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Biografias rimadas ou uma
resenha ritmada? Ou nada disso?
Isso é só um resumo da saga Feito mesmo para o meu próprio deleite Mas eu o ofereço à Simone E espero que ela o aceite Mesmo esse paralelo que eu traço Não tem a menor pretensão De ser uma análise profunda De cada personagem em questão É só um perfume ou acessório Como seriam os anéis pra Saturno O modo como enxergo essas Luas Que brilham no céu noturno... Pra mim, a Gleide tem a força da Terra E a experiência que vem com a idade Com a tenacidade do Capricórnio Na missão de moldar a sociedade Adele também é da Terra O olhar dela tem o brilho do ouro Ela é romântica e carinhosa Mas tem a presença do Touro Daniele é a filha do Ar Curiosa, sensível e articulada Ela e o irmão são como Gêmeos Inseparáveis na sua estrada A Tereza foi aquela filha da Terra Cujas próprias raízes ela viu em desgraça Mas como pertence à tribo das Virgens A sua natureza indomada ela abraça
Outras Luas em um céu sem estrelas Também movimentaram a roda da vida Seu Fogo Ariano alimentado Pelo Ar que tudo equiLibra A Adelaide tem o carisma dos Peixes E a luz intensa e fugaz do solstício A divindade dela é incompreendida Conduzindo-a ao sacrifício
À Terezinha cabe divulgar Uma verdade inconveniente Pra que a futura neta veja a própria missão Apresentada num Aquário transparente O Fogo da Ana é o orgulho Que não aquece o coração Mas quando a filha corre perigo Ela age como um Leão Pés na Terra e cabeça no céu Um Fogo em equilíbrio precário É o elemento da Celina Com a ousadia do Sagitário
A Sara é como a água de um lago plácido Que tem na Terra o seu próprio desejo E ela vive entre estes elementos Como se fosse um Caranguejo Marina é quem encarna as agentes De uma futura transformação É um poço profundo que encerra A metamorfose do Escorpião
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Assim como o dia e a noite São exemplos de fatalismo As fases do nosso satélite São carregadas de simbolismo São como um código da natureza Que muitas mensagens encerra E aqueles que o decifrarem Harmonizam suas vidas na Terra E é disso mesmo que se trata Boa parte desse poema E de como as mulheres sofreram Quando associadas a este tema Porque harmonizar a nossa vida Muitas vezes se traduzia Por quem que não entendia nada Como coisa herege e até mesmo bruxaria E cada ritual de respeito ao solo De onde vem o nosso alimento Era visto com desconfiança Até por quem dele tirava o sustento Pois as ervas que continham a cura Ou que matavam como veneno Proporcionavam um grande bem Mas o seu mal também não era pequeno Talvez por conta destes meandros E por tantos outros temores O preconceito em torno da natureza aumentava Acessível só a poucos conhecedores Estes eram os nossos xamãs e pajés Que na cultura celta seriam os druidas Mas as mulheres que aprenderam sua arte Foram a até a morte perseguidas
Isso tudo vem de muito longe Mas se repete até dar canseira E as mulheres deste contexto Estão sempre entre a cruz e a fogueira Essa estória que começa no século XVII Continua perigosamente atual E poderia ter sido em qualquer parte Porém calhou de ser em Portugal
E este fato que invadirá o futuro Começou em uma pequena aldeia Onde as pessoas cultuavam a natureza E que a intolerância do entorno incendeia Entre tantos que pereceram Estava ali um pai de família Que morre protegendo a matriarca E a esposa que esperava uma filha
Gleide é essa matriarca Mulher forte e temperamental E levar a cabo a própria missão Pra ela é fundamental
A missão que ela herdou da avó Com seus conhecimentos de druida Fazem parte de uma tradição Mais importante do que a própria vida E pra perpetuar os conhecimentos Aprendidos ainda quando menina Ela precisa ser independente De qualquer dominação masculina
A Gleide ama a sua única filha Mas não demostra esse sentimento E acho que a vida dela seria mais feliz Se ela não tivesse esse comportamento
Essa filha se chama Adele E em muitos pontos é o oposto dela Também detém o conhecimento Mas age com amor, ternura e cautela Também determinada a seguir A missão à qual foi predestinada Enfrenta as mais duras provas Que se apresentam na sua estrada Perdeu o jovem marido no incêndio Que devastara a sua aldeia Tem sua filha no meio da noite Que o brilho azul da Lua clareia Pois foi na noite dessa chacina Que a filha dela nasceu Mas a natureza sendo generosa Um sincero protetor lhe ofereceu E refugiada numa caverna Graças a essa ajuda inesperada Atrás de uma densa cortina d’água A primeira filha dela chegava A beleza e o encanto da Adele Tomaram conta do desconhecido Que jurou proteger a moça Que acabara de perder o marido
Ele ofereceu sua ajuda sincera Não apenas por estar apaixonado Mas porque naqueles tempos sombrios Mulheres corriam um risco dobrado E pela garotinha recém nascida Ele desenvolveu uma ternura imediata Daniele era o nome dela Outra menina predestinada Eles vagaram na região Ocultados por uma fachada De camponeses cristãos Mas nem isso os preservava A Daniele teve uma infância feliz Enquanto sua sensibilidade aflorava Ela era mais sábia do que a avó Cuja inflexibilidade cegava Depois ela ganhou um irmão Que a ela era muito ligado Um protetor forte como o pai E à tradição delas apegado Eles se separam dos pais E partem para o novo mundo Pois se veem em perigos mortais Escapando por um segundo Eles são acompanhados Por um jovem companheiro E a vida não lhes será fácil Mesmo com amor verdadeiro
Chegam os três no Brasil Que será o seu novo lar Vão trabalhar em uma fazenda E uma família formar
A Daniele logo tem uma filha Que ela precisa chamar de Tereza Por causa de uma barganha que fazem Para poder apresentá-la à natureza A Tereza vem ao mundo ajudada Pelas mãos de uma escrava Uma que entende da tradição Que na própria terra ela praticava A escrava também percebe Que essa menina tem uma missão A de ajudar a sintonizar o mundo Nas coisas da antiga religião
E a família que tenta se equilibrar Mais uma vez em terreno hostil É levada a se aventurar Mais para o interior do Brasil A Tereza permanece na fazenda E é educada para ser uma dama O que lhe controla as labaredas Mas sem lhe extinguir a chama Então, da tradição ela se afasta Para à sua família dar segurança Mas sempre trará consigo a saudade Que brota no abraço de cada lembrança
antônia ignez
isabel catarina
ana
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Saudade que ela conseguia driblar Com a ajuda de um buriti Que lhe confortava o coração Como se a própria mãe dela estivesse ali
O buriti que plantara ainda criança É uma palmeira bem conhecida É um tesouro da nossa flora Chamado de árvore da vida A linhagem desse buriti Ainda terá um papel importante Pois além de confortar a Tereza Ele solta um spoiler interessante Porque ele é como uma antena Para um bom receptor Mas ele não tem papas na língua E às vezes provoca dor
Antes disso a Tereza tem uma filha Que recebe o nome de Anna Que eu não sei se viveu na fazenda Ou se teve uma vida urbana Mas sei que as mulheres dessa linhagem Sucedem-se de A até Z Uma delas até se chama Agnes E outra delas eu escrevi Ignez Elas são como aquela dança da fita Que saúda a chegada da primavera Com uma ponta que elas conduzem E a outra ponta presa na nova era
Depois de muitas primaveras Chegamos enfim ao século XX Onde é armado o cenário Para o acontecimento seguinte Adelaide é a primeira de outras Que as próprias as missões empreenderão Mas certamente é das que mais sofrem Acusada de um delito que não tem perdão É considerada o pivô de um crime Que envolve sedução Quando um cara desequilibrado Assassina o próprio irmão Por fim ela acaba sendo internada Numa casa de acolhimento Mas que é um antro de intolerância Que só lhe causa sofrimento
Nessa casa ela cultiva um jardim Quando não se encontra dopada E naquele lugar ela teve uma filha Que à roda dos expostos é enviada Adelaide não consegue sobreviver À medicação que lhe é ministrada A responsável da casa acreditando Por mãos divinas estar sendo guiada O pai consegue resgatar o bebê E a irmã da Adelaide assume a criança Um segredo que vem à tona depois Em meio a muita destemperança
E essa menina que foi batizada Com o nome de Terezinha Viveu entre a fazenda e a cidade Tendo um buriti como fada madrinha É que daquele antigo vegetal Com mais de 2 séculos de lembrança Uma nova semente germinara E já tinha a altura de uma criança
Era a nova geração daquela árvore Que o pai da Adelaide cortara Resultado da ignorância coletiva Que o pai dela apenas materializara Mas a Terezinha é criada pelos tios Desconhecendo parte do próprio segredo É devota e com valores rígidos Uma daquelas que aponta o dedo É muito dedicada à família E até chegou a ter 4 filhos Ao menino cabendo a fazenda E às meninas andar nos trilhos
À filha mais velha ela deixa Uma pista do seu legado Que esta só deveria revelar Se lhe descobrissem o passado E quando isso enfim acontece As cartas literalmente ficam na mesa Inclusive a mais intrigante de todas Com uma grata e inesperada surpresa
E essa carta que a Bianca detinha Ela passou para a irmã do meio A irmã caçula queria mais Mas da mais velha nada mais veio A irmã do meio era a Ana Mulher devota e calculista Ela e o marido até se gostavam Mas ela não é daquelas que se conquista Sempre atenta às estruturas Que compõem a sociedade Ela não dá espaço à filha E ainda lhe tolhe a liberdade Ela enche a filha de culpa E acredita ter sempre razão Não aceita qualquer mudança E não conhece compaixão O marido até a controla Quando nota que ela se excede Ele é o maior protetor da filha Mas muito pouco ele consegue E esse controle quando ela respeita Não é nenhuma tomada de consciência É só porque na crença que ela professa À esposa só cabe obediência
É desse jeito que ela vive Uma vida ilusória de fachada E eu fico muito feliz no momento Quando esta fica toda rachada
irmã caçula é a Celina Que de todas é a minha predileta Eu até me vejo andando na casa dela E compartilhando a sua dieta Ela e eu amamos chás verdes De ervas que eu cultivo na janela Enriquecidos com especiarias Como baunilha, cravo e canela Algumas ervas que são maiores Têm seus vasos no meu terraço Mas não tem ali nenhuma árvore Na qual eu possa dar um abraço As irmãs não são muito unidas Por causa de coisas da juventude Mas as mais novas serão forçadas A se perdoar e mudar de atitude
A Ana julga duramente a Celina Enxergando rebeldia e irresponsabilidade Mas a Ana vai ter que reconhecer Que é só o chamado da ancestralidade A Celina tem muitos nomes Como hippie, bruxa e louca Mas ela ama com intensidade E a lucidez dela não é pouca Ela tem um velho amigo íntimo Que também é o seu maior pesadelo Mas ele a ajuda a proteger a sobrinha Nesse grande e emaranhado enredo
É na Sara onde as coisas convergem Nessa saga de mulheres xamãs Por ela as outras duas transcendem As suas antigas rivalidades de irmãs A Sara tem uma beleza rara Estonteante mas recatada Desperta o interesse de um ricaço E a mãe logo deseja vê-la casada
Ela se casa, então, muito jovem Com um marido que em tudo a censura Acaba desprovida da própria vida E, depois, a um passo da loucura Pois nela um dia aparece Um sinal como se fosse tatoo Que é só o começo de um chamado Pra que ela quebre todo e qualquer tabu Está difícil eu me conter Pra não entregar toda a estória Acho que eu precisaria de um software Que apagasse a minha memória
São muitos os momentos ternos Embora temperados com hostilidade Há até tentativas de assassinato Rapto, estupro e muitas outras maldades Mas como nessa saga aparece Sempre um protetor inesperado A Sara encontra um historiador Que acaba ficando ao seu lado
E ele a ajuda a desvendar A antiga maldição de família Compreende a missão dela E, juntos, têm uma filha Na verdade, eles vão ter três Até onde a estória chegou... Mas a mais velha é a protagonista Pois é quem a Deusa chamou
Marina é nome desta menina E é também a missão pela qual Seus antepassados se sacrificaram Desde aquela aldeia em Portugal E depois a saga continua só dela Que já aparecera como visão Para um garoto que era vidente E que se tornou quase um irmão Ela conta com o apoio de um tio Que na verdade é um ex-religioso Que abandona a sua vida pregressa Para que o plano maior saia vitorioso
Ela é teimosa e tem um ego forte Revolta-se com o que a vida lhe reserva Pois carrega consigo três forças Das quais ela é só uma serva Mas não precisa temer spoiler Porque eu ainda não sei o fim Mas aposto que terá margaridas E um perfume de jasmim...
Claudia Schmidt, artista visual, amante de leitura histórica e fantástica, de astrologia e tarot, além de escrevinhadora acidental.
Frequentou a pintura clássica na adolescência, mas profissionalmente trilhou os caminhos da engenharia eletrônica onde se familiarizou com a criação de conteúdo via software durante a sua atuação no projeto para a implantação da plataforma de TV Digital no Brasil. Com esse background, especificando requisitos para o desenvolvimento de ferramentas de autoria e explorando a animação de formas geométricas e a agregação de fotos e cores, nasceu o impulso de se manifestar artisticamente por meio das mesmas. Suas composições têm sido expostas no Brasil e no exterior e suas ilustrações iniciais lhe inspiraram reflexões corriqueiras que, reunidas, deram origem à Sereia e sua série de livros ilustrados exibidos em https://issuu.com/claudiapovoasschmidt https://cschmidt303.wixsite.com/ilustras reúne o seu trabalho visual e um blog.
Mara Sop, ilustradora, apaixonada por história, arte, livros e gatos (muitos gatos, rsrs), começou a desenhar aos 3 anos de idade e nunca mais parou.
Após se formar em moda, voltou sua arte para história da moda através do projeto Fashiononline, redesenhando trajes icônicos imortalizados em obras de arte, personalidades históricas marcantes, assim como em trajes do teatro, cinema e TV que representam a moda de tempos passados. Atualmente tem atuado como capista e ilustradora de livros de época e históricos. Fora da área de ilustração, foi vencedora e finalista de concursos de
novos talentos da moda, também já se aventurou publicando um artigo sobre a moda na época de Jane Austen e suas representações em filmes na antologia Querida Jane Austen, uma homenagem. Em 2020, a convite da Secretária de Cultura e Turismo da Cidade de São Paulo, palestrou sobre literatura clássica nacional feita por mulheres, resgatando importantes nomes de nossas primeiras autoras há muito esquecidos. É também a criadora de conteúdo da página Romances Históricos no Facebook desde 2014. no insta: https://www.instagram.com/mara_sop/ no face: https://www.facebook.com/mara.sop/ em devianart: https://www.deviantart.com/marasop página de bonequinhas do projeto fashiononline: https://www.facebook.com/fashiononline.hist/
Simone O. Marques, nascida em São Paulo, formada em Pedagogia e mestre em educação, escreve ficção e fantasia desde 2007.
É autora da saga de ficção histórica As Filhas de Dana; da série de vampiros Sabores do Sangue; das séries de fantasia Crônicas do Reino do Portal e Os tesouros da Tribo de Dana; da série de realismo fantástico Símbolos Celtas e da série de época A Família Davon.
Possui contos publicados em diversas antologias de ficção e fantasia. Também é roteirista de ficção. A escrita profissional lhe apareceu como uma surpresa, depois de um de inúmeros sonhos cheios de aventuras em 2007. Escrever se tornou, então, sua paixão e uma necessidade física, mental e espiritual. https://www.simoneomarques.net/ reúne o seu trabalho.
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... Cujo nome era Hy Brazil Ficava na costa da Irlanda Mas num belo dia sumiu Ela até apareceu nos mapas Dos séculos XIV ao XIX Mas envolta numa névoa densa Sua existência não há quem comprove Durante um dia a cada sete anos Diziam os celtas que ela aparecia Lá não existiria fome ou doença E a vida ali era só alegria Mas, seja lenda ou miragem Não é bem isso o que importa A questão é que para aqueles que acreditam A Inês talvez ainda não esteja morta Pois Hy Brazil era o paraíso encontrado Por quem atravessava o portal Como a Terra Sem Mal dos Tupis Da nossa mitologia local Então a noção que tinham os celtas Conhecida como o mito do outro mundo Mistura-se às raízes da nossa terra E encontra aqui um solo fecundo Talvez seja só um sonho Ou, de repente, a mais pura necessidade De que um portal seja aberto no Brasil Com a ajuda de uma curiosa trindade
A trindade celta é complicada E eu não sei como explicar Mas sei que em vez da ilha nublada Ela encarnou num cerrado solar E entre todas do panteão celta Dana é a divindade suprema E está associada à missão das mulheres Que aparecem neste poema
Na Irlanda, as colinas de Kerry Imortalizam a sua imagem eterna Os fartos seios da Deusa Exibindo sua faceta materna Porque ela é mãe de muitas tribos De seres de vibrações elevadas Dos magos, artistas e artesãos Dos sábios e do povo das fadas Sendo ela da luz e do fogo Assegurando-nos proteção e justiça Quando as trevas ameaçam a Terra Ela se torna irritadiça
Pois parece que a ela se deve Toda e qualquer existência Então, ela teria todo o direito De promover uma interferência E é justamente o que acontece Numa parte desse enredo Adianto que ela assume o comando Mas o resto ainda é segredo...
É segredo, mas, entretanto Alguma coisa eu vou divulgar Que no caso são as parceiras dela E com as quais ela pode contar Morrigan é relacionada à guerra Não se afeta com a aniquilação dos povos Pois ela sabe que pra fazer omelete É impossível não quebrar os ovos
Dizem que sempre antes de um embate Ela aparecia no campo de guerra Fazia isso na forma de um corvo Ou de serpente se arrastando na terra Mais tarde ela conduzia os mortos Que tombaram numa batalha E até lavava as armaduras deles Que lhes serviriam de mortalha Se Dana era a imagem da mãe Em Morrigan se manifesta a anciã Tem a ver com mudança e transformação E habilidades espirituais da cultura pagã
Alguns a relacionam com a sacerdotisa Que como Morgana era mais conhecida A que levou o Rei Arthur para Avalon Aquela ilha enevoada da outra vida Eles partiram numa barcaça E pra dentro da bruma se enfurnaram Mas a lenda de Arthur e os seus cavaleiros Nunca, jamais nos abandonaram
Essa lenda faz parte do imaginário De um mundo de perfeição Do qual a humanidade sempre se afasta Seja por ignorância ou por ambição Então agora a trindade se esforça Em mudar a atual situação planetária Cuja sintonia com a luz Está ficando cada vez mais precária
Mas ainda falta falar da terceira A outra componente da equipe A que é promessa de vida nova A virgem cujo nome é Brigite Ela é festejada em fevereiro E quando o Sol entra em Escorpião Traz consigo a vida nova Que brota depois da transformação Ela é das artes, da poesia e da cura Ela é a fonte de toda a beleza Dela vem a luz do fogo solar E a harmonia da natureza
Oferece-nos a página em branco Aberta pra qualquer novidade Se serão estórias de amor ou de ódio Só depende da humanidade Eu não sei como acaba a tarefa Que no livro lhes foi delegada Mas anseio pelo jato de luz Que sinto brotar do interior da Chapada
Referências bibliográficas: o
As Filhas de Dana, Símbolos Celtas e
Tesouros da Tribo de Dana da Simone O. Marques o
O Anuário da Grande Mãe da Mirella Faur
o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_(ilh a_m%C3%ADtica)