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Mais conectividade, mais oportunidades
Um amPlo DEBatE sobre os desafios e as oportunidades em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) assinalou, este ano, a participação da Abranet no Futurecom, o maior evento de telecomunicações da América Latina. Durante o Futurecom, também foi anunciada a parceria com a fabricante Ruckus, pela qual as associadas da Abranet passam a ter acesso a equipamentos de ponta e em condições competitivas para disseminar hotspots no País.
Em entrevista em vídeo, Eduardo Parajo, presidente da Abranet, explicou que a partir da parceria firmada com a
Ruckus, unidade de negócios da Brocade, as associadas poderão ampliar as linhas de negócios e expandir o serviço de Wi-Fi em ambientes corporativos, comerciais e públicos.
“Nossa ideia é que a parceria com a Ruckus traga mais valor agregado para a oferta dos provedores”, ressaltou.
Como parte de sua oferta recém-expandida de oferecer melhores conexões, a fabricante anunciou uma nova solução multigigabites, que confere um desempenho mais eficiente enquanto disponibiliza uma escalabilidade flexível e gerenciamento simplificado, atendendo às necessidades de negócios e organizações de todos os tipos e tamanhos.
“O acesso rápido e confiável ao Wi-Fi é agora simplesmente um imperativo para o fornecimento de conectividade”, disse Marcos Dias, gerente-regional de Vendas da empresa. “A Ruckus oferece soluções de rede que suportam a demanda por capacidade de dispositivos móveis inteligentes cada vez mais poderosos e utilizados para acessar conteúdos multimídia.”
No Futurecom, a associação contou com um estande de 272 metros quadrados, com mezanino, que teve a participação das empresas Arbor, China Telecom, CMA, Comba, Globenet, Kathrein, L8, Openet, a própria Ruckus, Solid, Technobox, Tejas, Telecall, WDC, Wztech e Xplay, além das entidades Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR / Comitê Gestor da Internet (NIC/CGI.br) e Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp).
internet das Coisas
A capilaridade oriunda da expansão dos pequenos provedores no Brasil, especialmente em regiões desassistidas de infraestrutura, será fundamental para o desenvolvimento da internet das coisas no País. Foi o que defendeu o presidente da Abranet, Eduardo Parajo, durante o painel que discutiu os modelos de negócios em IoT no Futurecom 2017. “Essas empresas podem efetivamente colaborar, assista à íntegra da entrevista com eduardo parajo http://youtu.be/cf39mowuvtk principalmente, criando infraestrutura que hoje não tem nessas regiões, estabelecendo um cenário bastante promissor para o futuro, e no qual elas podem estar inseridas, colaborando com outros players”, destacou Parajo.
Ele também advogou que a regulamentação inicial para a IoT seja diferenciada. “Estamos falando de um mercado desconhecido; então seria recomendável esperá-lo desenvolver e corrigir o que será preciso à medida que ele crescer, buscando alavancá-lo”, ponderou. “Temos de pensar diferente e não tentar colocar a IoT dentro de regulações que já existem hoje para outros setores ou atividades. Isso, mais o apoio com políticas públicas de incentivo, seria um bom ponto de partida para o processo de desenvolvimento da IoT no Brasil”, acrescentou.
Parajo afirmou que sempre destaca aos pequenos e médios provedores que as grandes operadoras não são seus concorrentes. “Existem disputas de mercado, evidentemente, mas os pequenos e médios estão fazendo um trabalho complementar”, disse. Em sua avaliação, essa complementaridade deve ser ampliada com a entrada de novos players na cadeia, como os fornecedores de tecnologia, sensores e aplicativos.
Para o executivo, é fundamental as empresas envolvidas com a IoT se unirem na busca por soluções que tornem a tecnologia um sucesso. “Não podemos tentar excluir um ou outro. Não temos uma única solução que possa ser aplicada a tudo em IoT, precisaremos dos vários atores da cadeia”, alertou. “O grande lance em IoT estará no processamento das informações, na necessidade de termos sensores espalhados, enviando informações para datacenters e clouds para serem processados. Aqui teremos uma grande oportunidade para todos poderem alavancar um futuro mais promissor.”
força do aGroneGóCio
Em outro painel no Futurecom, representantes de empresas de diversos setores concordaram que o uso da TI vai