emergnciasmdicas

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS


Emergências Médicas É uma situação ou problema que põe em

causa a sobrevivência do indivíduo a curto prazo ou que lhe pode gerar incapacidade

permanente grave e que necessita de ser abordado num intervalo curto de tempo.


Enfarte Agudo do Miocรกrdio (EAM)


Enfarte Agudo do Miocárdio O que é? O enfarte agudo do miocárdio consiste na isquémia de uma

parte do músculo cardíaco, devido a uma obstrução numa das artérias coronárias que irrigam o coração. 

Esta situação não está directamente

relacionada com o esforço ou emoção, podendo mesmo surgir quando a vitima está em repouso.


ANGINA DE PEITO/ PECTORIS 

Dor ou desconforto torácico que ocorre frequentemente com a

actividade física intensa e o stress. É devido a uma pobre perfusão sanguínea do músculo cardíaco. 

A dor aumenta gradualmente de intensidade até que cessa, tendo uma duração entre 1 a 5 minutos.

O alívio da dor é conseguido através de repouso e medicação

(nitroglicerina).

ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO


Enfarte Agudo do Miocárdio Sinais e Sintomas Dor precordial com irradiação (ou não) para o bordo interno do braço esquerdo.

Intensidade: Grande

Tipo: opressão e queimadura

Duração: vários minutos

Não alivia com o repouso


Enfarte Agudo do Miocárdio Sinais e Sintomas 

Dor epigástrica (acima do

umbigo); 

Naúseas e/ou vómitos;

Ansiedade/ sensação de

Dor no queixo, pescoço,

ombros, costas, punho; 

Falta de ar;

Suores frios;

Palidez;

morte iminente; 

Postura dolorosa;

Dificuldade em dormir;

Cansaço;

Falta de energia.


Enfarte Agudo do Miocárdio Sinais e Sintomas 

Os sinais e sintomas de EAM podem surgir repentinamente,

como também podem aparecer lentamente, desde horas, dias e inclusivé semanas. 

A sintomatologia de EAM varia de situação para situação. Pessoas de idade mais avançada, do sexo feminino e

diabético, normalmente, não apresentam dor pré-cordial.


Enfarte Agudo do Miocárdio O que fazer? 

Manter a pessoa em repouso (sentada ou semi-sentada),

em posição confortável. 

Desapertar a roupa no pescoço, tronco e cintura para

facilitar a circulação e a respiração.


Enfarte Agudo do Miocárdio O que fazer? 

Recolher, se possível, historial de doenças da pessoa.

Activar SIEM pelo 112 (via verde coronária).

Prestar apoio psicológico.

Não dar comida nem bebida à pessoa.

Não permitir que a pessoa conduza, nem outra que a queira

levar para o hospital. Aguardar pela ajuda especializada.


Enfarte Agudo do Miocรกrdio


Via Verde Coronária -

Estratégia implementada por todo o país, coordenado pelo

INEM. - Permite a melhoria da acessibilidade precoce dos doentes em situação de doença cardíaca aguda aos cuidados médicos mais adequados.

- É accionada pelos cidadãos, através do número de emergência nacional (112).


Via Verde Coronária - A chamada recebida no CODU é triada sob supervisão médica, e caso se verifique que as queixas sugerem uma provável doença coronária aguda, é enviado de imediato um meio de socorro ao local onde se encontra o doente.


Via Verde Coronária - Os meios do INEM

têm a capacidade de intervir

prematuramente, e após chegada ao local, perante o

quadro clínico e o ECG, caso se estabeleça o diagnóstico, decidem em conjunto com o CODU

o

tratamento pré-hospitalar, a terapêutica a instituir, assim como o encaminhamento para hospitais com unidades especializadas, aumentando a probabilidade de sucesso terapêutico.


Factores de Risco do EAM 

Diabetes Mellitus

Idade (mais de 45 anos)

Hipertensão Arterial

Obesidade

Hipercolesterolémia

Tabagismo

Insuficiência Renal


Prevenção de Doenças Cardiovasculares (DCV) Objectivo:

- Ajudar os indivíduos que apresentam um baixo risco de DCV a manter esta condição ao longo da vida. - Ajudar os indivíduos com risco global de DCV mais elevado a reduzi-lo.


Prevenção de DCV - Não fumar - Escolhas alimentares saudáveis - Actividade física: 30 min de actividade moderada por dia - IMC < 25 kg/m2 e evitar obesidade central - Pressão arterial (PA): < 140/90 mmHg - Colesterol total: ~190mg/dL

- Colesterol LDL: ~115mg/dL - Glicemia: ~110mg/dL


Asma



Asma Doença inflamatória crónica das vias respiratórias.

As vias aéreas são hiperreactivas, ficando obstruídas

e com redução do fluxo aéreo quando

são

expostas

a

diversos factores agravantes ou

precipitantes,

dando

origem às crises asmáticas.


Asma


Asma • As crises asmáticas são mais frequentes de noite e de madrugada.

•Os sinais e sintomas que as pessoas apresentam nas crises asmáticas são: - Falta de ar - Aperto torácico recorrente - Tosse seca e repetitiva - Respiração sibilante, audível e ruidosa -Respiração rápida e difícil

- Pulso rápido, palidez e suores - Angústia e ansiedade


Asma – Primeiro Socorro - Acalmar a pessoa. - Arejar ao máximo o ambiente (eliminar pó, cheiros ou

fumos). - Colocar a pessoa numa posição que lhe facilite a respiração. (ex. pessoa sentada ligeiramente inclinada para a frente com os cotovelos assentes nas costas de

uma cadeira)


Asma – Primeiro Socorro


Asma – Primeiro Socorro - Administrar inaladores prescritos para situação de crise asmática (tentar sincronizar a saída do medicamento com uma inalação profunda de ar).

http://www.youtube.com/watch?v=A8-GhPtpwJY&feature=BFa&list=PLEBF6BD347A2A6E91


Asma – Primeiro Socorro ATENÇÃO: Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e as unhas e os lábios estão arroxeados. É uma situação grave que necessita transporte urgente para o hospital.

http://www.youtube.com/watch?v=99XTexypSfc


Acidente Vascular Cerebral


Acidente Vascular Cerebral O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas

funções neurológicas.


Tipos de AVC AVC Hemorrágico – é provocado pela ruptura de um vaso sanguíneo, que leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia.

AVC Isquémico – é provocado pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, que impede a

corrente sanguínea de atingir partes do cérebro.


Tipos de AVC


Acidente Vascular Cerebral Acidente Isquémico Transitório (AIT)

- Ocorre quando o sangue volta a circular após um curto período de isquémia e o paciente não

apresenta sequelas.

- Pode ser indicativo de que no futuro pode ocorrer uma isquémia permanente.


Acidente Vascular Cerebral Factores de Risco Idade

Hipertensão

Sexo

Diabetes

Grupo étnico e racial

Colesterol elevado

História familiar

Doenças cardíacas

Factores genéticos de

Obesidadade

risco

Sedentarismo Tabagismo

Consumo excessivo de álcool Uso de drogas ilícitas


Acidente Vascular Cerebral Sinais e Sintomas •

Paralisia facial;

Diminuição ou ausência da força dos membros;

Dificuldade na articulação das palavras;

Incapacidade de compreensão;

Confusão mental;

Dificuldade para executar tarefas habituais;

http://www.youtube.com/watch?v=ngCOuk8F7Qs&feature=relate d


Acidente Vascular Cerebral Sinais e Sintomas Dores de cabeça; Agitação e ansiedade; Tonturas; Formigueiro de um lado do corpo ou de um membro;

Perda de visão num olho ou em ambos; Perda de coordenação corporal; Incontinência de esfíncteres.


AVC: O primeiro socorro 1. Reduzir a tensão emocional: - Manter o ambiente tranquilo; - Afastar os familiares; - Incutir confiança.

2. Posicionar o doente (PLS nos doentes inconscientes!). 3. Desapertar as roupas. 4. Manter a via aérea permeável. 5. Promover estimulo verbal. (Recolha de historial de doenças) 6. Promover o transporte ao hospital.


Acidente Vascular Cerebral


Acidente Vascular Cerebral Curiosidades...

http://www.youtube.com/watch?v=8lod_p679a0&feature=autoplay&lis t=UUD7aiLjAZFKIQAeRkNQhR6A&playnext=1

http://avc.inem.pt/avc/stats_avc_site/stats.asp


Crise Convulsiva


Convulsão

Desencadeia alterações no

organismo a nível do estado de consciência, tonicidade muscular e esfíncteres.


Crise Convulsiva Causas Febre alta;

Alterações do metabolismo (hipo/hiperglicémia); Oxigenação insuficiente do cérebro

(asfixia parcial, sufocação parcial,

intoxicação por monóxido de carbono);

Destruição de tecido cerebral

(traumatismo craniano,

hemorragia intracraniana, tumores cerebrais);

Doenças (epilepsia, encefalopatia hipertensiva);


Crise Convulsiva Causas - Exposição a drogas ou a substâncias tóxicas (álcool quantidades, chumbo, anfetaminas, sobredose de cocaína);

em grandes

- Abstinência depois de uma utilização excessiva medicamentos para dormir, tranquilizantes);

(álcool,

- Reacções adversas a medicamentos de prescrição médica;

- Choque eléctrico


Tipos de Crise Convulsiva Parcial Simples - Ocorre quando os impulsos eléctricos anómalos ficam

restritos a apenas uma região do cérebro. - Não há alteração do nível de consciência da pessoa.


Tipos de Crise Convulsiva Parcial Simples Os sintomas podem ser subtis e dependem da área cerebral afectada. Alguns sintomas que podem ocorrer : - Movimentos involuntários de parte do corpo - Alterações sensoriais como do paladar, audição, visão ou olfacto.

- Alucinações - Alterações na fala - Vertigens - Sensação de estar fora do corpo


Tipos de Crise Convulsiva Parcial Complexa •

- Há alteração do estado de consciência da pessoa. •

- Em geral, uma crise parcial complexa é precedida por uma crise parcial simples (aura).


Tipos de Crise Convulsiva Parcial Complexa 

A pessoa apresenta comportamentos e movimentos repetidos(ex.: beijos, andar em círculo, olhar fixo, virar a cabeça para um lado e para o outro, esfregar as mãos). É também capaz de obedecer a ordens e falar, apresentando

um discurso incoerente. 

Tem duração aproximada de 1 minuto. Quando a crise

termina, a pessoa volta a estar consciente mas confusa.


Tipos de Crise Convulsiva Generalizada •

Na crise convulsiva generalizada, os dois hemisférios do

cérebro são afectados.

AUSÊNCIA (pequeno mal)

TÓNICO- CLÓNICA (grande mal)


Tipos de Crise Convulsiva Ausência (pequeno mal) •

É descrita como uma paragem súbita, durante segundos (~20

segundos), mais comum em crianças. •

Costuma ser por vezes acompanhada por pestanejo.

Apresenta recuperação rápida, com amnésia do doente para estes episódios.


Tipos de Crise Convulsiva Ausência (pequeno mal) •

Quando

não

reconhecida,

origina

problemas

na

aprendizagem. •

No senso-comum, é confundida como um estado de desatenção, de "sonhar acordado".

Em caso de crise, não é necessária ajuda. Porém, aquando da primeira crise, deve-se recorrer ao médico.


Tipos de Crise Convulsiva 

Tónico – clónica (grande mal)

Há perda de consciência.

A pessoa subitamente apresenta uma rigidez dos músculos e cai imediatamente. Segue-se movimentos rítmicos e rápidos dos membros. Ocorre perda de controlo dos esfíncteres, podendo se urinar ou evacuar. É comum salivar e morder a língua durante a crise.


Tipos de Crise Convulsiva Tónico – clónica (grande mal) •

A crise tónico-clónica dura entre 1 a 3 minutos. No final, a pessoa apresenta cansaço extremo, sonolência, confusão e amnésia.


Tipos de Crise Convulsiva Status Epilepticus ou Mal Epiléptico • Crise convulsiva tónico-clónica generalizada, contínua,

com duração superior a 5 minutos (no adulto ou criança com idade superior a 5 anos) ou duas ou mais crises durante as quais a pessoa não recupera a consciência de base.


Convulsão Febril •

Ocorre normalmente em crianças entre seis meses e seis anos de idade (pico entre 1 ano e 1 ano e meio) que apresentam quadro febril acima de 38ºC.

Situação comum que não causa lesão cerebrais na criança.

A crise pode ser parcial (mais comum) ou complexa, inclusive com crises tónico-clónicas.

Pode durar até 15 minutos.

A criança pode apresentar fraqueza nos membros logo após o fim da convulsão, contudo é temporário.


Crise Convulsiva – O que fazer?


Crise Convulsiva – O que fazer?


Crise Convulsiva – O que NÃO fazer?


Diabetes Mellitus


Diabetes Mellitus - Situação muito frequente na - É uma doença crónica

nossa sociedade e a sua

caracterizada pelo

frequência aumenta muito

aumento dos níveis de

com a idade, atingindo os 2

açúcar (glucose) no

sexos.

sangue.

- Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com Diabetes.


Diabetes Mellitus


Diabetes Mellitus

TIPO II


S I N A I S E S I N T O M A S


S I N A I S

Na criança e nos jovens a diabetes aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos.

E S I N T O M A S

No adulto, habitualmente, a diabetes não apresenta

sintomatologia

associada,

despercebida durante anos.

podendo

passar


Hipoglicémia Descida do nível de açúcar no sangue, para níveis iguais ou inferiores a 70 mg/dL.

Pode ser ligeira, moderada ou grave, em função das manifestações clínicas apresentadas e não pelo valor

de glicémia capilar obtido no momento.


HipoglicĂŠmia


Hipoglicémia - CAUSAS - Atraso ou falha de uma refeição - Refeição pobre em hidratos de carbono - Vómitos - Insulina em excesso - Má técnica de adminsitração de insulina - Aumento da absorção local no sÍtio da injecção - Ingestão alcólica abundante com pequena ingestão alimentar - Períodos em que a actividade física aumenrta, o stress diminui e o

horário das refeições é alterado.


Hipoglicémia – SINAIS E SINTOMAS


Classificação da Hipoglicémia Hipoglicémia Ligeira As

manifestações

mais

frequentes

são

a

fome,

tonturas

e

hipersudorese.

Hipoglicémia Moderada A pessoa tem mais manifestações clínicas associadas, mas ainda é capaz de tratar da sua hipoglicémia

Hipoglicémia Grave Pode ocorrer convulsões e coma. A pessoa não é caapz de tratar da sua hipoglicémia.


Hipoglicémia Ligeira e Moderada PRIMEIROS SOCORROS 1. Ingerir 1 pacote de açúcar diluído em água (pode ser substituído por sumo de fruta com açúcar).

2. Se a hipoglicémia surgiu após injecção de insulina rápida, exercício físico violento ou o valor de glicémia é abaixo dos 50 mg/dL, a pessoa ingere outro pacote de açúcar diluído em água.


Hipoglicémia Ligeira e Moderada PRIMEIROS SOCORROS 3. Repetir a avaliação da glicémia capilar após 3- 5 minutos da

ingestão. Mantém-se a ingestão caso os valores não

estiverem normais.

4. Após se restabelecer os valores de glicémia, aguarda-se 10 – 15 minutos para ingerir uma tosta, bolacha de água e sal ou integrai ou pão de mistura.


Hipoglicémia Grave PRIMEIROS SOCORROS 1. Colocar a pessoa em posição lateral de segurança. 2. Fazer e colocar no interior da bochecha uma papa de açúcar. 3. Administrar glucagon 1mg por via intramuscular ou subcutânea. 4. Se a pessoa não recuperar nos próximos minutos,

ligar 112.


Intoxicações


Intoxicação Caracteriza-

se

por

qualquer

quadro

clínico

desencadeado pelo contacto com substâncias tóxicas ou sobredosagem medicamentosa. Representa 1-2% das urgências hospitalares.

Pode ser voluntária, acidental ou induzida por terceiros.


Intoxicações Agudas Quando os sinais e sintomas se revelam num curto espaço de tempo após o contacto do tóxico com o organismo (ex. intoxicação medicamentosa). •

Crónicas Quando os sinais e sintomas aparecem meses ou anos depois, por contacto prolongado e continuado com determinado tóxico (ex. intoxicação por óxido de chumbo) •


Intoxicações – Formas de Contacto

ENDOVENOSA

INALATÓRIA

CUTÂNEA


Intoxicações – Formas de Contacto

OCULAR

GASTROINTESTINAL


Tóxicos mais comuns  Produtos Industriais – Ex. Cloro, Amoníaco, Brometos  Produtos Agrícolas – Ex. Herbicidas, Pesticidas, Fungicidas  Alimentos – Ex. Conservas, Mariscos, Ovos  Medicamentos – Ex. Analgésicos, Tranquilizantes, Narcóticos  Produtos de uso doméstico – Ex. Detergentes e produtos higiene pessoal

 Plantas – Ex. Bagas de azevinho

 Insectos – Ex. Lacrau, Peixe- aranha, Abelha  Gases – Ex. Monóxido de Carbono


Intoxicações Sinais  Odor pouco habitual  Seringas ou caixa de medicamentos vazios  Grupo de pessoas com os mesmos sinais e sintomas após determinada refeição


Intoxicações Como actuar? 1) Contactar o CIAV - Centro de Informação Antivenenos > 808 250 143

Se não conseguir ligar para o CIAV, ligar 112 ou dirigir-se ao hospital mais próximo.


Intoxicações: Como actuar? Responder às perguntas do médico do CIAV: QUEM Idade, sexo, gravidez …

O QUÊ Nome do medicamento ou produto, animal, planta … QUANTO Quantidade ingerida (aproximadamente) ou tempo de exposição ao produto QUANDO Há quanto tempo ONDE Em casa, na rua, no local de trabalho … COMO Em jejum, com alimentos, com bebidas alcoólicas …


Intoxicações Como actuar?  Via Cutânea

 Picada de Animal

- Retirar as roupas conspurcadas. - Lavar abundantemente com água corrente durante 15 minutos.

- Imobilizar a zona atingida. - Aplicar calor no caso de peixe-aranha e frio nos restantes casos.

 Via Ocular

- Lavar abundantemente com água corrente durante 15 minutos mantendo as pálpebras afastadas. - Lavar com soro fisiológico do canto lacrimal para o canto temporal. - Não aplicar quaisquer produtos.


Intoxicações Como actuar?  Via Inalatória - Eliminar a fonte do tóxico ventilar o espaço onde a vítima se encontra e retirá-la para local arejado, mantendo-lhe a temperatura corporal e vigiando-a.

 Via Gastrointestinal - Não provocar o vómito. - Dar a beber alguns golos de água ou leite.


Intoxicações Tudo é veneno e nada é veneno, só a dose faz o veneno. Paracelso, séc. XVI


Traumatismo Cranio-Encefรกlico (TCE)


Traumatismo Cranio-Encefálico Toda a lesão provocada por força mecânica externa, podendo condicionar de forma temporária ou defintiva alterações das funções cognitivas, físicas ou psicossociais, associada ou não a uma alteração ou diminuição do estado de consciência.


TCE – Sinais e sintomas Dores de cabeça Sonolência

Alterações da consciência Alterações da lucidez Alterações do equilíbrio Alterações do comportamento Ferida do couro cabeludo ou

hematoma


TCE – Sinais e sintomas Náuseas e/ou vómitos Otorragias ou epistáxis Saída de liquor pelo nariz ou ouvido Alteração da simetria pupilar

Perda de sensibilidade ou paralisia de um lado do corpo


Traumatismo Cranio-Encefálico Mesmo

que o crânio não esteja fracturado, o cérebro pode bater contra a parte interna do crânio e ser danificado. Se houver sangramento dentro do crânio, poderão surgir complicações posteriores. Os sinais podem não surgir de imediato, mas sim num período que oscila entre a ocorrência e as 72 horas, facto que obriga à observação, de uma vítima com suspeita desta lesão, por um médico.


TCE: O que fazer? Colocar penso numa ferida, se existir; Proteger o afundamento do crânio (fractura), se for caso

disso; Prevenir o estado de choque; Deitar a vítima de acordo com o seu grau de consciência (consciente ou inconsciente); Não dar qualquer bebida;

Vigiar as funções vitais e actuar imediatamente se as mesmas falharem.


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