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INCLUSÃO DIGITAL

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Empresas de internet: prazo para envio de dados à Anatel vai até 31 de agosto

Pleito foi feito pela Abranet e acatado pelo órgão regulador.

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INTERNET (Abranet) pleiteou e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atendeu: o prazo para o envio da coleta de dados referentes aos terceiro e quarto trimestres de 2020 vai até o dia 31 de agosto. O pedido da Abranet foi feito a partir de demanda dos associados, preocupados com a nova prática e a possível aplicação de sanção por parte do órgão regulador.

Em ofício encaminhado à Anatel, a Abranet destacou que “em sua maioria as empresas associadas prestadoras de serviços de telecomunicações são empresas de pequeno porte que, em geral, não atuam no regime de lucro real, assim muitas ações se fazem necessárias para o fornecimento de informações corretas no caso das financeiras e que em seus serviços de dados ou de telefonia não oferecem serviços medidos, assim a informação possível será a de capacidade disponibilizada e não o tráfego de dados efetivamente utilizados.”

O pedido de mais tempo, explicou a Abranet, foi para evitar possíveis sanções por atraso ou erro. A Anatel, por meio da Superintendência Executiva, reconheceu o pleito. O prazo para o envio do primeiro e segundo tri mestres de 2021 ainda não foi divulgado pela agência reguladora.• -

Falta de chips preocupa

A ESCASSEZ MUNDIAL de semicondutores só deverá ser superada no segundo trimestre de 2022, de acordo com o Gartner. As fundições estão aumentando os preços dos wafers e, por sua vez, as empresas de chips estão aumentando os preços dos dispositivos. A avaliação é que a escassez de semicondutores afetará severamente a cadeia de suprimentos e limitará a produção de muitos tipos de equipamentos eletrônicos em 2021. O mesmo deve ocorrer aqui, como mostra levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Segundo sondagem feita em junho pela Abinee, 12% dos fabricantes do setor tiveram que parar parte da produção naquele mês por falta de componentes eletrônicos. É o maior registro desde que, em fevereiro, a pesquisa começou a acompanhar o impacto da falta desses insumos no mercado.

Situação mais comum, 32% das empresas relatam atrasos na produção e na entrega dos produtos ao cliente. A maior parte das empresas do setor (42%) trabalha com a previsão de o abastecimento de chips voltar ao normal apenas em meados do ano que vem. •

IPOs aquecem negócios na internet

DUAS EMPRESAS – uma prestadora de serviços de internet, a Desktop, e outra provedora de serviços e distribuidora de tecnologia, a WDC Networks, foram ao mercado para obter capital. A Desktop, associada da Abranet, conseguiu R$ 715 milhões e vai usar o montante para expandir as atividades e brigar pela liderança do mercado no estado de São Paulo. O grupo Desktop reúne as empresas Netell Internet S.A., Isso Internet e Telecomunicações, Netion Soluções em Internet Via Radio e C-Lig.

A WDC Networks obteve R$ 450 milhões, que também serão usados para a expansão das atividades e para aquisições estratégicas. Com a oferta pública de ações, a empresa ganhou 34 acionistas, entre investidores profissionais, fundos de investimentos e instituições financeiras. •

No Brasil, mais de 70% das vendas online são feitas via celular

AS PEQUENAS E MÉDIAS empresas aumentaram em 140% o faturamento com as vendas online no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, esses empreendedores movimentaram mais de R$ 1 bilhão, contra os R$ 428 milhões calculados no mesmo período de 2020.

Houve crescimento de 121% no volume de produtos vendidos, que saltou de 9,3 milhões no primeiro semestre de 2020 para mais de 20 milhões no mesmo período de 2021. Esses resultados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce na América Latina com mais de 85 mil lojas virtuais na região.

Os segmentos que mais faturaram com o e-commerce nos primeiro seis meses deste ano foram Moda (R$ 342,8 milhões), Saúde & Beleza (R$ 85,8 milhões), Acessórios (R$ 72,3 milhões), Casa & Jardim (R$ 42,2 milhões) e Eletrônicos (R$ 27,7 milhões). Em contrapartida, os que mais aumentaram suas vendas e estão ganhando cada vez mais força no e-commerce são o de Antiguidades (+782%), Joias (+174%), Brinquedos (+127%) e Artes & Artesanatos (+126%).

Na primeira metade do ano, 73% das vendas online foram feitas por celular, enquanto 26% foram realizadas por computadores. Outro dado que chama a atenção é o ticket médio, calculado em R$ 218 neste semestre. No ano anterior, o ticket médio foi de R$ 213. Isso significa que os consumidores estão comprando em mais quantidade, além de estarem pagando mais pelos produtos.•

QUEM GANHOU NO E-COMMERCE

Moda ............................. R$ 342,8 milhões Saúde & Beleza ..............R$ 85,8 milhões Acessórios .......................R$ 72,3 milhões Casa & Jardim ................R$ 42,2 milhões Eletrônicos ......................R$ 27,7 milhões

Fonte: Nuvemshop

Maior parte dos brasileiros desconhece o open banking

POTENCIAL DE ADESÃO

16% Com certeza irão aderir ao open banking 46% Podem ou não aderir 30% Com certeza não irão aderir ao open banking 8% Não sabem / Não responderam

Fonte: Radar Febraban – junho 2021

AINDA QUE A IMPLANTAÇÃO do open banking esteja em andamento no País, ele é desconhecido para 57% das pessoas ouvidas para a segunda edição do Radar Febraban. O levantamento foi feito com 3 mil entrevistados, de 18 anos e mais, de todas as cinco regiões do País, realizado de 18 a 25 de junho.

Depois de serem informados de que se trata de “um sistema em que a pessoa autoriza o compartilhamento dos seus dados e seu histórico financeiro entre bancos que desejar, de forma que o setor bancário possa conhecer o perfil do cliente e oferecer-lhes novos produtos e serviços mais personalizados”, 45% dos entrevistados pela pesquisa expressaram opinião positiva sobre o produto, 20% consideraram negativo e 28% disseram que não é nem positivo nem negativo.

O potencial de adesão ao open banking, segundo o Radar Febraban, é de 16% (pessoas que “com certeza” irão aderir) e mais 46% que “podem ou não” aderir; ao passo que 30% disseram “com certeza” que não irão aderir e 8% não souberam ou não quiseram responder.

Os menos informados sobre o open banking são as mulheres (60%), pessoas entre 18 e 24 anos (70%), as que têm ensino fundamental (62%) e com renda de até 2 SM (63%). Ao passo que entre os de escolaridade superior e renda mais alta, cerca de metade tem conhecimento sobre o tema. •

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