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as 10 tendênCias

b ase em ia . A criação de sistemas que possam aprender, adaptar e potencialmente atuar de forma autônoma será um campo de batalha importante para fornecedores de tecnologia, pelo menos até 2020. A capacidade de usar a inteligência artificial (IA) para aprimorar a tomada de decisões, reinventar modelos de negócios e ecossistemas e refazer a experiência do cliente irá gerar recompensa para as iniciativas digitais até 2025.

aPliCativos inteliGentes e analytiCs . Os aplicativos inteligentes criam uma nova camada intermediária entre pessoas e sistemas e têm o potencial de transformar a natureza do trabalho e a estrutura do local.

Coisas inteliGentes As coisas inteligentes são coisas físicas que vão além da execução de modelos de programação rígidos para explorar a IA como forma de oferecer comportamentos avançados e interagir mais naturalmente com os arredores e as pessoas.

segundo o Gartner. Dreyfuss esclarece que, para escalar, precisa-se de pessoas com destreza digital, que sejam colaborativas, ágeis, analíticas, inovadoras e criativas. E que também tenham capacidade e o desejo de explorar tecnologias existentes e emergentes para melhores resultados de negócios. “É necessário criar uma cultura digital em toda a organização; sem isto, não se faz transformação digital. Tem de fazer com que as pessoas se sintam confortáveis em usar a tecnologia nas suas atividades”, diz, completando que, “nesse cenário, o papel do líder de TI é de orquestrador.”

O Gartner alerta que os disruptores digitais estão surgindo em todas as indústrias, e é necessário que os CIOs abracem a transformação digital. A receita para o setor digital atinge 20% do total da receita, deixando claro que esse movimento não pode ser interrompido. O que difere é o tempo que cada setor irá demorar para entrar na onda e o tipo de impacto.

De acordo com a consultoria, 77% das prioridades de negócio são dependentes de tecnologia. E os executivos de TI devem tomar a liderança no processo de transformação digital ao invés de serem reativos, esperando chegar as demandas das áreas. O papel do CIO pode variar, ex- na Ponta da nuvem . A edgecomputing descreve um tipo de computação em que o processamento de informações e a coleta e entrega de conteúdo são colocados mais perto das fontes dessa informação. Os desafios de conectividade e atraso, restrições de largura de banda e maior funcionalidade embutida favorecem modelos distribuídos.

Gêmeos diGitais . O termo refere-se à representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. Gêmeos digitais bem projetados de ativos têm o potencial de melhorar significativamente a tomada de decisões empresariais. A inovação está ligada a suas contrapartes do mundo real e é usada para entender o estado do produto ou sistema, responder a mudanças, melhorar as operações e agregar valor.

Plataformas ConversaCionais . As plataformas conversacionais impulsionarão a próxima grande mudança de paradigma na forma como os seres humanos interagem com o mundo digital. A uma pergunta ou comando do usuário, a plataforma responde executando algumas funções, apresentando alguns conteúdos ou solicitando uma entrada plica Mike Harris, vice-presidente sênior de Pesquisas do Gartner, nomeando três perfis: um CIO parceiro, um CIO construtor digital ou um CIO pioneiro digital.

O CIO parceiro deve operar de forma mais transacional, com foco em gerenciamento de serviços e valoração do investimento. O construtor digital deve projetar e habilitar novos produtos e serviços e trabalhar com outros profissionais da empresa. Já o pioneiro digital atuará como empreendedor, alavancando tecnologias para construir novas capacidades, novos modelos de negócios e novos fluxos de receita para alcançar valor.

Entre as recomendações, o Gartner aponta para a necessidade de entender as melhores práticas e desenvolver indicadores de desempenho (KPIs, na sigla em inglês) para toda a empresa. Segundo Harris, KPIs digitais se tornarão a bússola empresarial, incorporada aos objetivos de desempenho de cada líder da organização.

Al M Do R Tulo

Para se adequar às demandas das empresas no rumo da transformação digital, muitos fornecedores de tecnologia adicional. Nos próximos anos, as interfaces conversacionais se tornarão um objetivo principal de design para a interação do usuário e serão entregues em hardware dedicado, recursos de sistema operacional, plataformas e aplicativos. exPeriênCia imersiva Enquanto as interfaces conversacionais estão mudando a forma como as pessoas controlam o mundo digital, as realidades virtuais, aumentadas e mistas estão mudando a maneira como as pessoas percebem e interagem com o mundo digital. A realidade mista, um tipo de imersão que combina e estende a funcionalidade técnica tanto de AR (realidade aumentada, na sigla em inglês) como de VR (realidade virtual, na sigla em inglês), está emergindo como escolha de experiência imersiva, proporcionando uma tecnologia atraente que otimiza sua interface para combinar melhor a maneira como as pessoas visualizam e interagem com o mundo. bloCkChain O blockchain está evoluindo de uma infraestrutura de moeda digital para uma plataforma de transformação digital. As tecnologias de blockchain oferecem uma saída radical dos atuais mecanismos centralizados de transação e manutenção de registros estão colocando o rótulo de digital no portfólio já existente. “O mesmo produto está travestido de transformação digital”, ressalta Dreyfuss. “Estamos ajudando os fornecedores no debate sobre o portfólio de tecnologia para a transformação digital”, acrescenta. e podem servir como base de negócios digitais disruptivos tanto para empresas estabelecidas quanto para startups. event driven . O negócio central para o digital é a ideia de que o negócio está sempre monitorado e pronto para explorar novos momentos comerciais digitais. Os eventos de negócios podem ser qualquer coisa que seja percebida digitalmente, refletindo a descoberta de condições importantes ou mudanças de condições, por exemplo, a conclusão de uma ordem de compra ou desembarque de uma aeronave. risCo adaPtativo Contínuo e de Confiança . Para ativar de forma segura as iniciativas de negócios digitais em um mundo de avançados e focados ataques, líderes de segurança e gerenciamento de riscos devem adotar uma abordagem de avaliação contínua de risco adaptativo e de confiança (CARTA - Continuous Adaptive Risk and Trust Assesment) para permitir a tomada de decisões em tempo real, com base no risco e na confiança e com o uso de respostas adaptativas. A infraestrutura de segurança deve ser adaptável em todos os lugares, para abraçar as oportunidades e gerenciar os riscos que se movem à velocidade do negócio digital.

O vice-presidente de Pesquisa do Gartner explica que, na teoria, qualquer tecnologia pode ser componente para a transformação digital, mas isto não significa que o produto, em si, seja a solução para essa mudança. Um fator fundamental neste processo é a interoperabilidade entre os componentes. “Na nossa pesquisa com CIOs sobre os fornecedores mais amigáveis para transformação digital, eles apontaram que os produtos monolíticos não são amigáveis, ou seja, a estratégia de lock-in não serve mais”, destaca Dreyfuss.

Do lado das empresas compradoras, a orientação é saber o que quer antes de abrir a porta para o fornecedor.

“Os CIOs dizem que querem aumentar as parcerias com os fornecedores nos próximos anos, mas com base em uma arquitetura mais ágil e flexível e não com soluções de ponta a ponta, porque isto não vai servir para a transformação digital”, diz.

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