Revista 100% Motor Clássicos - Edição 3

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ano 1 - edição 3 - r$: 4,99


“A Certeza de ir mais longe”

Lubrificação e tratamento com PTFE Lubrificante spray com PTFE

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Montagem de motores

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Adicionar ao óleo para tratamento de motores

LL-50 - Redutor de atrito; - Cria película autolubrificante de PTFE na zona de atrito; - Inibe a carbonização; - Elimina a partida a seca, reduzindo desgastes e travamentos; - Melhora o desempenho do motor, com maior potência final; - Reduz o consumo de combustível, através da redução no atrito. Após a limpeza com Heavy Flushing Oil, a aplicação de LL-50 junto ao óleo novo cria um ambiente antiaderente na zona de atrito, dificultando a fixação e acúmulo do verniz na zona de atrito. LL-50 deixa o motor mais suave e com reação rápida, traduzindo em melhor desempenho e rodar macio e econômico.


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Limpeza Química

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Limpeza do Corpo de Borboleta

Limpeza e descarbonização

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Válvulas

Bico injetor

Catalisador

Sensor

Limpeza interna do circuito do óleo

Heavy Flushing Oil

Antes

Depois


8 - BENZ PATENT-MOTORWAGEN

12 - ford landau

16 - BMW 327 SPORT COUPÉ

24 - ford no brasil

30 - CADILLAC CYCLONE


“O cliente pode ter a cor de carro que quiser, contanto que seja preto” Frase icônica do criador da Ford Motor Company, Henry Ford

N

ão há dúvidas de que Henry

o produto se movia por postos

Ford estava à frente do seu

de trabalho. Com o tempo, esse

tempo. A Ford Motor Company

sistema permitiu a produção

trouxe muitas inovações para

de grandes volumes em menor

o mundo automotivo. Por isso,

tempo, aumentou os lucros da

nada que o criador da empresa

empresa e ficou conhecido como

dizia era em vão.

Fordismo.

A frase “O cliente pode

ter a cor de carro que quiser,

Durante anos esse mo-

delo de produção prosperou.

contanto que seja preto” remete e aumentava a produção de

produções dos revólvers Colt Entretanto, clientes começaram a

ao modelo Ford de montagem carros.

e máquinas de costura Singer, exigir variedades da Ford porque

em série. O motivo era simples.

Nessa linha de monta-

A tinta preta secava mais rápido gem, a qual era inspirada nas

cada funcionário realizava outras marcas já as tinham. Então, uma tarefa específica enquanto empresa teve que se adaptar.

REDAÇÃO DIRETOR/EDITOR/REPÓRTER/FOTÓGRAFO José Carlos Finardi REPÓRTER Valdeci Arrais de Lima JORNALISTA/REDATOR/REVISOR/FOTÓGRAFO/ DIAGRAMADOR Rafael Pires REPÓRTER ESPECIAL Sérgio Pires DIRETOR DE ARTE/FOTÓGRAFO Milton Miagusco Junior DIRETOR COMERCIAL Karl Steinhauser

A revista 100% MOTOR CLÁSSICOS é uma publicação mensal da JC Finardi Produções. Contato (11) 4337-6604 (11) 99917-0957 (11) 94018-2567 cemporcentomotor@gmail.com Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 941 Vl. Baeta Neves, SBC/SP

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Benz Patent-Motorwagen type III




Benz Patent-Motorwagen O primeiro automóvel moderno produzido em pequena quantidade Texto: Rafael Pires Fotos: Divulgação

A

história dos automóveis começou lá por volta de

criam a suposição de que ele foi usado por Bertha Benz,

1769. Nessa época foram criados os motores a a esposa de Karl. vapor. Porém, o primeiro moderno nasceu em

Esse veículo pertence ao Museu da Ciência de

1871 quando Karl Benz fundou um projeto com August Londres. Porém, atualmente é uma exposição no Museu Rittler. Assim, em 1888 surgiu a primeira carroça com

Dr. Karl Benz, localizado em Laudenburg na Alemanha.

motor, a Patent-Motorwagen.

O motor do Tipo III tinha um cilindro com quatro

A Patent-Motorwagen original era Tipo I. Os tempos. Sua potência era de 2,5 cavalos a 500 rpm. O

aros das rodas eram de aço e similares aos de bicicletas carburador era um de superfície construído pelo próprio de última geração da época. Além disso, ele tinha três

Karl. Ele ainda tinha válvulas de admissão automática

rodas. O Tipo II posteriormente ganhou uma quarta

e de controle de exaustão. A lubrificação era feita por

como uma experiência. Contudo, sua direção tinha eixo um lubrificador de alimentação por gotejamento e por duplo e foi um passo extremamente importante para graxa de ignição, a qual era elétrica. os automóveis modernos. Presume-se que apenas um

desses foi construído.

dades com 2 engrenagens dianteiras. As mudanças de

Todavia, o Tipo III, que é o carro do pôster e

marcha eram feitas por uma manivela de direção que

do anúncio, foi o primeiro a ser comercializado em

movia a correia entre as polias. As rodas tinham raios

pequenas quantidades. Até 1894 foram produzidas

de madeira e diâmetro frontal de 800 milímetros, as

A transmissão era uma polia fixa de duas veloci-

25 unidades. No começo era difícil para Karl Benz traseiras tinham 1125 milímetros. Os pneus eram de comercializar seus carros. Por isso, o francês Emile borracha e ferro. Roger assumiu o cargo de único agente dos veículos e

O peso desse carro era de apenas 360 quilogra-

motores Benz na França.

mas e sua velocidade máxima era de 16 km/h. Além

do mais, o consumo de combustível era excepcional.

Poucos Patent-Motorwagen sobreviveram

até hoje. Conforme certificado por um emblema no Ele usava ligroina como combustível, que nada mais é próprio veículo um deles foi levado para a Inglaterra do que é uma mistura de hidrocarbonetos extraída do por Emile Roger. Outros detalhes desse carro ainda petróleo bruto, e com isso fazia 100 km a cada 10 litros.


Ford Landau

Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires

O gigante das ruas nas décadas de 70 e 80

“Até hoje não achei nenhum carro mais confortável carburado, não era muito diferente dos novos carros do que o Ford Landau. Ele era extremamente luxuoso. de alta tecnologia do segmento”, comentou o piloto Além do mais, o consumo de gasolina por ser um carro de testes da equipe 100% motor e amante de veículos


antigos José Carlos Finardi sobre o Ford Landau.

1983. Sua produção acontecia na fábrica da montadora

Em 1970 a Ford apresentou na feira Auto Show em São Paulo. Ele foi o maior veículo de passeio já

de São Paulo o Landau. Um carro enorme. Um dos construído no Brasil. maiores da frota de veículos brasileiros na época. Com

isso, ele virou um dos “comandantes” da marca no Brasil.

mas que começou a ser feito no Brasil em 1967. Uma

Esse carro é baseado no Ford Galaxie de 1966,

O Ford Landau foi produzido no país de 1971 até das suas características mais marcantes era o luxo e foi


uma das razões que levaram a Ford a criar o Landau.

O Galaxie trazia várias riquezas, porém

não eram suficientes para rivalizar o Dodge Dart. Consequentemente, o Landau ganhou muito mais adornos. Suas calotas eram raiadas e inspiradas em carruagens. Até a capota tinha colunas que simulavam as dobradiças desses veículos mais antigos puxados por cavalos. Inclusive o nome pertencia a uma carruagem extremamente luxuosa que era produzida na Alemanha na cidade de Landau.

Ele era um sedan de quatro portas, mas sua

versão americana era oferecida com uma grande variedade de carrocerias. Todavia, em 1976 o Landau se juntou ao Galaxie 500 em showrooms e era exposto


como um dos veículos de última geração da Ford.

Seu motor era um V8 mais leve de 5.0 L 302. Essa

máquina só foi incluída no carro em 1976. Além disso, nesse mesmo ano a montadora resolveu distancia-lo do Galaxie. Por isso, o landau ganhou uma mudança radical de estilo e ficou mais semelhante ao Lincoln Continental.

Em 1979, devido à crise do óleo no Brasil o

landau ganhou algumas modificações. Para aceitar o uso do Etanol foram inseridos no veículo um motor 302 CID com alta compressão, escapamento duplo, coletor de admissão de alumínio e carburador coberto de níquel. Essa versão do Landau foi entregue como um presente para o presidente da época, João Figueiredo.


BMW 327 Sport Coupé O clássico Grand Tourer da marca alemã. Texto: Rafael Pires Fotos: Acervo BMW

A

marca bávara BMW começou a produzir o BMW 327 em 1937. Inicialmente esse carro era conversível, mas em 1938 ganhou uma versão

coupé. Seu chassi era menor do que o BMW 326, porém tinha também a famosa grade da marca e linhas com formas simplificadas. Tais detalhes, o fizeram um modelo representativo dos designs da década de 30.

O motor era um BMW M78 Straight-six de

combustão interna. Os cilindros eram montados em linha ao longo do cárter, pistões e virabrequim. Por isso, tinha esse nome “Straight”, que do inglês quer dizer reto, direto. Além disso, o “six” nada mais era do que o número de cilindros, seis. O layout desse motor era simples e tinha um ótimo equilíbrio mecânico. Dessa forma, as vibrações eram muito menores do que a de motores com menos cilindros.

A velocidade máxima era de 125 km/h. Além do

mais, ele tinha freios hidráulicos e câmbio com quatro velocidades. Ademais, o BMW 327 era um Grand Tourer,




ou seja, ele era parte de uma classe de veículos luxuosos produzidos para apresentar boa performance. Isto posto, eles eram capazes de percorrer longas distancias e atingir altas velocidades.

Uma versão com mais po-

tência também era oferecida, a 327/28 com o motor M328. Foram


produzidas aproximadamente 600 unidades desse veículo até 1940. Esse tal M328, também tinha 6 cilindros em linhas além de outras similaridades ao M78. Eles eram produzidos juntos, porém era uma versão de alta performance. Seu cabeçote era de alumínio e tinha uma câmara de combustão de fluxo cruzado.

Apesar da boa performance, o BMW 327 foi ofuscado pelo 328. Ele era

seu gêmeo um ano mais velho e pouco mais inflexível. Entretanto, o mais vendido


da série era o 327. Aproximadamente 1400 unidades foram construídas até 1941.

O que leva a um outro fato curioso sobre a produção desse veículo. Ela

parou em 1941 por causa da segunda guerra mundial. Contudo, a fábrica da BMW que ficava na cidade de Eisenach não foi completamente destruída. Assim, a construção foi retomada e a maioria dos 327s que sobrevivem até hoje com colecionadores foram produzidos nesse período.




FORD NO BRASIL BREVE HISTÓRIA DE UMA DAS MONTADORAS PIONEIRAS NO BRASIL Texto: Valdecir Arrais Fotos: Acervo Ford

E

m 24 de abril de 1919 com um capital inicial T. Tudo isso em um Galpão alugado. de US$ 25 mil foi criada a Ford brasileira. Ela

Já em 1920 a empresa mudou para a Praça da

funcionava na Rua Florêncio de Abreu em São

República, no centro da cidade e no ano posterior passou

Paulo. Lá eram montados os famosos carros Modelo a funcionar em sede própria. Ela ficava na rua Sólon


no bairro do Bom Retiro. Foi ali onde foi instalada a

Ford V8 americanos, também vieram para o Brasil

primeira linha de montagem de veículos do Brasil com

o modelo de motor Y e o Ford Anglia. Esses por sua

124 funcionários.

vez eram produzidos na Inglaterra. Além disso, outro

carro que também veio para cá foi e o Ford Eifel, feito

Três anos depois, a Ford estabeleceu o recorde

anual de vendas do Modelo T no país, foram 24.250 na Alemanha. unidades. Com isso, no início dos anos 30, além dos

Em 1938 a empresa montou o Mercury. Porém,


durante a Segunda Guerra Mundial a produção teve Osasco, também no estado de São Paulo. Nesse lugar seu ritmo reduzido. Ainda assim, a montadora passou funcionavam fornos elétricos de indução, os primeiros a fazer veículos com motores a gasogênio, o que era

da América do Sul.

uma grande evolução para época

segmento agrícola. Foi então que foi lançado primeiro

Devido a alta produtividade, em 1953 a Ford

inaugurou uma moderna fábrica no bairro do Ipiranga

Em 1960, a marca iniciou a produção para

trator brasileiro. O Ford 8-BR Diesel.

em São Paulo. Foi daí que em 1957 saiu da linha de

No ano de 1967 chegou o Ford Galaxie 500. Ele

montagem o primeiro caminhão inteiramente produ- foi o primeiro carro nacional de luxo e grande porte. zido no Brasil. Ele era um F-600 com motor V8, tinha Além do mais, ele tinha tudo que havia de mais moderno 167 CV e alto índice de nacionalização.

em termos de tecnologia. Ainda em 1967 a Ford adquiriu

Posteriormente, foi inaugurada a Fundição de o controle da Willys Overland do Brasil e incorporou a


fábrica de São Bernardo, no Estado de São Paulo. Nesse

carro Maverick.

lugar eram produzidos, entre outros, o Jeep Willys e o

utilitário F-75.

foi inaugurado. Era o mais moderno do gênero.

Em 1978 o Campo de Provas de Tatuí

Em 1968, a empresa lançou a primeira picape Consequentemente, nele foi apresentado o primeiro

nacional. A F-100. Outro carro que saiu no mesmo ano

veículo Ford movido exclusivamente a álcool e a picape

foi o Corcel, o primeiro de porte médio com tração

F-1000, que rodava com Diesel no ano seguinte.

dianteira. Um dos carros mais vendidos do Brasil. Foram

aproximadamente 1,3 milhão de unidades.

no Brasil foi Corcel II. A produção desse veículo teve

Porém, o maior sucesso de vendas da marca

No início dos anos 70 foi a vez da perua Cor- início também em 1978. Só que eles não pararam por

pcel Belina ser apresentada pela Ford. Junto com ela aí. Em 1981 a Ford revolucionou o mercado com o Del chegaram a nova linha de caminhões Série F e o super Rey. Um carro que juntou luxo com economia.




CADILLAC CYCLONE O conceito de futuro do designer automotivo Harley Earl Texto: Rafael Pires Fotos: Acervo Cadillac

H

arley Earl foi um pioneiro do design de

Uma ferramenta ótima tanto para o desenho de um

transportes modernos. Uma das razões de seu

veículo quanto para o seu marketing.

grande sucesso era a forma como suas ideias

Muitos “carros-conceito” foram feitos por

eram apresentadas. Elas eram esculpidas em modelos

Harley. Entre eles estava o Buick Y-Job, o qual com o

de cera feitos a mão. Com isso, esse designer industrial

tempo virou o Chevrolet Corvette. Vale apontar que

inovador trouxe ao mundo a ideia do “carro-conceito”. ele era vice-presidente da General Motors. Sua empresa


antes disso, a Earl Automotive Works, já surpreendia

tinha do futuro e era inspirado nos designs de aviação

pelos desenhos e métodos de trabalho e foi comprada

e foguetes dos anos 50. Além disso, foi um dos últimos

pela Cadillac.

carros desenhados por ele.

Um dos "carros-conceito" que mais chama

O Cadillac Cyclone tinha um motor frontal de

atenção feito por Harley é o Cadillac Cyclone de 1956-

390 polegadas cúbicas, eixo transversal automático na

1959. Esse veículo nunca foi produzido em grandes

traseira, um chassi com entre eixos de 104 polegadas e

quantidades. Entretanto, ele mostrou a visão que Earl

suspensão independente. Ademais, o escape do motor


era único. Ele ficava à frente das rodas dianteiras.

Além de tudo isso, o veículo ainda contava

com um sistema de prevenção de colisão operado por radar. Os sensores dessa função eram cones que ficavam na frente do carro. A prata do veículo era revestida de proteção UV. Harley usou nos anos 60 sistemas de auxilio que hoje são indispensáveis.


Contudo, uma das características que mais se

destacam no carro e ajudam em seu design “Jetsons” é o dossel em forma de bolha. Essa peça levantava automaticamente para que os passageiros e o motorista embarcassem. Todavia, ela ainda podia ser esvaziada no compartimento traseiro e lá descansava em um air-bag especial.


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