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B. Autoavaliação
Esta tipologia de avaliação permite avaliar comportamentos e situações que o professor não vivencia, mas que os estudantes como pares podem desta forma valorizar.
De acordo com Duarte (2015)
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A ideia de uma aprendizagem ao longo da vida, que permita aos indivíduos a melhoria contínua do seu desempenho e contributo social, só é possível se cada indivíduo for capaz de identificar as suas necessidades de formação e perceber o que tem de fazer para suprir essas necessidades (p.134).
Deste modo, a autonomia de um aluno e a sua capacidade de diagnosticar e avaliar o que necessita para o processo de aprendizagem coloca o próprio aluno como protagonista da sua própria avaliação.
Considerada como uma forma de avaliação privilegiada (Pinto & Santos, 2006, cit. por Pinto, 2016) a autoavaliação proporciona aos alunos uma oportunidade para refletirem sobre o seu percurso de aprendizagem, no entanto, para alguns estudantes este pode ser um desafio pois exige que eles sejam o sujeito e objeto no processo de reflexão.
Deste modo, para que a autoavaliação seja reguladora das aprendizagens, é fundamental que o aluno perceba o ponto onde se encontra e onde seria desejável que se encontrasse. “Assim, o trabalho em redor dos critérios de avaliação torna-se numa prioridade de modo a criar as condições para que estes critérios apropriados –negociados ou não – pelo aluno funcionem como referencial da autoavaliação e como recursos para a aprendizagem.” (Pinto, 2016).
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