SEXTA-FEIRA 21 DE JANEIRO DE 2022 CORREIO DA VENEZUELA /# 881
12 | PORTUGAL
Governo autoriza 10ME para promover até 2023 Portugal como destino turístico
Mais de 13,7 milhões de certificados digitais emitidos CORREIO / LUSA Mais de 13,7 milhões de certificados digitais já foram emitidos em Portugal, a grande maioria a atestar a vacinação contra a covid-19, avançaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). “Em Portugal foram já emitidos cerca de 13.750.000 certificados, dos quais cerca de 450.000 são certificados de recuperação [da infeção], 1.200.000 são certificados de testagem com resultado negativo e aproximadamente 12.100.000 correspondem a certificados de vacinação”, adiantaram os SPMS à Lusa. A mesma fonte referiu ainda que foram também disponibiliza-
dos cerca de 600.000 certificados digitais incluindo já a dose de reforço da imunização contra o vírus SARS-CoV-2. Segundo o Ministério da Saúde, a informação sobre a dose de reforço só está disponível no certificado 14 dias após a sua administração, razão pela qual só após este período deverá ser solicitado o documento atualizado através da aplicação móvel SNS 24 ou do portal do SNS 24. Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho de 2021 e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.
O documento é obrigatório para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARSCoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sulafricanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
SNS realizou 654.711 cirurgias entre janeiro e novembro de 2021 O Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou nos primeiros onze meses de 2021 mais de 654 mil intervenções cirúrgicas, o maior número da última década para períodos homólogos, segundo dados avançados à agência Lusa. Os dados do Ministério da Saúde (MS), indicam que entre janeiro e novembro de 2021 o SNS realizou 654.711 intervenções cirúrgicas, mais 23,5% que no período homólogo de 2020 (529.986) e mais 0,4% que em 2019 (652.105), ano pré-pandemia de covid-19. De acordo com o Portal da
Transparência, entre janeiro e novembro de 2011 foram realizadas 567.156 cirurgias, número que subiu para 577.807 em 2012 e para 593.342 em 2013. Em 2014, foi registada uma ligeira descida, para 590.038 cirurgias realizadas, voltando a aumentar em 2015 (603.554), em 2016 (614.794), em 2017 (623.576), em 2018 (624.937) e 2019 (652.105). Em 2020, o ano do início pandemia, o número de cirurgias caiu para 529.986, tendo recuperado no ano passado para as 654.711.
O Governo autorizou o Turismo de Portugal a gastar nos próximos dois anos até 10 milhões de euros para campanhas de publicidade digital, verba na maioria (7,5 milhões de euros) destinada a aplicar em 2022. As secretárias de Estado do Turismo, Rita Marques, e do Orçamento, Cláudia Joaquim, pelo despacho assinado no final de dezembro e agora publicado, autorizam encargos plurianuais decorrentes da contratação de serviços de planeamento, implementação, otimização e acompanhamento de compra de meios para a campanha de publicidade digital do Turismo de Portugal, até ao montante de 10 milhões de euros (ME). Para promover Portugal como destino turístico, o Turismo de Portugal vai executar em
2022/2023 uma campanha internacional de turismo em meios digitais. Segundo o diploma, já foi lançado um procedimento précontratual para um acordo-quadro, “celebrado com uma entidade” nos termos do Código dos Contratos Públicos, destinado à aquisição de serviços de planeamento, implementação, otimização e acompanhamento de compra de meios para a campanha de publicidade digital do Turismo de Portugal. “Assim, importa preparar as condições para que o Turismo de Portugal, cumprindo as responsabilidades que lhe estão cometidas, possa, face ao contexto existente, preparar a execução de campanha de publicidade, no âmbito do acordo-quadro celebrado”, justificam.
Mortes atribuídas à covid-19 em 2021 corresponderam a 9,6% do total de óbitos A covid-19 foi considerada causa de morte de 12.004 pessoas em 2021, correspondendo a 9,6 por cento dos 125.032 óbitos registados no ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2021 houve mais 1.353 mortes do que em 2020, um aumento de 1,1% e mais 12.741 do que em 2019, ano anterior à pandemia da covid-19, representando um aumento de 11,3%. No ano de 2020 tinham morrido 6.972 pessoas com covid-19, correspondendo a 5,6% do total
de 123.679 óbitos. Em dezembro de 2021, o número de mortes atribuídas à covid-19 diminuiu quase 80 por cento em relação ao que se verificou em dezembro de 2020. No mês passado morreram 518 pessoas com a doença provocada pelo coronavírus SARSCoV-2 (mais do dobro das 222 que morreram nas mesmas condições no mês anterior), mas muito longe das 2.395 cuja morte foi atribuída à covid-19 no mês homólogo de 2020, representando uma redução de 78,3%.
Preço da energia, peixe e automóveis subiu mais do que o valor da inflação O preço da energia, peixe e automóveis subiu mais do que o valor da inflação. De acordo com a notícia que fez a manchete do Jornal de Notícias, o índice de preços no consumidor (IPC), de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), subiu 2,7% em dezembro passado, face ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo o JN, a média inclui, porém, 30 produtos e serviços com taxas de inflação muito superiores, como os combustíveis, que subiram 27%, ou bens alimentares, como os óleos e gorduras (15,6%), peixe (5,2%), hortícolas (3,95%) e carne (3,4%), cujo valor se reflete nas compras das famílias.