustang contava com um V8 original da Ford de 4,8 L e 271cv. Ele também tinha a opção de um motor seis cilindros de 100cv e 2,8 L, mas 70% dos veículos foram vendidos equipados, obviamente, com o V8. Com o tempo e devido ao grande sucesso, o Mustang ganhou diversas atualizações e novos modelos. Um mais potente que o outro. Esse da foto é o GT de 1967. A máquina tem algumas modificações feitas pela oficina Sergio Preparações. Sergio Pires, o preparador do veículo comentou: “Eu fiz uma preparação leve com com um comando um pouco mais forte para aumentar o torque. Também tem um Super Charger, que é uma turbina mais potente”.
DKW-VEMAG BELCAR O primeiro sedã produzido de acordo com os incentivos do governo brasileiro Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
Entre 1958 e 1967 a Vemag produziu o automóvel brasileiro Belcar. Mais de 50.000 unidades foram feitas sob licença da marca alemã DKW. Isso porque o veículo era derivado do DKW F94.
O nome vem do termo inglês “beautiful car”, que quer dizer carro bonito. Porém, antes de 1961 o veículo era conhecido apenas como “Grande DKWVemag”. Eram características do carro, bom conforto interno, mecânica robusta adaptada para as estradas brasileiras e boa estabilidade. Além disso, ele podia acomodar 6 pessoas.
O motor era um de três cilindros de 1000 cilindradas com ciclo de dois tempos e resfriado a água, assim como todos os DKWs. A construção era mais simples, mas ele misturava óleo com gasolina e o resultado era bem fumacento. Sua tração era dianteira. A Vemag dizia : “Os bois devem puxar o carro, não o empurrar”.
A potência alcançava 50cv e o torque era de 8,5 kgfm. Contudo, essa máquina tinha sete peças móveis, três pistões, três bielas, um virabrequim e não possuía bomba de água, utilizava um sifão.
Seu cambio tinha quatro marchas, além da ré. Uma configuração exclusiva do carro era a roda livre. Ela podia ser desligada por um cabo localizado em baixo do painel e deixava o motor cair para a marcha lenta quando o motorista parava de acelerar. A embreagem era do tipo monodisco à seco e ainda havia uma opção semi-automática.
Só que nem tudo no Belcar era um paraíso. As portas abriam ao contrário das convencionais e eram conhecidas como “portas suicidas”. Era um terror para as mulheres. Na época, muitas usavam saias e ao sair do carro, dava para ver tudo. Por isso, os carros da DKW também eram chamados de “Deixa Vê”.
Quanto ao desempenho, o Belcar acelerava de 0 a 100 km/h em 31,3s. A velocidade máxima do carro era de 125 km/h, mas a sua última série, a qual foi produzida em 1967, podia chegar a 133 km/h em suas melhores passagens. Já o consumo, tinha uma média de 6,7 km/l na cidade e de 8,5 km/l na estrada.
Um fato curioso sobre a Vemag, é que ela foi a primeira empresa brasileira a aproveitar os incentivos do governo para indústria automobilística. Em 1956, foi apresentada a Perua Universal, um dos primeiros carros desenvolvidos nos critérios estipulados pelo GEIA.
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FORD COBRA 427 Um dia desses apareceu lá a oficina Sergio Preparação uma réplica do Ford Cobra. Esse carro estava lá para fazer uma revisão, mas isso não é importante agora. O que interessa é a história dele.
Sergio Pires, responsável pela oficina admirador de carros antigos explicou: “O Ford Cobra foi uma adaptação do AC Cobra inglês pensada pelo Carroll Shelby. O piloto correu com esse carro na Inglaterra e notou que ele ficaria muito melhor com um motor americano, mais especificamente, um V8 original da Ford. Dessa forma, ele comprou um dos veículos, arrancou a mecânica inglesa, colocou a que havia pensado”.
Réplica da supermáquina pensada pelo grande piloto Carroll Hall Shelby Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
O resultado, foi excepcional. O carro andava muito bem e Shelby venceu diversas corridas. Com isso, o veículo foi popularizado e o sobrenome de Carroll ficou ganhou ainda mais valor quando aliado ao de um veículo.
Sergio contou: “ Alguns carros da Ford tem a marca Shelby no nome. Isso é sinônimo de qualidade. Ele tinha muito contato com a empresa e era um representante extremamente respeitado. Até quando ele era bem mais velho, a Ford foi relançar o Mustang Shelby e foi atrás do piloto para que ele aprovasse o uso do seu nome. Ele andou com o carro e exigiu algumas modificações antes do seu lançamento”.
Entretanto, de volta ao Cobra. O sucesso desse veículo foi tão grande que só em Santo André havia duas fábricas de réplicas. Segundo Sergio, esse é um dos carros mais copiados do mundo e é até difícil saber se o primeiro feito no Brasil era cópia de um original ou de outra réplica.