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O /log/CeSIUM não segue as regras do novo acordo ortográfico
Editorial O log encerra, por este ano, portas, portadas, janelas ou o que quiserem. Foram 6 meses que resultaram em 5 pequenos jornais mas que resultaram sobretudo na vontade de manter um projecto interessante e importante para o CeSIUM. Se, em seis meses, conseguimos dar a conhecer projectos diferentes, opções a profissionais, percursos exemplares, ou até mesmo opções culturais ‘outside the box’, então a nossa missão cumpriu-se.
E esperamos ter conseguido também criar o hábito de, todos os meses, procurar o ‘log’ pela Universidade e saber o que de novo ou importante se passa no Centro de Estudantes de Engenharia de Sistemas e Informática da Universidade do Minho. Da minha parte, bons exames, boas férias e até para o ano. A directora, Inês Espojeira
dEstaQUE do Mês Join
Nos dias 28 a 30 de Junho estão decorrer na Universidade do Minho as JOINʼ11, um evento anual que visa promover a interacção entre os alunos de informática e a sua envolvente. À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, as JOIN têm dois principais propósitos: o debate científico e tecnológico sobre temas actuais da Informática e a apresentação pelas empresas de projectos profissionais capazes de atrair alunos nas várias fases dos seus percursos formativos. Cada uma das três manhãs corresponderá a uma sessão temática, sublinhada por uma apresentação inicial (keynote) por um investigador de reconhecido mérito internacional, seguida de outras apresentações curtas sobre o mesmo tema. A edição deste ano das JOIN vai abordar os seguintes temas: terça-feira, 28 de Junho - O Negócio do Software quarta-feira, 29 de Junho - Metodologias de Desenvolvimento de Software quinta-feira, 30 de Junho - Visualização da Informação Cada uma das três tardes será dedicada a Jobshop. Cada empresa envolvida apresentará diferentes projectos profissionais, com o objectivo de captar os
vários públicos-alvo. Alunos que terminaram a sua formação de 5 anos (Mestrado) e que estão à procura do primeiro emprego, alunos que estão a iniciar o segundo ano do Mestrado e que pretendem realizar o seu projecto de dissertação na indústria ou mesmo alunos que terminaram os 3 primeiros anos de formação (Licenciatura) e que estão à procura de um emprego em part-time que lhes permita continuar os estudos e frequentar um mestrado. Está também a ser organizado um programa social que, permitindo o contacto informal entre os vários actores envolvidos, fará com que este evento tenha grande importância para os alunos de informática da Universidade do Minho. Pela importância deste tipo de eventos para a formação e futuro profissionais dos estudantes desta área, a participação nas JOIN será gratuita para os alunos.
CoMo divUlgar E rEntabiliZar UM sitE Como divulgar e rentabilizar um site ou blog foi o mote para a palestra de dia 4 de Maio que decorreu, num dos auditórios do Departamento de Informática. “Criação, Divulgação e Rentabilização de um site/blog” foi dada por José Moreira, aluno da Licenciatura em Engenharia Informática. Começou à hora prevista e durou, aproximadamente, uma hora. Estiveram presentes cerca de 30 pessoas. Com projectos como TomatesPodres.com – com
cerca de 5000 visitas por dia – ou Imbecis.com – 3000 visitas diárias – o orador deixou algumas noções sobre como criar um blog, onde o alojar e quais as formas de o divulgar. Foi também objecto de análise a publicidade, como forma de rentabilizar o site. Os presentes ficaram com noções dos diferentes tipos de anúncios publicitários e de quais seriam os mais adequados para diferentes sites e diferentes espaços numa página. José Moreira
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UCE’s de Mestrado Tecnologias e Protocolos de Infraestruturas Tecnologias e Protocolos de Infra-Estruturas (TPI) pode ser feita juntamente com Engenharia de Redes e Serviços (ERS), para quem optar pelo Mestrado em Redes e Serviços de Comunicação (MERSCOM), assim como um complemento de qualquer outra UCE no caso de quem opte pelo MI/MEI. Enquanto ERS está mais voltada para o nível das aplicações e serviços, TPI corresponde à parte física da rede, a qual suporta todo o tráfego gerado pelas camadas superiores. A UCE está dividida em quatro módulos: - Tecnologias de Rede de Acesso e Core (TRAC): onde se revê muita da matéria dada na licenciatura nas cadeiras Redes de Computadores e Comunicações por Computador, nomeadamente topologias de rede, meios de comunicação, equipamentos, tecnologias usadas, alguns protocolos existentes, entre outros. - Redes de Comunicações sem Fios e Móveis (RCSFM): como o nome indica, aqui fala-se de todos os aspectos relacionados com redes móveis, principalmente redes GSM e UMTS usadas diariamente em telemóveis como serviços suportados, mobilidade, segurança, bem como toda a sua evolução. - Redes IP Avançadas (RIPA): alguns temas que foram abordados superficialmente em TRAC são agora aprofundados. Fica a saber-se o funcionamento dos protocolos de routing mais usados bem como do multicast. Aprendemos também as funcionalidades, vantagens e implementação do IPv6, bem como mecanismos de mobilidade IP. - Redes Multi-Serviço (RMS): neste módulo tudo anda à volta do tema Quality of Service (QoS) em redes. Fala-se de alguns dos modelos utilizados nesta área, bem como a implementação de redes multi-serviço, onde é necessária a utilização destes mecanismos.
Bioinformática O Mestrado em Bioinformática resulta de uma comunhão de esforços dos departamentos de Informática, Engenharia Biológica, Sistemas da Escola de Engenharia e de Biologia da Escola de Ciências. A diversidade dos departamentos participantes neste mestrado denota a sua transversalidade em diversas áreas. É uma área relativamente recente e tem conhecido um crescimento bastante acentuado. Surgiu aquando da necessidade de aplicar as Técnicas Informáticas a problemas do foro das Ciências Biológicas, de forma a auxiliar a análise e extracção de conhecimento das, cada vez maiores, bases de informação geradas pelas Ciências Biológicas. Também são aplicadas em técnicas ao nível da Engenharia dos Bioprocessos como na optimização de estirpes microbianas com a finalidade de maximizar a produção de compostos de interesse. O Mestrado em Bioinformática está disponível para alunos que tenham concluído o 1ºciclo em áreas da Informática/Tecnologias da Informação e na área da Biologia. Tem a duração de 4 semestres e encontra-se, neste momento, na sua 4ª edição. Para quem está a terminar, encontram-se perspectivas bastante boas de solicitações do mercado de trabalho, não só a nível nacional como internacional, nomeadamente União Europeia, Estados Unidos e Ásia, sendo que são possibilidades com tendência a manterem-se nos próximos anos. Para os interessados em obter informações mais detalhadas aconselho vivamente a visitar http:// di.uminho.pt/ensino/mestrados/mestrado-em-bioinformatica. Emanuel Gonçalves
Considero a parte prática desta UCE bastante abrangente e apesar de haver uma grande quantidade de trabalhos, regra geral, nunca são muito extensos. São baseados na criação de topologias de rede usando os mecanismos que vamos aprendendo nas aulas teóricas. Embora exista um laboratório com equipamento real, estes trabalhos são sempre realizados em ambiente simulado, não só por limitação no material para todos os grupos, como também para permitir adiantar os trabalhos em casa. Aqueles em que é necessário programar são poucos mas são normalmente os que requerem mais tempo. Existe um projecto integrado por semestre onde se resolvem problemas mais complexos relacionados com os módulos do semestre em questão.
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Resumindo, esta é uma UCE muito específica, ideal apenas para todos os que gostam e querem seguir a área das redes e deve ser integrada preferencialmente no MERSCOM, isto é, complementada com ERS. Cláudio Pires
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Personalidade do Mês|Tiago Ribeiro O meu nome é Tiago Ribeiro e tenho 27 anos. Iniciei o meu percurso académico na Universidade do Minho em 2002, no curso de Engenharia de Sistemas e Informática. Durante o curso sempre acreditei que o mais importante era adquirir a capacidade para construir algo - o que só acontece quando nos rodeamos das pessoas certas. Numa dessas aventuras, surgiu o sharingLESI, um projecto que consistia numa plataforma de comunicação entre estudantes, de (por) forma a incentivar a partilha do conhecimento académico. Foi neste momento que me apercebi que a Web era um mundo muito grande e com fortes perspectivas de evolução (que hoje se confirmam), levando a um crescente interesse pessoal por esta área. No seguimento desta vontade e com a visibilidade da plataforma na Universidade, surgiu a oportunidade de expandir o projecto para o curso de Engenharia Biomédica, por via do Rui Marinho, com o qual comecei a desenvolver projectos extra-curriculares. O sucesso do projecto permitiu-me alcançar o prémio da Microsoft “Great Minds, Great Efforts”, que se destina aos alunos de Tecnologias de Informação que, de alguma forma, tenham contribuído significativamente nas comunidades técnicas académicas a que pertencem. Este prémio que foi uma prova do contributo que o sharingLESI trouxe para a comunidade. Este percurso acabou por influenciar a minha decisão em propor uma dissertação de Mestrado com base na
Palestra sobre DB2
Diego Albuquerque e André Barbosa, embaixadores de DB2 na Universidade do Minho, apresentaram, no passado dia 18 de Maio, no Departamento de Informática, uma palestra sobre o Motor de Gestão de Base de Dados DB2 e o programa “DB2 on Campus”. O “DB2 on Campus” visa juntar alunos, profissionais da área e os próprios representantes da IBM, para colaborem em projectos relacionados com DB2. Foi iniciado na Universidade do Minho há cerca de 4 anos por Nuno Job, ex-aluno de LESI. Desde então, a participação dos alunos da UM neste programa tem sido renovada, dado que alguns vão ingressando e abandonando o programa
Web. Este ano foi muito intenso, pois também desenvolvi um projecto fotográfico que consistia em tirar uma fotografia por dia durante os 365 dias de um ano, uma actividade que hoje em dia tem uma grande importância na minha vida. Depois de uma breve experiência profissional - onde conheci o Jorge Pereira - em conjunto com o Rui Marinho decidimos criar um projecto que veio a ter o nome de Seegno -- a nossa actual empresa. Neste momento, dedicamos grande parte do nosso tempo a desenvolver software, maioritariamente na Web, embora o crescimento da empresa nos tenha levado a expandir para outras áreas, nomeadamente o design e as plataformas móveis. Alguns dos nossos projectos mais interessantes foram desenvolvidos para empresas como a Toyota, Ogilvy, BBDO e DraftFCB. A nível nacional, a nossa melhor referência é o The Talent City onde trabalhamos com a Jason Associates para empresas como a EDP, Portugal Telecom, Unicer e Grupo Impresa. Links úteis: Seegno - http://seegno.com Fotografia - http://tiagoribeiro.net
Fotografia de Tiago Ribeiro
ao longo do seu percurso académico. Este ano, um novo grupo de alunos entrou em contacto com os responsáveis da IBM e, depois de tudo acertado, tornaram-se embaixadores de DB2. Ser embaixador DB2 envolve a participação em vários projectos que são sugeridos pelos responsáveis da IBM. Os actuais embaixadores DB2 começaram por desenvolver um instalador que permite o uso de DB2 na media wiki. Este projecto já está terminado, mas a atenção continua voltada para a eliminação dos bugs desta aplicação. Outro projecto, ainda em curso, é a tradução do livro DB2 Application Development para português. No fim da palestra foram oferecidos dois livros aos presentes, o “DB2 Express-C” e o “IBM Data Studio for DB2”. Haverá outra apresentação do mesmo género, no Porto, sem data ou local ainda confirmados. Para mais informações sobre o projecto dos embaixadores DB2: http://caos.di.uminho.pt/~db2/ E sobre o programa “DB2 on Campus”: http://db2oncampus.org/ Pedro Silva
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LEI lá fora
Desde Setembro que estou em Lausanne - Suíça - a estudar na EPFL. Estou a fazer um ano de Erasmus, o último ano do mestrado. No entanto, o meu percurso académico começou na Universidade do Minho. Entrei em LEI no ano de 2006, o ano em que se adoptou o processo de Bolonha. Nos primeiros dois anos fui sub-delegado do curso e no terceiro ano fui delegado e presidente do CeSIUM. Estes cargos deram-me a possibilidade de conhecer bem o trabalho do DI, DPS e do CeSIUM, e de perceber as perspectivas quer dos professores quer dos alunos. Aquando a reestruturação da antiga LESI, os responsáveis do DI decidiram que LEI não teria mestrado integrado. Esta decisão permite aos alunos começar a trabalhar mais cedo ou tirar o mestrado noutra universidade. Quando estava a acabar o curso, surgiu a possibilidade de ir estudar para Lisboa, para o IST. Assim fui analisando
Fazer Erasmus no último ano de mestrado requer responsabilidade acrescida pois este é também o ano em que se escreve a tese e se pensa no mercado de trabalho. Por essa razão decidi candidatar-me para a EPFL, uma universidade de grande reputação em Informática. Na realidade na Suíça as universidades têm melhores condições do que as que encontrei em Portugal. Os recursos e oportunidades são bem mais abundantes. Mas também é verdade que a carga de trabalho é bem maior. Comparando com os meus anos na UM e um ano no IST, parece que a carga de trabalho vinha sempre em ciclos que terminavam com um pico muito acentuado e difícil de ultrapassar. Agora, na EPFL, há um pico de trabalho que se mantém ao longo do ano, mas que não é tão difícil. Neste momento, estou a trabalhar na minha tese. Na EPFL existe uma cadeira de projecto no primeiro semestre de 12 ECTS e a tese no segundo de 30 ECTS. A difer-
esta hipótese e decidindo o que realmente queria do meu mestrado e no final do ano mudei-me para Lisboa. E não fui sozinho, já que mais 5 colegas de curso tomaram a mesma opção. A razão de ter ido para Lisboa prendeu-se sobretudo com questões de currículo: a área que me interessa mais, “Sistemas de Informação Empresariais”, está bem presente no IST. No decorrer da minha vida académica fui conhecendo alguns colegas e amigos que estavam a fazer ou fizeram Erasmus. Isso levou-me a acreditar que seria uma experiência única e muito positiva, e decidi fazer eventualmente Erasmus. No entanto, fui adiando até à última oportunidade.
ença é que estas duas cadeiras não estão relacionadas. Assim, as teses ocupam apenas um semestre. A minha é sobre aplicar uma metodologia de Arquitectura Empresarial (SEAM) a uma empresa localizada em Genebra (TradeYourMind.com). Em muitos contextos empresariais, a realidade e mesmo a necessidade de trabalhar numa equipa multidisciplinar e pluricultural estão muito presentes. A experiência de Erasmus é um passo no sentido da formação dos alunos neste tipo de ambientes e, por isso, amplamente aconselhável. Sérgio Viana
Entrevista com Filipe Rebelo, A
director comercial da
A Anysolutions tem um protocolo com o CeSIUM. Em que é que ele consiste exactamente e em que medida é que pode trazer benefícios para os estudantes de informática?
Consiste em proporcionar aos alunos da U.M. formação procurada pelas empresas a preços altamente competitivos.
Com o mercado cada vez mais exigente, que vantagens tem para o consumidor, neste caso estudante, recorrer aos cursos daAnysolutions?
A maior vantagem é desfrutar de qualidade e preço, nos cursos que possam possibilitar emprego.
nySolutions
Existe uma grande procura por parte da comunidade académica? Quais os cursos mais procurados?
Sim, Formação Pedagógica Inicial de Formadores, Curso de Webdesign, Curso de Redes Informáticas da Cisco Systems CCNA. Que cursos estão neste momento a decorrer e quais abrirão num futuro próximo?
Todos os que constam da nossa oferta formativa no protocolo celebrado, bem como o lançamento de dois novos cursos totalmente em regime de e-learning, Gestão de Conflitos e Técnicas de Vendas Comerciais. Inês Espojeira
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Artigo de Blog|Manipulating nested hashes in ruby Lately I needed to work with some nested hashes in ruby. By nested hashes I mean hashes with hashes (or any other type, actually) in them, something like this: 1 nested_hash={“first_key”=>{“second_key”=>”value”}, ”third_key”=>12}
That was when I found out that there are no actual methods do to this, and therefore I had to come up with my own. If you want to get all the values in a nested hash, you can do this: 01 def get_all_values_nested(nested_hash={}) 02 nested_hash.each_pair do |k,v| 03 case v 04 when String, Fixnum then 05 @all_values << v 06 when Hash then get_all_values_nested(v) 07 else raise ArgumentError, “Unhandled type #{v.class}” 08 end 09 end 10 11 return @all_values 12 end
Obviously, you will have to run trough all the pairs of key/ value, but this only means that you’ll the keys in the first “layer”, and the values may be actual values, or other hashes. That’s why we need the case statement, in order to differenciate between values and other hashes (or Arrays…). If it is a hash, you just take give the value to the function and do a recursive search, that stop when it hits a value, adding this value to the final array. In this exaple I’ve considered to be values, String and Fixnum, if any other type happens to be present, an exception will be raised. Note that some of the all_values variable is an instance variable. It cannot be a local variable, because it’s values are going to be used in all the recursive calls. Another way of doing it would be by passing the variable to method each time and update it at each return. I find it simpler and prettier like this. In the previous example you’ll get an array with all of the values, and that’s it. You may, however, want to now what was the path travelled to get to the value. It is actually not that hard to implement, by changing the code just a little bit.
01 def get_all_values_nested(nested_hash={}) 02 nested_hash.each_pair do |k,v| 03 @path << k 04 case v 05 when String, Fixnum then 06 @all_values.merge!({“#{@path.join(“.”)}” => “#{v}”}) 07 @path.pop 08 when Hash then get_all_values_nested(v) 09 else raise ArgumentError, “Unhandled type #{v.class}” 10 end 11 end 12 @path.pop 13 14 return @all_values 15 end
There are two main differences in this code, the first is that there is a new instance variable, called path, that’s an array, with the all the keys that had to be “visited”, to get to the value. The last key to be visited is the last key in the array, and is poped each time a value is found, or when all the keys of a certain hash are exhausted. Imagine you have the hash first presented as an example, the evolution of the path array would be:
[“first_key”] , [“first_key”,”second_key”] –
Here, the value is found, and therefore a pop occurs, leaving the array with the previous state:
[“first_key”] – first_key does not have any more keys, so another pop happens, and so on: [] , [“third_key”] , []
The other difference is that an hash is returned instead of an array. The hash has the following format (using the previous example):
{“first_key.second_key”=>”value” key”=>12}
,
“third_
So, now you can get the values, and know where they came from, the next thing you probably will want to do is change them and update the nested hash.
1 def set_value_from_path(nested_hash,path_to_ value,newValue) 2 path_array = path_to_value.split “.” 3 last_key = path_array.pop 4 hash = create_hash_with_path(path_array,{last_ key=>newValue}) 5 self.merge!(nested_hash,hash) 6 end
This method receives the path to the value in the format used in the get, and the new value to be inserted. It first transforms the string of the path into an array as the ones we’ve used before, then it makes the array and the value into a hash, using an auxiliary method, create_hash_with_path. It is a very simple method that gets a path array and a simple hash with the last key before the value, and the value. 01 def create_hash_with_path(path_array,hash) 02 newHash = Hash.new 03 tempHash = Hash.new 04 flag = 1 05 path_array.reverse.each do |value| 06 if flag == 1 07 tempHash = hash 08 flag = 0 09 else 10 tempHash = newHash 11 end 12 newHash = {value => tempHash} 13 end 14 15 return newHash 16 end
Afterwards it merges the nested hash (that is the one from the first example), and the newly created hash. The only problem is that you cannot use the merge methods from the Hash class, because it does not work for nested hashes. You can write a simple method that does just that.
1 def merge!(merge1,merge2) 2 case merge1 3 when String,Fixnum then merge2 4 else merge1.merge!(merge2) {|key,old_ value,new_value| self.merge!(old_value,new_value)} if merge1 && merge2 5 end 6 end
It just redefines the Hash’s class merge! to be recursive, and to stop when it reaches a value (String, Fixnum), and the using the value in merge2, that is the new value.
So, there you go. Now you have a whole new arsenal of methods to deal with nested hashes. Have in mind that you can chage this code to be compatible with other kinds of values, like Symbols and/or to accept other containers as an Array.
Luís Zamith Ferreira http://sikhote.wordpress.com/
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Livro|EL Llano en llamas CD|Screaming Bloody Murder
Cinema| π-Pi
Críticas Maximillian “Max” Cohen (Sean Gullette), protagonista do filme e teórico de números, acredita que tudo na natureza pode ser explicado através de números. Ele é capaz de realizar simples cálculos aritméticos envolvendo números enormes. Por outro lado, sofre de fortes dores de cabeça e de ansiedade social. Para além da vizinha, que de tempos a tempos fala com ele, a única interacção social de Max é com o seu antigo mentor matemático, Sol Robeson (Mark Margolis). Numa das primeiras cenas do filme, Max tenta descobrir um padrão algorítmico da bolsa de valores baseando-se nos cálculos do seu computador Euclid. Este bloqueia ao imprimir uma das hipóteses de previsão - um número aparentemente aleatório de 216 dígitos. Irritado, Max deita fora a folha impressa. Na manhã seguinte, ao ler a secção financeira do jornal, apercebe-se que Euclid havia acertado. Estes são os primeiros minutos de “Pi”, um filme cujo orçamento foi de apenas 60 mil dólares. Darren Aronofsky (realizou também “Requiem for a Dream” e “Black Swan”) demonstra uma tremenda habilidade ao trabalhar com um orçamento tão reduzido conseguindo produzir um filme tão inteligente, intenso e visualmente brilhante. É um óptimo exemplo de como a ausência de efeitos especiais consegue, na verdade, contribuir para uma experiência visual ainda mais singular e cativante. O filme combina elementos como religião, Wall Street, Kabbalah, Ciência da Computação, Teoria dos Números e até mesmo o jogo Japonês Go. O resultado é um dos melhores thrillers de ficção científica alguma vez feito e que retrata a viagem obsessiva de um homem em direcção ao completo colapso mental. A paranóia do protagonista é ainda excelentemente exponenciada através de planos de câmara claustrofóbicos e pelo facto do filme ter sido gravado a preto e branco. Estes elementos visuais não só reforçam a atmosfera onírica do filme, mas também reflectem na perfeição as alucinações de Max. “Pi” representa o cinema independente no seu melhor. Sem qualquer tipo de apoios ou restrições por parte de um estúdio, Aronofsky conseguiu criar um filme de culto: diferente de tudo o que saiu de Hollywood na década de 90. Pedro Pereira
Realizador Darren Aronofsky Lançamento Julho de 1998 Duração 83 minutes
Começo por dizer que os Sum 41, para mim, só têm um álbum genuinamente bom: o “Chuck”, de 2004. É forte, enérgico, técnico e, coisa rara no punk, genuinamente inteligente. Os álbuns antes desse tinham duas ou três canções interessantes (as que até hoje se mantêm nas sets dos concertos) e o “Underclass Hero” – de 2007 - foi uma desilusão. Desilusão porque foi uma verdadeira repetição de fórmulas passadas mas sem a mesma vitalidade, porque sem a mesma juventude, e este “Screaming Bloody Murder”, lançado este ano, é pior. Pior porque, apesar de ter as duas ou três canções interessantes do costume (a faixa que dá o título ao álbum e “Skumfuk”) o resto do álbum é genuinamente pobre. Os Sum 41 tocam mini-versões ao vivo de Judas Priest, Iron Maiden, Metallica, etc. O álbum mais forte deles é, claramente, o mais pesado e mais aproximado do metal, então porquê afastar-se desse caminho? Se não se querem sentir presos ao punk, o que é natural, visto que é um género que dá pouca margem criativa, então porquê procurar o pós-rock e as baladas ao piano? Nada contra eles, mas quando uma canção de Sum 41 lembra mais Muse do que Misfits, então algo de muito errado se passa. João Zamith
Álbum Screaming Bloody Murder” Interprete Sum 41 Lançamento 2011
Não sendo a literatura latino-americana no geral de todo desconhecida, o mesmo não se pode dizer de obras mexicanas. Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez ou Pablo Neruda fazem parte dos clássicos latino-americanos que todos conhecem ou ouviram falar. No entanto, existem muitos outros autores abafados por esses grandes escritores. Um deles é Juan Rulfo, nascido e morto no século XX, órfão de mãe e pai aos 10 anos. O livro é “Planície em chamas” ou, em espanhol mexicano, “El llano en llamas”. É um livro curto, de contos curtos, por muitos catalogado de “realismo mágico”, por relatar histórias possivelmente reais com uma pitada de surrealismo negro e triste. Os escritos de Juan Rulfo estão sempre recheados de ideias deprimentes, que provocam no leitor inquietude. “Llano en llamas” não foge à regra, espantando-nos perante os extremos vividos no triste dia-a-dia de um país pobre e problemático como o México. Um dos melhores contos do livro é “Macario”. Neste conto, o narrador é participante e é uma criança. No entanto, nenhuma mensagem aparenta resultar da sua leitura, apenas uma viagem detalhada do dia-a-dia de uma criança num país de terceiro mundo após uma revolução falhada. Na verdade, todo o livro é constituído por pequenos contos que aparentemente não têm uma mensagem e cujo objectivo é apenas detalhar cenários deprimentes; no entanto, várias ideias saltam aquando da sua leitura. Um clássico obrigatório, por muitos desconhecido, e de fácil leitura. João Moura
Título El Llano en llamas Autor Juan Rulfo Avaliação 8
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CRÓNICA Crónica do Colarinho Branco quem podiam escolher recorrer para fugir ao tsunami que nos empurra ravina abaixo eram um perneta, um anão, um maneta, um urso e um papagaio. As pessoas não têm coragem de pensar qual a melhor solução para os ajudar. As soluções aparentam ser fracas, sim, é verdade. As soluções não se esforçam muito por nos ajudar a perceber as suas ideologias e o que querem para o país, sim, é verdade. No entanto, nós nascemos com um órgão engraçado chamado cérebro que nos ajuda a recolher informação, a processá-la e a elaborar uma decisão. Mais um ponto para ‘O Estúpido’ que existe dentro de nós. Quanto ao nome da crónica, simplesmente hoje comi um arroz de cabidela matador.
Apetece-me muito fazer uma crítica às legislativas e aos nossos partidos políticos com representação parlamentar, já para não falar do quanto me apetece falar da conquista do MEP, que conseguiu fazer um senhor multiplicar-se por todos os canais livres portugueses a dizer sempre a mesma coisa: “viva a família, gosto muito da minha, gostem muito da vossa e vão todos à missa aos domingos, que o país vai ao sítio”. Foi muito produtivo para o meu futuro. Mas vou-me abster de falar aqui mais de política e é a partir daqui que vão perceber que o título não faz mesmo sentido nenhum. Vou falar de uma coisa que se chama abstenção: não tem nada a ver com política, tem a ver com a parte interior do ser humano a que eu gosto de chamar “O Estúpido”. Meus caros, é impressionante olhar para o precipício que o povo tem à frente, vendo que as pessoas a
Roberto Machado, presidente do CeSIUM
José Moreira e Ricardo Correia
PassatEMPos | solUÇÕEs
Números Escondidos
O nº que falta é 5 ora vejamos o esquema: Para os dados da primeira fila a C conta a fazer é a mesma, ou seja (B/(A-C)), para a segunda A B a conta é C+(A/B)
Resposta dos problemas da edição 4 Capital na Hora
A Capital escondida seria Berlim Gente sem Escrupulos
Na cabine telefónica havia um buraco no chão pelo qual os ladrões escavaram um tunel para fugirem.
Quaireis de Bomobeiros São necessários 9 quarteis de bombeiros
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO Inês Espojeira
REVISÃO
EDIÇÃO GRÁFICA
Madalena Gonçalves
Hugo Frade
Sítio do CeSIUM: http://cesium.di.uminho.pt