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nº 326 • fevereiro 2014

Embraport conquista novo contrato portuário

Um novo aeroporto para Namibe, em Angola

Enseada Indústria Naval próxima de operar a Unidade Paraguaçu, na Bahia

Parceria para intensificar a produção agroindustrial da Venezuela


sumário nº 326 • fevereiro 2014

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ENSEADA INDÚSTRIA NAVAL AVANÇA NOS PREPARATIVOS PARA OPERAR EM 2015

34 expediente ODEBRECHT NOTÍCIAS é um informativo eletrônico quinzenal, enviado às quartas-feiras, de circulação interna, produzido e editado pela equipe de Comunicação da Odebrecht S.A. PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Bárbara Rezendes FOTOS: Arquivo Odebrecht ARTE: Criativos JORNALISTA RESPONSÁVEL: Bárbara Rezendes SUGESTÕES: brezendes@odebrecht.com DISTRIBUA O ODEBRECHT NOTÍCIAS EM SUA EMPRESA!

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NOVO CONTRATO AMPLIA ATUAÇÃO DA EMBRAPORT EM SERVIÇOS PORTUÁRIOS

UHE SAN REGISTRA MARCO E


NTO ANTÔNIO A UM NOVO EM SEU HISTÓRICO

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RÁPIDAS

REFORMA DO AEROPORTO DE NAMIBE ABRE ROTAS INTERNACIONAIS

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ODEBRECHT ENGENHARIA INDUSTRIAL CONCLUÍ REFORMA DE UNIDADE DA PDVSA AGRÍCOLA, NA VENEZUELA

22 PRÊMIOS E

RECONHECIMENTOS

30 PESSOAS 38 SUSTENTABILIDADE 39 AÇÕES SOCIAIS 40 ARTIGO DE MARCELO

ODEBRECHT: QUANTO MAIS “MARIELS”, MELHOR PARA O BRASIL PRÓXIMA EDIÇÃO:

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MARÇO


capa

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m fevereiro, a Embraport, ativo da Odebrecht TransPort responsável pelo terminal portuário privado localizado no Porto de Santos, em São Paulo, anunciou a conquista do contrato para operação da linha do

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Serviço Atlântico Sul (SAS), da LogIn. A operação terá início em 5 de março, quando o navio Frisia Wismar atracará no terminal. Serão, ao todo, quatro navios com capacidade para 2.800 TEUs (unidade equivalente a


A Embraport conta com 653 metros de cais, 207 mil m² de pátio e capacidade de movimentação anual de 1,2 milhão de TEUs

um contêiner de 20 pés), em duas escalas semanais, ligando Fortaleza, no Ceará, a Buenos Aires, na Argentina. Além do Porto de Santos, a linha contempla os portos de Suape, Salvador, Vitória, Itaguaí, Santos, São Francisco do Sul e Rio

Grande, no Brasil, e Montevidéu, no Uruguai. Michael Martins da Silva, diretor Comercial da Embraport, explica que o Serviço Atlântico Sul irá consolidar a participação do terminal no segmento de cabotagem (navegação realizada

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O terminal proporcionou a criação de mais de 700 oportunidades de trabalho diretas e 1.500 indiretas, em Santos, litoral de São Paulo

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entre portos de uma mesma costa), assim como oferecer aos armadores a alternativa de feedering (serviço de distribuição de carga quando um navio de cabotagem é utilizado para completar um serviço de longo curso). “As atividades de cabotagem realizadas no terminal representam aproximadamente 11% do volume total movimentado. Comparado aos 9% que este serviço representa no Porto de Santos, o número reflete a importância da atividade para a Embraport”, destaca Michael Martins da Silva.

APORTE AO CRESCIMENTO Além do Serviço Atlântico Sul, a Embraport opera uma linha de cabotagem com uma escala semanal; uma linha com duas escalas semanais para o Extremo Oriente; e uma escala semanal do serviço Brazex – rota operada pela CMA-CGM na linha entre a Costa Leste da América do Sul e o Caribe, e Norte da América do Sul e América Central. Em 2014, o terminal espera movimentar aproximadamente 700 mil TEUs, atingindo 60% de sua


capacidade, de 1,2 milhão de TEUs. A meta da empresa é consolidar-se como um hub (ponto de conexão) para cabotagem e navegação de longo curso, e ser referência em produtividade e eficiência, com índices de excelência em sua operação.

A Embraport busca também contribuir para reduzir a carência do setor portuário e para o desenvolvimento e competitividade do país, bem como para a geração de oportunidades de trabalho e renda na região de Santos.

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Início de um novo desafio O projeto Matarani entregará um sistema para o embarque de 2.300 toneladas por hora de produto dos projetos da Glencore (Las Bambas e Antapaccay) e Sociedad Minera Cerro Verde

Em 19 de fevereiro, a Odebrecht Infraestrutura - América Latina deu início às obras do projeto Matarani, no Peru, que compreende a construção do sistema de recepção, armazenamento e embarque de minérios, na Bahía Islay, a 1 km do terminal portuário de Arequipa. Igor Cruz, diretor de Contrato no projeto; Juan Luis De las Casas, gerente de Obras; e Diego Casinelli, gerente de Engenharia da Companhia Terminal Internacional del Sur (TISUR) – empresa cliente –, acompanharam as primeiras movimentações de terra para a construção

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das vias de acesso do canteiro de obras e dos armazéns de minérios. Em maio de 2013, a Odebrecht conquistou a “buena pro” (licitação) para realizar o projeto Matarani e, desde então, dedicou-se as obras preliminares de infraestrutura, como a construção dos escritórios administrativos e à montagem do “cantitravel” – estrutura formada por uma plataforma sobre rodas, capaz de sustentar e movimentar as gruas que realizam a instalação de estacas no fundo do mar – para, em março, iniciar a construção da Ponte de Acesso no vão que atravessa a área do projeto.


Inovações a todo momento A Braskem passará a fornecer plástico “verde” (polietileno I’m green TM ) para rolhas de garrafas de vinho fabricadas pela Nomacorc, empresa líder mundial no segmento. O material substitui com eficiência a cortiça, proveniente de árvores específicas e que levam décadas para serem cultivadas. Denominadas Select®Bio, as rolhas apresentam o mesmo desempenho em controle do oxigênio, além de evitar a deterioração e desperdício causados por processos como oxidação e redução do líquido. “Escolhas como as realizadas pela Nomacorc mostram que esta é uma tecnologia altamente viável e com grande potencial de crescimento” , ressalta Marco Jansen, diretor comercial de Químicos

Renováveis da Braskem para a Europa e Estados Unidos. O polietileno I’ m greenTM é feito a partir do eteno obtido do etanol de cana-de-açúcar e pode ser reciclado. Seu grande diferencial é contribuir para a redução da emissão dos gases do efeito estufa na atmosfera, já que captura gás carbônico durante o seu processo produtivo. “A utilização do polietileno de cana-de-açúcar da Braskem nos dá a confiança necessária para oferecermos aos nossos clientes rolhas neutras em carbono, o que não só ajuda a garantir a consistência e qualidade dos vinhos, mas também permite o desenvolvimento de uma solução de embalagem mais sustentável”, destaca Olav Aagaard, cientista-chefe da Nomacorc.

O material, 100 % renovável, será empregado de forma inédita pela Braskem para a Nomacorc, líder na produção de rolhas sintéticas para garrafas de vinho

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Energia para a Arena Corinthians

Durante a Copa do Mundo de 2014, a Arena Corinthians terá 46,5 mil assentos permanentes e 21 mil provisórios

Em 31 de janeiro, a cabine primária de medição de energia elétrica da Arena Corinthians – em construção pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, em São Paulo – foi energizada pela AES Eletropaulo, companhia responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo. A eletricidade até então utilizada era captada e distribuída a partir de uma cabine provisória. A nova instalação garante segurança e confiabilidade para o término da construção, testes dos sistemas elétricos e operação futura da arena. No dia 21 de fevereiro, foi acionado pela primeira vez o sistema de iluminação do

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gramado, que funcionou de acordo com o esperado. Foram testados os refletores dos setores Oeste e Leste. Entre os demais serviços necessários à operação, foi ligada também a rede de água pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O próximo passo será a interligação do sistema de esgoto e água. Em paralelo, são instalados 21 mil assentos temporários, utilizados apenas durante a Copa do Mundo de 2014. Em conforto e visual, não haverá diferença entre os setores provisórios e o fixo.


Avanços na Oficina de Fabricação de Submarinos Em 7 de fevereiro, foi içado o primeiro módulo de cobertura do prédio principal (Oficina de Fabricação de Submarinos - Main Hall), do Prosub-EBN – projeto da Odebrecht Defesa e Tecnologia em construção pela Odebrecht Infraestrutura Brasil que construirá o estaleiro e a base naval

de Manobras do Estaleiro de Manutenção, que servirão como base estrutural aos principais prédios dos estaleiros, já receberam a cravação das estacas metálicas necessárias para a fundação das estruturas. A fase, iniciada em abril de 2013, tinha o prazo de conclusão previsto para junho de 2014. Com a sinergia

para fabricação do primeiro submarino de propulsão nuclear do Brasil. O processo de pré-montagem da estrutura que pesa aproximadamente 45 toneladas levou cerca de sete dias. Para erguer a peça até o local de fixação, a atividade contou com o auxílio de um guindaste de esteira treliçado. Os edifícios Estaleiro de Construção e Pátio

entre as equipes de engenharia foi possível adiantar a etapa em cerca de quatro meses. “Tivemos um grande desafio: trabalhar com quatro bate-estacas em frentes de trabalho distintas, simultaneamente. Assim, foi possível cravar mais de 1.300 estacas em um curto período”, explica o engenheiro Leandro Fabian.

A cobertura da Oficina de Fabricação de Submarinos será formada por 16 módulos. A previsão é que a estrutura esteja montada até maio

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rápidas

UHE Baixo Iguaçu conclui nova etapa Em 12 de fevereiro, a Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu – em construção pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, entre as cidades de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no Paraná – registrou sua primeira concretagem. A fase representa o início das atividades de construção das estruturas principais da hidrelétrica (área de Montagem, Casas

Até o final das obras, a UHE Baixo Iguaçu utilizará 340 mil m ³ de concreto. O material é produzido por duas Centrais de Concreto com capacidade total de 210 m ³ por hora. A hidrelétrica será administrada pelo consórcio empreendedor formado pela Neoenergia e Companhia Paranaense de Energia ( COPEL) . As

de Força e Vertedouros). Até janeiro, foi escavado cerca de 1,6 milhão de m³ de solo e rocha, nas margens esquerda e direita do Rio Iguaçu, para a construção da estrutura da usina.

obras da usina contam com cerca de mil integrantes e chegará a oferecer 3 , 5 mil oportunidades de trabalho, priorizando a contratação de mão de obra local.

Vista aérea da Casa de Força da UHE Baixo Iguaçu. O empreendimento, que teve suas obras iniciadas em julho de 2013, terá 350 MW de potência instalada

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Os novos trens contarão com ar-condicionado, passagem interna entre os vagões, circuito de câmeras e capacidade para transportar até 2.600 passageiros por composição

Novidade pelos trilhos Em 18 de fevereiro, a SuperVia – ativo do segmento de Mobilidade Urbana da Odebrecht TransPort, no Rio de Janeiro – realizou o primeiro teste tripulado em um dos oito trens de sua nova frota. A composição circulou da estação Central do Brasil à Unidade Industrial de Deodoro, tendo como passageiros Julio Lopes, Secretário Estadual de Transportes; Carlos José Cunha, presidente da SuperVia; João Gouveia, diretor de Operações; Luiz de Souza, diretor de Estações; Marcelo Franco, diretor Jurídico; e Oberlam Calçada, diretor Industrial. O novo trem foi apresentado em 10 de janeiro, na estação Central do Brasil. Os veículos

passageiros que circulam por dia nas estações atualmente, foram encomendadas outras 280 composições, com previsão de entrega para abril de 2014, além de 80 unidades nacionais. A renovação da frota de trens da SuperVia foi acelerada em quatro anos, com a aquisição de 80 composições fabricadas no Brasil. “Nossos investimentos para revitalizar o sistema ferroviário contemplam ainda reformas de estações, troca de trilhos e dormentes e nova rede elétrica aérea”, destacou Carlos José Cunha. O investimento total é de R$ 280 milhões e contempla, também, a construção de uma fábrica de montagem de trens nas

desta frota entrarão em operação até março, em fase denominada operação assistida: circularão com passageiros no período das 10h às 15h. Em 2012, o Governo do Estado adquiriu 120 carros chineses. Para tender os cerca de 600 mil

dependências da oficina. “Incentivar a fabricação desse trem no Brasil é uma oportunidade de gerar trabalho para a população brasileira”, comenta o passageiro Eduardo Ferreira.

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rápidas

Conquista de bons resultados Pelo terceiro ano consecutivo, a Concessionária Rota das Bandeiras – empresa da Odebrecht TransPort responsável pela administração das rodovias que formam o Corredor Dom Pedro, em São Paulo – registrou queda no número de mortes e acidentes nos 297 km de vias sob sua concessão. Em 2013, foram 58 vítimas

registrou 2.687 ocorrências no ano passado, uma redução de 5,8%. “Estes dados são reflexo do trabalho realizado diariamente por cada integrante e dos investimentos para a modernização do Corredor Dom Pedro, que já chegam a R$ 1,1 bilhão, desde o início da concessão. Os treinamentos das equipes de resgate e

fatais, uma redução de 10,7% em relação a 2012, e 33,3% comparada a 2010, primeiro ano de atuação da Concessionária. Em relação aos acidentes, a Rota das Bandeiras

o monitoramento constante de nossas rodovias também contribuem para a queda no número de ocorrências”, explica Júlio Perdigão, DiretorPresidente da Rota das Bandeiras.

Em 2013, a Rota das Bandeiras registrou 2.687 acidentes e no ano passado, foram 2.853. O ano de 2011 foi finalizado com 2.934 ocorrências; e 2010 com 3.107

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Nossa Cultura, Nossa Marca Quiz da Marca USOS RESTRITOS DA MARCA A área em que você trabalha está patrocinando um evento de sustentabilidade. Como contrapartida, a marca da Odebrecht será estampada nas camisetas a serem distribuídas aos participantes. A programação visual do evento baseia-se nas cores azul, verde e branco e a equipe organizadora informou que não será possível imprimir mais uma cor na camiseta. Logo, o vermelho da marca Odebrecht não poderá ser utilizado. Como alternativa foi apresentada a seguinte proposta:

Sobre a aplicação da marca nesta proposta, assinale a opção correta: a) A aplicação está correta, pois preserva a tipografia da marca Odebrecht. b) Quando não for possível utilizar a caixa vermelha, a marca não deve ser usada. c) Neste caso, a versão secundária da logomarca poderia ser utilizada. d) Essa aplicação é permitida apenas em exceções.

Clique aqui e responda *Confira aqui a resposta correta

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Angola

De Namibe para o mundo

A

Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal entregou, em 13

de fevereiro, o projeto de remodelação do Aeroporto Internacional de Namibe Welwitschia Mirabilis, em Angola – antigo Aeroporto Yuri Gagarine. O espaço havia sido parcialmente aberto em setembro de 2013, para o Mundial de Hóquei em Patins, que teve Namibe como uma de suas sedes. O Negócio foi responsável por ampliar a pista de pousos e decolagens, que passou a ter 60 metros de largura e 2.500 metros de comprimento. O aeroporto passou a ter capacidade para receber aviões do modelo Boeing 737700 e cargueiros militares IL-76. “A transformação foi grande. Hoje, a

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estrutura atende operações diurnas e noturnas e pode receber rotas nacionais e internacionais. É um novo aeroporto, à altura das expectativas e do desenvolvimento de Namibe”, declarou Félix Martins, diretor de Contrato para o Centro-Sul de Angola. A cerimônia oficial de reinauguração foi conduzida pelo presidente da República Angolana, José Eduardo dos Santos, e contou com a participação de Ernesto Baiardi, Líder Empresarial da Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal, e Félix Martins. De acordo com o presidente de Angola, o aeroporto recebeu o nome de Welwitschia Mirabilis em homenagem à planta típica do deserto, considerada um dos símbolos de Namibe.


A reforma do Aeroporto Internacional de Namibe teve início em maio de 2013. Com a ampliação, passou a ter capacidade para atender 240 mil passageiros por ano

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engenharia

E

E m j a n e i ro , a O d e b re c ht Enge n ha ria Industrial finalizou a p r i m e i ra fa s e d a s o b ra s d e re c u p e ra ç ã o d a u n i d a d e a g ro i n d u s t r i a l Ce n t ra l A z u c a re ra G u a n a re , d a P DV SA A g r í c o l a ( F i l i a l d a P e t ró l e o s d e Ve n e z u e l a S o c i a l i s t a – P DV SA ) , l o c a l i z a d a n a p rov í n c i a d e P o r t u g u e s a , n a Ve n e z u e l a . O p ro j e to d u ro u s e i s m e s e s e p e r m i t i u re to m a r a capacidade plena da u n i d a d e , d e 5 m i l to n e l a d a s de cana-de-açúcar por dia. A e m p re s a a n u n c i o u o i n í c i o d a s a f ra 2 0 1 3 2 0 1 4 , d u ra n te u m a c e r i m ô n i a q u e c o n to u c o m a p re s e n ç a d e M i g u e l R u i z , p re s i d e n te d a P DV SA Agrí co la ; Ra u l Go nza l e s, d i re to r d a P DV SA A g r í c o l a ; F ra n c i s c o P e n te a d o , d i re to r- S u p e r i n te n d e n te

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A produção da PDVSA Agrícola está estimada em 48 mil toneladas e representará 10% da produção nacional de açúcar


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d a O d e b re c h t E n g e n h a r i a I n d u s t r i a l n a Ve n e z u e l a ; e Fa b i o Te i xe i ra d e M e l o , d i re to r d e Co n t ra to , a l é m d e re p re s e n t a n te s d a comunidade. A e x p e c t a t i va é d e q u e a re to m a d a d a Ce n t ra l A z u c a re ra G u a n a re i n c re m e n te a p ro d u ç ã o d e a ç ú c a r d o p a í s e m c e rc a d e 7 m i l to n e l a d a s p o r s a f ra , o q u e re p re s e n t a o a u m e n to d a fa b r i c a ç ã o d o p ro d u to p a ra 6 5 m i l to n e l a d a s p o r ano.

R E S U LTA D O S Q U E VÃ O A L É M D A O B R A CIVIL A re c u p e ra ç ã o d a Ce n t ra l A z u c a re ra G u a n a re g e ra m e l h o r i a s q u e c o n t r i b u i rã o p a ra o a u m e n to d a p ro d u t i v i d a d e d o s e to r a g r í c o l a ve n e z u e l a n o e p a ra a s u s te n t a b i l i d a d e d a c o m u n i d a d Co m a re fo r m a d a s i n s t a l a ç õ e s , o s p ro c e s s o s n a s á re a s de colheita, moinho e c a l d e i ra s fo ra m re v i s to s e m o d e r n i z a d o s , g a ra n t i n d o , p r i n c i p a l m e n te , a s e g u ra n ç a

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d o s i n te g ra n te s . A P DV SA A g r í c o l a i n ve s t i u t a m b é m na capacitação de sua equipe nas atividades que e n vo l ve m a p ro d u ç ã o d e a ç ú c a r. O p ro j e to t ro u xe a i n d a s o l u ç õ e s a m b i e n t a i s p a ra a s re g i õ e s d o e n to r n o , re d u z i n d o a e m i s s ã o d e c a r b o n o n a a t m o s fe ra e a p ro d u ç ã o d e re s í d u o s . A s n ova s c a l d e i ra s c o n s o m e m u m vo l u m e m a i o r d o baga ço da ca na, evi ta n d o a n e c e s s i d a d e d e c o m b u s t í ve l fó s s i l p a ra o f u n c i o n a m e n to d a fá b r i c a .

PA R C E R I A A L O N G O PRAZO Além de concluir a re fo r m a d a u n i d a d e , a O d e b re c h t E n g e n h a r i a I n d u s t r i a l re a l i z a o p ro j e to C A D C A ( Co m p l e xo s A g ro i n d u s t r i a i s d e D e r i va d o s d a C a n a - d e a ç ú c a r ) , q u e c o n s t ró i o u t ro s q u a t ro c o m p l e xo s d e p ro d u ç ã o d e d e r i va d o s d e c a n a - d e - a ç ú c a r p a ra a P DV SA A g r í c o l a , n a s p rov í n c i a s d e T r u j i l l o ,


Co j e d e s , P o r t u g u e s a e B a r i n a s . Co m o s c i n c o p o l o s a g ro i n d u s t r i a i s e m a t i v i d a d e , a e m p re s a e s p e ra

a d q u i r i r a a u to s s u f i c i ê n c i a ve n e z u e l a n a e m p ro d u ç ã o d e d e r i va d o s d e c a n a - d e a ç ú c a r.

A partir da esquerda: Leonardo Liberato, responsável por Finanças e Pessoas; Francisco Penteado, diretorSuperintendente; Raúl Unda, Gerente da Operações da Central Azucarera Guanare; Fabio Teixeira de Melo; e Eli Cruz, Gerente AdministrativoFinanceiro, durante a inauguração da nova Central Azucarera Guanare

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rápidas•prêmios e reconhecimentos

Compromisso com o sucesso E m j a n e i ro , a Odebrecht Engenharia Industrial c o n c l u i u o p ro j e to A l i a n ç a C S N - O d e b re c h t E n ge n h a r i a I n d u s t r i a l , re a l i z a d o e m Vo l t a Re d o n d a , n o R i o d e J a n e i ro . O c o n t ra to i m p l a n to u u m a u n i d a d e p ro d u to ra d e ve rga l h ã o e f i o d e m á q u i n a , d e n o m i n a d a A ç o s Lo n go s , n a U s i n a P re s i d e n te Va rga s ( U PV ) , d a Co m p a n h i a S i d e r ú rg i c a N a c i o n a l ( C S N ) . O e m p re e n d i m e n to te m c a p a c i d a d e p a ra p ro d u z i r 5 0 0 m i l to n e l a d a s d e p ro d u to s p o r a n o e fo i c a ra c te r i z a d o c o m o “ s u c e s s o ” p e l a C S N . E m d e z e m b ro d e 2 0 1 3 , c o m o re s u l t a d o d o p ro j e to , a O d e b r e c h t fo i h o m e n a g e a d a p e l a C â m a ra M u n i c i p a l d e Vo l t a R e d o n d a p e l o d e s e m p e n h o d i fe re n c i a d o n a a t u a ç ã o i n te g ra d a à c o m u n i d a d e e p e l o s i n ve s t i m e n to s s i g n i f i c a t i vo s n a c i d a d e , a p o i a n d o s u a economia. “A O d e b re c h t g e ro u o p o r t u n i d a d e s d e t ra b a l h o e d e n e g ó c i o , c o n t r i b u i n d o s i g n i f i c a t i va m e n te p a ra n o s c o n s o l i d a r m o s c o m o u m a c i d a d e i n d u s t r i a l m e n te p ró s p e ra ” , d e s t a c o u A m é r i c a Te re z a , p re s i d e n te d a C â m a ra d o s Ve re a d o re s d e Vo l t a R e d o n d a .

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A Itaipava Arena Fonte Nova superou as recomendações da Fifa que, de acordo com seu 5º Caderno de Encargos, previa a conquista de 40 pontos a certificação LEED

Selo “verde” em Salvador A Itaipava Arena Fonte Nova, construída pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil e administrada por Odebrecht Properties e OAS, foi a primeira arena do Brasil a conquistar o nível Prata da certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – selo “verde” que identifica o empreendimento como sustentável. Na certificação, recebida em fevereiro deste ano, a arena acumulou 53 pontos, conquistando uma categoria superior à prevista pela Fifa. Os pontos para a busca da certificação são conquistados a partir das características sustentáveis do projeto,

que prezam pela economia de recursos naturais e oferta de condições ideais de uso para seus visitantes, além de ações de redução de impacto ambiental realizadas durante a construção. Diversos itens permitem que a Itaipava Arena Fonte Nova seja considerada um empreendimento ecologicamente correto. Entre eles, a reutilização de 100% do concreto da antiga Fonte Nova; a cobertura que capta água da chuva para o reuso; as brises da fachada, que possibilitam ventilação e iluminação natural; e a utilização de lâmpadas de alto rendimento, atendendo normas internacionais de eficiência energética.

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Indústria Naval

Preparativos para inciar as atividades

A

Enseada Indústria Naval – antigo Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) – registrou, em fevereiro, a marca de 55% das obras do estaleiro Unidade Paraguaçu concluídas. No dia 7 de fevereiro, após nove meses de construção, foi finalizado o Cais I, trazendo um novo cenário para o empreendimento: a possibilidade de receber navios. Com uma área de 5,2 mil metros quadrados em Maragojipe, Bahia, o cais tem capacidade para atracar embarcações com até 210 metros de comprimento. “O primeiro navio chegou ao Cais I no dia 22 de fevereiro, vindo da Coréia do Sul”, conta José Flávio Mendes, responsável por Produção de Mar. A embarcação é a primeira de três unidades que realizam o transporte das peças do Goliath, o maior guindaste do Brasil para esta função, com 1.800 toneladas, utilizado pela Enseada Indústria Naval para movimentar os megablocos do estaleiro.

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A Enseada Indústria Naval está localizada em uma área de 1,6 milhão de m², em Maragojipe, dos quais 400 mil m² são destinados à preservação ambiental

Para José Flávio Mendes, a construção do Cais I foi um desafio vencido com êxito pela equipe de 320 integrantes. “O comprometimento de todos fez com que conseguíssemos, inclusive, antecipar a conclusão da obra em 20 dias. Esperamos obter o mesmo resultado nos Cais II e III,


com previsão de serem finalizados em outubro e novembro deste ano, respectivamente”.

PRIMEIRAS PEÇAS O empreendimento, localizado na Bahia e formado por Odebrecht, OAS e UTC (que juntas detêm 70% do

O guindaste Goliath vai levar os megablocos da área de montagem para o dique seco, área da montagem final do navio. Cada bloco deve se encaixar perfeitamente um ao outro

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O navio Thorco Legend atracou com uma carga avaliada em US$ 40 milhões, composta pelos primeiros equipamentos para a operação do Estaleiro Enseada

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capital) e Kawasaki Heavy Industries Ltd. (30%), dedica-se às obras civis e iniciativas finais para viabilizar o início pleno das operações da Unidade Paraguaçu, em março de 2015. O Negócio está prestes a receber os primeiros equipamentos do estaleiro, como rolos transportadores de painéis e de blocos, macacos hidráulicos, apanhadores

telescópicos, empilhadeiras, máquinas de solda e linhas de painéis. O material foi enviado da China e do Japão, por meio do navio Thorco Legend, e chegou ao Porto de Salvador no dia 28 de janeiro. Até abril, será levado em balsas e caminhões para Maragojipe, onde está localizado o empreendimento. O estaleiro é considerado um dos maiores do


INTERCÂMBIO DE BOAS PRÁTICAS

país e possui investimentos de aproximadamente R$ 2,6 bilhões. Além da Unidade Paraguaçu, a Enseada Indústria Naval também atua no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, arrendado pela Petrobras. Sua carteira de contratos inclui a conversão de quatro cascos de navios VLCC em FPSO para Petrobras, e a fabricação de seis navios sonda para a Sete Brasil.

A transferência de tecnologia da Kawasaki Heavy Industries Ltd. (KHI) aos integrantes da Enseada Indústria Naval também integra os preparativos para o início da operação. Desde 2013, 40 integrantes embarcaram para o Japão para participar dos treinamentos. Até o final deste ano, mais 60 pessoas passarão pelo processo. Odilon Parente, integrante com cerca de 30 anos de experiência no setor, participa dos treinamentos no Japão e destaca a relevância do processo de transferência de conhecimento: “A tecnologia da KHI é realmente inovadora. Apesar de anos atuando nesse mercado, não conhecia tamanha eficiência”. Em 21 de janeiro, o governador da Bahia, Jaques Wagner, acompanhado de Fernando Barbosa, diretorExecutivo da Enseada, e de representantes da KHI, visitou o estaleiro da Kawasaki, em Sakaide, no Japão, para conhecer o treinamento desses profissionais. “A visita vai ao encontro do momento de crescimento do setor industrial na Bahia. Foi uma oportunidade para o governador ter a dimensão do que será nossa estrutura em Maragojipe. Estamos investindo em um empreendimento moderno, que deve impulsionar a geração de empregos e negócios”, afirmou Fernando Barbosa. O grupo percorreu as instalações e acompanhou as fases do processo

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Hoje, 20 integrantes estão na sede da Kawasaki Heavy Industries Ltd., no Japão, para treinamentos de capacitação

produtivo do estaleiro, além de conferir a demonstração da fabricação de pequenas peças para navios e as oficinas de pré-montagem, instalação outfitting (acabamento) e megablocos (blocos de grande porte). Para Jaques Wagner, a retomada das atividades da indústria naval brasileira representa a consolidação de um projeto e novas oportunidades de trabalho. Após conhecerem o estaleiro da KHI, em Sakaide, o grupo esteve na matriz da empresa com o governador da província de Hyogo, Toshizou Ido, e o superintendente da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Governo da Bahia, Paulo Roberto Britto

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Guimarães. Na ocasião conheceram a área de Desenvolvimento do Meio Ambiente com Incineração de Detritos da Kawasaki Plant Systems Ltd. O governador demonstrou interesse em manter esse intercambio de soluções sustentáveis para o desenvolvimento da indústria na Bahia.

EDUCANDO PARA CRESCER Em Maragojipe, integrantes e moradores das comunidades do entorno do estaleiro também têm a oportunidade de se capacitarem nas operações. Em 2014, serão promovidos cursos de qualificação para soldador, caldeireiro,


mecânico e montador, por exemplo. “Os profissionais estarão aptos a participarem dos processos de recrutamento e seleção para atender à demanda industrial”, explica Marcia Lapa, responsável por Educação Profissional. Entre os cursos de formação e qualificação oferecidos, está o Ondas de Aprendizagem, que segue a metodologia do Acreditar. O objetivo é desenvolver integrantes identificados por seus líderes com potencial para desempenhar novas funções. O programa já capacitou 95 profissionais.

Na visita ao estaleiro em Sakaide, Jaques Wagner (à direita) e Fernando Barbosa (ao centro) conversaram com os participantes do processo de transferência de tecnologia

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rápidas•pessoas

Educação ambiental para professores

Parte dos resultados esperados poderá ser conferida na Feira de Ciência e Sustentabilidade, prevista para julho, que será desenvolvida pelos professores e alunos

Em fevereiro, a Odebrecht Agroindustrial, por meio do Programa Energia Social para Sustentabilidade Local, capacitou em educação ambiental 250 professores das escolas municipais e estaduais de Nova Alvorada do Sul – onde está instalada a unidade Santa Luzia. A iniciativa tem o objetivo de difundir princípios, valores e práticas que contribuirão para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no município. O projeto, que tem parceria com a prefeitura e o Instituto 5 Elementos, teve início no dia 5 de fevereiro, no Auditório da Câmara de Vereadores, e contou com a presença de lideranças da Odebrecht Agroindustrial, do prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto, e da secretária Municipal de Educação, Masé Piazzalunga Guerbas. Ao longo de três dias de treinamento, os professores foram envolvidos em sessões

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de vídeos, palestras, debates, dinâmicas, além de atividades práticas, como o cálculo da “pegada ecológica” – mensuração do impacto que o consumo de cada habitante imprime na natureza, levando em consideração os recursos básicos para sua sobrevivência (alimentação, energia, habitação, vestuário, transporte, etc.). “Ao capacitar o corpo docente da cidade, passamos a contar com aliados estratégicos para a formação da população de Nova Alvorada do Sul no tema. Teremos crianças e jovens multiplicadores de um novo ideal”, explica Antonio Ailton Andrade, responsável por Pessoas e Administração do polo Santa Luzia. Para ele, a educação ambiental pode ser realizada de maneira transversal, em todas as disciplinas regulares, como aulas de português, matemática, história e geografia.


Formação profissional Em 21 de janeiro, a Biocom, empresa agroindustrial angolana, da Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal (40%), Cochan (40%) e Sonangol (20%), realizou a aula inaugural do programa de formação de profissionais para operação da planta industrial na fabricação de açúcar refinado, etanol e geração de energia elétrica. O curso tem a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), do Centro de Formação Profissional (CEFOPROF) e do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP). Nesta primeira fase, serão formados 150 operadores de Processo Industrial, 30 analistas de laboratório, 30 mecânicos industriais e 30

eletricistas industriais. A segunda fase, com início previsto para abril de 2014, capacitará 15 instrumentistas industriais, 15 soldadores, 15 caldeireiros e 15 torneiros mecânicos. Os profissionais receberão ainda treinamento sobre as Normas de Segurança para a operação industrial, dentro das práticas brasileiras de Segurança do Trabalho. “Cada Líder de Indústria está acompanhando o desenvolvimento de seu liderado por meio de indicadores de desempenho. Vamos formar profissionais com um nível de excelência técnica e líderes com efetivo papel de Líder Educador”, explica Eliandro Romani, responsável pela área Industrial da Biocom.

A primeira fase do programa de capacitação profissional da Biocom conta com a participação de 240 integrantes

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rápidas•pessoas

Novos conhecimentos Em janeiro, a Odebrecht Infraestrutura África, Emirados Árabes e Portugal realizou o III Encontro do Programa Acreditar para os integrantes de Angola, com o tema “Os desafios da Sustentabilidade”. O evento teve como objetivo promover a troca de conhecimento e experiências, além de integrar as equipes dos diferentes projetos e ambientes de trabalho da Odebrecht no país.

com o mediador Paulo Campos, diretor de Responsabilidade Social e Meio Ambiente da Odebrecht em Angola. Para Paulo Campos, a iniciativa leva os participantes a conhecerem diversas áreas do Negócio e como importantes multiplicadores da cultura da Organização junto aos novos integrantes, isto é útil e oportuno. Fabricio Andrade destaca

Foram abordados itens como a importância da Ginástica Laboral, Segurança do Trabalho, Responsabilidade Social e Saúde. O encontro contou ainda com o relato de Fabricio Andrade, Gerente AdministrativoFinanceiro do Aproveitamento Hidrelétrico (AH) Cambambe; o depoimento de vida e carreira de Claudio Bolinho, integrante da AH Cambambe; a oficina de construção do Programa de Ação (PA); Introdução à Cultura da Organização; e um debate sobre Sustentabilidade e Segurança

que, em três anos, a sinergia entre a obra e o Acreditar tem gerado crescimento profissional e bons resultados. Paloma do Vale, coordenadora do Acreditar em Angola, ressalta que o evento é uma oportunidade para o integrante atualizar-se. “Esperamos que, a partir deste encontro, essas pessoas agreguem novas informações e metodologias em seus ambientes de trabalho e atuem de maneira cada vez mais alinhada à cultura da Organização”.

O III Encontro do programa Acreditar em Angola reuniu 23 integrantes, em Luanda

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infraestrutura

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m janeiro, o Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC), liderado pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, registrou a marca de 3 milhões de m³ de concreto aplicados na construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Santo Antônio, em Rondônia. O número representa a grandiosidade do projeto: com o mesmo volume seria possível construir 10 usinas como a UHE São Salvador, localizada no Rio Tocantins.

A UHE Santo Antônio é composta por 50 Unidades Geradoras e terá potência instalada de 3.568 megawatts de energia

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A marca foi alcançada após cinco anos de obra, durante a concretagem da estrutura da Casa de Força 5. “O espírito empreendedor e a permanente insatisfação com os resultados, aliados à busca por novos desafios permitiram alcançarmos esse número. A equipe demonstra grande habilidade e interesse em melhorias constantes das condições de Segurança do Trabalho e na formação


profissional”, destaca Antônio Sérgio Barbin, diretor de Contrato do CSAC. O volume de concreto lançado até o momento foi empregado para erguer os vertedouros (estruturas que controlam o nível de água do reservatório) e cinco Casas de Força (GG) – delas, três estão em operação (GG1, GG2 e GG3) e duas em construção (GG4 e GG5).

“Fazer 3 milhões de m³ de concreto em uma única obra é um desafio sem precedentes, considerando a logística e os prazos para atingir este marco, que enriquece a experiência da engenharia brasileira”, ressalta Délio Galvão, diretor de Contrato da UHE Santo Antônio. A construção da hidrelétrica ainda consumirá cerca de 600 mil m³ de concreto até o final das obras civis.

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Com os 3 milhões de m³ de concreto utilizados na UHE Santo Antônio, seria possível construir: »» 7 UHE Cana Brava (400 mil m3 cada) »» 9 UHE Baguari (310.000m3 cada) »» 7 UHE Barra Grande (410.000m3 cada) »» 9 UHE Baixo Iguaçu (325.000m3 cada) »» 4 UHE Serra do Facão (795.000m3 cada) »» 10 UHE São salvador (284.000m3 cada) »» 4 UHE Fóz de Chapecó (700.000m3 cada)

EM BOAS MÃOS Na linha de frente dos trabalhos de construção da UHE Santo Antônio estão aproximadamente 4 mil integrantes, entre eles armadores, carpinteiros, pedreiros e vibradoristas. Todos exercem um papel fundamental nas obras da usina e o projeto é motivo de orgulho para muitos deles. “Estou muito feliz em viver este momento. Ajudo na construção desse grande empreendimento na cidade em que nasci, Porto Velho”, conta o pedreiro Humberto Alves Leal. O vibradorista Valdeilson da Costa Amorim sente-se satisfeito em participar de uma obra repleta de grandes marcos. “Nos sentimos orgulhosos em alcançar a marca de 3 milhões de m³ de concreto. Esse resultado é extraordinário”.

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DO PREPARO À APLICAÇÃO DO CONCRETO Nas Centrais Industriais ocorrem os primeiros preparativos para o concreto chegar a campo. A Central de Britagem é o local onde as rochas são transformadas em brita e areia artificial para tornarem-se materiais componentes do concreto, fabricado nas Centrais de Concreto. Ao operador digitar o traço, as máquinas começam o processo: selecionam e pesam os agregados (areia artificial e britas), cimento com água gelada ou gelo, e os aditivos. Em seguida, misturam até obter uma massa homogênea. Para cada estrutura existe um traço do material estudado e definido pelo Laboratório de Concreto, que realiza o controle tecnológico das medidas e é responsável pelos testes dos componentes da mistura e do concreto pronto. São realizados ainda ensaios (amostras) a fim de assegurar a qualidade do material. O Laboratório contém máquinas e equipamentos que auxiliam esses testes, além de profissionais altamente capacitados e coordenados pelos engenheiros de Furnas, empresa altamente especializada em tecnologia do concreto. As betoneiras carregadas com concreto só vão a campo depois da liberação dos laboratoristas. O material segue então para os equipamentos que farão a concretagem das fundações, lajes, pilares, entre outras estruturas.


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rápidas•sustentabilidade

Avaliação Integrada Co m o i ntu i to d e a m p l ia r a d i sc u ssã o so b re a e d u ca çã o p rofi ss i o na l re a l iza da n o Ba ixo Su l da Ba h ia, fo i p u b l i ca da a revi sta “Ava l ia çã o I ntegra da : co n ce i tos, co nve rgê n c ia s e i n d i ca d o re s” , d e a u to ria da p rofe sso ra J oa na Al m e i da, q u e a p o ia a s a çõ e s da Fu n da çã o O d e b re c ht há ce rca d e 20 a n os e atua co m o Asse sso ra Ed u ca c i o na l da i n sti tu i çã o d e sd e 2004 . A p u b l i ca çã o d e ta l ha o p ro ce sso e d u ca c i o na l q u e e sti m u la a p e rma n ê n c ia d e j ove n s ta l e ntos n o ca m p o, e m se u s l o ca i s d e o rige m, i ntegra d os a sua s fa m í l ia s p o r m e i o da s Ca sa s Fa m i l ia re s Ru ra i s.

A revi sta é vo l ta da pa ra e d u ca d o re s da á re a d e d e se nvo lvi m e nto su ste ntáve l e b u sca a m p l ia r a vi s i b i l i da d e a o q u e ve m se n d o p rati ca d o p o r m e i o d o Progra ma d e De se nvo lvi m e nto e Cre sc i m e nto I ntegra d o co m Su ste nta b i l i da d e d o M osa i co d e Áre a s d e Prote çã o Am b i e nta l d o Ba ixo Su l da Ba h ia ( PD CIS ) , fo m e nta d o p e la Fu n da çã o Od e b re c ht co m o a p o i o d e pa rce i ros p ú b l i cos e p riva d os. “N o mate ria l , os e d u ca d o re s e n co ntra m a p l i ca b i l i da d e e co n ce i tos a pa rti r d o co n h e c i m e nto a d q u i ri d o n o ca m p o” , re ssa l ta J oa na Al m e i da.

A revista é um compilado de três anos de reuniões com monitores e diretores das Casas Familiares Rurais, do Baixo Sul da Bahia

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rápidas•ações sociais

Benedicto Junior e Maria do Rosário na assinatura da Declaração de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

Infância de Direitos Em 11 de fevereiro, Benedicto Junior, Líder Empresarial da Odebrecht Infraestrutura Brasil, assinou a Declaração de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Com o termo, a Odebrecht Infraestrutura – Brasil e a Odebrecht Engenharia Industrial – na ocasião, também representada por Benedicto Junior – agregam iniciativas para a promoção dos Direitos Humanos em seus projetos. O ato de assinatura da Declaração foi realizado no Rio de Janeiro, na presença da Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da República, Maria do Rosário. “A Odebrecht já é reconhecida por sua cultura de valorização das pessoas. Temos a satisfação de contar com seu histórico de ações sociais bem-sucedidas em um dos mais importantes programas do Governo Federal”,

objetivo é sensibilizar as pessoas para o combate à exploração sexual de menores. Queremos nossos integrantes como apoiadores desta causa”, explica Benedicto Junior. Viviane Pereira, responsável por Sustentabilidade na Odebrecht Infraestrutura - Brasil, ressalta que a iniciativa faz parte do compromisso da Odebrecht com a comunidade do entorno de seus contratos. A Organização Não Governamental Terra dos Homens, experiente no tema, será responsável por administrar as campanhas do programa Infância de Direitos. Neste mês, os projetos Usina Hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa entre o Pará e Mato Grosso, e Canal Adutor do Sertão, no interior de Alagoas, receberão as primeiras ações do programa. Um terceiro contrato, a ser definido pela Odebrecht Engenharia Industrial, também participará como

destaca Maria do Rosário. A Odebrecht Infraestrutura - Brasil já coloca em prática o compromisso assinado, por meio do programa Infância de Direitos, desenvolvido com o apoio da área de Sustentabilidade do Negócio. “O

projeto piloto. “A experiência adquirida nessas obras servirá para estruturar o programa e leválo aos demais projetos da Odebrecht”, explica Luciano Bonaccini, líder de Responsabilidade Social na Odebrecht Infraestrutura - Brasil.

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artigo

Inaugurada a primeira fase do Porto de Mariel

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ealizada pela Odebrecht Infraestrutura - América Latina, em sociedade com a Quality – companhia vinculada ao governo cubano –, a primeira etapa do projeto de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, foi entregue em janeiro e agregou à estrutura um Terminal Internacional de Contêineres. Além da dragagem do Canal de Entrada e da Bacia de Manobras, a revitalização incluiu a construção de 700 metros de cais, centro de carga, pátios, redes de abastecimento de água e tratamento de resíduos e infraestrutura para o fornecimento de energia elétrica. A criação do novo terminal, com capacidade de movimentação de 1 milhão de contêineres por ano, resultou ainda na melhoria da estrutura logística destinada ao Porto. Para isso, foram construídos 11 km de estradas e linhas ferroviárias de conexão com o empreendimento. Ao todo, foram geradas cerca de 4 mil oportunidades de

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trabalho diretas e aproximadamente 5 mil indiretas.

BENEFÍCIOS TAMBÉM PARA O BRASIL A modernização do Porto de Mariel e sua estrutura logística tiveram investimentos de US$ 957 milhões, sendo US$ 682 milhões financiados pelo Brasil e o restante aportados por Cuba. Para aprovação do crédito, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões seriam gastos no Brasil, na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros, beneficiando diversas empresas nacionais. Confira o artigo de Marcelo Odebrecht, Diretor-Presidente da Odebrecht S.A., publicado no jornal Folha de São Paulo, em 9 de fevereiro, sobre o projeto Porto de Mariel, em Cuba.


O projeto de ampliação do Porto de Mariel e a revitalização da infraestrutura de acesso teve início em outubro de 2010 e está previsto para ser concluído em março de 2015

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Obras do Terminal Internacional de Contêineres do Porto de Mariel em abril de 2013

Se o porto de Mariel será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora. Em 2013, a Odebrecht Infraestrutura faturou US$ 8 bilhões no exterior. Pena que apenas 12,5% vieram de projetos financiados pelos “créditos sigilosos” do BNDES. Com mais financiamentos, muito mais riqueza teria sido gerada no Brasil. Aprendi com meu avô que o maior desperdício humano é muita eficiência para pouca eficácia. A recente inauguração do porto de Mariel, em Cuba, motivou um eficiente ataque ao governo na mídia. Mas essa é a batalha errada. Quando temos como propósito mostrar quem – em especial, o governo – está errado, deixamos de focar o que está certo e o que precisa ser aprimorado. O BNDES não investiu em Mariel. O BNDES financiou as exportações de cerca de 400 empresas brasileiras, lideradas pela Odebrecht, no valor

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equivalente a 70% do projeto. Se o porto será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora. País que não exporta não cresce, não adquire divisas e não se insere na economia internacional. A exportação de serviços suporta hoje 1,7 milhão de postos de trabalho no Brasil, na interação com vários setores produtivos. Promove a inovação e estimula a capacitação de mão de obra altamente especializada. Entretanto, lemos e ouvimos que o financiamento brasileiro gera empregos no exterior; que os contratos são sigilosos, talvez para encobrir negócios escusos; que drena recursos da nossa infraestrutura; e que o TCU (Tribunal de Contas da União) não fiscaliza. Nada disso é verdade. Primeiro: o financiamento à exportação gera empregos no Brasil, porque não há remessa de dinheiro para o exterior. Os recursos são


desembolsados aqui, em reais, para a aquisição de 85% dos bens e serviços produzidos e prestados por trabalhadores brasileiros (os demais 15% são pagos à vista pelo importador). Segundo: informações como o valor, destino e objeto do financiamento sempre foram públicas, como pudemos ouvir e ler em todos os meios que trataram de Mariel. As únicas informações que não são públicas são as usuais das operações bancárias, como o valor do seguro, eventuais contragarantias e as taxas que compõem a operação. Nos financiamentos feitos pelos chineses, alemães, americanos, enfim, por todos os países, essas informações também são confidenciais. Não foram o Brasil e Cuba que inventaram essa regra. Terceiro: os recursos que financiam exportações não concorrem com os destinados a projetos no Brasil e são providos por fontes diferentes. Os números falam por si: em 2012, o BNDES destinou cerca de US$ 7 bilhões para apoiar o comércio exterior e US$ 173 bilhões para o mercado interno. O porto de Cuba não impediu a construção

de nenhum projeto no Brasil. Aliás, até ajudou. Por meio da exportação de serviços, como a de Mariel, a Odebrecht se capacita e gera resultados que aplica aqui, como fez no terminal de contêineres da Embraport, em Santos. É o maior do Brasil e foi construído pela Odebrecht, simultaneamente a Mariel, com investimento próprio de R$ 1,8 bilhão. Quanto ao TCU, ele fiscaliza, sim, certificando se são nacionais os bens e serviços exportados. Finalmente, para quem está questionando os riscos quanto ao pagamento, é importante saber que a ocorrência de calotes não está relacionada a alinhamentos ideológicos: os maiores “defaults” recentemente enfrentados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos e do Chile. Pensando como pai, esse episódio me lembra daqueles que criticam a boa nota que o filho tirou em matemática, porque o garoto está indo mal em português. Pensando como brasileiro, proponho a identificação e o debate de nossos reais desafios e a escolha das batalhas certas para colocar nossas energias. Marcelo Odebrecht

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