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O Novo BLOCO DEANOTAgOESDO Odrretor DaBamerindus Seguros.
Para a Bamerindus Se guros, um seguro moderno nao e apenas um seguro atualizado financeiramente. Nao mesmo: para ser realmente moderno, um seguro precisa atender a todas as necessidades do cliente, ser de facil contratagao e proporcionar uma comunicaSao mstantanea entre o cli ente e a seguradora.
maisTs nciTo?^guros''n'^^ modernizar ainda a disposicao dos mrrpt colocando computadores portateis'sS 0™^'°' to?nar° que vao torr ar a contratagao de seguros ainda mats simples, mais segura e muito mais rapida. 8 ra e tais^T° ° com tais, tais e tais coberturas? E se, em vez
qualquer duvida na hora, dando informagoes absoluvalo- tamente precisas com res atualizados.
E o que e melhor: a sua ^1' - no apolice vai ser impressaato. Quer maior seguran^^ do que esta?
O Notebook so podia sd ^ ^ m /A 11 nr\ 'I i »-* da mesmo uma inovagao A B f>-
amerindus Seguros
— oal, nao da para esperar ou tra coisa de uma seguradora queja inovou co^
o seguro mes a mes, o seguro atualizado valor de mercado, o seguro que o propr'^
Seguro e In&rmatica
Rapldez noatendlmentoao consumldor: dimlnulgdo dos erros no preenchlmento de apolices; eficlencla e seguranqa na comblnaqdo de riscos, coberturas e Indenlzagdes para o langamento de novos produtos; redugdo dos custos administrativos das seguradoras.
Em alguns segundos — o mesmo tempo que as mdqulnas de ultima geragdo levam para processar mllhares de irxformagdes —pode-se Ustar os benejicios que a automagdo traz para o mercado segurador. Nesta edigdo especial da Revista de Seguros. dedlcada ao 11 SIAS, OS artlgos e reportagens abordam os avangos reglstrados na hiformdtlca uoltada para os que atuam no setor. desde a reallzagdo do I SIAS, em 1990.
O desenvolvimento de softwares espec'iflcos para seguradoras e corretores, a adaptagdo dos recursos de hardware dlspontvels no mercado as necessidades de cada empresa, a procura de padronlzagdo para o setor e o Incremento das redes de iriformagdo sdo os destaques desta edigdo.
O desenvolvimento da sociedade ndo seJaz deforma linear. A cada avango tecnologico corresponde um salto de qualidade. A Fenaseg acredita que ndo serd diferente quando o mercado segurador atingir um novo patamar de automagdo.
Soluqoes
A infomatica e um iustruinento iudispensavel na administragao modenia 16a 19
Comportamento do mercado
Migra^ao para downsizing: a tendeacia do setor de seguros 20
II SIAS
Seguradores e corretores debatein a infonnatica coino estrategia de modemizagao do setor e empresas apresentam novos produtos para 0 mercado 6 a 8
(English Version) 9 a 11
Reserva
O fun da reserva de mercado de infonnatica vai pennitir que o setor invista mais em automagao .14 e 15
Equipi
Vanedades lamentos Jes abrem o leque de escolha do usuario 22
Pequenos notaveis
Os equipamentos portateis agilizam o trabalho e eliminam papeis e burocracia 26 e 27
Tecnologia de rede
rMais da metade de todos os PCs existentes no planeta ja esta interiigada em rede 28 e 29
Seqoes
a 34
Note
book b^erindus. A^GURADORA
PortAtil.
zer''SoaSe'"as'Sm Dot?? Ba^eHndus, „ v^aTpo^'etc?.
chente monta, o AutoAtend, c* Extrato de Seguros, o Centro dc Apoio ao Corretor e tantos outro^ langamentos.
Tudo o que a Bamerindus Seg^^; rqs quer e que, toda vez que voce leia o nosso slogan
~ Seguros de ultima geragao"
—> voce tenha a certeza de que eie nao e so um slogan, nao.
bamerindusseguros
FeriJeg—Fed»»9»oNadoinlda»EmpresasdeSespiros
Prividos e de Capitillufso PresldenteJoaoElisioFarazdeCampos „
VIce-Fiesldente Acacio Rosade QuatozFilho, EduatdoBaptsta Vianna,JoaoManuelPicadoHorta,Oswaldo MarioPegodeA.Azevedo. RicaidoOdy, RubensdosSantosDias DIretores;AntonioCarlos BapSsiaP deAlmada CaitosAfcololenzCesarProtasio, Fernando AntonroSo<*eFaria,t*llnniaolna,r«donAfc<rtoRibei.r> PedroPereea de Frertas. SergioTsnm Contdho Fiscal: , Efetlvoi:FernandoAntor«oPereiradaSilva.JoaoBoscodeCastro, Joao Julio Proenga. t. Suplentcs:LudoAntonioMarques,OrlandoVicentePereira.Pe*o
Augusto Schwab MetttbrosNitosiAdemltFramdscoDonlni,AlbertoOswddo ContinentinodeAraup),AntonioJuarezRabeloMarntto ArminFrenBd ClaudioAlifDomingos,GeraldoJoaoGoesdeOSvara,MiguelJunquetra Pereira, RenatoCampos MartinsFillio. ^ PreildenteConsemoConsuWvo: JoaoElisio Faraz deCampos MembrosEfeivoe:ArarinoSallum deOliveira, OarioFeneiraQuanta
AFilho, Eduardo MarianiCittencourt,GuHhermeAfifDomingos,Henrique daSHvaSaraiva,JaymeBrasilGarfinkel, LeorucBoRibeiro Rlho, Luizde CamposSalles, luizEduardoPereiradeLucena.LuizHenriqueS.Lde Vasconcelos, M^ioJoseGonzaga Petrelli, Nicd^Jesus 01 Salvo, OctavioCezar do Nasdmento. Roberto Baptista D. deAlmeida Filho, Roberto Frdre Duarte, RcnaldoXavier deUma, Rony Castro deOliveira yrio, SergioSyivio BaumgartenJr.
REVISTA DE SEGUROS
6rgao Informati .-oda Federag^ Nadonal das EmpresasdeSegt«os Prr/wSos e de — Ftsftaseq
PUBUCACAOIMTeGRAhrTEDOCOKy^NiOOEiMPRENSAOO
MERCOSUL-COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Servlgo Intormativo do MercadoSegurador da RepublicaArgentina). EL PRODUCTOR(PubScagaodaAssodatjk)deAganteseftodutotesde SegurodaRepublicaOriental doUruguai)eJornaldosSeguros (Pubricat^odoSindicatodosCorretoresdeSegurosedeCapitalizagao do Estado de Sao Paulo).
OlrrtofRcsponfivel; Carlos AlbertoLenz Cesar Prot^o EdKof Responsavel:VailaAbsalio (MTb 13.702)
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As materias e artigos assinados sac de responsabilidade dos autores. As materiaspubUcadas nesta edigao podem set repioduzidasse identificada a fonte. Dlstribul^aoGratuHa
Desde a realizagao do I Simposio Internacional de Automagao de Seguros (I SIAS), em nov^embro de 1990, ate agora, quando novamente reunimos esforgos para realizar mais uma edigao do tao bem sucedido evento, o mercado segurador deparou-se com muitas situagoes novas, quer a nivel macroeconomico, com a desregulamentagao do setor e as medidas liberalizantes que sobre ele incidiram, quer dentro das que, em maior ou menor grau, operam ajustes para adequar-se aos novos tempos.
Porem — e aqui reside,sem duvida, a importancia do II Simposio Internacional de Automagao de Seguros que ora realizainos —,a inoderna gestao empresarial e, hoje, praticamente sinonimo de automagao. MultipUcar a velocidade de circulagao das informagoes, simpltflcar e reduzlr processes e procedimentos. eltminar papeis, reduzLr erros e facilitar calculos, tudo isso e impensavel sem o auxilio da informatica.
O caminho inexoravel da modernidade
Temos um compromisso assumido com o desenvolvimento do pais e a retomada do crescimento: elevar a participagao de nosso setor na economia nacional, ate o final da decada, dos atuais 1% do PIB para cerca de 5% Tal meta,a primeira vista, pode parecer por demais ambiciosa. No entanto, ela se ancora na experlencla recente de outros paises proximos a nos, como o Chile e a Argentina, unersos no mesmo contexto de uma regiao que busca amenizar seus desequihbrios sociais e economicos. Nesses paises, o empresariado fez ver aos governantes o poder de alavancagem dos fundos de longo prazo que se constituem a partir da expansao do meicado segurador, com empresas liVIes da tutela do Estado e habilitadas a atuar em areas outrora proibidas a livre inic i a t i V a , mantidas sob monopolio estatal, como a preV i d e n c i a , acidentes de tiabalho e resseguros.
Mas a liberdade de atuagao corresponde,
Zndo " modemldade. dosZ?, Praiiutos afma- dos com as necessidades dos cidadaos brasfieiros e reduzindo seus custos com o objet.vo de oferecer pregos mais atraentes ao consumidor. Mirando-se outra vez nos bons exemplos que nos Smn^V" criatividade, como fazem as empresas japonesasque atuam no maior mercado segurador do planeta,com volume total de premios o ano equivalente a quase 10% do PIB o pais , paia elaborar produtos especi icos, adequados a cada situagao que o mercado potencialmente oferece.
Em 1990, nosso maior desafio era consolidar a parceria com os fornecedores de produtos e servigos de informati ca. O objetivo foi cumprido a contento.
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Temos hoje o desenvolvmiento de solugoes especificas para a atividade seguradora e programas em conjunto adequados as necessidades dos diversos ramos de seguros. O mercado segu rador, por seu turno, tambem deu uin passo decisive ao mudar o comportamento em relagao a automagao, assumindo os investimentos nessa area de importancia vital para a sobrevivencia e crescimento do setor.
Quarenta por cento das empresas de seguros que operam em nosso pais destinam, em media, 2,5% de seu faturamento a produtos e servigos de informatica, recursos da ordem de US$ 70 milhoes por ano. Uma cifra significativa e que faz os fornecedores se inobilizarem no sentido de buscar solugoes crescentemente especializadas para o setor. A decada de 90 promete ser a decada da automagao dos seguros, assim como a de 80 o foi para os bancos. Mas podemos nos considerar, de certa forma, privilegiados; nosso ingresso defmitivo no mundo dos bits e bytes coin cide com o fim da resei-va de mercado da informatica. abrindo o leque de possibilidades de aprofundar parcerias e tei' acesso ao que ha de mais avangado eni tecnologia.
Nosso desafio, agora,e de outra qiialidade. O setor precisa sensibilizai" OS centros de ensino, uicentivando a formagao de profissionais de informati ca voltados ao mercado segurador, uina carencia que se torna mais aguda na proporgao direta em que crescem os in vestimentos das empresas seguradoras em automagao.
A reuniao, neste II SIAS, da nata dos eSpecialistas do mercado segurador e da informatica e fruto do impulso que a automagao do setor ganhou desde o I SIAS. Estamos dando curso ao caminho inexoravel da modernidade.
Jodo Elisio Ferraz de Campos c presldente da Fedrrai;do Nacional das Eini>rcsas de Seguros Privttdos e de CapitaHzacOo ~ Fenaseg
From the time the I InternationalSym posium on Insurance Automation (SIAS I) was held in November of 1990 up until today, when we join forces to hold another edition of this highly suc cessful event,the insurance market has faced many new situations. These have come both at the macro-economic level, with deregulation ofthe sector and libe ralizing measures affecting it, as well as inside companies that have, to a greater or lesser degree, adjusted themselves to the new times.
speed with which data circulates, simplifying and reducing processes and procedures, eliminating paper, cutting down on errors and facilitating calcula tions — all of this is unthinkable without the aid of information process ing.
Automation
We have made a commitment to development of Brazil and to renewed economic growth: by the end of this decade we intend to increase the share ofour sector in the economy from 1 /o of GDP to 5%. At first glance, such a goal may seem too ambitious. Nevertheless it is based on the recent experience of other countries close to us, such as Chile and Argentina, immersed in the same context of a region that seeks to correct its social and economic im balances. In these nations, business leaders showed their governments the power of leveraging long-term funds derived from expansion ofthe insurance market with companies freed trom state tutelage and permitted to get in volved in areas previously denied to private initiative. These areas were state monopolies, such as social in surance, on-the-job accidents and rein surance.
The relentless march of modernity
It cannot be denied , however, that having won their freedom companies must now take on tasks that can no longer be put off; they have to seek to modernize themselves, creat ing products increasingly adapted to the needs ofcommon citizens and reducing their costs so as to be able to offei more attractive prices to consumers. Lookmg once again at the fine examples coimng to us from abroad, we have to use aU the creativity we can muster to use to the chaUenge. Japanese insurers who are responsible for infor the lafgesTinsurance'market on Eatlh. with otal premiums reaching 10 apan's GDP,can inspire us to devetop specific products for each situation that
0% of Japan s specific j ^ the market can potentially otfei eZu so -and here Ues the impor tance of SIAS II — modern executive r^anagement is virtuaUy synonymous today with automation Multiplying the
In 1990, our greatest challenge was to consolidate the partnership with the suppliers of information processing products and services. This objective was satisfactorily attained. Today we have development of specific solutions for insurer activities and jomt programs adequate to the needs of the various lines of insurance. In turn, the in surance market has also taken a decisive step by changing its behavior in relation to automation, realizing that investments in this area are of vital unportance for the sector's growth and survival.
Forty percent of the insurance com panies operating in Brazil devote an average of2.5% oftheir billings to infor mation processmg products and ser vices. which amounts to about US$ 70 million per year. This is a lot of money, and it mobilizes suppliers to seek in creasingly specialized solutions for the sector. The 1990's promise to be known as the decade of insurance automation in Brazil, as the 1980's were for banks. Yet, to a certain extent, we can consider ourselves privileged, in that our defmitive entrance into the world of bits and bytes fortunately coincides with the end of the information processing market reseive, which opens up a whole world of possibilities for strengthening partnerships and having access to the latest technology.
Our challenge now has another qua lity to it. The sector needs to make centers of learning more sensitive to its requiiements. It needs to train infor mation processing professionals orien ted towards the msurance market, a present-day shortage that becomes greater in direct proportioir to the growth in automation uivestments by insurance companies.
The meeting at SIAS II ofthe cream of the crop of insurance market and infor mation processing specialists is the fruit of the thrust to sector automation that SLAS I provided. Now we are put ting the relentless march of modernity on the right path.
Esfor^o da organiza^ao garante sucesso do SIAS
Prepara^ao do simposio consumiu cinco meses de trabalho da mais ativa das comissoes da Fenaseg-a de Informatica- e de funcionarios da entidade
gram a Comissao Especial de Infor matica (CEI), da Fenaseg. Composta por representantes dos departamentos de informatica de varias filiadas a Federaqao, a CEI, nao por acaso, transformou-se na mais ativa das 20 comissoes constitufdas que atuam na entidade.
perfil atual do consumidor diz Jose Rodolfo.
Quando
se
iniciar a cerimonia
de abertura do II Simposio Internacional de Automaqao de Seguros, uma pagina da historia do mercado segurador brasileiro estara sendo virada. Numa estrada sem retorno, o setor caminha para a informatizacao das empresas e corretores. Os que ainda mantem postura cetica diante da necessidade de investir em automagao para manter ou conquistar posi^oes no mercado, certamente irao rever suas posigoes ao fim do simposio. Os que ate aqui defenderam o ingresso na era da modernidade verao seus esforgos recompensados. As principais empresas da area c|e informatica preocuparam-se em mostrar, neste IISIAS,o quan ta evolui'ram os produtos e serviQos dlrigidos ao mer cado segurador, desde a primeira edigao do evento, em 1990. Seguradoras e corretoras tambem mostraram disposiqoes em transformar em compromisso serio o namoro iniciado com a automa^ao no I SIAS. O resultado sao boas noti'cias para todos.
Com investimentos anuais em torno de US$ 70 milhoes em equipamentos e softs, o setor da mostras do vigor que pode injetar na economia. Os consumidores, em prazo medio, serao beneflciados com atendimento mais agil e pre^os reduzidos. Um forte indicador de que, na parceria segurosautomagao, os negocios tendem a crescer em progressao geometrica, e a carencia quaja se faz sen-
tir de profissionais de informatica com formagao voltada para o merca do segurador, desde a pesquisa e desenvolvlmento de produtos especl- ficos, ate manutengao e suporte.
Comissao Ativa - Porem, tudo isso seria ainda uma realidade distante nao fossem a dedicagao e o empenho dos profissionais que inte-
Desde julho a CEI trabalha para que o II SIAS repita o sucesso do primeiro evento, que contou com a participagao de mais de 500 inscritos e teve sua area de exposiqao visitada por duas mil pessoas. Neste ano,com a queda da reserva de mer cado da informatica, o SIAS ganha maior destaque. Os integi'antes da CEI eatao cientes disso, e redobrararo esforqos para transformai" o simposio num mai'co para o mercado.
A CEI reiine alguns "pionetros" da informatica aplicada ao mercado se gurador, e tem como presidente o diretor de Produtos e Marketing da Bamerindus Seguros, Jose Rodolfo Gon^aJves Leite. "A reuniao, no H ■SIAS, de tantos profissionais da ^ea de Seguros Privados e de biformatica registra o comprometimento do mer cado segurador com a evolinjao tecnologica. A oxigenaqao de ideias propiciada pelos debates e palestras nos levara a agilizaqao do progresso para o qua! temos investido indi^' dual e coletivamente ao longo da his toria, e permitira o surgimento de propostas mais condizentes coin "
Izamar Butler Areal Nogueira, gerente da area Internacional da Fenaseg, e Martha Zelina Constancio, secretaria dacomissao organizadora do SIAS, sao as responsaveis pelo trabalho de "retaguarda do evento. Inscriqoes, contatos com palestrantes, toda a sorte de informa^oes passaram pelas maos delas. Teremos Uma quantidade maior de inscritos provenientes da Colombia e da Argentina, mas recebi muitos telefonemas de toda a America Latina, e ate dos Estados Unidos, solicitando mais informagoes sobre o evento conta Izamar.
minhos, de novas opgoes para o mer cado, e maior entrosamento entre a area tecnica e as seguradoras". Mar cos Damiani, representante da Fenacor na CEI, diretor da corretora Madeseg e da Broker Tecnologia de Sistemas, sonha com o dia em que o mercado ficar livre da papelada. "Nas palestras e debates do simposio dirigidas ao corretor, deve ficar bem claro que o objetivo da informatizagao do corretor e que nao voltem papeis para a seguradora. Com os meios digitals, nada deve ter que ser novamente digitado anda empresa", diz ele. Gilza Gusman, diretora de Infor matica da UAP Seguros, reiine todas essas expectativas numa linica frase, que resume o proprio objetivo do simposio: "O mercado segurador deve agilizar sen processo de informatizagao".
de
InOVa96eS - Os fornecedores
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"Pre
Expectativas - "Espero que este II SIAS seja tao bem sucedido quanto o primeiro, e que os executivos das seguradoras sensibilizem se, mudando o patamar informatizagao de suas empresas, a exemplo do que fizeram os bancos diz Jose Roberto Catharino, diretor da area de se guros do BanerJ e secretario executivo da CEI, resumindo as expec tativas dos integrantes da comissao.
Julio Cesar Teixeira, assessor da diretoria de informatica da Bradesco Seguros, espera tambem "a abertura de novos ca-
de produtos e servicos de informatica empenhareim-se em tomar o evento o mais atraente posslvel. Elstandes no melhor estllo high tec, produtos de ultima geragao e ate novidades guardadas com carinho para serem exibidas em primeira mao no II SIAS, como prometem a Proceda e a Fibernet, somam-se a presenga dos palestrantes internacionalmente reconhecidos por sua competencia, como Jean Paul Jacob, da IBM, que falara sobre multimidia. Com tudo isso. o II SIAS pretende colocar os participantes em dia com as inovagoes disponiveis no mercado e abrir perspectivas, a partir das discussoes, para que muitas outras sejam produzidas a curto prazo. Os novos capitulos da historia do mercado segurador brasileiro estarao, em breve, sendo digitados em terminals, revistos e aprovados em monitores e arquivados eletronicamente. O processamento e o acesso rapido as informagoes permitirao que OS varios segmentos que compoem o setor, hoje em estagios diferenciados de desenvolvlmento, possara trabalhar harinonicamente por resultados cada vez raelhores. Quando o departamento de marke ting quiser se antecipar as tendencias do mercado. langando produtos que cruzem riscos. coberturas e indenizagoes em combinagoes as mais variadas possiveis, tera a resposta agil e segura da automagao.
II Simposio Internacional de Automagao de Seguros
Rio de Janeiro, 25 a 27 de Novembro de 1992
Hotel Nacional - Rio
II
TITULO DA PALESTRA PALESTRANTE
Gerendamento de Vistoria de Sinistros Automoveis e suas
Estatisticas
Multimidia para Seggradoras
Plataforma Eletronica de Gerendamento de Transapoes
A Autornagao e Novos Produtos no Mercado de Seguros
InformatizaQao do Corretor
AdministraQao de Pianos de Saude
Aplicappes Relacionais em Ambiente de Seguros
Novos Passes das Tecnologias de Informacao Rumo ao
M
Mano Ferro Lima
Maria Helena
Claudio Moura
Clifton A. Melvin
Inglaterra
Eduardo da Silva Menezes
Jose^enato Fonseca
Mauricio Bendoraitis
Chan Jane Mel ercado de Seguros
Mercado Segurador; A Eficienda Atraves da Rede
Sistema Inteligente de ComunicaQoes
Privatizagao do Seguro Saude no Chile
Apresentapao do Broker e sua Tecnologia
As OpQoes para Informatizacao de Corretores
Tercernzaijao na Area de Informdtica
Reengenharia do Negodo
Sistema Integral Orientado para Seguros
Sistemas Comunltarios para o Mercado Segurador
Downcosting com Redes Locais
Conceppao Atual de Sistemas para a Industria de Seguros
Andre Narclso Simon
Jorge F. Mayo Barbosa
David Alfredo Lavanchy Olivos
Dante! Cristian Trejo Urzua- Chile
Silvio LuizGardin
Luiz Carlos de Souza
Renato Campos Martins Filho Belisano A Soares de Souza
Flavio Kosminskv
Sergio Nobre
Antonio Leilson de Castro Ramos
C
elso P, Mugnela
Jones Gracia
Software de Antonio Faoro
Sistema Integrado/Multiplataformas
A Aitemativa AS-400 para Rightsizing
Gustavo Gill
Felipe Lobert
Argentina
Luciano Bezerra dos Santos
Sistemas de Apoio a Gestao de Carteiras de Seguros de Roberto Westenberger
Automoveis
Como Ganhar Produtividade Usando Informatica
EMPRESA
DELPHOS
IBM/CO&A
KPMG
DELPHOS
DELPHOS
ITB-lnformatica
EXECPLAN
Organizational efforts guarantee success of SIAS
Symposium preparation has consumed five months of work by the most active of FENASEG's commissionsInformation Processing and entity employees
UNISYS
Cl Informatica
BOAVISTA/ITATIAIA
MGN/lnformatica
PROCEDA
CONSISNE
ANDERSEN
ANDERSEN
SISTRAN
ITAUTEC
COPPEAD-UFRJ
The history of the Brazilian insu1 ranee market will be turning over a new leaf as the II International Symposium on Insurance Automa tion opens. And there'll be no tur ning back,for the sector is decidedly committed to automating both insu rance companies and brokerage firms. Even those who are still skep tical about the need to Invest in au tomating their business wlU surely change their minds by the end of the symposium. Those who have so far in sisted on insurance joi ningthe modern world will see their steadfastness pay off.
specific products to maintenance and support services.
Active Commission - All of this would still be the romantic stuff of youthful dreams were it not for the dedication and hard work of the professionals who make up the Spe cial Information Processing Commis sion (CEI) of FENASEG. Comprised of representatives ofthe information
ODOLFO
Myriam Avzaradel
SolLKjoes para Corretores de Seguros em Redes Locais e EOl para Seguradoras Paulo Augusto Lantelme
Multimidia; O Futuro Chegou. Vamos Ve-lo e Ouvi-lol Jean Paul Jacob
Tendencias de Negocios no Mercado Global de Seguros
Hpbert L. Shaw
Africa do Sul
Ejgjeriencia com Sistemas Abrangentes de Gerendamento C.jJohann Muller para Apolices de Seguros Africa do Sul
Dimensionando Adequadamente Hardware e Software lis Necessidades da Seguradora Luiz Miguel Rodrigues Lopes
Gereixaamento de lnr>agens de Documentos
Dalton Luz via Embratel — Novas Tecnologias para Solucdes
Executive Information Systems
processing departments of several Federation members, the CEI, not just by chance, has managed to transform itself into the most active of the 20 commissions set up (the Claims Commission is in the process of creation) by FENASEG.
Since July,the CEI has been striv ing to ensure that SIAS 11 is as suc cessful as the first event in 1990, which featured 500 registered par ticipants and an exhibit attended by 2,000 visitors. This year, with the removal of the barriers imposed by the Brazilian information processing market reserve, the importance of SIAS II has been enhanced. CEI members are well aware of this and have redoubled their efforts to trans form the symposium into a water shed event for the market.
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The CEI has brought together several pioneers in the field of in surance-applied information processing in Brazil. The Chaiiman is Jose Rodolfo Gongalves Leite, Director for Pioducts and Maiketing of Bamerindus Seguros, who states;
DEXBRASIL
CONSIST
MACRODATA Luiz Antonio F. de Souza
Claudinei FocosI
Gerendamento de Bibliotecas para Seguradoras Maria Ines Brunhera
Expenencia de Uso de Processamento de Imagem em Sinistro
INFORMATIZACAO DO CORRETORCOM^Tew^TADEA1
M— ^COMSziSr^
Marco Damianj/Fenacor
— Alberto Dabus /Corretor AD Corretora de Seguros
— Gilza Gusman /UAP Seguros
— Myriam Avzaradel /IDA
— Eduardo S Menezes/Delphos
AUTOMAQAO COM TECNOLOGIA DE PQNTA PARA VERSATll inflnp ma
ELABORAQAO DE NOVAS TARIFAS DE AUTOMOVEIS
Mediador.
Representante da CEI
James Say Zung Loh
— Roberto Westenberger/COPPEAD-UFRJ
— Marcos Ciementino /Sul America
— Elcio Zendron /Nacional
—Alexandre Marinho/SMI
Benedito Pedro Neto
Mati Hisl Higushi
EMBRATEL
PRICE.
BIBLIOINFO
The nation's leading in formation processing companies are keen to show insurers at SIAS U how much their insurance-oriented products and serv-ices have evolved since the first Symposium was held in 1990. Insurers and brokers will hkewise want to turn the wooing they began with automation at SIAS I into a wedding. The result of this marriage made in heaven will be good news for everyone.
"The coming together at the II SIAS of so many professionals from the private insurance and information processing sectors is a reflection of the serious commitment the in surance market has made to tech nological evolution. The assimilation of the fresh ideas produced by the debates and lec tures will inspire us to speed up the progress for which we have in dividually and collectively invested
DOWNSIZING X RIGHTSIZING Mediador.
Representante da CEI
— Alvaro Nascimento/Slstran
—Josef Lucic/IBM
— Ademar Leal da Silva A/era Cruz
— Sergio Almeida /Alianca
ELIMINAQAG DE PAPEIS NO INTERCAMBiO
Mediador: Marcio Miranda /Minas Brasil
— Carlos Leonardo/IRB
— Representante da Susep
— Marco Damiani /Fenacor
— Sergio Almeida /Alianpa
With annual Investments of around US$ 70 million in hardware and software, the sector is showing off the vigor it can inject into the economy. Consumers will benefit medium-term from speedier service and lower prices.
A sure sign that the in surance-automation mar riage will mean booming business is the yearning already felt by information processing professionals oriented towards the in surance market, ranging all the way from research and development of
S II marks the insurance market's commitment to evolution"Revista de Seguros • Informatica Revista de Seguros • Informatica
so much over the course of our his tory. This will permit us to deal realistically with proposals that are more in line with the actual profile of the present-day Brazihan insurance consumer."
Izamar Butler Areal Nogueira, In ternational Area Manager of FENASEG, and Martha Zelina Const^cio,SIAS n Organizing Com mission Secretary, cu-e in charge of holding up the "rear guard" of the event. Registrations, contacts with guest speakers and the entire gamut of information will pass through their hands. "Well have a larger number ofregistrations from Colom bia and Argentina, but I've received a lot of phone calls from all over Latin America and even the United States, asking for more information about the event," reports Izamar.
Expectations-"i expect sias
II to be as successful as the first one, and that insurers will mobilize them selves and their com panies and brokerages to get automated, as the banks have done," says Jose Roberto Catharino, Insurance Area Director of the Rio de Janeiro State Bank (BANERJ) and CEI Executive Secretaiy, sum marizing the expectations ofcommission members.
Julio Cesar Teixeira, Advisor to the Information Processing Council of Bradesco Seguros,
likewise expects "the opening up of new paths, new options for the market, and more intermeshing bet ween the technical area and in surers. Marco Damiani, representative of the National Federation ofBrokers(FENACOR)on the CEI, dreams ofthe day when the market is paperless. "In the symposium's lectures and debates aimed at brokers, it should be made clear that the objective ofautomating brokerage firms is that papers will no longer be sent back to the insurer. By availing ourselves of digital wizardry, we will no longer need to retype anything at the firm," he says.
Gilza Gusman,Information Process ing Director at UAP Seguros, sums up all these expectations into a single phrase, which also sum marizes the symposium's objective; "the insurance market has fo speed up its automation process". need to
Innovations -Suppliers ofin formation processing products and services are diligently preparing fo make the event as appealing as possible. Sophisticated high-tech stands, state-of-the-art products and even zealously protected surprises to be shown for the first time at SIAS II — these are, the promises of Proceda and Fibernet. Also present will be such interna tionally renowned lecturers as IBM's highly competent Jean Paul Jacob, who will talk about multi media. With all of this, SIAS II in tends to bring participants completely up to date as to the in novations available on the market and open up prospects, on the basis of discussions, for many others to be produced on a nearterm horizon.
The new chapters ofthe history of the Brazilian insurance market will shortly be written on terminal keyboards, revised and approved on monitors and stored away electroni cally. The rapid processing of and access to information will permit the various segments that make up the insurance sector — today at different stages of development — to work hannoniously for constantly better results. When a marketing depai'tment wants to anticipate market trends, launching products that inik risks, coverage and indemnities in the most varied combinations, it will have quick and reliable information available at its fingertips, thanks to automatio'n.
PAPER IN DATA INTERCHANGE(PAPERLESS INSURANCE)
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"We
increase the level of company automation"
Falta mao-de-obra para mercado segurador
Os baixos salaries pages aqueles que ingressavam ne seter de autemaqae nae seduziram es prefissienais de infermatica a eptarem pele seter de segures
Omercado segurador
esta carente de profissionais de informatica com conhecimento de se gures. A falta de mao-deobra especializada pode ter OS seus reflexos no ingresso tardio do mercado segurador, se comparado a outros setores da economia como o bancario e o industrial, na automagao de suas atividades. A pouca visao da maioria dos administradores, que nunca se preocupou em investir em tecnologia, e os baixos salaries oferecidos per aqueles que ingressavam no caminho da automagao, nao seduziram os profissionais de informatica a se aventurarem pelo setor de seguros.
foi mal usada como ferramenta de trabalho"
ca, e o pessoal do CPD do banco, que so conhece bits e bytes", esclarece.
Para Henrique Brandao, presidente da carioca Assure Administradora e Corretagem de Seguros e presidente do Sihdicato dos Corretores do Rio de Janeiro, a infor matica, como ferramenta de trabalho, sempre foi muito mal usada. "As seguradoras, exceto as grandes, nao se preocuparam em investir em tecnologia, per falta de capacidade gerencial", dispara Brandao.
^ Com o acirramento da concorrencia, na sua opiniao, as empre-
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SANDRA REGINA
"Os corretores preferem as empresas que tern estrutura de informatica"
sas que nao estiverem automatizadas yao pagar caro pela obsolescencia da sua atividade comercial "Elas serao engolidas por aquelas que decidiram investir em informa tica. Boa parte delas vai ter serios problemas e algumas. ate, vao sair do mercado", profetiza.
Forma^ao — Quando Sandra Kegma Carmona entrou para o Banco Real tinha 17 anos e exercia a mngao de escrituraria. Hoje, ela esta com 25 e e analista de sistemas da Real Seguros. Naquela epoca. Sandra Regina aproveitou todas as oportunidades que Ihe apareciam pela frente, ate chegar ao mercado fmanceiro, trabalhando na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro — sempre como funcionaris do Banco Real. Para- Blelo a
isso, ela estudava
analise de sistemas, curso esse que foi custeado pelo banco. Depois de formada, Sandra se deparou com um novo desafio: trabalhar no mercado segurador.
"Fui convidada pela seguradora para ser uma especie de interface entre OS corretores que operam conosco, e que entendem da area tecni-
Acostumada ao mercado fman ceiro, Sandra Regina teve de fazer um estagio na matriz da seguradora, em Sao Paulo, para conhecer melhor os produtos da Real Segu ros e as necessidades dos seus usuarios. Depois de ficar seis meses junto as carteiras e que ela passou a se familiarizar com o mercado segurador."Ha dois anos havia dlficuldade na comunicagao entre usuarios e o pessoal do CPD do Banco Real. A minha fungao, como analista de sistemas, e levantar o que o usuario quer e. atraves da relagao custo/beneficio,sugerir as alteragoes dos sistemas. Aleo^ disso, dou treinamento aos gerentes do banco para que eles, atraves de terminals, possam utilizar ^ vender os produtos da seguradora", conta. Segundo acrescenta, atualmente o gap de comunicagao entre corretores e analistas diini' nuiu bastante. "Hoje o analista esta conhecendo melhor a area de seguros e o corretor se interessa mais por informatica. Tanto e qo® agora os corretores so querein tra balhar com as seguradoras qn® possam lire oferecer uma mfra-estrutura de informatica", diz.
A estoria de Ronaldo Cortes Gontijo, hoje superintendente de informatica da Generali do BrasU' tambenrnao foi drferente. Os seus amplos conhecirnentos adquiridos em relagao ao mercado segurador sao frutos de anos de convivenci^ com o setor."Quando entrei para ^ Generhli, em 1973, fui trabalha'" como ehcarregado de faturaniento dentro do CPD. Em 1974, fui estU' dar programagao e ja entrei para" setor de hiformatica da seguradora entendendo do sen negocio. N®' quela epoca, as pessoas que trabaIhavam na area de informatics participavam da area de seguros • relembra.
Para Gontijo, o segmento de se guros ha bem pouco tempo na® atraia os proflssionais de informa tica, pruneiro porque o setor naO via a informatica como uma ferra menta de gestao empresarial — ^ por isso mesmo nao investia —. segundo,em fungao dos baixos salarios oferecidos pelo mercado se gurador.
Estrategia
Gustavo GillEstamos hoje assistindo a uma das mais violentas mudangas na fornm de uma industria realizar seus negocios. A industria de seguros no mundo inteiro esta sendo reestruturada a pas ses largos e numa velocidade espantosa. Os novos desafios estao mais diilceis de ser vencidos e a industria passa por algumas questoes imperativas como a necessidade da melhoria da margem, redugao de custos, manutengao da soUdez financeira, atragao de clientes de qualidade,excelencia no gerenciamento de risco e no "pricing". Por outro lado, percebemos radicais e continuas modificagoes no gerenciamento da industria, com alteragoes dos enfoques de produto para cliente, de baixo prego ou alta qua lidade para baixo prego e alta qualidade, de foco no market share para foco na lucratividade, de recursos ineficientes para real melhoria na produtividade e da tecnologia como despesa para investimento no negocio. As alteragoes necessarias para atingir OS beneficios desta radical transformagao atingirao as organizagoes de uma forma abrangente e profunda. Es tamos. portanto, diante de um trabalho que exige enfocarmos um modelo que integre mudangas nas estrategias. pes soas, tecnologia e processos. Se analisannos rapidamente estes itens. percebemos gran
A revolu^ao na forma de fazer seguro
des temas e desa fios que enfrentaremos muito em breve, como por exemplo: estrate gia — canais de distribuigao, mercados alvo, focalizagao geograflca, reais competidores; pessoas qualidade do pes soal, niveis de hab i 1 i d a d e s especificas, cultura de focalizagao no cliente, flexibilidade no trabalho, novas formas de remuneragao; tecnologia antigos sistemas centralizados. siste mas baseados nas apolices e nao nos clientes,infonnagoes gerenciais. flexibi lidade para langamento de novos produ tos, dificU manutengao e atendimento a usuarios, sistemas orientados para o trabalho de mesa e nao para a prestagao de servigos com qualidade; processos reengenharia dos processos do negocio (ellminar, simplificar. automatizar), reduzir custos de retaguarda, melhorar a eficiencia de vendas, ellminar riiveis de supervisao, aumentar a velocida e e a
quaUdade dos processos de emissao,sinistros e comissionamentos.
Ora, sem duvida, como ja foi mencionado, todos os itens sao de extrema importancia, mas tecnologia ainda e, no Brasil, o que mais nos distancia dos mercados mais avangados. Na industria nacional poucas sao as seguradoras que utilizam hoje sistemas descentralizados que permitem decisao"na ponta", visando a prestagao de servigos rapida e com qualidade, orientados a clientes, que neste caso devem ser compreendidos como OS segurados e os canais de produgao. Se exaininarmos os componentes basicos da tecnologia da informagao vemos que, do lado do hardware, as redes locals de microcoinputadores permitem hoje solugoes flexiveis para qualquer porte de seguradora,integrando dados, graficos e imagein a um custo que nao e comparavel com as antigas solugoes centralizadas inultiusuarias. Do lado do software, os gerenciadores de rede, os bancos de dados relacionais, as linguagens de quarta geragao. as linguagens de "query", o padrao SQL e os sistemas aplicativos integrados, rnodulares e ricos em infonnagoes gerenciais. permitem facilidade de manutengao corn rapida adaptagao as novas necessi dades de mercado. Temos amda a arquitetura tecnica cuja realidade hoje e a cliente-servidor com estagoes inteligentes, maior eficiencia no processamento e menor custo por transagao. Para finalizar, tecnologicamente. o setor no Brasil encontra-se amda muito atrasado, mas especiahnente com o fun da reserva de mercado e dlficil acreditar que nao va haver uma inudanga rapida. de todos, para a duegao aqui apontada. E claro que esta inigragao nao sera sim ples, mas solugoes como o WIX — um software de dezenove sistemas integra dos, para informatizagao completa de uma seguradora em suas areas operacionais, financeii a, vendas e marketing, serao os maiores aliados do salto tecnologico e de negocios das empresas do mercado. Rigorosamente concebido dentro dos conceitos expostos anteriorinente, o WIX foi desenvolvido pela An dersen Consulting em conjunto com a Santa Cruz Seguros, e estara sendo apresentado e demonstrado no II SIAS — Simposio Internacional de Automagao de Seguros, no final de novembro no Rio de Janeiro.
HENRI
"Inf
QUE BRANDAO onnatica
Livre da camisa-de-for^a que sufocou o setor de mformatica nos ultimos anos, mercado seeurador se preparaparamvestirem automa^ao rros aLs 90
A historia da informatica brasileira ^promete ser mais prodiga com o mercado segurador do que foi com o sistema baucario. Com o fim da re serva de mercado do setor-que mor^ ammo outubro de idade as nos fazer. nos Mos 90,seu grande Investimentorara forqados a realizar seus inves tuueutos macigos em autom^To segunda metade dos anos Rn o doale,7,232,ba^adfeLfe^rp*
presidente Joao Figueiredo.rest^m gia o dlreito de ir e vir ao que de m^smodernohavianomunlVos
O II SIAS(Simposio Internacional de Automagao de Seguros). nos dias 25, 26 e 27 de novembro, sera o primeiro encontro sobre informatica OS profjssionais de seguros na era pos-reserva. Ha muito mais o que iscutir do que comemorar. Apesar OS bons ventos que arejam o enferrujado parque nacional de computadores, o fim da lei de Figueiredo nao garante, por si so, a liberdade total de concorrencia na informatica.
Alfquotas de importagao que ferem acordos internacionais de comercio firmados no ambito do Gatt e outros resqulcios de protecionismo ainda encarecem o acesso ao equipamento estrangeiro. Alem disso, ha
situaqao de livre concorrencia. O dinamismo da economia de mercado tambem permite formas de associaQao empresarial que,no caso do mer cado segurador, abre novas perspectivas para a informatizaijao em termos mais Vcmtajosos do que foi feito no sistema bancario.
"Ha muitas seguradoras estrangeiras no pais que tem na matriz uma ponte com fomecedores cativos no exterior. E uma garantia de bons descontos no prego do produto , diz 6 gerente do Centro de Informatica do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), Carlos Leonardo dos Santos. Nasua opiniao,o mercado segurador " deu mais sorte" do que o da area fmanceira."Estamos no momento de fazer grandes investimentos e, se nao fosse a recessao, este momento seria perfeito".
com impressoras a laser, micros 486 etc. Prova de que esperar a reserva de mercado foi um bom negocio: o IRB ja precisa trocar 200 micros que foram comprados nos dois ultimos anos e correm o risco de virar sucata dentro das novas necessidades do Instituto. "Nao sei o que fazer com eles", diz Carlos Leonardo.
Modismo-A reserva de merca do sempre funcionou mais direcionada aos equipamentos de pequeno e medio portes. Ai reside, para as seguradoras, o maior alivio em relaqao a morte da lei de Figueiredo. Na opiniao de Jose Roberto Catharino, diretor da area de Seguros do Banerj e integrante da Comissao Ekspecial de Informatica (CEI) da Fenaseg. o downsizing (movimento de migraqao de equipamentos de grande porte para os de porte menor) virou "mo-
comunicaqoes do Rio de Janeiro), e um dos mais otimistas com os resultados do fim da reserva. Ao contrario da maioria dos profissionais da area, ele acha que, apesar da grande taxaqao, a liberaqao das importaqoes diminuira em ate 30% o preqo medio dos micros nacionais. Para o primei ro e maior produtor de hardware no Nordeste, o grupo Elogica, o fim da reserva permitira que os componentes, hoje comprados em Sao Paulo, passem a ser adquiridos nos Estados Unidos,graqas ao baixo preqo do fi-ete Miami/Recife.
muito o que legislar sobre o setor, hoje regido pela lei 8.248, assinada em outubro de 91 pelo presidente afastado Fernando Collor de MelloAs regi'as do jogo nao estao comple' tamente definidas, o que dificulta o planejamerlto de uma empresa que objetiva a plena informatiza^ao, coif respaldo no que ha de mais avan?ado para prorrogar ao maximo o sucateamento dos equipamentos " inevitavel nesses tempos de revoluqoes tecnologicas diarias.
Perspectivas- Alguns acham que OS resquicios de protecionismo no setor sao motives suficientes para que OS contrabandistas comemorern a nova legislaqao como um terreiio fertil para suas atividades. Pelos calculos do especialista era du'eito da informatica Georges Fischer, as taxas (imposto de importagao de ate 40%, ICMS. frete e seguro) fazem com que o produto chegue ao consumidor brasileiro pelo dobro de seU prego no exterior.
A queda livre dos pre^os de produtos de informatica nos paises mais avangados tecnologicamente,de certa forma,compensa a taxagao excessiva e aproxima o pais de um^
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Nos anos 80,segundo Carlos Leo nardo, a regulamentaqao excessiva do mercado de seguros minimizou a importancia da informatizacao. O raesmo nao aconteceu com os bancos, que se viram forgados a mergulhar de tal forma nos chips que a maioria dos grandes fabricantes de computadores tinha aporte de capital dos bancos. Em 1990, mesmo que ainda nao desregulamentado, o mercado segura dor come^ou a se preocupar com o software e as grandes firmas de computaqao passaram a se preocu par com o mercado segurador.
"Nao
LEONARDO
Um dos maiores cuidados ao optar. por um produto feito fora do pais deve ser a preocupaqao com a garan tia e a assistencia tecnica. As empresas estrangeiras nao sao obrigadas por lei a oferecer garantia a produtos vendidos a consumidores de outros paises. Nem os representantes dessas empresas no pais sao obrigados a honrar o tempo de garantia assumido pela matriz."Abriraos uma filial e nomeamos distribuidores no pais justamente para que os brasileiros nao comprem no exterior", diz o ge rente de Marketing da Compaq Bra sil, Jacques Beginsky.
Bom negocio-A cotncidencia do fim da reserva de mercado da informatica com a onda de desregularaentaqao do setor de seguros criou um ambiente propi'cio a grandes in vestimentos. A concorrencia entre as seguradoras, segundo o gerente de informatica do IRB, vai forqadas a informatizagao, dobrando os investi mentos. Carlos Leonardo acha que as seguradoras atrasaram um pouco seus investimentos em computaqao para esperar a reserva de mercado.
Motivos para esperar nao faltaram. Enquanto seguradoras do mundo todo operam ha anos com processadores de imagem,por exemplo, so agora comeqara a surgir no Brasilfomecedores dessa tecnologia. A tarifa ainda e alta, mas o acesso a tecnologia e possivel sem apelar para o contrabando. O mesmo acontece
dismo"entre as seguradoras. Catha rino so nao esta mais otimista porque, segundo ele, as tarifas excessivas que pesam sobre os importados fazem com que o fim da reserva de mercado, por si so, "nao altere muita coisa".
A substituigao do proibido pelo encarecido como princlpio de proteqao a industria nacional de compu tadores introduziu a geografia como elemento de competiqao na area da informatica. O Nordeste, apesai" de deter apenas 4% do mercado nacio nal de informatica, tem mais a ganhar com o fim da reserva do que as outras regioes do pais. A proximidade dos grandes produtores mundiais de software e hardware, principalmente os Estados Unidos, permite uma reduqao significativa dos fretes e, consequentemente, do preqo final dos produtos importados.
O perncimbucano Jose Mussalem, 0x-presidente da Sucesu (Sociedade dos Usuarios de Informatica e Tele-
PoldniC3. — A substituicao da lei protecionista de Figueiredo pela lei liberal de Collor nao acabou com a polemica entre a iiecessidade de se modernizar o parque nacional de in formatica - para entrarmos no seculo XXI tendo acesso as tecnologias de ponta - e o perigo de destruiqao da indastria nacional pelos "gigantes de alem-mar". Os defensores da abertura e da continuidade da proteqao continuam se enfrentando nos deba tes academicos e, principalmente, na Comissao de Ciencia e Tecnologia, Coqiunicaqao e Informatica, da Camara dos Deputados, onde se concentram os trabalhos de regulamentacao da nova lei.
O presidente da ABDl(Associaqao Brasileira de Direito de Informatica), Georges Fischer, acha que, com a taxaqao atual,"prevalece o interesse de um grupo bem organizado de empresarios, em detrimento do interes se da coletividade". Segundo Fischer, prova de que a reserva nao serviu aos interesses de raodernizaqao do pais 6 o I'ato de, depois de tantos anos de protecionismo, a indiistria nacional "nao tenha produzido uma I'lnica tecnologia exportavel".
Mercado se beneficia com o fim da reserva
fosse a recessao, este seria o momento ideal para investir"
Automa^ao e diferencial em mercado competitivo
Empresas devem adaptar seus recursos de informatica a gestao dos negocios. CPDs das grandes seguradoras buscam agilizar processamento e acesso as informa^oes
Agora e byte contra byte. Aprovei-
tando o flm da proibigao da importagao dos produtos de informatica e os novos ares da polftica de desregulamentagao,o mercado segurador parte para uma nova fase, queja tem seus reflexos nos meios de comunicagao — nunca se falou tanto em seguro quanto agora. Ea chegada definitiva dos hardwares e softwares mostra que a automa(^ao sera o fiel da balanqa, pois quem investir mais e melhor nesta area tera ao seu dispor umafatia raciior do mercado a ser conquistado. Os "profetas" destes novos tempos sao mais radicais: as companhias quejamaisse preocuparam em investir em tecnologia serao varridas do mapa por aquelas que ja estao automatizadas.
Exageros a parte, a ideia de tecno logia por tecnologia nao cabe mais dentro dos novos tempos.O caminho e adaptar os recursos computacionais para as necessidades gerenciEiis das empresas. Para isso, os CPDs das grandes seguradoras estao passando por uma mudanqa de conceitos p^asintonizar o processamento de dados com os negocios da emprem." 1 ® raelhorar a qualidade dos sistemasja existentes quenamaioriadoscasoijatemmS de 15 anos. O segundo. e mais comprodut^o/''®®® "ovos produtos, e para tanto e necessarin um banco de dados agij, que passara a ser funda mental para diferenciar as companhias umas das outras.
JULIO
aproximar a empresa de seus maiores clientes — o segurado e o corretor. A Bamerindus Seguros saiu na frente, oferecendo notebooks aos corretores, e assim eles podem imprimir apolices de seguros definitivas nos escritorios dos clientes. Apesar da nova instrumentagao. pelo menos nas grandes seguradoras 0 computador de grande porte ainda vai reinar por muito tempo. Mesmo com a chegada do conceito de down sizing (estrategia de substituir o computador de grande porte por microcomputadores ou workstations interligadas atraves de redes de comunicaqao). as seguradoras estao utilizando o mainframe combinado com a rede de micros interligados, e dessa forma utilizam o que ha de melhor nos dois mundos. No grande porte estao concentrando os dados corporativos das empresas,e na rede e micros as informaqoes operacionais especlficas de cada usuaiio.
— A Bradesco Seguros, primeira no ranking em arrecaa^ao de premio, esta desde 1987 as voltas com a migra^ao de seus siste mas do ambiente Unisys modelo A1 / para o Hitachi modelo 8065. Os iversos pianos economicos e a necessidade de adapta^ao da companma as constantes mudanqas na economia,de acordo com Julio Cesar
16 SOLUCOES Revista de Seguros • Informatica
sera atacar os sistemas antigos e redesenha-los.
O objetivo do grupo segurador Bradesco e centrahzar os sistemas no grande porte e — atraves de investimentos em comunica^ao de da dos — informatizar as pontas. Das 74 sucursals da seguradora, apenas 17 tera terminais ligados ao compu tador central. O restante possui mi cros para fazer o processamento local, mas transmitindo dados atraves da linha discada, o que eleva sobremaneira os custos.
Mudando tudo — O proces samento de dados da Sul America Seguros, a segunda do setor, ha um ano e meio vem passando por profundatransformagao. De acordo com o novo Piano Diretor de Informatica (PDl) da empresa,todos os sistemas serao desenvolvidos dentro de uma mesma fllosofia operacional; o pro cessamento cooperativo, bancos de dados relacional e redes de micros.
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"Eles foram desenvolvidos para uma realidade tecnica. Primeiro foram os mainframes; depois o processo on line. Mas hoje existein outras tecnologias e esses sistemas nao tem como suportar", completa.
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Teixeira, asjsistente da diretoria do CPD,tem retardado o processo, corn o agravante de alguns destes siste mas estar na faixa de 20 anos. Mas a mudanqa e fundamental, pois faz parte de urn projeto para compatibilizar OS sistemas e computadores da seguradora com os do banco, cujo ambiente computacional e todo IBM"No inicio, a migraqao dos nossos sistemas foi muito traumatica pot' que nao tinhamos cultura IBM. Apanhamos muito e o pessoal do baiico nos acompanhou na fase inicial- ^ pessoal do suporte e da programa^ao teve que fazer cursos e treinameritos para isso. Alem de nos preocupai"' mos com a migraqao(os sistemas eif batch foram convertidos e os on foraru redesenhados), tinhamos aifda que nao deixar de desenvolvet novos produtos", revela Julio Cesar. Ele diz ainda que ao final da maratona da migragao, prevista para o au^ que vem, o proximo passo do CPD
"Pelo fato de nossos sistemas serem muitos antigos — na faixa dos 20 anos —,nao possuem flexibilidade para se adaptarera as nossas ne cessidades atuais de negocios", analisa Mauro Moraes Queiroz, diretor de informatica da Sul America.
Arquitetura aberta — investir em tecnologia na Bameriundus Seguros, terceira no ranking em arrecadaqao, e a alma do negocio. Mesmo em epocas dificeis, a seguradora nao deixa de aplicar 3% de seu faturamento — aproximadamente US$ 400 mllhoes, de acordo com Jose Rodolfo Gonqalves Leite, diretor de produtos e presldente do Comite de Informatica da Federagao Interamericana de Empresas de Seguros (FIDES)e presidente da CEI - Fenaseg."Sem o suporte da tecnologia nao podemos implementar nossos produ tos e servigos, nem aperfei^oar nosso atendimento ao cbente", explica. Segundo ele, o desenvolvimento da seguradora esta baseado nos sistemas totalmente Integrados no grande porte,o que possibllita transferencias de arquivos para aplicativos do Banco Bamerindus, com abertura para o atendimento de clientes e corretores. Alem disso, os notebooks e as centenas de micros e terminals nos departamentos inter nes tambem estao conectados ao computador central. Na microinformatica, todos os departamentos filiais estao interligados.
Para Jose Rodolfo, as estrategias da seguradora de Curitiba com relaQao a informatica estao sempre voltadas para o que ha de mais novo no mercado. Por isso,a seguradora esta enveredando para os lados da "ar quitetura aberta", baseada no conceito cliente/servidor. "Ja desenvolvemos alguns projetos visando evoluir nossos sistemas para essa tecnologia. Sendo assim, cada sistema sera estruturado por area de negocio, integrado ao modelo corpo rative de dados e processos. Tudo isso para atender melhor ao cliente", aposta.
Downsizing — Em 1990, a Banerj Seguros, vigesima-primeira do segmento,se desligava da area de desenvolvimento de sistemas do banco e,com 18 pessoas(analistas e programadores), comegava a desenvolver OS projetos da seguradora, atraves de uma rede de micros. S6 que, no final de cada dia, os dados sao enviados para o processamento no grande porte do banco. Mas a seguradora do Rio de Janeiro quer tornar-se realmente independente e criar seu prdprio CPD.
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"Um dos motives que nos levou a preferlr o processamento em casa sao OS transtornos causados com o
recebimento de relatorios e as constantes greves dos funcion^ios do banco. A ultima delas parou o CPD por 20 dias. E a seguradora sofireu com isso tambem",reclama Jose Ro berto Catharino de Oliveira, diretor da area de seguros. A solugao encontrada pela segu radora, em parceria com uma empresa de consultoria, foi fazer um downsizing utilizando uma plataforma Rise 6000. A implanta^ao de ar quitetura aberta esta prevista para o primeiro semestre do ano que vem.
"Mesmo assim, vamos ficar hgados ao grande porte do banco por causa dos sistemas de cobranga,contabilidade e folha de pagamento que estao residentes naquele computador",observa Catharino.
Gestao on-line — uma empresa pequena, moderna e com pou-
ra, permitindo com isso uma mudanqa substancial na cultura interna da empresa."Hoje ninguem mais fala aqui que vai mandar um memo randa. Diz que vai mandar um ojfi-, ce", conta. Apesar dos avan^os, a UAP,segundo Gilza, ainda tem muito chao pela frente. Para gaiihar mais agilidade, a empresa precisa adquirir ferramentas de alto nivel para acessar banco de dados relacional e banco de imagem. Hoje, a UAP usa arquivos VSAM, que tornam os usuarios bastantes dependentes do CPD. Com o objetivo de crescer e usar novos softwares, a empresa esta adquirindo o IBM ES-9000, mais poderoso que o atual.
Processamento nas pon— Oitenta por cento das informa^oes do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) ainda estao centralizados no computador de
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grande porte. Mas a eiitidade pretende reverter esta situaqao. Para Carlos Leonardo dos Santos, gO' rente de informatica, os sistemas do IRB tem mais de cinco anos. Por isso eles serao redesenhados e as ih" formaqoes disponibilis^d^® para as base,s operacionaisO Sistema Unico de Resse guros e o primeiro a passar F>or esse processo.
cos funcionarios. Assim e a UAP Seguros do Brasil,segundo a definigao de Gilza Gusman, diretora de infor matica da UAP na America Latina Quando Gilza chegou na empresa! ha um ano e meio,encontrou -a equipada com processamento de dados. Mas para ela informatica e sinonimo de troca de mensagens. Depois que recebeu sinal verde da diretoria, Gil za tratou de colocar on-line todas as informagoes de gestao da companhia. ^
qualquer terminal da UAP eu posso, a qualquer momento, acessar os dados produtivos da em presa, como produgao emitida, pro"9^0 cobrada, faturamento, smistros,comissoes,estatisticas por pro uto, alem do correio eletronico, menus, agendas, e quadro de avi sos! ,orgulha se.
Com as informa^oes on-line, a inorm^tica passou a fazer parte do dia h dia dos funcionarios da seguradoRevista de Seguros • Informatica
como em qualquer outra mudanga, existe a reagao natural do ser humano ao diferente",finaliza.
Conscientizagao — Para Marcos Damiani,diretor da Madaseg Corretora, o principal avango da categoria e a conScientizagao dos corre tores de que a informatica e uma ferramenta importante como gestora de seu proprio negocio, com prestagao de servigos diferenciada para seus clientes. Esse processo teve a participagao das seguradoras, que investiram muito dinheiro, mas infelizmente aproveitaram muito pouco ou quase nada os dados dispom'veis em meios eletronicos nas corretoras. Esse aproveitamento, tenho certeza, reduzira seus custos operacionais de processamento, e\atando erros de emissao e agilizando todo o processo. Com isso ha uma relagao no custo final dos produtos , assinala Damiani. . .
De acordo corn o diretor da Madaseg, a mEiiorla das corretoras esta usando microcomputadores padrao IBM-PC, com sistema operacional DOS. Somente algumas delas optaram por equipamentos mais pesados e sistema operacional Unix. As corre toras de conglomerados financeiros, que no ini'cio utilizaram as maquinas de grande porte de suas controladoras, estao tambem migrando para os micros.
"O sistema esta sendo desenvolvido em ambiente relacional, linguagem de programaqao C e utilizando plataforma de microcomputadores com portabilidade no ambiente VM e MVS do oquipamento de graiide porte",informa Leonardo.
Paralelamente a mudanga nossistimidamente, o . ainda segundo Leonardo, est^ evando o processamento de dados 3 e as pontas operacionais de tr^s rnaneiras: aumento dos terminais do grande porte, atraves do uso de mi crocomputadores e pelo desenvolvi mento de um projeto de interligaqa" dos micros com rede local, ligad^s cntre si ao equipamento de graiici® porte.
Todo esse esforqo, esclarece, ® ^'^dquar a entidade a nova reaRde e a gestao empresariaJNos, aqui no IRB, estamos trabahando junto com as areas operacio- nal, financeira e administrativa, h" sentido de que esse processo fa9^ parte da cultura da empresa, poiS'
gao da acentuada queda da receita nas corretoras", constata Damiani.
Para ele, o fim da reserva de mer cado podera ocasionar uma ligeira queda nos custos, mas nao sera suficiente para aquecer a demanda.
"Para o mercado crescer, e necessario que haja uma melhoria no poder aquisitivo da populagao, principalmente da classe media — a grande consumidora de produtos para pes soas fisicas e que foi brutalmente afetada por essa politica recessiva dos ultimos dois anos", analisa.
Outra questao levantada por Mar cos Damiani e quanto a disponibilidade de softwares para corretores, restrita a meia duzia de produtos, concentrados no eixo Rio-Sao Paulo.
Mas o principal problema que o setor enfrenta, no seu entender, e a falta de manutengao e suporte ao usuario. "A manutengao e um problema nacional para todos os segmentos da economia,tendo em vista os sobressaltos que vivemos com as mudangas bruscas nas regras do jogo,e que leva OS analistas a loucura. O supor-
JOSE R.CATHARINOte e sem duvida o mais critico, pois se em Sao Paulo ha uma certa facllidade para encontrar tecnicos do se tor de informatica, eles entendem pouco do mercado segurador. Imaginem fora do eixo Rio-Sao Paulo. Ha necessidade urgente de formagao de tecnicos de informatica voltados para o mercado de corretores", enfatiza.
Aumentar a eflciencia
De olho na liberalizagao e desregulamentagao do setor,a Superintenden-. cia de Seguros Privados (Susep), dentro de suas limitagoes, tambem esta se esforgando para melhorar seus controles e aumentar a eflcien cia de seus processos. Hoje,a entida de tem uma base instalada de 17 microcomputadores, alguns poucos ligados em rede, num total de 830 Mb de memoria de massa.
Segundo Jorge Hijjar, secretario geral do orgao federal, a Susep pre tende, ate o final desse ano, ter um parque de 32 equipamentos, todos interligados atraves de rede. Impressoras a laser tambem foram adquiridas para melhorar a
Bqualidade da apresenta-
"Os investimentos em dolares toram expressivos em virtude dos pregos dos equipamentos nacionais. Mas a redugao de custos que vem acontecendo este ano nao incentivou muito novos investimentos, em fun-
gao das informagoes para o mercado. Alem disso, novos softwares, segundo Hijjar, estao sendo analisados para futura adogao, Ou seja, nao ha saida. A guerra dos bytes esta declarada, e quem nao ocupar imediatamente seu espago no novo mercado informatizado estara com seus dias contados.
JOSE RODOLFO
"Estrategias de automa^ao sao voltadas a novidades do mercado"
"Optamos por processamento em casa para fugir a greves do banco"
A tendencia de migra^ao para o downsizing
Muitas empresas estao com o organograma em contradigao com suas estruturas de informatica, que continuam centralizadas num unico computador
De unstempos para ca,as revistas
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230403121659-2730b1ab4882cd2fc3f6f25271620e87/v1/45d5d8bfb86680bd2164bc175058b81d.jpeg)
especial]zadas em informatica tem contado muitas experiencias de empresas que estao revolucionando suas estrategias de informatica,atraves do downsizing ou rightsizing. Traduzindo, isso signiflca que estas empresas,quando praticam o down sizing, estao substituindo os main frames — computadores de grande porte que enchem andares inteiros de predios — por comodos microcomputadores ou workstations interligadas atraves de redes de comunicagao. Quando elas centralizam o processamento de dados no mainframe e utilizam micros nas pontas, mas ligados ao grande porte, estao usando o conceito de rightsi zing. Para Antonio Leal Faoro,gerente de tecnologia da multinacional Andersen Consulting, o mercado segurador e o segmento que mais se beneficiara do conceito de rigthsizing. "Nesse setor, os sistemas sao muito antigos, escritos ha mais de dez anos, que exigem muita manutengao, alem de nao acompanharem a evolucjao dos negocios da empresa. Os hardwares tambem sao antigos.
Isso tudo pode ser substituido por novos sistemas, mais flexfveis e de melhor suporte", estimula Faoro.
A verdade e que a solu^ao ideal downsizing ou rightsizing — e sempre a que se ajusta melhor as necessidades de gestao de uma empresa.
Essa e a linha de raciocinio de Fer nando Ximenes, diretor de consultoria da KPMG,especializada em auditoria de seguros. Para ele, quando o departamento de informatica de uma companhia decide por um tipo de tecnologia,a preocupagao maior esta concentrada ainda em adicionar novas tecnologias e reduzir custos
Hoje a pessiraa qualidade na infiraestrutura de informatica e responsa- vel pela falta de produtividade nas empresas, porque os trabaJhos sao sempre conceituados ern cima de tecnologia e custos. Sao raros os diretores de informatica que tem visao
continuahierarquizada,centralizando tudo num unico computador , diz.
ANTONIO FAORO
evolu^ao dos negocios" de gestao empresarial", alerta Xime nes.
Contradi^ao- No entender de Ajmenes.os conceitos de downsizing ou rightsizing que hoje enchem a boca dos projetistas de sistemas nao passa de modlsmos. Para ele, o que importa nao e a tecnologia em si, mas a forma corao ela sera usada para siraular as informa^oes gerenciais."O organograma das empresas hoje esta em contradiqao com as suas estruturas de informatica. isso acontece porque muitas delas tem estrutura matricial e a informatica
De acordo com os consultores, o que vai definir o conceito de tecnolo gia e o ambiente de negocio. Ja para Antonio Faoro o conceito de downsi zing caiu como uma luva as necessidades do usuario, pois oferece um leque de solugoes impensavel no tempo em que o mainframe era a unica soluqao de processamento."A rede local hoje esta presente em qualquer empresa. Ate mesmo nos bancos — que nao podem deixar de lado o computador de grande porte, devido a quantidade de processa™®nto —tem redes locals dentro das agendas ligadas ao mainframe", dizA principal vantagem,segundo o eii' tusiasmado defensor do downsizing• e em relagao a grande economia implantaqao e manutenqao do sistema. Alem do aumento da eficiencia e aproveitamento do eventual parque instalado de micros. Ele recoraeiida que as empresas de pequeno porte. com faturamento de ate US$ 50 miIhoes,e as de medio,com faturamen to de ate 200 milhoes, faram o que ^e denomina de downsizing radicalOu seja, ele incentiva essas emprc sas a desativarera o computador giande porte (que na maioria das vezes foi alugado por falta de opgao) e passarein t®" dos OS sistemas para uma rede de micros."O retoriio do investimento da-se emno maximo, dois anos. Se uma empresa gastava US$ 2-milhoes por ano era aluguel de equiparaentos, n" primeiro ano do downsi' zing ela vai gastar os US$ 2 milhoes de aluguel c mais US$ 1 milhao do in vestimento. Ja no segundo ano, vai gastar de US$ 200 aUS$ 300 rail/ano. Adiferen^a e assustadora". plica Faoro.
tualmente, o que se observa na® t ^ ®®fiaradoras e que o compa' tador de grande porte ainda sera po"" muito ternpo o grande repositorio de mtormaqoes. De acordo com os responsaveis pelos setores de inforroatiempresas maiores tendem a a otar uma soluqao em redes localsconectadas totalmente aos mainfrafnes, agregando as redes processa mento de imagem e autonoraia de escritorios, tipo telex, fax, nuraa li' nha de rigthsizing. Ja as seguradoras de menor porte estao partindo direto para as redes de microconO' putadores.
OilSIAS sinaliza um momento de extrema importancia para o mercado de seguros: o momento de partir, de maneira efetiva, para "a informatizagao total do setor. Entendemos a informatizagao como instrumento essencial para atingir os niyeis de qualidade exibidos pela area de seguros nos paises do pri meiro mundo.
O Piano Diretor abre frentes
^ ineditas, conduzindo a moder- Informatiza^ao ^^^acao, a competigao saudavel
r~ e essencial ao crescimento, a Jose Rodoifo Gongaives ggj^,jydade dc gcrar agoes que possam reverter a pida participagao no FIB. Na tnUia do Piano Diretor,seguradores e corretores se fortalecem, consolidando a revolugao deflagrada pelo mercado ha pouco menos de cinco anos. Nesse perlodo, as mudangas assumiram velocidade extraordinana. O mercado investiu em novos produtos, instalou uma rede ^ de servigos
Sintonia com OS padroes internacionais
mos todos vencedores. Correto res e seguradores estarao agilizando seu trabalho, reduzindo custos operacionais, maximizando seu potencial de atendimento aos clientes. No outro extreme, o consumidor desponta como o maior beneficiado: a informatizagao do setor de seguros certamente estara proporcionando mais servigos e, acima de tudo, mais quali dade.
E fundamental ainda que, durante o II SIAS, todos os elos que compoem o setor acelerem as discussoes no sentido de consolidar o projeto de padronizagao do fluxo de informagoes que vem sendo desenvolvido pela comissao de Informatica. A pa dronizagao e iraprescindivel para estabelecer no setor um sistema de comunicagao unico, eficiente e preciso.
ao consumidor sem precedentes na area e incrementou seus canals de comunicagao com diversos segmentos de publico.
Somente a partir das ferramentas proporcionadas pela in formatica conseguiremos sustentar nosso acelerado processo de evolugao. A abertura do mercado segurador coincide com a minimizagao da reserya de mercado na area de informa tica. O pais passa a ter acesso a um enorme leque de hardware e software. E o mo mento, portanto, de o implemento de nossos recursos tecnologicos. Desta agao, saire-
Como presidente da comissao de informatica da Fides, registro o meu entusiasmo diante da certeza de que estamos agora falando a linguagem do Primei ro Mundo. Quando da realizagao do 1 SIAS. a perspectiva de assimilar completamente as ferramentas disponibiiizadas pela informatica parecia distante. Porem, os caminhos que conduzem a modernidade ficaram mais curtos e mais acessiveis. A partir daqui, estou certo, o mer cado de seguros estara, definitivamente, sintonizado com os padroes de qualidade do merca do internacional. Teremos atingido entao a posi.gao de destaque — antes pleiteada, hoje merecida — no cenario economico nacional.
"Sistemas antigos nao acompanham
Pequeno ou grande porte?
O melhor de cada mundo
Ha pouco menos de tres anos qualquer empresa possuia um computador de grande porte cercado de terminais per todos os lados. Mas esse reinado comegou a ser dividido com os microcomputadores. que. coino formigas diligentes. foram se espalhando pelas mesas de escritorios dos departamentos das companhias. Assim que as vantagens dessas pequenas maquinas come^aram a ser percebidas, elas foram se multipiicando as dezenas e centenas dentro das ernpresas. Sozinhos ou em redes, os microcomputa dores. na maloria dos casos. convivem pacificamente com os computadores de grande porte. Um exemplo disso pode ser observado nas grandes seguradoras. onde os dois mundos nao competem entre si.Como dizem os profissioneiis de informatica do setor, o melhor dos dois mundos e ter os dois mundos.
grande porte. A Nacional Companhia de Seguros tambem centraliza as informa96es no mainframe do CPD do banco, mas usa rede local Novell, com cerca de 200 estagoes de trabalho integradas ao grande porte. Uma parte dessa rede, segundo Alexandre Vasconcelos. diretor de tecnologia e pro cesses. e destinada para apoio ao desenvolvimento. A outra se destina ao atendimento do segurado do servico Disque Seguros. Alexandre Vasconcelos adianta. ainda. que de acordo com a filosofia do grupo.que e a de parceria de negocios entre a seguradora e o banco, esta nos pianos do seu departamento colocar redes de micros dentro das agencias do banco.interUgadas ao gran de porte. Nos vamos vender seguro nos tenninais das agencias". diz.
dendo do caso. eles podem estar isolados ou ligados em rede — que por sua vez pode estar interligada ao matriframe ou nao. Segundo Mauro Moraes Queiroz. diretor de informatica da companhia.os micros sao usados para duas finalidades: aplicagoes departamentais. para usuarios da area de investimento: e aplicagoes gerenciais. para os que trabalham com base em informagoes corporativas. A segurado ra tambem esta implantando redes de micros PS-2. que poderao ser integra dos ao grande porte ou nao."Estanios apanhando muito com essa nova tec nologia. Os proprios tecnicos ainda nao tem a solugao para todos os problemas. Cada software tem o seu detaIhe. Temos softwares de diversos fabricantes falando uns com os outros. E ai. nessa hora.surgem os problenias de compatibilidade". ressalta.
A posi^ao da Sasse
Em carta a Gsta rGvista, a SassG SGguradora contGsta a opiniao da BradGSCO SGguros g diz quG a posi^ao quG dGfGndG Gsta lastrGada Gm analisGS tGcnicas
exista a possibihdade de diferimento de um ato interpretative.
4 — A decisao da Susep da. portanto. completa legitimidade a resolugao n° 24/87 do Conselho Nacional de Seguros Privados. que permite ao agente financeiro escoIher sua propria seguradora.
Atraves de sua Assessoria de Comunicagdo Socia.1, a Sasse Seguradora enviou carta a edigdo da Revista de Seguros, datada de 10.11.92, em resposta a posigdo da Bradesco Seguros sobre a materia "CEF poe a venda 48% das agbes da Sasse", publicada na edigdo n- 800.A seguir, a Integra da carta da Sasse.
zar as atividades do mercado segurador. Ora. o entendimento da Susep a respeito do seguro habitacional ja foi claramente exposto e oficializado: o seguro habitacional esta totalmente liberado.
3 — A manifestagao oficial da Su sep. sob aforma de-parecer de orientagao. como ato interpretative. tem eflcacia vinculada ao tempo de edi gao da lei que regulou a materia. Isso significa. era portugues claro. que ninguem que tenha um minimo de consciencia jun'dica pode alegar que
A proposito da carta da Bradesco Seguros reproduzlda na segao de Comunicados desta revista (edigao n801 — set/out — 1992)em resposta ao artigo intitulado"CEF poe a venda 48% das agoes da Sasse". desejariamos prestar aJguns esclarecimentos.
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O processo mais conium entre as seguradoras que possuem os dois ambientes computacionais e usar redes de micros nos diversos departamentos. interligados ao computador de grande porte. E o caso da Banerj Seguros. que tem cinco servidores de rede nos setores de incendio. automovel. emissao de documentos. administrativos e gerencia das informagoes, integrados aos sistemas de cobranga. folha de pagamento e contabilidade do grande porte do banco. Mas o sistema de vida, que possui grande quantidade de processamento. esta centralizado no
Grande Porte - Na sui America Seguros. os grandes bancos de da dos corporativos da empresa estao no grande porte. Os microcomputadores estao espalhados pelos diversos departamentos da companhia. e. depen-
A UAP Seguros do Brasil utiliza re des de micros e malriframe. mas nao na sua totalidade. Os pianos de Gilza usman.diretora ide informatica e responsavel pela informatica da UAP na America Latina. visam o uso de processamento de imagem. para diniinuir o fluxo e ^mazenamento de papel. na rede de microcomputadores associada a base de dados da companhia. "A ideia e usar a rede para acessar o Danco de imagens com o bajico de dados da IBM. O que queremos e usar maquina grande e o ma nor da maquina pequena. de forma que o usuario possa navegar com faciidade pelos dois mundos". comenta. da a A Maritima Seguros trillion outre caminho para o processamento de imagem. Primeira no Brasil a usar esse tipo de tecnologia. a A Maritima optou por ter tanto o banco de dados quanto todos os documentos dentro de coniputador de grande porte. Assimquer usuario tera acesso as apH' '^^''niais do banco de dados e todos OS documentos e fotos "scaiinizados '. na mesnia tela. atraves de janelas. Com essa tecnologia. a analise do sinistro torna-se mais agil e rapidaprocessamento de imagem ainda e pouco difundido no Brasil em fun?ao o seu alto custo e porque ainda nao na uma legislagao especifica para essa modalidade.
1 — A posigao defendida pela Sas se a respeito da permissao para que o agente financeiro escolha sua propria seguradora nao representa apenas uma posigao do presidente da companhia. Tal ponto de vista esta lastreado em detalhada analise tecnica da questao reallzada por tecni cos de reconhecida competencia.
2 — E importante deixar claro, tambem. que o merito jun'dico da materia relative ao Sistema de Uderanga no seguro habitacional e de responsabilidade da Susep orgao competente para discipbnar e fiscali-
CARTAS
Devido a excelente qualidade das materias publicadas e ao real interesse que mantemos em acompanhar a constante evolugao do mercado brasileiro de seguros, vimos solicitar a remessa da Revista de Seguros para a Rua Angelo Dias. 207 - 3- andar. Blumenau. Santa Catarina. Atenciosas saudagoes.
Vilson Reichow
Dupla Sul Corretora de Seguros Ltda.
5 — Agradecemos a publicagao desta carta. que nao tem como objetivo alimentar gratuitamente a polemica com OS defensores de certos interesses de agentes do mercado segurador. O objetivo da Sasse ao envia-la e esclarecer corretamente os leitores dessa prestigiosa publicagao e deixar claro que a posigao defendi da em relagao ao seguro habitacional nao e um mere exercicio de interpretagao do presidente da companhia. Trata-se. isso sim. de uma postura baseada no mais estrito respeito as leis — pratica que deve ser seguida por todos no regime democratico. Assessoria de Comunicagdo Social da Sasse.
DEXBRASIL Soiccgdea, etc
A DEXBRASIL, subsidiSria do grupo sul-africano DEXDATA, chega ao paistrazendo com ela toda a tecnologia e "know-how" acumulados ao longo de mais de 12 anos exclusivamente no setor de seguros.
A empresa coloca h disposig5o do mercado solugdes integradas e personaiizadas, abrangendo Sistemas de Informa^Qes Gerenciais eficientes e servifos de valor agregado.
Sua proposta 6 inovadora —- a formafSo de Alianfas Estrat^gicas, parcerias onde a DEXBRASIL assume os riscos e visa compartilhar sucessos junto com o cliente.
Empresas descobriram que e possi'vel compatibilizar o uso de computadores de grande porte e de micros, aproveitando o que ha de melhor em cada maquina
"QueUSMAN remos que o usuario possa navegar com facilidade pelos dois mundos
cUidod. cte duO' eiHftfieda. 44a elet*uidcaieU>' ititftdAtduUed frana,
Modelo padrao para o setor ainda nao saiu do papel
O alto custo dos investimentos e a maior barreira enfrentada pelas companhias de seguros cjue, para serem competitivas,apostam em projetos isdlados
Alguns setores da economla nacional, como o bancario e as montadoras de automoveis, ja nao enfrentam mais as fronteiras da comunicagao de dados. Outros,como o comercio e os transportes, verao sens limites desaparecem em pouco tempo. Mas o mercado segurador ainda deve conviver com essas limitagoes por algum tempo. Apesar dos esforgos contmuos de representantes da Fenacor. Fenaseg, Susep e IRB, o setor ainda nao conseguiu definir sen padrao ideaJ de comunicagao. A necessidade de adogao de um modelo para a comunicagao eletronica entre as seguradores e entidades do setor e vital para acabar com a papelada hoje em circulagao e proporcionar a tao sonhada conectividade entre os equipamentos de calculos.
A padronizagao de informagoesfundamental para que a busca do aumento de produtividade seja bem sucedida - e um assunto tao emergente que levou o gqvemo brasileiro a criar, recentemente, o Lnstituto
CARLOS LEONARDOBrasileiro de Procedimentos Mercantis (SIMPRO), que segue o padrao OSl(Open Systems Interconnection) da ISO (International Organization for Standardization) — o mesmo adotado pela Organizagao das Nagoes Unidas(ONU). O objetivo e derrubar OS entraves comerciais que eventualmente existam entre as empresas fe derals, estaduais, municipals e ate internacionais. Fazem parte do SIMPRO empresas dos mais variados
segmentos, que ja desffutam das vantagens de um padrao de comuni cagao, como bancos, montadoras de veiculos, fabricantes de equipamen tos de informatica, fabricantes de software, fornecedores de redes e o Institute de Resseguros do Brasil (IRB).
Modelo - Um dos pioneiros na questao da padronizagao de dados,o IRB tem sido muito solicitado por empresas de grande porte - Banco do Brasil, Caixa Econoini-
Bca Federal, Banco Nacio-
nal e Unibanco - que teffl interesse em conhecer o modelo adotado pelo iiistituto. "Tenho notado quo OS setores queja adotaram seus padroes de dados cobram a raesma postura do mercado segurador", con-
1 fidencia Carlos Leonardo dos Santos, gerente" do Centre de Informatica do IRB e raerabro da Comissao Especial de Informa tica (CEl), da FenasegSegundo ele, o padrao do modelo de dados adotado pelo IF^ (OSl) e o meUior para conectividade de equipamentos.
Os motives expostos por cada segmento do setor, para justificar o atraso na adogao de padronizagao de dados semelhante a-do institute, sao OS mais variados. A Susep, por exernplo, tem dificuldades era definir o padrao a ser adotado, erabora admi' ta fazer uso'do mesmo utilizado pelo
▲ padronizacao
IRB, em flingao da falta de recursos internes de informatica. Mas a resistencia maior, atesta Leonardo, vem das proprias seguradoras que alegam o alto custo dos Investimentos para padronizar seus sistemas. "Na minha opiniao, as seguradoras deveriam levar em conta a necessidade de se estabelecer pa droes por causa do clima de competitividade, principalmente internacional,que vem se desenhando no mercado", alerta. Hoje, para se comunicar com as resseguradoras internacionais, o IRB e obrigado a adotar o mesmo modelo de dados ! com OS quais elas operam. Elas nao 1 aceitam outre padrao ,acrescenta. ' No mercado segurador, segundo ' Leonardo, o nivel de informatizagao das empresas e bastante variado. Existem projetos isolados de segura! doras que estao Investindo em tecno' logia, de olho no acirramento da competitividade entre as empresas do ramo."Ha seguradoras que investem em tecnologia de ponta, como processamento de imagem e redes, para garantirem um atendimento com qualidade e,conseqiientemente, uma melhor produtividade nos seus negocios. Mas ha tambem seguradoras com estruturas arcaicas de tec
nologia, cuja defasagem gera custos administrativos desnecessarios, perda de qualidade e, ate mesmo, de gestao de negocios", relata Carlos Leonardo.
Variedade — Apesar de ainda nao haver um consenso quanto a definigao do padrao de comunicagao, para Carlos Leonardo um fato curioso acontece no mercado segurador:a cada novo servigo cria-se tambem uma nova padronizagao para aquele produto."O segmento estabelece al guns padroes por aplicagao, ou seja, eles tem um padrao de cosseguros, de resseguros. Sao infinitos tipos de padroes", comenta. Essa variedade, na sua opiniao, deixa o setor mais vulneravel a falhas."Os varios dicionarios de dados obrigam as empre sas a fazerem conversoes de dados. E essa medida sempre acarreta um aumento de custos e de tempo, uma vez que o acesso a informagao e mais demorado e, nesse processo, pode ate haver perda da informagao,o que e mais grave. Com a padronizagao isso nao acontece porque todas as informagoes sao lidas e entendidas de imediato". explica.
A necessidade de haver um linico dicionario de dados para o mercado
segurador, porem, faz parte de um projeto maior que e a conectividade — a comunicagao entre os variados tipos de plataformas de equipamen tos. O estabelecimento de padroes tem sido uma preocupagao constante dos governos de todos os paises e dos profissionais de informatica. Para isso existem entidades de normalizagoes tecnicas, que no caso brasileiro e a ABNT(Associagao Brasileira de Normas Tecnicas). O Brasil escolheu o padrao internacional OSl (Open Systems Interconnection) para a troca de informagoes eletronica em escala nacional. Apesar de o mercado segurador ainda encaiaiar o conservadorismo, Carlos Leonardo acredita que o Piano Diretor de Segu ros, o Mercosul(Mercado Comum do Cone Sul) e o fim da reserva de mer cado de informatica deverao propor cionar uma sacudida no setor, acirrando a competitividade entre as empresas."A preocupagao delas ja e com a criagao de novos produtos, que tragam ganhos de produtivida de. qualidade e redugao de pregos. E quem nao tiver up-to-data em termos tecnologicos. podera ficar a reboque dessa nova ordem mundial", conclui Carlos Leonardo.
Bancos serao interligados em rede
Amaior rede de transmissao de dados do setor bancario do pais entrara em funcionamento no inicio do proximo ano. quando todos os bancos estaduais estarao interliga dos para a prestagao de servigos. A nova rede de teleprocessamento vai proporcionar a utilizagao de tecno logia de ponta e. conseqiientemente. iniprimir maior rapidez as operagoes bancarias. A rede, batizada de "Verde-Amarela". vai abrir novos mercados para os bancos. alein de reduzir custos e aumentar a rentabilidade.
Os primeiros passos para concretizar o projeto ja estao sendo dados por um Grupo Executivo que trabaIha com o objetivo de colocar em pratica no inicio de Janeiro, uma rede de teleprocessamento que interligara 23 bancos estaduais filiados a Asbace Tecnologia e Produtos (ATP)."Em pouco tempo,esses ban cos terao nas maos um diferencial competitivo absoluto que proporcionara aos clientes o que ha de melhor
no pais em tecnologia". avalia o presidente da ATP. Ozias Monteiro.
A rede de transmissao de dados que sera implantada consiste num sistema que permitira acesso simultaneo de nuiltiplos equipamentos de grande porte — os chamados main frames — para troca de mensagens e arquivos. Para isso. os proprios equipamentos dos bancos estaduais estarao concentrados a um iinico ponto para troca de mensagens: o no central - que sera instalado na ATP. em Brasilia. O no central esta sendo desenvolvido pelo sistema Unix, que e um software aberto. capaz de possibilitar a realizagao de operagoes entre computadores de diferentes fabricantes.
Quando estiver implantada. a Rede'Verde-Amarela" vai interligar dois mil pontos de atendimentos. no pais inteiro, proporcioiiando mais velocidade nas operagoes, com total disponibilidade de comunicagao 24 horas por dia. Num segundo mo menta, mais de seis mil pontos esta
rao interligados. Na cobranga bancaria. por exemplo. as informagoes sobre liquidagao de titulos estarao disponiveis na data do pagamento. Alem do transito rapido de informa goes. a Rede "Verde-Amarela" vai eliminar o uso de toneladas de papeis entre as instituigoes — o trabaIho sera feito por transferencia de arqnivos magneticos entre todos os bancos filiados a ATP.
A atuagao nacional dos bancos estaduais vem sendo ampliada desde que o Sistema Verde-Amarelo chegou ao mercado. em 1981. Naquele ano.surgia a prestagao cooperada de servigos entre instituigoes bancarias. Hoje. mais de uma dezena de servigos e produtos compoem o "portfolio" da ATP. Para participar da maior rede de transmissao de dados do pais. os bancos estaduais precisarao apenas conectar seus computadores aos da ATP. Os cus tos serao absorvidos pelas institui goes. com excegao do no central que sera assumido pela entidade.
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"Estrutura arcaica gera custos e ma gestao dos negocios"
Notebook:o pequeno que satisfaz
A utilizaqao de notebooks, pela Bamerindus Seguros, reduziu de dez dias para apenas alguns segundos a emissao das apolices de seguros da companhia
books. "A informatizagao dos corre tores esta sendo feita gradativamente, porque nao e so simplesmente comprar notebooks e colocar nas maos deles g pronto. Para viabilizar o uso dos equipamentos, a segu radora mobiliza equipes tecnicas especializadas em informatica, para ministrarem cursos gratuitos de treinamentos para todos os usuarios nos notebooks Bamerin dus", explica Inoue.
Para faciUtar a atuagao de quem trabaiha na linha de frente de negocios, a Bamerindus Seguros adotou o microcomputador como um forte e charmoso aliado na luta contra a burocracia e a papelada. Desde julho, os corretores credenclados junto a seguradora estao realizando negocios com a preciosa ajuda de notebooks — os portateis que podem ser carregados para qualquer lugar. Com a revolucionaria iniciativa, o tempo gasto entre a assinatura da proposta e a emissao da apolice nao leva mais que alguns segundos. Sorte dos clientes da seguradora, que antes do uso dos notebooks flcavam esperando ate dez dias para saber se o seu bem estava segurado."O pioneirismo da Bame rindus Seguros em utilizar note books nas pontas de negocios vem refor(jar a disposiqao da companhia em investir em tecnologia, nao so para criar novos produtos, como tambem oferecer um melhor atendiraento aos seus clientes", comenta Lino Inoue. gerente de Marketing da Bamerindus Seguros.
Com a autonomia na emissao de seguros. o corretor, munido de um notebook, digita na frente do cliente os dados necess^os para a contratagao do seguro. podendo simular calculo, esclarecer duvidas e emitir. instantaneamente, vlas impressas e definitivas da apolice no pr6prio escritorio do segura do. Esta emissao e feita atraves da impressora portatil que o corretor carrega junto com o notebook, permitindo que o cliente,comodamente, possa conferir tudo na bora e, no caso de incorre^oes, a apolice e reimpressa.
OUE is tarde, OS notebooks vao acelerar o pagamento das comissoes' Autonomia - De acordo com Inoue, tanto os corretores quanto os clientes estao muito satisfeitos com a nova forma de a seguradora fazer negocios. "A autonomia na emissao de seguros era uma antiga reivindicagao dos nossos corretores. E o raaior ganho que estes protissionais estao tendo com o uso dos notebooks e em rela^ao ao aumento da produtivldade. Alem disso, nao podemos esquecer que o grande beneficiado com o novo sistema e o cliente, que tem o seu bem segurado de imediato", diz Inoue. Para ele, ainda e cedo para falar era retorno do dinheiro que foi empregado na aquisigao dos note
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"Ma
Os 1.300 notebooks que foraffl distribuidos aos corretores em regi me de comodato nao vao atender, a principio, a todos os produtos da se guradora. Lino Inoue leinbra que esta e apenas a primeira fase de um projeto maior,que preve a amplia^ao do niimero de usuarios dos note books Bamerindus e, ainda,a extensao do sistema ate meados do proximo ano, a todos os produtos da companhia. Atualmente, o sistema so esta disponivel para a contratagao dos seguros autoraovel, condomlniuresidencial e empresarial. A primeira fase do projeto esta contemplando as regioes Sul, Sudeste e algumas partes do Nordeste. A segunda etapa. porem, preve a aquisiqao de mais 400 notebooks para os corretores que atuam em outros estados.
Altcra.^&0 — Os softwares especlficos para cada linha de produto foram desenvolvidos pela area de sistemas da Bamerindus Seguros. De acordo com Inoue, os corretores nao ficarao a ver navios quando qualquer alteragao for efetuada no sistema"Quando o eorretor estabelecer a conexao do seu notebook com o computador central da Bamerindus Seguros, recebera em seu equips' mento nao apenas essas informaQoes como tambem uma versao das ultimas regulamentaqoes refereiites ao produto modificado • explica Inoue. Ele acredita que, mais tarde, os note books estarao aceleraiido tambem o processo de p3' gamento de comissoes. previsto agora para un) perfodo de 24 a 48 borasA medio prazo,segundo o gerente de Marketing da Bamerindus Seguros, a intenqao da seguradora e, depois que o sistema note book estiver a pleno va por, usar a coraunicagao eletronica de dados entre OS corretores e a Bamerin dus Seguros, reduzindo. com isso, o fluxo de documento em papel.
Tecnologia de rede: a vedete da informatica
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Setor foi o que mais cresceu este ano em todo mundo. Mas no Brasil a interligagao de micros ainda e apenas um sonho ate para grandes empresas
Atecnologia de rede local e o segmento da Indiistria de Informati ca que mais cresceu neste ano em todo o mundo. Mais da metade de todos OS computadores pessoais(PC) existentes no planeta Ja esta de algu" maforma conectada em redes — seja para transmitir mensagens de correio eletronico, compartilhar impressoras e bancos de dados de maquinas mais poderosas, seja simplesmente para passar um fax diretamente de uma tela para outra, via telefone.
Mas a realidade no Bra sil e outra. A populagao de microcomputadores nas grandes empresas brasileiras e uma gota d agua quando coraparada com OS pai'ses industrializados.
Enquanto nesses parses a meta e um equipamento para cada funcionario, a media nas grandes empre
sas instaladas no pars e de um equi pamento para cada 233 funcionarios.
A constatagao e do departamento de pesquisas da ComputerWorld do Brasil, com base em levantamento junto a 50 empresas inclui'das na lista das 500 maiores da revista Exame. Nesta pesquisa. foi detectado que 22,6% das empresas tem raenos
de 50 micros; 35,3% entre 50 e 100. 25,8% entre 100 e 200 e apenas 16,1% mais de 200 maquinas. O quadro e ainda mais desolador para o Brasil quando se considera a parte de microcomputadores bgados pot redes locals. No exterior a media de equipamentos nesta situaqao bateu a casa dos 50%. No Brasil, a media e de 6,7%,segundo o levantamento da area de pesquisa da ComputerWorld do Brasil. Nada menos que 41,9% das 50 empresas contactadas afirmaram ter menos de 10 micros ligsdos em redes local; 51,7% entre 10 e 50; e apenas seis(4%) mais de 50. Apesar disso, a tendencia de as empresas nacionais utilizarem a tec nologia de interligar computadores soltos pela empresa parece ser irreversivel. E o mercado segurador nao foge desse caminho. As soluqoes, p®' lem, tem sido adotadas de acordo com o folego e as necessidades de cada seguradora. Mas so a partir do ano passado e que comeqaram ^ aparecer timidamente as primeiras experiencias de redes locais na® grandes seguradoras.
User frendly — a tecnologia de redes ficou mais acessfvel ao bolso dos usuarios a partir do momeiito em que os hardwares ficaiam mais velozes (com o aparectmento de poderosos processadores 80386 e 80486) e baratos, e as softwares mais maduros. Mas a explosao dos micros so foi possfvel quando os soft wares aplicativos chamados user
frendly chegaram ao mercado. O exemplo mais representativo disso e o Visicalc,quefoi um dos programas ! de micro mais vendidos e urn dos responsaveis pelo crescimento espe! tacular da industria. A disponibilidade de varios aplicativos processadores de texto como o , Wordstar, planilhas eletronicas como Lotus 1-2-3 e outros program mas — consolidaram o micro, que nao e mais encarado como uma maquina somente para entretenrmento, mas sim uma poderosa ferramenta de auxflio profissional. A caracteristica amigavel nestes programas e o ponto fundamental, pois o usuario de micro nao e so o profissional de processamento de dados, mas tambem engenheiros, homens de finMqas, entre outros. E estes usuarios tem necessidades bem distintas: meIhor tempo de resposta, processa mento local, processamento de textos, graficos de alta resoluqao etc.
Tudo pode ser resumido num linico objetivo: o aumento da produtividade", explica Sergio Splnola, diretor de tecnologia da Saga Sistemas e Computadores S/A, empresa distribuidora e integradora de rede local.
Para Sprnola, quem esta se informatizando agora tem a obrigaQao de pensar em rede. Mais do que um altemativa economica — pois os custos sao muito mais baixos que o de um rnainfrarne —, as redes locais oferecem outras vantagens que nao tem como serem contestadas. O compartilhamento de perifericos seria uma delas. O mais estimulante, contudo, e a possibilidade de diversos usuarios compartilharem os mesmos bancos de dados instantaneamente."Assim, centenas de pontos numa empresa de vendas, por exemplo, podem oferecer a cada fun! cionario uma visao real dos estoques, criando a possibilidade de
fechar negocios imediatamente, sem papeladas que demoram dias para serem processadas", diz. Por sua propria natureza, a configuraqao de rede ja traz embutida a ideia de expansao gradativa. "A vantagem da rede e que ela e modular. Se uma empresa cresce e resolve aumentar o numero de usuarios e de maquinas, nao tem importancia. Ja existem politicas de crescimento bem definidas por parte dos fornecedores que contemplam esse crescimento. O problema vai ser sempre com as aplicaqoes", lembra o diretor.
Para as seguradoras que estao comeqando do zero em termos de informatizagao, Sergio Spinola recomenda que os investimentos sejam direcionados no caminho das re des locais. No caso de uma seguradora pequena, que so atua numa determinada regiao, por exem plo, Spinola aconselha a aquisiqao de ate 30 maquinas PC(386 SX para as estagoes ou 486 como servidor da rede)e servidor de arquivos tipo Net ware. Ja para as de medio porte, definidas por ele como uma grande seguradora, mas que atua num determinado estado e nao tem filiais, o gerente de tecnologia sugere:"Nesse caso a rede pode ter mais de um servidor de arquivos (486), um para cada 30 micros do tipo 386 SX. Pode precisar tambem de um servidor de bcmco de dados tipo SQL Server". As seguradoras de grande porte utilizam rede local com varios servidores de arquivo 486 e um ou mais servi dores de banco de dados do tipo 486. Pode tambem precisar de um superservidor, que sao maquinas especiais para rede do tipo Tricord de 100 mips ou mais de velocidade. O sistema operacional da rede seria o Lan Manager, da Microsoft.
Os diversos tipos de redes
IREDE LOCAL; Rede de mi crocomputadores que pode ser projetada segundo a disposigao geografica dos equipamentos e a forma como sao conectadas. Os tipos mais comuns sao; estrela. anel e de linha. Na do tipo estrela. o micro central e responsavel por toda a coinunicagao: na de anel. a comunicagao depende de todos os micros da rede; e na de linha. a comunicagao independe dos micros. Os dados chegam diretamente ao destine.
REDE DE VALOR AGREGADO; E a rede de comunicagao de dados onde varias empresas coinpartilham o mesmo serxigo. As principais sao as da GSl e Proceda. A Recoms (Rede da Comunidade de Seguros) utiliza o servigo da rede da GSl. A Recoms possibilita a agilizagao de negocios entre o IRB e as seguradoras. reduzindo custos administrativos de emissao e envio de papel. Ja esta em teste a ligagao entre a rede Recoms e a rede Rinet. de seguradoras e resseguradoras da Europa.
REDE PACOTE; E a rede piiblica da Embratel conheclda como Renpac(Rede Nacional de Pacotes).
REDE PRIVADA; E uma rede de comunicagao criada por uma determinada empresa. O Banco Itau tem uma grande rede privada usada so para atender as empresas do grupo.
Distribuidores 0 Interligadores de Redes para Microctsmputadores
SPINOLA estimentos devem ser direcionados para as redes locals"
Mercado oferece poucas op^oes para seguradoras
Experiencia do setor no uso de pacotes de software e pouca e dificulta decisao das empresas na hora de optarem pelo investimento correto
Ac s empresas seguradoras estao Ldiante de uma encruzilhada; desenvolver seu proprio software ou comprar pacotes prontos? Os responsaveis pela area de informatica de muitas empresas pequenas e medias deparam-se com este dilema e movemse com muito cuidado antes de tomar a decisao,ja que o investimento errado pode significar um deficit consideravel.
O grande problema e que o setor de seguros — ao contr^io dos bancos e industrias — ainda carece de softwa res especificos com resultados expressivos. Ja exlstem algumas software-houses que comercializam sistemas para o mercado segurador. mas as opgoes sao muito poucas.
O exemplo da Seguradora Brasileira Motor Union Americana S/A e significativo. Eduardo Meirelles. superintendente de Planejamento e Informatica da empresa. tem a missao de criar um banco de dados corporativo voltado para a gestao do negocio da seguradora. E esta estudando todos os pros e contras das alternativas. Com prar um pacote pronto pode significar uma economia a primeira vista, pois a montagem de um sistema exige a contrataqao de profissionais especializados. com todos os encargos sociais envqlvidos.
"E uma decisao muito dificil". confessa Meirelles. pois se por um lado a diretoria ja optou por outro caminho. ele mesmo tomou partido do desenvolvimento proprio. Cauteloso. o superintendente explica que. no momento. os riscos envolvidos na utilizagao de pa cotes ainda sao muito grandes.
Basicamente so existem duas soft ware-houses no Brasil que comerciali zam sistemas para o mercado segurador. Isso da ao setor pouca ex periencia no uso de pacotes. Uma dessas opgoes esta implantada apenas em tres empresas. A outra. em nenhuma.
"Diante disso. nao sinto seguranga com relagao aos resultados. porque alem do investimento direto. que e o proprio software, tem tambem o custo indireto, o tempo que sera gasto para adaptar e colocar os sistemas em operaqko", analisa.
Mas que custo e esse? Na verdade. o mercado oferece mais opgoes do que as duas apontadas por Meirelles. O aplicativo da Broker, Tecnologia de
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isso ja justifica o diferencial de cus tos". aponta.
Desenvolver os proprios sistemas tambem foi o unico meio encontrado pela General! do Brasil. Companhia de Seguros. por considerar nao haver bons sistemas disponiveis para seu uso. Para Ronaldo Cortes Gontijo. superintendente de Informatica. a inaioria dos sistemas no mercado esta amarrada ao equipamento."Em 1989 fizemos um replanejamento dos nossos sistemas. que em 1985 foram adaptados do ambiente Honeywell Bull para o IBM. Fomos ao mercado verificar o que havia de interessante e nao encontramos grande coisa."
Emissao de Certificado de Condominio. Ajustamento Final. Resseguro de Incendio (com geragao automatica de CSIVS). Comunicagao com EDl e Ges tao de Seguros para Corretores.
Proceda
Com o objetivo de consolidar sua posigao como prestadora de servigos de aJta qualidade para o mercado se gurador. a Proceda Telecomunicagao apresenta no seu estande o Sistema Integral orientado para seguros: o Sis tema Integral de Previdencia Privada e tambem Sistemas Comunitarios de Prevengao a Fraudes em Seguros.
NORBERTO DIAZ'Xonclmmos que comprar pacotes era a saida mais viaveE'
Sistemas(que so e vendido por assinatura mensal). custa US$ 80 para esta?ao monousuaria e ate US$ 250 para rede com mais de 10 terminais. O Prat Car. da Dataseg Informatica. aplicati vo que faz o calculo pratico do seguro de automoveis. sai. a vista, por CrS 1.290.000.00 (cerca de US$130). ou em 4 prestagoes de CrS 550.000.00. O Sigcor. da CI Informatica. custa US$ 300 para monousuaria e US$ 400 para a multiusuaria. Nao sao custos altos, aparentemente. mas Meirelles aponta uma distorgao: "Eles estao tentando basear a venda na redugao de custos operacionais e administrativos, como se a alternativa de desenvolvimento proprio tambem nao gerasse isso" afirma.
E evidente que o desenvolvimento proprio tem custo mais elevado, mas as vantagens. segundo Meirelles. sao compensadoras."Com ele a gente pode chegar a um nivel de fiexibilidade e capacidade de adaptagao de acordo com as necessidades da empresa. E so
Para Gontijo. um bom siste ma dedicado a area segura dora tem que ter tres caracteristicas fundanientais: ser absolutamente transparente para o usuario. ter manutengao suave e possuir grande portabilidade. "Mas nao ha um sistf" ma assim no mercado" • define.
Ja Norberto Diaz, diretor executive da Commercial Llnion do Brasil Seguradora S/A.aponta em outro seiitido. Segundo ele. as constantes mudangas na economia do pais inviabilizam qualquer desenvolvimento de sistemas. A seguradora chegou a conclusao de qn® comprar pacotes era a saida mais viavel. pois OS custos dos investimeiitos eram menores e os resultados mais rapidos. A empresa adquiriu o Banco de Dados da argentina Sistran. qne possui sistema integrado e fornece.se gundo Diaz, boas informagoes estatisticas. Alem disso. quando ® seguradora resolveu mudar de maquina — de uma Proceda 386 para um® plataforma Rise 6000 —.os aplicativos que antes rodavam na primeira rodaram sem problemas na segunda.
E a encruzilhada das seguradoras continua a frente. sem uma resposta unica. Talvez o melhor seja estudar caso a caso. e. quem sabe. na hora decisao. pesar a necessidade de investir pouco para ganhar muito. Ou vestir muito para ganhar bem maisCom a palavra. os profissionais da in* formatica.
AS OPgOES DO MERCADO DE SOFTWARES
A outra atragao da empresa paulista para o 11 SIAS e o EDl troca eletronica de dados aplicada para dugao de corretores e operagoes de cosseguros: instantaneidade na emis sao de apolices e aplicagao em processamento de imagem. A empresa de Sao Paulo demonstra tambem sua outra linha de atuagao que sao os servigos de terceirizagao. reengenharia de negocios: rede de comunicagao de dados com valor adicionado: out-sourcing; impressao a laser e infra-estrutura.
Dexbrasil
Apostando no segmento de medias e pequenas seguradoras. a Dexbrasil. subsidiariado grupo sul-africano Dexdata. acaba de aportar no mercado brasileiro. trazendo know-how. siste mas e solugoes para o gerenciamento de informagoes na area de seguros. No II SIAS a empresa expoe. em seu es tande. o sistema Commsure que consiste numa solugao totalmente integrada. rodando on-line e em real time. O Commsure tambem inclui sis tema de contabilidade e atende a todas
as fungoes operacionais e gerenciais para negocios de seguros.
O sistema tem como principal atra gao um poderoso e flexlvel subsistema de informagoes gerenciais e estatisticas. que permite o acompanhamento decisive dos nlveis de negocios. evolugao de taxas e a rentabilidade para adaptagoes rapidas as mudangas no [-j-jercado. Alem disso. pode tambem efetuar analises. simulagoes e projegoes com a introdugao de parametros de variagao. O sistema roda em am biente AS-400. permitindo adequagao exata as necessidades de cada empre sa. assim como o seu crescimento gra dual de negocios. Os terminais on-line podem ser PC's distribuidos em rede.
A Dexbrasil mostra tambem outros produtos que futuramente estarao a disposigao do mercado brasileiro. como o Maxcare — especifico prma a area de saude e que incluira processamento de imagem.
Fibernet
Para a area de cabeamento estruturado de predios (cabling), a Fibernet empresa do grupo Interbank, distribuidora dos produtos da americana Fibronics International que fabrica equipamentos voltados para a conecti vidade - expoe equipamentos de ulti ma geragao. que se conectam via fibra optica. possibilitando a integragao em um unico meio fisico (backbone de F/O na vertical e par trangado na ho rizontal) de diversos equipamentos. Outro produto que a empresa de monstra e o FDDl (Fiber Distribute Data Interface). Esta tecnologia possibilita o descongestionamento do volu me de informagoes em procedimentos altamente sofisticados. podendo atingir velocidades de transmissao de 100 Mb por segundo. Atraves de conexoes
Exclusividade
Acorapetltivldade saudavel do mercado segurador.ja prevista no novo Piano Diretor. comega a gerar bons frutos para o consumidor de seguros. A Companhia Uniao de Seguros Gerais esta langando. no Centro de Sao Paulo, uma loja exclusiva para atendimento a clientes.
Totalmente informatizada. distribuida por lOSra^.com 23linhas telefonicas e seis supervisoras de atendimento. a loja foi projetada para facilitar a vida dos corretores e seus clientes, proporcionando,
das bridges em F/O atingi-se distancias de 40 km. sem necessidade de repetidores. O pessoal da Fibernet tambem mostra o protocolo TCP/IP como solugao de conectividade para a integragao de redes Ethernet. Unix. Token-Ring, com mairframes IBM ou like.
Unisys
alem de maior conforto, um aten dimento personalizado. " Hoje temos condicoes de prestar um servigo diferenciado. onde cada cliente e atendido individualmente. A nossa atual infra-estru tura nos permite maior agilidade, eficiencia e precisao nas informagoes" declara Marcio Magnoli. superintendente da empresa. Segundo ele. a modelnizagao dos servigos era um projeto muito antigo e que so este ano pode ser viabilizado. Todas as medidas estao sendo tomadas
ifori As inform
agoes que circulam no mundo empresarial e na administragao piiblica ainda tem como principal suporte OS documentos em papel. Num mercado altamente competitivo este suporte tradicional dificulta iima gestao eficiente. Utilizando tecnologias de processamento de imagem. a Uni sys desenvolveu um conjunto de solu goes dedicadas a gestao de informagao documental, segundo plataforma Infolmage. dentre as quais o Folder Do cument Management System.Para o 11 SIAS. a multinacional apresenta o Infolmage Folder para tratamento de imagem.
O Infolmage Folder e um sistema de gestao de arquivos atraves do uso de imagem no processamento da infor magao. aumentando-se a produtividade e eficacia dos usuarios finals, simplificando tarefas rotineiras e morosas. O sistema usa pastas eletronicas que contem varios documentos. podendo ser adicionados. apagados ou transferidos entre as varias pastas. A Unisys tambein expoe o ST 1000 — um terminal multimldia comercializado mundialmente pela empresa e vendido em 38 paises. Langado no Brasil este ano. o ST 1000 pode ser iitilizado em diversos segmentos como segurado ras. bancos. coniercio e governo. Pos sui design ergometrico. plataforma aberta e suporte a video.
para nao prejudicar o equilfbrio entre o crescimento e a manutengao do atendimento ao cliente". finaliza.
Atualmente, a companhia pos sui alem da matriz em Porto /Vlegre. filiais nas cidades de Sao Paulo. Rio de Janeiro. Brasilia. Belo Horizonte, Florianopolis e Curitiba.
O seguro de vida e a principal caiteira da empresa,respondendo por 40% dos premios eraitidos.seguido pela caiteira de automoveis (30%)e de incendio(17%).
oficina e faz os ajustes necessaries para a definiQao final do preco do servigo.
O inspetor de sinistro. munido de um fax portatil. transmite as infoniia^oes com o orgamento da oficina. Esse orgamento sera processado e a partir dai um novo fax sera transmitido a oficina com o valor aprovado do sinis tro. O sistema tambem controla todos OS sinistros regulados. gerando estatisticas. acompanhamento de tentativas de fraude. custos, entre outros. O software contempla ainda a substituigao da fotografia tradicional para uma feita por maquina digitalizadora. Alem desse produto. a Delphos expoe tam bem OS seus tradicionais sistemas para o setor segurador. como o Siste ma de Administragao de Pianos de Saiide. Sistema de Vida e Acidentes Coletivos e o Sistema de Corretores de Seguros.
lando OS premios. controlando as clatas dos pagamentos. revisoes (endossos). recebiniento e/ou devoliigao de comissao. cadastre dos clientes e grupo de clientes. Controla tambem os sinistros. mala direta e valores em tres moedas. Outre sistema que a empresa expoe e o Gema - desenvolvido originalmente na Digiponto. empresa brasileira que fabrica teclados. e que motivou a criagao da LDA — que faz a gerencia dos materiais no ambito da manufatura incluindo as areas de recepgao. produgao. POP. almoxarifados. compras. vendas e engenharia.
Megadata
Um sistema que garante uma recuperagao razoavel de veiculos roubados. alem de permitir um controle mais efetivo a carteira de automoveis do mercado segurador. Esse e o objetivo do SVR (Sistema de Veiculos Roubados). desenvolvido pela Megadata. para interfacear com o Sistema de Se guro Obrigatorio do DPVAT. O SVR cadastra todos os veiculos roubados cujos dados sao confrontados com os dados de todas as seguradoras e do Cadastro de Seguro Obrigatorio do DPVAT. Quando ocorre uma "colisao dos dados, o aplicativo informa que aquele veiculo consta como roubado em outras seguradoras.
Itautec
O Sistema de Seguros Integrado (SSI) da SGM e o Icaro da BMS. que rodam em maquinas S-400. modelo. E04.e a grande atracao do estande da Itautec. O SSI e um pacote de software desenhado para satisfazer as necessidades operativas de controle e informagao tipicas de uma seguradora. O sistema integra diversas areas de uma empresa. atraves da estruturagao de dados atualizados para a tomada de decisoes.
Para o processamento e gerenciamento de imagem. a Itautec demonstra o software Icaro. interagindo simultaneamente com o SSI. O Icaro que faz o controle interativo e recuperagao de documentos. atua especialmente na administragao de documentos e pesquisa de informagoes. Capaz de manejar textos com seus graficos e imagens correspondentes ate 999 telas por documento. o sistema permite tambem que varios usuarios consultem simultaneamente bases de dados em diferentes linguas.
LDA Sistemas e Consultoria
A carioca LDA apresenta o Sistema
Integrado Bonus e produtos de rede local Novell. O Bonus faz o gerenciamento das apolices de seguro. calcu-
O SVR faz tambem o batimento con tra o cadastro do Seguro Obrigatorio do DPVAT informando as seguradoras quando houver uma "colisao" dos da dos. que indiquem que aquele veiculo esta circulando e emplacado em outro estado. A permanencia dos dados do SVR gaj-antira o batimento sistematico contra as atualizacoes dos caclastros do SVR e do Sistema Seguro Obrigato rio do DPVAT. O aplicativo roda em ambiente IBM 434 1. mas pode ser acessado via terminal telex, ligagao micro. mainframe ou ligacao CPU/CPU.
Nova Gera^ao
Tarifa Aiito que permite o calculo para multiplas seguradoras: Ramos Diversos para calculo e emissao de especificagoes nos ramos/modalidades de roubo. riscos diversos, responsabilidade civil, vida. multi-riscos e a Tarifagao Especial pai-a Analise Automatica da Concessao de TE. para analises estatisticas de IS X premios e sinistralidade por grupo. segurado. causa, embalagem e/ou mercadorias. sao OS tres novos produtos que a Nova Geragao langa no II SIAS.
Alem desses sistemas. a empresa mostra os seus tradicionais produtos voltados a automagao das tarifas tecnicas. em seguradoras e corretoras. como a Tai ifa de Incendio. Transporte Nacional. Transporte Internacional.
Isso mesmo' Oito mil duzentos e noventa e sete e exatamente o numero de alunos que oassaram pela FUNENSEG em 1992. Eles participaram de 22 Cursos Reguiares, 10 Cursos a Distancia, 8 Cursos Fechados,9 Seminarios e_4 Etapas do Exame de Hat^litacao para Corretores. Um numero puxa outro e o que nao falta aqui sao numeros. Confira:
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livros editorados e impresses.
laudas de mat^ria t6cnica publicadas em 5 edlQoes da Revista Cadernos de Seguro - 96 funcion^rios participando de programa motivacional.
m7.72S
profissionais de seguro cadastrados na UPD e 50 funcion^irios treinados em microinform^tica. E mais; para gerar fodos esses numeros, a FUNENSEG se valeu de muitos outros.
Botetins Funenseg em
7 edigoes - 21 folnetos de cursos - 6 anuncios publlcados em veiculos especializados -
7 participagoes em Congressos do setor e
2 Projetos Culture do Seguro.
Se em 1992 a FUNENSEG conseguiu somartantos sucessos, da pra calcular o que esta esperando voce em FUNDACAO ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS
Rua Senador Dantas,74
5»,6' e11' andares
CEP 20031-201
As boas novas de cada um
Andersen Consulting
A Andersen Consulting, empresa internacional de consultoria de negocios e sistemas de informagao. faz o langamento no IISIAS. para o mercado brasileiro. de uma solugao voltada exclusivamente para as seguradoras e que nao tern similar no pars. E um software, desenvolvido em parceria com a Santa Cruz Seguros. do Grupo Arbi, que opera em plataforma aberta. Baseado em arquitetura cliente-servidor. pode ser implementado em qualquer empresa do setor e independente do sen porte. O sistema cobre toda a operagao de seguro. desde a aceitagao da proposta ate o eventual pagamento de sinistro.
A Andersen Consulting apresentara tambem palestra sobre o tema "Arqui tetura de sistemas na area de seguros" (cobrindo todos os componentes envolvidos). e realizara uma pesquisa com OS participantes do II SIAS em torno do grau e da importancia da automagao na area de seguros. Vai tambem anunciar o Premio Andersen Consulting a Inovagao Tecnologica. Esse premio. promovido em conjunto com a revista Banco Hoje.sera concedido anualmente para a instituigao financeira — ban co ou seguradora — que.independente do sen porte. apresentar a mais importante e eficaz inovagao tecnologica. visando o atendimento ao cliente. A premiagao ocorrera em margo de 1993.
Prlsma Informatica
Produtos para facilitar a elaboragao de c^culos. com ampla utilizagao por parte de corretoras e administradoras de seguros. sao as novidades que a Prisma Informatica Ltda trouxe para o' II SIAS. A linha inclui. entre outros piogramas. os sistemas Master de Se guros. que fornece valores atualizados e controla procedimentos tecnicos. de Auto, cuja principal caracteristica e a abrangencia de maJs de 30 arquivos diferentes. O de Auto Multiple funciona nos mesmos moldes do sistema an terior. com a diferenga de apresentar o calculo para varias seguradoras simultaneamente. Ha ainda os sistemas de Ramos Elementares (Responsabilidade Civil, Riscos Diversos. Roubo e Fidelidade). de Calculo Atuario de ' Vida. Acidentes Pessoais e Administragao de Vida e Acidentes Pessoais.
No estande da IBM. a teoria vai ser checada na pratica. A fabricante vai participar do painel de palestras. falando sobre sens produtos e servigos para a area de seguros. que estao em demonstragao no simposio. Isso significa conhecer de perto software como: Downsizing. Rightsizing, uma solugao para sucursais de seguradoras. Plata forma eletronica de gerenciamento de transagoes/Esp-Link. Administragao integrada de seguros — Procas e Uso de tecnologia na analise de sinistros da A Maritima Seguros.
Sector Informatica
"Adie seus investiinentos. nao sua informatizagao". Com esse recado. a Sector Informatica Ltda. parte para consolidar sua prestagao de servigos no mercado de seguros. O estande da fornecedora exibe equipamento para operar programas que o usuario necessitar. E o microcomputador AT 386
SX composto de: AT 386 SX. 4 MB.33
MHZ. teclado. dois drives 1.2 MB e 1.44 MB. um Winchester 80 MB e um monitor SVGA a cores.
Gerdau GSI
Menu variado. acompanhado dos mais recentes langamentos. pode ser encontrado na exposigao da Gerdau
Revista de Seguros • Informdtica
GSI. As opgoes vao do RECOMS — ED' na rede da comunidade de seguro a" SDI — Servigo de Disseminagao de III' formagao. passando por conexao iH' ternacional para EDI e SCE — Servigo de Correio Eletronico.
Delphos
Qualquer oficina de carro que tenha uma linha telefonica ja pode fazer a regulagao de sinistro de automovei® como o auxllio da informatica. Para isso. a Delphos Servigos Tecnicos S/A monta. em sen estande. uma mini-oficina com um carro totalmente aniassado. para fazer a regulagem do sinistro. O Sistema de Regulagem de Sinistro de automoveis. desenvolvido pela Delphos. em banco de dados Ora cle. gera uma lista com os pregos das pegas dos carros nacionais e os tem pos que a oficina leva para substituir ou reparar uma pega. O aplicativo. entao. checa o orgamento feito pela
Cloiiselho de Seguran^a;Analisare manusearcom rapidez grandesquantidades de documentose o caminho
Para maiorcompetitividade, melhorando produtividade e eficiencia.Com assolugoes de imagem IBM,umaseguradora l^ode captar,identilicar, processar e distribuir numa pasta eletronica aimagem real de todos os documentos,inclusive fotos,relacionadoscom o sinistro. Assolugoesdeimagem IBM eliminam transito de papeis,deslocamentos de pessoase ^necessidade de espagos amplos,reduzindo custos e racionalizando o trabalho,mesmo que j
^seguradorasejapequena.Solugoes deimagem IBM.A integragao entre o tempo e o espago. Para maiores inJormcu;6es ligiie: 0800-11-1205.
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A equipe da Sul America se preocupa com tudo para voce nao se preocupar com nada.
A Sul America e a primeira seguradora que oferece um servigo de assistencia completa para voce, sua familia, sen carro e sua casa; a Assistencia Sul America. Um moderno conceito de protegao para os segurados.
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