/log/CeSIUM - Número 4

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O /log/CeSIUM não segue as regras do novo acordo ortográfico

Editorial Com as monumentais festas do Enterro da Gata à porta, é hora de mais uma pausa. Ainda agora se descansou pela Páscoa, e já se tem direito a mais uma semana para fazer pouco ou nada. Se é verdade que, com Bolonha, os estudantes universitários se viram obrigados a ir às aulas, e a trabalhar mais durante o ano

lectivo, também é certo que a semana académica ninguém lhes tira. 7 dias de folga, de folia e de farra. Para os que trabalharam até Maio, será um intervalo merecido, para os que foram fazendo que faziam, será só mais uma desculpa para continuar a festa: música, bebidas e pessoal. A directora, Inês Espojeira

Destaque do Mês Enterro da Gata

De 6 a 14 de Maio, vivem-se em Braga as monumentais festas do Enterro da Gata. Este ano o tema é “A Gata está Verde”. Segundo a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), o verde não vem do equilíbrio ou esperança, normalmente atribuídos à cor, mas da falta de preparação que apenas 3 anos de licenciatura oferecem a cada estudante. O tema deriva também da actual conjuntura do mercado de trabalho em que muitos portugueses trabalham sob o regime de recibos verdes. Diz a AAUM que a Gata “está farta dessa situação. Está verde de raiva e de irritação e exausta de lutar por metas difíceis de alcançar.” Este ano, o recinto do Enterro da Gata, na alameda do Estádio Municipal de Braga, contará com as actuações de novidades como Rui Veloso, Deolinda e Diabo na Cruz e de presenças já habituais como a dos Xutos e Pontapés. Dia 6, as Monumentais Serenatas abrem a semana académica. Como já é tradição, quarta-feira realiza-se o cortejo académico pelas ruas da cidade de Braga e, à noite, o palco recebe Quim Barreiros. Os prémios do cortejo para os melhores carros,

Homens da Luta no Enterro da Gata 2010

determinados pela Organização do Cortejo Académico do Enterro da Gata, serão de 300€, 125€ e 75€ para o primeiro, segundo e terceiro classificados, respectivamente. O bilhete geral para as monumentais festas do Enterro da Gata 2011 custa 33 euros e já está à venda, no hall do CP2 em Gualtar, Braga, e no Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) de Azurém, Guimarães.

Kusturica no Enterro da Gata 2010


Abril/Maio 2011 /log/CeSIUM 3 Os bilhetes estão também à venda nas sedes da AAUM, em Braga e Guimarães, nos Gabinetes de Apoio ao Aluno, na reprografia dos congregados, na Fnac e na Bilheteira do Gatódromo. Os preços variam entre 8 e 9 euros, para estudante, e 11 e 13 euros, para não estudante, e uma parte reverterá para a Cruz Vermelha Portuguesa.

Para antecipar a semana de maior festa no Minho, a AAUM sugere as Terças Académicas. Dia 26 de Abril, foi a noite do Traje com o sorteio de um Bilhete Geral para a Enterro da Gata nos Bares Académicos de Braga e Guimarães aos alunos trajados. E a 3 de Maio, o Cortejo Nocturno desde a Universidade até à sede da AAUM.

Legendary Tiger Man no Enterro da Gata 2010

Opiniões | O QUE ACHAM OS ESTUDANTES DE INFORMÁTICA DO CARTAZ? João Paredes

Mário Pinto

Sara Guerreiro

Mestrado em Informática

Mestrado em Eng. Informática

Licenciatura em Eng. Informática

A única banda que me atrai é 2Many Djs. De resto, acho que o cartaz este ano está muito fraco.

Acho que está fraquinho. Nenhuma das bandas tem a ver com os meus gostos musicais. Comparando com os cartazes de outras queimas, onde há sempre um nome, ou mais, que sobressaem, no nosso não há nenhuma banda mais sonante. O único grupo interessante é 2Many Djs e, mesmo assim, é quase em After Hours.

Preferia que tivessem feito um cartaz com menos dias mas com mais qualidade. Este ano, está muito fraco. Tem muitos dias de muito pouco.

Madalena Gonçalves

Vítor Costa

Mestrado em Eng. Informática

Licenciatura em Eng. Informática

Ainda nem o vi direito, só vi praí quatro nomes que conhecia (os portugueses). A minha cultura em termos de bandas é muito reduzida, mas gostei dos nomes que conheci... sem contar com Xutos e Quim que já são da praxe.

Acho que o cartaz, visualmente, está muito original e apelativo. Quanto ao conteúdo, acho que o título se aplica perfeitamente: está muito verde! É o meu terceiro enterro e, contrariamente aos anos anteriores, nenhuma banda me apela. Embora o verdadeiro sentido do enterro não seja os concertos, acho que a associação podia abrir mais o cordão à bolsa e melhorá-los.


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Divulgação e rentabilização de um site No próximo dia 4 de Maio, pelas 15 horas, irá realizar-se na Universidade do Minho uma palestra sobre divulgação e rentabilização de um site. O orador é José Moreira, estudante de Licenciatura em Engenharia Informática. Com projectos como TomatesPodres. com – com cerca de 5000 visitas por dia – ou Imbecis.com – 3000 visitas diárias – deixará algumas noções sobre como criar um blog, onde o alojar e como o divulgar. Serão também abordadas questões como a publicidade nas sugestões de formas de rentabilizar o site.

Agenda Cultural “O gigante”

(1956), George Stevens | Velhacine 4 Mai 21h30, Velha-a-Branca Cinema

“Busca p’Artes, Sobre p’Artes, Atrás d’Artes” Inês Figueiredo| Ilustração, Fotografia 7 a 31 Mai, 100ª página Exposição

“Índia: Quantos Olhos tem uma Alma” Marcelo Buainain, Fotografia Até 8 Maio, Museu da Imagem Exposição

“Vamos Contar Mentiras”

9 Maio, São Mamede – Guimarães, 15 € Teatro

Gata Em Telhado De Zinco Quente (1958), Richard Brooks | Velhacine 11 Mai 21h30, Velha-a-Branca Cinema

At Freddy’s House

13 Mai 21h30, Casa das Artes – Famalicão, 8€ Música

Long Way to Alasca

14 Mai 24h, Centro Cultural Vila Flôr Música

Curso de Ruby on Rails

Começou no passado dia 20 de Abril um curso de formação da Framework Ruby on Rails, leccionada por Miguel Regedor. Na primeira aula foram explorados diversos pormenores acerca da linguagem de programação Ruby, na qual esta framework se baseia. Durante toda a formação existiu a preocupação em fazer a comparação com outras linguagens, como Java, por exemplo. Para além de se falar de Ruby e Rails, o Regedor abordou outras tecnologias inerentes ao Web Development como por exemplo Representational State Transfer (REST), Asynchronous JavaScript and XML (AJAX) e CSS. Ainda na primeira aula, abordou-se superficialmente outra framework de Ruby bastante conhecida, Sinatra. Na segunda aula explorou-se com maior detalhe Sinatra e de seguida, o formador começou a falar de Rails. Pedro Pereira, um dos formandos, afirma que, até agora, “as aulas têm sido bastante produtivas. O Miguel é um bom orador e a relação com os alunos tem sido bastante informal”. O aluno de informática acrescenta que o ritmo de aprendizagem imposto tem sido “adequado à enorme quantidade de informação que transmite e graças ao ambiente mais descontraído”, podendo os alunos colocar dúvidas sempre que surjam. Pedro Pereira

Amar Sundy

14 Mai 21h30, Theatro Circo, 10€ Música

Raúl Costa

Acto 5 | a geração de 1810-1811 | schumann, chopin e liszt 18 Mai 21h00, Theatro Circo, 6€ Música

“Utter + The Paperboats” e Noiserv 20 Mai, 21h30, São Mamede, 8€ Música

Fernando Tordo

21 Mai 21h30, Casa das Artes, 10€ Música

Nada a Esconder (Caché)

O cinema francês é muito chato 23 Mai 21h30, Theatro Circo, 3€ Cinema

Os Maias

Projecção de curta-metragem “Os Maias” | concerto noiserv 27 Mai 21h30, Theatro Circo Cinema + Música

Maria de Medeiros

28 Mai 21h30, Theatro Circo, 12€ Música

Norton

28 Mai 24h, CCVF Música

Oh! Que bonito és panamá!

Panamesiana teatro | galiza 1 Jun 10h e 14h30, Theatro Circo, 2€ Teatro


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LEI lá fora

Estive na Universidade do Texas, em Austin, durante 5 semanas, no âmbito da parceria UTAustin-Portugal, CoLab. Como estudante da UCE de Computação Paralela e Distribuída (CPD) foi-me dada a mim e a mais 4 colegas esta oportunidade. Fui trabalhar no VolumeRover desenvolvido no Computational Visualization Center (CVC). O VolumeRover é um software de processamento de imagem tridimensionais de tamanho massivo (http://cvcweb.ices.utexas.edu/ cvcwp/?page_id=100, ver em baixo). A minha tarefa e do André Rocha, com quem trabalhei, foi desenvolver um módulo de interacção entre o programa e um novo formato de ficheiros mais recente e fiável - HDF5 - mais dirigido para dados científicos. Quem tratou de nos conseguir a oportunidade foi o professor Proença, docente e regente de CPD, que, todos os anos, batalha para que alunos da Universidade do Minho se envolvam neste programa. Confesso que não tive grande conhecimento da burocracia envolvida, mas acredito que deve ter havido muita “chapada burocrática” – principalmente no lado de Portugal. Quando chegámos aos EUA, notámos logo uma diferença na maneira de resolver a maioria das coisas. Logo nos dois primeiros dias tratámos de identificações, residência (que mais parecia um hotel dentro da universidade), internet, ginásio/piscina, entre outros. A universidade do Texas é enorme, com edifícios gigantescos e recursos a condizer. Lá não olham a meios - leia-se financeiros - para viver e ensinar bem. Fui muito

bem tratado por toda a gente com quem trabalhei e com quem falei fora do projecto. Devo admitir que a comida não era grande coisa: o mais parecido com comida portuguesa que encontrámos foi um restaurante chinês, onde a comida era cozinhada - o resto ou era fast-food ou caro demais. Por outro lado, fartei-me de jogar bilhar com os meus colegas, pois era surpreendentemente barato, e ainda cheguei a frequentar assiduamente a piscina de lá. Escusado será dizer que, para já, esta experiência é a estrela que brilha no meu currículo, ainda um bocado vazio.  Nuno Faria

O que é o VolumeRover, pelo Computational Visualization Center? “VolRover provides a user interface to a number of CVC software packages including Segmentation, Contrast Enhancement, and Motif Elucidation.” http://cvcweb.ices.utexas.edu

VolRover

A viagem Não me esqueço tão cedo do tempo que passámos em viagem. Fizemos três escalas: Porto-Frankfurt, Frankfurt-Chicago e Chicago-Austin. Foi um dia inteiro de viagens com a agravante de que perdemos o avião em Chicago devido às horas que tivemos de esperar na fila da alfândega, onde acho que vi pelo menos duas pessoas de cada nação. Essa foi uma noite caótica: tivemos de esperar até ao dia seguinte, dormir no chão do aeroporto, e acordar com os aspiradores industriais das mulheres da limpeza.


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Personalidade do Mês|Joana Fernandes A minha passagem pela LESI/LEI foi relativamente calma… Após dois primeiros anos mais desagradáveis em termos de prestação, o terceiro foi o ano que me fez confiar em mim própria, em termos de capacidades e conhecimentos. Com demasiadas cadeiras em atraso, consegui surpreender-me e acabar a licenciatura nos três anos! Seguia-se o mestrado. Depois de muita indecisão e com uma troca de UCEs pelo meio, acabei por escolher CSSI (Criptografia e Segurança de Sistemas de Informação), em vez de EA (Engenharia de Aplicações), e SSD (Sistemas de Suporte à Decisão). Apesar de CSSI ser a especialização de segunda escolha, foi a UCE que mais me cativou e motivou, não só pelos projectos envolvidos mas também pelos docentes. Consequentemente, a escolha da área para a dissertação foi mais complicada do que inicialmente pensaria ser, mas no fim acabei por seguir o que sempre quis: Sistemas de Suporte à Decisão. A tese foi sem dúvida o momento mais desafiador na minha vida académica mas também um dos mais enriquecedores, muito graças às pessoas que me acompanharam e apoiaram sempre. Dentro da área de SSD, optei por fazer a dissertação em Data Mining, apesar do primeiro ano de SSD ser apenas introdutório no que lhe diz respeito. Essa introdução, e o gosto que me deu aprender Data Mining, fez-me querer compreender melhor a área e as suas potencialidades, e explorá-la o máximo que conseguisse. Com alguma sorte, consegui arranjar uma parceria com a ARSN (Associação Regional de Saúde do Norte), que me proporcionou os dados para poder realizar a minha dissertação, que era relacionada com prescrição de medicamentos. Hoje, acredito que foi a minha dissertação que me abriu a porta para Londres e para a experiência que sempre quis. Após a dissertação, era altura de procurar emprego… Como sou uma pessoa ambiciosa no aspecto profissional, tinha o objectivo de trabalhar numa grande empresa internacional quando acabasse o curso. No entanto, dei por mim a querer ir mais longe… O que eu ambicionava era crescer dentro de uma empresa, e não fazer parte de uma empresa que já tinha o seu próprio mercado e visibilidade. Isto é, ir crescendo e aprendendo humildemente numa empresa, para com o tempo me tornar alguém com responsabilidades nela. Isto, junto com o facto de Portugal não me oferecer propostas interessantes e motivadoras na minha área, fizeram-me responder a um anúncio de emprego para Londres. Após uma entrevista telefónica e outra pessoal, parti em busca de uma nova aventura, em Londres, na Alaric

Systems Ltd. Inicialmente, as minhas responsabilidades cingiam-se à manutenção e melhoria do nosso sistema de detecção de fraudes em tempo real, para cartões de crédito, débito ou qualquer outro tipo de cartões de pagamento (Fractals). Mas cedo consegui destacar-me devido ao meu empenho e ambição! E quando dei por mim já estava a trabalhar em outras áreas, a gerir projectos, a contactar com clientes de renome (na minha empresa os clientes são Bancos) e até apresentar o nosso produto a potenciais clientes. Tive responsabilidades que nunca pensei ter com menos de um ano na empresa, e o facto de contribuir tanto para o crescimento do nosso produto fazia-me sentir bastante bem e até orgulhosa. Por outro lado, as saudades de Portugal iam crescendo, até que se tornaram impossíveis de ignorar… Apesar da imensa satisfação que sentia no trabalho, fui “obrigada” a pedir a demissão com o intuito de voltar para Portugal. Quando a apresentei, os responsáveis da empresa disseram-me que não me queriam perder, e propuseramme continuar a trabalhar para a Alaric, mas na sede em Portugal, sendo necessário apenas que fosse a Londres uma semana por mês. Nessa altura, senti o maior orgulho em mim: sentir que o meu trabalho é tão importante e que a minha contribuição é tão grande ao ponto de me permitirem voltar e continuar a fazer aquilo que adoro fazer, num emprego que adoro estar, foi das melhores sensações que já vivi! Hoje, encontro-me em Portugal (onde desejo estar) com um emprego que adoro e que me motiva ao máximo. Relativamente ao futuro, não tenho planos por enquanto, pois estou ainda a tentar reorganizar toda a minha vida. Se me perguntarem se foi fácil estar em Londres e deixar tudo o que tenho em Portugal por um excelente emprego, terei de ser sincera e dizer que me vi por imensas vezes com vontade de largar tudo e voltar para cá. Não é fácil deixar a nossa família, os nossos amigos e tudo aquilo que importa para nós, partindo sozinhos em busca de um futuro profissional melhor. Se valeu a pena? Eu acredito que sim e quero mesmo pensar dessa forma. No entanto, sei que perdi algumas coisas em troca de outras, como seria inevitável. O único conselho que posso deixar é para lutarem por aquilo que querem, que ambicionam e que acreditam. Sejam capazes de se surpreenderem até a vocês próprios, porque só assim é possível surpreender os outros também. Nem sempre é possível encontrar caminhos fáceis ou curtos, mas o que importa é como os caminhos farão de ti melhor pessoa a nível profissional e pessoal.

Sobre Mim Eterna apaixonada por esta pequena e super acolhedora cidade chamada Braga mas sempre com o desejo de conhecer o que existe para lá dos “muros”. Quase tão grande como a minha paixão por viajar é a minha paixão pelo futebol! Apesar da experiência vivida, tenho 24 anos e ainda sinto que tenho um longo caminho à minha frente que desejo viver com enorme intensidade. Sou sonhadora e ambiciosa, mas sempre com os pés no chão, humildade e sede de aprender sempre mais!!


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UCE’s de Mestrado Engenharia de Aplicações

A UCE Engenharia de Aplicações, uma das opções para quem ingressa no 1º ano de Mestrado em MI ou MEI, normalmente esgota as suas vagas na segunda fase de candidaturas (para alunos que terminam a licenciatura no fim do segundo semestre). A disciplina subdivide-se em quatro módulos, mais o projecto integrado. São dados dois módulos em simultâneo, em cada semestre, e cada um deles é leccionado por um docente diferente. Posso, assim, falar dos módulos do primeiro semestre: Administração de Bases de Dados (ABD) e Infraestrutura de Centros de Dados (ICD). Em ABD, é dado ênfase ao que podemos chamar de bases de dados de baixo nível. Estudamos como é que os dados são guardados em disco, como é que as queries são processadas e optimizadas pelo sistema de gestão de bases de dados (SGBD), e até os problemas de concorrência a nível de base de dados. O projecto deste módulo baseou-se na análise de resultados do DBT-2 realizado sobre o SGBD PostgreSQL (DBT-2 é uma implementação do benchmark TPC-C). ICD foi o módulo que correspondeu mais ao que eu esperava desta UCE. Começou por aprender-se como construir uma infraestrutura computacional e como configurar alguns dos seus serviços - por exemplo DNS e DHCP. Nesta UCE, é reforçada a ideia de que hoje em dia é crítico para muitas empresas, que os seus serviços estejam disponíveis o máximo de tempo possível, e que nunca ocorram perdas de dados. Utilizam-se ferramentas de replicação de dados, importantes para a realização do trabalho prático do módulo, que consistiu na implementação de um Cluster de alta disponibilidade. Neste segundo semestre são leccionados os módulos de Arquitectura de Aplicações e Sistemas Interactivos, mas é ainda cedo para tecer comentários sobre os mesmos. Pedro Silva

Criptografia

Como todas as UCE’s, Criptografia é uma especialização e demonstra não só a parte prática da utilização de modelos e técnicas criptográficas que actualmente usamos (muitas vezes sem o sabermos) como toda a base matemática que está por trás (que definitivamente não sabemos). Esta é, sem dúvida, a vertente mais complicada da disciplina. Tirando esse módulo, os restantes têm uma grande componente prática onde podemos experimentar o que vamos aprendendo. É-nos também incutida a vontade de pensar tanto como alguém que procura proteger informação de terceiros, mas também do lado de quem tenta quebrar essa segurança. É, sem dúvida, uma UCE que proporciona gozo à medida que vamos vencendo os desafios pois ainda oferece projectos integradores, muitas vezes a pedido de empresas no ramo, ou problemas actuais. Todas estas são iniciativas bastante aliciantes tendo em vista um futuro profissional. Guilherme Silva

Análise e Concepção de Software

Análise e Concepção de Software é a UCE indicada para quem gosta da área de análise de requisitos e especificação UML. De uma forma geral gosto bastante da UCE e da matéria leccionada embora haja uma notável falta de organização em alguns aspectos (como poderão verificar mais à frente). De forma muito breve, eis o que se ensina em cada módulo: - Métodos Formais no Projecto de Software: falamos principalmente de VDM, uma linguagem usada para especificação de sistemas computacionais. Neste momento entramos num novo capítulo onde abordamos lógica; - Análise e Modelação de Requisitos: aprendemos a analisar, escrever e prioritizar requisitos. Conhecemos e aplicamos algumas técnicas de levantamento de requisitos, mas o módulo é essencialmente teórico; - Arquitecturas de Software: o mais parecido com DSS (cadeira do 3º ano de LEI). Falamos essencialmente de UML, embora abordemos outros assuntos em trabalhos práticos; - Análise de Programas de Software: um módulo em que importa ter algumas das bases adquiridas na licenciatura, principalmente na cadeira de PL (mas não é imprescindível). Começamos por falar de gramáticas, programação estratégica, engenharia reversa e finalmente qualidade de software. Se estão à espera do módulo de Usabilidade e Interacção que é referido na apresentação desta UCE na página do nosso departamento, desenganem-se. APS substituiu essa área. Relativamente ao Projecto Integrado é onde esta UCE mais peca. O facto de estarmos a trabalhar em conjunto com uma empresa desperta aquela sensação de finalemente fazermos alguma coisa com um propósito maior, mas cedo descobrimos que não passa de mais um projecto académico, com elevada carga de trabalho (o que não é de estranhar; afinal de contas, estamos no mestrado). Embora apliquemos alguns conhecimentos adquiridos nos diferentes módulos, nem sempre encontramos a ajuda que precisamos. A empresa com que trabalhamos é que nos deve esclarecer dúvidas mas quem nos avalia são os professores... Não desanimem ao ouvir falar menos bem das UCEs. Toda a gente aponta os erros porque é o que mais sobressai. O meu conselho para quem quer prosseguir no mestrado: procurem aquilo que mais vos cativa (nem sempre é o que dá menos trabalho!) Se as coisas não funcionarem como esperariam, podem sempre contar com o gosto de aprender. Madalena Gonçalves


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artiGo dE bloG|f

oldr vs

foldl - a sMall survEy WitH HElp of GHC

Recursion patterns are one of my favorite aspects of rectory we should have a Rev.hp where hp stands for heap functional programming, but when our objective is check- profiling. If you have installed ghc correctly we should be ing how our functions behave in terms of performance able to convert this file to a postscript file with: instead of just writing beautiful functions, we need to be hp2ps Rev.hp careful which pattern to use. And now we can open Rev.ps to check out the graphic. Using the list definition: 1 data [a] = [] | a:[a] We can define simple functions such as sum: 1 sum :: Num a => [a] -> a 2 sum [] = 0 3 sum (h:t) = h + sum t and: 1 and :: [Bool] -> Bool 2 and [] = True 3 and (h:t) = h && and t This kind of functions are quite simple to define and as we can see they capture a structural recursion patten over the data type. In Haskell we have this kind of recursive pattern with folds, foldr and foldl. More information about folds for other data check out here. 1 2 3 4 5 6 7

foldr :: (a -> b -> b) -> b -> [a] -> b foldr f e [] = e foldr f e (h:t) = f h (foldr f e t) foldl :: (a -> b -> a) -> a -> [b] -> a foldl f a [] = a foldl f a (h:t) = foldl f (f a h) t

With folds we can now have new definitions for sum and and: 1 sumr = foldr (+) 0 2 suml = foldl (+) 0 3 andr = foldr (&&) True 4 andl = foldl (&&) True

Heap profiling for sumr

Wow, more 10Mb for this simple function! As we can see this is extremely inefficient. Let’s understand what is really going on: according to our definition of foldr we will produce something like: 1+2+3+foldr (+) 0 [4,...], so we basically have to carry out this huge expression until we reach the end of the list corresponding to our highest point in the graph and we start performing the reductions. Now because foldl used an accumulator we shouldn’t check this. Let’s examine then: The suml version is even worse, more than 25MB of

Now the question is: Which version of sum and and should we use in our real programs?! To answer that question we are going to do some heap profiling with the help of GHC. Lets start by wrapping our functions in a Main module like: 1 module Main where 2 3 main = print $ sumr [1..2000000]

Heap profiling for suml

Now we compile with: ghc –make -prof -auto-all Rev The options -prof and -auto-all are to enable profiling. We are able to run our main function with profiling now with: ./Rev +RTS -K100M -p -hc 2000001000000 -K100M increases the stack size. -p and -hc are related to heap profiling and for more info about RTS check here. As we can see the result is correct. If we inspect our di-

memory! To understand let’s check what foldl is doing: foldl (+) (0+1+2) [3,...] So we are still creating this huge expression! What we need to do is to use theseq or more concretly the $! function: 1 seq :: a -> t -> t What seq does is to evaluate x before returning f. Now taking a look at $!: 1 ($!) :: (a -> b) -> a -> b 2 f $! x = x `seq` f x


Abril/Maio 2011 /log/CeSIUM 9 Now we are able to define a new sum function: 1 sum = sum’ 0 2 sum’ acc [] = acc 3 sum’ acc (h:t) = (sum’ $! acc + h) t We are now forcing the evaluation of acc + h. This version is equivalent withfoldl’ (import Data.List): 1 suml’ = foldl’ (+) 0 Checking out the graphic:

The improvement is quite astonishing! From more than 25Mb we are now in 1Kb. Does this means that we should always use foldl’? Check out the definition ofand: it uses a lazy operator so if we find a False in the middle of the list withfoldl we will always traverse the whole list which is quite inefficient. Also foldldon’t work for infinite lists for the same reason. So as a conclusion of when to use foldr, foldl and foldl’: - foldr – Partial results, infinite lists, lazy operators - foldl’ – Finite lists with strict operators - foldl – Otherwise (like reverse)  Marcelo Sousa http://sikhote.wordpress.com/

Heap profiling for suml’

Cinema|Code Ruch

CrÍtiCas “Code Rush” é um documentário filmado em 1998/99 sobre os meses finais da Netscape, a empresa norte americana responsável pelo desenvolvimento do Netscape Navigator, o browser pioneiro e ex-líder de mercado que veio a dar origem ao Mozilla Firefox. Para quem não conhece a história, vale a pena: nos primeiros tempos da internet, os browsers eram software pago, sendo o Netscape Navigator o mais utilizado, atingindo uma quota de mercado considerável. Quando a Microsoft passou a incluir gratuitamente o seu browser, Internet Explorer, no Windows, os engenheiros da Netscape rapidamente se aperceberam que tudo tinha mudado. Durante algum tempo, assistiu-se às chamadas browser wars, período em que se sucederam rapidamente as versões e novas funcionalidades nos dois browsers. Esta guerra levou à produção de software com muitas funcionalidades e, juntamente, muitos bugs. As coisas correram mal para a Netscape, uma vez que o Internet Explorer acabou por imitar todas as suas funcionalidades e, simultaneamente, ser considerado mais estável em Windows do que o Netscape. Tinha ainda a vantagem de ser gratuito para os utilizadores do Windows, ao passo que o Netscape era pago. Realizador Numa decisão sem precedentes até então, decidiram tornar aberto o código fonte do Netscape na esperança de que se tornasse um proDuração jecto open source popular e que o potencial acréscimo de utilizadores e contribuidores para o desenvolvimento pudessem ajudar a salvar Género aquela que era no momento a maior empresa de software para a web. Este documentário relata assim uma corrida contra o tempo dos developers da Netscape, com o objectivo de corrigir o número máximo Nota de bugs possível a tempo da data anunciada de publicação do código: o esforço final mesmo sabendo que muito dificilmente haverá forma de salvar a empresa, mais uma entre tantas tech companies das quais se pode dizer “lived fast, died young, left a tired corpse”. O “Code Rush” é um filme de David Winton e conta com as representações de Scott Collins, Stuart Parmenter e Jamie Zawinski. Com boa avaliação da crítica cinematográfica, foi entretanto publicado sob a licença Creative Commons, e pode ser livremente descarregado em http://clickmovement.org/content/coderush-download. André Santos


CD|Insurgentes

10 /log/CeSIUM Abril/Maio 2011 Em 2008, Steven Wilson, líder da banda Porcupine Tree, lança o seu primeiro trabalho a solo: “Insurgentes”. Insurgentes é o nome da maior avenida do mundo (com aproximadamente 29 km) que atravessa a Cidade do México, ponto pelo qual Wilson viajou durante a gravação deste álbum. A primeira coisa realmente impressionante, desde o primeiro minuto, é a produção do som. Wilson é um verdadeiro mestre neste campo e o resultado é óbvio - este é o tipo de CD para o qual a Sennheiser fabrica os seus auriculares de topo. Outro aspecto igualmente impressionante é a mistura de estilos presente no LP: desde Pop a Rock, Electrónica, Shoegaze, Jazz passando até pelo Grunge. E apesar desta mistura aparentemente caótica, o álbum mantém-se coeso e distingue-se uma certa fluidez ao longo das 10 faixas. De destaque, “Harmony Korine”, a primeira faixa, que abre o CD de forma brilhante mesmo sendo, provavelmente, a faixa mais convencional de todo o álbum. Os únicos músicos que nela participam são Gavin Harrison e o próprio Wilson mas é impressionante a forma como preenchem ferozmente a música com a bateria e a guitarra. “Salvaging” é uma das músicas mais experimentais que Wilson alguma vez criou. A música vai aumentando gradualmente a sua intensidade culminando num solo predominantemente agudo e barulhento, embalado pelo mesmo riff com o qual a faixa começou. Logo de seguida, um brilhante arranjo orquestral (pela London Session Orchestra) flutua tranquilamente até perto do fim contrastando com toda a negatividade do resto da música. “Veneno Para Las Hadas” brilha positivamente com a sua atmosfera onírica e vocais melódicos. Faz até lembrar momentos da “Shine On You Crazy Diamond”, dos Pink Floyd e oferece um bem-vindo momento de calma na parte central do álbum. “Twilight Within The Courts of the Sun”, a faixa mais longa do álbum (8:37), é uma clara homenagem à banda inglesa King Crimson. Esta faixa de Jazz progressivo parece mais uma sessão de jam e demonstra um trabalho de guitarra bem pesado assim como um agradável interlúdio de piano, tocado por Jordan Rudess dos Dream Theater. Finalmente, a faixa “Insurgentes” talvez a melhor de todo o álbum. Uma bela e assombrosa melodia de piano carrega toda a música. É nesta faixa que Wilson demonstra o que faz de melhor: música melancólica. De destacar é também a presença de Michiyo Yagi nesta faixa que toca um koto (instrumento tradicional Japonês) de 17 cordas. “Insurgentes” é uma Álbum obra de arte que evita as Insurgentes limitações do mainstream Interprete moderno e abraça a visão Steven Wilson musical descomprometida Género de Wilson, algo de se adRock progressivo/experimental mirar nesta era de música Editora Pop barata. Kscope  Pedro Pereira

passatEMpos Capital na Hora Os três relógios indicam o nome de uma capital. Consegues decifrar qual o seu nome?

Quarteis de Bombeiros O diagrama indica a localização dos 35 bairros de uma cidade. Os circulos são bairros e as linhas são cidades. A distância entre bairros é 5 km. O intendente decide que nenhum bairro deve estar a mais de 5 km de um quartel de bombeiros. Qual é a minima quantidade de quarteis necessários? Quais as suas localizações?


Abril/Maio 2011 /log/CeSIUM 11 Números Escondidos Que numero devia ocupar o ponto de interrogação ao lado do quarto dado?

Dança Digital Para a convenção de Matemáticos, o doutor Morais surge com uma sequência organizada de números dispostos no mostrador digital montado na parede. Oferece o seu último livro como prémio ao primeiro delegado que conseguir descobrir o código e adivinhar o número seguinte. Adivinha o número seguinte.

Ubuntu 11.04

A versão mais nova do Ubuntu, a 11.04 Natty Narwall, já está disponível e, tal como tem sido normal, vem cheia de novidades. Esta nova versão do Ubuntu preza-se pela inclusão de funcionalidades ao nível estético que prometem aumentar a produtividade dos utilizadores. A controversa inclusão do sistema visual Unity promete mudar a maneira como se utiliza o computador. Este novo sistema, para além de mudar a forma como se gere as janelas abertas, ainda proporciona um visual bastante mais compacto, semelhante ao do sistema operativo MacOS, em que os menus encontram-se na barra superior.

Gente sem Escrupulos Numa noite escura a casa do Paulo e assaltada. Os ladrões devem ser especialistas, pois a única coisa que roubam e um Picasso raro e extremamente valioso. Dois dias mais tarde, o Paulo recebe uma pedido de resgate, dizendo-lhe para comprar um diamante avaliado em milhões de euros e para leva-lo até a uma cabina telefónica, num parque vizinho, a meia-noite - caso contrário, nunca mais veria o seu quadro. O Paulo esta preparado para fazer o que lhe pediram, mas primeiro certifica-se de que o parque esta rodeado por policias escondidos, prontos para capturarem os ladrões quando estes tentarem deixar a área com o diamante. O Paulo leva o diamante para o parque, encontra a cabina telefónica e abre a porta. Imediatamente se apercebe de que a policia não vai conseguir apanhar os ladrões. Como e que o Paulo sabe isto? O que esta na cabina telefónica?

Este novo Ubuntu conta ainda com uma panóplia de aplicações novas, nomeadamente o novo conjunto de aplicações de escritório LibreOffice e o novo reprodutor de música Banshee que substituirá o tão conhecido Rhythmbox. Por fim, muitas das aplicações mais comuns do Ubuntu, foram atualizadas com novas funcionalidades, por exemplo, o Centro de Software Ubuntu, que permite instalar aplicações de uma forma muito simples, agora também permite experimentar as aplicações sem as instalar. Cláudio Novais

Palestra sobre DB2

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No próximo dia 18 de Maio vai realizar-se uma palestra sobre DB2, na Universidade do Minho (UM). Haverá outra, no Porto, sem data ou local ainda confirmados. As palestras vão estar a cargo dos oradores Diego Albuquerque e André Barbosa, embaixadores de DB2 na UM. Com a duração de aproximadamente duas horas, as palestras vão ser divididas em duas partes. A primeira parte será maioritariamente uma pequena introdução ao DB2 e ao percurso dos seus embaixadores. Serão abordados pontos como as funções de um embaixador de DB2, assim como os seus objectivos, projectos presentes e/ou futuros e as suas vantagens. A segunda parte será uma continuação da introdução do DB2 com uma pequena demonstração de um dos projectos realizados pelos embaixadores.


12 /log/CeSIUM Abril/Maio 2011

CRÓNICA nos debates, não percebo quem é que iria fazer um juízo pensado sobre o tema, daí que considero a ideia de ter um referendo credível, pouco provável. Quanto à passagem da universidade a Fundação Pública de Direito Privado tenho a minha opinião bem formada. Tive a oportunidade de assistir a alguns debates, ver os dois lados da questão, e definir a minha posição. Não a vou publicar aqui mas, no entanto, não posso deixar de aproveitar este espaço para vos sensibilizar a informarem-se sobre o tema e a não se deixarem levar por campanhas completamente descabidas, que apenas utilizam chavões sem sentido para introduzir orientações políticas que em nada vão ao encontro do real interesse dos estudantes. Como nota final, não pensem que estamos a decidir aquilo que já não é para o nosso tempo; é bom ter opinião formada sobre estes assuntos, por isso, informem-se e formulem a vossa própria visão. Roberto Machado, presidente do CeSIUM

Era uma vez um regime! Em tempo de eleições para os representantes dos estudantes para o Conselho Geral da Universidade do Minho, órgão máximo de decisão da Academia, este que em 3 semanas irá votar uma das decisões mais importantes desde a sua existência - a passagem da Universidade do Minho a Fundação Pública de Direito Privado - importa falar desta temática e debater o debatido sobre a mesma. Antes de iniciar a questão sobre o regime fundacional importa referir que, ao longo dos últimos tempos, vários debates têm sido organizados para a discussão do tema e, provavelmente, nunca uma questão de decisão foi debatida de forma tão aberta e clara como esta, sendo toda a comunidade académica convidada a participar e intervir na troca de ideias e de opiniões. Não me parece que exista espaço para críticas no que toca à divulgação do tema ou até à abertura para responder a questões sobre o mesmo. Quanto à falta de um referendo geral, tenho alguma dificuldade em perceber quem é que neles iria votar, sendo que as taxas de abstenção para outro tipo de eleições são de alguma forma assustadoras. Com a falta de participação

Resposta dos problemas da edição 3

5 Casas Diferentes, 5 Vizinhos Diferentes

Carpinteiro Geométrico

CASA1: norueguês, amarelo, água, Dunhill, gatos CASA2: dinamarquês, azul, chá, Blend, cavalos CASA3: inglês, vermelho, leite, PalMall, pássaros CASA4: alemão, verde, café, Prince, peixes CASA5: sueco, branco, cerveja, BlueMaster, cão

Irmãs

As duas idades são 7 e 11: 113 - 73= 1331-343=998; 3(11-4)=12; 988+12 =1000; 1000=103

Sequência

Letra D. Um, Dois, Três, ...

 José Moreira e Ricardo Correia

DIRECÇÃO Inês Espojeira

FICHA TÉCNICA REVISÃO

EDIÇÃO GRÁFICA

Madalena Gonçalves

Hugo Frade

Sítio do CeSIUM: http://cesium.di.uminho.pt


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