ano 2 - edição 4 - r$: 4,99
“A Certeza de ir mais longe”
Lubrificação e tratamento com PTFE Lubrificante spray com PTFE
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Montagem de motores
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AGBA spray
Adicionar ao óleo para tratamento de motores
LL-50 - Redutor de atrito; - Cria película autolubrificante de PTFE na zona de atrito; - Inibe a carbonização; - Elimina a partida a seca, reduzindo desgastes e travamentos; - Melhora o desempenho do motor, com maior potência final; - Reduz o consumo de combustível, através da redução no atrito. Após a limpeza com Heavy Flushing Oil, a aplicação de LL-50 junto ao óleo novo cria um ambiente antiaderente na zona de atrito, dificultando a fixação e acúmulo do verniz na zona de atrito. LL-50 deixa o motor mais suave e com reação rápida, traduzindo em melhor desempenho e rodar macio e econômico.
Limpeza localizada
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Limpeza e descarbonização
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Válvulas
Bico injetor
Catalisador
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Limpeza interna do circuito do óleo
Heavy Flushing Oil
Antes
Depois
8 -VOLKSWAGEN NO BRASIL
14 - fusca club abc
20 - ALFA ROMEO 145
26 - GURGEL XEF
32 - camaro 67
38 - SUSPENSÃO FUSCA
40 - volvo p1900
Restauração de carros antigos Como funciona o processo de restauração e o qual o combustível para tudo isso
O
processo de restauração de um veículo antigo pode ser muito envolvente para entusiastas. Um dos principais fatores, ou seja, o real combustível que faz tudo acontecer é a paixão. O custo para o dono do carro é alto, porém ao mesmo não tão lucrativo para o restaurador. O que move essa indústria é a vontade e o amor por automóveis históricos e pela profissão. Além disso, uma restauração pode
levar muito tempo. Há um certo roteiro para seguir. Contudo, para ser bem-feito o trabalho é árduo e o prazo minimo é de 18 meses. Primeiro, o carro é desmontado. Essa etapa é como um diagnóstico para avaliar o que precisa ser feito no veículo. Depois disso, a pintura é removida, a ideia é saber quais as condições da lataria do veículo. A partir daí, começa o processo
de funilaria para soldas, trocas de peças enferrujadas e outros processos que visam deixar o veículo em perfeitas condições. Após esses procedimentos, o veículo vai para uma etapa de preparação. Nela todas as imperfeições da superfície são corrigidas e assim o carro fica pronto para pintura. Só então que a montagem começa. Também são verificadas a mecânica e a elétrica. O motor é preparado e montado no carro junto com a suspensão e todos os outros itens. Assim como o chicote elétrico, faróis, lanternas, setas, buzina, relógios. Por fim, é refeita a tapeçaria e todo o serviço de acabamento e o polimento.
REDAÇÃO DIRETOR/EDITOR/REPÓRTER/FOTÓGRAFO José Carlos Finardi REPÓRTER Valdeci Arrais de Lima JORNALISTA/REDATOR/REVISOR/FOTÓGRAFO/ DIAGRAMADOR Rafael Pires REPÓRTER ESPECIAL Sérgio Pires DIRETOR DE ARTE/FOTÓGRAFO Milton Miagusco Junior DIRETOR COMERCIAL Karl Steinhauser
A revista 100% MOTOR CLÁSSICOS é uma publicação mensal da JC Finardi Produções. Contato (11) 4337-6604 (11) 99917-0957 (11) 94018-2567 cemporcentomotor@gmail.com Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 941 Vl. Baeta Neves, SBC/SP
Fotos da fรกbrica no Ipiranga
VOlkswagen no Brasil Texto: Valdeci Arrais Fotos: Acervo Volkswagen
A
Breve história da chegada da montadora ao Brasil
história da Volkswagen do Brasil começou em 1949. Nesse ano, foram realizadas pesquisas no mercado Latino Americano que indicaram o Brasil como o pais mais adequado para receber a primeira fábrica fora da Alemanha e do Continente. Em 1950, algumas pessoas importaram as primeiras unidades do fusca. Foi um sucesso, isso aconteceu devido a sua robustez e simplicidade de manutenção. O Grupo Monteiro e Aranha do Rio de Janeiro levou a proposta do empreendimento direto a VW na cidade de Wolfsbourg. Dessa proposta, nasceu a decisão da empresa em montar veículos no Brasil. Volkswagen e Monteiro Aranha tornaram-se sócios na proporção 80% e 20% respectivamente. Dessa forma, nasceu a empresa Volkswagen do Brasil. O desenvolvimento da marca ocorreu em duas etapas. Primeiro, em 1953 tudo que acontecia por aqui era a simples montagem do veículo. Ela ocorria em um armazém alugado situado na Rua do Manifesto no bairro do Ipiranga em São Paulo. Lá foram montados 2.820 veículos até o ano de 1957, ano este que deu início a segunda etapa de produção de automóveis no Brasil. Os planos da VWB ganharam impulso quando o Governo Federal Brasileiro decidiu criar o Grupo Executivo da Industria Automobilística (GEIA) em 1956. Tal organização foi criada para atender à expansão das industrias no pais. Esse órgão, através de sucessivos decretos, fixou as bases para o rápido desenvolvimento automobilístico. Por isso, nesse mesmo ano a Volks lançou os alicerces da Fabrica no quilometro 23,5 da Rodovia Anchieta na cidade de São Bernardo do Campo. Isso aconteceu em um terreno de 229.807 m2 e tinha uma área industrial de 10.200 m2. O primeiro veiculo fabricado oficialmente pela marca no Brasil foi uma Kombi. Esta foi apresentada no dia dois de setembro de 1957 com 50% das peças nacionalizadas. Em 1959, o fusca também obteve 95% das peças produzidas em território brasileiro. Com isso, ele colaborou para o desenvolvimento da cadeia produtiva de autopeças e ajudou a impulsionar o setor automobilístico. A inauguração oficial da fábrica ocorreu somente no dia 18 de novembro de 1959. Nessa data, o então Presidente da República, Juscelino Kubistcheck, circulou a bordo de um Fusca conversível. Ele estava
acompanhado pelo Governador de São Paulo, Carvalho Pinto, do presidente da Volkswagen da Alemanha, Heinrich Nordhoff e o do Brasil, Friedrich SchultzWenk. A imagem dos quatro dentro do Fusca conversível se tornou uma das fotos mais marcantes na história da montadora. Com essa alta na produtividade, o terreno da fábrica aumentou para 1.345.591 m2, o que é 81 vezes maior que a original. Além disso, o número de empregados subiu de 796 para quase 40 mil e a rede de serviços e revendas, as concessionárias foram de 81 para 800. Em 1962, a marca trouxe para o mercado brasileiro um veículo ousado para a época. O KarmannGhia, o qual foi lançado em parceria com a empresa alemã de mesmo nome. A Volkswagen foi também a primeira montadora brasileira a inaugurar um centro de desenvolvimento, pesquisa e design em 1965. A marca atingiu o primeiro milhão de veículos produzidos em julho de 1970. No mesmo ano, presenteou todos os funcionários com uma moeda de ouro comemorativa. Já em março de 1972, o Fusca alcançou o número histórico de um milhão de unidades vendidas no país. A fábrica na Anchieta é considerada um complexo industrial. O local abriga atividades de estamparia, armação da carroceria, pintura, montagem f-----inal e centro de pesquisa, planejamento e desenvolvimento de novos produtos. Em 1976, a empresa iniciou as atividades da sua segunda fábrica no País. Essa foi construída na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Ela teve investimentos em tecnologias de processo produtivo inovadoras e foco em proteção ambiental, além de qualificação profissional dos empregados. Em outubro de 1996, a VW iniciou a produção de motores em uma nova fabrica em São Carlos. Novamente no interior de São Paulo. O objetivo era alimentar o processo produtivo. Em janeiro de 1999, foi inaugurada uma unidade fora de São Paulo, na cidade de São José dos Pinhais no Parana. Essa instalação é uma das mais modernas fábricas do Grupo Volkswagen e também é reconhecida como uma das maiores indústrias empregadoras do Estado. Ainda, é uma referência nacional em qualidade para o setor automotivo.
Fotos da fรกbrica na Anchieta
fusca club abc amantes de carros antigos tomam conta do estacionamento do golden square shopping todo o terceiro sábado do mês
Texto: Rafael Pires Fotos: José Carlos Finardi
O Fusca Club Abc começou há 20 anos atrás, em 1988. O objetivo era reunir um grupo de amigos e proprietários de veículos da Volkswagen para participar de encontros, exposições e passeios em família. Os idealizadores desse projeto foram Edivaldo Fernandes e Luciano Brandolim.
O primeiro evento oficial organizado pelo Fusca Club Abc aconteceu em 19 de março de 2000. Para esse encontro foi organizada uma “fusqueata”. A carreata de Fuscas começou em São Bernardo do Campo e foi até Jundiaí.
Um dos fundadores, o Edivaldo, conhecido como Edi, explicou: “ O que nós queremos é fazer amizades. Conhecer mais pessoas apaixonadas por veículos antigos. O nome “Fusca” é apenas um foco. As exposições também envolvem outros veículos. Na primeira edição de 2018, a qual aconteceu no dia nacional do Fusca no Golden Square Shopping tinha até a famosa Brasilia amarela dos Mamonas Assassinas”.
Além disso, o Fusca Club ABC tem um ambiente pensado para toda a família. Edi afirmou: “O ambiente não é só masculino. O que queremos é reunir toda a família. Por isso, trouxemos o evento para o Shopping, assim há estrutura para todo mundo. Agora, minhas filhas e a minha esposa também participam dos encontros.As minhas crianças até perguntam onde vai ser o evento quando me veem com a camisa do clube”.
Contudo, Edi ainda contou sobre os trabalhos voluntários realizados pelo Fusca Club ABC. Ele fez questão de avisar que não há brindes em troca dos alimentos. O propósito disso é instigar as pessoas a doarem de forma mais espontânea e não em troca de nada. “No dia nacional do Fusca nós arrecadamos 244 quilos de alimentos e 84 litros de leite. Os quais foram doados para a Associação São Luiz de amparo à criança em São Bernardo do Campo”, comentou Edi.
Para saber mais sobre o clube, participar das atividades ou até expor nos eventos é só procurálos na internet. No site é possível encontrar o endereço de onde acontecem as reuniões mensais e diversas outras informações. É só ‘googlar’ o nome Fusca Club ABC ou para acessar agora, clique no logo.
ALfA ROMEo 145 UM CARRO PARA DESFRUTAR Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
O
Alfa Romeo 145 foi lançado oficialmente em 1994 e é capaz de proporcionar ao motorista muita adrenalina. Ele é importado para o brasil pela marca italiana
FIAT, a qual é retentora da Alfa Romeo.
A dirigibilidade desse carro é muito boa. Ele, de
certa forma, induz o motorista a conduzi-lo de maneira esportiva. Além disso, é um carro bonito com um estilo clássico dos anos noventa e ainda, a mecânica é extremante confiável. Alguns donos ainda afirmam que seu concerto não é caro, é só saber onde procurar peças.
O motor é um Twin Spark de 16 válvulas. Essa
tecnologia foi usada pela primeira em 1914 no Alfa Romeo Grand Prix. Já nos anos 80 ele foi adaptado para os veículos de passeio. A ideia era aumentar o desempenho e adequar os carros as regras de emissão de poluentes.
Embora silencioso, o som que essa máquina faz
quando acelera é um prato cheio para os entusiastas. Contudo, o T-Spark ainda é econômico, eficiente e vigoroso. Entretanto, essa máquina não estava nos primeiros 145, eles vinham equipados com motores boxer. A sua primeira geração, a CF1, só foi introduzida em 1995.
Ao todo existem nove modelos de 145. A alfa
Romeo chegou a produzir dois especiais para o Brasil. Elas eram denominados “Elegant Brasile” e vinham com
o motor L4 Twin Spark de 1.8 ou 2.0 com duas velas por cilindro.
Já esse veículo da foto é um 145 de 1.4 litros com
o Twin Spark de 16 V DOHC. Ele roda com gasolina e a sua potência é de 105 cv enquanto o torque é de 124
Nm à 4600 rpm. Além disso, ele tem 1370 cilindradas e 4 cilindros em linha. A tração é dianteira, o câmbio é manual com cinco velocidades e pesa cerca de 1135 kg. Esse carro foi produzido de 1997 a 2001. Hoje em dia é até fácil encontrá-lo em alguns feirões de automóveis
por preços consideravelmete atraentes.
O 145 1.4 T-Spark vai de 0 a 100 km/h em 11,2
segundos. A sua velocidade máxima é de 185 km/h e a média de consumo de combustível é de 8,5 km/l. Além disso, um dos seus pontos positivos mais apontados
por donos em websites de opinião é a estabilidade.
Ainda, eles eram oferecidos com muitos itens de
série. Entre eles, ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, rodas de liga leve 6x15 polegadas e também com opcionais de freios ABS, teto-solar e airbags.
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gurgel xef
gurgel o carro certo para a época errada
O
XEF foi o primeiro minicarro produzido pela fabricante de automóveis brasileira Gurgel Motores S/A. Sua apresentação aconteceu no Salão do
Automóvel de São Paulo em 1981. Esse veículo era um sedan compacto adaptado para o transito das grandes cidades. A ideia para sua construção veio de João Conrado de Amaral Gurgel quando ele estava na faculdade.
A mecânica do XEF é a mesma que a do Fusca,
tanto a suspensão quanto o motor. Esse por sua vez, era um VW 1600 refrigerado à ar com um carburador simples à gasolina de 48 cv e 10 kgfm de torque ou dupla carburação à álcool com 56 cv e 11,3 kgfm de torque. A velocidade máxima era de 140 km/h e o carro ia de 0 a 100 km/h em 20 segundos. O câmbio dele tinha quatro velocidades fora a ré e utilizava a mesma relação de marcas e diferencial do VW 1300.
Já o chassi, era fabricado pela própria Gurgel. Ele era laminado dentro da fibra e isso de dava resistência estrutural e proteção. As suas dimensões eram extremamente reduzidas e não havia espaço para bagagem, no lugar ficava um tanque de 55 litros.
Foram feitos apenas 145 XEFs de 1982 até 1986.
Todos foram licenciados e a partir de uma pesquisa básica na internet é possível descobrir quantos eram à álcool e quantos eram à gasolina. O número exato é o
xef Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
Algumas funções dos carros da Gurgel Motores
S/A são indispensáveis nos veículos de alta tecnologia. Na época, as máquinas já tinham sistema de bloqueio de roda. Um tipo de controle de tração manual. Com isso, era possível brecar uma e gerar torque na que tivesse aderência pelo freio de mão.
Ainda, outro fator que influenciava na qualidade
dos carros eram os testes. Eles eram rudimentares, porém precisos. Assim, o bom funcionamento dos veículos era praticamente garantido.
A proposta da Gurgel Motores S/A era produzir
veículos 100% nacionais. Durante uma época a mecânica da VW foi até substituída pela da própria marca, ela tinha alguns problemas, mas todos eram solucionáveis. A fábrica foi montada em 1969 na Avenida do Cursino na cidade de São Paulo, em 1975 mudou para Rio Claro. Em seus 27 anos de existência, 30 mil veículos genuinamente brasileiros foram produzidos pela marca. de 58 e 87 veículos respectivamente.
O entusiasta de carros antigos e piloto de testes
da equipe 100% Motor, José Carlos Finardi, comentou: “O Amaral Gurgel foi um grande desbravador. Suas ideias eram criativas e ousadas. Além do mais, ele fazia ótimos carros com quase nada no bolso. Esse XEF tinha bom consumo e se não fosse por ‘forças ocultas’ hoje em dia a marca poderia ser muito forte no mercado”.
camaro 67 A primeira geração dessa mega máquina relíquia da chevrolet
O
primeiro Camaro foi vendido há 52 anos atrás, em 1966. Desde então, foram feitas seis gerações do veículo. Ele apareceu na época como o primeiro
“Pony Car” da GM para competir diretamente com o Ford Mustang. Esse termo era usado para definir os
Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
carros “menores” com motores poderosos.
produzidos de 1966 até 1969.
Havia três modelos disponíveis em 1967.
No entanto, o RS era um pacote de aparência.
Eles fizeram parte da primeira geração de Camaros Nele foram feitas muitas mudanças cosméticas eram o RS, SS e o Z/28. A plataforma do Chevrolet como a instalação de uma grade com faróis ocultos, Nova foi a base desses veículos, os quais foram
luzes traseiras revisadas com luzes de respaldo
sob o para-choque traseiro, guarnições brilhantes L. Porém, o modelo conjunto RS/SS podia ser exteriores e o símbolo “RS”.
ordenado pelo comprador. Alguns desses eram
Um dos modelos, o tal SS era o recipiente da até conversíveis.
potência. Além do Small Block, o carro futuramente
Quase todos os Camaros dessa época foram
trouxe a opção de um V8 396 Big Block com 6.5 montados nos EUA. Apenas outros cinco países
também tinham fábricas do veículo. Elas ficavam na Bélgica, Argentina, Filipinas, Peru, Suíça e Venezuela.
O preparador de veículos, Sergio Pires, foi
dono desse carro por cinco anos e contou: “Eu adorava o Camaro desde moleque. Quando encontrei esse, ele estava abandonado, parado em um estacionamento há 12 anos. Então, eu trouxe ele para minha oficina e comecei a usar. Andei com ele quase um ano, até um dia em que o motor quebrou. Daí, resolvi restaurar o carro todo. Fiz a refinaria, coloquei rodas de aro
maior, instalei ar condicionado e um V8 350 de 5.7 Litros Small Block. Ele é original e saia em linha com essa carroceria. Entretanto, esse modelo antes tinha o outro V8 327. Outra modificação que fiz, foi instalar o sistema de injeção eletrônica de um Corvette 89 para melhorar a eficiência porque o veículo era carburado. Minha ideia não era ter um carro de colecionador, por isso atualizei todas essas coisas. Com isso, usei por uns cinco anos como um carro utilitário, para viagens e no dia-a-dia”.
troca de suspensão do fusca Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
Instalação de sistema para deixar suspensão de Fusca preparado mais macia na oficina EF preparações
E
merson Pinheiro é um preparador na oficina de São Caetano do Sul EF Preparações. Lá, ele instala um kit de uma fábrica do Sul do país que absorve muito
mais os trancos causados pelo eixo rígido do Fusca.
Esse sistema deixa o veículo mais macio, melhora
seu desempenho, diminui o número de pancadas sofridas pelo chassi e a direção fica mais leve. De acordo com Emerson ela até parece hidráulica. Ele explicou: “O que acontece é que ela esterça mais do que o normal porque o ângulo do sistema é maior do que o original do Fusca”.
O preparador ainda disse: “Esse sistema é bom
porque não é uma gambiarra. Ele é uma adaptação muito bem-feita e estudada. Por isso, não é necessário cortar o carro, só é necessário encaixar o conjunto”.
O Fusca da demonstração era modificado. O seu
motor é um pouco mais forte e a sua caixa de direção
de 8 mm, já o da EF tem 35 mm e não tem eixo. Assim
foi substituída pela de um Fiat Pálio. Porém, vale a
a vazão é total e não a restrição de ar. Sua velocidade
pena dizer que o sistema funciona para os originais e quantidade aumentam e o fluxo no cabeçote é muito também, assim como a VW Brasilia e outros veículos
maior. Portanto, não há turbulência.
que utilizam a suspensão do fusca.
explicou: “Esse comando faz o Fusca rodar muito bem
O motor tem upgrades, mas não é nada muito
O comando é um W100 da Engle. Emerson
potênte, conforme explicou Emerson. Entretanto, ele é em marcha lenta. Além disso, o carro também fica um 1600 com comando, taxa de compressão alta e um ‘esperto’ para as retomadas de velocidade e aceleração”. sistema de injeção auto programável Fueltech, para o qual o corpo de borboleta foi desenvolvido na própria oficina EF preparações.
Visualmente, o sistema lembra o de carburação
dupla. A diferença é o corpo de borboleta de guilhotina e sem eixo. Dessa forma, essa peça é uma das grandes responsáveis por aumentar o desempenho do Fusca. Isso acontece porque o corpo original tem 32 mm e um eixo
volvo p1900 Texto: Rafael Pires Fotos: Arquivo Volvo
uma joia rara esquecida do automobilismo
FICHA TÉCNICA FABRICAÇÃO 1956 - 1957
TRANSMISSÃO MANUAL - 3 VELOCIDADES - ALAVANCA DE CÂMBIO NO ASSOALHO
FREIOS HIDRÁULICOS - TAMBORES NAS 4 RODAS
MOTOR 4 CILINDROS EM LINHA - 1414 CC - 70 BHP A 5.500 RPM
A Volvo apresentou esse modelo esportivo em 1954. Na época a carroceria com fibra de vidro em poliéster reforçado e os dois acentos fizeram desse carro uma verdadeira sensação. Porém, a produção só começou em 1956. Muitos problemas ocorreram e um ano depois a fabricação foi encerrada. Apenas 67 unidades foram feitas. Há rumores de que houve mais uma, mas é tudo suposição. Devido ao clima sueco, esse carro conversível foi desenvolvido para ser exportado. Mesmo assim, a maioria dos veículos foi vendida no próprio pais. O motor era uma versão mais desenvolvida do quatro cilindros 1.4 do PV444 assim como a base dos componentes padrão. Contudo, O P1900 tinha algumas diferenças instaladas para aumentar seu desempenho. Ele usava carburadores duplos, eixo de comando de válvulas diferente, válvulas de admissão maiores com maior taxa de compressão O carro era capaz de desenvolver 70 bhp. Essa sigla significa Brake Horse Power e era usada por montadoras que adoravam potência. Isso porque a medição era feita com a retirada do alternador, filtro de ar, bomba de direção hidráulica, motor de arranque e permitia o uso de coletores de escape dimensionados.